Filha - Suinocultura local no nordeste brasileiro
Filha - Suinocultura local no nordeste brasileiro
Filha - Suinocultura local no nordeste brasileiro
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“<strong>Sui<strong>no</strong>cultura</strong> <strong>Sui<strong>no</strong>cultura</strong> Local <strong>no</strong><br />
Nordeste Brasileiro”<br />
Olimpia Lima Silva <strong>Filha</strong><br />
ZOOTECNISTA<br />
Rede XII-H CYTED (Rede Iberoamericana de Conservação de Recursos Zoogenéticos),<br />
UNEAL / ESSER, Curso de Zootecnia, Santana do Ipanema/Alagoas, Brasil.
SUINOCULTURA LOCAL NO NORDESTE BRASILEIRO<br />
CONSIDERAÇÕES INICIAIS<br />
Caracterização morfológica e de sistemas de<br />
produção dos suí<strong>no</strong>s locais <strong>no</strong> NE do Brasil;<br />
Dependência das espécies genéticas animais e<br />
biodiversidade do ecossistema;<br />
Sistemas de criação dos peque<strong>no</strong>s agricultores NE:<br />
resistência às adversidades ambientais;<br />
Suí<strong>no</strong>s locais na PB - informações raras.<br />
SILVA FILHA, O. L.
SUINOCULTURA LOCAL NO NORDESTE BRASILEIRO<br />
SUINOCULTURA BRASILEIRA<br />
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SUINOCULTURA LOCAL NO NORDESTE BRASILEIRO<br />
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2006<br />
FEBRE AFTOSA<br />
CARNES A PREÇOS<br />
BAIXOS<br />
12,4% Vendas mercado inter<strong>no</strong><br />
Suporte à expansão da produção (até atualidade):<br />
investimentos em instalações <strong>no</strong> campo,<br />
ampliações industriais,<br />
construção de <strong>no</strong>vas granjas e modernas fábricas,<br />
sanidade,<br />
investimentos na redução do impacto ambiental,<br />
Carne suína<br />
Estoques<br />
15,5% exportações<br />
Compensação<br />
na segurança alimentar e <strong>no</strong> bem-estar animal<br />
(ABIPECS, 2007) .<br />
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SUINOCULTURA LOCAL NO NORDESTE BRASILEIRO<br />
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Tec<strong>no</strong>logia<br />
avançada<br />
INDISTINGUÍVEIS<br />
AO MUNDO<br />
DESENVOLVIDO<br />
<strong>Sui<strong>no</strong>cultura</strong> <strong>no</strong> Brasil (Embrapa Suí<strong>no</strong>s e Aves, 2006):<br />
Industrial – 86,9%: 2.941 mil ton (2006) e 2.597 mil ton (2007)<br />
Carne suína:<br />
1º China,<br />
2º União Européia,<br />
3º EUA,<br />
4º Brasil e Canadá<br />
Subsistência – 13,1%: 393 mil ton (2006) e 390 mil ton (2007).<br />
Grande parte<br />
das criações<br />
SISTEMAS PRÓPRIOS<br />
DE CRIAÇÃO<br />
Foto: SILVA FILHA, O. L, 2006.<br />
Foto: SILVA FILHA, O. L, 2006.<br />
SILVA FILHA, O. L.
SUINOCULTURA LOCAL NO NORDESTE BRASILEIRO<br />
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[...] Quando se discute sobre uma raça, a idéia<br />
principal é se ela é pura ou não. Quando o que<br />
se deve procurar saber é se ela está adaptada<br />
ou é capaz de se adaptar ao clima e condições<br />
em que pretendemos criá-la. (Octávio Domingues, 1984, p.51-52).<br />
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Rebanho SUÍNO <strong>no</strong> NE - 8,75 milhões de cabeças, representa:<br />
23% do total do Brasil (IBGE, 2003),<br />
Tem importância social e econômica expressiva para os Estados NE.<br />
Levantamento Sistemático da Produção e Abate de Suí<strong>no</strong>s (LSPS)<br />
(Miele e Machado, 2006).<br />
SUINOCULTURA LOCAL NO NORDESTE BRASILEIRO<br />
Dados LSPS - sui<strong>no</strong>culturas desenvolvidas ou industriais.<br />
<strong>Sui<strong>no</strong>cultura</strong> de subsistência – dados?????<br />
SILVA FILHA, O. L.
SUINOCULTURA LOCAL NO NORDESTE BRASILEIRO<br />
Plantéis de matrizes de subsistência estão em processo de encolhimento<br />
(Miele e Machado, 2006).<br />
Conforme dados da ABIPECS (2007):<br />
Alojamento de matrizes ≈ dos 2,46 milhões de cabeças,<br />
117 mil matrizes a mais do que em 2004.<br />
2004, participação do plantel industrial (20 suí<strong>no</strong>s term/matriz/a<strong>no</strong>)<br />
passou de 58% para 62% do total alojado,<br />
devendo em 2007 superar 64%.<br />
Modernização da produção tecnificada vem crescendo em<br />
detrimento da produção de subsistência, que por força das<br />
exigências de qualidade e segurança alimentar, perde<br />
competitividade e mercado (ABIPECS, 2007).<br />
SILVA FILHA, O. L.
SUINOCULTURA LOCAL NO NORDESTE BRASILEIRO<br />
Sistema de produção de subsistência: continuará entre<br />
5 e 10% ao a<strong>no</strong>, dependendo da região brasileira.<br />
Enquanto que:<br />
2002 representava 33,2% da produção nacional,<br />
estima-se que 2007 não representará mais que 18% do total produzido.<br />
Sul e Sudeste há uma redução mais acentuada,<br />
Demais regiões, ainda terão significativa importância - NE.<br />
Dificuldade de suprimento de insumos e de reprodutores,<br />
Baixa produtividade,<br />
Custos mais altos e,<br />
Escala sem competitividade.<br />
São as variáveis que explicam o gradual desaparecimento desse sistema de<br />
produção (Miele e Machado, 2006).<br />
SILVA FILHA, O. L.
SUINOCULTURA LOCAL NO NORDESTE BRASILEIRO<br />
Mapas do Brasil e da região Nordeste<br />
SILVA FILHA, O. L.
SUINOCULTURA LOCAL NO NORDESTE BRASILEIRO<br />
Efetivos do rebanho de suí<strong>no</strong>s, segundo a<br />
grande região (Estados) do Nordeste do Brasil<br />
ESTADOS EFETIVO<br />
BAHIA - BA 1.993.461 cabeças<br />
SERGIPE – SE 107.722 cabeças<br />
ALAGOAS – AL 127.781 cabeças<br />
PERNAMBUCO – PE 436.857 cabeças<br />
PARAÍBA – PB 144.501 cabeças<br />
RIO GRANDE DO NORTE – RN 169.100 cabeças<br />
CEARÁ – CE 1.089.530 cabeças<br />
PIAUÍ – PI 1.355.070 cabeças<br />
MARANHÃO - MA 1.666.063 cabeças<br />
Fonte: http://www.ibge.gov.br/estadosat/ Pecuário 2005.<br />
MA 23 %<br />
PI<br />
19 %<br />
CE 15 %<br />
RN 2 %<br />
PB 2 %<br />
PE 6 %<br />
AL 2 %<br />
SE 2 %<br />
BA 28 %<br />
SILVA FILHA, O. L.
SUINOCULTURA LOCAL NO NORDESTE BRASILEIRO<br />
Suí<strong>no</strong>s na cidade de Campo Maior, Estado do Piauí, NE <strong>brasileiro</strong>.<br />
SILVA FILHA, O. L.
Feira na cidade de Teresina (capital do Estado do Piauí)<br />
SUINOCULTURA LOCAL NO NORDESTE BRASILEIRO<br />
Suí<strong>no</strong>s AZULEGOS<br />
(como é chamado pelos criadores da região),<br />
oriundos do município de Baixa Grande,<br />
Estado do Piauí, NE <strong>brasileiro</strong>.<br />
Raça identificada <strong>no</strong> Piauí:<br />
Levantamento de populações (em andamento)<br />
D.Sc. Olimpia Lima Silva <strong>Filha</strong> – UNEAL<br />
D.Sc. Marcos Jacob de Oliveira Almeida – Embrapa Meio Norte<br />
SILVA FILHA, O. L.
SUINOCULTURA LOCAL NO NORDESTE BRASILEIRO<br />
Suí<strong>no</strong>s da cidade de Gijoca de Jericoacoara, Estado do Ceará, NE <strong>brasileiro</strong>.<br />
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SUINOCULTURA LOCAL NO NORDESTE BRASILEIRO<br />
CARACTERIZAÇÃO DA CRIAÇÃO DE SUÍNOS LOCAIS<br />
1. Subsistemas de Produção<br />
Unidades produtivas familiares se tornam complexas<br />
Pequena propriedade rural<br />
Capoeiras<br />
SUBSISTEMAS DE PRODUÇÃO: vegetal / animal<br />
Roçados de milho e feijão<br />
criação de animais com sobras ou perdas das<br />
culturas vegetais.<br />
SILVA FILHA, O. L.
SUINOCULTURA LOCAL NO NORDESTE BRASILEIRO<br />
2. <strong>Sui<strong>no</strong>cultura</strong> de Subsistência<br />
Na região NE + da metade da população depende do meio rural<br />
<strong>Sui<strong>no</strong>cultura</strong> de subsistência<br />
poderia se tornar uma atividade ecológica e,<br />
futuramente, com alto valor agregado.<br />
Pecuária ecológica integra todas as atividades que têm como<br />
finalidade a produção de alimentos de O.A. sem empregar<br />
substâncias químicas artificiais, nem OMG, evitando a<br />
deterioração do ambiente e assegurando o bem-estar animal<br />
(Delgado, 2005).<br />
SILVA FILHA, O. L.
SUINOCULTURA LOCAL NO NORDESTE BRASILEIRO<br />
3. Caracterização Morfológica<br />
NE <strong>brasileiro</strong>,<br />
Suí<strong>no</strong>s trazidos pelos colonizadores.<br />
Características morfológicas diversas,<br />
Rústicos e me<strong>no</strong>s exigentes em alimentação e<br />
manejo (Carvalho, 2000).<br />
Região do Curimataú Paraiba<strong>no</strong>: trabalho pioneiro.<br />
Dois aspectos de grande importância:<br />
a) Contribuição socioeconômica;<br />
b) Preocupação com a diluição genética.<br />
SILVA FILHA, O. L.
Foram realizadas na REGIÃO DO CURIMATAÚ PARAIBANO:<br />
(1) análises biométricas; (2) análises do exterior desses animais e,<br />
(3) análises dos índices zoométricos.<br />
Informações biométricas e de exteriótipo de 109 suí<strong>no</strong>s:<br />
75 fêmeas (F) e 34 machos (M)<br />
SUINOCULTURA LOCAL NO NORDESTE BRASILEIRO<br />
Estado da Paraíba.<br />
Sem escala.<br />
Figura 1. Mapa do Estado da Paraíba, destacando a microrregião do Curimataú.<br />
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CARACTERÍSTICAS BIOMÉTRICAS<br />
Análises Multivariadas<br />
Os agrupamentos populacionais dos suí<strong>no</strong>s da região do<br />
Curimataú Paraiba<strong>no</strong> diferiram <strong>no</strong> formato corporal:<br />
Os animais provenientes de Tacima foram os maiores,<br />
Seguidos dos de Cuité e Barra de Santa Rosa,<br />
SUINOCULTURA LOCAL NO NORDESTE BRASILEIRO<br />
Os animais da região de Remígio foram me<strong>no</strong>res.<br />
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5<br />
4<br />
3<br />
2<br />
1<br />
0<br />
-1<br />
-2<br />
Tacima<br />
Remígio<br />
Barra de Sta. Rosa<br />
SUINOCULTURA LOCAL NO NORDESTE BRASILEIRO<br />
Suí<strong>no</strong>s em Cuité: se mantiveram bem distantes dos demais,<br />
diferenciando-se em conformação corporal,<br />
seguidos dos de Tacima e dos<br />
de Remígio e de Barra de Santa Rosa,<br />
sendo que nestes 2 últimos, os suí<strong>no</strong>s se aglomeravam,<br />
os animais eram mais parecidos entre si.<br />
-2 -1 0 1 2 3 4 5<br />
Gráfico 1. Dispersão dos municípios com base <strong>no</strong>s escores<br />
médios das duas primeiras variáveis canônicas.<br />
Cuité<br />
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Perfil cefálico<br />
Ibérica = 47,28 %<br />
Tipo de orelha<br />
Foto: SILVA FILHA, O. L, 2006.<br />
Foto: SILVA FILHA, O. L, 2006.<br />
SUINOCULTURA LOCAL NO NORDESTE BRASILEIRO<br />
4. Caracterização do Exterior dos Suí<strong>no</strong>s Locais<br />
Subconcavilíneo = 58,72 %<br />
Céltica = 30,0 %<br />
Foto: SILVA FILHA, O. L, 2006.<br />
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SUINOCULTURA LOCAL NO NORDESTE BRASILEIRO<br />
Tabela 1. Freqüência (%) das variáveis de coloração: pelagem,<br />
mucosas, pernas e pés, para caracterização fe<strong>no</strong>típica dos<br />
suí<strong>no</strong>s na região do Curimataú Paraiba<strong>no</strong><br />
Municípios Cor da Pelagem (n) Cor das Cor das Pernas e<br />
Mucosas(n) Pés (n)<br />
1 2 3 4 5 6 7 C E D C E M<br />
Casserengue 11 5 1 7 5 4 1 3 31 1 3 16 5<br />
Cuité 11 9 - - 3 2 - 2 23 - 7 12 4<br />
Barra Stª Rosa 2 16 - 1 - 1 - 9 10 - 1 - 4<br />
Remígio 3 7 - - 1 3 - 2 12 - - - 4<br />
Tacima 3 3 - 1 7 3 - 2 13 - 2 - 4<br />
N Total 30 40 1 9 16 13 1 18 89 1 13 28 21<br />
FREQUÊNCIA % 27,30 36,36 0,91 8,18 14,55 11,82 0,91 16,67 82,41 0,93 20,97 45,16 33,87<br />
Legenda: 1 – Manchada; 2 – Preta; 3 – Branca; 4 – Creme ou amarelada; 5 – Castanho<br />
(arroxeada ou vermelha); 6 – Preta com Faixa Branca; 7 – Creme com Faixa Branca.<br />
C – Clara; E – Escura (preta); D – Despigmentada; M - Mista.<br />
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A principal característica de coloração da pelagem:<br />
duas categorias: preta e manchada.<br />
Para as demais características:<br />
Orelhas: predominavam os tipos ibérico e céltico;<br />
Corpo: tamanho peque<strong>no</strong> a médio, magro e pouco volumoso;<br />
Perfil cefálico: subconcavilíneo;<br />
Membros: médios, em relação ao corpo;<br />
Prolificidade: não foi possível obter informações mais precisas;<br />
Número de tetas: a maioria possuía entre 5 e 6 pares de tetas;<br />
Rusticidade: possuíam grande rusticidade, adaptados às<br />
condições ambientais e criados sem um manejo adequado ou<br />
específico.<br />
SUINOCULTURA LOCAL NO NORDESTE BRASILEIRO<br />
SILVA FILHA, O. L.
SUINOCULTURA LOCAL NO NORDESTE BRASILEIRO<br />
5. Caracterização dos Sistemas de Produção<br />
Modelos de produção de suí<strong>no</strong>s locais,<br />
Identificação das tec<strong>no</strong>logias adotadas e,<br />
Aspectos socioeconômicos, micror. Curimataú Paraiba<strong>no</strong>.<br />
Tabela 2. Produtores de suí<strong>no</strong>s dos cinco municípios estudados e<br />
seus respectivos locais de criação, em percentual<br />
Casserengue Cuité Barra de<br />
Sta. Rosa<br />
Remígio Tacima Total<br />
Quant. % Quant. % Quant. % Quant. % Quant. % %<br />
Rural 15 60 20 54 31 69 41 70,7 7 14 53<br />
Urbana 10 40 17 46 14 31 17 29,3 43 86 47<br />
TOTAL 25 100 37 100 45 100 58 100 50 100 100<br />
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Quantidade de<br />
produtores (%)<br />
25,00<br />
20,00<br />
15,00<br />
10,00<br />
5,00<br />
0,00<br />
SUINOCULTURA LOCAL NO NORDESTE BRASILEIRO<br />
Tamanho da propriedade (ha)<br />
0,03 à 1<br />
1,5 à 5<br />
5,5 à 10<br />
11 à 50<br />
50,5 à 85<br />
368<br />
Gráfico 2. Tamanho das propriedades (ha) visitadas <strong>no</strong> Curimataú<br />
Paraiba<strong>no</strong>.<br />
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13,2%<br />
13,3%<br />
0,9%<br />
SUINOCULTURA LOCAL NO NORDESTE BRASILEIRO<br />
72,6%<br />
0,03 a 5 ha<br />
5,5 a 10 ha<br />
11 a 85 ha<br />
368 ha<br />
Gráfico 3. Distribuição dos criadores de suí<strong>no</strong>s locais da zona<br />
rural, na microrregião do Curimataú Paraiba<strong>no</strong>.<br />
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15%<br />
8%<br />
3%<br />
SUINOCULTURA LOCAL NO NORDESTE BRASILEIRO<br />
74%<br />
1-5 cab<br />
6-10 cab<br />
11-19 cab<br />
22-71cab<br />
Gráfico 4. Representação percentual da quantidade de suí<strong>no</strong>s criados,<br />
na região do Curimataú Paraiba<strong>no</strong>.<br />
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Foto: SILVA FILHA, O. L, 2006.<br />
Sistemas de Criação<br />
Modelos de sistemas de criação extensivos,<br />
intensivos (Nicolaiewsky et al., 1998) e semi-intensivos<br />
(IBGE):<br />
SUINOCULTURA LOCAL NO NORDESTE BRASILEIRO<br />
91,6 % sistema extensivo com contenção.<br />
Foto: SILVA FILHA, O. L, 2006.<br />
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D<br />
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S<br />
Sistema de criação: Em relação à intensidade de criação:<br />
3,3 %<br />
16,8 %<br />
74,3 %<br />
0,5 %<br />
5,1 %<br />
solto<br />
amarrados<br />
amarrados e/ou chiqueiros<br />
chiqueiros<br />
sistema misto (corda, chiqueiro<br />
e/ou solto)<br />
100<br />
80<br />
60<br />
40<br />
20<br />
0<br />
solto<br />
amarrados<br />
amarrados e...<br />
chiqueiros<br />
sistema misto<br />
Sistema de criação<br />
Intensidade da criação<br />
Gráfico 5. Sistemas de criação de suí<strong>no</strong>s locais na<br />
microrregião do Curimataú Paraiba<strong>no</strong>.<br />
SUINOCULTURA LOCAL NO NORDESTE BRASILEIRO<br />
3,3%<br />
91,6%<br />
5,1%<br />
extensivo sem contenção<br />
extensivo com contenção<br />
semi-extensivo<br />
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Extensivo sem contenção<br />
Foto: SILVA FILHA, O. L, 2006.<br />
Extensivo com contenção<br />
Foto: SILVA FILHA, O. L, 2006.<br />
SUINOCULTURA LOCAL NO NORDESTE BRASILEIRO<br />
Extensivo com contenção<br />
Foto: SILVA FILHA, O. L, 2006.<br />
Semi-extensivo<br />
Foto: SILVA FILHA, O. L, 2006.<br />
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S<br />
Tempo de Permanência na Atividade e Comercialização<br />
33,4 % - até quatro a<strong>no</strong>s;<br />
66,6 % - entre cinco e mais de 50 a<strong>no</strong>s.<br />
11,7 % - além de comercializarem diretamente os animais<br />
vivos e/ou a carne, mantinham produção para consumo.<br />
O processo de abate geralmente era efetuado <strong>no</strong>s próprios domicílios.<br />
88,3 % produziam somente para comercialização.<br />
Comercialização – vulnerabilidade<br />
Sem avaliação de custo/benefício<br />
SUINOCULTURA LOCAL NO NORDESTE BRASILEIRO<br />
SILVA FILHA, O. L.
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S<br />
Sistema Reprodutivo<br />
64,5 % não praticavam,<br />
32,2 % monta controlada e 3,3 % a monta natural a campo.<br />
Sistema Alimentar<br />
99,3 % praticavam agricultura: consumo, comercialização do<br />
excedente e alimentação animal - suí<strong>no</strong>s.<br />
Precário: sem controle nutricional nem sanitário.<br />
75,2 % produziam na propriedade e/ou adquiriam fora;<br />
19,2 % adquiriam fora e<br />
5,6 % produziam na própria propriedade;<br />
71 % - água rede pública e 29 % - reservavam água.<br />
Inclusos na aquisição externa estão os resíduos da<br />
alimentação humana – TODOS UTILIZAVAM.<br />
SUINOCULTURA LOCAL NO NORDESTE BRASILEIRO<br />
SILVA FILHA, O. L.
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Foto: SILVA FILHA, O. L, 2006.<br />
Foto: SILVA FILHA, O. L, 2006.<br />
SUINOCULTURA LOCAL NO NORDESTE BRASILEIRO<br />
Complementavam com farelos: milho, trigo, arroz e de pão;<br />
restos da agricultura, e outros.<br />
Foto: SILVA FILHA, O. L, 2006.<br />
Foto: SILVA FILHA, O. L, 2006.<br />
SILVA FILHA, O. L.
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S<br />
Instalações e Equipamentos<br />
Rústicas e improvisadas<br />
84,8 % - não possuíam máquinas e/ou equipamentos.<br />
Manejo Sanitário<br />
50,9 % não praticava,<br />
34,1 % eventualmente e,<br />
15 % rotineiramente.<br />
SUINOCULTURA LOCAL NO NORDESTE BRASILEIRO<br />
98 % não tratavam os dejetos e<br />
2 % - algum tipo de limpeza ou tratamento.<br />
84,1 % - deposição direta <strong>no</strong> solo;<br />
15,9 % - fertilizante, enterrava, queimava ou esgoto urba<strong>no</strong>.<br />
79,9 % - não identificaram nenhum problema sanitário.<br />
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S<br />
Outras Explorações Zootécnicas<br />
Tabela 5. Quantidade e respectivo percentual de outros animais<br />
produzidos pelas famílias na microrregião do Curimataú PB<br />
Aves Bovi<strong>no</strong>s Ovi<strong>no</strong>s Capri<strong>no</strong>s Cani<strong>no</strong>s Feli<strong>no</strong>s<br />
Quantidade 151 80 44 25 135 98<br />
% 70,2 37,2 20,5 11,6 62,8 45,6<br />
50,0%<br />
40,0%<br />
30,0%<br />
20,0%<br />
10,0%<br />
0,0%<br />
Agricultura<br />
Situação Socioeconômica<br />
Importância econômica da criação de<br />
suí<strong>no</strong>s<br />
primeira<br />
11,8%<br />
segunda<br />
44,3% 43,4%<br />
terceira<br />
SUINOCULTURA LOCAL NO NORDESTE BRASILEIRO<br />
única<br />
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SILVA FILHA, O. L.
SUINOCULTURA LOCAL NO NORDESTE BRASILEIRO<br />
“As raças nativas de uma região constituem<br />
uma forma de expressão do povo que a habita.<br />
Permitir seu desaparecimento seria o mesmo<br />
que permitir a destruição dos marcos físicos<br />
de uma civilização. Uma raça nativa é um<br />
monumento tão necessário a ser preservado<br />
como qualquer monumento histórico, que<br />
identifique, caracterize ou dê relevo a uma<br />
tradição querida”<br />
Octávio Domingues<br />
SILVA FILHA, O. L.
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Fonte de proteína animal,<br />
Poupança,<br />
Renda familiar.<br />
SUINOCULTURA LOCAL NO NORDESTE BRASILEIRO<br />
Apesar de sua criação e importância, pouco se conhece a respeito da<br />
caracterização dos sistemas de produção e tec<strong>no</strong>logias aplicadas<br />
pelas famílias produtoras que se encontram <strong>no</strong> NE do Brasil.<br />
NE, por suas características edafoclimáticas, não teria condições de<br />
competir em igualdade de condições com a sui<strong>no</strong>cultura industrial,<br />
com as regiões produtoras de grãos.<br />
<strong>Sui<strong>no</strong>cultura</strong> <strong>no</strong>rdestina como uma atividade diferenciada.<br />
SILVA FILHA, O. L.
Agora assistiremos um filme do trabalho de Doutorado <strong>no</strong><br />
Estado da Paraíba, NE, Brasil.<br />
SILVA FILHA, O. L.