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18 Longe do mundo, das escravas turbas, Que o ouro compra de avarentos Cresos, Aminlfalma aos delírios se entregava, A' sombra de illusões—de aéreos sonhos. Formosa virgem de nevado collo, De garços oltíbs, de cabellos louros; Sangüíneos lábios, elegante porte, Mimoso rosto deErycinabella, Curvando o seyo de alabastro fino, Mimosa imprime nos meus lábios negros Gostoso beijo de volúpia ardente I— Vencido de prazer, nadando em gozos, Já temeroso pé movendo incerto, Vôo com ella ás regiões ethereas Nas tênues azas de ternura infinda. Rasgando o véo das illusões mentidas, Que esfalma frágil seduzir poderam, Immovcl terra, cambiantes flores,
19 Viram meus olhos no romper da Auroía; E d'entre os braços, que cerrados tinha, Gelada estatua de grosseiro mármore !... Cândidas boninas, E purpureas rosas, Violetas roixas Do luar saudosas; Verdejantes murtas, Redolentes cravos, Lindas papoulas Da donzella escravos, Ao soprar da brisa, Em balanço undoso, O mortal encantam N'um sonhar gostoso. Mas fugindo as nuvens —Que a illusão fulgura, Só vagueia á sombra Da infernal ventura.
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COLLEIRINHO. Assim o escravo agrilh
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Só de sombras carregado, Da gayola
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A' UM VATE ENCYCLOPEDICO. Quiz um j
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eu 103 eu Era prosa sediça, mui sa
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eu 109 eu Mas eu que conheço Mesqu
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SEREI CONDE, MARQUEZ E DEPUTADO! Pe
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OS GLOTOENS. Que os gazeos olho» p
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eu 121 o Vinde oh Nymphas cheirosas
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PHARMACOPÈA. Temos pimenta, Grato
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127 Estulta rapariga, apavonada, Qu
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eu 129 eu Lindos toucados, De seda
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o 131 e E se esta doze Lhe não bas
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o 155 eu P'ra o ancho protector das
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A BORBOLETA. Sobre a açucena, Que
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eu 157 eu Ao cravo, á rosa Afagos
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O 159 eu Das manadas de Baroens ? A
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eu Hi -° Que, conforme sopra o ven
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O 143 eu Na suprema eternidade, Ond
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c^ 145 eu Quatro negras, cinco cabr
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O 149 eu Quem deve e paga Não tem
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eu 151 eu As plúmbeas nuvens, Já
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O 155 eu Não toem meus versos Bell
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eu 157 eu Vejo o vicio enthronisado
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A CAPTIVA. Huma graça viva Nos olh
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NUM ÁLBUM. É MANIA! Ora quer, por
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MINHA MAE. Minha mãe era mui bella
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NO CEMITÉRIO DE S. BENEDICTO Da ci
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A RODRIGUES DOS SANTOS. Saudai-o ag
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o 199 eu Da terrestre prisão, queb
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eu 205 eu Meu coração bate ainda
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O 207 O Respeitemos as cinzas do gu
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ENLEVO. Se invejo as coroas, os can
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A' GARIBALDI. Erguei-lhe um throno
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O 215 O Roja ancioso pelo solo raso
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TEU NOME. Teu nome foi um sonho do
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PROMETHEO. (Fragmento.) III. Na cra
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O 251 eu Que visões tão feiticeir
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eu 255 eu Que sedes de querer, que
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OLINDA. Olinda — vives formosa N'
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O 241 eu Ti veste grandeza assim,
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•eu 245 eu Entendo—sei decifral
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O TROPEIRO. I. O ÀRREEIRO. Olha a
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eu 247 O Deita, deita otapa-olhos,
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eu 251 eu Preparo o fogo E o caldei
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