Oficina De História Antiga 2011 - Núcleo de Estudos da Antiguidade ...
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<strong>Oficina</strong> <strong>de</strong> <strong>História</strong> <strong>Antiga</strong> <strong>2011</strong><br />
Sol<strong>da</strong>dos-ci<strong>da</strong>dãos e sol<strong>da</strong>dos-mercenários: uma reflexão<br />
sobre etnocentrismo e cultura<br />
Prof. Ms. Alair Figueiredo Duarte (PPGHC-UFRJ / NEA-UERJ)<br />
A partir do século V a.C. a integração entre sol<strong>da</strong>dos estrangeiros que recebiam<br />
algum pagamento em troca <strong>de</strong> seus serviços como combatentes nas guerras e Sol<strong>da</strong>dos-<br />
Ci<strong>da</strong>dãos <strong>da</strong>s Ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s-Estados helênicas, tornaram-se comum. A <strong>de</strong> guerra <strong>de</strong> helenos<br />
contra persas, assim como, o conflito envolvendo a hegemonia política <strong>de</strong> atenienses e<br />
espartanos durante a Guerra do Peloponeso, trouxe proximi<strong>da</strong><strong>de</strong> entre gregos e não<br />
gregos contribuindo para alterar – em <strong>da</strong><strong>da</strong> medi<strong>da</strong> - os costumes polía<strong>de</strong>s. A<br />
proximi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> relação dos helenos com o exótico e o diferente, o outro, tornou-se uma<br />
característica <strong>da</strong>s transformações sociais e políticas do final do período Clássico, tanto<br />
quanto, <strong>da</strong> transformação social <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> polía<strong>de</strong>.<br />
Quebrando alguns “mitos” sobre Homero: novas<br />
possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> (re)leitura <strong>da</strong> Ilía<strong>da</strong>.<br />
Prof.ª Mestra Alessandra Serra Viegas (NEA/UERJ)<br />
Ninguém se compara a Aquiles? <strong>De</strong> que lado Homero está: dos gregos ou dos<br />
troianos? Por que as mulheres troianas são tão 'marca<strong>da</strong>s' no texto e <strong>da</strong>s gregas quase<br />
não se fala? Afinal, que literatura (e história!) é essa que influencia até hoje o mundo<br />
todo? São estas e outras perguntas que queremos discutir e explorar na oficina, <strong>de</strong> modo<br />
que possamos construir ou re-construir arcabouços para um estudo histórico-literário e<br />
antropológico a respeito <strong>da</strong> primeira obra homérica.
<strong>Oficina</strong> <strong>de</strong> <strong>História</strong> <strong>Antiga</strong> <strong>2011</strong><br />
Religio romana: A centrali<strong>da</strong><strong>de</strong> do culto <strong>de</strong> Vesta<br />
Professora Mestran<strong>da</strong> Ana Carolina Cal<strong>de</strong>ira Alonso (NEA/PPGH/UERJ)<br />
Objetivamos nesta oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> analisar a religião <strong>de</strong> Vesta, mais<br />
especificamente, os elementos constitutivos do culto à <strong>de</strong>usa, tais como a centrali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
do culto <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong>s instituições cívicas romanas, sua posição essencial na formação e<br />
consoli<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong> cultural romana e suas práticas ritualísticas. Além disso,<br />
preten<strong>de</strong>mos traçar algumas consi<strong>de</strong>rações sobre a religião no período <strong>da</strong> república<br />
romana tardia, observando as singulari<strong>da</strong><strong>de</strong>s do culto e suas confluências com a vi<strong>da</strong><br />
política e cívica romana.<br />
A Arte <strong>de</strong> Amar – Sexuali<strong>da</strong><strong>de</strong> na poesia ovidiana durante a<br />
Era <strong>de</strong> Augusto<br />
Prof. Mestrando Carlos Eduardo <strong>da</strong> Costa Campos (NEA/PPGH/UERJ)<br />
Nesta exposição almejamos analisar o tema do amor e <strong>da</strong> sexuali<strong>da</strong><strong>de</strong> romana<br />
através <strong>da</strong> obra A Arte <strong>de</strong> Amar, do poeta Públio Ovídio Naso. O referido autor foi um<br />
importante escritor latino, o qual viveu entre a segun<strong>da</strong> meta<strong>de</strong> do I século a.C e do<br />
século I d.C, além <strong>de</strong> ser contemporâneo a ilustres personagens <strong>da</strong> <strong>História</strong> <strong>de</strong> Roma,<br />
como o “príncips” Augusto e o poeta latino Virgílio.<br />
Artesãos Africanos nas <strong>Oficina</strong>s <strong>de</strong> Cerâmica em Atenas<br />
Prof.ª <strong>De</strong>iseane <strong>de</strong> Moura Oliveira (NEA/UERJ)<br />
A partir <strong>de</strong> estudos sobre imagens negrói<strong>de</strong>s em vasos gregos proponho fazer<br />
uma reflexão sobre as interações entre os africanos e gregos no século V. Neste trabalho<br />
trago algumas analises sobre a complexi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s relações existentes na antigui<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Através <strong>de</strong> artefatos culturais e <strong>da</strong> documentação textual trabalharemos com a tese <strong>de</strong>
<strong>Oficina</strong> <strong>de</strong> <strong>História</strong> <strong>Antiga</strong> <strong>2011</strong><br />
dois berços <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> humani<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Cheik Anta Diop e o livro “A<br />
<strong>História</strong> Nova” <strong>de</strong> Jacques Le Goff.<br />
Catulo e a Poesia Lírica <strong>de</strong> Roma<br />
Prof. Gabriel Soares (NEA/UERJ)<br />
Da primeira geração <strong>de</strong> poetas romanos, somente um teve sua obra preserva<strong>da</strong><br />
até hoje: Catulo. Conhecido por seus versos apaixonados - uma gran<strong>de</strong> quanti<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>dica<strong>da</strong> a uma mulher <strong>de</strong>nomina<strong>da</strong> apenas Lésbia - e <strong>de</strong> temática amorosa, Catulo<br />
também escreveu versos políticos, ufanistas e eróticos. Ain<strong>da</strong> hoje atual, sua obra é<br />
testemunho <strong>da</strong> elevação a novas potências que os romanos fizeram dos mo<strong>de</strong>los gregos.<br />
A África vista por Cheikh Anta Diop<br />
Graduando Jorge Henrique Almei<strong>da</strong> <strong>de</strong> Jesus (NEA/UERJ)<br />
Hegel quando afirmou ser a África um lugar <strong>de</strong> povos bárbaros e sem história<br />
expressou uma idéia enraiza<strong>da</strong> na intelectuali<strong>da</strong><strong>de</strong> européia. Rebater essa idéia <strong>de</strong> que a<br />
África não tem história, e <strong>de</strong> que o elemento negro pouco ou na<strong>da</strong> teria contribuído para<br />
a civilização, está no centro <strong>da</strong>s temáticas <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s por Diop em seu extenso<br />
trabalho sobre o continente africano. É trazer para <strong>de</strong>bate a tese <strong>de</strong> Diop <strong>de</strong> uma África<br />
histórica o objetivo na <strong>Oficina</strong> <strong>de</strong> <strong>História</strong>.<br />
Anacreonte e os festivais atenienses<br />
Prof. Doutorando José Roberto <strong>de</strong> Paiva Gomes (PPGHC/UFRJ-NEA/UERJ)<br />
Analisaremos o poeta Anacreonte <strong>de</strong> Teos como um dos divulgadores <strong>da</strong> cultura<br />
dos banquetes na Grecia <strong>Antiga</strong>. Configuraremos o poeta como promotor <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo<br />
cultural aristocratico no tempo <strong>da</strong> tirania dos Pisistrati<strong>da</strong>s. Abor<strong>da</strong>remos a questão
<strong>Oficina</strong> <strong>de</strong> <strong>História</strong> <strong>Antiga</strong> <strong>2011</strong><br />
do komos ateniense (banquete festivo) por intermédio <strong>da</strong> cultura material dos vasos<br />
anacreonticos e a <strong>de</strong>scrição <strong>da</strong> figura do poeta em vasos gregos relacionados aos<br />
banquetes gregos. <strong>De</strong>screveremos a importancia <strong>de</strong> outros poetas líricos, como Safo e<br />
Alceu, para a composição do cenário festivo em Atenas no período arcaico (560-510<br />
a.C.).<br />
Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> e Cultura no Mundo Hitita<br />
Prof. Dr. Julio César Gralha – UFF<br />
Os Hititas, povo que se estabeleceu em parte <strong>da</strong> atual Turquia, por muito tempo<br />
rivalizaram com egípcios. <strong>De</strong> fato Hatti e o Egito durante o segundo milênio antes <strong>de</strong><br />
Cristo controlaram boa parte <strong>da</strong>s rotas comerciais do Oriente Próximo. Nesta oficina<br />
preten<strong>de</strong>-se tratar <strong>de</strong> forma introdutória <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> e cultura <strong>de</strong>sta civilização<br />
significativa tanto no Oriente Próximo quanto no Egeu.<br />
O cotidiano <strong>de</strong> um sacerdote ju<strong>da</strong>ico liberto na Urbs romana<br />
do século I d.C.<br />
Prof. Mestrando Junio Cesar Rodrigues Lima (NEA/PPGH-UERJ)<br />
Yossef Ben Matitiahu ha-Cohen, após ser adotado pela casa dos Flavius, passou<br />
seus últimos anos em Roma, on<strong>de</strong> teve a oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> escrever uma autobiografia.<br />
Partindo <strong>da</strong> convicção <strong>de</strong> que o diálogo entre a <strong>História</strong> e a Antropologia facilita o olhar<br />
singular/plural sobre uma socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, o objetivo <strong>de</strong>sta oficina é relacionar a i<strong>de</strong>ologia<br />
presente no discurso <strong>de</strong> Josephus com os <strong>de</strong>veres próprios <strong>de</strong> um liberto. Para nos<br />
auxiliar nessa análise levantamos o seguinte questionamento: um sacerdote ju<strong>da</strong>ico<br />
po<strong>de</strong>ria se submeter e cumprir os <strong>de</strong>veres <strong>de</strong> um liberto na Urbs sem construir ali<br />
um lugar antropológico?
<strong>Oficina</strong> <strong>de</strong> <strong>História</strong> <strong>Antiga</strong> <strong>2011</strong><br />
O discurso ateniense sobre a mulher espartana, no período<br />
clássico.<br />
Prof. Luis Filipe Bantim <strong>de</strong> Assumpção(NEA/UERJ)<br />
Ao analisarmos a situação <strong>da</strong> mulher na Antigui<strong>da</strong><strong>de</strong>, a partir <strong>da</strong> documentação textual<br />
que nos chegou, po<strong>de</strong>remos perceber que embora sua relação com o meio social fosse<br />
restrita, as mesmas eram responsáveis pelo ambiente familiar. Por sua vez, partindo <strong>de</strong><br />
um estudo comparativo, <strong>de</strong> Aristóteles e Xenofonte, conseguimos notar que a mulher<br />
em Esparta usufruía <strong>de</strong> certa “liber<strong>da</strong><strong>de</strong>”, se compara<strong>da</strong> à mulher ateniense.<br />
Preten<strong>de</strong>mos abor<strong>da</strong>r neste trabalho a maneira como as mulheres espartanas se<br />
comportavam no âmbito <strong>de</strong>sta socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, e ao relacionarmos com a historiografia, nós<br />
visamos <strong>de</strong>smistificar a condição social <strong>da</strong> mulher no âmbito <strong>da</strong> Lace<strong>de</strong>mônia, no<br />
período Clássico <strong>da</strong> Héla<strong>de</strong>.<br />
A talassocracia cretense na Antigüi<strong>da</strong><strong>de</strong>: Fatores <strong>de</strong> sua<br />
expansão e novas abor<strong>da</strong>gens<br />
Marcos Davi Duarte <strong>da</strong> Cunha (NEA/PPGH/UERJ)<br />
As estruturas cretenses no período <strong>de</strong> minóico, entre os séculos XII a X a.C, esteve<br />
basea<strong>da</strong> no sistema <strong>de</strong> governo i<strong>de</strong>ntificado como “realeza palaciana” na qual <strong>de</strong>tinha a<br />
administração e o controle <strong>da</strong> região. Os palácio <strong>de</strong> Knossos com sua suntuosi<strong>da</strong><strong>de</strong> e<br />
complexi<strong>da</strong><strong>de</strong> caracteriza-se pela ausência <strong>de</strong> fortificações em diferente dos palácios do<br />
Peloponeso como Micenas e Pilos. Tal fato nos aponta para a presença uma marinha<br />
proeminente e a sua supremacia no mar Egeu <strong>de</strong>finindo assim sua talassocracia. Nos<br />
interessa trazer ao <strong>de</strong>bate sobre o processo <strong>de</strong> organização <strong>da</strong> supremacia marítima <strong>de</strong><br />
Creta através <strong>de</strong> novas a bor<strong>da</strong>gens que ratificam a ilha <strong>de</strong> Creta e como reino<br />
periférico do centro <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r egípcio.
<strong>Oficina</strong> <strong>de</strong> <strong>História</strong> <strong>Antiga</strong> <strong>2011</strong><br />
As percepções do corpo na socie<strong>da</strong><strong>de</strong> ateniense do período<br />
clássico<br />
Prof.ª Dr.ª Maria Regina Candido (NEA/UERJ)<br />
<strong>De</strong>s<strong>de</strong> Platão e, principalmente com o advento do cristianismo, o corpo tem sido<br />
encarado como a matéria que limita as ações do espírito. Atualmente, a relação que<br />
temos com nossos corpos se tornou mais ampla <strong>de</strong>vido tanto às transformações culturais<br />
quanto à secularização <strong>da</strong>s relações sociais. E quanto aos antigos, será que todos<br />
pensavam como Platão? Através <strong>de</strong> um diálogo entre a <strong>História</strong>, a Filosofia e a<br />
Antropologia, propomos um <strong>de</strong>bate sobre as concepções <strong>de</strong> corpo na antigui<strong>da</strong><strong>de</strong> grega,<br />
especialmente entre os atenienses do período clássico.<br />
Práticas ritualísticas na religião polía<strong>de</strong><br />
Prof.ª Dr.ª Maria Regina Candido (NEA/UERJ)<br />
Sabemos, hoje, que a prática ritualística se fazia constante na religião polía<strong>de</strong>.<br />
Através dos ritos, o espaço sagrado dos <strong>de</strong>uses e o espaço profano dos homens se<br />
conectavam. Não obstante, havia limitações e interdições na sua prática e ca<strong>da</strong> rito<br />
contava com características específicas para a sua realização. Carregados <strong>de</strong><br />
significados, os ritos <strong>de</strong>sempenhavam importante função no imaginário-social grego.<br />
O mito <strong>de</strong> Andrôme<strong>da</strong> e o atributo <strong>da</strong> beleza nos etíopes.<br />
Prof.ª Dr.ª Maria <strong>da</strong> Conceição Silveira <strong>de</strong> Almei<strong>da</strong> - UFRJ<br />
O <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> critérios estéticos no sentido <strong>de</strong> permitir que o belo se<br />
revele e se reconheça em representantes <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as etnias é mais uma contribuição dos<br />
gregos, que misturaram sua cultura à <strong>de</strong> outros povos antigos, <strong>de</strong>monstrando que o
<strong>Oficina</strong> <strong>de</strong> <strong>História</strong> <strong>Antiga</strong> <strong>2011</strong><br />
conhecimento e as crenças constituem um universo que po<strong>de</strong> abrigar todos os homens,<br />
seus valores, sua cultura e sua enriquecedora diversi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
A Presença dos Africanos nos Vasos Gregos<br />
Prof.ª Maria <strong>de</strong> Fátima do Rosário Costa Vieira(NEA/UERJ)<br />
Esta oficina apresentará a máscara como um instrumento <strong>de</strong> interação nas<br />
práticas religiosas manifestações culturais e mitologia tanto dos africanos quanto dos<br />
gregos. A nossa abor<strong>da</strong>gem traz as temáticas: Os rituais fúnebres Dogon e gregos, as<br />
festas <strong>da</strong>s máscaras como espetáculo e a documentação imágética <strong>de</strong> máscaras gregas<br />
com fisionomia negra. Através <strong>de</strong> documentação textual <strong>de</strong> Heródoto, Cheik Anta Diop<br />
e Jean Pierre Vernant pretendo fazer uma reflexão sobre a utilização <strong>da</strong> máscara no<br />
mundo antigo.<br />
O Corão e os costumes <strong>da</strong>s famílias muçulmanas<br />
Prof.ª Dr.ª Maria Do Carmo Parente Santos (NEA/UERJ)<br />
O tema <strong>de</strong> nossa reflexão são as transformações ocorri<strong>da</strong>s nas tribos beduínas, após a<br />
a<strong>de</strong>são <strong>de</strong> seus membros à fé islâmica. Sabemos que a vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> Umma é regula<strong>da</strong> pela lei<br />
corânica e a análise do significado <strong>de</strong>ste fato e suas consequências para o ethos <strong>da</strong><br />
socie<strong>da</strong><strong>de</strong> árabe no medievo constitui-se num importante meio, quando buscamos um<br />
entendimento mais profundo <strong>da</strong> reali<strong>da</strong><strong>de</strong> do Oriente medieval.
<strong>Oficina</strong> <strong>de</strong> <strong>História</strong> <strong>Antiga</strong> <strong>2011</strong><br />
A prática dos banquetes entre os celtas<br />
Prof. Mestrando Pedro V. S. Peixoto(NEA/PPGH-UFF)<br />
A prática dos banquetes parece ter <strong>de</strong>sempenhado um papel fun<strong>da</strong>mental nas socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
célticas como importante espaço <strong>de</strong> interação social que freqüentemente acaba por<br />
construir e reforçar i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, afiliações, diferenças e hierarquias entre indivíduos.<br />
Buscaremos analisar os banquetes celtas à luz dos relatos gregos antigos, dialogando, na<br />
medi<strong>da</strong> do possível, com <strong>de</strong>mais outras documentações que atestem a mesma prática,<br />
como, no caso, a cultura material e os relatos medievais irlan<strong>de</strong>ses.<br />
A Realeza Macedônica: Sua Fun<strong>da</strong>ção e a dinastia dos<br />
Argea<strong>da</strong>s.<br />
Prof. Doutorando José Roberto <strong>de</strong> Paiva Gomes (NEA/UERJ)<br />
Analisar como se constituiu a ocupação do território <strong>da</strong> macedônia, e a formação <strong>da</strong><br />
Realeza Macedônica pela <strong>da</strong> dinastia dos Argea<strong>da</strong>s através <strong>da</strong>s narrativas míticas <strong>de</strong><br />
fun<strong>da</strong>ção. Que procurava relacionar os Argea<strong>da</strong>s com herói hepônimo, Macedon, filho<br />
<strong>de</strong> Zeus.<br />
Santuários: i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong>, espaço e religião dos gregos antigos<br />
Prof.ª Mestran<strong>da</strong> Tricia Magalhães Carnevale (NEA/PPGH/UERJ)<br />
A religião era o centro <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s dos gregos na antigui<strong>da</strong><strong>de</strong>, e a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> praticar e <strong>de</strong>monstrar suas crenças os impeliram a sacralizar edificações próprias aos<br />
<strong>de</strong>uses, seja um pequeno altar em sua casa, seja o Partenon em Atenas. Através <strong>da</strong><br />
prática religiosa os gregos construíam e afirmavam sua i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong>, notável nos templos,<br />
santuários e altares domésticos e, nos cultos e festas. Neste espaço sagrado se construía<br />
a i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong> do suplicante/família, <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>da</strong> própria divin<strong>da</strong><strong>de</strong>. Zeny Rosen<strong>da</strong>hl
<strong>Oficina</strong> <strong>de</strong> <strong>História</strong> <strong>Antiga</strong> <strong>2011</strong><br />
aponta para a ligação entre o homem e o espaço sagrado, seja o altar doméstico seja o<br />
altar cívico, é neste espaço sagrado que o grego entra em contato com seus <strong>de</strong>uses,<br />
reafirmando sua i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong> como parte <strong>de</strong> uma família e <strong>de</strong> uma comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>.