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Mais um ano se<br />

passou e mais um ano de<br />

turbulências na suinocultura<br />

se consolidou. Embora<br />

tenhamos um status de<br />

sanidade invejável, os<br />

melhores índices zootécnicos<br />

e grandes avanços na área<br />

ambiental, isto tudo não está<br />

se revertendo em ganhos<br />

e c o n ô m i c o s a o s<br />

suinocultores, apesar da<br />

suinocultura se manter como<br />

uma das principais atividades<br />

e c o n ô m i c a s d e S a n t a<br />

Catarina. Por isso a grande<br />

pergunta é: a crise é da suinocultura ou do suinocultor? Esta é uma<br />

pergunta que deve ser respondida em um momento de reflexão e<br />

avaliação das ações realizadas durante o ano. É importante<br />

ponderar quais foram os avanços que ocorreram e avaliar se foram<br />

suficientes ou poderiam ter sido maiores.<br />

Na área ambiental os avanços estão se consolidando e a<br />

suinocultura a tempo já deixou de ser uma atividade que<br />

corriqueiramente era causadora de crimes ambientais, fato que se<br />

comprova pelo número insignificante de ocorrências, envolvendo<br />

poluição por dejetos suínos, registradas pela Polícia Militar<br />

Ambiental nos últimos anos. Além disso, parece que finalmente<br />

teremos uma definição sobre o novo Código Florestal Brasileiro,<br />

que depois de muitas discussões e votações está em vias de ser<br />

aprovado e sancionado. Esta definição está mais do que na hora de<br />

acontecer, pois após a aprovação deste Novo Código, deixará de<br />

existir a insegurança jurídica que atualmente preocupam técnicos<br />

e produtores, que ficam sem saber qual legislação deve ser<br />

considerada, principalmente na hora de licenciar e ou ampliar sua<br />

atividade. Ainda na área ambiental, devemos destacar que este<br />

ano finalizou-se mais uma etapa do Termo de Compromisso de<br />

Ajustamento de Condutas da Suinocultura (TAC-AMAUC), onde<br />

os resultados obtidos e apresentados ao Ministério Público<br />

Estadual (MP), foram merecedores de elogios do representante do<br />

MP que também destacou a importância dos trabalhos do Comitê<br />

Regional da Suinocultura. Comitê este que juntamente com os<br />

produtores aderentes ao TAC, foram os principais responsáveis<br />

pela mudança de postura e consciência ambiental dos<br />

suinocultores da região oeste de Santa Catarina. A necessidade da<br />

renovação do TAC AMAUC também dependerá da aprovação ou<br />

não do Novo Código Florestal Brasileiro.<br />

Com relação ao mercado poucas novidades, mas<br />

devemos comemorar o fato do Brasil iniciar a exportação de carne<br />

Feliz e próspero Ano Novo<br />

suína para a China e as várias missões que estiveram em Santa<br />

Catarina, visitando nossas indústrias e produtores, principalmente<br />

as missões Japonesas e as Européias. Esta abertura de novos<br />

mercados pode ser um indicativo de que um bom momento para a<br />

suinocultura está próximo e vamos torcer para que perdure muito<br />

tempo. Neste campo a <strong>ACCS</strong> tem trabalhado através do PNDS e do<br />

PEDS, no incentivo ao consumo à carne suína com o objetivo de<br />

aumentar o consumo interno e desta maneira ficar menos<br />

dependente do mercado externo.<br />

A crise deste ano talvez não seja pelo preço pago por kg<br />

de suíno vivo, que na maioria dos meses esteve acima de R$ 2,00,<br />

mas sim pelo custo de produção que esteve alto, principalmente<br />

devido ao preço do milho, insumo fundamental no arraçoamento<br />

dos animais. Talvez, por esse motivo, seja necessário um esforço<br />

de todos os envolvidos na cadeia suinícola, juntamente com os<br />

políticos catarinenses, no sentido de garantir estoques reguladores<br />

de milho em Santa Catarina, que garantam a oferta deste grão aos<br />

suinocultores a um custo que ajude a dar equilíbrio nas contas dos<br />

suinocultores, sem prejudicar os produtores de milho. Portanto,<br />

uma política de incentivo ao plantio de milho em nosso Estado,<br />

construção de silos de armazenamento de grãos, devem estar<br />

pautados nas agendas de todos os setores envolvidos, como<br />

prioridades nas ações da suinocultura para o próximo ano.<br />

Também como ação para o próximo ano deveria se<br />

buscar conhecer a nova identidade do suinocultor catarinense e<br />

quais seus anseios como ser humano. Buscar descobrir como<br />

questões relacionadas à saúde, educação, conflitos familiares<br />

entre outras, interferem na sua auto-estima e bloqueiam seus<br />

sonhos. Talvez desta maneira possamos identificar outros<br />

problemas, que vão além das questões mercadológicas, que estão<br />

fazendo que a cada dia tenhamos notícias de suinocultores que<br />

abandonaram a atividade e aqueles que se mantém não possuem<br />

sucessor decretando desta maneira, em médio espaço de tempo, o<br />

fim do caráter familiar que historicamente se formou entorno desta<br />

atividade. A suinocultura como atividade nunca acabará, mesmo<br />

em nosso Estado, mas a atividade suinocultura familiar, esta sim,<br />

caso não ocorra nenhum fato novo, certamente deixará de existir.<br />

Muitas outras ações nas mais diversas áreas podem e deverão ser<br />

realizadas pelas entidades ligadas a suinocultura e certamente<br />

pela <strong>ACCS</strong>, e será sempre nosso papel orientar e buscar as<br />

melhores soluções para todos os nossos associados.<br />

A todos os suinocultores e familiares de Santa Catarina<br />

desejo um Feliz Natal e um próspero Ano Novo com muita saúde,<br />

paz e as bênçãos de Nosso Senhor.<br />

Felipe Penter<br />

Msc. Engenheiro Agrônomo<br />

felipe@accs.org.br<br />

Carne Suína<br />

Catarinense<br />

A mais saudável e saborosa!<br />

Ano 9 - Informativo nº 96 - Novembro/Dezembro de 2011


Encontro de Produtores de Material Genético<br />

Um grande evento foi<br />

realizado nos dia 25 e 26 de<br />

novembro, em Treze Tílias, o 1º<br />

Encontro de Produtores de<br />

Material Genético do Estado.<br />

C o m u m a p a r t i c i p a ç ã o<br />

excelente, o evento começou<br />

c o m u m j a n t a r d e<br />

c o n f r a t e r n i z a ç ã o , o n d e<br />

produtores e lideranças da<br />

<strong>ACCS</strong> tiveram a oportunidade<br />

de conhecer os rumos da<br />

atividade suinícola para o<br />

Estado e país. Esses pioneiros<br />

da atividade que são a<br />

sustentação financeira da entidade fazem do dia-a-dia uma<br />

constante busca pelo melhoramento genético para que possamos<br />

ter um diferencial na nossa atividade, onde a produtividade e a<br />

qualidade dos animais sejam o diferencial para que possamos<br />

manter a sanidade e este status diferenciado dos demais Estados<br />

da Federação. Nós da <strong>ACCS</strong> sentimos a necessidade de fazer algo<br />

a mais para estes produtores e este encontro que teve a<br />

participação do Presidente da CIDASC, fez o grande diferencial.<br />

Enori Barbieri destacou a importância do contínuo trabalho de<br />

vigilância sanitária que fazem e o que nós produtores podemos ter<br />

de melhora na rentabilidade, com estes novos mercados que estão<br />

abrindo e tantos outros. Destacou sobre a importância do Registro<br />

Genealógico, para que o produtor tenha a certeza que o animal<br />

Presidente:<br />

Losivanio Luiz de Lorenzi<br />

Vice-presidente:<br />

Vilson Spessato<br />

Atual Conselho Fiscal:<br />

Efetivos:<br />

Francisco Hildebrando Cordeiro, Indelsino Maltauro<br />

Valdir Moraes<br />

Suplentes:<br />

Valdemar Zanluchi, Gilmar Antonio Benini,<br />

José Cléo Kunz<br />

Tiragem:<br />

5000 exemplares<br />

Impressão:<br />

Gráfica Arcus<br />

ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DE CRIADORES DE SUÍNOS - <strong>ACCS</strong><br />

Jornalista Responsável:<br />

Elisangela S. Stringhini - SC 01393JP<br />

Textos:<br />

Elisangela S. Stringhini/News Comunicação<br />

Rua do Comércio, 655 - 1º andar<br />

Caixa Postal 91<br />

Fone/Fax (49)3442.0414 ou 0800.7030415<br />

Confira nosso site: www.accs.org.br<br />

CONCÓRDIA - SANTA CATARINA<br />

Carne Suína<br />

Catarinense<br />

A mais saudável e saborosa!<br />

que está adquirindo tenha as qualidades onde possam trazer uma<br />

rentabilidade ao produtor. Comentou também sobre os novos<br />

investimentos que serão feitos neste órgão de defesa devido ao<br />

convênio firmado com o MAPA, para cada vez mais o Estado ter<br />

garantida a sanidade diferenciada, e consequentemente melhores<br />

lucros ao produtor. Outra participação importante foi do Diretor de<br />

Defesa Agropecuária, Roni Barbosa, representando a Secretaria da<br />

Agricultura. Ao dar início a sua apresentação, mostrou um histórico<br />

de como iniciou os trabalhos de melhoramento sanitário do Estado<br />

para que houvesse a erradicação da febre aftosa e os passos que<br />

tivemos que dar durante anos para termos este status diferenciado<br />

dos demais. Em seguida comentou sobre os mercados que já estão<br />

abertos para Santa Catarina e possíveis volumes a serem<br />

comercializados. Ao concluir, deixou bem claro que, todos nós<br />

somos responsáveis pela manutenção desta área livre de febre<br />

aftosa sem vacinação, que devemos denunciar sempre que vemos<br />

ou suspeitamos de algo que esteja irregular nesta área de sanidade,<br />

que este não é só um dever, mas uma obrigação de todos os<br />

catarinenses.<br />

Foi um grande evento, mostramos a todos um pouco do<br />

trabalho que a <strong>ACCS</strong> realiza no seu dia-a-dia, mesmo que não<br />

somos atendidos, mas indicamos, sugerimos, sentimos na pele as<br />

dificuldades da atividade, pois somos suinocultores. Um<br />

agradecimento a todos que nos ajudaram na realização deste<br />

evento.<br />

Losivanio Luiz de Lorenzi<br />

presidente@accs.org.br<br />

BioBase Alimentação Animal<br />

Produtos para todos os segmentos da “Nutrição Animal”<br />

C o m d u afs á b r i ceam s Á g u aFs r i a s ,<br />

O e s tde e S a n tCa a t a r i na 4a 0 , K m d e C h a p e c ó ,<br />

a B i o B a saet e n dde i r e t a m e a n tPe r o d u ç ã o<br />

A n i m aPl e, t e r a ç õ eds e l o j a , A q u i c u l t u r a , e<br />

A n i m adi e s P e s q u iCs ia e n t i f i c a .<br />

S e n d o u m a d i v i s ã o d a<br />

B as eq ui mi ca , q ue a tu a n o m er c a do d e<br />

p r o d u tqo us í m i cno as c i o n e a i s m p o r t a da o s ,<br />

B i o B a si e m p o rmt a i c r o n u t r i e sn st e ns c ia a i s<br />

alimentação animal e dispõe de um<br />

d e p a r t a m e n t o e s p e c i a l i z a d o n a<br />

c o m ec ri<br />

a l i z a dç ãe mo a t é r ipa rs i m a s .<br />

Q u a l i d at dé e c n i e c ta e c n o l odg e i a<br />

p o n t a : s s i m s ã o s p r o d u tdo a s B i o B a. sAe s<br />

f ó r m u lsaã s o p r o c e s s asde ag s u n dr io g o r o sp or os c e d i m ei n ntdo us s t r iqa ui e s e, s t ãs o b a c o o r d e n atçé ãco n i c a<br />

d e z o o t e c n ie svt ea ts e r i n á ar il oé s m d, e o f e r e ca es r s i s t ê nt éc ci a n i ac oa s p r o d u t o r e s .<br />

C o m a t u a ç ãe o m t o d o m e rc a d o n a c i o nAa l m, e r i cL a t i ne a Á f r i ca a B, i o B a os ef<br />

e r e cd e i f e r e n t e s<br />

p r o d u te oc s o n h e c i m etné tcon s i ca o os s c l i e n t e s .<br />

C o m s o l u ç õpe rs á t i cda e s c a m p a o B, i o B acs he e ga a t é v o c ê .<br />

B I O B A AS E L I M E NA ÇT Ã O A N I M A LM<br />

E R C A D O<br />

B I O B A PS E T = R a ç õ ec s o m p l ept a s r ca ã e s g, a t oe s p á s s a r. o s<br />

R A Ç Õ E S D O C A= MR Pa O ç õ e s d e c lo o m j a f ó r m u l a s aei s ppe acri a s uf ír na on s g, o s d e pc o er tde e, i r a s ,<br />

c o d o r ne ac s o e l h o s<br />

B I O B A SP E R O D U Ç ÃA O N I M A= LTo<br />

d a l i n hda e p r o d u t- or s a ç õ ens ú, c l e e o ps r e m i x- eps a r a s u í n o s ,<br />

a v i c u l t ue rq a ü, i n oc s o, d o r nga as d, o d e c o r te e l e i t ae l, e m d e f o r m u le aps r o d u teos s p e c í f isco ol s i c i t apd eol s o<br />

m e rc a d o .<br />

B I O B A AS E Q U I C TU UL R A = R a ç õ ep s a r pa e i x e cs a m a r õ e s .<br />

B I O B A BS E I O T E= C R a ç õ ep s e l e t i z aqd uae as t e n d ea m s e x i g ê n cpi a rs a n i m adi e s p e s q u icsi a e n t í f i c a<br />

B i o B a s e , s e m p r e s o l u ç õ e s p r á t i c a s .<br />

Encerrada mais uma etapa do TAC da Suinocultura - Amauc<br />

O estado pioneiro em aliar a suinocultura e as questões<br />

ambientais deu um salto promissor. Santa Catarina, conta com<br />

profissionais e produtores preocupados em produzir com consciência.<br />

Em 2004, o Termo de Ajustamento de Conduta Região da AMAUC foi<br />

assinado, incluindo também os municípios de Ouro, Lacerdópolis e<br />

Capinzal, da Região da AMMOC para a Suinocultura. Renovado em<br />

2008, o TAC chega ao fim de mais um processo, com resultados<br />

animadores. “Houve uma evolução quanto à Reserva Legal, Proteção<br />

das Matas Ciliares, melhorou o atendimento aos produtores para o<br />

sistema de tratamento ou disposição de dejetos, licenciamento<br />

ambiental, tivemos uma grande adesão – 98 % - para projetos de<br />

Averbação de Reserva Legal e foram adptados instrumentos como o<br />

Check List Ambiental”, explica o membro do Comitê Regional da<br />

Suinocultura – Região Amauc, Maykol Ouriques.<br />

Desde que foi implantado pela primeira vez, as regras<br />

ambientais estão em constante discussão. Santa Catarina passou a contar<br />

com o Código Ambiental Catarinense. No Brasil, seguem as tratativas<br />

para a alteração do Código Florestal Brasileiro. E o TAC serve como uma<br />

garantia ao produtor. “Neste ambiente de incertezas jurídicas, o TAC,<br />

através dos resultados apresentados, revela-nos que houve um<br />

amadurecimento muito significativo em relação à atividade suinícola da<br />

região, e isso quer dizer que o modelo do TAC da Amauc não pode se<br />

perder e precisa ser trabalhado também em outras regiões”, declara o<br />

promotor e coordenador do Centro de Apoio do Meio Ambiente<br />

Ministério Público, Luís Eduardo Couto de Oliveira Souto. Em outubro, o<br />

Comitê da Suinocultura da Região da Amauc reuniu as entidades<br />

parceiras para uma discussão em relação ao encerramento de mais uma<br />

etapa do TAC. Foram<br />

f e i t a s a n á l i s e s ,<br />

apresentados dados,<br />

evolução. “No ponto<br />

de vista técnico,<br />

houve recuperação<br />

das matas ciliares,<br />

a j u s t a m e n t o d a s<br />

propriedades ao que<br />

e s t a b e l e c e a<br />

legislação, houve<br />

avanço em relação ao<br />

destino de animais mortos com a implantação de composteiras,<br />

iniciamos com dois mil produtores e todos receberam orientação”, conta<br />

o membro do Comitê, Claudio Rocha de Miranda.<br />

A <strong>ACCS</strong> é uma das entidades parceiras do TAC e faz parte do<br />

Comitê. Para o presidente da <strong>ACCS</strong> e do Comitê da Suinocultura,<br />

Losivanio Luiz de Lorenzi, o TAC, é considerado um aliado dos<br />

produtores, não pode acabar. “ O produtor fez a sua parte e isso mudou o<br />

conceito que ele tinha em relação as regras ambientais, agora com essa<br />

possibilidade de renovação do TAC, justamente pelo sucesso do trabalho<br />

realizado, a suinocultura possui uma garantia em relação as leis”,<br />

comenta. Até que a discussão do TAC seja finalizada, é preciso que o<br />

produtor fique atento em relação as regras ambientais. Neste caso, a<br />

promotoria publica orienta. “Orientamos o produtor para manter o que<br />

está feito e preservar o que ainda remanesce, até que a situação<br />

ambiental seja definida”, explica o promotor.<br />

Seminário de recursos hídricos da bacia do rio jacutinga e contíguos:<br />

da pesquisa à ação para a gestão eficiente da água<br />

Aconteceu em outubro, no Centro de Eventos de<br />

Concórdia, o Seminário de Recursos Hídricos da Bacia do Rio<br />

Jacutinga e Contíguos: da pesquisa à ação para a gestão eficiente<br />

da água. O evento que teve como<br />

principal objetivo oportunizar a troca de<br />

experiências entre poder público,<br />

instituições de pesquisa e extensão,<br />

sociedade civil e usuários de água que<br />

atuam na área de abrangência da bacia<br />

do Rio Jacutinga, foi considerado um<br />

sucesso tanto de público como pela<br />

qualidade das palestras apresentadas.<br />

Técnicos da EMBRAPA,<br />

EPAGRI, da Associação Queimados<br />

Vivo, da AMAUC, das Prefeituras de<br />

Ipumirim e Lindóia do Sul e da<br />

Secretaria de Desenvolvimento Sustentável do Governo do Estado,<br />

garantiram a qualidade e a presença do público desde o início ao<br />

final do evento. A Associação Catarinense de Criadores de Suínos,<br />

NOTÍCIAS<br />

<strong>ACCS</strong>, que atualmente é membro do conselho consultivo do<br />

Comitê do Jacutinga, através de seu Engenheiro Agrônomo, Felipe<br />

Penter, juntamente com o Presidente do Comitê Vilmar<br />

Comassetto, coordenaram o evento.<br />

De acordo com Penter, o<br />

Seminário oportunizou a divulgação<br />

de trabalhos e ações que estão sendo<br />

executados na bacia para a<br />

recuperação e preservação da<br />

qualidade da água, além da<br />

apresentação de trabalhos técnicocientíficos<br />

sobre a quantidade e<br />

qualidade da água na bacia do Rio<br />

Jacutinga e Sub-Bacias Contíguas. “O<br />

grande ganho do Seminário foi<br />

oportunizar uma maior integração<br />

entre os membros do Comitê, que num futuro próximo serão<br />

aqueles que decidirão sobre a gestão e o uso das águas na Bacia do<br />

Rio Jacutinga e Contíguos” concluiu.


MERCADO<br />

DESTINO<br />

TOTAL<br />

RIO GRANDE DO SUL<br />

SANTA CATARINA<br />

PARANA<br />

GOIAS<br />

DESTINO<br />

TOTAL<br />

RUSSIA, FEDERAÇÃO DA<br />

HONG KONG<br />

UCRANIA<br />

CINGAPURA<br />

ARGENTINA<br />

MATO GROSSO DO SUL<br />

MINAS GERAIS<br />

MATO GROSSO<br />

2011 2010<br />

US$ kg US$ kg<br />

958.771.662 331.823.477<br />

354.459.600 116.649.454<br />

314.586.220 110.184.571<br />

927.355.315<br />

401.464.297 148.214.841<br />

224.764.176 91.126.154<br />

100.218.990 38.610.769 88.016.417 35.562.560<br />

91.545.887 30.574.904 81.780.045 32.463.793<br />

37.234.453 12.807.987<br />

31.708.978 11.520.194<br />

32.835.414 13.456.786 55.443.007 22.445.944<br />

27.872.766 9.532.513 44.017.428 15.376.049<br />

Demais 18.332 6.493 160.967 49.175<br />

FONTE: MDIC/SECEX<br />

2011 2010<br />

US$ kg US$ kg<br />

314.586.220 110.184.571<br />

91.073.361 29.511.760<br />

53.327.901 20.421.263<br />

224.764.176 91.126.154 5<br />

49.081.520 19.402.562<br />

27.512.470 13.566.336<br />

40.318.842 13.461.719 50.345.874 18.925.895<br />

31.684.253 10.566.494 29.164.517 10.934.291<br />

30.835.481 10.042.270<br />

19.104.890 6.412.514<br />

ANGOLA 19.206.860 8.008.515 10.641.726 5.525.769<br />

URUGUAI<br />

CHILE<br />

10.171.386 3.530.161 7.858.307 2.991.191<br />

Demais 16.187.590 6.774.772 16.751.663<br />

FONTE: MDIC/SECEX<br />

EXPORTAÇÕES CATARINENSES DE CARNE SUÍNA - JAN/SET 2011/2010<br />

EMIRADOS ÁRABES UNIDOS<br />

ARMENIA<br />

ALBANIA<br />

7.535.225<br />

7.156.146<br />

3.847.700<br />

3.241.475<br />

2.850.087<br />

2.462.297<br />

1.356.263<br />

1.198.970<br />

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNE SUÍNA - JAN/SET 2011/2010<br />

Cotações de Novembro/2011<br />

Suíno - Preço Base<br />

Aurora: R$ 2,30 - Pamplona: R$ 2,30<br />

Perdigão: R$ 2,30 - Sadia: R$ 2,30<br />

Seara: R$ 2,30<br />

+ bonificação de carcaça (média da bonificação 10%)<br />

Oeste<br />

Suíno Independente: R$ 2,65 o kg<br />

Milho – R$ 29,15 a saca de 60 kg, posto na<br />

propriedade<br />

Farelo de Soja – R$ 0,71 o quilo posto na<br />

propriedade<br />

Extremo Oeste<br />

Suíno independente – R$ 2,65 o kg<br />

Milho – R$ 29,50 a saca de 60 kg posto na<br />

propriedade<br />

Farelo de soja - R$ 0,67 o quilo posto na propriedade<br />

Sul do Estado<br />

Suíno Independente - R$ 2,65 o kg<br />

Milho - R$ 30,80 a saca de 60 kg posto na<br />

propriedade<br />

Farelo de Soja – R$ 0,67 o quilo posto na<br />

propriedade<br />

6.723.704<br />

4.269.508<br />

1.770.558<br />

1.539.439<br />

2.842.393<br />

1.559.706<br />

789.463<br />

689.216<br />

7.486.818<br />

356.758.710<br />

DESTINO<br />

TOTAL<br />

RIO GRANDE DO SUL<br />

SANTA CATARINA<br />

PARANA<br />

GOIAS<br />

DESTINO<br />

TOTAL<br />

RUSSIA, FEDERAÇÃO DA<br />

HONG KONG<br />

UCRANIA<br />

MATO GROSSO DO SUL<br />

MINAS GERAIS<br />

MATO GROSSO<br />

2011 2010<br />

US$ kg US$ kg<br />

1.078.939.110 370.246.644<br />

387.101.723 127.107.023<br />

369.243.558 126.983.785<br />

1.040.843.484<br />

444.387.266 163.448.017<br />

252.750.601 102.317.936<br />

110.014.397 42.351.881 99.845.033 40.218.900<br />

101.151.279 33.612.325 89.439.783 35.762.772<br />

42.706.933 14.630.638<br />

36.342.247 13.189.768<br />

37.914.954 15.295.888 63.143.001 25.282.029<br />

29.787.934 10.258.611 54.774.586 18.832.987<br />

Demais 18.332 6.493 160.967 49.175<br />

FONTE: MDIC/SECEX<br />

2011 2010<br />

US$ kg US$ kg<br />

369.243.558 126.983.785<br />

100.089.611 32.344.223<br />

62.682.770 23.612.369<br />

252.750.601 102.317.936 5<br />

52.355.642 20.588.207<br />

31.600.493 15.521.615<br />

44.394.091 14.792.817 50.940.168 21.291.541<br />

ARGENTINA 36.207.731 11.662.242 21.384.609 7.159.221<br />

CINGAPURA<br />

34.145.835 11.383.932<br />

32.211.684 12.062.777<br />

ANGOLA 22.092.642 9.158.808 13.186.702 6.857.994<br />

VENEZUELA<br />

URUGUAI<br />

CHILE<br />

17.565.546 4.326.057 0 0<br />

Demais 21.269.562 8.797,637 21.629.279<br />

FONTE: MDIC/SECEX<br />

EXPORTAÇÕES CATARINENSES DE CARNE SUÍNA - JAN/OUT 2011/2010<br />

EMIRADOS ÁRABES UNIDOS<br />

ARMENIA<br />

11.105.662<br />

7.863.939<br />

7.647.569<br />

4.178.600<br />

Carne Suína<br />

Catarinense<br />

A mais saudável e saborosa!<br />

3.857.772<br />

2.968,267<br />

2.623.807<br />

1.455.854<br />

8.851.175<br />

7.090.979<br />

5.425.074<br />

2.074.796<br />

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNE SUÍNA - JAN/OUT 2011/2010<br />

Análise do Mercado de Suínos<br />

3.349.923<br />

2.993.046<br />

1.969.248<br />

893.702<br />

9.630.662<br />

399.101.584<br />

Os valores do suíno vivo e da carne reagiram na maioria das praças acompanhadas<br />

pelo Cepea nos últimos dias, mesmo com a entrada da segunda quinzena do mês, quando,<br />

tipicamente, as vendas reduzem. Segundo colaboradores do Cepea, esse aumento nos preços<br />

pode estar atrelado, principalmente, à maior demanda para formar os estoques de final de ano.<br />

Desconsiderando-se os anos atípicos de 2005, quando ocorreram os focos de febre aftosa no<br />

Brasil, e de 2008, período de crise financeira mundial, o movimento de alta nos preços da<br />

carcaça comum suína era verificada, de modo geral, a partir de setembro. Neste ano, contudo,<br />

os preços até subiram em setembro, mas perderam sustentação entre outubro e a primeira<br />

quinzena de novembro, e somente nesta semana mostraram sinais de recuperação. Entre 17 e<br />

24 de novembro, a carcaça comum suína valorizou 1,7%, com o quilo da carne<br />

comercializado na média de R$ 4,26 nesta quinta-feira, 24. Quanto aos Indicadores do Suíno<br />

Vivo do CEPEA/ESALQ, o aumento mais expressivo, de 5,3%, foi registrado no estado de Santa<br />

Catarina, onde o vivo passou para a média de R$ 2,39/kg nesta quinta. Nos demais estados do<br />

Sul, as altas foram de 3,8% no Paraná e de 2,2% no Rio Grande do Sul, com os respectivos<br />

Indicadores passando para as médias de R$ 2,48/kg e R$ 2,32/kg. O Indicador de São Paulo<br />

fechou nesta quinta, em média, a R$ 2,86/kg, estado em que o animal valorizou 3,6% em sete<br />

dias. Em Minas Gerais, a média de preços do vivo fechou a 2,94/kg na quinta, alta de 1%. Mais<br />

informações entre no site www.cepea.esalq.usp.br/suino - Suinocultura Industrial<br />

Qualidade é com a Etagro<br />

Fone: (48)3465-1259 - Urussanga SC<br />

www.etagro.com.br Rod. BR 282 Km 561 - Área Industrial - CEP 89818-000 - Nova Itaberaba - SC<br />

Fone/Fax 49 3327.0035<br />

Na foto, o presidente da <strong>ACCS</strong> na Conab, em Brasília,<br />

Biro (E), Bernardo, Losivanio de Lorenzi, Marcelo Melo e<br />

Rafael<br />

O engenheiro agrônomo da <strong>ACCS</strong>, Felipe Penter,<br />

participou em outubro, em Chapecó, da reunião na<br />

Amosc, onde apresentou as ações que a entidade<br />

desenvolve<br />

Especial do Primeiro Encontro de Produtores de Material Genético<br />

Confraternização<br />

Presidente da <strong>ACCS</strong>, Losivanio Luiz de Lorenzi, durante<br />

a abertura do evento<br />

Tender com farofa de castanha de cajú<br />

01 Presunto Tender Suíno Desossado<br />

1/2 xícara de suco de abacaxi<br />

01 colher de sopa de açúcar mascavo<br />

01 colher de chá de cravos-da-índia<br />

01 xícara de café de rum<br />

Para decorar<br />

Palestra com João Batista Schneiders<br />

Palestra com o Presidente da Cidasc, Enori<br />

Barbieri<br />

Fatias de abacaxi passadas na margarina e castanhas de<br />

caju<br />

O presidente da <strong>ACCS</strong>, Losivanio Luiz de Lorenzi,<br />

participou do encontro da Frente Parlamentar da<br />

Agropecuária, em Brasília<br />

Palestra com Roni Barbosa, Diretor de Defesa Agropecuária<br />

Valmir Costas da Rosa, Superintendente SRGS/ ABCS<br />

Ingredientes Farofa de castanha de cajú<br />

Modo de Preparo<br />

02 Colher es d e sop a de margarina 01 colher d e sopa d e cebola picada 01 den te de al ho amassado 1/2 xícara de passas 1/2 xícara d e azeitona s verdes picadas 01 xícar a de castanhas de c aju picadinha s (xer ém)<br />

01 1 /2 xíca ra d e farinha de rosca 01 colh er (sopa) d e cheiro-verd e picado Sa l e pimenta-do-reino Coloque o Presunto Tender em uma assadeira e regue-o com a mistura do suco de abacaxi, açúcar, cravos-da-índia e rum.<br />

Cubra com papel-alumínio e leve ao forno préaquecido a 200°C por aproximadamente 50 minutos. Retire o papel-alumínio<br />

e deixe dourar por mais cerca de 20 minutos. Farofa de Castanhas de Caju: Em uma panela, aqueça a margarina e doure a<br />

cebola e o alho. Junte as passas, as azeitonas e deixe refogar um pouco. Desligue o fogo, junte as castanhas, a farinha de rosca,<br />

o cheiro-verde, o sal e a pimenta-do-reino. Misture bem. Decore com as fatias de abacaxi e castanhas de caju. 2001 Receitas<br />

com Carne Suína


Carne Suína<br />

Catarinense<br />

A mais saudável e saborosa!<br />

Fórum para discutir integração na suinocultura é realizado SC<br />

Promover um amplo debate sobre as principais dificuldades<br />

enfrentadas pelos produtores que trabalham com sistema de integração e<br />

apresentar os principais pontos do Projeto de Lei 8.023/10 PLS 330/11.<br />

Este foi o objetivo do Fórum de Suinocultores de Santa Catarina, realizado<br />

no dia 26 de outubro, em Concórdia, promovido pela Associação<br />

Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) em parceria com a Associação<br />

Catarinense dos Criadores de Suínos (<strong>ACCS</strong>).<br />

O encontro contou com a participação de produtores,<br />

lideranças da região, do presidente da ABCS, Marcelo Lopes, do Diretor<br />

Executivo da ABCS, Fabiano Coser, do Professor da UNB, Dr. Josemar<br />

Xavier de Medeiros e de Luiz Eugênio do Ministério da Agricultura, para<br />

debater sobre as principais dificuldades enfrentadas pelos produtores<br />

integrados e ainda, apresentar os principais pontos do Projeto de Lei<br />

8.023/10, da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e<br />

Desenvolvimento Rural (CAPADR), que aguarda análise do Plenário da<br />

Casa e também do Projeto do Senado (PLS) 330/11, da senadora Ana<br />

Amélia (PP-RS), que está na Comissão de Constituição, Justiça e<br />

Cidadania (CCJ) do Senado, em que o relator será o senador Acir Gurgacz<br />

(PDT-RO).<br />

Durante o Fórum foram discutidas propostas para a criação de<br />

um parâmetro legal na relação entre criadores e empresas para balizar as<br />

relações contratuais no<br />

sistema de integração<br />

agroindustrial, no<br />

qual o produtor<br />

estabelece parceria<br />

com uma empresa<br />

para o fornecimento<br />

de animais para abate<br />

e industrialização.<br />

Atualmente, este<br />

modelo contempla<br />

cerca de 80% dos<br />

suinocultores no<br />

e s t a d o d e S a n t a<br />

SC segue na frente e forma novos empreendedores rurais<br />

Quem visita a região de Santa Catarina, que está localizada nos<br />

arredores de Treze Tílias, fica encantado. E não é apenas a paisagem que enche os<br />

olhos. O capricho e a organização mostram que o Meio Oeste Catarinense é de<br />

longe, uma das regiões mais desenvolvidas do estado e do país. E quando o<br />

assunto é Agronegócio, a evolução é ainda mais significativa. “Hoje, o<br />

empresário rural precisa conhecer, através de dados, a sua atividade, o que está<br />

realmente fazendo dentro e fora da propriedade, adquirindo conhecimento e<br />

gerando frutos”, explica o suinocultor Wagner De Bortoli.<br />

Nas palavras do suinocultor foi possível perceber um novo conceito. O<br />

de empresário rural. Mas qual é a diferença deste novo perfil de produtor? O<br />

presidente do Núcleo Municipal de Criadores de Suínos de Treze Tílias, Ricardo<br />

Pernlochner, responde. “Conhecer os capitais econômicos e humanos, saber<br />

sobre o desenvolvimento de sua propriedade, formar dados e desenvolver planos<br />

que sejam capazes de oportunizar resultados ao negócio já existente, esse é o<br />

perfil de sucesso”, declara.<br />

Nem todos os produtores de suínos ou de outras culturas do<br />

agronegócio são empresários rurais. Para atingir este novo modelo de<br />

profissionais é preciso muito esforço. Foi assim que um grupo de trabalhadores do<br />

campo se especializaram, e hoje já sabem que além de pegar no pesado é preciso<br />

fazer muito mais. Resultado do PER – Programa Empreendedor Rural realizado<br />

pelo Senar, com apoio de entidades como o Sindicato dos Produtores Rurais de<br />

Água Doce, Associação Catarinense de Criadores de Suínos, <strong>ACCS</strong> e Núcleo<br />

Regional de Criadores de Suínos do Rio do Peixe, na região de Treze Tílias. “Eles<br />

aprenderam a fazer análises detalhadas sobre suas atividades, produzindo<br />

diagnósticos, planos de atividades e observando os possíveis resultados,<br />

oportunidade que a agricultura e a pecuária nunca tiveram antes”, reforça o<br />

C a t a r i n a e<br />

corresponde a 65%<br />

d a p r o d u ç ã o<br />

brasileira. Neste<br />

modelo de contrato, a<br />

indústria fornece os<br />

i n s u m o s e a<br />

assistência técnica ao<br />

produtor, que em<br />

troca arca com as<br />

instalações e a mão<br />

d e o b r a , e<br />

f u t u r a m e n t e o s<br />

a n i m a i s s ã o<br />

comercializados com a empresa contratante. “No entanto, as regras<br />

desses contratos geralmente são definidas pelas indústrias e oferecem<br />

pouca margem de participação aos produtores”, explica o presidente da<br />

<strong>ACCS</strong>, Losivanio Luiz de Lorenzi.<br />

Segundo o professor da UNB, Dr. Josemar Xavier de Medeiros, o<br />

sistema de integração no Brasil tem um modelo de eficiência econômica<br />

na organização da produção e existe uma coordenação técnica da<br />

produção, “entretanto o que se coloca, é que este modelo não tem sido<br />

tão equitativo na distribuição de renda aos produtores, para tanto, é<br />

preciso buscar um equilíbrio nesta atividade que é tão importante para<br />

Santa Catarina e para o Brasil” destaca. Medeiros destacou também<br />

alguns pontos importantes das PL'S durante o encontro, entre eles a<br />

criação de uma comissão partidária entre produtores e indústrias para a<br />

discussão do sistema de integração e soluções controvérsia; e a discussão<br />

da velocidade do programa tecnológico aplicado pelo sistema de<br />

integração.<br />

Na avaliação do presidente da <strong>ACCS</strong>, o Fórum foi avanço<br />

quando se fala em discussão de contratos de integração. “Hoje<br />

defendemos uma proposta que equilibre a relação e que atenda bem<br />

tanto o criador como a indústria, sem prejudicar ambas partes” finaliza<br />

Lorenzi.<br />

facilitador do PER/Senar, Vilson Guidorsi. Planejamento Estratégico.<br />

Análise de Mercado. Estudo da Propriedade. Conhecimento sobre os<br />

Valores dos Produtos, Custo de Produção. “Para brigarmos que estamos<br />

recebendo pouco, é preciso conhecer em detalhes o Custo de Produção.<br />

O meu custo não é o mesmo do meu vizinho, é preciso conhecer<br />

exatamente nossas propriedades”, reitera o presidente do Núcleo Regional<br />

de Criadores de Suínos do Rio do Peixe, Rudi Altenburger.<br />

E esses são os segredos do empreendedorismo rural. A região<br />

que hoje possui a maioria de suas propriedades, modelos, evoluiu ainda<br />

mais com o PER. E mostrou outra realidade, os homens ainda não estão<br />

sozinhos no campo, os filhos querem continuar histórias de sucesso e as<br />

mulheres querem aprender mais. “Nosso papel também é de gestor, além<br />

de deixar as propriedades em dia, os animais alimentados, estamos ao lado<br />

deles sempre”, conta a empreendedora rural Denise Altenburger. O PER<br />

será incentivado pela <strong>ACCS</strong> para<br />

que outras regiões do estado e<br />

produtores também sejam<br />

b e n e f i c i a d o s . “ N o s s a<br />

intenção é levar estes cursos<br />

para as outras regiões do<br />

estado, as necessidades e os<br />

r e s u l t a d o s m o s t r a m a<br />

importância da realização”,<br />

finaliza o presidente da<br />

<strong>ACCS</strong>, Losivanio Luiz de<br />

Lorenzi.<br />

Primeiro Encontro de Produtores de Material Genético é realizado em SC<br />

A união faz a força e neste<br />

caso faz a suinocultura. Pela<br />

primeira vez produtores de<br />

material genético estiveram<br />

reunidos em Santa Catarina.<br />

Focados em uma única pretensão,<br />

“o futuro”, suinocultores que<br />

fizeram do estado o que hoje é<br />

considerado qualidade quando o<br />

assunto é carne suína, mudaram<br />

suas rotinas para acompanhar o<br />

evento pioneiro que certamente ficará na história. “O evento foi uma<br />

troca de experiência, a <strong>ACCS</strong> foi fundada há 52 anos por estes<br />

desbravadores de material genético pela necessidade de melhorar a<br />

qualidade genética e hoje temos o reconhecimento com os resultados<br />

obtidos o qual é momento para comemorar” declara o presidente da <strong>ACCS</strong><br />

Losivanio Luiz de Lorenzi. O primeiro encontro de produtores de material<br />

genético do Estado abriu espaço para que os suinocultores pudessem ser<br />

ouvidos. Todas as dificuldades do dia-a-dia e a gratificação da profissão<br />

foram explanadas. “Já passamos por períodos muitos difíceis e neste<br />

momento foi a hora do despertar e buscar novas informações para<br />

continuar na atividade” destaca Mauro Zampieron da Granja Zampieron.<br />

Santa Catarina é reconhecida por possuir o que há de melhor em<br />

genética suína. Produtores que fazem o aprimoramento das raças e<br />

produzem animais sem camadas de gordura, machos resistentes e fêmeas<br />

com altíssima capacidade de reprodução. Trabalho que movimenta a<br />

atividade e garante a evolução dos plantéis. “É uma atividade que precisa<br />

evoluir no dia-a-dia com o material genético, temos um compromisso com<br />

a sociedade e buscamos sempre nos aprimorar cada vez mais e<br />

precisamos contar com a <strong>ACCS</strong>” diz Clair Lusa da Granja Suruvi.<br />

Comprometimento que colocou o Brasil na frente em suinocultura.<br />

História que pode ser contada por quem acompanhou todo esse processo.<br />

Segundo Médico Veterinário Gilberto Provenzano, “a evolução foi muito<br />

grande sem dúvida nenhuma, além de Santa Catarina estar na liderança de<br />

muitos programas o que nos deixa muito satisfeitos, o resultado de<br />

trabalho do passado fizeram com que o Estado tivesse o desenvolvimento<br />

bem superior aos demais estados” destaca.<br />

Mas além de avaliações o 1º Encontro de Produtores de Material<br />

Genético também abriu debate para o planejamento. Com foco na<br />

qualidade da produção de suínos e também na qualidade de vida do<br />

produtor e suas famílias, orientações foram ouvidas atentamente.<br />

<strong>ACCS</strong> e Embrapa Clima Temperado implantam “Quintais Orgânicos” em SC<br />

Valorizar a técnica e conceituar os princípios da produção<br />

orgânica, contribuindo com a segurança alimentar e ambiental de<br />

diferentes comunidades, este é o objetivo do “Projeto Quintais<br />

Orgânicos”, que é desenvolvido pela Embrapa Clima Temperado, em<br />

parceria com a Eletrobrás e FAPEG. Com este intuito que a Associação<br />

Catarinense de Criadores de Suínos, <strong>ACCS</strong> buscou a parceria com a<br />

Embrapa Clima Temperado, de Pelotas, implantou o projeto em cinco<br />

propriedades suinícola do Estado, e ainda, na Polícia Militar Ambiental de<br />

Concórdia. De acordo com o presidente da <strong>ACCS</strong>, Losivanio Luiz de<br />

Lorenzi, as propriedades suinícolas nas quais foram implantados o projeto<br />

são de produtores que participaram<br />

do Programa Empreendedor Rural,<br />

PER realizado pelo Senar em<br />

parceria com a <strong>ACCS</strong> e Núcleo<br />

Regional do Rio do Peixe, em Treze<br />

Tílias, projeto este que teve o<br />

encerramento na última sextafeira.<br />

“A entidade sempre está em<br />

busca do aperfeiçoamento de seus<br />

associados e acreditamos que o<br />

“Primeiro todos nós temos a necessidade de ter uma atividade lucrativa<br />

senão nós não permanecemos nesta atividade, segundo é respeitar as<br />

questões ambientais, ou seja conviver bem com tranquilidade com o<br />

meio ambiente e o terceiro aspecto é o meio social, é fazer as pessoas<br />

sentirem que elas não nasceram apenas para trabalhar e sim que elas têm<br />

famílias amigos pessoas que fazem parte do seu trabalho. E quando<br />

conseguimos fazer isto de uma forma harmoniosa conseguimos trabalhar<br />

com mais motivação, entusiasmo e com isso os resultados melhoram”<br />

explica o palestrante João Batista Schneiders.A preocupação da <strong>ACCS</strong><br />

com a continuidade da suinocultura motivou o primeiro de muitos<br />

encontros que ainda serão realizados. As Granjas de Material Genético<br />

sempre existiram e vão continuar oferecendo ao mercado o melhor em<br />

suinocultura. O reflexo disso é a produção e a qualidade do produto final<br />

que chega até o consumidor.<br />

Opinião do presidente<br />

O presidente da <strong>ACCS</strong>, Losivanio Luiz de Lorenzi definiu o<br />

encontro como: “Um grande evento”. “Na sexta-feira o jantar de<br />

confraternização deixou todos bem à vontade para aquele bate-papo ao<br />

som de uma excelente música ao vivo, onde alguns até se aventuraram<br />

em cantar e tocar gaita e violão”. No sábado, depois do café da manhã<br />

começaram os trabalhos da Entidade para que os produtores tivessem ali<br />

um momento de informação, e com isso traçar os caminhos da atividade<br />

para o ano de 2012. Depois da abertura, o Presidente da Cidasc, Enori<br />

Barbieri e Diretor de Defesa Agropecuária,<br />

Roni Barbosa falaram sobre status<br />

sanitário, mercado e sanidade. Para<br />

finalizar, uma palestra motivacional com o<br />

João Batista Schneiders, um consultor de<br />

empresas e motivador. “Foi também um<br />

momento importante de reflexão que<br />

nossos Empresários Rurais da atividade<br />

puderam fazer sobre todos os aspectos de<br />

sua propriedade, desde o seu trabalho até<br />

da qualidade de vida de sua família, algo<br />

essencial para que possamos trabalhar<br />

motivados e termos o resultado esperado”.<br />

P a r a f i n a l i z a r , o a l m o ç o d e<br />

confraternização fechou este que foi o 1º<br />

Encontro de tantos outros que virão a cada<br />

ano.<br />

“Projeto Quintais Orgânicos” beneficia os produtores que fizeram o PER”<br />

destaca.<br />

Cada quintal foi composto por cinco mudas de cada espécie,<br />

num total de 80 mudas. As propriedades beneficiadas serão: Duas de<br />

Treze Tílias, uma de Ibicaré, duas de Água Doce. Polícia Militar Ambiental<br />

de Concórdia, esta como modelo com intuito instrutivo para a<br />

comunidade. Os trabalhos foram coordenados pelo departamento de<br />

Meio Ambiente da <strong>ACCS</strong>.<br />

O projeto conta com 16 espécies<br />

Amoreira-preta (Rubus sp.), Araticum (Rollinia regulosa),<br />

Araçazeiro (Psidium cattleyanum), Caquizeiro (Diospyrus kaki),Cerejeira<br />

do Rio Grande (Eugenia involucrata), Figueira (Ficus carica),Goiabeira<br />

(Psidium guajava), Guabijuzeiro (Myrcianthes pungens), Guabirobeira<br />

(Campomanesia spp), Jabuticabeira (Plínia Trunciflora), Laranjeira (Citrus<br />

sinensis), Limoeiro (Citrus limon), Pessegueiro (Prunus persica),<br />

Pitangueira (Eugenia uniflora), Romãzeira (Punica granatum),<br />

Tangerineira (Citrus reticulata), Uvaieira (Eugenia uvalha), Videira (Vitis<br />

labrusca).

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