Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho - ifsuldeminas
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juntamente com o gênero Psilanthus, forma a subtribo Coffeinae, tribo Coffeae, família<br />
Rubiaceae.<br />
As espécies do gênero Coffea, <strong>de</strong> acordo com Chevalier, foram agrupadas nas seções,<br />
Eucoffea, Mascarocoffea, Argocoffea e Paracoffea com 24, 18, 11 e 13 espécies<br />
respectivamente. A seção Eucoffea é a mais importante, pois encerra as espécies mais<br />
cultivadas nos gran<strong>de</strong>s centros produtores <strong>de</strong> café. Dentre as sub-seções a mais importante é a<br />
Erythrocoffea que compreen<strong>de</strong>: C.arabica, C. canephora, C. congensis, etc.<br />
1.2.1 Coffea arábica<br />
A espécie C. arábica é <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> significação econômica para as regiões que a<br />
cultivam, especialmente as Américas, uma vez que seu produto é <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> superior<br />
(aroma e sabor mais apreciados no mundo inteiro), e <strong>de</strong> maior aceitação em todos os<br />
mercados consumidores. Atualmente 75% da produção mundial exportável <strong>de</strong> café se <strong>de</strong>ve a<br />
esta espécie e 25% a C. canephora, aproximadamente.<br />
Originária das regiões montanhosas, entre 1000 e 2000 metros <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong>, é uma<br />
espécie tetraplói<strong>de</strong> com 2n= 44 cromossomos, auto-fertil, apresentando <strong>de</strong> 7 a 15% <strong>de</strong><br />
fecundação cruzada, <strong>de</strong>vido a insetos ventos e outros agentes.<br />
As gran<strong>de</strong>s lavouras formaram-se com sementes do café “Nacional” ou “comum”<br />
<strong>de</strong>rivadas em gran<strong>de</strong> parte, da primeira introdução <strong>de</strong> café no Brasil. A partir daí foram<br />
introduzidos cultivares como Bourbon, Sumatra entre outros que <strong>de</strong>ram origem as atuais<br />
cultivares utilizadas no país.<br />
1.2.2 Exigências climáticas<br />
O cafeeiro (Coffea arabica) é uma planta tropical <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong>, adaptada ao clima úmido<br />
com temperaturas amenas. As exigências térmicas po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>finidas <strong>de</strong>ntro dos seguintes<br />
limites: entre 18°C a 23° C. Precipitações anuais acima <strong>de</strong> 1200 mm indicam condições<br />
satisfatórias para cultivo. Suporta <strong>de</strong>ficiência hídrica <strong>de</strong> ate 150mm anuais, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que não se<br />
prolongue alem do mês <strong>de</strong> setembro.<br />
A <strong>de</strong>ficiência hídrica afeta menos a cafeicultura quando os solos são profundos, bem<br />
drenados e <strong>de</strong> boas condições físicas, permitindo armazenar o máximo <strong>de</strong> reserva hídrica<br />
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