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Desempenho agronômico de vegetais cultivados em sistemas ... - UFV

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Seguindo a mesma tendência, a espécie<br />

taboa não foi mais capaz <strong>de</strong> <strong>em</strong>itir perfilho<br />

após o 2º corte. Mesmo antes <strong>de</strong>sse 2º corte,<br />

aos 100 dias <strong>de</strong> cultivo com ARS, quando o<br />

lodo nos tanques <strong>de</strong> cultivo já havia atingido<br />

as concentrações, apresentadas no Quadro 3,<br />

a taboa começou a apresentar morte <strong>de</strong><br />

alguns perfilhos novos. Provavelmente este<br />

dano ocorreu <strong>de</strong>vido ao efeito <strong>de</strong> salinida<strong>de</strong> da<br />

ARS. Essa <strong>de</strong>sconfiança <strong>de</strong>corre do fato <strong>de</strong><br />

que, Barros (2005), que avaliou a vegetação<br />

na área on<strong>de</strong> foram coletados os propágulos<br />

<strong>em</strong>pregados neste estudo, i<strong>de</strong>ntificou aquela<br />

espécie como Typha latifólia e, <strong>de</strong> acordo com<br />

Pearson (2005), a espécie é mo<strong>de</strong>ramente<br />

sensível à salinida<strong>de</strong>.<br />

Conforme se observa no Quadro 5, com<br />

exceção da tripa <strong>de</strong> sapo, que não teve<br />

test<strong>em</strong>unha avaliada, todas as espécies<br />

<strong>vegetais</strong> sobreviventes ao cultivo com ARS<br />

bruta, apresentaram produtivida<strong>de</strong> superior às<br />

suas respectivas test<strong>em</strong>unhas. Dentre essas<br />

espécies, o capim amargoso apresentou a<br />

maior produção <strong>de</strong> biomassa, enquanto no<br />

inhame foi a menor.<br />

No Quadro 6, são apresentados os<br />

resultados <strong>de</strong> r<strong>em</strong>oção <strong>de</strong> nutrientes pela<br />

colheita da biomassa aérea das espécies<br />

<strong>vegetais</strong>. Verifica-se que as cinco espécies<br />

sobreviventes no ensaio apresentaram<br />

razoável capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> r<strong>em</strong>oção dos<br />

nutrientes analisados. Entretanto, <strong>em</strong>bora<br />

apresentando a segunda menor produtivida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> matéria seca (Quadro 5), a espécie tripa <strong>de</strong><br />

sapo, apresentou a maior r<strong>em</strong>oção dos<br />

nutrientes. Analisando, isoladamente, os<br />

valores <strong>de</strong> r<strong>em</strong>oção <strong>de</strong> alguns nutrientes,<br />

verifica-se que o tiriricão apresentou o maior<br />

potencial <strong>de</strong> r<strong>em</strong>oção <strong>de</strong> sódio e zinco,<br />

<strong>em</strong>bora, estes el<strong>em</strong>entos sejam absorvidos<br />

<strong>em</strong> menores quantida<strong>de</strong>s relativas pelos<br />

<strong>vegetais</strong>.<br />

Quadro 5. Produtivida<strong>de</strong> média <strong>de</strong> matéria seca dos <strong>vegetais</strong> <strong>cultivados</strong> no experimento<br />

com ARS<br />

Espécie vegetal Intervalo <strong>de</strong> corte<br />

(dias)<br />

Número<br />

Corte/Ano<br />

Capim elefante 87 4,2<br />

Capim amargoso 92 4,0<br />

Tiriricão 107 3,4<br />

Inhame 67 5,4<br />

Tripa <strong>de</strong> sapo 59 6,2<br />

Tratamento<br />

Produtivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> matéria<br />

seca (t ha -1 ano -1 )<br />

Test<strong>em</strong>unha 11,1<br />

ARS 100,6<br />

Test<strong>em</strong>unha 18,8<br />

ARS 111,5<br />

Test<strong>em</strong>unha 10,2<br />

ARS 69,8<br />

Test<strong>em</strong>unha 24,8<br />

ARS 35,7<br />

- -<br />

ARS 56,6<br />

Quadro 6. Valores estimados da r<strong>em</strong>oção <strong>de</strong> nutrientes pelas colheitas da biomassa dos<br />

<strong>vegetais</strong> <strong>cultivados</strong> com ARS<br />

Espécies <strong>vegetais</strong><br />

Tratam N P K Ca Mg Cl Na S B Zn Cu<br />

ento ....................................................... kg ha -1 ano -1 .................................................<br />

Capim elefante ARS 3330 302 905 413 272 102 292 4,8 0,3 2,2 0,5<br />

Capim amargoso ARS 2565 245 1896 357 178 803 558 17,8 0,4 2,1 0,5<br />

Tiriricão ARS 2932 140 2373 230 98 768 614 29,8 1,0 10,2 0,4<br />

Inhame ARS 1178 107 1214 189 111 50 532 17,2 0,6 1,8 0,5<br />

Tripa <strong>de</strong> sapo ARS 3226 170 2377 934 408 679 606 57,7 1,0 9,2 1,5<br />

Engenharia na Agricultura, Viçosa, MG, v.15, n.3, 307-315, Jul./Set., 2007 313

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