Cerâmica - Conselho Regional de Química
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GUIA TÉCNICO AMBIENTAL DA INDÚSTRIA DE CERÂMICA<br />
BRANCA E DE REVESTIMENTO - SÉRIE P+L<br />
Os esmaltes (vidrados) po<strong>de</strong>m ser do tipo crú, esmalte <strong>de</strong> fritas ou uma mistura <strong>de</strong> ambos:<br />
- Esmalte crú: mistura <strong>de</strong> matérias-primas com granulometria fina, aplicado na forma <strong>de</strong><br />
suspensão à superfície da peça cerâmica. Na operação <strong>de</strong> queima se fun<strong>de</strong> e a<strong>de</strong>re ao<br />
corpo da peça, adquirindo o aspecto vítreo durante o resfriamento. Esse tipo <strong>de</strong> vidrado<br />
é aplicado em peças que são queimadas em temperaturas superiores a 00ºC, como<br />
sanitários e peças <strong>de</strong> porcelana.<br />
- Esmalte <strong>de</strong> Fritas: diferem dos crus por terem em sua constituição um material<br />
<strong>de</strong>nominado “frita”, composto vítreo insolúvel em água que é obtido por fusão e<br />
posterior resfriamento brusco <strong>de</strong> misturas controladas <strong>de</strong> matérias-primas. O processo<br />
<strong>de</strong> fritagem implica na insolubilização dos componentes solúveis em água após<br />
tratamento térmico, em geral entre 00ºC e 00ºC, quando ocorre a fusão das<br />
matérias-primas e a formação <strong>de</strong> um vidro. Os esmaltes contendo fritas são utilizados<br />
em produtos submetidos a temperaturas inferiores a 00ºC.<br />
A aplicação dos esmaltes no corpo cerâmico po<strong>de</strong> ser realizada <strong>de</strong> diferentes maneiras,<br />
e sua escolha <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da forma, tamanho, quantida<strong>de</strong> e estrutura das peças,<br />
incluindo também o efeito que se <strong>de</strong>seja obter na superfície esmaltada. Entre estas<br />
técnicas po<strong>de</strong>mos citar: imersão, pulverização, campânula, cortina, disco, gotejamento<br />
e aplicação em campo elétrostático. Em muitas indústrias, e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do segmento<br />
cerâmico, o setor da esmaltação é totalmente automatizado.<br />
Figura 26<br />
Aplicação <strong>de</strong> esmalte por pulverização<br />
Muitos materiais também são submetidos a uma <strong>de</strong>coração, a qual po<strong>de</strong> ser feita por<br />
diversos métodos como serigrafia, <strong>de</strong>calcomania, pincel e outros. Nestes casos são<br />
utilizadas tintas que adquirem suas características finais após a queima das peças.<br />
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Figura 27-<br />
Aplicação do esmalte por imersão