Baixar - Brasiliana USP

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eu 180 eu Bem sei que a estupidez, de enormes patas Qual ícaro pateta aos ares vôa, Mas sem tino, perdida entre as espheras, N'altas nuvens tropeça e caheatôa. Assim capengas Qualificados, Vam rabiscando Enthusiasmados, Gotosos versos, Com rheomatismo,- Que bichas pedem, E sinapisrao. Porém o que fazer em taes apuros, Se o amigo reclama versalhada ? — Traçar sobre o papel com mão singela O retrato da Bella, sua amada. Potentes versos Requer o caso, Do grande Homero Torquato ou Naso! Silencio, ó Vates, Que eu vibro a lyra! — Cyprina treme, E amor suspira!
o 181 eu Tem rosto amelloado—é pão de broa, Nariz de funil velho acachapado, Por sobr'olhos altivas ribanceiras, Pescoço de cegonha esgravinhado. Limosos dentes, De côr incerta, A bocca torta, Que mal se-aperta; Pendidos beiços, Abringelados, Onde o—Cazuza Põem seus cuidados. O corpo é um tonei empanzinado, Por pés tem duas lanchas ou saveiros, Por braços mastaréos sem cordoalhas, Por tetas dous terríveis travesseiros. Tem barbatanas, Como baleia, Carâo, emfim, De lua-cheia; Renga de um quarto, A gambia esguia, — Eis por quem morre O Zc Maria!
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Ie ne fay rien sans Gayeté (Montai
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LA VAI VERSO ! Quero também ser po
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JUNTO A' ESTATUA. (NO JARDIM BOTÂN
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18 Longe do mundo, das escravas tur
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SORTIMENTO DE GORRAS PARA A GENTE D
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O 22 O Se estúpido matuto, apateta
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24 Não te espantes, ó Leitor, da
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52 E qual orador, Em pleno auditór
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NO ÁLBUM DO MEU AMIGO J. A. DA SIL
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o 3G o Desprenda-se a veia, Comece
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O GAMENHO. Parece-me impossível qu
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42 E' um velho farçola, desfructav
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A UM FABRICANTE DE PÍLULAS. SONETO
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ARREDA QUE LÁ VAI UM VATE! Quiz um
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A PITADA. A pitada é cousa grande,
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-o 50 Não te zangues, pitadinha,
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O BALÃO. Requeiro ohMusa, Do grand
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O 58 -o O' que prosapia! Traja com
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C5 60 -o Eu tesaúdo, Oh tartaruga,
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eu 62 o Caixas de guerra, Rouco zab
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eu 64 o Casos de estrondo, Já se t
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o 66 o Quem tal diria, Que na facha
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O 68 o Nem rapazola, Parvo e pedant
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eu 70 eu Os vultos da sciéncia pur
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72 E de improviso, por mysterio occ
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A' UM NARIZ. Você perdoe, Nariz ne
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eu 76 eu E senão mente A tradiçã
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UMA ORCHESTRA. Por certa cidade Sos
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O 80 eu Na vasta batata; Que tem po
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eu 83 eu No meio da bulha, Que os a
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O 85 eu « — Toquemos meninas, «
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87 Ao mundo não lembrado, como a s
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89 E, logo que da terra se apartou,
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eu 91 eu Se meiga donzella, D'amor
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eu 93 eu Se guapo marido, Rapaz de
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eu 95 O Se em peitos que fervem Inf
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COLLEIRINHO. Assim o escravo agrilh
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Só de sombras carregado, Da gayola
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A' UM VATE ENCYCLOPEDICO. Quiz um j
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eu 103 eu Era prosa sediça, mui sa
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o 105 eu E, qual Nume antipotente Q
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eu 107 eu De Euclides—os riscos,
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eu 109 eu Mas eu que conheço Mesqu
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es> 111 eu Das trevas a soberana De
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SEREI CONDE, MARQUEZ E DEPUTADO! Pe
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OS GLOTOENS. Que os gazeos olho» p
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eu 117 eu Transmuda o negro véo da
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eu 119 eu E, para terminar o tal re
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eu 121 o Vinde oh Nymphas cheirosas
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eu 123 eu Famintos tubaroens, seden
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PHARMACOPÈA. Temos pimenta, Grato
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127 Estulta rapariga, apavonada, Qu
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O 251 eu Que visões tão feiticeir
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eu 255 eu Que sedes de querer, que
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eu 255 eu Em recatado ermo!—Ai mi
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OLINDA. Olinda — vives formosa N'
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O 241 eu Ti veste grandeza assim,
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•eu 245 eu Entendo—sei decifral
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O TROPEIRO. I. O ÀRREEIRO. Olha a
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eu 247 O Deita, deita otapa-olhos,
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eu 249 eu Ai soltemos o lote primei
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eu 251 eu Preparo o fogo E o caldei
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          BRASILIANA DIGI
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