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AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE ESTRUTURAS DE<br />

CONCRETO ARMADO DE EDIFICAÇÕES NO ÂMBITO DO<br />

EXÉRCITO BRASILEIRO<br />

PLINIO BOLDO<br />

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM ESTRUTURAS E<br />

CONSTRUÇÃO CIVIL<br />

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL<br />

FACULDADE DE TECNOLOGIA<br />

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA


UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA<br />

FACULDADE DE TECNOLOGIA<br />

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL<br />

AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE ESTRUTURAS DE<br />

CONCRETO ARMADO DE EDIFICAÇÕES NO ÂMBITO DO<br />

EXÉRCITO BRASILEIRO<br />

Eng o PLINIO BOLDO<br />

ORIENTADOR: JOÃO CARLOS TEATINI DE S. CLÍMACO<br />

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM ESTRUTURAS E<br />

CONSTRUÇÃO CIVIL<br />

PUBLICAÇÃO: E.DM - 001A/02<br />

BRASÍLIA / DF: JANEIRO/ 2002


UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA<br />

FACULDADE DE TECNOLOGIA<br />

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL<br />

“AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE ESTRUTURAS DE CONCRETO<br />

ARMADO DE EDIFICAÇÕES NO ÂMBITO DO EXÉRCITO<br />

BRASILEIRO”<br />

PLINIO BOLDO<br />

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO SUBMETIDA AO DEPARTAMENTO DE<br />

ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL DA FACULDADE DE TECNOLOGIA DA<br />

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS<br />

PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EM ESTRUTURAS E CONSTRUÇÃO<br />

CIVIL.<br />

APROVADA POR:<br />

_____________________________________________________<br />

JOÃO CARLOS TEATINI DE S. CLÍMACO, PhD (<strong>UnB</strong>)<br />

(ORIENTADOR)<br />

_____________________________________________________<br />

ANTONIO ALBERTO NEPOMUCENO, DrIng (<strong>UnB</strong>)<br />

(EXAMINADOR INTERNO)<br />

______________________________________________________<br />

AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO)<br />

(EXAMINADOR EXTERNO)<br />

BRASÍLIA/DF, 31 de JANEIRO de 2002<br />

ii


FICHA CATALOGRÁFICA<br />

BOLDO, PLINIO<br />

Avaliação Quantitativa de <strong>Estruturas</strong> de Concreto Armado de Edificações no Âmbito<br />

do Exército Brasileiro [Distrito Federal] 2002.<br />

xvi, 295 p., 297 mm (ENC/FT/<strong>UnB</strong>, Mestre, <strong>Estruturas</strong> e <strong>Construção</strong> <strong>Civil</strong>, 2002).<br />

Dissertação de Mestrado - Universidade de Brasília. Faculdade de Tecnologia.<br />

Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental.<br />

1. Estrutura 2. Concreto Armado<br />

3. Durabilidade e Vida Útil 4. Metodologia de Avaliação<br />

5. Patologia 6. Manutenção<br />

I. ENC/FT/<strong>UnB</strong> II. Título (série)<br />

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA<br />

BOLDO, P., 2002. Avaliação Quantitativa de <strong>Estruturas</strong> de Concreto Armado de Edificações<br />

no Âmbito do Exército Brasileiro. Dissertação de Mestrado, Publicação E.DM-001A/02,<br />

Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental, Universidade de Brasília, Brasília, DF, 295p.<br />

CESSÃO DE DIREITOS<br />

NOME DO AUTOR: Plinio Boldo<br />

TÍTULO DA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO: Avaliação Quantitativa de <strong>Estruturas</strong> de<br />

Concreto Armado de Edificações no Âmbito do Exército Brasileiro<br />

GRAU: Mestre <strong>em</strong> Ciências ANO: 2002<br />

É concedida à Universidade de Brasília a permissão para reproduzir cópias desta dissertação<br />

de mestrado e para <strong>em</strong>prestar ou vender tais cópias somente para propósitos acadêmicos e<br />

científicos. O autor reserva outros direitos de publicação e nenhuma parte desta dissertação de<br />

mestrado pode ser reproduzida s<strong>em</strong> a autorização por escrito do autor.<br />

___________________________<br />

Plinio Boldo<br />

SQN 305 Bloco L Apto 606<br />

70737-120 - Brasília/DF – Brasil<br />

plinio.boldo@brturbo.com<br />

plboldo@unb.br<br />

Brasília- DF, 31 de janeiro de 2002.<br />

iii


“No princípio firmaste os fundamentos da terra, e os céus são<br />

obras das tuas mãos. Eles perecerão, mas tu permanecerás;<br />

envelhecerão como vestimentas. Como roupas tu os trocarás e<br />

serão jogados fora. Mas tu permaneces o mesmo, e os teus dias<br />

jamais terão fim.” (Salmo 102:25-27)<br />

iv


AGRADECIMENTOS<br />

Quero expressar meu reconhecimento ao Professor João Carlos Teatini de Sousa Clímaco pela<br />

valiosa e competente orientação, fundamental para o êxito deste trabalho.<br />

Aos Professores do PECC, <strong>em</strong> especial a Guilherme Sales Soares Azevedo Melo, Antonio<br />

Alberto Nepomuceno, Eldon Londe Melo, Elton Bauer, Luciano Mendes Bezerra, Rosa Maria<br />

Sposto, Yosiaki Nagato e Paulo Chaves Resende Martins, pelos ensinamentos e incentivo.<br />

Aos Professores Lucas Zacarias de Azevedo e General Antonio Real Martins (IME), pela<br />

indicação, amizade e incentivo.<br />

Aos Diretores de Obras Militares, General Tarciso Alves da Rocha (2000) e General Geraldo<br />

Silvino Soares, pelo <strong>em</strong>penho <strong>em</strong> estabelecer esta parceria, de caráter pioneiro, entre o<br />

Exército Brasileiro e a Universidade de Brasília e que certamente produzirá muitos frutos a<br />

longo prazo, e cujos benefícios ultrapassarão o âmbito destas instituições.<br />

Ao Cel QEM Vic<strong>em</strong>ar Sidinei Cirino, da Diretoria de Obras Militares, amigo de longa data,<br />

cujo apoio constante tornou possível a realização dos levantamentos utilizados neste trabalho.<br />

Aos Chefes de CRO/SRO e aos engenheiros encarregados, pelo interesse e boa vontade <strong>em</strong><br />

executar as avaliações das estruturas, apesar de assoberbados pelas tarefas normais do dia a<br />

dia.<br />

Aos colegas do mestrado pela amizade, solidariedade e colaboração.<br />

Aos meus pais Claudino (in m<strong>em</strong>orian) e Amábile, ex<strong>em</strong>plos de integridade, perseverança e<br />

amor.<br />

Em especial, quero externar minha profunda gratidão e dedicar este trabalho à minha esposa,<br />

Síglia, amiga e companheira de todas as horas, pelo apoio e incentivo constantes, e aos meus<br />

filhos, Fernando, Marcelo e Roberto, pelo apoio e compreensão.<br />

v


TÍTULO: AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE ESTRUTURAS DE CONCRETO<br />

ARMADO DE EDIFICAÇÕES NO ÂMBITO DO EXÉRCITO BRASILEIRO.<br />

RESUMO<br />

Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente à<br />

aplicação de metodologia desenvolvida no Programa de <strong>Pós</strong>-Graduação <strong>em</strong> <strong>Estruturas</strong> e<br />

<strong>Construção</strong> <strong>Civil</strong> da Universidade de Brasília (<strong>UnB</strong>), que permite quantificar o grau de<br />

deterioração de estruturas de concreto, mediante parâmetros que avaliam as manifestações de<br />

danos e sua evolução. O Exército dispõe de um considerável estoque de edificações, dos mais<br />

variados tipos e espalhado por todo o território nacional, e faz o gerenciamento de suas obras<br />

através da Diretoria de Obras Militares (DOM), que subordina, tecnicamente, 12 (doze)<br />

órgãos de execução de obras militares, CRO’s e SRO’s, localizados <strong>em</strong> doze diferentes<br />

capitais.<br />

Por interesse mútuo, foi estabelecida uma cooperação formal entre a <strong>UnB</strong> e o Exército<br />

Brasileiro, para aplicar a citada metodologia na quantificação de manifestações de danos <strong>em</strong><br />

estruturas de próprios nacionais, possibilitando o estabelecimento de programas de<br />

manutenção mais oportunos e eficazes. O trabalho serviu ainda para incr<strong>em</strong>entar a difusão de<br />

conhecimentos <strong>em</strong> “Patologia das Edificações” entre os engenheiros do Exército,<br />

contribuindo para produzir especificações técnicas necessárias para assegurar qualidade e<br />

durabilidade às novas construções, com manutenção preventiva e reduzido consumo<br />

energético e ambiental.<br />

O trabalho apresenta os resultados de avaliações efetuadas <strong>em</strong> quarenta edificações com<br />

estruturas de concreto, realizadas por técnicos das CRO’s e SRO’s, sob supervisão do autor da<br />

dissertação. A sist<strong>em</strong>atização dos levantamentos propiciou um quadro geral da situação das<br />

40 estruturas inspecionadas e resultou <strong>em</strong> propostas de alteração da metodologia de avaliação<br />

<strong>em</strong>pregada, visando obter melhor consistência e reprodução de resultados, com sua aplicação<br />

por técnicos de diferentes níveis de habilidade. Com fatos positivos, ficou d<strong>em</strong>onstrado o<br />

grande potencial da metodologia e constatou-se que a situação do estoque de edificações do<br />

Exército é, <strong>em</strong> geral, muito boa.<br />

PALAVRAS-CHAVE: Estrutura, Concreto Armado, Durabilidade, Vida Útil, Avaliação,<br />

Patologia, Manutenção.<br />

vi


TITLE: QUANTITATIVE ASSESSMENT OF REINFORCED CONCRETE<br />

STRUCTURES OF BUILDINGS IN THE AMBIT OF THE BRAZILIAN ARMY.<br />

ABSTRACT<br />

This work reports a research conducted in the ambit of the Brazilian Army, regarding the<br />

application of a methodology developed in the Post-graduate Programme in Structures and<br />

Construction Building of the University of Brasília (<strong>UnB</strong>), which allows to quantify the<br />

deterioration grade of reinforced concrete (RC) structures, based in parameters that evaluate<br />

the damage manifestations and its evolution. The Army hold a considerable stock of<br />

buildings, of the most varied types and spread on the whole national territory, and their<br />

administration is controlled by the Military Constructions Directory (DOM) that technically<br />

subordinates 12 (twelve) military constructions executive divisions, CRO’s e SRO’s, located<br />

in twelve different state capitals.<br />

From mutual interest, a formal cooperation was established between <strong>UnB</strong> and the Brazilian<br />

Army, to apply the mentioned methodology in the rating of damage manifestations in RC<br />

building structures, allowing the establishment of more opportune and effective maintenance<br />

programmes. The work was still useful to improve the diffusion of knowledge on "Pathology<br />

of Constructions" among Army's engineers, helping to produce technical specifications<br />

required to assure quality and durability to new constructions, with preventive maintenance<br />

and low energy and environmental consumption.<br />

The work presents the results of assessments performed on 40 concrete structures, carried out<br />

by the CRO's and SRO's technical staff, under the supervision of this thesis’s author. The<br />

survey provided a general view of the inspected structures conditions and it resulted in the<br />

proposal of alterations on the methodology, aiming to obtain better rating consistency and<br />

reproducibility, regarding its application by personnel with different skill. As encouraging<br />

results, it was confirmed the methodology good potential and recognized that the situation of<br />

the Army's buildings stock is, in general, very good.<br />

KEYWORDS: Structures, Reinforced Concrete, Durability and Service Life, Assessment,<br />

Pathology, Maintenance.<br />

vii


ÍNDICE<br />

Capítulo Página<br />

1. INTRODUÇÃO 1<br />

1.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS 1<br />

1.2 OBJETIVOS 1<br />

1.3 DESCRIÇÃO DA DISSERTAÇÃO 2<br />

2. CONSIDERAÇÕES SOBRE A DURABILIDADE DE<br />

ESTRUTURAS DE CONCRETO<br />

2.1 INTRODUÇÃO 3<br />

2.2 GENERALIDADES SOBRE A DURABILIDADE E VIDA ÚTIL 5<br />

2.3 CONCEITOS DE DURABILIDADE E VIDA ÚTIL 8<br />

2.4 REQUISISITOS PARA DURABILIDADE NAS ETAPAS DA<br />

CONSTRUÇÃO<br />

2.4.1 Preliminares 16<br />

2.4.2 Planejamento/Projeto 19<br />

2.4.3 Materiais 25<br />

2.4.4 Execução 27<br />

2.4.5 Utilização e manutenção 29<br />

2.5 MEIO AMBIENTE E DURABILIDADE 34<br />

2.6 PESQUISAS COM LEVANTAMENTOS DE DADOS SOBRE<br />

DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO<br />

BRASIL<br />

2.6.1 Introdução 36<br />

2.6.2 Levantamento de Carmona & Marega (1988) – Região Sudeste 36<br />

2.6.3 Levantamento de Aranha (1994) – Região Amazônica 37<br />

2.6.4 Levantamento de Nince(1996) – Região Centro-Oeste 38<br />

2.6.5 Levantamento de Andrade (1997) – Estado de Pernambuco 41<br />

2.6.6 Resumo das pesquisas analisadas 43<br />

viii<br />

3<br />

16<br />

36


3. METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE<br />

ESTRUTURAS DE CONCRETO<br />

3.1 PRELIMINARES 45<br />

3.2 METODOLOGIAS ANALISADAS 45<br />

3.2.1 Metodologia de KLEIN et alli (1991) 45<br />

3.2.2 Metodologia de CASTRO (1994) 49<br />

3.2.2.1 Princípios Gerais 49<br />

3.2.2.2 Definição dos parâmetros 51<br />

3.2.3 Modificações à metodologia de CASTRO – Proposta de LOPES<br />

(1998)<br />

55<br />

3.2.3.1 Preliminares 55<br />

3.2.3.2 Considerações sobre o Cálculo do grau de deterioração de um<br />

el<strong>em</strong>ento ( Gde )<br />

3.2.3.3 Proposição para o cálculo do grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento 59<br />

3.2.4 Proposta de SILVA para previsão da vida útil de estruturas de<br />

concreto (1998)<br />

3.2.5 Proposta de ANDRADE para previsão da vida útil de estruturas de<br />

concreto armado (2000)<br />

4. APRESENTAÇÃO DOS DADOS COLETADOS 69<br />

4.1 INTRODUÇÃO 69<br />

4.2 DADOS COLETADOS E COMENTÁRIOS 74<br />

4.2.1 CRO / 1 – Rio de Janeiro – RJ 74<br />

4.2.1.1 Policlínica Militar de Niterói 74<br />

4.2.1.2 - Pavilhão de Idiomas – Centro de Estudos de Pessoal 75<br />

4.2.1.3 Pavilhão Garag<strong>em</strong> (Cia Log Sup) - 25º Batalhão Logístico 76<br />

4.2.2 CRO / 2 - São Paulo – SP 77<br />

4.2.2.1 Hospital Geral de São Paulo 77<br />

4.2.3 CRO / 3 – Porto Alegre – RS 78<br />

4.2.3.1 QGI – Subsolo 78<br />

4.2.3.2 Garag<strong>em</strong> de Viaturas Civis 78<br />

4.2.3.3 Garag<strong>em</strong> de Viaturas Militares 79<br />

4.2.3.4 Garag<strong>em</strong> PNR 29º GAC AP 80<br />

4.2.3.5 Reservatório Elevado do 3º Batalhão de Suprimentos 80<br />

ix<br />

45<br />

56<br />

61<br />

65


4.2.4 SRO / 4 – Belo Horizonte – MG 81<br />

4.2.4.1 Edifício Sargento Max Wolf 81<br />

4.2.4.2 Edifício de Oficiais Superiores 82<br />

4.2.4.3 PNR Sub Tenentes / Sargentos 82<br />

4.2.5 CRO / 5 – Curitiba – PR 83<br />

4.2.5.1 Pavilhão Companhia de Comando e Apoio do 5º BLog 83<br />

4.2.5.2 Pavilhão Companhia Logística de Saúde do 5º BLog 84<br />

4.2.5.3 Pavilhão Comando do Pq R Mnt / 5 84<br />

4.2.5.4 Pavilhão CCS do Pq R Mnt /5 85<br />

4.2.5.5 Pavilhão Companhia de Manutenção do Pq R Mnt / 5 86<br />

4.2.5.6 Pavilhão Oficina 02 do Pq R Mnt / 5 87<br />

4.2.5.7 Pavilhão Oficina 03 do Pq R Mnt / 5 87<br />

4.2.5.8 Pavilhão Oficina 04 – Ponte Rolante do Pq R Mnt / 5 88<br />

4.2.5.9 Caixa D’água Elevada do Pq R Mnt / 5 89<br />

4.2.6 SRO / 6 – Salvador – BA 90<br />

4.2.6.1 Edifício Marechal Rondon – Vila Militar do Matatu 90<br />

4.2.7 CRO / 7 – Recife - PE 91<br />

4.2.7.1 Edifício Miguel de Cervantes 91<br />

4.2.8 CRO / 8 – Belém – PA 92<br />

4.2.8.1 Pavilhão Escalão Logístico da 8 a Região Militar 92<br />

4.2.9 CRO / 9 – Campo Grande – MS 93<br />

4.2.9.1 Pavilhão Auditoria Militar da 9 a Região Militar 94<br />

4.2.9.2 Caixa D’água Elevada do 9 o Batalhão de Suprimentos 94<br />

4.2.9.3 Garag<strong>em</strong> do Edifício JAP – Subsolo 95<br />

4.2.9.4 Pavilhão Garag<strong>em</strong> da 14 a Companhia de Comunicações Mecanizada 96<br />

4.2.9.5 Castelo D’água do Comando da 9 a Região Militar 96<br />

4.2.10 SRO / 10 – Fortaleza – CE 97<br />

4.2.10 Pavilhão Comando da 10 a Companhia de Guardas 97<br />

4.2.11 CRO / 11 – Brasília – DF 98<br />

4.2.11.1 Edifício do Bloco A da SQS 209 98<br />

4.2.11.2 Edifício do Bloco K da SQS 209 99<br />

4.2.11.3 Edifício do Bloco C da SQN 303 100<br />

4.2.11.4 Edifício do Bloco A da SQN 305 101<br />

x


4.2.11.5 Edifício do Bloco B da SQN 305 101<br />

4.2.11.6 Edifício do Bloco A da SQN 306 (1 a Avaliação) 102<br />

4.2.11.7 Edifício do Bloco A da SQN 306 (2 a Avaliação) 103<br />

4.2.11.8 Pavilhão Divisão de Ensino do Colégio Militar de Brasília 104<br />

4.2.11.9 Pavilhão da 2 a Companhia do Batalhão de Polícia do Exército de<br />

Brasília<br />

4.2.12 CRO / 12 – Manaus – AM 105<br />

4.2.12.1 Pavilhão Anexo ao Comando da 12 a Região Militar 105<br />

4.2.12.2 4.2.12.2 – Pavilhão Comando da CRO / 12 106<br />

4.3 CONSIDERACÕES FINAIS 107<br />

5 SISTEMATIZAÇÃO DOS DADOS COLETADOS E<br />

PROPOSTAS<br />

5.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 109<br />

5.2 SISTEMATIZAÇÃO DOS DADOS 109<br />

5.2.1 Caracterização das edificações 109<br />

5.2.2 Danos identificados 111<br />

5.3 PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO NA METODOLOGIA DE<br />

AVALIAÇÃO<br />

5.3.1 Conceituação das manifestações de dano - Planilhas 115<br />

5.3.2 Fórmula para cálculo do grau de deterioração de um el<strong>em</strong>ento ( Gde ) 116<br />

5.3.3 Fórmula para o cálculo do grau de deterioração de uma família (Gdf ) 117<br />

5.3.4 Prazos de intervenção e periodicidade de inspeções 118<br />

5.3.5 Ex<strong>em</strong>plo de aplicação da nova formulação 119<br />

5.3.6 Propostas para manutenção para as edificações 124<br />

6 CONCLUSÕES 125<br />

6.1 APRESENTAÇÃO 125<br />

6.2 SITUAÇÃO DO ESTOQUE PESQUISADO 126<br />

6.3 ALTERAÇÕES PROPOSTAS À METODOLOGIA 122<br />

6.4 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS 128<br />

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 131<br />

xi<br />

105<br />

109<br />

115


ANEXOS<br />

Apêndice A – Caderno de Inspeção para estruturas de concreto 135<br />

Apêndice B – Relatórios de Avaliação 165<br />

B.1 – Relatório de avaliação da CRO/1 (Rio de Janeiro-RJ) 167<br />

B.2 – Relatório de avaliação da CRO/2 (São Paulo-SP) 175<br />

B.3 – Relatório de avaliação da CRO/3 (Porto Alegre-RS) 179<br />

B.4 – Relatório de avaliação da SRO/4 (Belo Horizonte-MG) 191<br />

B.5 – Relatório de avaliação da CRO/5 (Curitiba-PR) 199<br />

B.6 – Relatório de avaliação da SRO/6 (Salvador-BA) 221<br />

B.7 – Relatório de avaliação da CRO/7 (Recife-PE) 227<br />

B.8 – Relatório de avaliação da CRO/8 (Belém-PA) 241<br />

B.9 – Relatório de avaliação da CRO/9 (Campo Grande-MS) 245<br />

B.10 – Relatório de avaliação da CRO/10 (Fortaleza-CE) 257<br />

B.11– Relatório de avaliação da CRO/11 (Brasília-DF) 261<br />

B.12 – Relatório de avaliação da CRO/12 (Manaus-AM) 287<br />

xii


ÍNDICE DE FIGURAS<br />

Figura Página<br />

2.1 Relação entre os conceitos de durabilidade do concreto e o<br />

des<strong>em</strong>penho das estruturas<br />

2.2 Fases do des<strong>em</strong>penho de uma estrutura durante a sua vida útil 11<br />

2.3 Modelo de vida útil de Tuutti (1982) 12<br />

2.4 Conceituação de vida útil das estruturas de concreto tomando-se por<br />

referência o fenômeno de corrosão das armaduras<br />

2.5 Lei dos cinco (Sitter,1983) 15<br />

2.6 Círculo da qualidade para a construção civil (CEB-Boletim n o 183,<br />

1989)<br />

2.7 Efeitos da manutenção na vida útil de uma edificação 30<br />

3.1 Fluxograma para avaliação quantitativa da estrutura ( Castro, 1994 –<br />

modificado)<br />

3.2 Grau do dano (D) x Fator de intensidade do dano (Fi) - Castro,1994). 53<br />

3.3 Gráfico de probabilidade-t<strong>em</strong>po para a fissuração por corrosão e<br />

esgotamento por flexão (Silva, 1998)<br />

3.4 Níveis de modelag<strong>em</strong> segundo o CEB (1997) 66<br />

3.5 Fatores determinantes no período de iniciação do processo corrosivo 68<br />

4.1 Localização dos Órgãos de execução de obras 70<br />

5.1 Distribuição numérica das edificações pelas regiões do Brasil 109<br />

5.2 Idades das edificações pesquisadas 110<br />

5.3 Distribuição numérica das edificações de acordo com o uso 110<br />

5.4 Manifestações de danos nas edificações pesquisadas 111<br />

5.5 Percentuais de edificações segundo os fatores de intensidade dos<br />

danos - Região Norte<br />

5.6 Manifestações de danos nas edificações da Região Nordeste 112<br />

5.7 Manifestações de danos nas edificações da Região Centro-Oeste 113<br />

5.8 Manifestações de danos nas edificações da Região Sudeste 113<br />

5.9 Manifestações de danos nas edificações da Região Sul 114<br />

5.10 Manifestações de danos nas 40 edificações do Brasil 114<br />

5.11 Defeitos <strong>em</strong> edificações (Albigés, 1978) 118<br />

xiii<br />

6<br />

13<br />

17<br />

50<br />

63<br />

112


ÍNDICE DE TABELAS<br />

Tabela Página<br />

2.1 Evolução do consumo de cimento, a nível mundial 4<br />

2.2 Correspondência entre classe de agressividade e qualidade do<br />

concreto (Tabela 3 da NB-1/2001 )<br />

23<br />

2.3 Correspondência entre classe de agressividade ambiental e cobrimento<br />

nominal (Tabela 4 da NB-1/2001)<br />

24<br />

2.4 Proposta de intervalos para inspeções (<strong>em</strong> anos), da FIP (1988) 34<br />

2.5 Proposta de intervalos para inspeções 34<br />

2.6 Classes de agressividade ambiental (Tabela 1 da NB-1/2001) 35<br />

2.7 Classes de agressividade ambiental <strong>em</strong> função das condições de<br />

exposição (Tabela 2 da NB-1/2001)<br />

36<br />

2.8 Causas e defeitos <strong>em</strong> edificações (Carmona & Marega, 1988) 38<br />

2.9 Causas de manifestações patológicas na Região Amazônica (Aranha,<br />

1994)<br />

38<br />

2.10 Manifestações patológicas na Região Centro-Oeste (Nince &<br />

Clímaco, 1996)<br />

40<br />

2.11 Causas das manifestações de danos na Região Centro-Oeste 40<br />

2.12 Probl<strong>em</strong>as devido ao projeto estrutural e à execução, na Região<br />

Centro-Oeste<br />

42<br />

2.13 Causas das manifestações patológicas no Estado de Pernambuco 43<br />

2.14 Manifestações patológicas: concreto no estado fresco 44<br />

2.14 Manifestações patológicas: concreto no estado endurecido 44<br />

2.16 Causas das manifestações de danos <strong>em</strong> estruturas de concreto no<br />

Brasil.<br />

45<br />

3.1 Classificação dos níveis de deterioração do el<strong>em</strong>ento 55<br />

3.2 Classificação dos níveis de deterioração da estrutura 56<br />

3.3 Ex<strong>em</strong>plos de cálculo do Grau de deterioração de um el<strong>em</strong>ento (Gde) 58<br />

3.4 Freqüência dos fatores de ponderação (FP) e grau dos possíveis danos 60<br />

3.5 Ex<strong>em</strong>plos de cálculo do Grau de deterioração de um el<strong>em</strong>ento (Gde) 61<br />

3.6 Características da formulação proposta por Lopes (1998) – modificado 62<br />

5.1 Classificação dos níveis de deterioração do el<strong>em</strong>ento 118<br />

5.2 Classificação dos níveis de deterioração da estrutura 119<br />

5.3 Prazos máximos de intervenção <strong>em</strong> função dos níveis de deterioração<br />

dos el<strong>em</strong>entos ou da estrutura<br />

119<br />

5.4 Planilha dos el<strong>em</strong>entos da família Viga 120<br />

5.5 Planilha dos el<strong>em</strong>entos da família Pilar 120<br />

5.6 Planilha dos el<strong>em</strong>entos da família Laje 121<br />

xiv


5.7 Planilha dos el<strong>em</strong>entos da família Escadas/Rampas 121<br />

5.8 Planilha dos el<strong>em</strong>entos da família Reservatórios 122<br />

5.9 Planilha dos el<strong>em</strong>entos da família Cortinas 122<br />

5.10 Planilha dos el<strong>em</strong>entos da família Juntas de dilatação 123<br />

5.11 Grau de deterioração da estrutura 123<br />

xv


Símbolo Significado<br />

LISTA DE SÍMBOLOS<br />

Fp fator de ponderação do dano<br />

Fi fator de intensidade do dano<br />

D grau do dano<br />

m número de danos detectados no el<strong>em</strong>ento<br />

Gde grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento<br />

Gdf grau de deterioração de uma família de el<strong>em</strong>entos<br />

n número de el<strong>em</strong>entos componentes da família com Gde≥15<br />

Fr fator de relevância estrutural<br />

Gd grau de deterioração da estrutura<br />

k número de famílias de el<strong>em</strong>entos presentes na edificação<br />

xvi


1.1 – CONSIDERAÇÕES INICIAIS<br />

CAPÍTULO 1<br />

INTRODUÇÃO<br />

As estruturas de concreto armado mesmo as b<strong>em</strong> projetadas, b<strong>em</strong> executadas e com a<br />

utilização de materiais corretamente especificados, necessitam de manutenção preventiva para<br />

atingir a vida útil prevista, garantida por uma durabilidade com um des<strong>em</strong>penho acima de um<br />

limite mínimo aceitável.<br />

Considerando que o Programa de <strong>Pós</strong>-Graduação <strong>em</strong> <strong>Estruturas</strong> e <strong>Construção</strong> <strong>Civil</strong> (PECC),<br />

do Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental da Universidade de Brasília, desenvolveu<br />

e v<strong>em</strong> aperfeiçoando uma metodologia para manutenção de estruturas de concreto (Castro,<br />

1994; Lopes, 1998), que o Exército Brasileiro dispõe de um considerável estoque de<br />

edificações, dos mais variados tipos, espalhado por todo o território nacional e, ainda, <strong>em</strong><br />

vista da experiência prévia do autor da presente dissertação com obras militares surgiu a<br />

motivação para este projeto de pesquisa. Por interesse mútuo, foi estabelecida uma<br />

cooperação entre a Universidade de Brasília e o Exército Brasileiro, para aplicar a citada<br />

metodologia.<br />

1.2 – OBJETIVOS<br />

O objetivo principal do presente trabalho é avaliar quantitativamente o grau de deterioração<br />

de estruturas de edificações do Exército Brasileiro, utilizando a metodologia desenvolvida por<br />

Castro (1994) e Lopes (1998).<br />

Os objetivos secundários desta pesquisa foram:<br />

-Sist<strong>em</strong>atização dos levantamentos, propiciando um quadro geral da situação das 40 estruturas<br />

inspecionadas.<br />

-Proposta de alterações da metodologia, com a finalidade de se obter melhor reprodução de<br />

resultados, com sua aplicação por técnicos de diferentes níveis de habilidade.<br />

1


1.3 – DESCRIÇÃO DA DISSERTAÇÃO<br />

O Capítulo 2 apresenta considerações gerais e uma conceituação sobre durabilidade,<br />

des<strong>em</strong>penho e vida útil das estruturas de concreto; uma análise sobre os processos<br />

deterioração e ataques <strong>em</strong> estruturas de concreto; disposições da NB1/2001 (ABNT, 2001)<br />

referentes à durabilidade das estruturas; requisitos para durabilidade nas etapas de produção<br />

de edificações: planejamento/projeto, execução, materiais, utilização e manutenção, meio<br />

ambiente; e a apresentação e análise de quatro pesquisas, realizadas no Brasil, com o<br />

levantamento de manifestações patológicas <strong>em</strong> estruturas e suas causas.<br />

O Capítulo 3 apresenta as metodologias de avaliação quantitativa de estruturas de concreto de<br />

Klein (1991), Castro (1994), Lopes (1998), Silva (1998) e Andrade (2000).<br />

No Capítulo 4, é feita a apresentação e a análise dos dados da aplicação da metodologia de<br />

Castro (1994), <strong>em</strong> 40 edificações do Exército Brasileiro, realizada pelos engenheiros dos 12<br />

órgãos de execução de obras militares.<br />

O Capítulo 5 apresenta a sist<strong>em</strong>atização dos dados coletados e propostas de alteração da<br />

metodologia, com base na aplicação da mesma <strong>em</strong> sua forma original, proposta por Castro<br />

(1994).<br />

O Capítulo 6 apresenta as conclusões da pesquisa e sugestões para trabalhos futuros.<br />

O Apêndice A cont<strong>em</strong> o Roteiro de Inspeção para estruturas de concreto, parte integrante da<br />

metodologia, com as alterações propostas, de acordo com o Capítulo 5.<br />

Os Apêndices B.1 a B.12 traz<strong>em</strong> os relatórios de aplicação da metodologia na área de atuação<br />

de cada um dos 12 órgãos de execução de obras militares.<br />

2


CAPÍTULO 2<br />

CONSIDERAÇÕES SOBRE A DURABILIDADE DE ESTRUTURAS DE<br />

CONCRETO<br />

2.1 - INTRODUÇÃO<br />

O concreto, graças as suas características de versatilidade, economia, durabilidade e<br />

resistência, obteve <strong>em</strong> menos de um século, como material estrutural, o domínio absoluto do<br />

mercado mundial. Com a utilização do concreto t<strong>em</strong> sido construída a maior parte das obras<br />

de infra-estrutura dos países, b<strong>em</strong> como as edificações residenciais, comerciais e industriais.<br />

As estatísticas d<strong>em</strong>onstram que o consumo (mundial) médio de cimento, per capita, t<strong>em</strong><br />

aumentado progressivamente, atingindo na década passada, cerca de 210 kg/hab/ano, quase<br />

quatro vezes o consumo dos anos 50, conforme exposto na Tabela 2.1.<br />

Tabela 2.1 – Evolução do consumo de cimento (Helene, 1999)<br />

Ano / década 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990<br />

Kg/hab/ano 19 38 40 55 104 158 203 210<br />

As estruturas de concreto eram tidas, até pouco t<strong>em</strong>po, como imunes à deterioração. Eram<br />

consideradas como de grande durabilidade e com a manutenção e conservação praticamente<br />

nulas (Süssekind, 1980). Havia, também o entendimento de que as atividades de manutenção<br />

das construções civis eram bastante reduzidas, e <strong>em</strong> particular, no caso de estruturas de<br />

concreto, essas atividades eram quase s<strong>em</strong>pre inexistentes (Fusco, 1976). As estruturas eram<br />

imaginadas e projetadas para satisfazer<strong>em</strong> às condições de segurança e estabilidade diante das<br />

solicitações mecânicas que agiam nas mesmas. A durabilidade e o des<strong>em</strong>penho que as<br />

estruturas deveriam apresentar durante a sua vida útil não eram consideradas, pois se<br />

imaginava que o concreto armado conservava as suas propriedades físicas, químicas e<br />

mecânicas praticamente inalteradas ao longo do t<strong>em</strong>po.<br />

3


No entanto, o aparecimento de um significativo percentual de estruturas de concreto<br />

apresentando deterioração pr<strong>em</strong>atura t<strong>em</strong> motivado instituições e pesquisadores para o estudo<br />

de t<strong>em</strong>as ligados à durabilidade, vida útil e manutenção de estruturas de concreto (FIP, 1988;<br />

RILEM, 1991; Clímaco e Nepomuceno, 1994). Um processo de degradação ocorre quando há<br />

uma transformação dos materiais ao interagir<strong>em</strong> com o meio ambiente, isto é, existe uma<br />

estreita dependência entre a estrutura e o meio ambiente onde ela está inserida, e mais ainda, o<br />

micro-clima, formado nas proximidades das edificações, é o fator mais importante a ser<br />

considerado na avaliação da durabilidade (CEB, 1992, citado por Andrade, 1997).<br />

No início dos anos 50, o termo médico “patologia” passou a ser aplicado também às<br />

construções civis, e se deve fundamentalmente ao grande número de defeitos construtivos na<br />

época, que levou ao grande desenvolvimento do seu estudo, ao término da II Guerra Mundial.<br />

Naqueles anos, a necessidade imperiosa de se reconstruir industrias, residências, infra-<br />

estrutura viária, ferroviária e de portos, <strong>em</strong> toda Europa, fez com que se construísse com<br />

grande rapidez, com materiais de escassa garantia e poucas especificações, com deficiente<br />

controle de qualidade, e, <strong>em</strong> muitas ocasiões, com o grande desejo especulativo, que estará<br />

s<strong>em</strong>pre competindo com a qualidade (Cánovas, 1999).<br />

No último quarto do século XX, graças ao <strong>em</strong>penho de significativa parcela da comunidade<br />

técnico científica mundial nas pesquisas, houve um acréscimo considerável nos<br />

conhecimentos sobre os mecanismos de deterioração e os parâmetros que os influenciam<br />

(Schiessl, 1996). Surgiram, também, considerações interessantes e inquietantes, como as de<br />

Luigi (1999) e de Souza Coutinho (1997), descritas a seguir.<br />

Segundo o arquiteto italiano Margani Luigi, para os seres animados ou inanimados a maior<br />

patologia é a idade (exceto os casos de má formação). Assim é para a Arquitetura. Mas<br />

incrivelmente algumas edificações têm centenas, milhares de anos. As pirâmides do Egito têm<br />

4500 anos, os t<strong>em</strong>plos egípcios 3500 anos, o Partenon 1500 anos: porém são apenas ruínas.<br />

Há duas construções que são campeãs de longevidade e que se destacam pela sua beleza: o<br />

Panteon, <strong>em</strong> Roma, com quase 2000 anos, e a igreja de S. Sofia, <strong>em</strong> Istambul, com 1500 anos.<br />

Estas marcas são inatingíveis pelos materiais da nova época: o ferro e o concreto armado,<br />

orgulho do começo do começo do século XX, viv<strong>em</strong> (mal!) não mais que 50-70 anos.<br />

Considera que houve uma expansão s<strong>em</strong> controle do uso do concreto e, muitas vezes, feito de<br />

modo impróprio, resultando nas manifestações patológicas que hoje v<strong>em</strong>os. (Luigi,1999).<br />

4


De acordo com o pesquisador português Souza Coutinho, o concreto utilizado como material<br />

de construção veio imprimir um novo rumo à construção no século XX: “Assim como a<br />

natureza do material utilizado pelo hom<strong>em</strong> marca uma época da História da <strong>Civil</strong>ização – a<br />

pedra, o bronze, o ferro – o betão e o betão armado marcam a sua presença no século XX”.<br />

Porém, a seguir, faz uma previsão sombria: “Mas até quando? Infelizmente tudo leva a crer<br />

que a sua duração será efêmera. A elevada alcalinidade, e a enorme energia interna resultante,<br />

torna-o um material instável. Se olharmos para todos os materiais de construção que o hom<strong>em</strong><br />

t<strong>em</strong> certamente utilizado desde que existe, apenas el<strong>em</strong>entos de construção de rocha chegaram<br />

<strong>em</strong> grande profusão aos nossos dias – pois a rocha é um material estável, n<strong>em</strong> ácido, n<strong>em</strong><br />

alcalino, formado muito antes do aparecimento do hom<strong>em</strong>. Raros pedaços de betão nos<br />

chegaram dos romanos. É certo que o cimento hidratado tende a baixar a sua alcalinidade pela<br />

ação do anidrido carbônico que se combina com o hidróxido de cálcio e outros componentes<br />

do cimento hidratado. Mas a resistência desta combinação é fraca, e, provocando o<br />

abaixamento da alcalinidade, não restam possibilidades para a conservação do aço das<br />

armaduras. Tudo isto faz com que o betão, e especialmente o betão armado, seja um material<br />

muito vulnerável e pouco estável; a sua duração não será provavelmente muito longa”<br />

(Coutinho, 1997).<br />

2.2 – GENERALIDADES SOBRE A DURABILIDADE E VIDA ÚTIL<br />

A relação entre a durabilidade e os aspectos do des<strong>em</strong>penho da estrutura pod<strong>em</strong> ser vistos na<br />

Figura 2.1. Para a avaliação da durabilidade das estruturas de concreto armado, é fundamental<br />

o conhecimento da natureza e da distribuição dos poros existentes, devido a sua influência nos<br />

mecanismos de transporte de substâncias agressivas no concreto. A velocidade dos processos<br />

depende principalmente das condições do micro-clima nas proximidades da superfície do<br />

concreto, da interação do sist<strong>em</strong>a de poros com o micro-clima e das reações das substâncias<br />

que penetram nos poros, com certos componentes da matriz; a resistência à deterioração, <strong>em</strong><br />

um ambiente específico, é influenciada pela composição do concreto, especialmente o tipo de<br />

cimento e a relação água/cimento (Schiessl, 1996).<br />

5


Cálculo<br />

Forma<br />

Detalhamento<br />

Materiais<br />

Concreto<br />

Armadura<br />

DURABILIDADE<br />

Natureza e distribuição dos poros<br />

Mecanismos de Transporte<br />

Figura 2.1 – Relação entre os conceitos de durabilidade do concreto e o des<strong>em</strong>penho das<br />

estruturas (GEHO-CEB,1993, citado por Silva,1998)<br />

Pela análise da Figura 2.1 verifica-se a grande quantidade de fatores que afetam a<br />

durabilidade e des<strong>em</strong>penho das estruturas. Os diversos tipos de manifestações patológicas<br />

dificilmente apresentam uma única causa, sendo resultados da atuação simultânea de diversos<br />

6<br />

Execução<br />

Mão de obra<br />

Cura<br />

Umidade<br />

T<strong>em</strong>peratura<br />

Deterioração do concreto Deterioração das armaduras<br />

Físico<br />

Químico e Biológico<br />

Corrosão<br />

Resistência Condições Superficiais<br />

Rigidez<br />

Segurança Aspecto<br />

Funcionalidade<br />

DESEMPENHO


fatores que promov<strong>em</strong> a degradação e, assim sendo, verifica-se a enorme dificuldade de se<br />

determinar a durabilidade de uma estrutura. A respeito, Somerville (1987), faz algumas<br />

considerações:<br />

• Não existe uma condição isolada chamada durabilidade, mas um conjunto de ações que<br />

deveria merecer atenção compatível ao rigor dedicado ao projeto, quanto à resistência,<br />

rigidez, estabilidade e funcionalidade.<br />

• Enfatiza a importância do planejamento, onde, na elaboração do projeto, deve ser<br />

considerada a totalidade dos probl<strong>em</strong>as que envolv<strong>em</strong> a estrutura, com o objetivo de<br />

garantir a sua estabilidade e durabilidade.<br />

• Existe uma preocupação <strong>em</strong> se fazer uma estrutura ”mais durável”. No entanto, tal<br />

conceito é <strong>em</strong>inent<strong>em</strong>ente qualitativo, pois a durabilidade de uma estrutura está<br />

intimamente relacionada com a vida útil que é desejada, que por sua vez varia de acordo<br />

com uma série de fatores que, até o presente, ainda não estão b<strong>em</strong> definidos.<br />

• Ao se especificar a vida útil de uma estrutura <strong>em</strong> 50 ou 100 anos, t<strong>em</strong>-se que ter <strong>em</strong> mente<br />

que tal número deve ser traduzido nos fatores que têm influência no des<strong>em</strong>penho da<br />

estrutura – tecnológicos, de projeto, construção, manutenção, ambientais e de<br />

carregamento. O conhecimento de tais fatores, b<strong>em</strong> como a sua atuação simultânea, não<br />

está perfeitamente explicado até o presente, tornando extr<strong>em</strong>amente difícil a tarefa de se<br />

projetar estruturas para que atinjam níveis mais elevados de durabilidade.<br />

Exist<strong>em</strong> diversos tipos de classificação para os ataques que o concreto pode sofrer, e difer<strong>em</strong>,<br />

exclusivamente na metodologia usada: a) pelo tipo de reação; b) pelos efeitos produzidos; c)<br />

pelos tipos de agentes agressivos, etc...(Alonso & Andrade, 1992). Na Figura 2.1, é utilizada a<br />

classificação <strong>em</strong> função do tipo de agente agressivo, ou seja, físicos, químicos e biológicos.<br />

Os processos físicos considerados importantes são a fissuração, os ciclos gelo-degelo e a<br />

erosão. Em relação aos ataques químicos, o ataque por ácidos, por sulfatos e por álcalis são os<br />

que produz<strong>em</strong> mais danos no concreto. Nos processos biológicos, mais raros que os<br />

anteriores, o concreto pode ser danificado por bactérias, algas e liquens (Regourd, 1983;<br />

Campbell-Allen e Roper, 1991, citados por Silva,1998) ou pela ação da vegetação situada<br />

sobre as estruturas.<br />

Além da corrosão das armaduras, Rostam (1991) considera que dentre todos os processos de<br />

deterioração das estruturas de concreto só exist<strong>em</strong> três mecanismos realmente importantes: as<br />

7


eações álcali-sílica, os ataques químicos e os danos pelos ciclos gelo-degelo. Esta<br />

consideração é reforçada pela quantidade de casos relatados nos congressos de durabilidade e<br />

nas investigações realizadas. O ACI (1991), citado por Silva (1998), trata de cinco<br />

mecanismos: a abrasão é acrescentada aos já considerados por Rostam (1991). Deve-se<br />

l<strong>em</strong>brar, que <strong>em</strong> realidade, a deterioração ocorre como resultado de uma combinação de<br />

diferentes tipos de ataque.<br />

A NB-1/2001 (Texto conclusivo do Projeto de Revisão da NBR 6118 - ABNT, 2001),<br />

relaciona os mecanismos de envelhecimento e deterioração que dev<strong>em</strong> ser considerados ao se<br />

projetar uma estrutura:<br />

• Relativos ao concreto:<br />

a) lixiviação: por ação de águas puras, carbônicas agressivas ou ácidas que dissolv<strong>em</strong> e<br />

carreiam os compostos hidratados da pasta de cimento;<br />

b) expansão por ação de águas e solos que contenham ou estejam contaminados com<br />

sulfatos: dando orig<strong>em</strong> a reações expansivas e deletérias com a pasta de cimento<br />

hidratado;<br />

c) expansão por ação das reações entre os álcalis do cimento e certos agregados reativos;<br />

d) reações deletérias superficiais de certos agregados decorrentes de transformações de<br />

produtos ferruginosos presentes na sua constituição mineralógica.<br />

• Relativos à armadura:<br />

a) despassivação por carbonatação, ou seja, por ação do gás carbônico da atmosfera;<br />

b) despassivação por elevado teor de íon cloro (cloreto).<br />

• Mecanismos de deterioração da estrutura propriamente dita<br />

São todos aqueles relacionados às ações mecânicas, movimentações de orig<strong>em</strong> térmica,<br />

impactos, ações cíclicas, retração, fluência e relaxação.<br />

2.3 – CONCEITOS DE DURABILIDADE E VIDA ÚTIL<br />

Conforme se apresenta, a seguir, as propostas diversas de definições de durabilidade e vida<br />

útil de estruturas de concreto são muito s<strong>em</strong>elhantes.De acordo com o Comitê 201 do ACI<br />

(1991), a durabilidade do concreto de cimento Portland é definida como a sua capacidade de<br />

resistir à ação das int<strong>em</strong>péries, ataques químicos, abrasão ou qualquer outro processo de<br />

deterioração; isto é, o concreto durável conservará a sua forma original, qualidade e<br />

8


capacidade de utilização quando exposto ao seu meio ambiente (citado por Mehta e Monteiro,<br />

1994).<br />

A Seção 8 do CEB-FIP MC-90, apresenta uma das definições de durabilidade mais aceitas:<br />

“As estruturas de concreto dev<strong>em</strong> ser projetadas, construídas e operadas de forma tal que, sob<br />

as condições ambientais esperadas, elas mantenham sua segurança, funcionalidade e<br />

aparência aceitável durante um período de t<strong>em</strong>po, implícito ou explícito, s<strong>em</strong> requerer altos<br />

custos imprevistos para manutenção e reparo”.<br />

A NB-1/2001 (ABNT, 2001), apresenta, na Seção 6, uma definição de durabilidade: As<br />

estruturas de concreto dev<strong>em</strong> ser projetadas e construídas de modo que sob as condições<br />

ambientais previstas na época do projeto e quando utilizadas conforme preconizado <strong>em</strong><br />

projeto conserv<strong>em</strong> suas segurança, estabilidade e aptidão <strong>em</strong> serviço durante o período<br />

correspondente à sua vida útil.<br />

Com referência à vida útil, uma das definições mais aceitas é da ASTM E 632-82 (1988)*,<br />

segundo a qual vida útil é o “período de t<strong>em</strong>po após a construção, durante o qual todas as<br />

propriedades essenciais alcançam ou superam o valor mínimo aceitável, com manutenção de<br />

rotina”. Segundo Fagerlund (1983)*, a vida útil é a quantificação da durabilidade, que<br />

considera somente como uma qualidade da estrutura. Um conceito relacionado é o de vida útil<br />

residual, o t<strong>em</strong>po de vida que resta a partir da inspeção de acordo com uma previsão de vida<br />

útil ( Muller, 1985; Helene,1993; Andrade e Alonso, 1996)*; (*todos citados por Silva,1998).<br />

Admite-se que um material atingiu o fim da sua vida útil quando as suas propriedades sob<br />

dadas condições de uso, deterioraram-se a um tal ponto, que a continuação do uso deste<br />

material é considerada insegura ou antieconômica ( Mehta e Monteiro,1994).<br />

Segundo Vesikari (1988)*, os requisitos que limitam a vida útil pod<strong>em</strong> ser técnicos,<br />

funcionais ou econômicos. Os requisitos técnicos são todos aqueles não relacionados com o<br />

uso da estrutura. Os funcionais se refer<strong>em</strong> a capacidade de uma estrutura para cumprir com o<br />

conjunto principal de funções para o qual foi projetada, tais como resistir às diversas ações.<br />

De forma genérica, Muller (1985)* propõe para efeito deste requisito que a vida útil está<br />

definida pelo estado limite de dano. Este estado limite é função de um dano total ou de um<br />

dano aceitável. Este dano aceitável t<strong>em</strong> dois limites: um de utilização e o outro de capacidade<br />

9


esistente. Os requisitos econômicos são relativos ao custo da manutenção necessária para que<br />

a estrutura permaneça <strong>em</strong> uso. De acordo com Muller (1985)*, este é o estado limite de<br />

obsolescência definido de forma subjetiva (* todos citados por Silva, 1998).<br />

A NB-1/2001, assim define vida útil: “Por vida útil de projeto, entende-se o período de t<strong>em</strong>po<br />

durante o qual se mantêm as características das estruturas de concreto s<strong>em</strong> exigir, <strong>em</strong> relação<br />

às prescrições de manutenção previstas <strong>em</strong> 7.8, medidas extras de manutenção e reparo, isto é,<br />

é após esse período que começa a efetiva deterioração da estrutura, com o aparecimento de<br />

sinais visíveis como: produtos de corrosão da armadura, desagregação do concreto, fissuras,<br />

etc.” O it<strong>em</strong> 7.8, referido, estabelece que o conjunto de projetos relativos a uma obra deve<br />

orientar-se sob uma estratégia explícita, que facilite procedimentos de inspeção e manutenção<br />

preventiva da construção, e que deve ser produzido um manual de utilização, inspeção e<br />

manutenção, a ser fornecido aos usuários.<br />

A Norma Brasileira, a ex<strong>em</strong>plo do CEB-FIP MC 90, pressupõe uma vida útil de, no mínimo, 50<br />

anos. Prevê, ainda, que o conceito de vida útil aplica-se à estrutura como um todo ou às suas<br />

partes. Dessa forma, determinadas partes das estruturas pod<strong>em</strong> merecer consideração especial<br />

com valor de vida útil diferente do todo.<br />

A durabilidade de uma estrutura pode ser representada pelo binômio des<strong>em</strong>penho/t<strong>em</strong>po, de<br />

acordo com a Figura 2.2, extraída do CEB (1992) e de Helene (1992). No momento de se<br />

projetar uma estrutura, já se deve ter uma definição tanto da vida útil exigida para a mesma –<br />

que é função das características do material, do meio ambiente e das condições de utilização –<br />

quanto dos critérios de des<strong>em</strong>penho especificados para esse período. Tais critérios pod<strong>em</strong> ser<br />

resumidos a um valor mínimo aceitável de des<strong>em</strong>penho.<br />

Quando a estrutura começa a perder a sua funcionalidade, face algum tipo de deterioração, pode<br />

haver a necessidade da realização de reparos ou reforços, dependendo da gravidade do dano.<br />

10


Des<strong>em</strong>penho<br />

Figura 2.2 – Fases do des<strong>em</strong>penho de uma estrutura durante a sua vida útil<br />

(CEB,1992 e Helene, 1992, adaptado por Andrade,1997)<br />

Para a determinação da vida útil, Tuutti(1982) propôs o modelo simplificado mostrado na<br />

Figura 2.3, para corrosão das armaduras. De acordo com o modelo, a degradação se<br />

desenvolveria <strong>em</strong> duas fases: iniciação e propagação.<br />

O período de iniciação é o t<strong>em</strong>po que o agente agressivo d<strong>em</strong>ora para atravessar o<br />

cobrimento, alcançar a armadura e provocar sua despassivação; a presença de cloretos e a<br />

diminuição da alcalinidade são dois fatores que atuam durante o período de iniciação (fatores<br />

desencadeantes).<br />

Manutenção<br />

Pequenos reparos<br />

Vida Útil<br />

Grandes reparos<br />

Reforços Custo de<br />

correção<br />

O período de propagação é o que compreende uma acumulação progressiva de deterioração,<br />

até que se alcance um nível inaceitável da mesma. Uma vez atingida a armadura, os fatores<br />

que interfer<strong>em</strong> para que o período de propagação seja mais ou menos rápido são o conteúdo<br />

de umidade e oxigênio (fatores acelerantes) que rodeiam a armadura (Andrade,1992).<br />

11<br />

Des<strong>em</strong>penho<br />

Mínimo<br />

Des<strong>em</strong>penho<br />

da estrutura<br />

T<strong>em</strong>po


Grau máximo aceitável de corrosão<br />

CO2, Cl -<br />

12<br />

O2<br />

T<br />

UR<br />

Iniciação Propagação<br />

Vida útil ou<br />

T<strong>em</strong>po antes da reparação<br />

Figura 2.3 – Modelo de vida útil de Tuutti (1982), relacionada<br />

com a corrosão de armaduras<br />

Segundo Andrade (1992), o modelo de Tuutti é puramente qualitativo, sendo porém bastante<br />

usado e citado na literatura especializada devido a sua simplicidade descritiva.O modelo pode ser<br />

estendido, de modo genérico, à evolução com o t<strong>em</strong>po da deterioração das estruturas, o que é<br />

feito pelo CEB-FIP MC-90 inclusive, no seu capítulo “Durabilidade”. Essa extensão foi adotada<br />

também na metodologia de avaliação estrutural proposta por Castro (1994), utilizada no presente<br />

trabalho.<br />

Grau de corrosão<br />

Baseado no modelo de Tuutii (1982), Helene (1993) distingue vários conceitos de vida útil.<br />

Essa abordag<strong>em</strong> de Helene consta do anexo de comentários do Projeto de Revisão da NBR<br />

6118:2000 (NB-1) – Texto de Discussão, de onde foram extraídas, a Figura 2.4 e as<br />

considerações a seguir (ABNT, 2000):<br />

T<strong>em</strong>po<br />

A vida útil pode ser entendida como o período de t<strong>em</strong>po durante o qual a estrutura é capaz de<br />

des<strong>em</strong>penhar b<strong>em</strong> as funções para as quais foi projetada. Pode-se distinguir pelo menos três


situações e suas correspondentes vidas úteis, apresentadas na Figura 2.4. O modelo cont<strong>em</strong>pla<br />

o fenômeno da corrosão de armaduras, por ser o mais freqüente, o mais importante e mais<br />

conhecido cientificamente, podendo ainda, conforme mencionado, ser estendido a outros<br />

mecanismos de deterioração.<br />

Des<strong>em</strong>penho<br />

despassivação<br />

manchas<br />

fissuras<br />

destacamentos<br />

redução de seção<br />

perda de aderência<br />

13<br />

mínimo de projeto<br />

mínimo de<br />

serviço<br />

Mínimo de ruptura<br />

vida útil de projeto (a) t<strong>em</strong>po<br />

vida útil de serviço 1 (b)<br />

vida útil de serviço 2 (b)<br />

vida útil última ou total (c)<br />

vida útil residual (d)<br />

vida útil residual (d)<br />

Figura 2.4 – Conceituação de vida útil das estruturas de concreto tomando-se por referência o<br />

fenômeno de corrosão das armaduras (Helene, 1993).<br />

A partir da Figura 2.4 pod<strong>em</strong> ser definidas as seguintes vidas úteis:<br />

a) período de t<strong>em</strong>po que vai até a despassivação da armadura, normalmente denominado<br />

período de iniciação, ao qual pode-se associar a chamada vida útil de projeto. Corresponde<br />

ao período de t<strong>em</strong>po necessário para que a frente de carbonatação ou a frente de cloretos<br />

atinja a armadura. O fato de a região carbonatada ou de um certo nível de cloretos atingir<br />

a armadura e teoricamente despassivá-la, não significa que necessariamente a partir desse<br />

momento haverá corrosão importante, <strong>em</strong>bora usualmente isso ocorra. Esse período de


t<strong>em</strong>po, no entanto, é o período que se recomenda seja adotado no projeto da estrutura, a<br />

favor da segurança.<br />

b) período de t<strong>em</strong>po que vai até o momento <strong>em</strong> que aparec<strong>em</strong> manchas na superfície do<br />

concreto, ou ocorr<strong>em</strong> fissuras no concreto de cobrimento, ou ainda quando há o<br />

destacamento do concreto de cobrimento. A esse período de t<strong>em</strong>po associa-se a chamada<br />

vida útil de serviço ou de utilização. É muito variável, pois, <strong>em</strong> certos casos é inadmissível<br />

que uma estrutura de concreto apresente manchas de corrosão ou fissuras. Em outros casos,<br />

somente o início da queda de pedaços de concreto, colocando <strong>em</strong> risco a integridade de<br />

pessoas e bens, pode definir o momento a partir do qual deve-se considerar terminada a vida<br />

útil de serviço.<br />

c) período de t<strong>em</strong>po que vai até a ruptura ou colapso parcial ou total da estrutura, ao qual se<br />

se associa a chamada vida útil última ou total. Corresponde ao período de t<strong>em</strong>po no qual<br />

há uma redução significativa da seção resistente da armadura ou uma perda importante da<br />

aderência armadura/concreto, acarretando o colapso parcial ou total da estrutura.<br />

d) nessa modelag<strong>em</strong> foi introduzido ainda o conceito de vida útil residual, que corresponde ao<br />

período de t<strong>em</strong>po <strong>em</strong> que a estrutura ainda será capaz de des<strong>em</strong>penhar suas funções, contado<br />

nesse caso a partir da data, qualquer, de uma vistoria. Essa vistoria e o correspondente<br />

diagnóstico pod<strong>em</strong> ser efetuados a qualquer instante da vida <strong>em</strong> uso da estrutura. O prazo<br />

final, nesse caso, tanto pode ser o limite de projeto, o limite das condições de serviço quanto<br />

o limite de ruptura, dando orig<strong>em</strong> a três tipos de “vida útil residual”; uma mais curta contada<br />

até a despassivação da armadura, outra até o aparecimento de manchas, fissuras ou<br />

destacamento do concreto e outra longa contada até a perda significativa da capacidade<br />

resistente do componente estrutural ou seu eventual colapso.<br />

É importante salientar que os custos de intervenção na estrutura para atingir um certo nível de<br />

durabilidade e proteção, cresc<strong>em</strong> com o t<strong>em</strong>po de espera para se fazer essa intervenção. A título<br />

de estimativa, W. Sitter (1983) propôs a “Lei dos Cinco”, ilustrada pela Figura 2.5, que, de forma<br />

aproximada, estabelece parâmetros para a repercussão econômica de todos os custos envolvidos<br />

nas diversas fases que pod<strong>em</strong> ser previstas durante a vida útil de uma estrutura. O autor esclarece<br />

que os valores (<strong>em</strong> dólar) não dev<strong>em</strong> ser considerados como absolutos, pois têm caráter<br />

meramente indicativo.<br />

14


Custos<br />

A B C D<br />

Vida útil<br />

15<br />

Deterioração<br />

Figura 2.5 – Lei dos cinco (Sitter, 1983 - modificado)<br />

A vida útil de uma estrutura pode ser dividida <strong>em</strong> quatro fases, conforme o grau de<br />

deterioração:<br />

Deterioração<br />

Fase A: Projeto e construção;<br />

Fase B: Início do processo de deterioração;<br />

Fase C: Início da propagação dos danos;<br />

Fase D: Estado avançado da propagação, com deterioração generalizada ocorrendo.<br />

Portanto, uma estrutura b<strong>em</strong> projetada e executada e com manutenção preventiva adequada<br />

não deverá passar da fase B. Segundo a proposição de Sitter, os custos envolvidos nas quatro<br />

fases cresceriam numa progressão geométrica de razão cinco, ou seja :<br />

Fase A: Práticas adequadas de projeto e execução: US$ 1.0 / m 2<br />

Fase B: Manutenção preventiva: US$ 5.0 / m 2<br />

Fase C: Manutenção corretiva ou reparo: US$ 25.0 / m 2<br />

Fase D: Recuperação ou reforço: US$ 125.0 / m 2<br />

T<strong>em</strong>po<br />

Pode-se concluir que o meio mais efetivo, economicamente, de se assegurar uma vida útil<br />

adequada é, <strong>em</strong> primeiro lugar, projetar e construir uma boa estrutura e, durante seu uso,


garantir uma manutenção preventiva apropriada. Outro aspecto que deve ser l<strong>em</strong>brado é que o<br />

dispêndio com projeto e execução na fase A é feito de forma global, de uma só vez, enquanto<br />

na fase B esse dispêndio é diluído ao longo da vida útil da estrutura. As fases indesejáveis C e<br />

D exig<strong>em</strong> também des<strong>em</strong>bolso global e, o que é pior, muitas vezes <strong>em</strong> regime de urgência<br />

(Clímaco, 1995).<br />

Pelo exposto, pode-se dizer que entre os pesquisadores que se dedicam ao estudo da<br />

durabilidade, há uma opinião unânime, de que os fatores que predominam na determinação da<br />

mesma são a própria estrutura, <strong>em</strong> função das medidas que são tomadas durante as etapas de<br />

construção e o meio ambiente, que determina as condições de exposição a que a mesma será<br />

submetida. Nos dois itens a seguir, serão feitas algumas considerações a respeito.<br />

2.4 – REQUISITOS PARA DURABILIDADE NAS ETAPAS DA CONSTRUÇÃO<br />

2.4.1 – Preliminares<br />

O aumento de pesquisas na área de durabilidade de estruturas mostrou que aspectos<br />

importantes (relativos à durabilidade das estruturas) são tratados de maneira simplista, sendo<br />

desprezados itens que exerc<strong>em</strong> grande influência nos processos de degradação. O processo<br />

global de produção subentende uma avaliação completa das ações a que uma estrutura estará<br />

sujeita, na fase de planejamento/projeto e o <strong>em</strong>prego de práticas construtivas adequadas<br />

quando da execução.<br />

Segundo o CEB-FIP Código Modelo 90, o processo global de criar estruturas e mantê-las <strong>em</strong><br />

condições satisfatórias de utilização requer a cooperação entre as quatro partes envolvidas:<br />

1. Proprietário: definindo d<strong>em</strong>andas presentes e futuras <strong>em</strong> relação à edificação;<br />

2. Projetistas (engenheiros e arquitetos): preparando especificações de projeto,<br />

propostas de métodos de controle de qualidade e condições de utilização;<br />

3. Construtor: obedecendo na execução às diretrizes de projeto;<br />

4. Usuários: responsáveis, normalmente, pela manutenção da estrutura durante o<br />

período de uso.<br />

16


Uma das novidades desse enfoque é a presença do usuário como participante da última etapa<br />

– a de utilização - contribuindo assim para a garantia de des<strong>em</strong>penho, ou para a durabilidade<br />

da construção. O esqu<strong>em</strong>a da Figura 2.6 mostra o chamado círculo de qualidade para a<br />

construção civil (Souza e Ripper, 1999).<br />

Qualidade da<br />

construção durante<br />

o seu uso<br />

Características<br />

da<br />

<strong>Construção</strong><br />

Qualidade da<br />

execução e<br />

dos materiais<br />

Objetivo<br />

Custo da<br />

construção<br />

Características<br />

do Projeto<br />

Figura 2.6 – Círculo da qualidade para a construção civil (CEB-Boletim n o 183, 1989,<br />

citado por Souza & Ripper,1999 e Cánovas, 1999)<br />

No anexo A.9, do Projeto de Revisão da NBR 6118: 2000- Texto de Discussão, t<strong>em</strong>-se as<br />

seguintes considerações, referentes à durabilidade:<br />

17<br />

Qualidade dos requisitos<br />

necessários<br />

Requisitos<br />

funcionais<br />

definidos por<br />

Usuário e<br />

proprietário<br />

Qualidade do<br />

Projeto


“Projetar para durabilidade implica <strong>em</strong> desacelerar o processo de deterioração das partes<br />

críticas da estrutura. Isto implica, normalmente, <strong>em</strong> uma estratégia de múltiplos estágios, os<br />

quais pod<strong>em</strong>, freqüent<strong>em</strong>ente, se basear <strong>em</strong> barreiras sucessivas que se opõ<strong>em</strong> à deterioração.<br />

O conceito de vida útil conduz a um tratamento integralizado das seguintes fases:<br />

- planejamento;<br />

- projeto;<br />

- construção;<br />

- utilização ou operação; e<br />

-manutenção.<br />

Em conseqüência dessa integração, estão envolvidos na questão da durabilidade todos aqueles<br />

que participam de alguma das fases acima; assim, cada um deles t<strong>em</strong> uma parcela de<br />

responsabilidade. Não é intenção desta Norma, entretanto, impor obrigações legais a terceiros,<br />

mas, apenas, esclarecer o contexto geral de trabalho <strong>em</strong> que está inserido o projetista”.<br />

A integração entre os participantes do processo construtivo é fundamental. Os conhecimentos<br />

necessários para obtenção de estruturas duráveis estão disponíveis, mas tais informações não<br />

estão sendo usadas pelas pessoas certas, <strong>em</strong> virtude da ausência de comunicação entre os<br />

responsáveis pelo processo construtivo (Aïtcin,1994, citado por Andrade, 1997).<br />

A falta de comunicação pode se manifestar também na difusão dos novos conhecimentos.<br />

Segundo o italiano Croce (1999), o setor de edificações aceita as inovações de maneira muito<br />

lenta e isso se aplica também aos conhecimentos científicos e tecnológicos. A quantidade de<br />

danos patológicos e a freqüência com que são verificados erros de projeto, de execução e de<br />

manutenção têm orig<strong>em</strong> <strong>em</strong> motivos de natureza técnica. Destaca os seguintes aspectos como<br />

preocupantes:<br />

• As aquisições científicas incid<strong>em</strong> muito lentamente na prática profissional.<br />

• O potencial de qualidade originado do desenvolvimento técnico e tecnológico incide<br />

muito lentamente na qualidade das construções.<br />

• O potencial da experiência acumulada referente à patologia das edificações não reduz a<br />

taxa de erros cometidos por projetistas e construtores; sendo freqüente a reprodução dos<br />

mesmos erros.<br />

18


Os procedimentos utilizados nas obras continuam atendendo práticas tradicionais s<strong>em</strong><br />

incorporar os avanços tecnológicos e as lições apreendidas do passado, repetindo erros já<br />

superados <strong>em</strong> outras experiências (Bustillos, 1999).<br />

2.4.2 – Planejamento/Projeto<br />

Nesta etapa são definidos os requisitos de fundamental importância para a durabilidade da<br />

estrutura, como as condições de carregamento e exposição, as características do concreto, a<br />

espessura do cobrimento, etc...<br />

Até poucos anos atrás, os el<strong>em</strong>entos estruturais tinham grande massa e inércia considerável,<br />

as tensões atuantes eram mais baixas, sendo mais resistentes aos processos de degradação.<br />

Com a evolução dos recursos disponíveis para o cálculo estrutural, as estruturas se tornaram<br />

mais esbeltas e, infelizmente, mais sujeitas aos agentes agressivos. Em zonas de alta<br />

agressividade ambiental, a durabilidade do concreto é mais importante que a resistência<br />

mecânica.<br />

Atendendo à tendência de que as estruturas dev<strong>em</strong> ser projetadas baseadas <strong>em</strong> outros critérios,<br />

que não exclusivamente a resistência mecânica, as normas passaram a prever requisitos com a<br />

finalidade de des<strong>em</strong>penho e durabilidade. A ex<strong>em</strong>plo do CEB-FIP MC 1990, a NB-1/2001<br />

(ABNT, 2001), prevê, na sua seção 5, os requisitos de qualidade da estrutura, os requisitos de<br />

qualidade do projeto e a avaliação da conformidade do projeto:<br />

Requisitos de qualidade da estrutura:<br />

São os requisitos mínimos de qualidade que dev<strong>em</strong> ser atendidos pela estrutura de concreto,<br />

durante sua construção e ao longo de toda sua vida útil e que são classificados, <strong>em</strong> três grupos<br />

distintos:<br />

a) capacidade resistente, que consiste basicamente na segurança à ruptura;<br />

b) des<strong>em</strong>penho <strong>em</strong> serviço, que consiste na capacidade da estrutura manter-se <strong>em</strong> condições<br />

plenas de utilização, não devendo apresentar danos como: fissuração, deformações e<br />

vibrações, que comprometam <strong>em</strong> parte ou totalmente o uso para que foram projetadas ou<br />

deix<strong>em</strong> dúvidas com relação à sua segurança;<br />

c) durabilidade, que consiste na capacidade da estrutura resistir às influências ambientais<br />

previstas.<br />

19


Requisitos de Qualidade do Projeto:<br />

A solução estrutural adotada <strong>em</strong> projeto deve atender aos requisitos de qualidade<br />

estabelecidos nas normas técnicas, relativos à capacidade resistente, ao des<strong>em</strong>penho <strong>em</strong><br />

serviço e à durabilidade da estrutura. A qualidade da solução adotada deve ainda considerar as<br />

condições arquitetônicas, funcionais, construtivas, estruturais, de integração com os d<strong>em</strong>ais<br />

projetos (elétrico, hidráulico, ar condicionado, etc.) e econômicas.<br />

Na documentação do projeto estrutural, além dos desenhos e especificações foi incluída a<br />

m<strong>em</strong>ória de cálculo, como el<strong>em</strong>ento fundamental para o controle de qualidade.<br />

A Norma enfatiza a necessidade de discussão e troca de informações entre os el<strong>em</strong>entos da<br />

equipe: ”Com o objetivo de garantir a qualidade da execução de uma obra, com base <strong>em</strong> um<br />

determinado projeto, medidas preventivas dev<strong>em</strong> ser tomadas desde o início dos trabalhos. Essas<br />

medidas dev<strong>em</strong> englobar a discussão e aprovação das decisões tomadas, a distribuição dessas e<br />

outras informações pelos el<strong>em</strong>entos pertinentes da equipe e a programação coerente das<br />

atividades, respeitando as regras lógicas de precedência.<br />

Avaliação da conformidade do projeto: A sua inclusão na Norma era almejada, com o<br />

objetivo, dentre outros, de ser<strong>em</strong> evitados equívocos que pod<strong>em</strong> resultar <strong>em</strong> probl<strong>em</strong>as<br />

patológicos ou até, <strong>em</strong> sérios acidentes.<br />

A avaliação da conformidade do projeto deve ser realizada por profissional designado para<br />

tal, sendo registrada <strong>em</strong> documento específico que deve acompanhar a documentação do<br />

projeto.<br />

Na avaliação da conformidade, deve ser verificado, paralelamente, se as informações dos<br />

desenhos e especificações são completas, claras, <strong>em</strong> escalas apropriadas e consistentes (entre<br />

si), com relação:<br />

a) à identificação do documento;<br />

b) às necessidades da administração e do planejamento da obra;<br />

c) às exigências peculiares dos serviços de construção, como execução de fôrmas,<br />

escoramento, concretag<strong>em</strong>, armação, etc.<br />

A maioria dos defeitos nas estruturas de concreto, originados por erros na fase de<br />

planejamento/projeto, envolve um ou mais dos seguintes probl<strong>em</strong>as (Clímaco, 1990; Souza e<br />

Ripper, 1999):<br />

• Concepção arquitetônica e/ou estrutural inadequadas;<br />

20


• Lançamento estrutural inadequado (má definição das ações atuantes ou da combinação<br />

mais desfavorável das mesmas, deficiência no cálculo da estrutura ou na avaliação da<br />

resistência do solo, etc.);<br />

• Falta de compatibilização entre o projeto de estrutura e de arquitetura, b<strong>em</strong> como com os<br />

d<strong>em</strong>ais projetos;<br />

• Especificação inadequada de materiais;<br />

• Detalhamento insuficiente ou errado;<br />

• Detalhes construtivos inexeqüíveis;<br />

• Qualidade do concreto inadequada (alto/baixo consumo de cimento, alta relação a/c, etc...)<br />

• Erros de dimensionamento;<br />

Tendo como objetivo fazer frente à incidência destes probl<strong>em</strong>as, a NB-1/2001, dedica a sua<br />

seção 7 para expor os “Critérios de projeto visando a durabilidade”, de onde foram extraídas<br />

as recomendações que segu<strong>em</strong>:<br />

Drenag<strong>em</strong><br />

Deve ser evitada a presença ou acumulação de água proveniente de chuva ou decorrente de<br />

água de limpeza e lavag<strong>em</strong>, sobre as superfícies das estruturas de concreto.<br />

As superfícies expostas que necessitam ser horizontais, tais como: coberturas, pátios,<br />

garagens, estacionamentos, e outras, dev<strong>em</strong> ser convenient<strong>em</strong>ente drenadas, com disposição<br />

de ralos e condutores.<br />

Todas as juntas de movimento ou de dilatação, <strong>em</strong> superfícies sujeitas à ação de água, dev<strong>em</strong><br />

ser convenient<strong>em</strong>ente seladas, de forma a torná-las estanques à passag<strong>em</strong> (percolação) de<br />

água.<br />

Todos os topos de platibandas e paredes dev<strong>em</strong> ser protegidos por chapins. Todos os beirais<br />

dev<strong>em</strong> ter pingadeiras e os encontros a diferentes níveis dev<strong>em</strong> ser protegidos por rufos.<br />

Formas arquitetônicas e estruturais<br />

Disposições arquitetônicas ou construtivas que possam reduzir a durabilidade da estrutura<br />

dev<strong>em</strong> ser evitadas.<br />

Deve ser previsto <strong>em</strong> projeto o acesso para inspeção e manutenção de partes da estrutura com<br />

vida útil inferior ao todo, tais como aparelhos de apoio, caixões, insertos, impermeabilizações<br />

e outros.<br />

21


Qualidade do concreto e cobrimento<br />

Atendidas as d<strong>em</strong>ais condições estabelecidas nesta seção, a durabilidade das estruturas é<br />

altamente dependente das características do concreto e da espessura e qualidade do concreto<br />

do cobrimento da armadura.<br />

Ensaios comprobatórios de des<strong>em</strong>penho da durabilidade da estrutura frente ao tipo e nível de<br />

agressividade previsto <strong>em</strong> projeto dev<strong>em</strong> estabelecer os parâmetros mínimos a ser<strong>em</strong><br />

atendidos. Na falta destes e devido à existência de uma forte correspondência entre a relação<br />

água/cimento ou água/aglomerante, a resistência à compressão do concreto e sua durabilidade,<br />

permite-se adotar os requisitos mínimos expressos na Tabela 2.2.<br />

Tabela 2.2 – Correspondência entre classe de agressividade e qualidade do concreto<br />

(Tabela 3 da NB-1/2001 )<br />

Concreto Tipo<br />

Relação<br />

água/aglomerante<br />

<strong>em</strong> massa<br />

Classe de<br />

Concreto<br />

(NBR 8953)<br />

Classe de agressividade (ver tabela 1)<br />

I II III IV<br />

CA ≤ 0,65 ≤ 0,60 ≤ 0,55 ≤ 0,45<br />

CP ≤ 0,60 ≤ 0,55 ≤ 0,50 ≤ 0,45<br />

CA ≥ 20 ≥ 25 ≥ 30 ≥ 40<br />

CP ≥ 25 ≥ 30 ≥ 35 ≥ 40<br />

NOTAS:<br />

CA Componentes e el<strong>em</strong>entos estruturais de concreto armado<br />

CP Componentes e el<strong>em</strong>entos estruturais de concreto protendido<br />

Os requisitos das Tabelas 2.2 e 2.3 são válidos para concretos executados com aglomerantes<br />

hidráulicos que atendam às especificações das normas brasileiras <strong>em</strong> cada caso, de acordo<br />

com a NBR 12654.<br />

Não é permitido o uso de aditivos contendo cloreto na sua composição <strong>em</strong> estruturas de<br />

concreto armado ou protendido.<br />

A proteção das armaduras ativas externas deve ser garantida pela bainha, completada por<br />

graute, calda de cimento Portland s<strong>em</strong> adições, ou graxa especialmente formulada para esse<br />

fim.<br />

Atenção especial deve ser dedicada à proteção contra a corrosão das ancoragens das<br />

armaduras ativas.<br />

22


Cobrimento<br />

Para atender aos requisitos estabelecidos nessa Norma, o cobrimento mínimo da armadura é o<br />

menor valor que deve ser respeitado ao longo de todo o el<strong>em</strong>ento considerado e que se<br />

constitui num critério de aceitação.<br />

Para garantir o cobrimento mínimo (cmin) o projeto e a execução dev<strong>em</strong> considerar o<br />

cobrimento nominal (cnom), que é o cobrimento mínimo acrescido da tolerância de execução<br />

∆ c). Assim as dimensões das armaduras e os espaçadores dev<strong>em</strong> respeitar os cobrimentos<br />

nominais, estabelecidos na Tabela 2.3 para ∆c=10 mm.<br />

Nas obras correntes o valor de ∆c deve ser maior ou igual a 10 mm.<br />

Quando houver um adequado controle de qualidade e rígidos limites de tolerância da<br />

variabilidade das medidas durante a execução pode ser adotado o valor ∆ c = 5 mm, mas a<br />

exigência de controle rigoroso deve ser explicitada nos desenhos de projeto.<br />

Tabela 2.3 – Correspondência entre classe de agressividade ambiental e cobrimento nominal<br />

(Tabela 4 da NB-1/2001)<br />

Cnom Componente Classe de agressividade ambiental (tabela 1)<br />

mm<br />

ou el<strong>em</strong>ento I II III IV 3)<br />

Concreto<br />

Laje<br />

armado<br />

2) 20 25 35 45<br />

Viga/pilar 25 30 40 55<br />

Concreto protendido 1) Todos 30 35 45 55<br />

1) Cobrimento nominal da armadura passiva que envolve a bainha ou os fios, cabos e<br />

cordoalhas, s<strong>em</strong>pre superior ao especificado para o el<strong>em</strong>ento de concreto armado, devido aos<br />

riscos de corrosão fragilizante sob tensão.<br />

2) Para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de contrapiso,<br />

com revestimentos finais secos tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento e<br />

acabamento tais como pisos de elevado des<strong>em</strong>penho, pisos cerâmicos, pisos asfálticos, e<br />

outros tantos, as exigências desta Tabela pod<strong>em</strong> ser substituídas pelo exposto abaixo,<br />

respeitado um cobrimento nominal ≥ 15mm.<br />

3) As faces inferiores de lajes e vigas de reservatórios, estações de tratamento de água e<br />

esgoto, condutos de esgoto, canaletas de efluentes e outras obras <strong>em</strong> ambientes química e<br />

intensamente agressivos dev<strong>em</strong> ter cobrimento nominal ≥ 45mm.<br />

Os cobrimentos nominais e mínimos estão s<strong>em</strong>pre referidos à superfície da armadura externa,<br />

<strong>em</strong> geral à face externa do estribo. O cobrimento nominal de uma determinada barra deve<br />

s<strong>em</strong>pre ser:<br />

23


cnom ≥ Φ barra<br />

cnom ≥ Φ feixe = Φn = Φ n<br />

cnom ≥ 0,5 Φ bainha<br />

A dimensão máxima característica do agregado graúdo, utilizado no concreto não pode<br />

superar <strong>em</strong> 20% a espessura nominal do cobrimento, ou seja:<br />

Detalhamento das armaduras<br />

dmax ≤1,2 cnom<br />

As barras dev<strong>em</strong> ser dispostas dentro do componente ou el<strong>em</strong>ento estrutural de modo a<br />

permitir e facilitar a boa qualidade das operações de lançamento e adensamento do concreto.<br />

Para garantir um bom adensamento, é vital prever no detalhamento da disposição das<br />

armaduras espaço suficiente para entrada da agulha do vibrador.<br />

Controle da fissuração<br />

O risco e a evolução da corrosão do aço na região das fissuras de flexão transversais à<br />

armadura principal depende essencialmente da qualidade e da espessura do concreto de<br />

cobrimento da armadura. Aberturas características limites de fissuras na superfície do<br />

concreto, dadas no it<strong>em</strong> 13.4.2, da Norma, <strong>em</strong> componentes ou el<strong>em</strong>entos de concreto<br />

armado, são satisfatórias para as exigências de durabilidade.<br />

Devido à sua maior sensibilidade à corrosão sob tensão, o controle de fissuras na superfície do<br />

concreto na região das armaduras ativas deve obedecer o disposto <strong>em</strong> 13.4.2.<br />

Medidas especiais<br />

Em condições de exposição adversas dev<strong>em</strong> ser tomadas medidas especiais de proteção e<br />

conservação do tipo: aplicação de revestimentos hidrofugantes e pinturas impermeabilizantes<br />

sobre as superfícies do concreto, revestimentos de argamassas, de cerâmicas ou outros sobre a<br />

superfície do concreto, galvanização da armadura, proteção catódica da armadura e outros.<br />

Inspeção e manutenção preventiva<br />

O conjunto de projetos relativos a uma obra deve orientar-se sob uma estratégia explícita que<br />

facilite procedimentos de inspeção e manutenção preventiva da construção.<br />

O manual de utilização, inspeção e manutenção deve ser produzido conforme 25.3.<br />

24


2.4.3 – Materiais<br />

As pesquisas sobre o desenvolvimento de novos materiais, ou as modificações que são<br />

realizadas nos materiais tradicionais – como as adições que são incorporadas ao cimento, o<br />

<strong>em</strong>prego de aditivos como os incorporadores de ar, aliado ao uso de cimentos com baixos<br />

teores de C3A e cimentos com baixos teores de álcalis, entre outras – dev<strong>em</strong> ser analisadas<br />

cuidadosamente, a fim de que não tenham efeitos adversos sobre a estrutura (Mehta, 1993,<br />

citado por Andrade, 1997).<br />

Além da composição, a finura do cimento influencia a sua reação com a água. Geralmente,<br />

quanto mais fino o cimento, mais rápido ele reagirá. Para uma dada composição, a taxa de<br />

reatividade e, portanto, de desenvolvimento da resistência, pode ser aumentada através de<br />

uma moag<strong>em</strong> mais fina do cimento; porém, o custo da moag<strong>em</strong> e o calor liberado na<br />

hidratação estabelec<strong>em</strong> alguns limites para a finura (Mehta e Monteiro, 1994).<br />

Deve-se considerar que os materiais têm que ser testados não só com relação às suas<br />

propriedades mecânicas, mas também dev<strong>em</strong> ser avaliados os seus des<strong>em</strong>penhos, sob<br />

condições específicas de exposição onde os mesmos estão inseridos. Mesmo havendo um<br />

progresso muito grande no desenvolvimento de novos métodos de ensaio <strong>em</strong> laboratório,<br />

deve-se observar que a grande maioria dos experimentos são realizados <strong>em</strong> um ambiente onde<br />

todas as condições são consideradas controladas, excetuando-se o fator que se deseja<br />

investigar. Porém, quando a estrutura está inserida no meio ambiente e sob as condições de<br />

utilização previstas, observa-se que os diversos fatores que influenciam nos processos de<br />

degradação interag<strong>em</strong> simultaneamente, de uma maneira muito mais complexa daquelas<br />

simuladas <strong>em</strong> condições ideais (ASTM, 1982; Dias, 1993; Mehta, 1993; citados por Andrade,<br />

1997).<br />

Deve-se observar que os estudos dev<strong>em</strong> ser feitos por pesquisadores independentes, pois<br />

quando patrocinados pelas indústrias, freqüent<strong>em</strong>ente geram resultados favoráveis a seus<br />

produtos.<br />

Em geral, as causas relacionadas aos materiais estão ligadas ao <strong>em</strong>prego de materiais<br />

impróprios ao tipo de obra a ser executada e à deficiência no controle de compra (qualidade<br />

inferior à especificada nos projetos), recebimento e estocag<strong>em</strong>, estabelecendo-se<br />

25


procedimentos incompatíveis aos previstos nos projetos e permitindo-se a deterioração dos<br />

mesmos (Aranha, 1996).<br />

Grande parte dos materiais de construção é regulamentada por especificações publicadas pela<br />

ABNT. Tais normas pod<strong>em</strong> ser utilizadas diretamente pelas <strong>em</strong>presas do setor de construção<br />

civil, desde a fase de projeto até a compra dos materiais e o seu recebimento nos canteiros de<br />

obras (Souza e Mekbekian, 1997).<br />

As <strong>em</strong>presas pod<strong>em</strong> criar suas próprias especificações internas de materiais. Diversos fatores<br />

pod<strong>em</strong> levar a essa decisão. Algumas normas são muito detalhadas para o uso rotineiro na<br />

<strong>em</strong>presa, outras especificam os produtos por meio de características difíceis de ser<strong>em</strong><br />

verificadas nas obras ou exig<strong>em</strong> avaliações sofisticadas e onerosas <strong>em</strong> produtos que a <strong>em</strong>presa<br />

pode não considerar essenciais. Por outro lado, algumas normas pod<strong>em</strong> ser simples, porém<br />

muito extensas ou mesmo genéricas e pod<strong>em</strong> não se prestar à finalidade que a <strong>em</strong>presa deseja.<br />

As especificações internas dev<strong>em</strong> ser sucintas, objetivas e claras, abordando principalmente as<br />

características consideradas importantes para o uso e des<strong>em</strong>penho do material durante a<br />

execução da obra, b<strong>em</strong> como após a entrega ao cliente. Também dev<strong>em</strong> estabelecer critérios<br />

para inspeção dos materiais quando de sua entrega na obra, permitindo sua aceitação ou<br />

rejeição, além de conter as orientações para o armazenamento. Embora de caráter<br />

essencialmente prático, essas especificações dev<strong>em</strong> ser desenvolvidas com base nas normas<br />

técnicas brasileiras, na bibliografia pertinente ao assunto e na experiência acumulada dos<br />

técnicos de diversas áreas da <strong>em</strong>presa, como orçamento, projeto, planejamento, suprimentos,<br />

obras e assistência técnica (Souza e Mekbekian, 1997).<br />

Com a entrega dos materiais na obra, é possível elaborar os registros de qualidade dos<br />

produtos. Esses registros dev<strong>em</strong> ser feitos <strong>em</strong> formulários específicos, denotando que o<br />

controle de recebimento foi realmente realizado, de acordo com os critérios contidos nas<br />

especificações. Tais registros permitirão a retroalimentação efetiva do sist<strong>em</strong>a de gestão de<br />

qualidade e a composição do arquivo da qualidade da obra. Também serão úteis <strong>em</strong> casos de<br />

eventuais patologias construtivas, na medida <strong>em</strong> que permitirão rastreá-las, identificando-se<br />

quais materiais foram utilizados <strong>em</strong> partes específicas da obra (Souza e Mekbekian, 1997).<br />

Outro enfoque, que t<strong>em</strong> sido objeto de estudos de muitos pesquisadores, é a avaliação de<br />

des<strong>em</strong>penho, para verificar a aptidão ao uso de materiais, cont<strong>em</strong>plando exigências de<br />

26


des<strong>em</strong>penho estrutural, dentre outras. As prescrições de muitas das normas <strong>em</strong> vigor, têm<br />

caráter restritivo e imped<strong>em</strong> a utilização de novos materiais, que apresentam melhor<br />

des<strong>em</strong>penho <strong>em</strong> uso, que os existentes (Sposto, 2000 e Mitidieri Filho, 1998).<br />

2.4.4 – Execução<br />

Nesta fase, as atividades relacionadas à produção do concreto (mistura, transporte,<br />

lançamento, adensamento e cura) são as que mais influenciam na durabilidade do mesmo<br />

(Cánovas, 1988). Em geral, a obtenção de uma estrutura de concreto durável está relacionada<br />

com a observância de processos construtivos adequados no que se refere aos 4 C’s :<br />

Composição (traço), Compactação (adensamento), Cura e Cobrimento (Clímaco, 1995).<br />

A NB-1/2001 contém o Anexo C – “Execução da estrutura de concreto”, de caráter<br />

normativo, e que permanecerá <strong>em</strong> vigor até a publicação da norma brasileira relativa ao t<strong>em</strong>a<br />

(<strong>em</strong> elaboração). O anexo é muito s<strong>em</strong>elhante à 3 a Parte da NB-1/1978 e trata dos seguintes<br />

itens: concreto, fôrmas e escoramentos, armaduras, tolerâncias, concretag<strong>em</strong>, cura e retirada<br />

das fôrmas e dos escoramentos.<br />

A respeito do cobrimento de concreto sobre as armaduras, as disposições normativas atuais<br />

são essenciais para garantir a durabilidade. A NB-1/2001, conforme visto no it<strong>em</strong> 2.4.2,<br />

anterior, especifica cobrimentos nominais, que são os cobrimentos mínimos, de acordo com o<br />

el<strong>em</strong>ento estrutural e com a agressividade do ambiente (micro-clima), acrescidos da tolerância<br />

de execução igual a 10mm, para obras correntes. Porém, é necessário que na execução seja<br />

dada atenção apropriada aos espaçadores de armadura e ao uso de dispositivos (pastilhas),<br />

para garantia do cobrimento especificado.<br />

Após o lançamento do concreto, a vibração deve ser cuidadosa. Os efeitos de uma vibração<br />

inadequada pod<strong>em</strong> originar uma excessiva exudação interna, fazendo com que haja um<br />

acúmulo de água na zona de transição pasta/agregado e pasta/armadura, aumentando, dessa<br />

forma, a quantidade de microfissuras no interior do concreto. Pode provocar ainda o acúmulo<br />

de água entre a forma e o concreto, resultando no chamado “efeito parede”, <strong>em</strong> que a camada<br />

de cobrimento de concreto fica com uma relação a/c maior, elevando a permeabilidade e<br />

retração do mesmo.<br />

27


A cura t<strong>em</strong> por objetivo a retenção de umidade no concreto nas primeiras idades, para permitir o<br />

desenvolvimento adequado de sua resistência e evitar altos gradientes de t<strong>em</strong>peratura. Quando a<br />

cura é cuidadosa, verifica-se uma diminuição da quantidade das fissuras provocadas por<br />

secag<strong>em</strong> superficial ou movimentação térmica, portas de entrada dos agentes agressivos para<br />

o interior do concreto.<br />

No Anexo C da NB-1/2001, os cuidados com o concreto, enquanto não atingir endurecimento<br />

satisfatório, vão além da cura: deve ser protegido contra agentes prejudiciais, tais como<br />

mudanças bruscas de t<strong>em</strong>peratura, secag<strong>em</strong>, chuva forte, água torrencial, agentes químicos, b<strong>em</strong><br />

como contra choques e vibrações de intensidade tal que possam produzir fissuração na massa do<br />

concreto ou prejudicar a sua aderência à armadura. A proteção contra a secag<strong>em</strong> pr<strong>em</strong>atura, pelo<br />

menos durante os sete primeiros dias após o lançamento do concreto, aumentado este mínimo<br />

quando a natureza do cimento o exigir, pode ser feita mantendo-se umedecida a superfície ou<br />

protegendo-se com uma película impermeável. O endurecimento do concreto pode ser<br />

antecipado por meio de tratamento térmico adequado e devidamente controlado, não se<br />

dispensando as medidas de proteção contra a secag<strong>em</strong>.<br />

Outro fator, de importância fundamental, muitas vezes negligenciado, refere-se à obediência<br />

dos prazos de norma para retirada das formas e do escoramento. O crescimento de resistência<br />

do concreto não se dá na mesma proporção do crescimento do módulo de deformação Ec e,<br />

portanto, deformações inaceitáveis pod<strong>em</strong> ocorrer, mesmo com a resistência já atingindo<br />

valores aceitáveis, pela maior probabilidade de aumento na deformação lenta quando o<br />

concreto é solicitado com pouca idade (Clímaco,1995, NB-1/1978 e NB-1/2001).<br />

Nessa fase, são oportunas algumas considerações do Prof. Cánovas (1999) a respeito da<br />

qualidade da mão de obra e da ambição desmedida de lucro por parte dos <strong>em</strong>presários da<br />

construção civil na Espanha , mas que se aplicam ao nosso país :<br />

- a falta de qualidade das obras é, <strong>em</strong> grande parte, devida ao desejo desmedido de lucro, a<br />

ambição econômica pr<strong>em</strong>editada dos construtores. Talvez esta seja a orig<strong>em</strong> mais freqüente<br />

da patologia das construções;<br />

- a mão de obra não qualificada e s<strong>em</strong> nenhuma formação profissional é a nota dominante nos<br />

canteiros de obras; a grande d<strong>em</strong>anda de mão de obra <strong>em</strong> muitos países, inclusive na Espanha,<br />

faz com que muitos dos operários que estão assentando revestimentos cerâmicos <strong>em</strong> paredes<br />

28


ou que estão <strong>em</strong>penhados nas operações de concretag<strong>em</strong>, tenham trocado o arado pela pá de<br />

pedreiro; dos construtores não se exige nenhuma formação acadêmica, por el<strong>em</strong>entar que seja;<br />

- na Espanha, o custo da estrutura representa aproximadamente 14% do custo total da<br />

edificação. Para melhorar a qualidade do concreto, dosado com a quantidade adequada de<br />

cimento para que tenha uma boa reserva alcalina, com uma baixa relação água/cimento para<br />

reduzir sua porosidade capilar, com os cobrimentos adequados das armaduras para evitar a<br />

corrosão, etc., d<strong>em</strong>anda-se um incr<strong>em</strong>ento ridículo do custo da estrutura (aproximadamente de<br />

0,8%).<br />

2.4.5 – Utilização e manutenção<br />

O planejamento adequado das atividades de manutenção das estruturas durante a sua vida é<br />

fundamental para garantir o des<strong>em</strong>penho esperado. No caso específico das estruturas de<br />

concreto, deve-se considerar os vários componentes, formados de materiais diferentes, como<br />

juntas de dilatação, aparelhos de apoio, impermeabilizações, instalações, com vida útil<br />

diferenciada.<br />

De modo crescente, os custos de reparos e substituições <strong>em</strong> estruturas, devido a falhas nos<br />

materiais, têm se tornado parte substancial do orçamento total das construções. Por ex<strong>em</strong>plo,<br />

<strong>em</strong> países industrialmente desenvolvidos estima-se que acima de 40% do total dos recursos da<br />

indústria de construção sejam aplicados no reparo e manutenção de estruturas já existentes, e<br />

menos de 60% <strong>em</strong> novas instalações. Isto está forçando os engenheiros a tomar<strong>em</strong><br />

consciência dos aspectos de durabilidade. (Mehta e Monteiro, 1994).<br />

A vida útil de uma estrutura de concreto depende de níveis adequados de manutenção,<br />

principalmente porque os eventuais probl<strong>em</strong>as estruturais, sendo descobertos <strong>em</strong> seu início,<br />

têm seus efeitos minorados, reduzindo os custos de reparo. Entretanto, <strong>em</strong>bora crescente o<br />

reconhecimento da importância da manutenção estrutural, são ainda insuficientes, mesmo <strong>em</strong><br />

países desenvolvidos, as disposições normativas específicas para manutenção de estruturas.<br />

Em geral, as normas recentes dedicam atenção às disposições de projeto e execução tendo a<br />

durabilidade como requisito s<strong>em</strong>, no entanto, estabelecer critérios objetivos de manutenção<br />

(CEB, 1991; NB-1/2001).<br />

29


A Figura 2.7 ilustra o des<strong>em</strong>penho de uma estrutura ao longo do t<strong>em</strong>po, submetida a três<br />

diferentes tipos de manutenção. Mesmo b<strong>em</strong> construída, e submetida à manutenção<br />

preventiva, o surgimento de pequenos danos <strong>em</strong> uma estrutura é inevitável, porém o seu<br />

reparo exige poucos recursos e a edificação retorna, rapidamente, às condições normais de uso<br />

e a sua vida útil é prolongada. Na manutenção tardia, ignorou-se as pequenas falhas, que se<br />

transformaram <strong>em</strong> danos de maior gravidade, que exig<strong>em</strong> maiores dispêndios de recursos para<br />

reparação.E, finalmente, se os reparos não for<strong>em</strong> executados - ausência de manutenção - a<br />

vida útil da edificação será consideravelmente abreviada.<br />

Deterioração & Custos de reparo<br />

Limite de deterioração<br />

Ausência de manutenção<br />

Manutenção tardia<br />

Grandes danos<br />

Manutenção preventiva<br />

Pequenos danos<br />

Uso normal<br />

Figura 2.7 – Efeitos da manutenção na vida útil de uma edificação<br />

(Rushlow e Kermath, 1994)<br />

Segundo Cánovas (1999), na Espanha, a nova “Instrucción Del Hormigón Estructural”, <strong>em</strong><br />

vigor desde 01 de julho de 1999, dá tanta importância aos aspectos de durabilidade da<br />

estrutura como aos de resistência. Estão previstas leis, possivelmente já <strong>em</strong> vigor, para<br />

proteger os usuários ou compradores de imóveis, prevendo garantias sobre as edificações e<br />

estabelecendo um prazo de até 10 anos para reclamações. Ainda, os promotores e construtores<br />

estarão obrigados a fazer seguro sobre as edificações por danos, vícios ou defeitos nas<br />

mesmas. Os projetistas responsáveis deverão ser claramente identificados e entidades de<br />

30<br />

Reparos<br />

T<strong>em</strong>po


controle homologadas deverão verificar a qualidade dos projetos, dos materiais, da execução<br />

da obra e das instalações. O construtor deverá ter, obrigatoriamente, uma qualificação<br />

profissional mínima.<br />

Está proposta a implantação de um “Libro de la Edificación”, a ser entregue aos usuários <strong>em</strong><br />

que estão as características do imóvel, assim como as garantias que t<strong>em</strong> o comprador sobre a<br />

habitação e a qu<strong>em</strong> correspond<strong>em</strong> as responsabilidades.<br />

Outra medida, também, com força de lei, é a obrigatoriedade das edificações, ser<strong>em</strong><br />

submetidas a inspeções técnicas a intervalos determinados após a sua conclusão. Trata-se de<br />

um sist<strong>em</strong>a parecido ao utilizado na revisão dos veículos motorizados ( Cánovas, 1999).<br />

O CEB-FIP MC90 (1990), estabelece na sua seção 13-Manutenção, que as “estruturas<br />

projetadas e construídas de acordo com as prescrições do código dev<strong>em</strong> ser inspecionadas e<br />

receber manutenção tão freqüente e cuidadosamente quanto possível, tal que elas<br />

continuamente preencham todos os requisitos relativos à funcionalidade e segurança<br />

pretendidos”. E ainda, “Particularmente, estruturas de maior importância ou sob condições<br />

adversas dev<strong>em</strong>, necessariamente, ser inspecionadas periodicamente, adotando-se os testes de<br />

campo apropriados e estratégias de monitoramento”.<br />

Ainda na seção 13, o Código sugere, para estruturas convencionais, sob condições normais de<br />

serviço, os seguintes intervalos entre inspeções:<br />

- para casas, escritórios, etc. : 10 anos<br />

-para edifícios industriais: 5 – 10 anos<br />

-para pontes de auto-estradas: 4 anos<br />

-para pontes de ferrovias: 2 anos<br />

-para pontes de rodovias: 6 anos<br />

A NB-1/2001 não prescreve, explicitamente, intervalos para inspeções, mas na seção 7, no<br />

it<strong>em</strong> referente a inspeção e manutenção preventiva, estabelece: “O conjunto de projetos<br />

relativos a uma obra deve orientar-se sob uma estratégia explícita que facilite procedimentos<br />

de inspeção e manutenção preventiva da construção”. E ainda, que deve ser fornecido aos<br />

usuários um manual de utilização, inspeção e manutenção, elaborado de acordo com o que<br />

segue: “Dependendo do porte da construção e da agressividade do meio e de posse das<br />

31


informações dos projetos, dos materiais e produtos utilizados e da execução da obra, deve ser<br />

produzido por profissional habilitado um manual de utilização, inspeção e manutenção. Este<br />

manual deve especificar de forma clara e sucinta os requisitos básicos para a utilização e a<br />

manutenção preventiva necessárias para garantir a vida útil prevista para a estrutura”.<br />

Com relação à inspeção de estruturas, a metodologia proposta pela “FIP – Guide to good<br />

practice: Inspection and maintenance of reinforced and prestressed concrete structures”,<br />

estabelece intervalos, segundo definições de categorias de inspeção, classes de estruturas e<br />

tipos de condições ambientais e de carregamento (Clímaco,1995):<br />

a) Categoria de inspeção:<br />

• Rotineira: realizadas a intervalos regulares, exigindo planilhas específicas da estrutura,<br />

elaboradas conjuntamente pelos técnicos responsáveis por projetos e manutenção;<br />

• Extensiva: realizadas a intervalos regulares, alternadamente com as rotineiras,<br />

objetivando investigação mais minuciosa dos el<strong>em</strong>entos e das características dos<br />

materiais componentes da estrutura;<br />

• Especial: realizada <strong>em</strong> situações não usuais, indicadas por inspeções rotineiras ou<br />

extensivas, ou por causas acidentais envolvendo comprometimento de segurança ou<br />

funcionalidade.<br />

b) Classes de estruturas:<br />

• Classe 1: onde a ocorrência de uma ruptura possa ter conseqüências catastróficas e/ou<br />

onde a funcionalidade da estrutura é de vital importância para a comunidade;<br />

• Classe 2: onde a ocorrência de uma ruptura possa custar vidas e/ou onde a<br />

funcionalidade da estrutura é de considerável importância;<br />

• Classe 3 : onde é improvável que a ocorrência de uma ruptura possa levar a<br />

conseqüências fatais e/ou onde um período com a estrutura fora de serviço possa ser<br />

tolerado.<br />

c) Tipos de condições ambientais e de carregamento:<br />

• Muito severa: o ambiente é agressivo e há carregamento cíclico e possibilidade de<br />

fadiga;<br />

• Severa: o ambiente é agressivo, com carregamento estático, ou o ambiente é normal,<br />

com carregamento cíclico e possibilidade de fadiga;<br />

• Normal: o ambiente é normal, com carregamento estático.<br />

32


Tabela 2.4 – Proposta de intervalos para inspeções (<strong>em</strong> anos), da FIP (1988)<br />

Condições<br />

Classes de estruturas<br />

ambientais<br />

1 2 3<br />

e de<br />

Inspeção Inspeção Inspeção Inspeção Inspeção Inspeção<br />

carregamento Rotineira Extensiva Rotineira Extensiva Rotineira Extensiva<br />

Muito severa 2* 2 6* 6 10* 10<br />

Severa 6* 6 10* 10 10*<br />

Normal 10* 10 10* ** **<br />

* intercalada entre inspeções extensivas **apenas inspeções superficiais<br />

Bárcena Diaz, citado por Aranha e Dal Molin (1996), propõe que dev<strong>em</strong> ser efetuadas<br />

inspeções de rotina e detalhadas, de acordo com a Tabela 2.5. As inspeções de rotina dev<strong>em</strong><br />

ser realizadas periodicamente <strong>em</strong> todos os tipos de estruturas de concreto, por técnicos que se<br />

dedicam à manutenção <strong>em</strong> geral. As inspeções detalhadas dev<strong>em</strong> ser realizadas s<strong>em</strong>pre que<br />

na inspeção de rotina for identificada manifestação de dano que possa comprometer as<br />

condições de segurança e funcionalidade da estrutura. Esse tipo de investigação requer um<br />

planejamento adequado, deve ser realizado por especialista <strong>em</strong> patologia e contar com apoio<br />

de laboratório para realização de ensaios. A periodicidade é estabelecida <strong>em</strong> função do uso e<br />

do tipo de exposição das estruturas.<br />

Tabela 2.5 – Proposta de intervalos para inspeções (de Bárcena Diaz, 1992, citado por<br />

Aranha e Dal Molin, 1996).<br />

Tipo de uso<br />

Inspeção de<br />

Rotina<br />

Inspeção<br />

Detalhada<br />

Residencial, escritórios, escolas... Bianual 10 anos<br />

Estádios, quadras<br />

estacionamentos<br />

polivalentes, piscinas,<br />

Anual 5 anos<br />

<strong>Estruturas</strong><br />

agressivos<br />

industriais <strong>em</strong> ambientes pouco<br />

1 a 2 anos 10 anos<br />

Pontes rodoviárias e ferroviárias importantes<br />

(dimensão ou localização)<br />

Anual 5 anos<br />

Pontes secundárias Bianual 10 anos<br />

33


2.5 – MEIO AMBIENTE E DURABILIDADE<br />

A avaliação adequada da agressividade ambiental, com base <strong>em</strong> dados e registros<br />

meteorológicos, é um fator essencial para se prever a durabilidade das estruturas de concreto,<br />

devendo ser explorada na fase de planejamento da edificação, pois as superfícies expostas de<br />

concreto são sujeitas às agressões do meio ambiente.<br />

Os grandes centros urbanos, industriais e atmosferas marinhas apresentam agressividade<br />

acentuada e, <strong>em</strong> conseqüência, a deterioração ocorre mais rapidamente nas estruturas<br />

inseridas nestes ambientes. A redução da vida útil é geralmente atribuída a alguns dos fatores<br />

abaixo:<br />

• Ambiente com elevadas concentrações de cloretos e sulfatos;<br />

• Altas t<strong>em</strong>peraturas e umidade, com grandes variações, que junto com ventos intensos<br />

provocam fissurações de orig<strong>em</strong> térmica;<br />

• Contaminação da água contida no solo.<br />

A ex<strong>em</strong>plo de todas as normas recentes, a NB-1/2001 (ABNT, 2001) inclui requisitos para a<br />

durabilidade, considerando a agressividade do meio ambiente, que está relacionada às ações<br />

físicas e químicas que atuam sobre as estruturas de concreto, independent<strong>em</strong>ente das ações<br />

mecânicas, das variações volumétricas de orig<strong>em</strong> térmica, da retração hidráulica e outras<br />

previstas no dimensionamento das estruturas de concreto.<br />

A Tabela 2.6, a seguir, apresenta a classificação da agressividade do ambiente, a ser<br />

considerada nos projetos de estruturas correntes.<br />

Tabela 2.6 – Classes de agressividade ambiental<br />

(Tabela 1 da NB-1/2001)<br />

Classe de agressividade<br />

ambiental<br />

Agressividade<br />

Risco de deterioração da<br />

estrutura<br />

I Fraca insignificante<br />

II Média pequeno<br />

III Forte grande<br />

IV Muito forte elevado<br />

34


A Tabela 2.7, apresenta, de maneira simplificada, como a agressividade pode ser avaliada, na<br />

falta de dados mais precisos.<br />

Tabela 2.7 – Classes de agressividade ambiental <strong>em</strong> função das condições de exposição<br />

(Tabela 2 da NB-1/2001)<br />

Macro-clima<br />

Seco 1)<br />

UR≤ 65%<br />

Ambientes internos<br />

Úmido ou ciclos 2) de<br />

Molhag<strong>em</strong> e secag<strong>em</strong><br />

35<br />

Micro-clima<br />

Ambientes externos e obras <strong>em</strong><br />

geral<br />

Seco 3)<br />

UR≤ 65%<br />

Úmido ou ciclos 4) de<br />

Molhag<strong>em</strong> e secag<strong>em</strong><br />

Rural I I I II<br />

Urbana I II I II<br />

Marinha II III ---- III<br />

Industrial II III II III<br />

Especial 5) II III ou IV III III ou IV<br />

Respingos de maré ---- ---- ---- IV<br />

Submersa≥ 3m ---- ---- ---- I<br />

Solo ---- ----<br />

não<br />

agressivo I<br />

úmido e agressivo<br />

II, III, IV<br />

1) Salas, dormitórios, banheiros, cozinhas e áreas de serviço de aptos. residenciais e conjuntos<br />

comerciais ou ambientes com concreto revestido com argamassa e pintura.<br />

2) Vestiários, banheiros, cozinhas, lavanderias industriais e garagens.<br />

3) Obras <strong>em</strong> regiões secas, como o nordeste do país, partes protegidas de chuva <strong>em</strong> ambientes<br />

predominant<strong>em</strong>ente secos.<br />

4) Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento <strong>em</strong><br />

indústrias de celulose e papel, armazéns de fertilizantes, indústrias químicas.<br />

5) Macro clima especial significa ambiente com agressividade b<strong>em</strong> conhecida, que permitirá definir a<br />

classe de agressividade III ou IV nos ambientes úmidos. Se o ambiente for seco, a classe de<br />

agressividade será s<strong>em</strong>pre II nos ambientes internos e III nos externos.<br />

A NB-1/2001, prevê ainda que, quando o risco de contaminação por cloretos for alto, deve-se<br />

enquadrar esse trecho da estrutura na classe IV. É o caso da zona de respingos de maré.<br />

O responsável pelo projeto estrutural, de posse de dados relativos ao ambiente <strong>em</strong> que será<br />

construída a estrutura, pode considerar classificação mais agressiva que a estabelecida na<br />

tabela.


2.6 – PESQUISAS COM LEVANTAMENTOS DE DADOS SOBRE DETERIORAÇÃO<br />

DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO BRASIL<br />

2.6.1 – Introdução:<br />

A durabilidade e a vida útil das estruturas de concreto têm sido objeto de estudos de<br />

importantes pesquisadores e instituições a nível mundial, tendo-se verificado que a melhor<br />

maneira para o estabelecimento de diagnóstico sobre o estado e o des<strong>em</strong>penho das edificações<br />

é através de levantamentos de dados sobre as manifestações de danos e sua orig<strong>em</strong>.<br />

O estudo sist<strong>em</strong>ático dos probl<strong>em</strong>as a partir de suas manifestações características permite um<br />

estudo mais aprofundado de suas causas, subsidia os trabalhos de reparo e manutenção das<br />

estruturas, além de poder contribuir para o entendimento do processo de produção, de modo a<br />

minimizar a incidência total de probl<strong>em</strong>as (Dal Molin, 1988, citado por Andrade, 1997).<br />

As dificuldades para a coleta de dados têm sido relatadas por diversos pesquisadores, devido à<br />

precariedade ou completa ausência de arquivos técnicos, <strong>em</strong> virtude de não existir uma<br />

preocupação, e mesmo uma metodologia padronizada, por parte dos órgãos relacionados com<br />

o setor e profissionais da área, no sentido de armazenar adequadamente as informações<br />

relativas aos serviços executados. A dificuldade citada fez com que a maioria dos dados fosse<br />

obtida através de entrevistas, cabendo chamar a atenção para a natureza dos dados obtidos,<br />

pois as informações, <strong>em</strong> grande parte, são fruto da m<strong>em</strong>ória dos entrevistados (Nince &<br />

Clímaco, 1996).<br />

Nos itens a seguir, são relatados alguns resultados de quatro pesquisas realizadas no Brasil, a<br />

saber, Carmona & Marega (1988), Aranha (1994), Nince (1996) e Andrade (1997). Esses<br />

resultados dev<strong>em</strong> ser analisados com cuidado e não entendidos como absolutos, pois pode<br />

haver diferenças na natureza dos questionários e mesmo na interpretação de seus resultados.<br />

2.6.2 – Levantamento de Carmona & Marega (1988) – Região Sudeste<br />

Trata-se do primeiro levantamento conhecido no Brasil, abrangendo 537 casos, sendo que, quase<br />

todas as obras avaliadas, se encontram na região Sudeste, principalmente nos estados do Rio de<br />

Janeiro e São Paulo (citado por Castro, 1994, e Andrade, 1997).<br />

36


Conforme os dados da Tabela 2.8, o percentual de defeitos devidos à execução (52%), é quase<br />

3 vezes o percentual relativo aos projetos (18%), o que evidencia a falta de qualificação da<br />

mão de obra, além da deficiência de gerenciamento, falta de equipamentos adequados e<br />

utilização de tecnologias ultrapassadas. As principais falhas referentes à execução foram o erro<br />

de alinhamento das formas, desaprumo de pilares, falhas de concretag<strong>em</strong> e uso inadequado de<br />

aditivos.<br />

Tabela 2.8 – Causas e defeitos <strong>em</strong> edificações (Carmona & Marega, 1988)<br />

(a) Causas de defeitos<br />

Projeto Execução Materiais Uso/Manutenção<br />

18 % 52 % 7 % 13 %<br />

(b) Manifestações predominantes<br />

Fissuração Umidade Corrosão Deslocamento Outras<br />

52 % 12 % 31 % 13 % 49 %<br />

2.6.3 – Levantamento de Aranha (1994) – Região Amazônica<br />

A pesquisa apresenta um levantamento dos principais tipos de deterioração das estruturas de<br />

concreto armado, obtido nos arquivos e junto ao corpo técnico da <strong>em</strong>presa com maior atuação<br />

no mercado regional, com as seguintes informações: tipo de obra, tipos de manifestações<br />

patológicas predominantes, orig<strong>em</strong> das manifestações, el<strong>em</strong>entos estruturais afetados,<br />

sist<strong>em</strong>as de reparo e reforço utilizados e custo de recuperação (Aranha, 1994).<br />

A Tabela 2.9 apresenta as causas de manifestações, verificando-se a predominância nas etapas<br />

planejamento/projeto, com 29,96 % dos casos e execução, com 38,79 %. Essas duas etapas<br />

representam 68,75 % dos casos.<br />

Tabela 2.9 – Causas de manifestações patológicas na Região Amazônica (Aranha, 1994)<br />

Planejamento e<br />

Projeto<br />

Execução Materiais<br />

37<br />

Uso<br />

Previsível Imprevisível<br />

casos % casos % casos % casos % casos %<br />

139 29,96 180 38,79 25 5,39 85 18,32 35 7,54


Verifica-se o elevado percentual relativo à etapa de uso, somando 25,86%. No que se refere<br />

ao uso previsível, com 18,32%, pode-se concluir que é deficiente a manutenção preventiva<br />

nas obras pesquisadas.<br />

2.6.4 – Levantamento de Nince(1996) – Região Centro-Oeste<br />

O trabalho apresenta um levantamento de dados do Distrito Federal e das capitais da região,<br />

Goiânia, Campo Grande e Cuiabá, com uma avaliação dos probl<strong>em</strong>as estruturais quanto às<br />

suas principais manifestações e causas mais freqüentes.<br />

Foram cadastradas 401, obras com registros de intervenção ou inspeção no período de 1972 a<br />

1995, compreendendo 246 obras do Distrito Federal e 155 obras dos outros estados, sendo<br />

120 de Goiás, 22 do Mato Grosso do Sul e 13 do Mato Grosso.<br />

A Tabela 2.7 apresenta os percentuais referentes às manifestações patológicas levantadas. Os<br />

autores, no decorrer do trabalho, verificaram a necessidade de separar as análises do Distrito<br />

Federal dos d<strong>em</strong>ais estados da região, pelas características peculiares de Brasília, cidade que<br />

difere muito de todas as outras do país.<br />

É importante observar no levantamento de dados que ocorre, <strong>em</strong> várias situações, uma<br />

superposição de manifestações e causas de probl<strong>em</strong>as patológicos, acarretando <strong>em</strong> alguns<br />

itens um percentual maior que 100%.<br />

No caso do Distrito Federal, a manifestação predominante foi a fissuração, com 60,2 %,<br />

seguindo-se, com índices expressivos, a corrosão, com 30,1%, flechas excessivas, com 26% e<br />

infiltração com 23,2%. Deve-se observar que na evolução dos danos, geralmente , vários deles<br />

pod<strong>em</strong> estar envolvidos, como, por ex<strong>em</strong>plo, a esfoliação, com 15,4%, pode ser conseqüência<br />

da expansão dos produtos oriundos da corrosão das armaduras. O it<strong>em</strong> “Outras” corresponde<br />

a deformações excessivas, perda de estabilidade, flambag<strong>em</strong>, juntas de dilatação danificadas,<br />

vibrações excessivas, eflorescência, desvios de geometria, armaduras insuficientes e ação de<br />

micro-organismos como cupins e fungos.<br />

38


Tabela 2.10 – Manifestações patológicas na Região Centro-Oeste (Nince & Clímaco, 1996)<br />

Manifestações<br />

Patológicas<br />

Goiânia, Campo Grande e<br />

Cuiabá ( % )<br />

39<br />

Brasília<br />

( % )<br />

Fissuras 30,3 60,2<br />

Flechas excessivas 12,9 26,0<br />

Infiltração 6,5 23,2<br />

Carbonatação - 1,6<br />

Corrosão 13,6 30,1<br />

Esfoliação 13,6 15,4<br />

Desagregação 3,2 4,1<br />

Segregação 27,1 7,3<br />

Recalque 9,7 15,4<br />

Colapso parcial ou total 17,4 11,8<br />

Armadura exposta 9,0 13,0<br />

Outras 16,1 30,5<br />

No caso de Goiânia, Cuiabá e Campo Grande o defeito predominante foi a fissuração<br />

(30,3%), a ex<strong>em</strong>plo do verificado <strong>em</strong> Brasília, seguindo-se a segregação (27,1%), colapso<br />

parcial ou total (17,4%) e corrosão (13,6%). O it<strong>em</strong> “Outras” corresponde à ocorrência de<br />

fungos, eflorescência, desaprumo, juntas danificadas, aparelhos de apoio danificados e<br />

armadura com seção reduzida.<br />

A Tabela 2.11 apresenta as origens das manifestações de danos. Deve-se observar que ela<br />

apresenta os índices acumulados, obtidos da associação de causas.<br />

Tabela 2.11 – Causas das manifestações de danos na Região Centro-Oeste<br />

Causas das manifestações<br />

Goiás, Mato Grosso, Mato<br />

Grosso do Sul (%)<br />

Distrito Federal<br />

(%)<br />

Projeto 23,9 23,5<br />

Execução 58,5 46,2<br />

Material 16,0 1,2<br />

Utilização 2,5 4,4<br />

Manutenção 3,2 25,2<br />

Outras 2,6 2,0


No caso do Distrito Federal, destacam-se como principais probl<strong>em</strong>as: execução, projeto e<br />

manutenção. O it<strong>em</strong> manutenção, com percentual superior ao de projeto, chama a atenção,<br />

podendo-se concluir que <strong>em</strong> Brasília não existe preocupação sist<strong>em</strong>ática quanto à manutenção<br />

de edificações. Pode-se explicar, <strong>em</strong> parte, a elevada intensidade desta causa pela<br />

concentração na capital de um número muito grande de edificações públicas, com uma<br />

administração, <strong>em</strong> geral, ineficiente quanto à manutenção. E ainda, muitas edificações<br />

residenciais, até 1989, eram “funcionais”, isto é, pertenciam à União, sendo ocupadas por<br />

funcionários públicos, que se eximiam de qualquer responsabilidade no que respeito a<br />

cuidados com o imóvel que usufruíam.<br />

No caso de Goiânia, Campo Grande e Cuiabá, destacaram-se os índices relativos à execução<br />

(58,5%) e projeto (23,9%).<br />

Segundo a Tabela 2.12 (a), no Distrito Federal, os probl<strong>em</strong>as relacionados ao projeto<br />

estrutural, são, <strong>em</strong> sua maioria, devidos ao cálculo (53,4%) e ao detalhamento (48,3%). Os<br />

probl<strong>em</strong>as associados às falhas de execução, apresentados na parte (b) da tabela, estão<br />

relacionados, <strong>em</strong> grande parte, à espessura insuficiente da camada de cobrimento de concreto<br />

sobre a armadura, concretag<strong>em</strong> e outros probl<strong>em</strong>as relacionados com as armaduras. O it<strong>em</strong><br />

“outros” (33,3%), corresponde aos seguintes probl<strong>em</strong>as de execução: não observância do<br />

projeto, erro de locação da obra e desvios de geometria da estrutura, desforma e retirada de<br />

escoramento precoces, cura deficiente do concreto, uso incorreto de aditivos à base de<br />

cloretos, juntas mal executadas, fixação inadequada de telhas, aterro mal executado,<br />

impermeabilização incorreta, erros de amarração da alvenaria à estrutura, ligação incorreta de<br />

el<strong>em</strong>entos estruturais metálicos e execução de estruturas metálicas com dimensões<br />

insuficientes das peças com relação ao projeto.<br />

Como mostra a Tabela 2.12 (a), o probl<strong>em</strong>a predominante, referente ao projeto estrutural, na<br />

pesquisa feita nas capitais Goiânia, Cuiabá e Campo Grande foi o detalhamento (48,6%),<br />

seguido do cálculo (29,7%) e concepção (24,3%). Na parte (b) da tabela, verifica-se que o<br />

probl<strong>em</strong>a de execução predominante é a concretag<strong>em</strong> (46,2%), seguido do cobrimento<br />

deficiente (15,1%) e resistência do concreto insuficiente (12,9%). O it<strong>em</strong> “outros”<br />

corresponde aos seguintes probl<strong>em</strong>as de execução: formas danificadas ou com imperfeições,<br />

cura deficiente, uso incorreto de aditivos à base de cloretos, desforma e/ou retirada de<br />

escoramento precoce, não observância do projeto estrutural, erros de locação da obra, má<br />

40


execução de juntas, impermeabilização deficiente ou ausente, aterros mal executados,<br />

fundações defeituosas e aparelhos de apoio mal executados.<br />

Tabela 2.12 – Probl<strong>em</strong>as devido ao projeto estrutural e à execução, na Região Centro-Oeste<br />

Probl<strong>em</strong>as devido ao<br />

projeto estrutural<br />

a) Probl<strong>em</strong>as devido ao projeto estrutural<br />

Goiás, Mato Grosso, Mato<br />

Grosso do Sul (%)<br />

41<br />

Distrito Federal<br />

(%)<br />

Concepção 24,3 27,6<br />

Cálculo 29,7 53,4<br />

Detalhamento 48,6 48,3<br />

Probl<strong>em</strong>as devido à<br />

execução<br />

(b) Probl<strong>em</strong>as devido à execução<br />

Goiás, Mato Grosso, Mato<br />

Grosso do Sul (%)<br />

Distrito Federal<br />

(%)<br />

Geometria 7,5 7,9<br />

Armadura 7,5 21,7<br />

Concretag<strong>em</strong> 46,2 27,2<br />

Cobrimento deficiente 15,1 30,7<br />

Resistência insuficiente<br />

Fundações<br />

Dosag<strong>em</strong> do concreto<br />

Outros<br />

12,9<br />

5,4<br />

10,8<br />

32,3<br />

2.6.5 – Levantamento de Andrade (1997) – Estado de Pernambuco<br />

4,4<br />

7,9<br />

0,9<br />

33,3<br />

O banco de dados foi montado a partir de consultas aos arquivos e entrevistas junto ao corpo<br />

técnico das duas maiores <strong>em</strong>presas de recuperação estrutural do estado de Pernambuco. O<br />

levantamento abrange 189 edificações, que sofreram intervenção <strong>em</strong> sua estrutura, no período<br />

de 1978 a 1996.<br />

O autor se baseou no trabalho de Aranha (1994) para cadastrar as obras, classificar os tipos de<br />

danos com a etapa do processo construtivo, <strong>em</strong> que os mesmos pod<strong>em</strong> ocorrer e classificar as<br />

manifestações patológicas e as formas de recuperação.


A Tabela 2.13 mostra a distribuição percentual das causas de manifestações de danos, que<br />

totalizaram 318 nas 189 obras cadastradas.<br />

Tabela 2.13 – Causas das manifestações patológicas no Estado de Pernambuco<br />

(Andrade, 1997)<br />

Planejamento e<br />

Projeto<br />

Execução Materiais<br />

43% 42% 4% 7%<br />

42<br />

Uso<br />

Previsível Imprevisível<br />

A ex<strong>em</strong>plo dos outros levantamentos efetuados no Brasil, verifica-se que a maioria dos danos<br />

t<strong>em</strong> orig<strong>em</strong> nas etapas planejamento/projeto e execução, que somados ating<strong>em</strong> 85%.<br />

Segundo Andrade, uma das possíveis explicações para valores tão altos na etapa<br />

planejamento/projeto é o fato de que, na região, os valores do fck especificados pelos<br />

calculistas variavam entre 15 e 18 Mpa. Assim, o concreto apresenta-se altamente poroso,<br />

s<strong>em</strong> resistência à penetração dos agentes agressivos, que na região têm um nível<br />

consideravelmente alto. Tal fato mostra o paradigma que existe na construção civil, de que as<br />

estruturas só são dimensionadas para resistir aos esforços mecânicos solicitados, não se<br />

pensando <strong>em</strong> termos de durabilidade e vida útil das mesmas. Também verifica-se que não há<br />

um detalhamento adequado do projeto, b<strong>em</strong> como uma falta de compatibilidade entre os<br />

diversos projetos (arquitetônico, estrutural, entre outros), ocasionando probl<strong>em</strong>as que, na<br />

maioria das vezes, não são sanados de maneira adequada <strong>em</strong> obra, gerando soluções<br />

simplesmente paliativas para os probl<strong>em</strong>as encontrados.<br />

Na etapa de execução, como ocorre na grande maioria dos levantamentos efetuados, o índice<br />

encontrado foi alto (42%). Possivelmente este valor mostra a falta de cuidado com os<br />

procedimentos relativos à execução do próprio concreto, como dosag<strong>em</strong>, mistura, transporte,<br />

lançamento, adensamento e cura.<br />

As Tabelas 2.14 e 2.15 mostram a distribuição percentual das manifestações patológicas do<br />

concreto nos estados fresco e endurecido, com a classificação baseada no trabalho de Aranha<br />

(1994).<br />

4%


Na Tabela 2.14, observa-se que dentre os defeitos do concreto no estado fresco, predomina o<br />

cobrimento deficiente (38%), seguido da segregação do concreto (31%) e do concreto<br />

contaminado (22%).<br />

Na Tabela 2.15, dentre as patologias do concreto endurecido, verifica-se o alto percentual da<br />

corrosão de armaduras (64%), vindo a seguir probl<strong>em</strong>as estruturais (16%) e detalhes<br />

construtivos (5%). Estes dois últimos danos, segundo o modelo adotado, englobam todos os<br />

tipos de fissuras que pod<strong>em</strong> ocorrer: probl<strong>em</strong>as estruturais, são os causados por sobrecargas<br />

e/ou deficiência no dimensionamento; detalhes construtivos, representam as fissuras<br />

motivadas pela ausência ou deficiência de detalhes, <strong>em</strong>bora o dimensionamento <strong>em</strong> geral,<br />

atenda aos esforços a que a peça encontra-se submetida.<br />

Tabela 2.14 – Manifestações patológicas: concreto no estado fresco<br />

Manifestações de danos ( % )<br />

CONCRETO Segregação do concreto 31<br />

NO Ninhos de concretag<strong>em</strong> 7<br />

ESTADO Alteração geométrica 2<br />

FRESCO Cobrimento insuficiente 38<br />

Concreto contaminado 22<br />

Tabela 2.15 – Manifestações patológicas: concreto no estado endurecido<br />

Manifestações de danos ( % )<br />

CONCRETO Corrosão de armaduras 64<br />

Probl<strong>em</strong>as estruturais 16<br />

NO Detalhes construtivos 5<br />

Desagregação do concreto 2<br />

ESTADO Ataque químico 2<br />

Recalque diferencial 2<br />

ENDURECIDO Infiltrações 1<br />

Outras manifestações 8<br />

2.6.6 – Resumo das pesquisas analisadas<br />

Na tabela a seguir, foram reunidos os resultados das quatro pesquisas, anteriormente<br />

analisadas, levando-se <strong>em</strong> conta somente as fases do processo construtivo <strong>em</strong> que ocorreram<br />

as manifestações de danos.<br />

43


É importante observar no levantamento de dados que ocorre, <strong>em</strong> várias situações, uma<br />

superposição de manifestações e causas de probl<strong>em</strong>as patológicos, acarretando <strong>em</strong> alguns<br />

itens um percentual maior que 100%.<br />

Estes resultados dev<strong>em</strong> ser analisados com cuidado e não entendidos como absolutos, pois<br />

pode haver diferenças na natureza dos questionários e mesmo na interpretação de seus<br />

resultados. Isso pode ser verificado, por ex<strong>em</strong>plo, no ít<strong>em</strong> Planejamento/Projeto, que deu o<br />

índice 18% na Região Sudeste e 43% <strong>em</strong> Pernambuco.<br />

Tabela 2.16 – Causas das manifestações de danos <strong>em</strong> estruturas de concreto no Brasil.<br />

ETAPA<br />

REGIÕES Planejamento/<br />

SUDESTE<br />

(Carmona&Marega, 88)<br />

NORTE (94)<br />

(Aranha)<br />

CENTRO-OESTE<br />

(Nince&Clímaco,96)<br />

NORDESTE (Pernambuco)<br />

(Andrade, 97)<br />

Projeto (%)<br />

18,0<br />

Execução<br />

(%)<br />

44<br />

Materiais<br />

(%)<br />

Uso<br />

(%)<br />

Manutenção<br />

(%)<br />

Outros<br />

(%)<br />

52,0 7,0 13,0 ----<br />

30,00 38,8 5,4 25,9 ---- ----<br />

DF 23,5 46,2 1,2 4,4 25,2 2,0<br />

GO, MT, MS 23,9 58,5 16,0 2,5 3,2 2,6<br />

43,0 42,0 4,0 11,0 ---- ----<br />

Média 27,7 47,5 6,7 11,4 13,8 2,3<br />

A média das pesquisas mostra a predominância das etapas Planejamento/Projeto, com 27,7%<br />

e Execução, com 47,5%; somente as duas totalizam 75,2% do total das causas de<br />

manifestações de danos nas estruturas de concreto do Brasil. A situação não deixa de ser<br />

preocupante, diferente do esperado, considerando a efetiva participação de engenheiros,<br />

arquitetos e técnicos qualificados nestas fases do processo construtivo.


CAPÍTULO 3<br />

METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE<br />

3.1 – PRELIMINARES<br />

ESTRUTURAS DE CONCRETO<br />

Visando unificar na Comunidade Européia os métodos de teste e diagnóstico de estruturas de<br />

concreto, a fim de tornar as inspeções “in situ” mais efetivas e as possíveis intervenções mais<br />

econômicas, a RILEM instituiu <strong>em</strong> 1987, o Technical Committee 104 – Damage<br />

Classification of Concrete Structures. A necessidade de estabelecer sist<strong>em</strong>as de classificação e<br />

avaliação quantitativa dos danos é destacada pelo 104 – DCC, com “o objetivo primordial de<br />

minimizar a natureza subjetiva dos dados obtidos” (RILEM, 1991). As metodologias<br />

apresentadas a seguir buscam atender o exposto.<br />

3.2 – METODOLOGIAS ANALISADAS<br />

3.2.1 – Metodologia de KLEIN et alli (1991)<br />

A metodologia, resultado de um convênio firmado entre a Universidade Federal do Rio<br />

Grande do Sul e a Prefeitura Municipal de Porto Alegre, t<strong>em</strong> como objetivo criar e<br />

impl<strong>em</strong>entar um processo de vistorias sist<strong>em</strong>atizadas <strong>em</strong> estruturas, especialmente viadutos,<br />

túneis e pontes, a fim de orientar a manutenção periódica, priorizando as ações de reparo.<br />

A metodologia classifica as estruturas <strong>em</strong> função da variedade e gravidade dos probl<strong>em</strong>as<br />

apresentados, através da definição de um grau de risco. Para a sua elaboração, os autores<br />

utilizaram os conceitos recomendados pelo DNER (1987) e pela NBR 9452 (1986).<br />

As obras de arte são divididas <strong>em</strong> Famílias de El<strong>em</strong>entos: instalações diversas, encontros,<br />

instalações pluviais, pavimentos, juntas de dilatação, aparelhos de apoio, pilares e tabuleiros<br />

(vigas e lajes da superestrutura). Para orientar as vistorias, foi elaborado um Caderno de<br />

Inspeções, contendo as características gerais da obra <strong>em</strong> questão e as possíveis manifestações<br />

45


patológicas típicas dos el<strong>em</strong>entos de cada família, os quais são classificados <strong>em</strong> “graus”, de<br />

acordo com a sua intensidade.<br />

As fórmulas e os parâmetros utilizados na metodologia são definidos a seguir:<br />

Fator de intensidade do dano ( FI ):<br />

Atribuído pelos técnicos encarregados da inspeção na obra, considera a intensidade de cada<br />

manifestação patológica encontrada <strong>em</strong> cada el<strong>em</strong>ento e varia <strong>em</strong> uma escala de 0 a 4, como<br />

segue:<br />

0 - el<strong>em</strong>ento <strong>em</strong> perfeitas condições, s<strong>em</strong> lesões;<br />

1 - el<strong>em</strong>ento <strong>em</strong> bom estado, lesões leves;<br />

2 - el<strong>em</strong>ento <strong>em</strong> estado razoável, lesões toleráveis;<br />

3 - el<strong>em</strong>ento <strong>em</strong> más condições, lesões graves;<br />

4 - el<strong>em</strong>ento <strong>em</strong> péssimas condições, estado crítico.<br />

Fator de relevância estrutural ( FR ):<br />

Considera a importância de cada tipo de el<strong>em</strong>ento, dentro do conjunto de el<strong>em</strong>entos <strong>em</strong> que a<br />

obra é dividida, <strong>em</strong> função de sua responsabilidade no comportamento estrutural e bom<br />

des<strong>em</strong>penho da mesma. Varia de 1 a 5, como segue:<br />

1 - Instalações diversas;<br />

2 - Encontros;<br />

3 - Instalações pluviais e Pavimento;<br />

4 - Juntas de dilatação e Aparelhos de apoio;<br />

5 - Pilares, Vigas e Tabuleiro.<br />

Fator de gravidade do probl<strong>em</strong>a ( FG ):<br />

Considera o provável grau de comprometimento estrutural ou de des<strong>em</strong>penho causado pela<br />

manifestação patológica detectada sobre um el<strong>em</strong>ento. Para sua definição foram estabelecidos<br />

quais os probl<strong>em</strong>as mais relevantes quanto aos aspectos de durabilidade e segurança estrutural<br />

(sobrecarga, falta de recobrimento, etc) e, para cada um deles examinou-se sob que forma<br />

46


seus efeitos são manifestados (fissuração, corrosão, etc). Assim, para cada probl<strong>em</strong>a<br />

específico, e <strong>em</strong> função do el<strong>em</strong>ento que apresenta o probl<strong>em</strong>a, foi estabelecida uma nota<br />

dentro de uma escala de 0 a 10.<br />

Grau de risco do el<strong>em</strong>ento ( GRE ):<br />

O grau de risco de um el<strong>em</strong>ento isolado de uma estrutura é definido pela expressão:<br />

Grau de risco da família de el<strong>em</strong>entos ( GRF ):<br />

FG FI<br />

GRE 100<br />

( 3.1 )<br />

FG<br />

O grau de risco de uma família de el<strong>em</strong>entos é definido pela expressão:<br />

GRF<br />

n<br />

i 1<br />

( i)<br />

GRE<br />

n<br />

Onde: n - número de el<strong>em</strong>entos componentes da família<br />

GRE - grau de risco de cada el<strong>em</strong>ento<br />

- coeficiente de majoração<br />

47<br />

( i)<br />

( 3.2 )<br />

O coeficiente de majoração evidencia el<strong>em</strong>entos altamente danificados, aumentando sua<br />

contribuição no cálculo do GRF. Ele impede a possibilidade de dispersão de um el<strong>em</strong>ento <strong>em</strong><br />

estado crítico dentro de uma família de el<strong>em</strong>entos <strong>em</strong> bom estado.<br />

n<br />

m<br />

2<br />

2<br />

para GRE > LIM<br />

1 para GRE LIM<br />

(3.3)


Onde: m - número de el<strong>em</strong>entos da família com GRE > LIM<br />

LIM - valor do GRE acima do qual um el<strong>em</strong>ento está comprometido<br />

Os valores do LIM , para alguns el<strong>em</strong>entos de obras de arte são:<br />

Grau de risco da estrutura ( GR ):<br />

- Pilares: 100<br />

- Aparelhos de apoio: 200<br />

- Encontros: 95<br />

- Juntas de dilatação: 210<br />

- Tabuleiros: 100<br />

O grau de risco da estrutura, considerando todas as k famílias de el<strong>em</strong>entos, é definido pela<br />

expressão:<br />

GR<br />

k<br />

i 1<br />

FR<br />

k<br />

( i)<br />

i 1<br />

FR<br />

48<br />

GRF<br />

Onde: k - número de famílias de el<strong>em</strong>entos presentes <strong>em</strong> cada obra<br />

FR - fator de relevância estrutural<br />

GRF - grau de risco da família de el<strong>em</strong>entos<br />

( i)<br />

( i)<br />

( 3.4 )<br />

Obtido o valor de GR da expressão acima, a estrutura é classificada de acordo com a escala,<br />

específica para obras de arte:<br />

Grau de risco GR<br />

Baixo 0 - 100<br />

Médio 100 - 200<br />

Alto 200 - 300<br />

Crítico > 300


Os autores ressaltam que nesta classificação o termo “risco” não quer significar<br />

necessariamente colapso da estrutura, mas sim um conjunto de disfunções acumuladas pela<br />

obra que a faz<strong>em</strong> merecer maior ou menor cuidado ou brevidade quanto à sua recuperação.<br />

Aplicação da metodologia :<br />

Foram vistoriadas onze obras de arte na cidade de Porto Alegre, usando-se esta metodologia,<br />

e os resultados obtidos foram considerados satisfatórios, quanto à classificação das obras<br />

segundo a gravidade das manifestações de danos detectadas.<br />

3.2.2 – Metodologia de CASTRO (1994)<br />

3.2.2.1 – Princípios Gerais<br />

A metodologia proposta por Castro (1994), <strong>em</strong> dissertação de mestrado na <strong>UnB</strong>, é mostrada<br />

no fluxograma da Figura 3.1, onde aparec<strong>em</strong> os procedimentos básicos a ser<strong>em</strong> seguidos, de<br />

forma sist<strong>em</strong>ática. Castro tomou como ponto de partida a proposta de Klein et alli, descrita no<br />

it<strong>em</strong> anterior. Constatando que sua aplicação a estruturas de edificações convencionais<br />

resultou insatisfatória, devido ao caráter por d<strong>em</strong>ais específico das estruturas de obras de arte,<br />

Castro propôs alterações destinadas a adaptar a metodologia para estruturas convencionais.<br />

Desse modo, introduziu conceitos e parâmetros que permitiss<strong>em</strong> quantificar o grau de<br />

deterioração de uma estrutura usual e de seus el<strong>em</strong>entos, e sua evolução ao longo da vida útil.<br />

O modelo adotado para representar o grau de dano de um el<strong>em</strong>ento, baseou-se naquele<br />

desenvolvido por Tuutti (1982), para estudo da evolução do processo de corrosão de<br />

armaduras, estendido por vários autores a outros tipos de manifestações de danos <strong>em</strong><br />

estruturas de concreto e que será detalhado no it<strong>em</strong> 3.2.2.2.<br />

As vistorias são orientadas por um Caderno de Inspeção, onde constam, além das<br />

informações básicas sobre a estrutura, diversas planilhas com os dados necessários ao<br />

desenvolvimento do processo de avaliação da estrutura.<br />

49


Figura 3.1 – Fluxograma para avaliação quantitativa da estrutura ( Castro, 1994 -<br />

modificado).<br />

As estruturas de concreto das edificações usuais são divididas <strong>em</strong> famílias de el<strong>em</strong>entos<br />

típicos: pilares, vigas, lajes, cortinas, escadas e rampas, reservatório superior, reservatório<br />

inferior, blocos de fundação, juntas de dilatação e el<strong>em</strong>entos de composição arquitetônica.<br />

Para cada família é definida uma planilha onde são listadas as possíveis manifestações de<br />

danos, específicas dos el<strong>em</strong>entos daquela família, com o respectivo fator de ponderação,<br />

definido no it<strong>em</strong> 3.2.2.2, a seguir.<br />

ESTRUTURA<br />

Dividir <strong>em</strong> famílias de el<strong>em</strong>entos típicos<br />

Para cada el<strong>em</strong>ento de uma família: consultar Caderno de Inspeção<br />

Adotar - Fator de ponderação de um<br />

dano ( Fp ) : pré-fixado para cada dano<br />

Calcular o Grau de Dano ( D )<br />

As manifestações de danos relacionadas, nas diversas matrizes, são: carbonatação,<br />

cobrimento deficiente, desagregação, deslocamento por <strong>em</strong>puxo, desvio de geometria,<br />

eflorescência, esfoliação, fissuração inaceitável, flechas excessivas, infiltração, manchas,<br />

manchas de corrosão/corrosão de armaduras, obstrução das juntas de dilatação, presença de<br />

cloretos, recalque, segregação e sinais de esmagamento do concreto.<br />

Para cada el<strong>em</strong>ento vistoriado, é atribuída, pelos profissionais responsáveis e segundo<br />

critérios pré-estabelecidos constantes do Caderno de Inspeção, uma pontuação que classifica o<br />

nível de gravidade de uma determinada manifestação de dano, segundo um fator de<br />

50<br />

Atribuir da inspeção o Fator de<br />

Intensidade do dano ( Fi )<br />

Calcular - Grau do de deterioração do el<strong>em</strong>ento ( G de )<br />

Calcular - Grau do de deterioração da família de el<strong>em</strong>entos ( G df )<br />

Introduzir - Fator de relevância<br />

estrutural da Famíli a ( F r )<br />

Calcular - Grau do de deterioração da estrutura ( G d )


intensidade. Para cada manifestação no el<strong>em</strong>ento é calculado um grau de dano, a partir dos<br />

correspondentes fatores de ponderação e de intensidade, conforme mostra o it<strong>em</strong> 3.2.2.2.<br />

Calcula-se com os graus de danos, para cada el<strong>em</strong>ento de uma família, um grau de<br />

deterioração individual e o conseqüente grau de deterioração da família de el<strong>em</strong>entos.<br />

Obtidos os graus de deterioração das diversas famílias que compõ<strong>em</strong> a estrutura e entrando<br />

com um fator de relevância estrutural da família, previamente estabelecido segundo a<br />

importância relativa na funcionalidade e segurança estrutural, determina-se o grau de<br />

deterioração da estrutura.<br />

As fórmulas e os parâmetros utilizados na metodologia são definidos no it<strong>em</strong> a seguir.<br />

3.2.2.2 – Definição dos parâmetros<br />

O fator de ponderação ( Fp ), quantifica a importância relativa de um determinado dano, no<br />

que se refere às condições gerais de estética, funcionalidade e segurança de um el<strong>em</strong>ento<br />

estrutural. Para cada família de el<strong>em</strong>entos, o Caderno de Inspeção apresenta planilhas com as<br />

possíveis manifestações de dano e os respectivos valores de Fp , numa escala de 0 a 10.<br />

O fator de intensidade do dano ( Fi ) é atribuído, a partir de vistorias, de acordo com a<br />

gravidade da manifestação <strong>em</strong> um el<strong>em</strong>ento, classificando os danos <strong>em</strong>: s<strong>em</strong> lesões (Fi = 0),<br />

lesões leves (Fi = 1), lesões toleráveis (Fi = 2), lesões graves (Fi = 3) e estado crítico<br />

(Fi = 4), de forma similar à proposta por Klein et alli (1991).<br />

Uma pontuação desse tipo pode resultar muito subjetiva, se não for acompanhada de<br />

classificação detalhada, identificando a gravidade das lesões e sua evolução, como<br />

recomendado pelo RILEM Committee 104 - Damage Classification of Concrete Structures<br />

(RILEM, 1991). Uma tabela de classificação faz parte do Caderno de Inspeção (Castro, 1994),<br />

como subsídio ao profissional nas inspeções.<br />

O grau do dano (D) <strong>em</strong> um el<strong>em</strong>ento é calculado a partir dos valores correspondentes do fator<br />

de ponderação ( 0 Fp 10 ) e do fator de intensidade ( 0 Fi 4 ), usando-se analogia com<br />

um modelo proposto por Tuutti (1982) para corrosão de armaduras, generalizado pelo Código<br />

51


Modelo MC - 90 CEB-FIP (1991) aos d<strong>em</strong>ais tipos de degradação das estruturas b<strong>em</strong> como<br />

pela ABNT (2000), Projeto de Revisão da NBR 6118:2000-Texto de Discussão, <strong>em</strong> seu<br />

Anexo A.9. A deterioração, segundo esse modelo, desenvolve-se <strong>em</strong> duas fases, iniciação e<br />

propagação dos danos. Na fase de iniciação, os danos são imperceptíveis, a velocidade de<br />

degradação é lenta e não compromete a vida útil da estrutura. Na fase de propagação, a<br />

existência de fatores acelerantes do processo de deterioração leva ao aumento da velocidade<br />

de degradação, podendo comprometer a funcionalidade e/ou a capacidade portante da<br />

estrutura.<br />

A Figura 3.2 ilustra o cálculo do grau de um dano, para o fator Fp = 10 (máximo). As fases<br />

“iniciação” e “propagação” do dano são representadas nas abcissas, numa escala de 0 a 4,<br />

segundo o fator de intensidade ( Fi ), adotando- se como abcissa de mudança de fase, o valor<br />

2,5 , intermediário entre o fator 2,0 , indicativo de lesões toleráveis, e o fator 3,0 , de lesões<br />

graves. O gráfico estabelece um limite máximo D = 100 para o grau de dano correspondente<br />

a Fi=4,0 , estado crítico de uma manifestação.<br />

Desse modo, na situação mais desfavorável ( Fp = 10 ), o grau do dano é expresso por:<br />

D = 4 Fi para Fi 2,0 ( 3.5 )<br />

D = 60 Fi – 140 para Fi 3,0 ( 3.6 )<br />

Para fatores de ponderação inferiores ao máximo ( Fp < 10 ), obtém-se o grau do dano,<br />

multiplicando as expressões ( 3.5 ) e ( 3.6 ) pela razão Fp /10 , resultando nas expressões<br />

genéricas:<br />

D =0, 4 Fi Fp para Fi 2,0 ( 3.7 )<br />

D =( 6 Fi – 14) Fp para Fi 3,0 ( 3.8 )<br />

52


Figura 3.2 – Grau do dano (D) x Fator de intensidade do dano (Fi) - (Castro,1994).<br />

O grau de deterioração de um el<strong>em</strong>ento estrutural ( Gde ) é determinado <strong>em</strong> função dos graus<br />

de dano D das várias manifestações detectadas no el<strong>em</strong>ento. Denominando como m o<br />

número de danos no el<strong>em</strong>ento e Di o grau do dano de ord<strong>em</strong> (i), determina-se o grau de<br />

deterioração segundo uma das seguintes expressões:<br />

Gde = Dmáx para m 2 ( 3.9 )<br />

m-1<br />

D(i)<br />

i=<br />

1<br />

Gde<br />

= Dmáx<br />

+<br />

m - 1<br />

para m><br />

2<br />

( 3.10 )<br />

Castro justifica esta formulação, argumentando que num el<strong>em</strong>ento com dois danos deve<br />

prevalecer o maior, não fazendo sentido adotar qualquer tipo de média que resultasse inferior<br />

ao maior grau de dano ou, de outra forma, somar os graus de dano, pois, <strong>em</strong> qualquer dos<br />

casos poder-se-ia ter uma idéia equivocada da situação do el<strong>em</strong>ento. No caso <strong>em</strong> que o<br />

número de danos é maior que 2, o grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento é obtido somando-se o<br />

dano máximo com a média aritmética dos d<strong>em</strong>ais danos. Essas fórmulas, conforme verificado<br />

<strong>em</strong> aplicações práticas, conduz<strong>em</strong>, <strong>em</strong> certas situações, a resultados pouco consistentes, tendo<br />

Lopes (1998), proposto um novo tratamento mat<strong>em</strong>ático, o que será visto <strong>em</strong> detalhes no it<strong>em</strong><br />

3.2.3.<br />

D = 4 Fi<br />

iniciação<br />

53<br />

mudança de fase<br />

propagação<br />

Colapso/perda<br />

inaceitável de<br />

funcionalidade<br />

D = 60 Fi - 140


A Tabela 3.1, elaborada a partir da aplicação e ajustes da metodologia a situações reais,<br />

apresenta as medidas a ser<strong>em</strong> tomadas <strong>em</strong> el<strong>em</strong>entos isolados, <strong>em</strong> função do grau de<br />

deterioração, Gde:<br />

Tabela 3.1 – Classificação dos níveis de deterioração do el<strong>em</strong>ento<br />

Nível de deterioração Gde Ações a ser<strong>em</strong> adotadas<br />

Baixo 0-15 estado aceitável<br />

Médio 15-50 observação periódica e intervenção a médio prazo<br />

Alto 50-80 observação periódica minuciosa e intervenção a curto prazo<br />

Crítico >80 intervenção imediata para restabelecer funcionalidade e/ou segurança<br />

O grau de deterioração de uma família ( Gdf ), é definido por Castro como a média aritmética<br />

dos graus de deterioração dos el<strong>em</strong>entos com danos expressivos , de modo a colocar <strong>em</strong><br />

evidência os el<strong>em</strong>entos <strong>em</strong> pior situação de deterioração. Caracterizando os “danos<br />

expressivos” estabeleceu-se o limite Gde 15:<br />

Gde(i)<br />

i=1<br />

Gdf<br />

=<br />

( 3.11 )<br />

n<br />

O grau de deterioração da estrutura ( Gd ) é definido pela média ponderada dos graus de<br />

deterioração das diversas famílias de el<strong>em</strong>entos, tendo como peso o fator de relevância<br />

estrutural, Fr, com a seguinte escala para as diversas famílias:<br />

- El<strong>em</strong>entos de composição arquitetônica: Fr = 1,0<br />

- Reservatório superior: Fr = 2,0<br />

- Escadas/rampas, reservatório inferior, cortinas, lajes secundárias: Fr = 3,0<br />

-Lajes, fundações, vigas secundárias, pilares secundários: Fr = 4,0<br />

- Vigas e Pilares principais: Fr = 5,0<br />

Considerando o conjunto de todas as “k” famílias de el<strong>em</strong>entos que compõ<strong>em</strong> a estrutura<br />

t<strong>em</strong>-se:<br />

54<br />

n


k<br />

i = 1<br />

Gd<br />

=<br />

F r (i) . Gdf<br />

(i)<br />

k<br />

F r (i)<br />

( 3.12 )<br />

i = 1<br />

Obtido o valor de Gd, classifica-se a estrutura <strong>em</strong> um dos quatro níveis de deterioração e a<br />

escala da Tabela 3.2, a seguir, que indica as medidas que deverão ser tomadas, tendo por<br />

finalidade uma manutenção adequada, segundo o nível de deterioração da estrutura como um<br />

todo.<br />

Castro enfatiza ser imprescindível a análise individual dos el<strong>em</strong>entos, podendo ser<br />

recomendada a intervenção imediata ou a curto e médio prazo <strong>em</strong> el<strong>em</strong>entos isolados da<br />

estrutura, <strong>em</strong> função do fator de intensidade de um dano ou do grau de deterioração do<br />

el<strong>em</strong>ento. Portanto, pode ocorrer a necessidade de intervenção <strong>em</strong> el<strong>em</strong>entos isolados, <strong>em</strong>bora<br />

o nível de deterioração da estrutura possa ser aceitável do ponto de vista global.<br />

Tabela 3.2 – Classificação dos níveis de deterioração da estrutura<br />

Nível de deterioração Gd Ações a ser<strong>em</strong> adotadas<br />

Baixo 0-15 estado aceitável<br />

Médio 15-40 observação periódica e intervenção a médio prazo<br />

Alto 40-60 observação periódica minuciosa e intervenção a curto prazo<br />

Crítico >60 intervenção imediata para restabelecer funcionalidade e/ou segurança<br />

3.2.3 – Modificações à metodologia de CASTRO – Proposta de LOPES (1998)<br />

3.2.3.1 – Preliminares<br />

O trabalho de Lopes teve como objetivo o aperfeiçoamento do sist<strong>em</strong>a de manutenção predial<br />

denominado Siscop ( Sist<strong>em</strong>a de Conservação Predial ), desenvolvido e utilizado pelo Banco<br />

do Brasil, desde 1989, com a inclusão do componente “estrutura”, utilizando a metodologia<br />

desenvolvida por Castro (1994).<br />

55


De acordo com Lopes, <strong>em</strong> sua dissertação de mestrado, <strong>em</strong> 1998, o estoque de edificações do<br />

Banco do Brasil já superava 4.000.000 m 2 de área construída e o sist<strong>em</strong>a Siscop, que abrangia<br />

15 componentes, ainda não possuía o componente estrutura, sendo esse fato uma deficiência<br />

considerável do mesmo, devido a importância vital da estrutura na segurança da edificação.<br />

Acrescente-se, ainda, a possibilidade de seus danos se estender<strong>em</strong> a outros componentes, tais<br />

como revestimentos e acabamentos, além das instalações, todos de alto custo de reposição, e<br />

ainda, <strong>em</strong> caso de intervenções, essas abranger<strong>em</strong> outros componentes ainda não atingidos<br />

por danos. Além disso, componentes estruturais, raramente pod<strong>em</strong> ser substituídos a custos<br />

economicamente baixos, determinando assim a vida útil da edificação.<br />

Lopes fez uma detalhada exposição das medidas para a inclusão e compatibilização do<br />

componente estrutura com os d<strong>em</strong>ais componentes, para a obtenção do parâmetro do Siscop,<br />

denominado índice de degradação ( ID ) da edificação. À metodologia de Castro (1994) foram<br />

sugeridas algumas alterações, conforme explica Lopes: “Antes da utilização da metodologia<br />

<strong>em</strong> seis prédios de uso comercial de propriedade do Banco do Brasil S.A., verificou-se a<br />

necessidade de algumas pequenas alterações na metodologia, visando uma maior abrangência<br />

e facilidade de sua aplicação”. Foram feitas as seguintes alterações: nas famílias de el<strong>em</strong>entos,<br />

na relação de danos, na definição de novos fatores de ponderação de danos e na formulação de<br />

cálculo do grau de deterioração de um el<strong>em</strong>ento (Gde). Para o nosso estudo, consideramos<br />

relevante a última proposição, o que será tratado a seguir.<br />

3.2.3.2 - Considerações sobre o Cálculo do grau de deterioração de um el<strong>em</strong>ento ( Gde )<br />

Segundo Castro (1994), o grau de deterioração de um el<strong>em</strong>ento (Gde) é calculado utilizando as<br />

expressões (3.9) e (3.10), <strong>em</strong> função de uma única variável, o grau de dano “D”. Havendo<br />

apenas um dano, o grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento seria o grau deste dano, mas na ocorrência<br />

de dois danos prevaleceria o dano de maior grau, e, para el<strong>em</strong>entos com três ou mais danos, seria<br />

uma soma do maior grau de dano com a média dos d<strong>em</strong>ais. A finalidade desta formulação foi a<br />

preservação do maior grau de dano, ao passo que, com a ocorrência de danos adicionais, esses<br />

seriam acrescidos através sua média, possibilitando, dessa forma, o estabelecimento de um valor<br />

máximo para o grau de deterioração de um el<strong>em</strong>ento com três ou mais danos.<br />

56


O grau do dano (D), por sua vez, é calculado <strong>em</strong> função de duas variáveis: o fator de ponderação<br />

do dano (Fp), que varia conforme a família de el<strong>em</strong>entos, e o fator de intensidade (Fi), atribuído<br />

de inspeções, conforme as expressões (3.7) e (3.8).<br />

Na Tabela 3.3, a seguir, é utilizada a matriz da família dos el<strong>em</strong>entos “pilares” para esboçar<br />

várias situações hipotéticas de cálculo do grau de deterioração de um el<strong>em</strong>ento, de acordo com a<br />

formulação original de Castro (1994):<br />

Tabela 3.3 – Ex<strong>em</strong>plos de cálculo do Grau de deterioração de um el<strong>em</strong>ento (Gde):<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

a) o máximo grau de deterioração de um el<strong>em</strong>ento - Gde = 200 - é obtido quando ocorr<strong>em</strong> no<br />

mínimo três danos, cujos fatores de ponderação sejam iguais a 10, com fatores de intensidade<br />

iguais a 4 (lesão crítica), como se pode observar no caso do pilar P1, na Tabela 3.3; portanto,<br />

nas diversas famílias de el<strong>em</strong>entos, que possuam pelo menos três danos com fator de<br />

ponderação igual a 10, qualquer um dos seus el<strong>em</strong>entos pode atingir um grau de deterioração<br />

(Gde) máximo;<br />

Pilares<br />

P 1 P 2 P 3 P 4<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 3 28 3 28<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 2 4,8 0 0 0 0<br />

Contamin./ Cloretos 10 4 100 4 100 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0 0<br />

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 1 2 0 0 0 1 2<br />

Esfoliação 8 0 0 0 0 0 0<br />

Fissuras 10 0 0 0 0 0 1 4<br />

Infiltração na Base 6 0 0 0 0 3 24 3 24<br />

Manchas 5 0 2 4 0 2 4 0 2 4<br />

Recalque 10 4 100 4 100 3 40 3 40 0 0<br />

Segregação 6 0 0 0 0 3 24 3 24<br />

Sinais de Esmagamento 10 4 100 4 100 3 40 3 40 0 0<br />

Gde 200 Gde 142 Gde 40 Gde 62 Gde 52 Gde 40<br />

b) o procedimento de cálculo talvez não se apresente representativo o bastante para o caso de<br />

dois danos, no qual o menor é desprezado, como no ex<strong>em</strong>plo do pilar P3, que apresenta dois<br />

danos, ambos com fator de ponderação igual a 10 e se manifestando com a mesma<br />

intensidade 3 (lesão grave). Disso resulta um grau de dano igual a 40 (nível médio), para<br />

57<br />

P 5 P 6


ambos, mas, como um dos danos deve ser descartado, resulta o grau de deterioração do<br />

el<strong>em</strong>ento (Gde) igual a 40 (nível médio); no entanto, se o mesmo el<strong>em</strong>ento (P3) ou outro, <strong>em</strong><br />

condições s<strong>em</strong>elhantes, que, no ex<strong>em</strong>plo da tabela, será chamado de P4, vier a apresentar<br />

mais um terceiro dano, por mais leve que seja, como o caso de uma mancha, que para a<br />

família pilar t<strong>em</strong> fator de ponderação igual a 5, que se manifeste com fator de intensidade 2<br />

(lesão tolerável), resultará <strong>em</strong> grau de dano (D) igual a 4. Em se tratando de el<strong>em</strong>ento com<br />

três danos o grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde) resultante se elevaria para 62 (nível<br />

alto), significando um acréscimo de 55%, se comparado com o estado anterior (P3), isto <strong>em</strong><br />

razão do surgimento de um dano cujo grau é muito baixo (4,0), o que leva a um<br />

questionamento do procedimento adotado para os el<strong>em</strong>entos com dois danos;<br />

c) no caso do el<strong>em</strong>ento P5, que apresenta três danos graves (Fi=3), o grau de dano calculado é<br />

igual a 52; no pilar P6, que apresenta os mesmos danos graves do pilar P5, o acréscimo de<br />

novos danos, de grau mais baixo, faz com que o seu grau de deterioração seja reduzido para<br />

40 representando um valor 24% mais baixo, o que é incoerente, pois o acréscimo de novos<br />

danos deveria resultar <strong>em</strong> aumento do grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento ao invés de reduzí-<br />

lo; o mesmo ocorre com o pilar P2 <strong>em</strong> relação ao pilar P1.<br />

A Tabela 3.4, a seguir, foi elaborada a partir das planilhas de danos possíveis <strong>em</strong> el<strong>em</strong>entos<br />

típicos de concreto do Caderno de Inspeção da metodologia de Castro (1994). A tabela mostra<br />

que <strong>em</strong> peças com algum dano grave, a ocorrência de outras lesões com fatores de ponderação<br />

menores resultaria <strong>em</strong> valores do grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento inferiores, fazendo com que o<br />

resultado final para o el<strong>em</strong>ento seja “amenizado”. Os fatores de ponderação que ora estão aqui<br />

definidos variam de 3, para eflorescência <strong>em</strong> laje, até o limite de 10, para diversos danos <strong>em</strong><br />

várias famílias, sendo que mais próximo a este limite superior se concentra o maior número<br />

deles.<br />

Tabela 3.4 – Freqüência de ocorrência dos fatores de ponderação (FP) e grau dos possíveis<br />

danos (D) (Lopes, 1998 – modificado)<br />

Fp 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10<br />

Freqüência 0 0 1 4 12 16 25 12 1 28<br />

Fi<br />

Grau do Dano (D)<br />

1 0,4 0,8 1,2 1,6 2 2,4 2,8 3,2 3,6 4<br />

2 0,8 1,6 2,4 3,2 4 4,8 5,6 6,4 7,2 8<br />

3 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40<br />

4 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100<br />

58


Conclui-se, portanto, que pela formulação original, num el<strong>em</strong>ento com três danos de graus<br />

elevados, o surgimento de um ou mais danos de graus mais baixos, faz com que o seu grau de<br />

deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde) seja reduzido, <strong>em</strong> virtude da utilização da citada média no<br />

cálculo do valor do Gde, que, da mesma forma, interfere no cálculo do grau de deterioração da<br />

família de el<strong>em</strong>ento (Gdf) e no grau de deterioração da estrutura (Gd). Esse procedimento faz<br />

com que o efeito de sobreposição de danos venha a “amenizar” o grau de danos à medida que<br />

aument<strong>em</strong> <strong>em</strong> número e assumam valores menores. Dessa maneira, com a monitoração ao longo<br />

do t<strong>em</strong>po de um el<strong>em</strong>ento, uma família de el<strong>em</strong>entos ou mesmo de uma estrutura poderá ser<br />

prejudicada, pois o grau de deterioração não retratará com fidelidade a sua evolução, quando os<br />

el<strong>em</strong>entos, que venham a ser acometidos de novos danos, poderão apresentar valores díspares da<br />

realidade.<br />

3.2.3.3 - Proposição para o cálculo do grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento<br />

Lopes (1998) propôs uma fórmula única para cálculo do Gde para el<strong>em</strong>entos com qualquer<br />

número de danos. Procurando preservar a filosofia adotada na metodologia de Castro, ao maior<br />

dano dev<strong>em</strong> ser adicionados os d<strong>em</strong>ais danos. Para tanto, o grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento<br />

(Gde) é expresso pelo produto do dano de maior grau (Dmáx), por um fator que considera a soma<br />

dos d<strong>em</strong>ais danos, dividido pelo somatório de todos os danos do el<strong>em</strong>ento. Chamando de “m” o<br />

número de danos detectados no el<strong>em</strong>ento e Di o grau de dano de ord<strong>em</strong> (i), o grau de<br />

deterioração é determinado a partir da seguinte expressão:<br />

G<br />

de<br />

D<br />

m<br />

D<br />

i 1<br />

máx 1 (3.13)<br />

m<br />

59<br />

( i)<br />

i 1<br />

D<br />

D<br />

( i)<br />

máx<br />

onde: Dmáx = maior grau de dano no el<strong>em</strong>ento<br />

Utilizando este tratamento mat<strong>em</strong>ático, o grau de deterioração (Gde) de um el<strong>em</strong>ento é uma<br />

função que tende a um valor máximo próximo de 200, da mesma forma que no tratamento<br />

original de Castro. Porém, o crescimento é menos acentuado, necessitando um número grande de<br />

danos, e de grau de deterioração alto, para se aproximar deste limite, e não mais apenas três<br />

danos de grau máximo (100), como exposto no it<strong>em</strong> anterior.


A Tabela 3.5 , a seguir, mostra os mesmos ex<strong>em</strong>plos mostrados na Tabela 3.3 , porém com os<br />

graus de deterioração de um el<strong>em</strong>ento (Gde) calculados das duas maneiras, a fim de ser<strong>em</strong><br />

comparadas, de acordo com o tratamento original e utilizando a nova formulação proposta por<br />

Lopes na expressão (3.13):<br />

Tabela 3.5 – Ex<strong>em</strong>plos de cálculo do Grau de deterioração de um el<strong>em</strong>ento (Gde):<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento P 1 P 2 P 3 P 4 P 5 P 6<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 3 28 3 28<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 2 4,8 0 0 0 0<br />

Contam./Cloretos 10 4 100 4 100 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0 0<br />

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 1 2 0 0 0 1 2<br />

Esfoliação 8 0 0 0 0 0 0<br />

Fissuras 10 0 0 0 0 0 1 4<br />

Infiltração na Base 6 0 0 0 0 3 24 3 24<br />

Manchas 5 0 2 4 0 2 4 0 2 4<br />

Recalque 10 4 100 4 100 3 40 3 40 0 0<br />

Segregação 6 0 0 0 0 3 24 3 24<br />

Sinais de Esmagamento 10 4 100 4 100 3 40 3 40 0 0<br />

Formulação original Gde 200 Gde 142 Gde 40 Gde 62 Gde 52 Gde 40<br />

Proposta de Lopes Gde 167 Gde 168 Gde 60 Gde 61 Gde 46 Gde 47<br />

Nota-se que, através da utilização da formulação proposta por Lopes, além da simplificação da<br />

função, sendo expressa por uma única fórmula, obtém-se uma resposta de evolução do grau de<br />

deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde) de modo mais consistente. Isso se verifica quando ocorre o<br />

agravamento do dano, expresso pelo aumento do fator de intensidade, ou quando surg<strong>em</strong> novos<br />

danos.<br />

Nessa nova formulação, os limites de máximos valores do grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento<br />

(Gde), assumidos pelas diversas famílias, são obtidos quando ocorr<strong>em</strong> todos os danos possíveis à<br />

família. No tratamento original, este limite era obtido com apenas três danos cujos fatores de<br />

ponderação e intensidade (Fi e Fp) foss<strong>em</strong> máximos. Da mesma forma se comportam os limites<br />

para os d<strong>em</strong>ais níveis de lesões, definidas pelo fator de intensidade (Fi). A Tabela 3.6 , ilustra o<br />

exposto:<br />

Pilares<br />

60


Tabela 3.6 – Características da formulação proposta por Lopes (1998) – modificado:<br />

Família<br />

Pilar<br />

Viga<br />

Laje<br />

61<br />

Escada/rampa<br />

Junta de dilatação<br />

Cortina<br />

Reservatórios<br />

Bloco de fundação<br />

El<strong>em</strong>ento<br />

Arquitetônico<br />

Fi Fator de Intensidade Gde Valores limites*<br />

1 Lesão Leve 7,8 7,8 7,9 7,8 6,6 7,8 7,8 7,8 7,8<br />

2 Lesão Tolerável 15,7 15,6 15,7 15,6 13,1 15,7 15,6 15,6 15,5<br />

3 Lesão Grave 76,2 75,3 75,2 75,3 65,7 76,1 75,6 75,1 74,4<br />

4 Lesão Crítica 190,5 188,2 188,1 188,2 164,3 190,2 188,9 187,8 185,9<br />

* Calculados considerando todos os danos possíveis com fator de intensidade (Fi) fixo e<br />

utilizando as planilhas do Caderno de Inspeção de Castro (1994).<br />

3.2.4 – Proposta de SILVA para previsão da vida útil de estruturas de concreto (1998)<br />

Turíbio J. Silva, <strong>em</strong> tese de doutorado na Universidade da Catalunha, Espanha, <strong>em</strong> 1998,<br />

propôs um método que, considerando os processos associados à corrosão de armaduras,<br />

representa um avanço efetivo na possibilidade de se obter uma previsão confiável de vida útil<br />

de estruturas de concreto de edificações novas e de vida útil residual de estruturas de<br />

edificações existentes. O método pode ser utilizado como ferramenta auxiliar para a tomada<br />

de decisão sobre a necessidade de atuar <strong>em</strong> estruturas deterioradas e, ainda, determinar o<br />

momento adequado para a intervenção.<br />

Considerando a corrosão de armaduras como a principal causa de deterioração de estruturas<br />

de concreto armado e protendido, o método utiliza modelos mat<strong>em</strong>áticos deterministas para<br />

representar esta deterioração. Por sua vez, os modelos mat<strong>em</strong>áticos desenvolvidos para esse<br />

fim <strong>em</strong>pregam a proposta de Tuutti (1982) que se baseia <strong>em</strong> dividir a vida útil do el<strong>em</strong>ento<br />

<strong>em</strong> questão <strong>em</strong> dois períodos, um de iniciação, relativo à penetração de cloretos e/ou<br />

despassivação produzida pelo dióxido de carbono, e outro de propagação, no qual se<br />

desenvolv<strong>em</strong> os quatro seguintes aspectos: perda de seção, perda de aderência, fissuração<br />

produzida pelos produtos de corrosão e a fragilização. Vale l<strong>em</strong>brar que a metodologia de


Castro (1994), descrita no it<strong>em</strong> 3.2.2, também utiliza uma analogia do modelo de Tuutti para<br />

o cálculo dos danos dos el<strong>em</strong>entos <strong>em</strong> estudo.<br />

A perda de seção do aço e o surgimento de produtos de corrosão <strong>em</strong> um el<strong>em</strong>ento de concreto<br />

estrutural pod<strong>em</strong> manifestar-se alterando o comportamento à flexão, ao cortante, na aderência,<br />

na fissuração e na deformação. Apesar de todos esses aspectos estar<strong>em</strong> relacionados e, que,<br />

portanto, deveriam ser analisados conjuntamente para a estimar a vida útil, o estudo de Silva é<br />

centralizado no comportamento à flexão e na fissuração por produtos de corrosão.<br />

Foram adotados a funcionalidade e a segurança como requisitos para a vida útil, representados<br />

através de:<br />

- fissuração produzida pelos produtos de corrosão;<br />

- esgotamento da capacidade resistente por flexão.<br />

O autor escolheu esses dois fenômenos por entender que eles estabelec<strong>em</strong> os dois pontos<br />

extr<strong>em</strong>os da vida útil do concreto. Por um lado, a fissuração está entre as primeiras<br />

manifestações patológicas possíveis de se identificar através da inspeção visual. Por outro<br />

lado, o esgotamento da capacidade resistente por flexão estabelece um limite absoluto sobre a<br />

aceitabilidade de uma estrutura deteriorada.<br />

O modelo de análise de Silva inclui os seguintes el<strong>em</strong>entos:<br />

a) Estabelecimento da vida útil<br />

O principal mecanismo de deterioração é a corrosão de armaduras, sendo o limite de vida útil<br />

definido pela probabilidade de falha.<br />

b) Análise estrutural<br />

A resposta estrutural à flexão se obtém mediante a análise plástica de seções <strong>em</strong> ruptura.<br />

c) Estabelecimento do conceito de carga equivalente resistida. Essa carga constitui um<br />

parâmetro homogeneizado, <strong>em</strong> forma de carga uniforme distribuída no el<strong>em</strong>ento, que reúne o<br />

efeito das distintas possíveis cargas aplicadas que produz<strong>em</strong> o esgotamento das seções críticas<br />

a flexão.<br />

62


d) Tratamento estatístico<br />

O método se baseia <strong>em</strong> uma análise probabilística, partindo de modelos deterministas para<br />

estimar a profundidade de carbonatação, penetração de cloretos, corrosão das armaduras e<br />

para o cálculo da “resposta seccional à flexão”. As principais variáveis, tanto ambientais<br />

como mecânicas, dos modelos de deterioração e de cálculo estrutural, são tratadas como<br />

aleatórias. Efetuadas as simulações e o tratamento estatístico, se define a probabilidade de<br />

falha aceitável, <strong>em</strong> função do t<strong>em</strong>po, para os dois estados, estimando-se, daí, o t<strong>em</strong>po <strong>em</strong> que<br />

a fissuração deve se manifestar e o t<strong>em</strong>po <strong>em</strong> que a estrutura esgotaria sua capacidade<br />

resistente à flexão. A Figura 3.3 , esclarece o exposto.<br />

Pf<br />

1<br />

fissuração por<br />

Pf corrosão esgotamento<br />

aceitável por flexão<br />

.<br />

0 vida útil 1 vida útil total t<strong>em</strong>po<br />

Figura 3.3 – Gráfico de probabilidade-t<strong>em</strong>po para a fissuração por corrosão e<br />

esgotamento por flexão (Silva, 1998)<br />

Apesar dos resultados obtidos com modelos mat<strong>em</strong>áticos, como o de Silva, ser<strong>em</strong><br />

animadores, há um consenso entre os pesquisadores de que mais trabalhos dev<strong>em</strong> ser<br />

conduzidos nessa linha, para que tais modelos sejam completamente validados. Helene<br />

(1993), citado por Andrade (1997), observa que determinados modelos e formulações ainda<br />

são extr<strong>em</strong>amente complexos, pouco práticas e de utilidade discutível.<br />

Silva (1998) observa que, apesar da existência de informação abundante acerca dos processos<br />

de degradação das estruturas de concreto, obtida de ensaios experimentais e de outras fontes e<br />

também, apesar da disponibilidade de diversos modelos mat<strong>em</strong>áticos para a simulação dos<br />

principais processos físico-químicos da degradação, ainda é necessário preencher importantes<br />

lacunas, para prever de modo prático e confiável, a vida útil das estruturas de concreto. Isso é<br />

63


devido ao grande número de variáveis susceptíveis de intervir e do grande número de dados<br />

(de construção, composição do material, ambientais e de utilização) que é preciso reunir para<br />

delinear o probl<strong>em</strong>a com certa precisão, no caso de um edifício ou de um único el<strong>em</strong>ento<br />

estrutural.<br />

Para desenvolver seu trabalho, Silva fez uma extensa pesquisa sobre os modelos mat<strong>em</strong>áticos<br />

existentes, selecionando os relacionados abaixo. A escolha do modelo, que melhor representa<br />

o fenômeno detectado no el<strong>em</strong>ento estrutural, é feita <strong>em</strong> função das condições para as quais<br />

foi desenvolvido o modelo, a disponibilidade dos dados necessários e a evolução do dano<br />

estimada <strong>em</strong> comparação com os dados obtidos na inspeção. Foram selecionados:<br />

1) Para a fase de iniciação:<br />

a) Estimativa da profundidade de carbonatação (8 modelos) :<br />

Modelo de H.G. Smolczyk<br />

Modelo de P. Schiessl<br />

Modelo de K. Tuutti<br />

Modelo de W. R. de Sitter<br />

Modelo de E. Vesikari<br />

Modelo de S. Morinaga<br />

Modelo de C. Bob<br />

Modelo de Papadakis et al.<br />

b) Penetração de cloretos:<br />

Modelo de K. C. Clear y R. E. Hay<br />

Modelo de W. R. de Sitter<br />

Modelo de C. Bob<br />

2) Modelos para a fase de propagação:<br />

a) Modelo de C. Andrade et al.<br />

b) Modelos de S. Morinaga:<br />

-Taxa de corrosão relacionada com a despassivação por carbonatação<br />

-Taxa de corrosão por cloretos<br />

c) Modelo de S. Morinaga para o período de propagação por fissuração.<br />

64


As variáveis comuns à maioria dos modelos de deterioração são: a concentração de CO2 na<br />

atmosfera, o coeficiente de difusão do CO2 no concreto, a resistência à compressão do<br />

concreto, o coeficiente de difusão de cloretos no concreto, a umidade relativa, a t<strong>em</strong>peratura,<br />

a relação água/cimento e a concentração de cloretos na superfície do concreto.<br />

Além dessas variáveis, são necessárias também as variáveis geométricas e mecânicas,<br />

<strong>em</strong>pregadas nos modelos de cálculo da seção à flexão, b<strong>em</strong> como as relativas às cargas.<br />

Assim, as variáveis do probl<strong>em</strong>a pod<strong>em</strong> ser classificadas <strong>em</strong> cinco grandes grupos: variáveis<br />

relativas a materiais, à geometria, relativas a cargas, ambientais e dos processos de<br />

deterioração.<br />

Silva observa que os modelos existentes para estimar a velocidade de avanço da frente de<br />

carbonatação são satisfatórios, e, <strong>em</strong> geral, fornec<strong>em</strong> valores próximos aos obtidos através de<br />

inspeções, porém, com relação à penetração de cloretos há uma variação entre os resultados<br />

dos modelos disponíveis, sendo necessários mais estudos para se definir uma modelag<strong>em</strong> que<br />

represente de maneira adequada o processo.<br />

No caso específico da proposta de Silva, uma das maiores limitações é a dificuldade da<br />

caracterização estatística das variáveis envolvidas <strong>em</strong> cada caso. Além das inspeções e das<br />

especificações do projeto estrutural, são necessários ensaios de caracterização do material. No<br />

uso de modelos para estimar a profundidade de carbonatação ou de penetração de cloretos,<br />

quando não é possível obter todos os dados na inspeção, como por ex<strong>em</strong>plo, o traço e os<br />

materiais componentes do concreto, é possível, através da análise química se obter algumas<br />

informações. Entretanto, trata-se de um procedimento não rotineiro, que pode inviabilizar a<br />

aplicação de certos modelos, quando o objetivo for uma avaliação mais expedita das<br />

condições da estrutura.<br />

3.2.5 – Proposta de ANDRADE para previsão da vida útil de estruturas de concreto<br />

armado (2000)<br />

Jairo J. O. Andrade, <strong>em</strong> exame de qualificação de tese de doutorado da Universidade Federal<br />

do Rio Grande do Sul, <strong>em</strong> 2000, apresenta as investigações iniciais da pesquisa, <strong>em</strong> que<br />

considera os processos de corrosão de armaduras, principalmente aqueles <strong>em</strong> que a etapa de<br />

iniciação é relacionada à penetração de cloretos. Apresenta algumas considerações relativas à<br />

65


penetração de agentes agressivos pela estrutura de concreto, com as alterações que ocorr<strong>em</strong><br />

no material e a ação dos fatores ambientais. Apresenta, ainda, a evolução dos modelos,<br />

efetuando uma análise sobre a aplicabilidade efetiva dos mesmos. Andrade enfatiza que todos<br />

os processos de degradação (com exceção dos relacionados à ações de cargas e/ou tensões)<br />

têm a permeabilidade do concreto como primeiro ponto de proteção (ou vulnerabilidade) à<br />

ação dos agentes agressivos, relacionando-se à passag<strong>em</strong> de um fluido através da estrutura<br />

porosa do material.<br />

Segundo Andrade, uma publicação do CEB (1997) sumariza adequadamente todas as<br />

considerações apresentadas para avaliar a vida útil das estruturas de concreto e indica a<br />

tendência de direcionamento das atividades de pesquisa a respeito, conforme pode ser<br />

verificado através de uma análise da Figura 3.4.<br />

Níveis de modelag<strong>em</strong> CEB (1997)<br />

Nível macro Nível meso Nível micro<br />

Prescrições normativas,<br />

s<strong>em</strong> <strong>em</strong>prego de<br />

formulações mat<strong>em</strong>áticas<br />

para descrever os<br />

processos de degradação<br />

Tipo e quantidade<br />

de cimento, relação<br />

a/c, cura<br />

Classe<br />

ambiental<br />

Ambiente urbano,<br />

salino, industrial,<br />

rural e interações<br />

Não oferece<br />

informações<br />

sobre a vida útil<br />

das estruturas<br />

Composição do cimento,<br />

coeficiente de difusão,<br />

grau de hidratação,<br />

duração da cura<br />

Emprego de modelos<br />

simplificados (na maioria<br />

determinísticos) baseando-se<br />

nos princípios de<br />

Engenharia dos Materiais<br />

Figura 3.4 – Níveis de modelag<strong>em</strong> segundo o CEB (1997)<br />

Com o interesse da comunidade científica mundial, constatou-se um efetivo progresso no<br />

entendimento dos processos de degradação das estruturas de concreto. Quase todos os<br />

modelos se baseiam na proposta de Tuutti (1982), desenvolvida originalmente para a corrosão<br />

66<br />

Duração e períodos entre<br />

chuvas, UR na superfície<br />

da estrutura, concentração<br />

de CO2 no ar, intensidade<br />

de vento e radiação solar<br />

Modelos baseados <strong>em</strong><br />

abordagens probabilísticas<br />

(Distribuição aleatória das<br />

variáveis)<br />

Modelo Determinístico Modelo Probabilístico


de armaduras, mas que teve sua aplicação estendida para outros processos de degradação, (ver<br />

figura 2.3, no it<strong>em</strong> 2.3). Embora o modelo de Tuutti continue sendo <strong>em</strong>pregado, houve uma<br />

evolução significativa nos processos de modelag<strong>em</strong>, conforme exposto por Helene (1997),<br />

citado por Andrade (2000), que descreve os principais métodos de análise:<br />

Com base <strong>em</strong> experiências anteriores<br />

Com base <strong>em</strong> ensaios acelerados<br />

Através de métodos determinísticos<br />

Através de métodos probabilísticos<br />

Andrade fez uma análise dos modelos mat<strong>em</strong>áticos mais <strong>em</strong>pregados, restringindo-se, porém,<br />

aos relacionados à penetração dos íons cloreto (Cl - ) na massa de concreto. No seu trabalho<br />

utiliza, também, os minuciosos estudos de Silva (1998), visto no it<strong>em</strong> 3.2.4. Dentre os<br />

avanços obtidos nos últimos anos, no sentido de simular com maior fidelidade o processo de<br />

corrosão das armaduras (difusão de íons no concreto), cita a solução completa da 2 a Lei de<br />

Fick, considerando tanto o coeficiente de difusão quanto a concentração superficial de<br />

cloretos como sendo variáveis no t<strong>em</strong>po, proposta por Mejlbro (1996), mat<strong>em</strong>ático da<br />

Universidade Técnica da Dinamarca.<br />

Para a definição dos estados limites, se refere aos modelos do CEB (MC-90) e de Helene<br />

(1993). Ambos utilizam a proposta de Tuutti (1982). Com base nas suas pesquisas iniciais,<br />

escolheu o modelo de Fick para representar o mecanismo de transporte de substâncias para o<br />

interior do concreto. O estágio limite de serviço especificado seria o momento <strong>em</strong> que o teor<br />

de cloretos nas proximidades da armadura fosse igual ao teor limite para despassivação,<br />

admitido na literatura como sendo de 0,4% <strong>em</strong> relação à massa de cimento (Helene, 1993),<br />

sendo considerado o final da vida útil de projeto (Ver na Figura 2.4, it<strong>em</strong> 2.3).<br />

Andrade, no final de seu trabalho, considera que, independente da modelag<strong>em</strong> <strong>em</strong>pregada, os<br />

fatores que exerc<strong>em</strong> influência na difusão de cloretos para o interior do concreto são: a<br />

espessura do cobrimento das armaduras, a concentração superficial de cloretos, a<br />

concentração crítica de cloretos e o coeficiente de difusão. Além disso há a influência das<br />

condições ambientais nesse processo, principalmente a t<strong>em</strong>peratura e a umidade relativa,<br />

conforme pode ser verificado na Figura 3.5.<br />

67


Espessura de de<br />

cobrimento<br />

Projeto<br />

(fixo)<br />

Figura 3.5 – Fatores determinantes no período de iniciação do processo corrosivo<br />

(Andrade, 2000)<br />

Andrade, <strong>em</strong> etapas posteriores de sua pesquisa, testou outros modelos, para um estudo mais<br />

completo e consistente do processo corrosivo, levando <strong>em</strong> conta o esforço computacional<br />

exigido e a aplicabilidade prática, tanto para o meio acadêmico, quanto para o meio técnico.<br />

Coletou os dados referentes às diversas variáveis, a ser<strong>em</strong> inseridos no modelo escolhido,<br />

através de revisão bibliográfica de pesquisas relativas a ensaios de durabilidade <strong>em</strong> corpos de<br />

prova e/ou estruturas acabadas, e usou programas computacionais para calcular as<br />

probabilidades de falha no t<strong>em</strong>po.<br />

Os trabalhos de Andrade e pesquisas correlatas foram conduzidos de modo a se obter dados a<br />

respeito do coeficiente de difusão <strong>em</strong> diferentes tipos de concreto, relacionando os mesmos<br />

com as condições ambientais, parâmetro importante para a previsão do t<strong>em</strong>po necessário para<br />

a despassivação de uma estrutura inserida <strong>em</strong> um ambiente com cloretos. Assim, exigindo-se<br />

um concreto com características técnicas específicas - principalmente relativas à dosag<strong>em</strong> – se<br />

terá uma grande probabilidade de que a vida útil de projeto, prevista para a estrutura, será<br />

alcançada.<br />

Concentração<br />

superficial de Cl<br />

Condição<br />

ambiental<br />

FATORES DETERMINANTES<br />

- Período de Iniciação -<br />

Concentração<br />

crítica de Cl<br />

A ex<strong>em</strong>plo da proposta de Silva, pode-se afirmar que a proposta de Andrade de caracterização<br />

estatística das variáveis envolvidas <strong>em</strong> cada caso é uma tarefa difícil, que exige uma grande<br />

quantidade de dados para ser<strong>em</strong> adequadamente modeladas. Sua aplicação à obtenção de<br />

diagnósticos <strong>em</strong> curto prazo é, portanto, de interesse prático limitado.<br />

68<br />

Coeficiente de<br />

difusão<br />

Parâmetros de<br />

dosag<strong>em</strong><br />

Tipos de cimento<br />

Relação a/c<br />

Adições<br />

T<strong>em</strong>peratura<br />

Umidade/Maturação


4.1 – INTRODUÇÃO<br />

CAPÍTULO 4<br />

APRESENTAÇÃO DOS DADOS COLETADOS<br />

O Exército Brasileiro dispõe de um considerável estoque de edificações, dos mais variados<br />

tipos, espalhados por todo o território nacional, desde os grandes centros até os mais<br />

longínquos rincões (chegando às fronteiras internas).<br />

O Exército faz o gerenciamento das suas obras através da Diretoria de Obras Militares<br />

(DOM), que controla, tecnicamente, 12 (doze) órgãos de execução de obras militares, a saber:<br />

9 (nove) Comissões Regionais de Obras (CRO) e 3 (três) Serviços Regionais de Obras (SRO).<br />

Esses órgãos têm como missão, estabelecida <strong>em</strong> regulamento, o des<strong>em</strong>penho de atividades de<br />

caráter técnico e administrativo relacionadas com a realização de obras, incluindo o<br />

planejamento, o projeto, o controle, a fiscalização e a execução. Esses doze órgãos de<br />

execução de obras estão localizados <strong>em</strong> doze diferentes capitais, conforme a Fig. 4.1, que<br />

mostra, também, as suas respectivas áreas de atuação.<br />

A Diretoria de Obras Militares (DOM) é subordinada ao Departamento de Engenharia e<br />

<strong>Construção</strong> (DEC) e ambos têm sede <strong>em</strong> Brasília-DF.<br />

O Exército, por ser uma instituição muito antiga (secular), possui edificações com os mais<br />

diversos tipos de estrutura: alvenaria (de pedra, inclusive), madeira, metálica, concreto<br />

armado, concreto protendido, mistas. Já há alguns anos as estruturas <strong>em</strong> concreto armado<br />

passaram a predominar sobre as d<strong>em</strong>ais, podendo-se expor alguns fatos que explicam essa<br />

situação:<br />

até a década de 50, <strong>em</strong>bora já existiss<strong>em</strong> muitas estruturas <strong>em</strong> concreto armado,<br />

principalmente os edifícios de maior porte, instalações esportivas, reservatórios d’água<br />

elevados, etc..., a maior parte das construções era <strong>em</strong> alvenaria; eram usadas, também,<br />

estruturas metálicas para as oficinas e garagens;<br />

69


CRO/12 – Manaus<br />

CRO/9 – Campo Grande<br />

CRO/11 – Brasília<br />

CRO/8 – Belém<br />

Figura 4.1 – Localização dos Órgãos de execução de obras e áreas de atuação<br />

no Sul do País havia os Batalhões de Engenharia de <strong>Construção</strong>, então denominados<br />

Batalhões Rodoviários ou Ferroviários, com todos os seus pavilhões e vilas residenciais<br />

construídos <strong>em</strong> madeira; na década de 60, com a mudança de sede desses Batalhões,<br />

surgiu a idéia de “unidades móveis”, utilizando sist<strong>em</strong>as pré-fabricados leves (madeira,<br />

metálica e outros) de fácil montag<strong>em</strong>/desmontag<strong>em</strong>/transporte, de modo a simplificar as<br />

mudanças. Dentro desse princípio, foram construídas as sedes do então 2 o Batalhão<br />

Ferroviário (atual 11 o Batalhão de Engenharia de <strong>Construção</strong>), <strong>em</strong> Araguari-MG e a do 5 o<br />

Batalhão de Engenharia de <strong>Construção</strong>, <strong>em</strong> Porto Velho-RO; mas a idéia ficou restrita a<br />

70<br />

SRO/10 – Fortaleza<br />

CRO/2 – São Paulo<br />

CRO/5 – Curitiba<br />

CRO/3 – Porto Alegre<br />

CRO/7 – Recife<br />

SRO/6 -<br />

Salvador<br />

SRO/4 – Belo<br />

Horizonte<br />

CRO/1 – Rio de Janeiro


essas duas Unidades, sendo que os outros Batalhões transferidos/criados na Amazônia ou<br />

Nordeste tiveram suas sedes construídas de maneira convencional, <strong>em</strong> alvenaria e/ou<br />

concreto armado, sendo também usadas estruturas metálicas <strong>em</strong> oficinas, garagens,<br />

reservatórios elevados, etc...;<br />

com a construção de Brasília, houve uma grande concentração de obras do Exército nesta<br />

capital:<br />

o foram iniciadas <strong>em</strong> jun/59, as obras do Batalhão da Guarda Presidencial (BGP),<br />

que prosseguiram no começo da década de 60, juntamente com a construção dos<br />

outros quartéis do SMU, dos primeiros blocos de apartamentos e das primeiras<br />

casas;<br />

o na década de 70, com a transferência do então Ministério do Exército do Rio de<br />

Janeiro, houve a construção do conjunto que hoje forma o Quartel General do<br />

Exército, de uma grande quantidade de blocos de apartamentos, nas superquadras e<br />

de casas nas vilas militares, além de outros aquartelamentos;<br />

o com esse grande incr<strong>em</strong>ento de obras, o concreto armado passou a predominar de<br />

tal maneira, que a Diretoria de Obras Militares, <strong>em</strong> meados dos anos 80, passou a<br />

exigir que todas as novas edificações, mesmo as de apenas um pavimento,<br />

tivess<strong>em</strong> estrutura de concreto, para possibilitar, inclusive, as eventuais mudanças<br />

de posição de paredes.<br />

Considerando a necessidade do Exército dispor de um documento técnico para orientar as<br />

atividades de manutenção dos seus imóveis, foram aprovadas e entraram <strong>em</strong> vigor, <strong>em</strong><br />

mar/88, as Normas de Manutenção de Quartéis e Residências (NORMANQ). Estas normas<br />

têm como objetivo primordial prolongar a vida útil dos quartéis e residências sob<br />

responsabilidade do Exército e evitar obras futuras mais onerosas. Contém instruções simples<br />

e detalhadas, de fácil compreensão pelos usuários, com os assuntos divididos <strong>em</strong> capítulos:<br />

Instalações, <strong>Estruturas</strong>, Esquadrias e Vidros, Revestimentos, Coberturas e calhas e Serviços<br />

Diversos (alvenarias, impermeabilização, pintura, etc...).<br />

No capítulo referente às estruturas, consta logo no seu início:<br />

“– Das estruturas <strong>em</strong> geral<br />

71


Dentre os inúmeros probl<strong>em</strong>as patológicos que ating<strong>em</strong> as edificações, são particularmente<br />

importantes aqueles que afetam as estruturas e dentre estas destacam-se as estruturas de<br />

concreto.”<br />

Com relação a esse tópico, pode-se ler mais adiante:<br />

“- A manutenção a cargo das OM deve restringir-se à prevenção;<br />

- as correções são da responsabilidade do órgão de execução de obras/DOM (CRO/SRO);<br />

- os órgãos de execução de obras/DOM dev<strong>em</strong> ser consultados quando do surgimento de<br />

qualquer anormalidade estrutural, por intermédio de solicitação de vistoria técnica.”<br />

Dessa forma, é salientada a importância da manutenção das estruturas de concreto, ao mesmo<br />

t<strong>em</strong>po <strong>em</strong> que são definidas (e limitadas) as ações a ser<strong>em</strong> tomadas pelos usuários.<br />

São destacados os danos seguintes, de fácil identificação, mesmo por leigos: trincas e fissuras,<br />

armadura exposta e com ferrug<strong>em</strong>, manchas de corrosão, manchas escuras no concreto,<br />

recalques das fundações; especial atenção é recomendada para o caso de fissuras <strong>em</strong> pilares e<br />

recalque de fundações devido ao perigo de colapso estrutural.<br />

São relacionados alguns cuidados, considerados fundamentais na prevenção de probl<strong>em</strong>as<br />

estruturais, como: não realizar obras de acréscimo, d<strong>em</strong>olição ou modificação, a não ser com<br />

orientação técnica do órgão de execução de obras; não sobrecarregar a estrutura com a<br />

mudança de destinação de compartimento (biblioteca, cofres, máquinas e equipamentos <strong>em</strong><br />

locais não previstos para este fim); tomar cuidado com os vazamentos provenientes das<br />

tubulações enterradas, que pod<strong>em</strong> comprometer as fundações, b<strong>em</strong> como impedir o acúmulo<br />

das águas pluviais na periferia da edificação.<br />

Essas normas constitu<strong>em</strong> um bom instrumento para os usuários das instalações militares,<br />

porém, os engenheiros dos órgãos de execução não dispõ<strong>em</strong> de uma sist<strong>em</strong>ática para a<br />

avaliação quantitativa das manifestações de danos nas estruturas de concreto. Considerando<br />

que o Programa de <strong>Pós</strong>-Graduação <strong>em</strong> <strong>Estruturas</strong> e <strong>Construção</strong> <strong>Civil</strong> (PECC), do<br />

Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental da Universidade de Brasília, desenvolveu e<br />

v<strong>em</strong> aperfeiçoando uma metodologia que atende àquela necessidade (Castro, 1994; Lopes,<br />

1998) e <strong>em</strong> vista da experiência prévia do autor da presente dissertação com obras militares<br />

surgiu a motivação para este projeto de pesquisa. A metodologia foi apresentada, então, aos<br />

72


componentes da Diretoria de Obras Militares, representada pelo seu Diretor, General de<br />

Brigada Tarciso Alves da Rocha e os assessores, Cel QEM José Rosalvo Leitão de Almeida<br />

(hoje Gen Bda), Cel QEM Carlos Antonio Fogaça de Almeida e Cel QEM Vic<strong>em</strong>ar Sidinei<br />

Cirino.<br />

Por interesse mútuo, foi estabelecida uma cooperação entre a Universidade de Brasília e o<br />

Exército Brasileiro, para aplicar a citada metodologia na quantificação de manifestações de<br />

danos <strong>em</strong> estruturas de próprios nacionais, possibilitando o estabelecimento de programas de<br />

manutenção mais oportunos e eficazes.<br />

Para a elaboração desta pesquisa foram cumpridas as seguintes etapas:<br />

No dia 12 Jun/00, por ocasião da Reunião Anual de Chefes de CRO/SRO na Diretoria de<br />

Obras Militares, a Engenheira Eliane Kraus de Castro proferiu palestra, apresentando a<br />

metodologia proposta <strong>em</strong> sua dissertação de mestrado (1994). Previamente, foi fornecido<br />

o material abaixo relacionado, para ser incluído nos anais da referida Reunião:<br />

o “Desenvolvimento de metodologia para manutenção de estruturas de concreto<br />

armado”, de Castro, E. K.; Clímaco, J. C. T. S. & Nepomuceno, A. A.(1995)<br />

o “Levantamento de dados sobre deterioração de estruturas na Região Centro-<br />

Oeste”, de Nince, A. A. & Clímaco, J. C. T. S.(1996)<br />

o “Caderno de Inspeção”, parte integrante da dissertação de Castro, E. K. (1994)<br />

No mês de Set/00, foi feita a designação formal dos engenheiros encarregados das<br />

vistorias, levantamentos e relatórios <strong>em</strong> cada órgão de execução de obras.<br />

Em 12 Set/00, com a finalidade de capacitar os engenheiros designados, foram<br />

realizadas no COTER (Comando de Operações Terrestres), quatro vídeo-<br />

Conferências, para as CRO/2 (São Paulo-SP) e CRO/7 (Recife-PE), pelo Professor<br />

João Carlos Teatini de Souza Clímaco (PECC) e para as CRO/3 (Porto Alegre-RS) e<br />

CRO/1 (Rio de Janeiro-RJ), pela Engenheira Eliane. A DOM proporcionou todos os<br />

meios para a realização das vídeo-Conferências, tendo o seu Diretor, Gen Tarciso,<br />

participado das mesmas com vários dos seus engenheiros.<br />

Os engenheiros designados receberam material adicional referente à metodologia,<br />

sendo estabelecido no PECC um sist<strong>em</strong>a de consultas “on line”, através de Internet e<br />

telefone, para o esclarecimento de dúvidas na aplicação da metodologia.<br />

73


A metodologia foi aplicada <strong>em</strong> 40 edificações, <strong>em</strong> todos os órgãos de execução de<br />

obras militares no Brasil, conforme a relação a seguir:<br />

o CRO/1 (Rio de Janeiro-RJ): 3 edificações<br />

o CRO/2 (São Paulo-SP): 1 edificação<br />

o CRO/3 (Porto Alegre-RS): 5 edificações<br />

o SRO/4 (Belo Horizonte-MG): 3 edificações<br />

o CRO/5 (Curitiba-PR): 9 edificações<br />

o SRO/6 (Salvador-BA): 1 edificação<br />

o CRO/7 (Recife-PE): 1 edificação<br />

o CRO/8 (Belém-PA): 1 edificação<br />

o CRO/9 (Campo Grande-MS): 5 edificações<br />

o SRO/10 (Fortaleza-CE): 1 edificação<br />

o CRO/11 (Brasília-DF): 8 edificações<br />

o CRO/12 (Manaus-AM): 2 edificações<br />

Os relatórios de aplicação da metodologia estão contidos nos Apêndices B.1 a B.12,<br />

ao final da dissertação.<br />

A escolha das edificações deu-se por decisão exclusiva de cada CRO/SRO, de acordo com a<br />

disponibilidade de edificações com estrutura de concreto. Pela natureza do trabalho, nota-se<br />

que se deu preferência, na maioria dos casos, a edificações com manifestações visíveis de<br />

danos. Dessa forma, as 40 edificações avaliadas não representam todo o estoque de<br />

edificações sob responsabilidade das CRO’s/DOM.<br />

Nos itens a seguir, são sintetizados os dados coletados, apresentados <strong>em</strong> quadros-síntese de<br />

aplicação da metodologia de avaliação, referentes às 40 edificações vistoriadas.<br />

4.2 – DADOS COLETADOS E COMENTÁRIOS<br />

4.2.1 – CRO / 1 – Rio de Janeiro – RJ<br />

4.2.1.1 - Policlínica Militar de Niterói<br />

A edificação, de dois pavimentos, t<strong>em</strong> mais de 40 anos e está localizada no centro de Niterói-<br />

RJ. A estrutura é <strong>em</strong> concreto armado convencional, com fundações <strong>em</strong> estacas de concreto e<br />

<strong>em</strong> alvenaria de tijolos cerâmicos furados.<br />

74


Um recalque acentuado na fundação provocou danos graves <strong>em</strong> um pilar e rachaduras<br />

acentuadas <strong>em</strong> todas as alvenarias adjacentes. Não foram observadas trincas nas vigas e lajes<br />

contíguas, indicando a estrutura ter redistribuído satisfatoriamente os esforços. O Quadro 4.1<br />

resume a situação: obteve-se para o pilar citado o Grau de deterioração – Gde=166 – nível<br />

crítico, e para a estrutura como um todo o Grau de Deterioração - Gd = 59 – nível alto (quase<br />

crítico). A metodologia recomenda a intervenção imediata num único el<strong>em</strong>ento (pilar), para<br />

restabelecer a segurança e funcionalidade, evitando a propagação dos danos aos el<strong>em</strong>entos<br />

vizinhos (Ver Apêndice B.1).<br />

Quadro 4.1: Síntese de Inspeção – Policlínica Militar de Niterói<br />

El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:<br />

Quantidade 1<br />

Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />

desvio de geometria 1 3<br />

esfoliação 1 3<br />

fissuras 1 4<br />

recalque 1 4<br />

sinais esmag. 1 4<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />

0<br />

1<br />

Gde,max 166<br />

Gdf 166<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 59<br />

Nível de deterioração: alto<br />

Ações sugeridas: Estrutura global: observação periódica minuciosa e intervenção <strong>em</strong> curto prazo;<br />

Pilar: intervenção imediata para restabelecer as condições de segurança e funcionalidade.<br />

Obs: As d<strong>em</strong>ais peças não apresentaram lesões.<br />

4.2.1.2 - Pavilhão de Idiomas – Centro de Estudos de Pessoal<br />

A edificação de quatro pavimentos localiza-se no L<strong>em</strong>e-RJ, com sete anos de idade, t<strong>em</strong><br />

estrutura de concreto armado aparente, com fundações <strong>em</strong> sapatas de concreto. Conforme o<br />

Quadro 4.2, danos graves afetam as 12 vigas principais (flechas) e seis lajes (fissuras). A<br />

funcionalidade não sofreu maiores conseqüências devido aos deslocamentos e fissuras. Para<br />

as lajes obteve-se o Gde = 107 - nível de deterioração crítico e para a estrutura como um todo<br />

o Gd = 45 - nível de deterioração alto. A intervenção imediata nas lajes deve reduzir o Grau<br />

de deterioração da estrutura, deixando-a <strong>em</strong> condições satisfatórias de segurança, estética e<br />

utilização (Ver Apêndice B.1).<br />

75


Quadro 4.2: Síntese de Inspeção – Pavilhão de Idiomas - Centro de Estudos de Pessoal<br />

El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:<br />

Quantidade 12 6<br />

Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />

esfoliação 6 2<br />

fissuras 12 1 6 4<br />

flechas 12 3 6 2<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />

0<br />

0<br />

0<br />

12<br />

0<br />

6<br />

Gde,max 0 40 107<br />

Gdf 0 40 107<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 45<br />

Nível de deterioração: alto<br />

Ações sugeridas:<br />

Estrutura global: Observação periódica minuciosa e intervenção <strong>em</strong> curto prazo; Lajes: intervenção imediata.<br />

4.2.1.3 - Pavilhão Garag<strong>em</strong> (Cia Log Sup) - 25º Batalhão Logístico<br />

O pavilhão, localizado na Vila Militar-RJ, t<strong>em</strong> 35 anos. A estrutura é <strong>em</strong> concreto armado<br />

aparente, com fundações sobre sapatas de concreto e paredes de alvenaria de tijolos cerâmicos<br />

furados. O Quadro 4.3, sintetiza os probl<strong>em</strong>as estruturais.<br />

Quadro 4.3: Síntese de Inspeção – Pavilhão Garag<strong>em</strong> (Cia Log Sup) – 25 o BLog<br />

El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.<br />

Sup.<br />

Quantidade 1 3<br />

76<br />

Reserv.<br />

Inf.<br />

Juntas de<br />

dilat.<br />

Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />

desvio/geometria 1 2 colisão<br />

fissuras 1 3 3 3<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />

0<br />

1<br />

0<br />

3<br />

Gde,max 40 40<br />

Gdf 40 40<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 40<br />

Nível de deterioração: alto<br />

Ações sugeridas: observação periódica minuciosa e intervenção <strong>em</strong> curto prazo.<br />

O pilar do quadro teve danos graves causados por acidente provocando desvio de geometria<br />

(colisão). As vigas adjacentes sofreram fissuras <strong>em</strong> virtude do deslocamento da estrutura<br />

(Apêndice B.1). Obteve-se o Gde = 40, nível médio, tanto para os pilares, como para as vigas e o<br />

Gdf = 40, para ambas as famílias e como, por se tratar de uma garag<strong>em</strong>, esses el<strong>em</strong>entos<br />

determinam o Grau de dano da estrutura - Gd = 40, no limite entre os níveis de deterioração<br />

médio e alto. Deve-se ressaltar que, <strong>em</strong>bora os Gdf das duas famílias indiqu<strong>em</strong> o nível médio de<br />

Obs:


deterioração, pode-se classificar a estrutura, como um todo, tanto no nível médio, como no nível<br />

alto, como foi feito neste caso pelos Engenheiros da CRO/1. O conhecimento e a experiência dos<br />

profissionais envolvidos é muito importante por ocasião da tomada de decisões, levando <strong>em</strong><br />

conta os resultados da aplicação da metodologia.<br />

4.2.2 – CRO / 2 - São Paulo – SP<br />

4.2.2.1 - Hospital Geral de São Paulo<br />

Trata-se de uma edificação com 15 anos de idade, <strong>em</strong> concreto armado aparente e com as<br />

lajes de maior vão ( 10m), <strong>em</strong> concreto protendido. A edificação t<strong>em</strong> sete pavimentos e área<br />

construída de 17.000 m 2 . Os el<strong>em</strong>entos <strong>em</strong> concreto protendido não apresentaram<br />

manifestações de danos e os el<strong>em</strong>entos <strong>em</strong> concreto armado, com probl<strong>em</strong>as, estão<br />

sintetizados no quadro 4.4.<br />

Quadro 4.4: Síntese de Inspeção – Hospital Geral de São Paulo<br />

El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res.. Inf. Junta dil. Obs:<br />

Quantidade 1 6 3 2 1 1 2<br />

Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />

cobrimento def. 3 2 1 3 2 2 1 3 1 3<br />

corrosão 1 3<br />

desagregação 1 3 1 2<br />

1 3<br />

eflorescência 2 3<br />

esfoliação 3 2<br />

2 2 1 2 1 3<br />

2<br />

3<br />

fissuras 2 2 1 2<br />

flechas 2 2<br />

imperm.deficiente 1 3<br />

infiltração 1 3 1 2 1 1 1<br />

manchas 2 2 1 2<br />

vazamentos 1 3<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />

0<br />

1<br />

2<br />

4<br />

1<br />

0<br />

2<br />

Gde,max 28 44 24 10 62 40 40<br />

Gdf 28 32 24 0 62 40 40<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd =29<br />

Nível de deterioração: médio<br />

Ações sugeridas: Estrutura global: observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo;<br />

Reserv. superior: observação periódica minuciosa e intervenção <strong>em</strong> curto prazo (Ver Apêndice B.4).<br />

3<br />

77<br />

2<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

1<br />

1<br />

1<br />

2<br />

3


Obteve-se o Grau de Deterioração da estrutura Gd = 29 - nível de deterioração médio. No caso<br />

dessa estrutura, foi feito também, o cálculo do Gde com a utilização da proposta de Lopes<br />

(1998), pela qual mantendo todos os d<strong>em</strong>ais parâmetros da metodologia de Castro (1994), ter-<br />

se-ía o Grau de Deterioração da estrutura Gd = 36 – ainda no nível médio, porém , 21% mais<br />

elevado. No Capítulo 5, é feita uma proposta para o cálculo dos graus de deterioração dos<br />

el<strong>em</strong>entos e das famílias, com base na análise das formulações desses dois autores.<br />

4.2.3 – CRO / 3 – Porto Alegre – RS<br />

4.2.3.1 – QGI – Subsolo<br />

A edificação, <strong>em</strong> concreto armado convencional, t<strong>em</strong> mais de 60 anos de idade e localiza-se<br />

no centro de Porto Alegre-RS. De acordo com o exposto no Quadro 4.5, verifica-se, dentre os<br />

el<strong>em</strong>entos estruturais inspecionados, apenas manifestações de danos que se enquadram na<br />

fase de iniciação (leves- Fi = 1 e toleráveis- Fi = 2) (Ver Apêndice B.3).<br />

Quadro 4.5: Síntese de Inspeção – Subsolo QGI<br />

El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.<br />

Sup.<br />

Quantidade 11 7 5<br />

Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />

cobrimento def. 2 1<br />

1 2<br />

eflorescência 7 1 1 1<br />

2 2<br />

esfoliação 11 2<br />

manchas 8 2 4 2 4 2<br />

segregação 8 1 2 1<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15 11 7 5<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde >15 0 0 0<br />

Gde,max 9 4 4<br />

Gdf 0 0 0<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 0<br />

Nível de deterioração: baixo<br />

Ações sugeridas: estado aceitável<br />

4.2.3.2 – Garag<strong>em</strong> de Viaturas Civis<br />

78<br />

Reserv.<br />

Inf.<br />

Juntas de<br />

dilat.<br />

A edificação, <strong>em</strong> concreto armado convencional, t<strong>em</strong> mais de 60 anos de idade e localiza-se<br />

no centro de Porto Alegre-RS. De acordo com o exposto no Quadro 4.6, verifica-se, dentre os<br />

Obs:


el<strong>em</strong>entos estruturais examinados, apenas manifestações de danos leves e toleráveis. A<br />

ex<strong>em</strong>plo do caso anterior, com todos os Gde 15 0 0 0<br />

Gde,max 9 7 4<br />

Gdf 0 0 0<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 0<br />

Nível de deterioração: baixo<br />

Ações sugeridas: estado aceitável.<br />

4.2.3.3 – Garag<strong>em</strong> de Viaturas Militares<br />

O Quadro 4.7 resume a situação da estrutura:<br />

79<br />

Reserv.<br />

Inf.<br />

Juntas de<br />

dilat.<br />

Quadro 4.7: Síntese de Inspeção – Garag<strong>em</strong> de viaturas militares<br />

El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:<br />

Quantidade 6 5<br />

Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />

eflorescência 1 1<br />

1 2<br />

manchas 1 2 2 2<br />

segregação 5 1 3 1<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />

6 5<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />

0 0<br />

Gde,max 4 4<br />

Gdf 0 0<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 0<br />

Nível de deterioração: baixo<br />

Ações sugeridas: estado aceitável<br />

Obs:


A edificação, <strong>em</strong> concreto armado convencional, t<strong>em</strong> mais de 60 anos de idade e localiza-se<br />

no centro de Porto Alegre-RS. De acordo com o Quadro 4.7, a estrutura apresenta danos leves<br />

e toleráveis nas vigas e lajes. A ex<strong>em</strong>plo dos casos anteriores, com todos os Gde 15<br />

2<br />

2<br />

3<br />

0<br />

4<br />

0<br />

1<br />

80<br />

Reserv.<br />

Inf.<br />

Juntas de<br />

dilat.<br />

Gde,max 32 29 76<br />

Gdf 32 29 76<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 44<br />

Nível de deterioração: alto<br />

Ações sugeridas: Estrutura global: observação periódica minuciosa e intervenção <strong>em</strong> curto prazo.<br />

4.2.3.5 – Reservatório Elevado do 3º Batalhão de Suprimentos<br />

O reservatório elevado, com cerca de 20 anos de idade, localiza-se na cidade de Nova Santa<br />

Rita-RS (Região Metropolitana de Porto Alegre). A sua estrutura é <strong>em</strong> concreto armado<br />

Obs:


aparente. Foram verificados danos graves: deficiências de impermeabilização e corrosão das<br />

armaduras. Nesse caso, ficou evidente a importância da análise individual dos el<strong>em</strong>entos,<br />

sendo sugerida a intervenção <strong>em</strong> médio prazo nos reservatórios, quando o restante da<br />

estrutura, de modo global, apresentou um estado aceitável (Ver Apêndice B.3).<br />

Quadro 4.9: Síntese de Inspeção – Reservatório Elevado – 3 o BSup<br />

El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:<br />

Quantidade 4 2 2<br />

Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />

corrosão 2 3<br />

eflorescência 1 1<br />

2 1<br />

1<br />

fissuras 1 1<br />

Imperm. 2 3<br />

manchas 4 2 4 2<br />

vazamentos 2 2<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />

4<br />

0<br />

4<br />

0<br />

2<br />

Gde,max 4 4 49<br />

Gdf 0 0 48<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 8<br />

Nível de deterioração: baixo<br />

Ações sugeridas: Estrutura global: estado aceitável; Reserv. Sup.: obs. periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />

4.2.4 – SRO / 4 – Belo Horizonte – MG<br />

4.2.4.1 - Edifício Sargento Max Wolf<br />

O Quadro 4.10 resume a situação da estrutura:<br />

Quadro 4.10: Síntese de Inspeção – Edifício Sargento Max Wolf<br />

El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:<br />

Quantidade 2 4 2 2 1<br />

Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />

cobrimento def. 1 2<br />

fissuras 1 2 2 2 1 1 1 2<br />

1 2<br />

infiltração 2 2 2 2<br />

infiltração na base 2 3<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />

0<br />

2<br />

4<br />

0<br />

2<br />

0<br />

2<br />

0<br />

1<br />

0<br />

Gde,max 24 8 8 8 8<br />

Gdf 24 0 0 0 0<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 6<br />

Nível de deterioração: baixo<br />

Ações sugeridas: Estrut. global: estado aceitável; Pilares: observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />

81<br />

0<br />

2


Edifício residencial, com 20 anos de idade, de três pavimentos e térreo, situado <strong>em</strong> Belo<br />

Horizonte-MG. A sua estrutura é <strong>em</strong> concreto armado convencional e alvenaria de tijolos<br />

cerâmicos furados. Nos pilares foram constatadas lesões graves: infiltração na base <strong>em</strong> 2<br />

pilares no subsolo, devendo esses el<strong>em</strong>entos ser<strong>em</strong> objeto de observação periódica e<br />

intervenção <strong>em</strong> médio prazo (Ver Apêndice B.4).<br />

4.2.4.2 – Edifício de Oficiais Superiores<br />

Edifício residencial, com 27 anos de idade, localizado <strong>em</strong> Belo Horizonte-MG. T<strong>em</strong> oito<br />

pavimentos e térreo e a estrutura <strong>em</strong> concreto armado convencional e alvenaria de tijolos<br />

cerâmicos furados. Pode-se verificar, no Quadro 4.11, que a estrutura está <strong>em</strong> condições<br />

muito boas, com os poucos danos sendo enquadrados na fase de iniciação (Ver Apêndice<br />

B.4).<br />

Quadro 4.11: Síntese de Inspeção – Edifício de Oficiais Superiores<br />

El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.<br />

Sup.<br />

Reserv.<br />

Quantidade 2 2 2 1<br />

Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />

cobrimento def. 1 2<br />

esfoliação 1 2<br />

fissuras 1 2 1 2 2 2 1 2<br />

infiltração 2 2 2 2<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />

2<br />

0<br />

2<br />

0<br />

Gde,max 8 8 8 8<br />

Gdf 0 0 0 0<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 0<br />

Nível de deterioração: baixo<br />

Ações sugeridas: estado aceitável.<br />

4.2.4.3 – PNR Sub Tenentes / Sargentos<br />

2<br />

0<br />

82<br />

1<br />

0<br />

Inf.<br />

Juntas de<br />

dilat.<br />

Edifício residencial, com 20 anos de idade, de três pavimentos e térreo, situado <strong>em</strong> Belo<br />

Horizonte-MG. A sua estrutura é <strong>em</strong> concreto armado convencional e alvenaria de tijolos<br />

cerâmicos furados. Apresenta, dentre os el<strong>em</strong>entos inspecionados, manifestações de danos<br />

graves somente <strong>em</strong> dois pilares, estando o restante da estrutura <strong>em</strong> estado aceitável, o que<br />

pode ser visto no Quadro 4.12 (Ver Apêndice B.4).<br />

Obs:


Quadro 4.12: Síntese de Inspeção – PNR Sub Tenentes/Sargentos<br />

El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.<br />

Sup.<br />

Quantidade 2 2 1<br />

Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />

cobrimento def. 1 2<br />

eflorescência 1 2<br />

infiltração 2 2<br />

infiltração na base 2 3<br />

manchas 1 2<br />

vazamentos 1 2<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />

0<br />

2<br />

2<br />

0<br />

83<br />

1<br />

0<br />

Reserv.<br />

Inf.<br />

Juntas de<br />

dilat.<br />

Gde,max 24 2 13<br />

Gdf 24 0 0 0 0<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 6<br />

Nível de deterioração: baixo<br />

Ações sugeridas: Estrut. global: estado aceitável; Pilares: observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />

4.2.5 – CRO / 5 – Curitiba – PR<br />

4.2.5.1 – Pavilhão Companhia de Comando e Apoio do 5º BLog<br />

Edificação de dois pavimentos, com oito anos de idade, localizada <strong>em</strong> Curitiba, assim como<br />

as d<strong>em</strong>ais avaliadas pela CRO. O Quadro 4.13 resume a situação da estrutura:<br />

Quadro 4.13: Síntese de Inspeção – Pavilhão Companhia de Comando e Apoio do 5 o BLog<br />

El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Laje sec. Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:<br />

Quantidade 36 7 1<br />

Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />

cobrimento def. 12 2 2 2 1 2<br />

corrosão 10 2 2 2 1 2<br />

desagregação 16 2<br />

esfoliação 15 2<br />

fissuras 17 1<br />

3 2<br />

infiltração 1 1 1 1<br />

manchas 32 2 5 2 1 2<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />

36<br />

0<br />

Gde,max 13 10 9<br />

Gdf 0 0 0<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 0<br />

Nível de deterioração: baixo<br />

Ações sugeridas: estado aceitável<br />

7<br />

0<br />

1<br />

0<br />

Obs:


A estrutura é <strong>em</strong> concreto armado aparente e alvenaria de tijolos cerâmicos. Apresenta,<br />

dentre os seus el<strong>em</strong>entos inspecionados, apenas manifestações de danos que se enquadram na<br />

fase de iniciação (Fi 2), sendo o Grau de Deterioração da estrutura - Gd = 0. Deve-se notar<br />

que as manchas escuras, de pouca extensão, porém significativas, aparec<strong>em</strong> <strong>em</strong>, praticamente<br />

todos os el<strong>em</strong>entos verificados, exigindo providências (Ver Apêndice B.5).<br />

4.2.5.2 – Pavilhão Companhia Logística de Saúde do 5º BLog<br />

Edificação de dois pavimentos, com oito anos de idade. A sua estrutura é <strong>em</strong> concreto armado<br />

aparente e alvenaria de tijolos cerâmicos. Apresenta, a ex<strong>em</strong>plo da edificação do it<strong>em</strong><br />

anterior, dentre os seus el<strong>em</strong>entos inspecionados, manifestações de danos que se enquadram<br />

na fase de iniciação, com exceção apenas de um pilar com lesões graves: cobrimento<br />

deficiente, com armaduras expostas <strong>em</strong> extensões significativas, que, com os outros danos,<br />

levou ao Gde = 29; sendo o único superior a 15, resultando no Gdf = 29. O Quadro 4.14, resume<br />

a situação da estrutura. Chama a atenção a quantidade dos danos, <strong>em</strong>bora de intensidade<br />

tolerável: esfoliação <strong>em</strong> 22 e manchas <strong>em</strong> 16, dos 32 pilares vistoriados (Ver Apêndice B.5).<br />

Quadro 4.14: Síntese de Inspeção – Companhia Logística de Saúde do 5 o BLog<br />

El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Laje<br />

Secund.<br />

Quantidade 32 4 1<br />

84<br />

Reserv.<br />

Sup.<br />

Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />

cobrimento def. 1 3 1 2<br />

corrosão 1 2<br />

desagregação 4 2<br />

esfoliação 22 2<br />

fissuras 15 1<br />

infiltração 4 2 1 1<br />

manchas 16 2 1 2<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />

31<br />

1<br />

Gde,max 29 4 9<br />

Gdf 29 0 0<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 8<br />

Nível de deterioração: baixo<br />

Ações sugeridas: estado aceitável.<br />

4.2.5.3 – Pavilhão Comando do Pq R Mnt / 5<br />

4<br />

0<br />

1<br />

0<br />

Reserv.<br />

Inf.<br />

Juntas de<br />

dilat.<br />

A edificação (administrativa), de 18 anos de idade, t<strong>em</strong> dois pavimentos, área construída<br />

aproximada de 1223 m 2 . A estrutura é <strong>em</strong> concreto armado aparente, as lajes maciças e a<br />

Obs:


alvenaria de tijolos cerâmicos. Pelo exame do Quadro 4.15, verifica-se a ocorrência de lesões<br />

graves <strong>em</strong> apenas três el<strong>em</strong>entos: um pilar com armaduras expostas e duas vigas com<br />

lascamento do concreto e que merec<strong>em</strong> maior atenção. Uma das juntas de dilatação<br />

examinadas apresentou o dano fissuras vizinhas à junta. No Capítulo 5 é proposta a retirada<br />

do dano “fissuras” da Planilha de Inspeção, devendo ser considerado somente nos el<strong>em</strong>entos<br />

de concreto adjacentes à junta, diretamente afetados (Ver Apêndice B.5).<br />

Quadro 4.15: Síntese de Inspeção – Pavilhão Comando do Pq R Mnt/5<br />

El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:<br />

Quantidade 28 15 2 2<br />

Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />

cobrimento def. 25 2 4 1<br />

1 3 9 2<br />

desagregação 3 2<br />

esfoliação 16 2 8 2<br />

2 3<br />

fissuras 23 2 2 1<br />

2 1 1 2<br />

7 2<br />

flechas 4 1 1 2<br />

infiltração 1 2<br />

manchas 14 2<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15 27 13<br />

2<br />

2<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde >15 1 2<br />

0<br />

0<br />

Gde,max 30 38 8 8<br />

Gdf 30 38 0 0<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 19<br />

Nível de deterioração: médio<br />

Ações sugeridas: Observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />

4.2.5.4 – Pavilhão CCS do Pq R Mnt / 5<br />

A edificação, de 18 anos de idade, t<strong>em</strong> dois pavimentos, área construída aproximada de 1330<br />

m 2 . A estrutura é <strong>em</strong> concreto armado aparente; as lajes são maciças e a alvenaria de tijolos<br />

cerâmicos. Verifica-se a ocorrência de lesões graves <strong>em</strong> sete pilares: cinco com lascamento e<br />

armaduras expostas e dois com manchas escuras. Sete vigas apresentam esfoliação do<br />

concreto e fissuras. Apenas uma viga com Gde = 60, nível de deterioração alto, exige maior<br />

atenção (Ver Apêndice B.5).<br />

85


Quadro 4.16: Síntese de Inspeção – Pavilhão CCS do Pq R Mnt/5<br />

El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:<br />

Quantidade 22 10 2<br />

Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />

cobrimento def. 5 1<br />

5 2<br />

esfoliação 8 2 4 3<br />

5 3<br />

fissuras 7 2 4 3<br />

flechas 2 1<br />

8 2<br />

infiltração 2 2<br />

manchas 13 2<br />

2 3<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15 15 3<br />

2<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde >15 7 7<br />

0<br />

Gde,max 36 60 8<br />

Gdf 32 39 0<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 20<br />

Nível de deterioração: médio<br />

Ações sugeridas: Estrutura global: Observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo; Viga: observação<br />

periódica minuciosa e intervenção <strong>em</strong> curto prazo<br />

4.2.5.5 – Pavilhão Companhia de Manutenção do Pq R Mnt / 5<br />

Edificação com de 18 anos de idade, dois pavimentos e área construída de 1223 m 2 (Quadro<br />

4.17).<br />

Quadro 4.17: Síntese de Inspeção – Pavilhão Companhia de Manutenção do Pq R Mnt/5<br />

El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:<br />

Quantidade 34 12 2 2<br />

Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />

cobrimento def. 24 2 4 1<br />

6 2<br />

esfoliação 17 2 9 2<br />

13 3 1 3<br />

fissuras 5 1 3 1<br />

2 2<br />

8 2 7 2<br />

infiltração 2 2<br />

manchas 32 2<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15 21 11<br />

2<br />

2<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde >15 13 1<br />

0<br />

0<br />

Gde,max 38 37 8 8<br />

Gdf 35 37 0 0 0<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 20<br />

Nível de deterioração: médio<br />

Ações sugeridas: Observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />

86


A estrutura é <strong>em</strong> concreto armado aparente; as lajes são maciças e alvenaria de tijolos<br />

cerâmicos. Deve-se atentar para o lascamento <strong>em</strong> 13 pilares e <strong>em</strong> uma viga, como danos<br />

graves; as manifestações, <strong>em</strong>bora toleráveis, cobrimento deficiente e manchas escuras,<br />

ocorr<strong>em</strong> <strong>em</strong> quase todos os pilares e merec<strong>em</strong> providências (Ver Apêndice B.5).<br />

4.2.5.6 – Pavilhão Oficina 02 do Pq R Mnt / 5<br />

A edificação (oficina), de 18 anos de idade, t<strong>em</strong> pé-direito duplo, mezanino e área construída<br />

de 810 m 2 . A estrutura é <strong>em</strong> concreto armado convencional a laje do mezanino é maciça e<br />

alvenaria de tijolos cerâmicos. Observa-se a ocorrência de lesões graves <strong>em</strong> nove pilares:<br />

cinco com lascamento e armaduras expostas e quatro com manchas escuras; e nas quatro<br />

vigas externas, com esfoliação e cobrimento deficiente (Ver Apêndice B.5).<br />

Quadro 4.18: Síntese de Inspeção – Pavilhão Oficina 02 do Pq R Mnt/5<br />

El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes<br />

Secund.<br />

Quantidade 30 4 1 2<br />

87<br />

Escadas Reserv.<br />

Sup.<br />

Reserv.<br />

Inf.<br />

Juntas de<br />

dilat.<br />

Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />

cobrimento def. 2 1 4 3<br />

5 2<br />

desagregação 6 2<br />

esfoliação 10 2 4 3<br />

5 3<br />

fissuras 7 2 4 2 2 2<br />

flechas 4 1<br />

manchas 25 2<br />

3 3<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15 21 0<br />

2<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde >15 9 4<br />

0<br />

Gde,max 36 44 8<br />

Gdf 29 44 0 0<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 22<br />

Nível de deterioração: médio<br />

Ações sugeridas: Observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />

4.2.5.7 – Pavilhão Oficina 03 do Pq R Mnt / 5<br />

A edificação (oficina), de 18 anos de idade, com pé-direito duplo e mezanino, área construída<br />

de 810 m 2 . A estrutura é <strong>em</strong> concreto armado convencional; a laje do mezanino e a escada<br />

são maciças.As paredes são <strong>em</strong> alvenaria de tijolos cerâmicos. A estrutura está <strong>em</strong> boas<br />

Obs:


condições, chamando a atenção a quantidade significativa de manchas escuras nos pilares (<strong>em</strong><br />

19 dos 22 examinados), <strong>em</strong>bora de intensidade tolerável (Ver Apêndice B.5).<br />

Quadro 4.19: Síntese de Inspeção – Pavilhão Oficina 03 do Pq R Mnt/5<br />

El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv. Reserv. Juntas de<br />

Sup. Inf. dilat.<br />

Quantidade 22 12 2<br />

Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />

cobrimento def. 4 1<br />

1 2<br />

corrosão 3 2<br />

desagregação 5 2<br />

desvio/geometria 3 2<br />

esfoliação 9 2 2 2<br />

fissuras 2 1 4 2<br />

6 2<br />

flechas 2 1<br />

8 2<br />

infiltração 2 2<br />

manchas 19 2 6 2<br />

segregação 3 1<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15 22 12<br />

2<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde >15 0 0<br />

0<br />

Gde,max 13 14 8<br />

Gdf 0 0 0<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 0<br />

Nível de deterioração: baixo<br />

Ações sugeridas: estado aceitável.<br />

4.2.5.8 – Pavilhão Oficina 04 – Ponte Rolante do Pq R Mnt / 5<br />

A edificação (oficina), de 18 anos de idade, com pé-direito duplo e mezanino, área construída<br />

de 810 m 2 . A estrutura é <strong>em</strong> concreto armado convencional, a laje do mezanino maciça e<br />

alvenaria de tijolos cerâmicos.<br />

Observa-se a ocorrência de lesões graves <strong>em</strong> sete pilares: manchas escuras <strong>em</strong> todo o<br />

el<strong>em</strong>ento; e <strong>em</strong> duas vigas: lascamento. As seguintes lesões, <strong>em</strong>bora de intensidade tolerável,<br />

ocorreram <strong>em</strong> quantidades excessivas: flechas, <strong>em</strong> 10 vigas e manchas <strong>em</strong> 15 pilares, o que<br />

requer providências para evitar o agravamento desses danos (Ver Apêndice B.5).<br />

88<br />

Obs:


Quadro 4.20: Síntese de Inspeção – Pavilhão Oficina 04 – Ponte Rolante do Pq R Mnt/5<br />

El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Laje Sec. Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:<br />

Quantidade 22 12 1 2<br />

Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />

cobrimento def. 5 1<br />

2 2<br />

desagregação 6 2<br />

desvio/geometria 4 2<br />

esfoliação 10 2 2 2<br />

2 3<br />

fissuras 2 1 6 2<br />

5 2<br />

flechas 2 1<br />

10 2<br />

infiltração 2 2<br />

manchas 15 2 6 2<br />

7 3<br />

segregação 4 1<br />

1 2<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15 15 10<br />

2<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde >15 7 2<br />

0<br />

Gde,max 25 35 8<br />

Gdf 21 35 0 0<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 20; Nível de deterioração: médio.<br />

Ações sugeridas: Observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />

4.2.5.9 – Caixa D’água Elevada do Pq R Mnt / 5<br />

Quadro 4.21: Síntese de Inspeção – Caixa D’água Elevada do Pq R Mnt/5<br />

El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:<br />

Quantidade 4 8 1 1<br />

Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />

cobrimento def. 2 1 8 2 1 2 1 1<br />

2 2<br />

corrosão 3 2 8 2 1 2 1 2<br />

desagregação 2 2 2 2 1 3 1 3<br />

desvio/geometria 4 2<br />

esfoliação 4 2 8 2 1 2 1 2<br />

fissuras 4 2 3 1 1 2 1 2<br />

5 2<br />

flechas 8 1 1 1<br />

infiltração 1 2<br />

manchas 2 2 5 2 1 2<br />

2 3 3 3<br />

segregação 2 1 3 2 1 2 1 2<br />

2 2<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15 2 5 0<br />

0<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde >15 2 3 1<br />

1<br />

Gde,max 26 25 33 34<br />

Gdf 26 25 33 34<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 28; Nível de deterioração: médio.<br />

Ações sugeridas: Observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />

89


Trata-se de uma estrutura, com 18 anos de idade, <strong>em</strong> concreto armado aparente, formada por<br />

quatro pilares, oito vigas, uma laje e um reservatório elevado. T<strong>em</strong> altura de 25 m e<br />

capacidade de 40.000 litros. Pelo exame do Quadro 4.21, observam-se os danos graves:<br />

manchas <strong>em</strong> dois pilares e <strong>em</strong> três vigas; desagregação na laje e no reservatório (Ver<br />

Apêndice B.5).<br />

4.2.6 – SRO / 6 – Salvador – BA<br />

4.2.6.1 – Edifício Marechal Rondon – Vila Militar do Matatu<br />

Edifício residencial (12 apartamentos), com 20 anos de idade, de três pavimentos e térreo,<br />

situado <strong>em</strong> Salvador-BA. A sua estrutura é <strong>em</strong> concreto armado convencional e a alvenaria de<br />

tijolos cerâmicos furados. Apresenta poucos danos, sendo os mais graves: armadura exposta<br />

<strong>em</strong> dois pilares; desagregação, <strong>em</strong> duas lajes; eflorescência, <strong>em</strong> uma viga; esfoliação, <strong>em</strong> duas<br />

lajes, uma escada e no reservatório; infiltração, <strong>em</strong> uma laje (Ver Apêndice B.6).<br />

Quadro 4.22: Síntese de Inspeção – Edifício Marechal Rondon<br />

El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas at. Obs:<br />

Quantidade 3 4 5 2 1<br />

Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />

cobrimento def. 2 3 1 1<br />

1 2<br />

1 2<br />

corrosão 1 2 1 2 1 2 2 2<br />

desagregação 1 3<br />

eflorescência 1 2 1 3 1 2<br />

esfoliação 1 2 2 2 2 3 1 3 1 3<br />

fissuras 1 2<br />

infiltração 2 1 2 1 1 2<br />

1 3<br />

manchas 1 2 3 2<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15 1 3 2 0<br />

0<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde >15 2 1 3 2<br />

1<br />

Gde,max 24 27 34 33 45<br />

Gdf 24 27 29 32 45<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 30<br />

Nível de deterioração: médio<br />

Ações sugeridas: Observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo<br />

90


4.2.7 – CRO / 7 – Recife - PE<br />

4.2.7.1 – Edifício Miguel de Cervantes<br />

Prédio residencial, com mais de 20 anos de idade, situado <strong>em</strong> Recife-PE. T<strong>em</strong> quatro<br />

pavimentos (16 apartamentos). A estrutura é <strong>em</strong> concreto armado convencional e a alvenaria<br />

de tijolos cerâmicos. Como estava desocupado, foi possível uma vistoria minuciosa <strong>em</strong> todos<br />

os seus el<strong>em</strong>entos estruturais (Ver Apêndice B.7).<br />

Quadro 4.23: Síntese de Inspeção – Edifício Miguel de Cervantes<br />

El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.<br />

Sup.<br />

Quantidade 5 9 10 2<br />

91<br />

Reserv.<br />

Inf.<br />

Juntas de<br />

dilat.<br />

Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />

cobrimento def. 2 1<br />

corrosão 2 2<br />

2 4<br />

esfoliação 3<br />

2<br />

2<br />

3<br />

5<br />

2<br />

4<br />

1<br />

3<br />

2<br />

3<br />

4<br />

2 3 2 4<br />

infiltração 2 1 7 1<br />

1 3<br />

manchas 1 2 7 2<br />

1 3<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15 3 4 7 0<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde >15 2 5 3 2<br />

Gde,max 32 80 32 80<br />

Gdf 32 41 29 80<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 42<br />

Nível de deterioração: alto<br />

Ações sugeridas: Observação periódica minuciosa e intervenção <strong>em</strong> curto prazo.<br />

Foram verificados probl<strong>em</strong>as <strong>em</strong> cinco pilares, nove vigas, 10 lajes e duas escadas. Danos<br />

graves foram detectados <strong>em</strong> dois pilares: esfoliação; <strong>em</strong> cinco vigas: corrosão e esfoliação;<br />

<strong>em</strong> duas lajes: esfoliação (lascamento, de grandes proporções, com exposição da armadura);<br />

<strong>em</strong> uma laje: infiltração (grandes manchas) e manchas ( escuras <strong>em</strong> todo el<strong>em</strong>ento estrutural);<br />

<strong>em</strong> duas escadas: esfoliação e corrosão. O Gd = 42 indica nível de deterioração alto.<br />

Deve-se ressaltar a opinião dos engenheiros encarregados: “A metodologia v<strong>em</strong> ao encontro<br />

de um anseio de qu<strong>em</strong> trabalha com vistorias e pareceres técnicos, que é a quantificação dos<br />

efeitos patológicos <strong>em</strong> peças de concreto armado de forma objetiva.”<br />

Obs:


4.2.8 – CRO / 8 – Belém – PA<br />

4.2.8.1 – Pavilhão Escalão Logístico da 8 a Região Militar<br />

Edificação (administrativa), com 10 anos de idade, situada <strong>em</strong> Belém-PA. T<strong>em</strong> três<br />

pavimentos, com estrutura de concreto armado convencional e alvenaria de tijolos cerâmicos.<br />

Conforme proposta dos encarregados, a estrutura foi inspecionada simultaneamente por dois<br />

engenheiros, s<strong>em</strong> troca de informações e somente após o preenchimento das planilhas houve a<br />

comparação dos resultados. A proposta mostrou-se muito interessante, pois a grande<br />

discrepância nos resultados indica a importância de discussão <strong>em</strong> equipe e sua capacitação.<br />

Foram encontrados danos <strong>em</strong> três pilares, quatro vigas, três lajes, no reservatório superior e<br />

<strong>em</strong> uma junta de dilatação. Comparando as duas avaliações, cujos resultados estão<br />

consolidados nos quadros a seguir, verifica-se que houve poucas coincidências, tanto <strong>em</strong><br />

termos qualitativos (danos) como <strong>em</strong> termos quantitativos (Fi). O primeiro avaliador<br />

identificou 26 danos e o segundo, 41. Somente 24% das atribuições de Fatores de intensidade<br />

(Fi) foram idênticas, sendo que as maiores diferenças foram relativas aos el<strong>em</strong>entos pilares e<br />

vigas (Ver Apêndice B.8).<br />

Quadro 4.24 (a): Síntese de Inspeção – Pavilhão Escalão Logístico da 8 a RM (1 a Avaliação)<br />

El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv. Reserv. Juntas de<br />

Sup. Inf. dilat.<br />

Quantidade 3 4 3 1 1<br />

Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />

cobrimento def. 1 1 2 2<br />

1 3<br />

corrosão 1 2<br />

desagregação 2 1<br />

Esfoliação 2 2 1 2 2 2<br />

1 3<br />

Fissuras 2 1 1 1 1 1 1 2<br />

3 3<br />

Flechas 1 2<br />

Infiltração 1 3 1 1<br />

Manchas 1 2<br />

obstruç. Juntas 1 2<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />

3<br />

0<br />

1<br />

3<br />

1<br />

2<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

Gde,max 9 45 45 0 14<br />

Gdf 0 43 37 0 0<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 19<br />

Nível de deterioração: médio<br />

Ações sugeridas: observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />

92<br />

Obs:


Quadro 4.24 (b): Síntese de Inspeção – Pavilhão Escalão Logístico da 8 a RM (2 a Avaliação)<br />

El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv. Reserv. Juntas de<br />

Sup. Inf. dilat.<br />

Quantidade 3 4 3 1 1<br />

Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />

corrosão 1 2 1 2<br />

desagregação 1 2<br />

desvio/geometria 1 2<br />

eflorescência 1 2 2 1 1 1<br />

esfoliação 2 2 1 2<br />

1 2<br />

fissuras 2<br />

1<br />

1<br />

2<br />

1<br />

2<br />

1<br />

1<br />

3<br />

1<br />

2<br />

4<br />

2<br />

2<br />

1<br />

3<br />

2<br />

3<br />

93<br />

1 2<br />

flechas 1 2<br />

imperm.deficiente 1 2<br />

infiltração 1 3 2 3<br />

Infiltração na base 3 3<br />

recalque 1 2<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />

0<br />

3<br />

3<br />

1<br />

0<br />

3<br />

Gde,max 31 113 53 13 0<br />

Gdf 26 113 39 0 0<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 45<br />

Nível de deterioração: alto<br />

Ações sugeridas: observação periódica minuciosa e intervenção <strong>em</strong> curto prazo; Viga: intervenção imediata.<br />

Os graus de deterioração da estrutura das duas avaliações foram: Gd = 19 - nível médio e<br />

Gd=45 - nível alto. A grande distorção entre os dois resultados, pode ser atribuída, dentre<br />

outros fatores, ao domínio insuficiente da metodologia e particularmente, à falta de maior<br />

conhecimento conceitual das manifestações patológicas a fim de identificá-las e atribuir<br />

corretamente os fatores de intensidade.<br />

4.2.9 – CRO / 9 – Campo Grande – MS<br />

O engenheiro responsável pelos levantamentos expressou a sua satisfação <strong>em</strong> poder contar<br />

com um instrumento que fornece condições para a quantificação dos probl<strong>em</strong>as patológicos<br />

de uma estrutura, por ocasião das vistorias e pareceres técnicos, possibilitando, ainda um<br />

melhor entendimento por parte das autoridades responsáveis pela liberação de recursos,<br />

muitas vezes, leigas no assunto.<br />

1<br />

0<br />

0<br />

0<br />

Obs:


4.2.9.1 – Pavilhão Auditoria Militar da 9 a Região Militar<br />

A edificação, com 25 anos de idade, situa-se <strong>em</strong> Campo Grande-MS. A sua estrutura é <strong>em</strong><br />

concreto armado convencional, tendo a fachada <strong>em</strong> concreto armado aparente, com pilares e<br />

vigas de dimensões variáveis. Todos os el<strong>em</strong>entos do Quadro 4.25 apresentam lesões graves<br />

(Fi = 3), na forma de manchas escuras <strong>em</strong> toda a sua extensão; esse dano, mesmo com o fator<br />

de ponderação médio Fp = 5, correspondeu, a cerca de 85% dos Gde (Ver Apêndice B.9).<br />

Quadro 4.25: Síntese de Inspeção – Pavilhão Auditoria Militar da 9 a RM<br />

El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.<br />

Sup.<br />

Quantidade 8 2 5<br />

94<br />

Reserv.<br />

Inf.<br />

Juntas de<br />

dilat.<br />

Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />

cobrimento def. 8 1 2 1 2 1<br />

corrosão 8 2 2 2 2 2<br />

eflorescência 8 1 2 1 2 1<br />

esfoliação 8 2 2 2 2 2<br />

fissuras 8 1 2 1 2 1<br />

Infiltração na base 4 3<br />

manchas 8 3 2 3 2 3<br />

segregação 8 1 2 1 2 1<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />

0<br />

8<br />

0<br />

2<br />

Gde,max 26 23 23<br />

Gdf 26 23 23<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 24<br />

Nível de deterioração: médio<br />

Ações sugeridas: Observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />

4.2.9.2 – Caixa D’água Elevada do 9 o Batalhão de Suprimentos<br />

0<br />

2<br />

A estrutura, com mais 53 anos de idade, localiza-se <strong>em</strong> Campo Grande-MS. A estrutura é <strong>em</strong><br />

concreto armado convencional, com o reservatório suportado por seis pilares e vigas<br />

secundárias posicionadas à meia altura dos pilares.<br />

Apesar de ser uma edificação bastante antiga, só apresenta lesões graves: nas vigas<br />

secundárias, corrosão <strong>em</strong> uma e esfoliação <strong>em</strong> três e nos pilares, infiltração na base (Ver<br />

Apêndice B.9).<br />

Obs:


Quadro 4.26: Síntese de Inspeção – Caixa D’água Elevada do 9 o Batalhão de Suprimentos<br />

El<strong>em</strong>entos Pilares Viga Sec. Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:<br />

Quantidade 6 6 1<br />

Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />

cobrimento def. 6 1 6 1 1 1<br />

corrosão 6 2 4 2<br />

2 3<br />

eflorescência 4 2<br />

esfoliação 2 2 3 2<br />

1 2<br />

3 3<br />

fissuras 6 1 6 1 1 1<br />

flechas 6 1<br />

infiltração 6 2<br />

infiltração na base 6 3<br />

manchas 6 2 6 2<br />

recalque 3 2<br />

segregação 6 1 6 1 1 1<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />

6<br />

0<br />

2<br />

4<br />

1<br />

0<br />

Gde,max 28 39 10<br />

Gdf 28 35 0<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 26<br />

Nível de deterioração: médio<br />

Ações sugeridas: observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />

4.2.9.3 – Garag<strong>em</strong> do Edifício JAP – Subsolo<br />

O edifício, com 31 anos, localizado <strong>em</strong> Campo Grande-MS.<br />

Quadro 4.27: Síntese de Inspeção – Garag<strong>em</strong> do Edifício JAP - Subsolo<br />

El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:<br />

Quantidade 4 15 9 1<br />

Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />

cobrimento def. 4 1 15 1 9 1<br />

esfoliação 4 2 15 2<br />

fissuras 4 1 1 3 9 1<br />

flechas 4 1 9 1<br />

infiltração 11 1 5 1<br />

1 1<br />

4 2<br />

obstruç. juntas 1 2<br />

segregação 4 1 14<br />

1<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15 4 14<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde >15 0 1<br />

1<br />

2<br />

9 1<br />

9<br />

0<br />

Gde,max 9 43 8 6<br />

Gdf 0 43 0 0<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 13<br />

Nível de deterioração: baixo<br />

Ações sugeridas: Estrut.global: estado aceitável; Viga: observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />

95<br />

1<br />

0


A estrutura é <strong>em</strong> concreto armado convencional e a garag<strong>em</strong> do subsolo concentra a maior<br />

parte de manifestações de danos. A única lesão grave foi verificada <strong>em</strong> uma viga: fissuração<br />

excessiva ( Ver Apêndice B.9).<br />

4.2.9.4 – Pavilhão Garag<strong>em</strong> da 14 a Companhia de Comunicações Mecanizada<br />

A edificação com 27 anos, situa-se <strong>em</strong> Campo Grande-MS. Na estrutura <strong>em</strong> concreto armado<br />

aparente, os 14 pilares e 14 vigas formam vãos para estacionamento de viaturas. Apresenta<br />

somente danos da fase de iniciação: leves e toleráveis. Desse modo, todos os Gde < 15 e os<br />

Gdf = 0 ( Ver Apêndice B.9).<br />

Quadro 4.28: Síntese de Inspeção – Pavilhão Garag<strong>em</strong> da 14 a Cia Com Mec<br />

El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.<br />

Sup.<br />

Quantidade 14 14<br />

96<br />

Reserv.<br />

Inf.<br />

Juntas de<br />

dilat.<br />

Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />

cobrimento def. 14 1 14 1<br />

esfoliação 14 2 14 2<br />

fissuras 10 1 14 1<br />

4 2<br />

flechas 6 1<br />

8 2<br />

infiltração 5 1<br />

9 2<br />

manchas 14 2 2 2<br />

segregação 10 1 9 1<br />

4 2 5 2<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />

14<br />

0<br />

14<br />

0<br />

Gde,max 12 12<br />

Gdf 0 0<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 0<br />

Nível de deterioração: baixo<br />

Ações sugeridas: estado aceitável.<br />

4.2.9.5 – Castelo D’água do Comando da 9 a Região Militar<br />

Edificação construída há apenas dois anos, na cidade de Campo Grande-MS. A estrutura é <strong>em</strong><br />

concreto armado aparente e consta de reservatórios sobrepostos, com duas faces laterais<br />

trabalhando como pilares-parede.<br />

Obs:


Quadro 4.29: Síntese de Inspeção – Castelo D’água do Comando da 9 a RM<br />

El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv. Reserv.<br />

Sup. Inf.<br />

Quantidade 4 2 1 1<br />

97<br />

Juntas de<br />

dilat.<br />

Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi Pilares-<br />

cobrimento def. 4 1 1 1 1 1 -parede<br />

corrosão 2 2 1 2 1 2<br />

fissuras 2 1 1 2 1 1<br />

flechas 2 1<br />

segregação 4 1 1 1 1 1<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />

4<br />

0<br />

2<br />

0<br />

Gde,max 8 4 12 10<br />

Gdf 0 0 0 0<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 0<br />

Nível de deterioração: baixo<br />

Ações sugeridas: estado aceitável.<br />

Todos os el<strong>em</strong>entos estruturais foram vistoriados e só mostraram probl<strong>em</strong>as que se<br />

enquadram na fase de iniciação.<br />

Deve-se notar que a segregação e o cobrimento deficiente t<strong>em</strong> orig<strong>em</strong> na fase de execução da<br />

obra e o dano corrosão já é conseqüência deles.<br />

Neste caso, verifica-se a importância da inspeção da estrutura, pois mesmo recém construída,<br />

as lesões se manifestam e a metodologia fornece os meios para orientar os engenheiros e<br />

técnicos na identificação e quantificação das mesmas (Ver Apêndice B.9).<br />

4.2.10 – SRO / 10 – Fortaleza – CE<br />

4.2.10.1 – Pavilhão Comando da 10 a Companhia de Guardas<br />

A edificação de dois pavimentos, com mais de 50 anos, está situada <strong>em</strong> Fortaleza-CE. A sua<br />

estrutura é <strong>em</strong> concreto armado convencional e as paredes são <strong>em</strong> alvenaria de tijolos<br />

cerâmicos. Foram detectados danos graves: esfoliação <strong>em</strong> dois pilares e <strong>em</strong> uma viga;<br />

cobrimento deficiente <strong>em</strong> uma viga; manchas escuras <strong>em</strong> toda a extensão, <strong>em</strong> um pilar;<br />

infiltração <strong>em</strong> uma junta de dilatação. Neste caso, a intervenção <strong>em</strong> poucos el<strong>em</strong>entos,<br />

deixaria a estrutura <strong>em</strong> condições aceitáveis, apesar dela ser bastante antiga ( Ver Apêndice<br />

B.10).<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

Obs:


Quadro 4.30: Síntese de Inspeção – Pavilhão Comando da 10 a Companhia de Guardas<br />

El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv. Reserv. Juntas de<br />

Sup. Inf. dilat.<br />

Quantidade 4 6 6 6<br />

Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />

cobrimento def. 1 3 1 1<br />

corrosão 1 2<br />

desagregação 1 2<br />

esfoliação 2 3 1 3<br />

fissuras 1 1 2 1 5 1<br />

6 2<br />

1<br />

infiltração 2 2 6 2 4<br />

1<br />

1<br />

manchas 2 2 6 2 6 2<br />

1 3<br />

obstruç. juntas 6 2<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />

2<br />

2<br />

5<br />

1<br />

6<br />

0<br />

Gde,max 44 41 12 47<br />

Gdf 38 41 0 31<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 28<br />

Nível de deterioração: médio<br />

Ações sugeridas: Observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />

4.2.11 – CRO / 11 – Brasília – DF<br />

2<br />

As edificações analisadas localizam-se na cidade de Brasília-DF. Cinco dos prédios<br />

residenciais e o pavilhão Divisão de Ensino do Colégio Militar foram construídos na década<br />

de 70; o Edifício residencial do Bloco A da SQS 209 e o Pavilhão da 2 a Companhia do BPEB<br />

são da década anterior, entregues <strong>em</strong> 1962.<br />

4.2.11.1 – Edifício do Bloco A da SQS 209<br />

Edifício residencial, de 39 anos de idade, com seis pavimentos tipo e térreo. A sua estrutura é<br />

<strong>em</strong> concreto armado convencional, sobre tubulões de concreto e a alvenaria de tijolos<br />

cerâmicos furados. Há três caixas de escadas e, <strong>em</strong> cada uma delas, uma caixa d’água, casa de<br />

máquinas e dois conjuntos de elevadores. Os probl<strong>em</strong>as mais sérios se encontram nas lajes e,<br />

principalmente no reservatório superior, que apresenta lesões graves: vazamento,<br />

eflorescência, corrosão e impermeabilização deficiente, dando para o el<strong>em</strong>ento um<br />

Gde = 114 = Gdf , que representa um nível de deterioração crítico (Ver Apêndice B.11).<br />

98<br />

4<br />

2<br />

1<br />

2<br />

3<br />

Obs:


Quadro 4.31: Síntese de Inspeção – Edifício do Bloco A da SQS 209<br />

El<strong>em</strong>entos Lajes Escadas Res. Sup. Juntas Pilares Vigas Res. Inf Obs:<br />

Quantidade 1 1 1 1<br />

Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />

corrosão 1 3 1 3<br />

eflorescência 1 3 1 3<br />

esfoliação 1 2<br />

fissuras 1 3 1 2<br />

imperm.deficiente 1 4<br />

infiltração 1 2 1 3<br />

manchas 1 3 1 2<br />

obstruç. juntas 1 3<br />

vazamentos 1 3<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />

0<br />

1<br />

1<br />

0<br />

0<br />

1<br />

Gde,max 43 12 114 32<br />

Gdf 43 0 114 32<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 21<br />

Nível de deterioração: médio<br />

Ações sugeridas: Estrut.global: Obs. periódica e interv. <strong>em</strong> médio prazo; Res. Superior: intervenção imediata.<br />

4.2.11.2 – Edifício do Bloco K da SQS 209<br />

Edifício residencial, de 27 anos de idade, com seis pavimentos tipo, térreo e subsolo<br />

(garag<strong>em</strong>).<br />

Quadro 4.32: Síntese de Inspeção – Edifício do Bloco K da SQS 209<br />

El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Cortinas Juntas Obs:<br />

Quantidade 1 1 2<br />

Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />

corrosão 1 3 1 3 1 2<br />

eflorescência 1 3 1 3<br />

esfoliação 1 2<br />

imperm.deficiente 1 3<br />

infiltração 1 4 1 2 1 3 2 3<br />

manchas 1 3 1 2 1 2<br />

obstruç. juntas 2 3<br />

vazamentos 1 3<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />

0<br />

1<br />

Gde,max 76 4 72 28 58<br />

Gdf 0 0 76 0 72 28 58<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 25<br />

Nível de deterioração: médio<br />

Ações sugeridas: Estrut.global: Observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo; Reserv. Superior e laje:<br />

observação periódica minuciosa e intervenção <strong>em</strong> curto prazo.<br />

99<br />

0<br />

1<br />

1<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

2


A sua estrutura é <strong>em</strong> concreto armado convencional, sobre tubulões de concreto e alvenaria de<br />

tijolos cerâmicos furados. Há quatro caixas de escadas, e, <strong>em</strong> cada uma delas, uma caixa<br />

d’água, casa de máquinas e dois conjuntos de elevadores. Danos graves foram verificados no<br />

reservatório superior: impermeabilização, vazamento, eflorescência e corrosão de armaduras.<br />

Nas lajes do teto da garag<strong>em</strong> constata-se eflorescência, manchas de corrosão, manchas e<br />

infiltração, sendo as causas prováveis os vazamentos nas jardineiras localizadas no térreo.<br />

4.2.11.3 – Edifício do Bloco C da SQN 303<br />

Edifício residencial, de 23 anos de idade, com seis pavimentos tipo, térreo e subsolo<br />

(garag<strong>em</strong>). A estrutura é <strong>em</strong> concreto armado convencional, com fachadas <strong>em</strong> concreto<br />

aparente e fundações <strong>em</strong> tubulões de concreto.<br />

Quadro 4.33: Síntese de Inspeção – Edifício do Bloco C da SQN 303<br />

El<strong>em</strong>entos<br />

Quantidade<br />

Pilares* Pilares<br />

secund.<br />

Vigas Lajes Reserv.<br />

Sup.<br />

100<br />

El<strong>em</strong>.<br />

Arq.<br />

Juntas de<br />

dilat.<br />

Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />

cobrimento def. 1 2 1 2 *pilares-<br />

corrosão 1 2 1 2 -parede<br />

desagregação 1 3<br />

desvio/geometria 1 2<br />

eflorescência 1 2<br />

esfoliação 1 2 1 2 1 2 1 3<br />

fissuras 1 2 1 2<br />

imperm.deficiente 1 2<br />

infiltração 1 2<br />

manchas 1 3 1 2<br />

obstruç. juntas 1 3<br />

vazamentos 1 2<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />

0<br />

1<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

Gde,max 26 12 13 7 43 32<br />

Gdf 26 12 0 0 43 32<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 9<br />

Nível de deterioração: baixo<br />

Ações sugeridas: Estrut.global: estado aceitável; Pilares, juntas de dilatação e el<strong>em</strong>entos de composição<br />

arquitetônica: observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />

Foram utilizados pilares-parede na estrutura, tornando-a bastante rígida, com a alvenaria de<br />

tijolos cerâmicos furados. Há três caixas de escadas, e, <strong>em</strong> cada uma delas, uma caixa d’água,<br />

casa de máquinas e dois conjuntos de elevadores. A estrutura apresenta poucos danos, alguns<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

Obs:


deles graves: manchas escuras <strong>em</strong> pilares, obstrução de junta de dilatação e el<strong>em</strong>entos de<br />

composição arquitetônica com esfoliação e desagregação.<br />

4.2.11.4 – Edifício do Bloco A da SQN 305<br />

Edifício residencial, de 26 anos de idade, com seis pavimentos tipo, térreo e subsolo<br />

(garag<strong>em</strong>). A estrutura é <strong>em</strong> concreto armado convencional, sobre tubulões de concreto e<br />

alvenaria de tijolos cerâmicos furados. Há duas caixas de escadas, e, <strong>em</strong> cada uma delas, uma<br />

caixa d’água, casa de máquinas e dois conjuntos de elevadores. Os danos graves foram<br />

verificados no reservatório superior: corrosão, eflorescência e impermeabilização deficiente;<br />

nas lajes: corrosão, eflorescência, infiltração e manchas ( Ver Apêndice B.11).<br />

Quadro 4.34: Síntese de Inspeção – Edifício do Bloco A da SQN 305<br />

El<strong>em</strong>entos Pilares Lajes Cortinas Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:<br />

Quantidade<br />

Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />

corrosão 1 3 1 3<br />

eflorescência 1 3 1 3<br />

esfoliação 1 2<br />

imperm.deficiente 1 3<br />

infiltração 1 4 1 3 1 1 1 3<br />

manchas 1 3 1 2 1 2<br />

obstruç. juntas 1 3<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

Gde,max 0 76 24 4 66 40<br />

Gdf 0 76 24 0 66 40<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 24<br />

Nível de deterioração: médio<br />

Ações sugeridas: Estrut.global: Observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo; Reserv. Superior e lajes:<br />

observação periódica minuciosa e intervenção <strong>em</strong> curto prazo.<br />

4.2.11.5– Edifício do Bloco B da SQN 305<br />

Edifício residencial, de 26 anos de idade, com seis pavimentos tipo, térreo e subsolo<br />

(garag<strong>em</strong>). A estrutura é <strong>em</strong> concreto armado convencional, sobre tubulões de concreto e a<br />

alvenaria de tijolos cerâmicos furados. Há duas caixas de escadas, e, <strong>em</strong> cada uma delas, uma<br />

101<br />

1<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1


caixa d’água, casa de máquinas e dois conjuntos de elevadores. Os danos graves foram<br />

verificados no reservatório superior, nas lajes e nas juntas de dilatação (Apêndice B.11).<br />

Quadro 4.35: Síntese de Inspeção – Edifício do Bloco B da SQN 305<br />

El<strong>em</strong>entos Pilares<br />

Vigas<br />

Quantidade<br />

Lajes Cortinas Escadas Reserv.<br />

Sup.<br />

102<br />

Reserv.<br />

Inf.<br />

Juntas de<br />

dilat.<br />

Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />

corrosão 1 3 1 2 1 3<br />

eflorescência 1 3 1 3<br />

esfoliação 1 2<br />

imperm.deficiente 1 3<br />

infiltração 1 3 1 1 1 4<br />

manchas 1 3 1 2 1 2<br />

obstruç. juntas 1 3<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

Gde,max 76 29 4 66 100<br />

Gdf 76 29 0 66 100<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 31<br />

Nível de deterioração: médio<br />

Ações sugeridas: Estrut.global: Observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo; Reserv. Superior:<br />

observação periódica minuciosa e intervenção <strong>em</strong> curto prazo; Juntas: intervenção imediata.<br />

4.2.11.6 – Edifício do Bloco A da SQN 306 (1 a Avaliação)<br />

Edifício residencial, de 30 anos de idade, com seis pavimentos tipo, térreo e subsolo<br />

(garag<strong>em</strong>). A estrutura é <strong>em</strong> concreto armado convencional, sobre tubulões de concreto e a<br />

alvenaria de tijolos cerâmicos furados. Há três caixas de escadas, e, <strong>em</strong> cada uma delas, uma<br />

caixa d’água, casa de máquinas e dois conjuntos de elevadores. Os danos graves foram<br />

verificados no reservatório superior: impermeabilização deficiente e vazamentos; nas lajes:<br />

corrosão, eflorescência, infiltração e manchas; nos pilares: recalque e fissuras, que resulta no<br />

Gde = 153 - nível de deterioração crítico. O grau de deterioração da estrutura Gd = 55,<br />

representa um nível de deterioração alto.<br />

1<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

Obs:


Quadro 4.36 (a): Síntese de Inspeção – Edifício do Bloco A da SQN 306 (1 a Avaliação)<br />

El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:<br />

Quantidade<br />

Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />

cobrimento def. 1 1<br />

corrosão 1 3<br />

desvio/geometria 1 2<br />

eflorescência 1 3<br />

esfoliação 1 2 1 2<br />

fissuras 1 4 1 2 1 3<br />

imperm.deficiente 1 3<br />

infiltração 1 4<br />

manchas 1 3<br />

obstruç. juntas 1 2<br />

recalque 1 4<br />

vazamentos 1 4<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />

0<br />

1<br />

1<br />

0<br />

0<br />

1<br />

Gde,max 153 6 77 120 40<br />

Gdf 153 0 77 120 40<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 55<br />

Nível de deterioração: alto<br />

Ações sugeridas: Estrut.global: Obs. periódica e interv. <strong>em</strong> curto prazo; Pilar e Res. Sup: interv. Imediata.<br />

4.2.11.7 – Edifício do Bloco A da SQN 306 (2 a Avaliação)<br />

Quadro 4.36 (b): Síntese de Inspeção – Edifício do Bloco A da SQN 306 (2 a Avaliação)<br />

El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:<br />

Quantidade<br />

Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />

corrosão 1 2<br />

desvio/geometria 1 2<br />

eflorescência 1 2 1 3<br />

esfoliação 1 2<br />

fissuras 1 4 1 4 1 3<br />

imperm.deficiente 1 3<br />

infiltração 1 2 1 2 1 4<br />

manchas 1 2 1 2<br />

obstruç. juntas 1 3<br />

recalque 1 4<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

1<br />

0<br />

Gde,max 153 100 8 5 46 123<br />

Gdf 153 100 0 0 46 123<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 67<br />

Nível de deterioração: crítico<br />

Ações sugeridas: intervenção imediata.<br />

103<br />

1<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1


Os danos graves foram verificados nos pilares: recalque e fissuras, que resulta no Gde = 153 -<br />

nível de deterioração crítico; <strong>em</strong> uma viga: fissuras, resultando no Gde = 100 – nível crítico;<br />

fissura e infiltração nas juntas de dilatação, obtendo-se o Gde = 123 – nível crítico. O grau de<br />

deterioração da estrutura, Gd = 67, representa um nível de deterioração crítico.<br />

Houve diferença razoável entre duas avaliações efetuadas, ficando evidente a necessidade de<br />

um maior domínio da metodologia e de treinamento, para que haja consistência nos<br />

resultados.<br />

4.2.11.8 – Pavilhão Divisão de Ensino do Colégio Militar de Brasília<br />

Edifício escolar, de 23 anos de idade, com dois pavimentos. A estrutura é <strong>em</strong> concreto armado<br />

aparente sobre estacas de concreto e a alvenaria de tijolos cerâmicos. A cobertura é parte com<br />

telhas de fibrocimento e parte <strong>em</strong> laje impermeabilizada.<br />

Quadro 4.37: Síntese de Inspeção – Pavilhão Divisão de Ensino do Colégio Militar de Brasília<br />

El<strong>em</strong>entos<br />

Quantidade<br />

Pilares Vigas Lajes Rampas Reserv.<br />

Sup.<br />

104<br />

El<strong>em</strong>.<br />

Arquit.<br />

Juntas de<br />

dilat.<br />

Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />

cobrimento def. 1 1 1 2<br />

corrosão 1 2 1 4<br />

eflorescência 1 2 1 3 1 4<br />

esfoliação 1 2 1 2 1 3<br />

fissuras 1 1<br />

imperm.deficiente 1 3<br />

infiltração 1 2 1 3 1 2 1 4<br />

manchas 1 2 1 2 1 2<br />

obstruç. juntas 1 3<br />

segregação 1 1 1 1<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />

1<br />

0<br />

0<br />

1<br />

Gde,max 10 27 8 46 94 100<br />

Gdf 0 27 0 46 94 100<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 26<br />

Nível de deterioração: médio<br />

Ações sugeridas: Estrut.global: Observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo; Juntas de dilatação e<br />

el<strong>em</strong>entos de composição arquitetônica: intervenção imediata.<br />

Os danos mais sérios afetam as lajes, os reservatórios, os el<strong>em</strong>entos de composição<br />

arquitetônica e as juntas de dilatação.<br />

1<br />

0<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

Obs:


4.2.11.9 – Pavilhão da 2 a Companhia do Batalhão de Polícia do Exército de Brasília<br />

Edifícação de usos múltiplos (instalações de aquartelamento), localizada no Setor Militar<br />

Urbano de Brasília-DF, de 39 anos de idade e com dois pavimentos. A sua estrutura é <strong>em</strong><br />

concreto armado sobre tubulões de concreto e a alvenaria de tijolos cerâmicos.<br />

Quadro 4.38: Síntese de Inspeção – Pavilhão da 2 a Cia da Polícia do Exército de Brasília<br />

El<strong>em</strong>entos<br />

Quantidade<br />

Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.<br />

Sup.<br />

105<br />

El<strong>em</strong>.<br />

Arquit.<br />

Juntas de<br />

dilat.<br />

Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />

corrosão 1 2<br />

eflorescência 1 1 1 3<br />

esfoliação 1 2<br />

imperm.deficiente 1 4<br />

infiltração 1 2 1 3 1 2 1 4<br />

manchas 1 2 1 2 1 2<br />

obstruç. juntas 1 2<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />

1<br />

0<br />

0<br />

1<br />

Gde,max 5 27 5 97 6 100<br />

Gdf 0 27 0 97 0 100<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 26<br />

Nível de deterioração: médio<br />

Ações sugeridas: Estrut.global: Observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo; Reserv. Superior e juntas<br />

de dilatação: intervenção imediata.<br />

Os danos mais sérios foram verificados no reservatório e nas juntas de dilatação.<br />

4.2.12 – CRO / 12 – Manaus – AM<br />

4.2.12.1 – Pavilhão Anexo ao Comando da 12a Região Militar<br />

Edificação de uso administrativo, de dois pavimentos, 800 m 2 de área, com seis anos de idade,<br />

localizada às margens do Rio Negro, <strong>em</strong> Manaus-AM. A estrutura é <strong>em</strong> concreto armado<br />

aparente. Todos os seus el<strong>em</strong>entos estruturais foram inspecionados, sendo encontrados danos<br />

na marquise e na platibanda.<br />

1<br />

0<br />

0<br />

1<br />

1<br />

0<br />

0<br />

1<br />

Obs:


Quadro 4.39: Síntese de Inspeção – Pavilhão Anexo ao Comando da 12 a RM<br />

El<strong>em</strong>entos<br />

Quantidade<br />

Pilares Vigas Lajes Lajes<br />

Secund.<br />

106<br />

El<strong>em</strong>.<br />

Arquit.<br />

Reserv.<br />

Inf.<br />

Juntas de<br />

dilat.<br />

Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />

fissuras 1 4 2 3<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />

Gde,max 100 32<br />

Gdf 0 0 0 100 32<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 18<br />

Nível de deterioração: médio<br />

Ações sugeridas: Estrut.global: Observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo; laje secundária (marquise):<br />

intervenção imediata.<br />

A platibanda (el<strong>em</strong>ento de composição arquitetônica) apresentou duas fissuras, com aberturas<br />

excessivas, mas estabilizadas. Com isto, obteve o Gde = 32. A marquise (laje secundária)<br />

também mostra uma fissura, com abertura excessiva e não estabilizada. Esse dano é<br />

responsável pelo Gde = 100, que representa um nível de deterioração crítico, mesmo não se<br />

considerando o dano eflorescência, que se apresenta na marquise, ao redor de toda a<br />

edificação.<br />

4.2.12.2 – Pavilhão Comando da CRO / 12<br />

A edificação de uso administrativo, t<strong>em</strong> dois pavimentos, 500 m 2 de área, com 19 anos de<br />

idade, localizada <strong>em</strong> Manaus-AM. A estrutura é <strong>em</strong> concreto armado aparente.<br />

Quadro 4.40: Síntese de Inspeção – Pavilhão Comando da CRO/12<br />

El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.<br />

Sup.<br />

Reserv.<br />

Quantidade 5 1<br />

0<br />

1<br />

0<br />

1<br />

Inf.<br />

Juntas de<br />

dilat.<br />

Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />

fissuras 1 3 1 2<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />

El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />

0<br />

5<br />

1<br />

0<br />

Gde,max 40 8<br />

Gdf 0 40 0<br />

Grau de deterioração da estrutura: Gd = 14<br />

Nível de deterioração: baixo<br />

Ações sugeridas: Estrut.global: estado aceitável; vigas: observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />

Obs:<br />

Obs:


Todos os el<strong>em</strong>entos estruturais foram examinados, verificando-se manifestações de danos <strong>em</strong><br />

cinco vigas e <strong>em</strong> uma laje. As vigas apresentaram lesões graves ( Fi = 3 ): fissuras de flexão<br />

<strong>em</strong> cinco vigas, e, <strong>em</strong> uma delas , também fissuras de cisalhamento, resultando no Gde = 40.<br />

As fissuras nas vigas e na laje são antigas e estáveis.<br />

É oportuno ressaltar que os engenheiros da CRO/12, responsáveis pelos levantamentos,<br />

consideraram o método muito interessante para a realização de Vistorias Técnicas e<br />

expressaram o desejo de dominar a sua utilização.<br />

4.3 – CONSIDERACÕES FINAIS<br />

Deve-se considerar que a finalidade do levantamento foi puramente acadêmica, com o<br />

objetivo de aperfeiçoar a metodologia desenvolvida no PECC, do Departamento de<br />

Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental da <strong>UnB</strong>, e familiarizar os engenheiros militares com os novos<br />

conceitos de durabilidade, des<strong>em</strong>penho e vida útil das estruturas de concreto;<br />

Os ensaios relativos aos danos carbonatação e contaminação por cloretos não foram efetuados<br />

face ao limitado t<strong>em</strong>po disponível para a execução dos levantamentos, por falta de material e<br />

dificuldade de acesso a laboratórios especializados.<br />

No Capítulo 5 será apresentada a sist<strong>em</strong>atização dos levantamentos apresentados no presente<br />

capítulo.<br />

107


108


CAPÍTULO 5<br />

SISTEMATIZAÇÃO DOS DADOS COLETADOS E PROPOSTAS<br />

5.1 – CONSIDERAÇÕES INICIAIS<br />

Este capítulo apresenta a sist<strong>em</strong>atização da avaliação quantitativa de estruturas de concreto,<br />

aplicando a metodologia proposta por Castro (1994) <strong>em</strong> sua forma original <strong>em</strong> 40 edificações<br />

do Exército Brasileiro, dos mais variados tipos. As edificações estão distribuídas <strong>em</strong> 12<br />

estados brasileiros, conforme descrito no Capítulo 4 e detalhado no Apêndice B.<br />

A seleção das edificações foi feita por decisão exclusiva de cada CRO/SRO, de acordo com a<br />

disponibilidade de prédios com estrutura de concreto, notando-se a preferência por aqueles<br />

com manifestações visíveis de danos. Desse modo, essas 40 edificações não representam o<br />

estoque do Exército.<br />

5.2 – SISTEMATIZAÇÃO DOS DADOS<br />

5.2.1 – Caracterização das edificações<br />

As estruturas pesquisadas se distribu<strong>em</strong> pelo território nacional conforme a Figura 5.1.<br />

Número de edificações<br />

16<br />

14<br />

12<br />

10<br />

8<br />

6<br />

4<br />

2<br />

0<br />

3 3<br />

109<br />

13<br />

Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul<br />

Figura 5.1 – Distribuição numérica das edificações pelas regiões do Brasil (total=40)<br />

7<br />

14


Os técnicos encarregados relataram, dentre as dificuldades para a aplicação da metodologia, a<br />

pequena disponibilidade de estruturas de concreto com probl<strong>em</strong>as visíveis. Em algumas regiões,<br />

ainda predominam as construções (mais antigas) <strong>em</strong> alvenaria estrutural. Nas estruturas<br />

revestidas, certos danos pod<strong>em</strong> ser totalmente ocultados, como, por ex<strong>em</strong>plo, a segregação do<br />

concreto.<br />

A Figura 5.2 mostra a idade das edificações, podendo se constatar que quase 75% delas t<strong>em</strong><br />

menos de 30 anos de construídas.<br />

Número de edificações<br />

14<br />

12<br />

10<br />

8<br />

6<br />

4<br />

2<br />

0<br />

1<br />

4<br />

11<br />

110<br />

13<br />

0 a 5 5 a 10 10 a 20 20 a 30 30 a 40 40 a 50 >50<br />

Figura 5.2 – Idades (<strong>em</strong> anos) das edificações pesquisadas (total = 40)<br />

De acordo com a sua utilização, as edificações se distribu<strong>em</strong> conforme a Figura 5.3.<br />

Número de edificações<br />

14<br />

12<br />

10<br />

8<br />

6<br />

4<br />

2<br />

0<br />

Residencial<br />

12<br />

Administrativo<br />

5<br />

Hospitalar<br />

2 2<br />

Escolar<br />

Figura 5.3 – Distribuição numérica das edificações de acordo com o uso (total = 40)<br />

Oficina<br />

3<br />

5<br />

Garagens<br />

5<br />

1<br />

Reservatório<br />

4<br />

Uso Múltiplo<br />

5<br />

7


Foram considerados como de uso múltiplo os prédios que comportam alojamentos, depósitos,<br />

salas de instrução, setores administrativos, etc.<br />

5.2.2 – Danos identificados<br />

As manifestações de danos verificadas nas 40 estruturas estão expostas na Figura 5.4.<br />

Percentual de edificações<br />

100<br />

90<br />

80<br />

70<br />

60<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

Cobrimento deficiente<br />

73<br />

Corrosão de armaduras<br />

53<br />

Desagregação<br />

28<br />

Desloc. por <strong>em</strong>puxo<br />

0<br />

Desvios de geometria<br />

20<br />

Eflorescência<br />

48<br />

Esfoliação<br />

78<br />

Fissuras<br />

75<br />

Flechas<br />

35<br />

Figura 5.4 – Manifestações de danos nas edificações pesquisadas<br />

111<br />

Imperm. deficiente<br />

23<br />

infiltração<br />

73<br />

infiltração na base<br />

13<br />

Manchas<br />

78<br />

Obstrução juntas dilat.<br />

28<br />

Recalque<br />

10<br />

Segregação do concreto<br />

3 3<br />

Constata-se da Fig. 5.4 que os danos verificados <strong>em</strong> mais de 70% das 40 estruturas foram:<br />

cobrimento deficiente, esfoliação, fissuras, infiltração e manchas. Corrosão de armaduras e<br />

eflorescência também tiveram um percentual bastante elevado. Dos danos listados na<br />

metodologia utilizada, não houve nenhuma ocorrência de deslocamento por <strong>em</strong>puxo. As figuras<br />

5.5 a 5.9 seguintes mostram os percentuais de edificações, considerando os Fatores de<br />

intensidade (Fi) atribuídos por danos verificados, <strong>em</strong> cada região do país.<br />

Sinais esmag. concreto<br />

Vazamentos reserv.<br />

18


Percentual de edificações<br />

100<br />

90<br />

80<br />

70<br />

60<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

33 33 33 33 33 33 33 33<br />

Cobrimento<br />

deficiente<br />

0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de<br />

armaduras<br />

Desagregação<br />

Desvio de<br />

geometria<br />

Eflorescência<br />

Esfoliação<br />

112<br />

67<br />

Fissuras<br />

100<br />

67<br />

33 33 33 33 33 33 33<br />

Flechas<br />

0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Figura 5.5 – Percentuais de edificações segundo os fatores de intensidade dos danos - Região<br />

Norte (3 edificações)<br />

100<br />

90<br />

80<br />

70<br />

60<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

33<br />

67<br />

Cobrimento<br />

deficiente<br />

100<br />

33 33 33 33<br />

Corrosão de<br />

armaduras<br />

Eflorescência<br />

0<br />

100<br />

Esfoliação<br />

67<br />

33<br />

67<br />

0<br />

33<br />

100<br />

Imp. Deficiente<br />

100<br />

67<br />

Infiltração<br />

Fi=2<br />

Fi=3<br />

Fi=4<br />

Infiltração na<br />

base<br />

67<br />

0 0 0 0<br />

Figura 5.6 – Manifestações de danos nas edificações da Região Nordeste (3 edificações)<br />

Fissuras<br />

Infiltração<br />

Manchas<br />

Obstrução de<br />

juntas<br />

Manchas<br />

Recalques<br />

Fi=2<br />

Fi=3<br />

Fi=4


Percentual de edificações<br />

100<br />

90<br />

80<br />

70<br />

60<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

15<br />

Cobrimento deficiente<br />

0<br />

69<br />

Corrosão de armaduras<br />

46<br />

8<br />

0<br />

Desagregação<br />

8<br />

0<br />

15<br />

Desvio de geometria<br />

0<br />

38<br />

Eflorescência<br />

46<br />

8<br />

92<br />

Esfoliação<br />

15<br />

0<br />

31<br />

Fissuras<br />

8 8<br />

8<br />

Flechas<br />

0 0<br />

113<br />

0<br />

Imp. Deficiente<br />

69<br />

46 46 46<br />

15<br />

Infiltração<br />

Infiltração na base<br />

8<br />

77<br />

46<br />

23<br />

54<br />

0 0<br />

Manchas<br />

Obstrução de juntas<br />

8<br />

Recalques<br />

8<br />

15<br />

0 0 0<br />

Segregação<br />

Fi=2<br />

Fi=3<br />

Fi=4<br />

Figura 5.7 – Manifestações de danos nas edificações da Região Centro-Oeste (13 edificações)<br />

Percentual de edificações<br />

100<br />

90<br />

80<br />

70<br />

60<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

57<br />

Cobrimento deficiente<br />

29<br />

0<br />

Corrosão de armaduras<br />

14<br />

29<br />

14 14 14 14<br />

29 29<br />

43 43<br />

0 0 0 0<br />

Desagregação<br />

Desvio de geometria<br />

Eflorescência<br />

Esfoliação<br />

Fissuras<br />

29 29<br />

57<br />

14 14 14 14<br />

29<br />

0 0 0 0 0<br />

29<br />

0 0 0 0<br />

8<br />

14 14 14 14<br />

Figura 5.8 – Manifestações de danos nas edificações da Região Sudeste (7 edificações)<br />

Flechas<br />

Imp. Deficiente<br />

Infiltração<br />

Infiltração na base<br />

Manchas<br />

Fi=2<br />

Fi=3<br />

Fi=4<br />

Recalques<br />

Sinais esmag. concreto<br />

Vazamentos reserv.<br />

Vazamentos<br />

15<br />

0<br />

8


Percentual de edificações<br />

100<br />

90<br />

80<br />

70<br />

60<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

79<br />

Cobrimento deficiente<br />

21<br />

29<br />

Corrosão de armaduras<br />

43<br />

29<br />

79<br />

36<br />

64<br />

114<br />

29<br />

14<br />

14<br />

14<br />

7<br />

7 7 7 7<br />

7<br />

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

0 0 0 0 0<br />

Desagregação<br />

Esflorescência<br />

Esfoliação<br />

Fissuras<br />

Figura 5.9 – Manifestações de danos nas edificações da Região Sul (14 edificações)<br />

A Figura 5.10 mostra os percentuais de edificações segundo os fatores de intensidade dos danos,<br />

resultado do levantamento <strong>em</strong> todo o País. Nota-se a predominância absoluta das lesões<br />

toleráveis (Fi =2), sobre os danos graves, fato positivo quanto à situação do conjunto pesquisado.<br />

100<br />

90<br />

80<br />

70<br />

60<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

48<br />

Cobrimento deficiente<br />

18<br />

43<br />

25<br />

Corrosão de<br />

armaduras<br />

5<br />

23<br />

Desagregações<br />

10<br />

18<br />

3<br />

0 0<br />

Desvio de geometria<br />

33<br />

Eflorescência<br />

20<br />

75<br />

30<br />

3 3<br />

Esfoliação<br />

50<br />

Fissuras<br />

18<br />

13<br />

20<br />

Flechas<br />

30<br />

0<br />

3<br />

20<br />

Impermeabilização<br />

deficiente<br />

5<br />

Flechas<br />

53<br />

30<br />

18<br />

Imp. Deficiente<br />

13<br />

50<br />

Infiltração<br />

78<br />

33<br />

13<br />

Infiltração na base<br />

18<br />

0 0<br />

5<br />

93<br />

Manchas<br />

36<br />

5<br />

10<br />

0 0 0<br />

Figura 5.10 – Manifestações de danos nas 40 edificações do Brasil<br />

Infiltração<br />

Infiltração na base<br />

Manchas<br />

Obstrução de juntas<br />

Recalques<br />

Fi=2<br />

Fi=3<br />

Fi=4<br />

Segregação do<br />

concreto<br />

Segregação no concreto<br />

3<br />

0<br />

Sinais de<br />

esmagamento<br />

Fi=2<br />

Fi=3<br />

Fi=4<br />

Vazamentos <strong>em</strong> reservatórios<br />

8 8<br />

Vazamentos <strong>em</strong><br />

reservatórios<br />

3


5.3 – PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO NA METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO<br />

À medida que o trabalho foi sendo desenvolvido, surgiram dúvidas e questionamentos, que<br />

muito contribuíram para melhorar o entendimento dos conceitos dos danos e da aplicação da<br />

metodologia e, também, para o aperfeiçoamento da mesma, e de seu Caderno de Inspeção<br />

(Castro, 1994).<br />

Propõe-se, inicialmente, a alteração do nome do Apêndice A, de Caderno de Inspeção para<br />

<strong>Estruturas</strong> de Concreto para Roteiro de Inspeção para <strong>Estruturas</strong> de Concreto, com o<br />

objetivo de enfatizar a importância de usá-lo rigorosamente nas inspeções. Utiliza-se essa<br />

denominação a partir desse ponto do trabalho.<br />

Dessa forma, as modificações sugeridas, no Roteiro de Inspeção visam dotá-lo de<br />

informações suficientes para a execução de vistorias, s<strong>em</strong> a necessidade de consulta adicional<br />

a outros documentos, apesar disso ser altamente positivo.<br />

As alterações e acréscimos sugeridos estão relacionados nos itens a seguir, devendo-se<br />

ressaltar a preocupação de não distorcer a configuração original da metodologia (Castro,<br />

1994; Lopes, 1998).<br />

5.3.1 – Conceituação das manifestações de dano - Planilhas<br />

No it<strong>em</strong> 2.2 do Roteiro de Inspeção, foram incluídos os conceitos e disposições normativas de<br />

todos os 20 tipos de danos, citados <strong>em</strong> nove planilhas de inspeção, com a finalidade de<br />

facilitar o entendimento dos mesmos. As prescrições normativas foram atualizadas de acordo<br />

com a nova NB-1/2001 (Texto conclusivo do Projeto de Revisão da NBR 6118, 2001),<br />

inclusive com a incorporação das exigências referentes à durabilidade.<br />

A Tabela A.1 do Roteiro de Inspeção também passou a conter todos os 20 tipos de danos<br />

constantes nas planilhas, com os fatores de intensidade pertinentes.<br />

Às planilhas referentes aos el<strong>em</strong>entos estruturais vigas e escadas/rampas foi acrescido o dano<br />

sinais de esmagamento com fator de ponderação igual a 8 (Fp=8), o mesmo ocorrendo com as<br />

115


dos el<strong>em</strong>entos blocos de fundação e el<strong>em</strong>entos de composição arquitetônica, porém com fator<br />

de ponderação igual a 10 (Fp=10).<br />

Na planilha relativa aos el<strong>em</strong>entos lajes, o dano eflorescência teve seu fator de ponderação<br />

aumentado de 3 para 5, por refletir melhor a sua importância dentre os danos que pod<strong>em</strong><br />

ocorrer no el<strong>em</strong>ento.<br />

A planilha do el<strong>em</strong>ento junta de dilatação passou a ter somente dois danos: infiltração e<br />

obstrução de junta, ambos com fator de ponderação igual a 10.<br />

O dano ligação deficiente à estrutura foi suprimido da metodologia e, <strong>em</strong> conseqüência da<br />

planilha de el<strong>em</strong>entos de composição arquitetônica.<br />

O dano manchas passou a ter três fatores de intensidade do dano, atribuídos <strong>em</strong> função do<br />

percentual da área visível afetada do el<strong>em</strong>ento estrutural. A alteração t<strong>em</strong> por finalidade tentar<br />

classificar mais os danos numericamente.<br />

A metodologia não especificava o fator de relevância estrutural para o el<strong>em</strong>ento junta de<br />

dilatação. Com base na análise das aplicações da metodologia, julgou-se ser adequado o fator<br />

Fr=3.<br />

Foi incorporado ao Roteiro de Inspeção um anexo de fotografias ilustrativas das diversas<br />

manifestações de danos, com a atribuição julgada adequada dos fatores de intensidade (Fi) dos<br />

mesmos. As figuras pod<strong>em</strong> ser muito úteis para a identificação das patologias, especialmente<br />

por aqueles técnicos que estão sendo introduzidos ao assunto.<br />

5.3.2 – Fórmula para cálculo do grau de deterioração de um el<strong>em</strong>ento ( Gde )<br />

Considera-se adequada a adoção da formulação de Lopes (1998), conforme exposto no it<strong>em</strong><br />

3.2.3.3, por permitir o cálculo com uma única expressão e, ainda, proporcionar uma avaliação<br />

da evolução do Gde de modo mais consistente.<br />

116


G<br />

de<br />

D<br />

máx<br />

1<br />

m<br />

i 1<br />

117<br />

D<br />

( i)<br />

m<br />

i 1<br />

D<br />

D<br />

( i)<br />

máx<br />

onde: Dmáx = maior grau de dano no el<strong>em</strong>ento<br />

Essa fórmula elimina o probl<strong>em</strong>a de se omitir certas manifestações na inspeção para evitar a<br />

superposição com outros danos já considerados. Essa não consideração de danos específicos,<br />

além de n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre ser uma decisão fácil, faz com que se desperdice um registro que poderia<br />

ser muito útil <strong>em</strong> análises futuras.<br />

5.3.3– Fórmula para o cálculo do grau de deterioração de uma família ( Gdf )<br />

O grau de deterioração de uma família (Gdf), foi definido por Castro (1994) como a média<br />

aritmética dos graus de deterioração dos el<strong>em</strong>entos com “danos expressivos”, de forma a<br />

colocar <strong>em</strong> evidência os el<strong>em</strong>entos <strong>em</strong> pior situação. Caracterizando o “dano expressivo” foi<br />

estabelecido o limite Gde 15. No entanto, durante a aplicação da metodologia, verificou-se<br />

que, com o uso da média aritmética, um el<strong>em</strong>ento estrutural com Gde elevado, teria sua<br />

situação “mascarada”, pela existência de el<strong>em</strong>entos com Gde pouco maiores que 15, de modo<br />

que o acréscimo de danos v<strong>em</strong> amenizar a avaliação da situação da estrutura, ao invés de<br />

agravá-la. Desse modo, propõe-se a fórmula a seguir, que segue os mesmos princípios da<br />

proposta de Lopes (1998), para o cálculo do Gde e que ressalta a importância do el<strong>em</strong>ento <strong>em</strong><br />

piores condições de deterioração, no conjunto da família, dando uma idéia mais realista da<br />

situação da mesma. Toma-se como base apenas os el<strong>em</strong>entos c/Gde 15, l<strong>em</strong>brando que,<br />

quando todos os Gde 15, o Gdf = 0.<br />

G<br />

df<br />

G<br />

d<strong>em</strong>áx<br />

1<br />

m<br />

i 1<br />

G<br />

de(<br />

i)<br />

m<br />

i 1<br />

G<br />

G<br />

de(<br />

i)<br />

d<strong>em</strong>áx<br />

onde: Gd<strong>em</strong>áx = maior Gde entre os el<strong>em</strong>entos da família com Gde 15


5.3.4– Prazos de intervenção e periodicidade de inspeções<br />

Propõe-se, conforme sugeriu Castro (1994), inspeções após um ano da entrega da obra, com<br />

três anos e com cinco anos, baseando-se no levantamento de Albigés (1978), <strong>em</strong> que os custos<br />

de reparos ating<strong>em</strong> 35% no primeiro ano, 65% até o terceiro ano e 82% até o quinto ano,<br />

conforme exposto na Figura 5.11, a seguir.<br />

Defeitos <strong>em</strong> edificações nos primeiros 10 anos (França, Albigés, 1978 - 10.000 casos)<br />

30%<br />

25% 24%<br />

Custos de Reparo<br />

20%<br />

16%<br />

15%<br />

14%<br />

11%<br />

10%<br />

5%<br />

9%<br />

8%<br />

6%<br />

5%<br />

3%<br />

2%<br />

1%<br />

0%<br />

Durante 1<br />

<strong>Construção</strong><br />

2 3 4 5<br />

Anos<br />

6 7 8 9 10<br />

Figura 5.11 – Defeitos <strong>em</strong> edificações (Albigés, 1978)<br />

São propostas modificações nas tabelas de classificação dos níveis de deterioração do<br />

el<strong>em</strong>ento e da estrutura para tornar mais objetivas as ações a ser<strong>em</strong> desenvolvidas. As Tabelas<br />

5.1 e 5.2, a seguir, apresentam o exposto.<br />

Nível de<br />

deterioração<br />

Tabela 5.1 – Classificação dos níveis de deterioração do el<strong>em</strong>ento<br />

Gde<br />

118<br />

Ações a ser<strong>em</strong> adotadas<br />

Baixo 0 - 15 Estado aceitável. Manutenção preventiva.<br />

Médio 15 – 50<br />

Definir prazo/natureza para nova inspeção.Planejar intervenção<br />

<strong>em</strong> médio prazo (máx. 2 anos).<br />

Alto 50 – 80<br />

Definir prazo/natureza para inspeção especializada detalhada.<br />

Planejar intervenção <strong>em</strong> curto prazo (máx. 1ano).<br />

Crítico > 80 Inspeção especial <strong>em</strong>ergencial. Planejar intervenção imediata.


Nível de<br />

deterioração<br />

Tabela 5.2 – Classificação dos níveis de deterioração da estrutura<br />

Gd<br />

119<br />

Ações a ser<strong>em</strong> adotadas<br />

Baixo 0 - 15 Estado aceitável. Manutenção preventiva.<br />

Médio 15 - 40<br />

Definir prazo/natureza para nova inspeção. Planejar intervenção <strong>em</strong><br />

médio prazo (máx. 2 anos).<br />

Alto 40 - 60<br />

Definir prazo/natureza para inspeção especializada detalhada.<br />

Planejar intervenção <strong>em</strong> curto prazo (máx. 1 ano).<br />

Crítico >60 Inspeção especial <strong>em</strong>ergencial. Planejar intervenção imediata.<br />

Essas duas tabelas foram inseridas no Roteiro de Inspeção (Apêndice A).<br />

Julgou-se conveniente propor também, prazos máximos para a execução de intervenções,<br />

considerando o nível de deterioração do el<strong>em</strong>ento e/ou estrutura. Os prazos sugeridos constam<br />

da Tabela 5.3, a seguir.<br />

Tabela 5.3 – Prazos máximos de intervenção <strong>em</strong> função dos níveis de deterioração dos<br />

el<strong>em</strong>entos ou da estrutura<br />

Nível de deterioração Prazo máximo para intervenção<br />

Baixo ------<br />

Médio 2 anos<br />

Alto 1 ano<br />

Crítico 6 meses<br />

5.3.5– Ex<strong>em</strong>plo de aplicação da nova formulação<br />

O ex<strong>em</strong>plo a seguir - Tabelas 5.4 a 5.11 – foi elaborado com os dados obtidos no<br />

levantamento efetuado no Hospital Geral de São Paulo, com o objetivo de mostrar o efeito das<br />

modificações sugeridas no resultado das avaliações. As Tabelas 5.4 a 5.10 apresentam as<br />

planilhas (das famílias que apresentaram el<strong>em</strong>entos afetados), com o cálculo do grau de<br />

deterioração dos el<strong>em</strong>entos ( Gde ) e o cálculo do grau de deterioração de uma família ( Gdf ),<br />

utilizando as formulação original de Castro (1994) e a nova formulação proposta.<br />

Na Tabela 5.4, referente às vigas, verifica-se que os resultados são s<strong>em</strong>elhantes para os Gde,<br />

com exceção da V108, <strong>em</strong> que a nova formulação causa um acréscimo de quase 50%. No<br />

cálculo do Gdf o acréscimo é b<strong>em</strong> mais acentuado: de 32 para 80 (156%), devido à ênfase ao<br />

el<strong>em</strong>ento de maior Gde.


Tabela 5.4 – Planilha dos el<strong>em</strong>entos da família Viga<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento V101 V105 V106 V107 V203 V204<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento deficiente 6 0 2 5 2 5 2 5 0 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 3 28 0 2 6<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 3 20 3 20<br />

Esfoliação 8 2 6 2 6 3 32 3 32 0 2 6<br />

Fissuras 10 2 8 2 8 0 0 0 0<br />

Flechas 10 2 8 0 0 0 0 2 8<br />

Infiltração 6 0 0 0 0 3 24 0<br />

Manchas 5 2 4 0 0 2 4 0 0<br />

Segregação 4 0 0 0 0 0 0<br />

Formulação original Gde 14 Gde 14 Gde 32 Gde 44 Gde 24 Gde 27<br />

Gdf 32<br />

Nova formulação Gde 14 Gde 13 Gde 36 Gde 49 Gde 35 Gde 30<br />

Gdf 82<br />

Tabela 5.5 – Planilha dos el<strong>em</strong>entos da família Pilar<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento P101<br />

Danos Fp Fi-01 D-01<br />

Carbonatação 7 0<br />

Cobrimento deficiente 6 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0<br />

Corrosão de armaduras 7 3 28<br />

Desagregação 7 3 28<br />

Desvio de geometria 8 0<br />

Eflorescência 5 0<br />

Esfoliação 8 0<br />

Fissuras 10 0<br />

Infiltração na base 6 0<br />

Manchas 5 0<br />

Recalque 10 0<br />

Segregação 6 0<br />

Sinais de esmagamento 10 0<br />

Formulação original Gde 28 Gdf 28<br />

Nova formulação Gde 42 Gdf 42<br />

No caso da Tabela 5.5, a nova formulação provoca um aumento de 50% no valor do Gde (dois<br />

danos com valores idênticos de D). Considerando que há somente um el<strong>em</strong>ento com danos, o<br />

Gde = Gdf , nos dois cálculos.<br />

120


Tabela 5.6 – Planilha dos el<strong>em</strong>entos da família Laje<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento FORRO CALD CIST<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03<br />

Carbonatação 7 0 0 0<br />

Cobrimento deficiente 6 0 0 3 24<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0<br />

Eflorescência 3 0 0 0<br />

Esfoliação 8 0 0 0<br />

Fissuras 10 0 2 8 0<br />

Flechas 10 0 0 0<br />

Infiltração 6 3 24 2 5 0<br />

Manchas 5 0 0 0<br />

Segregação 5 0 0 0<br />

Formulação original Gde 24 Gde 8 Gde 24<br />

Gdf 24<br />

Nova formulação Gde 24 Gde 11 Gde 24<br />

Gdf 36<br />

Como duas lajes, com “dano expressivo”, apresentaram somente um dano cada, os respectivos<br />

Gde tiveram valores idênticos; o Gdf , pela nova formulação, teve um valor 50% maior.<br />

Tabela 5.7 – Planilha dos el<strong>em</strong>entos da família Escadas/Rampas<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento E01 E02<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />

Carbonatação 7 0 0<br />

Cobrimento deficiente 6 2 0 2 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0<br />

Desagregação 7 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0<br />

Esfoliação 8 2 6 2 6<br />

Fissuras 10 0 0<br />

Flechas 10 0 0<br />

Infiltração 6 1 2,4 0<br />

Manchas 5 2 0 0<br />

Segregação 4 0 0<br />

Formulação original Gde 10 Gde 6 Gdf 0<br />

Nova formulação Gde 10 Gde 9 Gdf 0<br />

121


No caso das Tabelas 5.8 e 5.9, as maiores diferenças entre os Gde ocorr<strong>em</strong> quando são<br />

verificados dois danos.<br />

Tabela 5.8 – Planilha dos el<strong>em</strong>entos da família Reservatórios<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento SUP INF<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />

Carbonatação 7 0 0<br />

Cobrimento deficiente 7 3 28 3 28<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0<br />

Corrosão de armaduras 9 0 0<br />

Desagregação 7 0 0<br />

Eflorescência 7 0 0<br />

Esfoliação 10 2 8 3 40<br />

Fissuras 10 0 0<br />

Impermeabilização 8 3 32 0<br />

Segregação 5 0 0<br />

Vazamentos 10 3 40 0<br />

Formulação original Gde 63 Gde 40<br />

Gdf 63 Gdf 40<br />

Nova formulação Gde 65 Gde 56<br />

Gdf 65 Gdf 56<br />

Tabela 5.9 – Planilha dos el<strong>em</strong>entos da família Cortinas<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01<br />

Carbonatação 7 0<br />

Cobrimento deficiente 6 3 24<br />

Contaminação por cloretos 10 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0<br />

Desagregação 7 0<br />

Deslocamento por <strong>em</strong>puxo 10 0<br />

Desvio de geometria 6 0<br />

Eflorescência 5 0<br />

Esfoliação 8 2 8<br />

Fissuras 10 0<br />

Infiltração 6 0<br />

Manchas 5 0<br />

Segregação 5 0<br />

Sinais de esmagamento 10 0<br />

Formulação original Gde 24 Gdf 24<br />

Nova formulação Gde 30 Gdf 30<br />

122


Na Tabela 5.10, os resultados foram idênticos nas duas formulações devido a ocorrência de<br />

apenas um dano <strong>em</strong> cada el<strong>em</strong>ento e de só um el<strong>em</strong>ento com Gde > 15.<br />

Tabela 5.10 – Planilha dos el<strong>em</strong>entos da família Juntas de dilatação<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento J203 J204<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />

Infiltração 10 3 40 2 8<br />

Obstrução de junta 10 0 0<br />

Formulação original Gde 40 Gde 8<br />

Gdf 40<br />

Nova formulação Gde 40 Gde 8<br />

Gdf 40<br />

Finalmente na Tabela 5.11, t<strong>em</strong>os o cálculo do grau de deterioração da estrutura. Na<br />

formulação original o Gd = 29, indica um nível de deterioração médio, sendo recomendadas<br />

“a observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo”. Na nova formulação, o resultado é<br />

mais rigoroso, <strong>em</strong> face da maior importância dos danos de intensidade mais alta: Gd = 45,<br />

nível de deterioração alto, sendo recomendado “definir prazo/natureza para inspeção<br />

especializada detalhada; planejar intervenção <strong>em</strong> curto prazo (máx. 1 ano)”.<br />

Tabela 5.11 – Grau de deterioração da estrutura<br />

Formulação original Nova formulação<br />

Família Gdf Fr Gdf x Fr Gdf Fr Gdf x Fr<br />

Pilares 28 5 140 42 5 210<br />

Vigas 32 5 160 82 5 410<br />

Lajes 24 4 96 36 4 144<br />

Escadas 0 3 0 0 3 0<br />

Cortinas 24 3 72 30 3 90<br />

Res Sup 63 2 126 65 2 130<br />

Res Inf 40 3 120 56 3 168<br />

Juntas 40 2 80 40 3 120<br />

Total 27 794 Total 28 1272<br />

Gd 29 Gd 45<br />

123


O principal benefício da modificação é que a obtenção de um nível de deterioração maior,<br />

“força” uma intervenção <strong>em</strong> menor prazo, a fim de se obter um nível de deterioração da<br />

estrutura baixo (Gd < 15), estado aceitável, onde são recomendadas as ações relativas à<br />

manutenção preventiva.<br />

5.3.6– Propostas para manutenção para as edificações<br />

Segundo o presente trabalho, situação do estoque de edificações do Exército é muito boa.<br />

Uma indicação disso, foi a constatação do pequeno número de estruturas com manifestações<br />

de danos visíveis e significativas, segundo os encarregados pelos levantamentos. Constata-se,<br />

também que muitos dos danos verificados têm orig<strong>em</strong> na etapa de execução da obra. As<br />

edificações vistoriadas com mais de 50 anos de idade, encontram-se <strong>em</strong> muito boas condições<br />

de utilização e, de acordo com a nova NB-1/2001, já teriam esgotado o prazo de vida útil,<br />

fato digno de menção.<br />

Dessa forma, a pesquisa indica que esse grande patrimônio público v<strong>em</strong> sendo, dentro do<br />

possível, corretamente mantido. As Normas de Manutenção de Quartéis e Residências<br />

(NORMANQ, 1988) mostraram ser um instrumento importante para orientar as atividades<br />

pertinentes. No entanto, com a incorporação de novos conhecimentos, produto de extensas<br />

pesquisas nos últimos anos, referidas no Capítulo 2, constatou-se que o concreto é um<br />

material instável, energeticamente desbalanceado, susceptível às agressões ambientais e que,<br />

mesmo b<strong>em</strong> executado, necessita de manutenção. Os engenheiros dev<strong>em</strong> estar preparados<br />

para enfrentar essa nova situação e para isso, é necessário capacitação. Um meio que pode ser<br />

de grande utilidade para esse fim é a Educação a Distância, através de cursos de extensão,<br />

aperfeiçoamento e/ou especialização. Um ex<strong>em</strong>plo desse fato pode se verificar nas vídeo-<br />

conferências ministradas às CRO’s no presente trabalho b<strong>em</strong> como o atendimento via Internet<br />

aos encarregados da aplicação da metodologia. Essa proposta pode ser estendida a outras<br />

instituições/órgãos com grandes estoques de edificações. A parceria com a universidade deve<br />

ser também incentivada.<br />

124


6.1 – APRESENTAÇÃO<br />

CAPÍTULO 6<br />

CONCLUSÕES<br />

O concreto, como material estrutural, domina o mercado mundial e, com a sua utilização, t<strong>em</strong><br />

sido construída a maior parte das obras de infra-estrutura dos países, b<strong>em</strong> como as edificações<br />

residenciais, comerciais e industriais.<br />

As estruturas de concreto eram tidas, até pouco t<strong>em</strong>po, como imunes à deterioração e n<strong>em</strong><br />

sequer se cogitava da necessidade de manutenção. Eram imaginadas e projetadas para<br />

satisfazer<strong>em</strong> às condições de segurança e estabilidade diante das solicitações mecânicas que<br />

agiam nas mesmas. A durabilidade e o des<strong>em</strong>penho que as estruturas deveriam apresentar<br />

durante a sua vida útil eram secundárias <strong>em</strong> projeto, pois imaginava-se que o concreto armado<br />

conservava as suas propriedades físicas, químicas e mecânicas praticamente inalteradas ao<br />

longo do t<strong>em</strong>po.<br />

No entanto, o aparecimento de um significativo percentual de estruturas de concreto<br />

apresentando deterioração pr<strong>em</strong>atura t<strong>em</strong> motivado instituições e pesquisadores para o estudo<br />

de t<strong>em</strong>as ligados à durabilidade, vida útil e manutenção de estruturas de concreto (FIP, 1988;<br />

RILEM, 1991; Clímaco e Nepomuceno, 1994).<br />

Deve-se ter, ainda, a compreensão que existe uma relação estreita entre durabilidade dos<br />

materiais e ecologia. A conservação dos recursos naturais através da produção de edificações<br />

mais duráveis, representa um importante passo ecológico, visando o mínimo consumo<br />

energético e ambiental.<br />

A aplicação da metodologia de Castro (1994), na avaliação quantitativa de 40 edificações do<br />

Exército Brasileiro, dos mais variados tipos, principal objetivo desse trabalho, pode ser<br />

considerada altamente positiva, com a participação efetiva de engenheiros e arquitetos dos 12<br />

órgãos de execução de obras militares.<br />

125


O Exército Brasileiro e a Universidade de Brasília firmaram um Convênio de Cooperação<br />

Técnica, que tornou possível a realização dos levantamentos utilizados neste trabalho e, no<br />

momento, a realização de levantamentos <strong>em</strong> 30 estruturas de edificações do Exército na<br />

Guarnição de Brasília-DF, por dois alunos de <strong>graduação</strong>, utilizando a metodologia com as<br />

modificações propostas neste trabalho.<br />

Deve-se ressaltar que a metodologia t<strong>em</strong> caráter preliminar que exige um diagnóstico<br />

especializado <strong>em</strong> casos de deterioração de nível alto ou crítico.<br />

6.2 – SITUAÇÃO DO ESTOQUE PESQUISADO<br />

Os resultados da avaliação mostraram que a situação do estoque de edificações do Exército é,<br />

<strong>em</strong> geral, muito boa. Uma indicação disso foi a constatação do pequeno número de estruturas<br />

com manifestações de danos visíveis e significativas, segundo os encarregados pelos<br />

levantamentos.Cabe ressaltar, ainda, que, as edificações vistoriadas com mais de 50 anos de<br />

idade encontram-se <strong>em</strong> condições gerais muito boas, se comparadas às edificações mais<br />

novas.<br />

As 40 edificações vistoriadas se distribu<strong>em</strong> pelas regiões do Brasil, da seguinte forma: três na<br />

Norte, três na Nordeste, 13 na Centro-Oeste, sete na Sudeste e 14 na Sul; quase 75% delas t<strong>em</strong><br />

menos de 30 anos de idade e são de tipos bastante diversificados, <strong>em</strong> termos de uso.<br />

Considerando todas as manifestações de danos verificadas nas estruturas, constata-se <strong>em</strong> mais de<br />

70% delas, cobrimento deficiente, esfoliação, fissuras, infiltração e manchas. Corrosão de<br />

armaduras e eflorescência também tiveram um percentual bastante elevado.<br />

Nos levantamentos <strong>em</strong> cada região, considerando somente os danos com Fatores de intensidade:<br />

Fi 2 , tiv<strong>em</strong>os:<br />

-Norte: <strong>em</strong> 100% das estruturas foi constatado o dano fissuras, como lesão grave (Fi=3), <strong>em</strong><br />

67% como dano tolerável e a mesma percentag<strong>em</strong> como crítico; dentre os outros danos,<br />

predominam os toleráveis.<br />

126


-Nordeste: todas as edificações apresentaram os danos corrosão de armaduras, esfoliação e<br />

manchas, com Fi=2, tolerável e infiltração como lesão grave (Fi=3).<br />

- Centro-Oeste: os danos corrosão de armaduras, esfoliação, infiltração e manchas tiveram um<br />

percentual bastante elevado, porém como lesões toleráveis; como lesões graves, corrosão de<br />

armaduras, eflorescência, impermeabilização deficiente e infiltração <strong>em</strong> 46% e obstrução de<br />

juntas, <strong>em</strong> 54%.<br />

-Sudeste: as manifestações predominantes foram: cobrimento deficiente e infiltração, com 57% e<br />

esfoliação e fissuras, com 43% dos casos, porém com Fi=2, lesões toleráveis.<br />

-Sul: os danos cobrimento deficiente, esfoliação e manchas foram constatados <strong>em</strong> percentagens<br />

bastante elevadas, porém, como lesões toleráveis.<br />

Verificando os percentuais de edificações segundo os fatores de intensidade dos danos, resultado<br />

do levantamento <strong>em</strong> todo o País, constata-se a predominância absoluta das lesões toleráveis<br />

(Fi=2), sobre os danos graves, fato positivo quanto à situação do conjunto pesquisado.<br />

Dessa forma, a pesquisa indica que esse grande patrimônio público v<strong>em</strong> sendo, dentro do<br />

possível, corretamente mantido. No entanto, com a incorporação de novos conhecimentos,<br />

produto de extensas pesquisas nos últimos anos, referidas no Capítulo 2, fica claro que as<br />

estruturas, mesmo b<strong>em</strong> projetadas, executadas adequadamente, e com materiais corretamente<br />

especificados, necessitam de manutenção. Os engenheiros dev<strong>em</strong> estar preparados para<br />

enfrentar essa nova situação e para isso, é necessária capacitação permanente.<br />

O resultado da pesquisa mostra a importância da boa formação do corpo de profissionais do<br />

Exército Brasileiro, oriundos do Instituto Militar de Engenharia, escola pública de alta<br />

qualidade e tradição.<br />

A renovação dos comandos/chefias das organizações militares, normalmente a cada dois anos,<br />

faz com que a observação periódica do estoque de edificações seja constante.<br />

127


6.3 – ALTERAÇÕES PROPOSTAS À METODOLOGIA<br />

No Capítulo 5, são apresentadas propostas de alteração da metodologia e de seu Caderno de<br />

Inspeção, com a finalidade de melhorar o seu entendimento e de facilitar a sua aplicação, porém,<br />

mantendo a sua configuração original.<br />

Foi verificada uma significativa diferença entre avaliações da mesma estrutura por dois<br />

engenheiros diferentes. As propostas apresentadas, como o anexo de fotografias, dentre outras,<br />

têm por finalidade minimizar estas discordâncias, devendo-se ressaltar que quanto maior o<br />

preparo da equipe maior deve ser a convergência de resultados. Na mesma instituição deve ser<br />

estimulado o intercâmbio entre as equipes de aplicação, para dirimir dúvidas e uniformizar<br />

interpretações.<br />

Deve-se ressaltar a inserção de um anexo de fotografias ilustrativas de diversas manifestações de<br />

danos, com a atribuição julgada adequada dos respectivos fatores de intensidade (Fi).<br />

Considerou-se adequada a adoção da formulação de Lopes para o cálculo do grau de<br />

deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde), por possibilitar o cálculo com uma única expressão e<br />

proporcionar uma avaliação da evolução do Gde de modo mais consistente.<br />

Propõe-se uma nova fórmula para o cálculo do Grau de deterioração de família (Gdf ), análoga à<br />

de Lopes para o cálculo do Gde, entendendo que ela dá uma idéia mais realista da situação da<br />

estrutura, pois ressalta a importância do el<strong>em</strong>ento <strong>em</strong> piores condições de deterioração. Na<br />

formulação original, <strong>em</strong> que era usada a média aritmética, os Gde de valores mais elevados,<br />

poderiam ser “mascarados” pela existência de el<strong>em</strong>entos com Gde de valores mais baixos, de<br />

modo que o acréscimo de danos vinha amenizar a avaliação da estrutura, ao invés de agravá-la.<br />

Prazos de intervenção, <strong>em</strong> função dos níveis de deterioração dos el<strong>em</strong>entos ou da estrutura, são<br />

também sugeridos.<br />

6.4 – SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS<br />

Como sugestão para trabalhos futuros, propõe-se:<br />

128


a) Aplicação da metodologia <strong>em</strong> maior número de casos, com a utilização das alterações<br />

propostas neste trabalho, para verificar a sua consistência.<br />

b) Compl<strong>em</strong>entação do anexo de fotografias com a inclusão de ilustrações de todos os<br />

danos, cont<strong>em</strong>plando, também, todos os Fatores de intensidade (Fi).<br />

c) Compl<strong>em</strong>entação da metodologia, com recomendação de testes de aplicação rápida,<br />

para detecção de danos como carbonatação, contaminação por cloretos, detecção de<br />

cobrimentos/armaduras, etc.<br />

d) Informatização completa da metodologia de avaliação, tanto no que se refere aos<br />

cálculos de graus de deterioração de el<strong>em</strong>entos, família e estruturas, quanto à inclusão<br />

do anexo com ilustração de danos. Pretende-se, com isso, que com micro computador<br />

portátil possa ser feita, de forma expedita, uma avaliação quantitativa completa de<br />

estruturas de concreto, que permita diagnósticos mais aperfeiçoados e correspondentes<br />

propostas de intervenção, se necessárias.<br />

e) Estabelecimento de programas de capacitação de engenheiros/arquitetos para<br />

aplicação da metodologia, com o uso da Educação à Distância, especialmente no caso<br />

de instituições/órgãos com grandes estoques de edificações.<br />

129


130


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134


Apêndice A<br />

Roteiro de Inspeção para <strong>Estruturas</strong> de Concreto


Universidade de Brasília<br />

Faculdade de Tecnologia<br />

-------------------------------------------------------------<br />

Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental Laboratório de <strong>Estruturas</strong><br />

ROTEIRO DE INSPEÇÃO PARA<br />

ESTRUTURAS DE CONCRETO


Roteiro de Inspeção para <strong>Estruturas</strong> de Concreto Laboratório de <strong>Estruturas</strong><br />

Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental Universidade de Brasília<br />

Nome da edificação:__________________________________________<br />

Localização:_________________________________________________<br />

Natureza do uso:_____________________________________________<br />

Área construída aproximada:___________________________________<br />

Idade:______________________________________________________<br />

Número de pavimentos:________________________________________<br />

Sist<strong>em</strong>a construtivo:__________________________________________<br />

Classes de agressividade ambiental/condições de exposição (Tab 2,<br />

NB-1/2001):_________________________________________________<br />

Observações:________________________________________________<br />

____________________________________________________________<br />

Data da inspeção:_____________________________________________<br />

Responsável pela inspeção:<br />

Nome:_______________________________________________________<br />

Profissão:____________________________________________________<br />

Cargo/função:_________________________________________________<br />

Empresa/órgão:________________________________________________<br />

138


Roteiro de Inspeção para <strong>Estruturas</strong> de Concreto Laboratório de <strong>Estruturas</strong><br />

Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental Universidade de Brasília<br />

1. INTRODUÇÃO<br />

O presente Roteiro de Inspeção é parte integrante de uma metodologia destinada à<br />

avaliação quantitativa do grau de deterioração de estruturas de concreto de edificações<br />

usuais. Essa metodologia foi desenvolvida e testada <strong>em</strong> diversas edificações de<br />

naturezas distintas, trabalho constante de três dissertações de Mestrado do Programa<br />

de <strong>Pós</strong>-Graduação <strong>em</strong> <strong>Estruturas</strong> e <strong>Construção</strong> <strong>Civil</strong> da <strong>UnB</strong> (ver it<strong>em</strong> 5. Referências:<br />

Castro, E. K., 1994; Lopes, B.A.R., 1998; Boldo, P., 2002, já tendo sido publicada <strong>em</strong><br />

vários artigos, com a apresentação, <strong>em</strong> forma sintética, de resultados de sua aplicação<br />

(Castro, Clímaco e Nepomuceno (1995); Castro e Clímaco (1999); Lopes et alli<br />

(1999); Boldo e Clímaco (2002)).<br />

A avaliação é feita mediante um programa de inspeções, com o uso deste roteiro, e<br />

t<strong>em</strong> por objetivo contribuir para a definição das ações necessárias à garantia da<br />

durabilidade da edificação, nos aspectos de segurança, funcionalidade e estética,<br />

auxiliando a tomada de decisões de engenheiros e técnicos da área de manutenção e<br />

recuperação de estruturas.<br />

Neste caderno, são consideradas as disposições do Texto Concluído da Revisão da<br />

NB-1/2001 (ABNT, 2001), referentes à durabilidade de estruturas de concreto.<br />

2 - PARÂMETROS DE INSPEÇÃO<br />

2.1- Considerações Preliminares<br />

2.1.1 - Agressividade do ambiente<br />

O Projeto de Revisão da NBR 6118 dispõe sobre os requisitos para a durabilidade,<br />

considerando a agressividade do meio ambiente, relacionada às ações físicas e<br />

químicas que atuam sobre as estruturas de concreto, independent<strong>em</strong>ente das ações<br />

mecânicas, das variações volumétricas de orig<strong>em</strong> térmica, da retração hidráulica e<br />

outras previstas no dimensionamento das estruturas de concreto.<br />

A Tabela 1, a seguir, apresenta a classificação da agressividade do ambiente, a ser<br />

considerada nos projetos de estruturas correntes:<br />

Classe de agressividade<br />

ambiental<br />

Tabela 1 – Classes de agressividade ambiental<br />

(Tabela 1, NB-1/2001)<br />

Agressividade<br />

139<br />

Risco de deterioração da<br />

estrutura<br />

I fraca insignificante<br />

II média pequeno<br />

III forte grande<br />

IV muito forte elevado


Roteiro de Inspeção para <strong>Estruturas</strong> de Concreto Laboratório de <strong>Estruturas</strong><br />

Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental Universidade de Brasília<br />

A Tabela 2 apresenta, de maneira simplificada, como a agressividade do ambiente<br />

deve ser avaliada, <strong>em</strong> termos de macro e micro-climas relativos à estrutura:<br />

Tabela 2 – Classes de agressividade ambiental <strong>em</strong> função das condições de<br />

exposição<br />

(Tabela 2, NB-1/2001)<br />

Macro-clima<br />

Seco 1)<br />

UR≤65%<br />

Ambientes internos<br />

Úmido ou ciclos 2) de<br />

Molhag<strong>em</strong> e secag<strong>em</strong><br />

140<br />

Micro-clima<br />

Ambientes externos e obras <strong>em</strong><br />

geral<br />

Seco 3)<br />

UR≤65%<br />

Úmido ou ciclos 4) de<br />

Molhag<strong>em</strong> e secag<strong>em</strong><br />

Rural I I I II<br />

Urbana I II I II<br />

Marinha II III ---- III<br />

Industrial II III II III<br />

Especial 5) II III ou IV III III ou IV<br />

Respingos de maré ---- ---- ---- IV<br />

Submersa≥ 3m ---- ---- ---- I<br />

Solo ---- ----<br />

não<br />

agressivo I<br />

úmido e agressivo<br />

II, III, IV<br />

1) Salas, dormitórios, banheiros, cozinhas e áreas de serviço de aptos. residenciais e conjuntos<br />

comerciais ou ambientes com concreto revestido com argamassa e pintura.<br />

2) Vestiários, banheiros, cozinhas, lavanderias industriais e garagens.<br />

3) Obras <strong>em</strong> regiões secas, como o nordeste do país, partes protegidas de chuva <strong>em</strong> ambientes<br />

predominant<strong>em</strong>ente secos.<br />

4) Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento <strong>em</strong><br />

indústrias de celulose e papel, armazéns de fertilizantes, indústrias químicas.<br />

5) Macro clima especial significa ambiente com agressividade b<strong>em</strong> conhecida, que permitirá definir a<br />

classe de agressividade III ou IV nos ambientes úmidos. Se o ambiente for seco, a classe de<br />

agressividade será s<strong>em</strong>pre II nos ambientes internos e III nos externos.<br />

2.1.2 - Identificação dos el<strong>em</strong>entos estruturais<br />

A aplicação da metodologia exige representações gráficas da estrutura (plantas de<br />

forma, croquis, etc.), que permitam localizar e identificar, da forma mais clara possível,<br />

os el<strong>em</strong>entos vistoriados, quanto à sua natureza, pavimento, tipo de ambiente, etc. É,<br />

também, de grande valia uma documentação fotográfica da inspeção, que pode<br />

auxiliar o processo de avaliação de danos, diagnóstico e laudos técnicos.<br />

2.2 - Tipos de danos <strong>em</strong> estruturas<br />

Apresenta-se, a seguir, uma conceituação sucinta dos danos mais freqüentes <strong>em</strong>


Roteiro de Inspeção para <strong>Estruturas</strong> de Concreto Laboratório de <strong>Estruturas</strong><br />

Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental Universidade de Brasília<br />

estruturas de concreto, <strong>em</strong> ord<strong>em</strong> alfabética, visando padronizar a terminologia e,<br />

permitir, posteriormente, a quantificação dos danos, conforme formulação apresentada<br />

no Anexo 1. Cabe ressaltar a importância de se recorrer a bibliografia compl<strong>em</strong>entar<br />

sobre o t<strong>em</strong>a, algumas das quais referenciadas neste texto.<br />

a) Carbonatação:<br />

Fenômeno decorrente da penetração do dióxido de carbono, CO2, presente no ar,<br />

na rede de poros do concreto, e de sua reação com os constituintes alcalinos da<br />

pasta de cimento, principalmente o hidróxido de cálcio. A carbonatação da cal reduz<br />

o pH do concreto e provoca a despassivação das armaduras, ou seja, a sua<br />

capacidade de proteção do aço contra a corrosão. Pode ser detectada por meio de<br />

um ensaio simples, com a aplicação de fenolftaleína com indicador na superfície do<br />

concreto. A parte do concreto carbonatada fica incolor (pH < 8,5) e a parte não<br />

carbonatada adquire a cor vermelho-carmim.<br />

b) Cobrimento deficiente<br />

A NB-1/2001, recomenda que o projeto e a execução dev<strong>em</strong> considerar o<br />

cobrimento nominal (cnom), que é o cobrimento mínimo acrescido da tolerância de<br />

execução (∆c). Quando houver um controle de qualidade rigoroso, pode ser adotado<br />

um valor ∆c=5mm. Em caso contrário, nas obras correntes, seu valor deve ser de,<br />

no mínimo, ∆c=10 mm, o que determina os cobrimentos nominais indicados na<br />

Tabela 3.<br />

Tabela 3 – Correspondência entre classe de agressividade ambiental e cobrimento nominal para<br />

∆c=10 mm (Tabela 4, NB-1/2001)<br />

Cnom<br />

mm<br />

Componente Classe de agressividade ambiental (tabela 1)<br />

ou el<strong>em</strong>ento<br />

I II III IV 3)<br />

Laje 2) 20 25 35 45<br />

Viga/pilar 25 30 40 55<br />

Concreto<br />

armado<br />

Concreto protendido 1) Todos 30 35 45 55<br />

1) Cobrimento nominal da armadura passiva que envolve a bainha ou os fios, cabos e cordoalhas,<br />

s<strong>em</strong>pre superior ao especificado para o el<strong>em</strong>ento de concreto armado, devido aos riscos de<br />

corrosão fragilizante sob tensão.<br />

2) Para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de contrapiso, com<br />

revestimentos finais secos tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento e acabamento<br />

tais como pisos de elevado des<strong>em</strong>penho, pisos cerâmicos, pisos asfálticos, e outros tantos, as<br />

exigências desta Tabela pod<strong>em</strong> ser substituídas pelo exposto abaixo da tabela, respeitado um<br />

cobrimento nominal ≥ 15mm.<br />

3) As faces inferiores de lajes e vigas de reservatórios, estações de tratamento de água e esgoto,<br />

condutos de esgoto, canaletas de efluentes e outras obras <strong>em</strong> ambientes química e intensamente<br />

agressivos dev<strong>em</strong> ter cobrimento nominal ≥ 45mm.<br />

Segundo a norma, os cobrimentos nominais e mínimos são s<strong>em</strong>pre, referidos à<br />

superfície da armadura externa, <strong>em</strong> geral a face externa do estribo. O cobrimento<br />

nominal de uma determinada barra deve s<strong>em</strong>pre ser:<br />

141


Roteiro de Inspeção para <strong>Estruturas</strong> de Concreto Laboratório de <strong>Estruturas</strong><br />

Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental Universidade de Brasília<br />

cnom ≥ Φ barra<br />

cnom ≥ Φ feixe = Φn = Φ n<br />

cnom ≥ 0,5 Φ bainha<br />

c) Contaminação por cloretos:<br />

Contaminação do concreto causada pelo <strong>em</strong>prego de aditivos à base de cloretos na<br />

execução do concreto, principalmente <strong>em</strong> peças pré-moldadas, ou pela penetração<br />

de cloretos presentes no meio ambiente (como no caso de regiões à beira-mar). As<br />

manifestações mais comuns são as fissuras, locais ou generalizadas, sobre as<br />

armaduras e a presença de manchas no concreto devido à retenção de umidade,<br />

freqüent<strong>em</strong>ente com a criação de fungos. Os cloretos pod<strong>em</strong> ser incorporados pelo<br />

uso da água da rede pública no amassamento do concreto ou introduzido através da<br />

limpeza de pisos e fachadas, com a utilização de soluções de HCl <strong>em</strong> baixas<br />

concentrações (ácido muriático) (Nepomuceno,1999).<br />

d) Corrosão de armaduras:<br />

A corrosão é um processo físico-químico gerador de óxidos e hidróxidos de ferro,<br />

produtos que ocupam um volume significativamente superior (<strong>em</strong> até 6 vezes) ao<br />

volume corroído das armaduras, sujeitando o concreto a elevadas tensões de tração<br />

(de até 15 MPa). Essas tensões ocasionam a fissuração e o posterior lascamento do<br />

cobrimento do concreto (Cánovas, 1988). No início, a corrosão se manifesta com o<br />

aparecimento de manchas marrom avermelhadas ou esverdeadas na superfície do<br />

el<strong>em</strong>ento estrutural, devido à lixiviação dos produtos de corrosão e evoluindo com o<br />

t<strong>em</strong>po, podendo chegar até à perda total da seção da armadura.<br />

e) Desagregação:<br />

Separação física de placas ou fatias de concreto, com perda de monolitismo e, na<br />

maioria das vezes, perda da capacidade de engrenamento entre os agregados e da<br />

capacidade aglomerante da pasta (Sousa, 1999). É um fenômeno característico de<br />

ataques químicos do concreto, <strong>em</strong> formas diversas: lixiviação (dissolução e arraste<br />

do hidróxido de cálcio da massa endurecida), reação álcali-agregado, reações<br />

expansivas com sulfatos. Pode ocorrer, também por ações biológicas (raízes e<br />

microorganismos) ou ainda, pela dosag<strong>em</strong> incorreta e execução deficiente do<br />

concreto, perante as ações dos agentes agressivos (abrasão, vento, chuva, etc).<br />

f) Deslocamentos por <strong>em</strong>puxo<br />

Deslocamento de peças estruturais devido ao <strong>em</strong>puxo de terra, <strong>em</strong> especial sobre<br />

paredes de contenção, proveniente da pressão ativa exercida por um maciço nãocoesivo,<br />

sobre um anteparo vertical. As cortinas dev<strong>em</strong> ser providas de drenos,<br />

para evitar o acúmulo de água entre o terrapleno e a mesma, que resultaria <strong>em</strong><br />

acréscimo do <strong>em</strong>puxo hidrostático. Além disso, o deslocamento pode ser causado<br />

pela saturação do maciço, podendo, ainda, ser agravado pela passag<strong>em</strong> de<br />

veículos.<br />

142


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g) Desvios de geometria:<br />

Perda de alinhamento de el<strong>em</strong>entos estruturais com relacão ao seu eixo,<br />

produzindo excentricidade de carga. Pode ter como causas: deficiências na<br />

execução por movimentação ou incorreção de formas, ou movimentação da<br />

estrutura, por esforços não considerados corretamente ou imprevistos.<br />

h) Eflorescência:<br />

Hidrólise da pasta de cimento e dissolução dos produtos de cálcio pela ação de<br />

águas puras e brandas. Teoricamente, a hidrólise da pasta continua até que a<br />

maior parte do hidróxido de cálcio tenha sido retirada por lixiviação; isto expõe os<br />

outros constituintes cimentícios à decomposição química. O processo produz géis<br />

de sílica e alumina com pouca ou nenhuma resistência e perda significativa da<br />

resistência da pasta de cimento pela lixiviação da cal (Mehta, 1994). O fenômeno<br />

causa o aumento da porosidade do concreto, sendo similar à osteoporose do osso<br />

humano, e pode levar, <strong>em</strong> um espaço de t<strong>em</strong>po relativamente curto, o el<strong>em</strong>ento<br />

estrutural à ruína (Souza, 1999). Quando o produto lixiviado interaje com o CO2<br />

presente no ar, resulta na precipitação de crostas brancas de carbonato de cálcio<br />

na superfície do concreto. O pesquisador russo Skrylnikov (1933) chamava,<br />

figuradamente, esta forma de deterioração de “a morte branca do concreto”<br />

(Moskvin, 1980).<br />

i) Esfoliação:<br />

Ocorrência de lascas ou escamas que se destacam do concreto não resultantes de<br />

ataque químico, devido a um ou mais dos fatores: choques, corrosão da armadura,<br />

pressão ou expansão no interior do concreto, etc.<br />

j) Fissuração inaceitável:<br />

A NB-1/2001 dispõe que a fissuração é nociva quando a abertura das fissuras na<br />

superfície do concreto ultrapassa os seguintes valores:<br />

1) 0,3 mm para peças de edifícios usuais, para as classes de agressividade II e IV<br />

(Tabelas 1 e 2), na ausência de exigência específica, como por ex<strong>em</strong>plo,<br />

impermeabilidade ;<br />

2) 0,4 mm para classe de agressividade I, se não houver nenhum outro<br />

comprometimento.<br />

k) Flechas excessivas:<br />

A NB-1/2001 apresenta, dentre outros, os limites de deslocamento de peças<br />

estruturais referentes à aceitabilidade sensorial, acima dos quais pod<strong>em</strong> ocorrer<br />

sensações desagradáveis aos usuários, e os relativos à estrutura <strong>em</strong> serviço, que<br />

pod<strong>em</strong> impedir a utilização adequada da edificação. Os limites estão expostos na<br />

Tabela 4.<br />

143


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Pavimentos que<br />

dev<strong>em</strong> permanecer<br />

planos<br />

Tabela 4 - Limites para deslocamentos<br />

(Tabela 18, NB-1/2001-modificada)<br />

Aceitabilidade sensorial<br />

Razões da<br />

limitação<br />

Ex<strong>em</strong>plos<br />

Deslocamento<br />

limite<br />

Deslocamento a<br />

considerar<br />

Visual<br />

Deslocamentos <strong>em</strong> el<strong>em</strong>entos<br />

estruturais visíveis<br />

L / 250 Deslocamento total<br />

Outros<br />

Vibrações que pod<strong>em</strong> ser<br />

sentidas no piso<br />

L / 350<br />

Deslocamentos devidos a<br />

carga acidental<br />

Estrutura <strong>em</strong> serviço<br />

Razões da limitação Ex<strong>em</strong>plos<br />

Deslocamento<br />

limite<br />

Deslocamento a<br />

considerar<br />

Superfícies que dev<strong>em</strong><br />

drenar água<br />

Coberturas e varandas L / 250 1) Deslocamento total<br />

L / 350 + contraflecha<br />

2)<br />

Deslocamento total<br />

El<strong>em</strong>entos que<br />

suportam<br />

equipamentos<br />

sensíveis<br />

Ginásios e pistas de<br />

boliche<br />

Laboratórios de<br />

medidas de grande<br />

precisão<br />

144<br />

L / 600<br />

De acordo com<br />

recomendação do<br />

fabricante<br />

Deslocamento incr<strong>em</strong>ental<br />

após a construção do piso<br />

Deslocamentos que<br />

ocorr<strong>em</strong> após nivelamento<br />

do aparelho<br />

Observações:<br />

1) Todos os valores limites de deslocamentos supõ<strong>em</strong> el<strong>em</strong>entos de vão L suportados <strong>em</strong> ambas<br />

as extr<strong>em</strong>idades por apoios que não se mov<strong>em</strong>. Quando se tratar de balanços, o vão equivalente<br />

a ser considerado deve ser o dobro do comprimento do balanço.<br />

2) Para o caso de el<strong>em</strong>entos de superfície, os limites prescritos consideram que o valor L é o<br />

menor vão.<br />

3) Deslocamentos excessivos pod<strong>em</strong> ser parcialmente compensados por contraflechas.<br />

1)<br />

As superfícies dev<strong>em</strong> ser suficient<strong>em</strong>ente inclinadas ou o deslocamento previsto compensado por<br />

contraflechas, de modo a não se ter acúmulo de água.<br />

2)<br />

Os deslocamentos pod<strong>em</strong> ser parcialmente compensados pela especificação de contraflechas.<br />

Entretanto, a atuação isolada da contraflecha não pode ocasionar um desvio do plano maior que<br />

L/350.<br />

l) Impermeabilização deficiente:<br />

A impermeabilização pode ser definida como um sist<strong>em</strong>a de vedação constituído<br />

por materiais rígidos, plásticos ou elásticos, com a finalidade de impedir a<br />

penetração de umidade ou líquidos no concreto. No caso de reservatórios e<br />

cortinas, deve ser projetada para resistir às pressões hidrostáticas, o que não é<br />

necessário para as lajes de cobertura, terraços, calhas, onde não ocorre este tipo de<br />

pressão. Os danos pod<strong>em</strong> ser causados por ações mecânicas, previsão incorreta de<br />

movimentos da estrutura e perda de elasticidade dos materiais utilizados.<br />

m) Infiltração:<br />

Penetração de águas, agressivas ou não, <strong>em</strong> peças estruturais, através de fissuras,<br />

ninhos de concretag<strong>em</strong>, juntas de concretag<strong>em</strong> mal executadas ou devido a alta<br />

permeabilidade do concreto. Pode ainda, ter orig<strong>em</strong> <strong>em</strong> danos na<br />

impermeabilização, deficiências no escoamento de águas pluviais, vazamento <strong>em</strong><br />

tubulações, etc.


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n) Infiltração na base:<br />

A infiltração na base de pilares e/ou blocos de fundação, que pela sua gravidade,<br />

deve ser tratada como dano específico. Pode ser proveniente de deficiência no<br />

escoamento de águas pluviais, vazamento <strong>em</strong> tubulações, etc.<br />

o) Manchas:<br />

Ocorrência de manchas escuras no concreto, devido à contaminação por fungos,<br />

mofo, etc., principalmente nas fachadas expostas.<br />

p) Obstrução de juntas de dilatação:<br />

A junta de dilatação é uma separação física entre duas partes de uma estrutura,<br />

para que estas partes possam se movimentar s<strong>em</strong> transmissão de esforço entre<br />

elas. A presença de material rígido ou de material de preenchimento que tenha<br />

perdido a sua elasticidade produz tensões indesejáveis na estrutura, podendo<br />

ocasionar fissuras nas lajes adjacentes à junta, com a possibilidade de se propagar<br />

às vigas e pilares próximos. Os sist<strong>em</strong>as de vedação/enchimento das juntas dev<strong>em</strong><br />

acomodar a amplitude do movimento da mesma.<br />

q) Recalque:<br />

Os recalques de fundações estruturais ocorr<strong>em</strong> quando os limites das deformações<br />

admissíveis do solo são ultrapassados. Causados por cargas estáticas (deformação<br />

elástica, escoamento lateral e adensamento), cargas dinâmicas (vibrações, tr<strong>em</strong>ores<br />

de terra), operações vizinhas (abertura de escavações, execução de novas<br />

estruturas), erosão do subsolo (infiltração proveniente, por ex<strong>em</strong>plo, da ruptura de<br />

tubulações subterrâneas), alteração química do solo, alteração do nível do lençol<br />

freático (Caputo, 1981). O recalque provoca movimentação na estrutura, que<br />

conforme o seu tipo, pode ser afetada, principalmente pelo assentamento total<br />

máximo, pela inclinação ou pelos assentamentos diferenciais.<br />

r) Segregação (nichos ou ninhos de concreto):<br />

Deficiência na concretag<strong>em</strong> da peça, com exposição de agregados, devido a um ou<br />

mais dos fatores: dosag<strong>em</strong> inadequada, diâmetro máximo do agregado graúdo não<br />

condizente com as dimensões da peça, lançamento e/ou adensamento<br />

inadequados e taxas excessivas e espaçamento inadequado de armaduras.<br />

s) Sinais de esmagamento do concreto:<br />

Início do processo de desintegração do concreto. No caso de pilares, caracteriza-se<br />

pelo aparecimento de fissuras diagonais. É causado por sobrecargas excessivas ou<br />

movimentação da estrutura, podendo evoluir para um intenso lascamento do<br />

concreto, com perda de seção e flambag<strong>em</strong> das armaduras.<br />

t) Vazamentos <strong>em</strong> reservatórios:<br />

Perda de líquido através de fissuras no concreto, ninhos, juntas de concretag<strong>em</strong> mal<br />

executadas, ou ainda por falhas na impermeabilização ou alta permeabilidade do<br />

concreto.<br />

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3. CÁLCULO DO GRAU DE DETERIORAÇÃO DOS ELEMENTOS E DA<br />

ESTRUTURA<br />

3.1 - Preliminares<br />

São apresentados, a seguir, os parâmetros para aplicação da metodologia que visa<br />

quantificar os graus de deterioração dos el<strong>em</strong>entos e da estrutura. Partindo dos<br />

fatores de ponderação e de intensidade dos danos nos el<strong>em</strong>entos, faz-se a<br />

determinação seqüencial dos graus dos danos existentes <strong>em</strong> cada el<strong>em</strong>ento<br />

estrutural, dos graus de deterioração dos el<strong>em</strong>entos e das famílias de el<strong>em</strong>entos de<br />

mesma natureza, e, por fim, do grau de deterioração da estrutura, conforme<br />

proposto por Castro, Clímaco e Nepomuceno (1995).<br />

São também apresentadas, ao fim deste caderno, as tabelas A.1 e A.2, que dev<strong>em</strong> ser<br />

preenchidas mediante inspeções da estrutura por técnicos especificamente treinados.<br />

Como compl<strong>em</strong>ento do trabalho de inspeção/avaliação da estrutura, e com o objetivo<br />

de confrontar os resultados obtidos da aplicação da metodologia com a situação física<br />

real da edificação, é altamente recomendável que seja feita uma ampla documentação<br />

fotográfica, que deverá constar do Relatório de Avaliação.<br />

3.2 - Fator de ponderação do dano ( Fp )<br />

Fator que visa quantificar a importância relativa de um determinado dano, no que se<br />

refere às condições gerais de estética, funcionalidade e segurança dos el<strong>em</strong>entos de<br />

uma família, tendo <strong>em</strong> vista as manifestações patológicas passíveis de ser<strong>em</strong> neles<br />

detectadas. Para sua definição são estabelecidos os probl<strong>em</strong>as mais relevantes<br />

quanto aos aspectos de durabilidade e segurança estrutural. Assim, para cada<br />

manifestação patológica, e <strong>em</strong> função da família de el<strong>em</strong>entos que apresentam o<br />

probl<strong>em</strong>a, foi estabelecido um grau numa escala de 1 a 10. Uma determinada<br />

manifestação patológica pode ter fatores de ponderação diferentes de acordo com as<br />

características da família onde o el<strong>em</strong>ento se insere, dependendo das conseqüências<br />

que o dano possa acarretar.<br />

3.3 - Fator de intensidade do dano ( Fi )<br />

Fator que classifica a gravidade e evolução de uma manifestação de dano <strong>em</strong> um<br />

determinado el<strong>em</strong>ento, segundo uma escala de 0 a 4, como segue:<br />

- el<strong>em</strong>ento s<strong>em</strong> lesões Fi = 0<br />

- el<strong>em</strong>ento com lesões leves Fi = 1<br />

- el<strong>em</strong>ento com lesões toleráveis Fi = 2<br />

- el<strong>em</strong>ento com lesões graves Fi = 3<br />

- el<strong>em</strong>ento <strong>em</strong> estado crítico Fi = 4<br />

A Tabela A.1, ao fim do texto, apresenta uma classificação dos tipos de danos mais<br />

freqüentes <strong>em</strong> edificações usuais com estrutura de concreto armado, com uma<br />

identificação do nível de gravidade das lesões e descrição sucinta das intensidades<br />

das manifestações, conforme características específicas, para fins de aplicação desta<br />

metodologia.<br />

146


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O Anexo 2, com fotos ilustrativas, foi inserido com a finalidade de facilitar a<br />

identificação dos danos e a atribuição dos Fatores de intensidade.<br />

3.4 - Grau do dano (D), Grau de deterioração de um el<strong>em</strong>ento (Gde), Grau de<br />

deterioração de uma família de el<strong>em</strong>entos (Gdf) e Grau de deterioração da<br />

estrutura (Gd):<br />

O grau de cada dano no el<strong>em</strong>ento estrutural é calculado <strong>em</strong> função do fator de<br />

ponderação (Fp) e respectivo fator de intensidade (Fi), atribuídos conforme este Roteiro<br />

de Inspeção. A formulação completa (na sua forma original) e os procedimentos para o<br />

cálculo dos graus de deterioração dos el<strong>em</strong>entos, das famílias de el<strong>em</strong>entos e da<br />

estrutura (global) são apresentados no artigo de Castro, Clímaco e Nepomuceno<br />

(1995).<br />

No Anexo 1 foram reunidas as fórmulas necessárias, na sua forma modificada, para o<br />

cálculo do Grau do Dano (D), Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde), Grau de<br />

deterioração de uma família de el<strong>em</strong>entos (Gde) e Grau de deterioração da estrutura<br />

(Gd). As modificações propostas resultaram de dezenas de aplicações da metodologia.<br />

4. PLANILHAS DE DANOS PARA FAMÍLIAS DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS<br />

A Tabela A.2 apresenta as planilhas específicas para as famílias de el<strong>em</strong>entos mais<br />

comuns <strong>em</strong> estruturas de concreto de edificações usuais, com os danos possíveis e os<br />

respectivos fatores de ponderação, para uso na presente metodologia. Os fatores<br />

sugeridos na tabela foram definidos a partir de uma gama extensa de testes de<br />

aplicação (Castro, 1994; Lopes, 1998; Boldo, 2002). Os valores numéricos atribuídos<br />

aos fatores não dev<strong>em</strong>, no entanto, ser encarados de forma determinística, podendo<br />

ser modificados, segundo as indicações de cada análise específica.<br />

5. REFERÊNCIAS<br />

1. ABNT (2001) - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (2001),<br />

“Texto concluído da revisão da norma NB-1 (NBR 6118): Projeto de estruturas de<br />

concreto”.<br />

2. BOLDO, P. (2002) - "Avaliação quantitativa de estruturas de concreto armado de<br />

edificações no âmbito do Exército Brasileiro", Dissertação de Mestrado,<br />

Universidade de Brasília, DF, 295p, janeiro.<br />

3. CÁNOVAS, M.F. (1988),“Patologia e terapia do concreto armado”, Editora Pini,<br />

São Paulo, 522p.<br />

4. CAPUTO, H. P. (1981),“Mecânica dos Solos e suas aplicações”, V. 2, Livros<br />

Técnicos e Científicos Editora S. A., Rio de Janeiro, 488p.<br />

5. CASTRO, E. K. (1994) - “Desenvolvimento de metodologia para manutenção de<br />

estruturas de concreto armado”, Dissertação de Mestrado, Universidade de<br />

Brasília, DF, 185p, dez<strong>em</strong>bro.<br />

147


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Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental Universidade de Brasília<br />

6. CASTRO, E.K., CLÍMACO, J.C.T.S., NEPOMUCENO, A.A. (1995) - "Desenvolvimento<br />

de uma metodologia de manutenção de estruturas de concreto armado",<br />

37ª Reunião Anual do Instituto Brasileiro do Concreto - IBRACON, Anais, Vol.1,<br />

pp. 293-307, Goiânia, julho.<br />

7. CASTRO, E.K., CLÍMACO, J.C.T.S. (1999) - "Avaliação da estrutura de uma<br />

edificação residencial após o reparo de el<strong>em</strong>entos danificados", 41 o Congresso<br />

Brasileiro do Concreto - IBRACON, Anais, Salvador.<br />

8. LOPES, B.A.R. (1998) - “Sist<strong>em</strong>a de manutenção predial para grandes estoques<br />

de edifícios: estudo para inclusão do componente estrutura de concreto”.<br />

Dissertação de Mestrado, Universidade de Brasília, Brasília, DF, 308p, set<strong>em</strong>bro.<br />

9. LOPES, B.A.R., CLÍMACO, J.C.T.S., NEPOMUCENO, A.A., CASTRO, E.K. (1999)<br />

- “Sist<strong>em</strong>a de manutenção para grandes estoques de edifícios”, CONPAT 99,<br />

Anais, Vol. 3, pp 1897-1905, Montevideo - Uruguai, outubro.<br />

10. MEHTA, P.K.; MONTEIRO, P. J. M. (1994), “Concreto, Estrutura, Propriedades e<br />

Materiais”. Editora PINI, São Paulo, 580p.<br />

11. MOSKVIN, V.; IVANOV, F.; ALEKSEYEV, S.; GUZEYEV, E. (1983), “Concrete and<br />

Reinforced Concrete Deterioration and Protection”, Mir Publishers, Moscow,<br />

Russia, 400p.<br />

12. NEPOMUCENO, A.A. (1999), ”Patologia, recuperação e manutenção de<br />

estruturas”, Notas de Aula, Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental da<br />

Universidade de Brasília, Agosto.<br />

13. SOUZA, V.C.M. e RIPPER, T. (1999), “Patologia, recuperação e reforço de<br />

estruturas de concreto”, Editora PINI, São Paulo, 250p.<br />

14. VARGAS, M. (1981), “Introdução à Mecânica dos Solos”, Editora McGraw-Hill,<br />

São Paulo, 509p.<br />

148


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Tabela A.1 - Classificação dos danos e fatores de intensidade ( Fi ) (1)<br />

Tipos de danos Fator de intensidade do dano - Tipos de manifestação<br />

1 - localizada, com algumas regiões com pH


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Tabela A.1 - Classificação dos danos e fatores de intensidade ( Fi ) (2)<br />

Tipos de danos Fator de intensidade do dano - Tipos de manifestação<br />

1 - não perceptíveis a olho nu;<br />

flechas<br />

impermeabilização<br />

deficiente<br />

infiltração<br />

infiltração na base<br />

manchas<br />

obstrução de juntas<br />

de dilatação<br />

recalques<br />

segregação do<br />

concreto<br />

2 - perceptíveis a olho nu, dentro dos limites previstos na norma;<br />

3 - superiores <strong>em</strong> até 40% às previstas na norma;<br />

4 - excessivas.<br />

2 - danos na camada protetora e/ou perda de elasticidade do material da<br />

impermeabilização;<br />

3 - descontinuada, degradada <strong>em</strong> alguns pontos (pontos de infiltração);<br />

4 - degradação acentuada, com perda relevante da estanqueidade.<br />

1 - indícios de umidade;<br />

2 - pequenas manchas;<br />

3 - grandes manchas;<br />

4 - generalizada.<br />

3 - indícios de vazamento <strong>em</strong> tubulações enterradas que pod<strong>em</strong><br />

comprometer as fundações;<br />

4 - vazamentos <strong>em</strong> tubulações enterradas causando erosão aparente junto<br />

as fundações.<br />

2 - manchas escuras de pouca extensão, porém significativas (< 50% da<br />

área visível do el<strong>em</strong>ento estrutural);<br />

3 - manchas escuras de grande extensão ( >50% );<br />

4 - manchas escuras <strong>em</strong> todo o el<strong>em</strong>ento estrutural (100%).<br />

2 - perda de elasticidade do material da junta; início de fissuras paralelas às<br />

juntas nas lajes adjacentes;<br />

3 - presença de material não compressível na junta; grande incidência<br />

de fissuras paralelas às juntas nas lajes adjacentes;<br />

4 - fissuras <strong>em</strong> lajes adjacentes às juntas, com prolongamento <strong>em</strong> vigas e/ou<br />

pilares de suporte.<br />

2 - indícios de recalque pelas características das trincas na alvenaria;<br />

3 - recalque estabilizado com fissuras <strong>em</strong> peças estruturais;<br />

4 - recalque não estabilizado com fissuras <strong>em</strong> peças estruturais.<br />

1 - superficial e pouco significativa <strong>em</strong> relação às dimensões da peça;<br />

2 - significante <strong>em</strong> relação às dimensões da peça;<br />

3 - profunda <strong>em</strong> relação às dimensões da peça, com ampla exposição da<br />

armadura;<br />

4 - perda relevante da seção da peça.<br />

150


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Tabela A.1 - Classificação dos danos e fatores de intensidade ( Fi ) (3)<br />

Tipos de danos Fator de intensidade do dano - Tipos de manifestação<br />

sinais de<br />

esmagamento do<br />

concreto<br />

vazamentos <strong>em</strong><br />

reservatórios<br />

3 - desintegração do concreto na extr<strong>em</strong>idade superior do pilar, causada<br />

por sobrecarga ou movimentação da estrutura; fissuras diagonais<br />

isoladas;<br />

4 - fissuras de cisalhamento bidiagonais, com intenso lascamento e/ou<br />

esmagamento do concreto devido ao cisalhamento e a compressão,<br />

com perda substancial de material; deformação residual aparente;<br />

exposição e início de flambag<strong>em</strong> de barras da armadura.<br />

2 - indícios de umidade nas paredes e fundo;<br />

3 - umidade significativa nas paredes e fundo;<br />

4 - ocorrência generalizada.<br />

151


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PILARES<br />

Tabela A.2 - Famílias de el<strong>em</strong>entos estruturais (1)<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi D Croquis/Observações<br />

carbonatação 7<br />

cobrimento deficiente 6<br />

contaminação por cloretos 10<br />

corrosão de armaduras 7<br />

desagregação 7<br />

desvio de geometria 8<br />

eflorescência 5<br />

esfoliação 8<br />

fissuras 10<br />

infiltração na base 6<br />

manchas 5<br />

recalque 10<br />

segregação 6<br />

sinais de esmagamento 10<br />

VIGAS<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi D Croquis/Observações<br />

carbonatação 7<br />

cobrimento deficiente 6<br />

contaminação por cloretos 10<br />

corrosão de armaduras 7<br />

desagregação 7<br />

eflorescência 5<br />

esfoliação 8<br />

fissuras 10<br />

flechas 10<br />

infiltração 6<br />

manchas 5<br />

segregação 4<br />

sinais de esmagamento 8<br />

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LAJES<br />

Tabela A.2 - Famílias de el<strong>em</strong>entos estruturais (2)<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi D Croquis/Observações<br />

carbonatação 7<br />

cobrimento deficiente 6<br />

contaminação por cloretos 10<br />

corrosão de armaduras 7<br />

desagregação 7<br />

eflorescência 5<br />

esfoliação 8<br />

fissuras 10<br />

flechas 10<br />

infiltração 6<br />

manchas 5<br />

segregação 5<br />

ESCADAS/RAMPAS<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi D Croquis/Observações<br />

carbonatação 7<br />

cobrimento deficiente 6<br />

contaminação por cloretos 10<br />

corrosão de armaduras 7<br />

desagregação 7<br />

eflorescência 5<br />

esfoliação 8<br />

fissuras 10<br />

flechas 10<br />

infiltração 6<br />

manchas 5<br />

segregação 4<br />

sinais de esmagamento 8<br />

153


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Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental Universidade de Brasília<br />

CORTINAS (MUROS DE ARRIMO)<br />

Tabela A.2 - Famílias de el<strong>em</strong>entos estruturais (3)<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi D Croquis/Observações<br />

carbonatação 7<br />

cobrimento deficiente 6<br />

contaminação por cloretos 10<br />

corrosão de armaduras 7<br />

desagregação 7<br />

deslocamento por <strong>em</strong>puxo 10<br />

desvio de geometria 6<br />

eflorescência 5<br />

esfoliação 8<br />

fissuras 10<br />

infiltração 6<br />

manchas 5<br />

segregação 5<br />

sinais de esmagamento 10<br />

RESERVATÓRIOS - SUPERIOR E INFERIOR<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi D Croquis/Observações<br />

carbonatação 7<br />

cobrimento deficiente 7<br />

contaminação por cloretos 10<br />

corrosão de armaduras 9<br />

desagregação 7<br />

eflorescência 7<br />

esfoliação 10<br />

fissuras 10<br />

impermeabilização deficiente 8<br />

segregação 5<br />

vazamento 10<br />

154


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Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental Universidade de Brasília<br />

BLOCOS DE FUNDAÇÃO<br />

Tabela A.2 - Famílias de el<strong>em</strong>entos estruturais (4)<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi D Croquis/Observações<br />

carbonatação 7<br />

cobrimento deficiente 6<br />

contaminação por cloretos 10<br />

corrosão de armaduras 7<br />

desagregação 7<br />

eflorescência 5<br />

esfoliação 8<br />

fissuras 10<br />

infiltração na base 6<br />

recalque 10<br />

segregação 6<br />

sinais de esmagamento 10<br />

JUNTAS DE DILATAÇÃO<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi D Croquis/Observações<br />

infiltração 10<br />

obstrução de junta 10<br />

ELEMENTOS DE COMPOSIÇÃO ARQUITETÔNICA<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi D Croquis/Observações<br />

carbonatação 7<br />

cobrimento deficiente 6<br />

contaminação por cloretos 10<br />

corrosão de armaduras 7<br />

desagregação 7<br />

eflorescência 4<br />

esfoliação 8<br />

fissuras 8<br />

segregação 4<br />

sinais de esmagamento 10<br />

155


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ANEXO 1 – Fórmulas e Tabelas<br />

Grau do Dano (D)<br />

D = 0,4 Fi Fp para Fi ≤ 2,0<br />

D = ( 6 Fi – 14 ) Fp para Fi > 2,0<br />

Grau de deterioração de um el<strong>em</strong>ento (Gde)<br />

G<br />

de<br />

= D<br />

⎡<br />

⎢<br />

⎢<br />

⎢<br />

máx<br />

⎢<br />

⎢<br />

⎢<br />

⎢<br />

⎢<br />

⎢⎣<br />

1 +<br />

m<br />

⎤<br />

⎥<br />

⎥ ∑ D(<br />

i)<br />

− Dmáx<br />

⎥<br />

i=<br />

1<br />

⎥<br />

m<br />

⎥<br />

⎥<br />

⎥ ∑ D(<br />

i)<br />

⎥<br />

i=<br />

1<br />

⎥⎦<br />

Tabela 1 – Classificação dos níveis de deterioração do el<strong>em</strong>ento<br />

Nível de<br />

deterioração<br />

Gde<br />

Ações a ser<strong>em</strong> adotadas<br />

Baixo 0 - 15 Estado aceitável. Manutenção preventiva.<br />

Médio<br />

Definir prazo/natureza para nova inspeção. Planejar intervenção <strong>em</strong> médio<br />

15 – 50<br />

prazo (máx. 2 anos).<br />

Alto<br />

Definir prazo/natureza para inspeção especializada detalhada. Planejar<br />

50 – 80<br />

intervenção <strong>em</strong> curto prazo (máx. 1 ano).<br />

Crítico > 80 Inspeção especial <strong>em</strong>ergencial. Planejar intervenção imediata.<br />

Grau de deterioração de uma família de el<strong>em</strong>entos (Gdf)<br />

Toma-se como base apenas os el<strong>em</strong>entos c/Gde≥15<br />

G<br />

df<br />

= G<br />

d<strong>em</strong>áx<br />

⎡<br />

⎢<br />

⎢1<br />

+<br />

⎢<br />

⎢<br />

⎣<br />

m<br />

∑<br />

i=<br />

1<br />

156<br />

G<br />

de(<br />

i)<br />

m<br />

∑<br />

i=<br />

1<br />

G<br />

− G<br />

de(<br />

i)<br />

d<strong>em</strong>áx<br />

⎤<br />

⎥<br />

⎥<br />

⎥<br />

⎥<br />


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Fator de Relevância Estrutural (Fr)<br />

-El<strong>em</strong>entos de composição arquitetônica Fr = 1,0<br />

-Reservatório superior Fr = 2,0<br />

-Escadas/rampas, reservatório inferior, cortinas, lajes secundárias, juntas de dilatação Fr = 3,0<br />

-Lajes, fundações, vigas secundárias, pilares secundários Fr = 4,0<br />

-Vigas e pilares principais Fr = 5,0<br />

Grau de Deterioração da Estrutura (Gd)<br />

G<br />

d<br />

=<br />

K<br />

∑<br />

i=<br />

1<br />

F<br />

∑<br />

157<br />

r(<br />

i )<br />

F<br />

G<br />

r(<br />

i )<br />

df ( i )<br />

Tabela 2 – Classificação dos níveis de deterioração da estrutura<br />

Nível de<br />

deterioração<br />

Gde<br />

Ações a ser<strong>em</strong> adotadas<br />

Baixo 0 - 15 Estado aceitável. Manutenção preventiva.<br />

Médio<br />

Definir prazo/natureza para nova inspeção. Planejar intervenção <strong>em</strong> médio<br />

15 – 40<br />

prazo (máx. 2 anos).<br />

Alto<br />

Definir prazo/natureza para inspeção especializada detalhada. Planejar<br />

40 – 60<br />

intervenção <strong>em</strong> curto prazo (máx. 1 ano).<br />

Crítico > 60 Inspeção especial <strong>em</strong>ergencial. Planejar intervenção imediata.


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ANEXO 2 – FOTOS ILUSTRATIVAS DE DANOS E FATORES DE<br />

INTENSIDADE ( Fi ) SUGERIDOS (1)<br />

Fig. 1 – Cobrimento deficiente (Fi=3)<br />

Esfoliação (Fi=3)<br />

Fig. 2 - Cobrimento deficiente (Fi=2)<br />

Fig. 3 – Cobrimento deficiente (Fi=3)<br />

158<br />

Fig. 4 – Corrosão (Fi=2)<br />

Fig. 5 – Corrosão (Fi=2) /Esfoliação<br />

(desplacamento do concreto no canto<br />

da viga) (Fi=2)<br />

Fig. 6 – Corrosão (Fi=3)


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Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental Universidade de Brasília<br />

Fig. 7 – Corrosão (Fi=3)/Esfoliação<br />

(desplacamento no pé do pilar (Fi=3)<br />

Fig. 8 – Corrosão (Fi=4)<br />

Fig. 9 – Corrosão (Fi=4)<br />

ANEXO DE FIGURAS (2)<br />

159<br />

Fig. 10 – Corrosão na parte superior do<br />

pilar (Fi=3)<br />

Fig. 11 – Corrosão (Fi=3)


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Fig. 12 – Desagregação do concreto na viga<br />

(Fi=4) e segregação no pilar (Fi=1)<br />

Fig. 13 – Desagregação do concreto (Fi=4)<br />

Fig. 14 – Desagregação (Fi=3)<br />

ANEXO DE FIGURAS (3)<br />

160<br />

Fig. 15 – Desagregação do concreto (Fi=3)<br />

Fig. 16 – Eflorescência (Fi=1)<br />

Fig. 17 – Eflorescência (Fi=2)


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Fig. 18 – Eflorescência (Fi=3)<br />

Fig. 19 – Eflorescência (Fi=4)<br />

Fig. 20 – Esfoliação (Fi=2)<br />

ANEXO DE FIGURAS (4)<br />

161<br />

Fig. 21 – Esfoliação (Fi=3)<br />

Fig. 22 – Fissura <strong>em</strong> viga (Fi=3)<br />

Fig. 23 – Fissura (Fi=3)


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Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental Universidade de Brasília<br />

Fig. 24 – Fissura (Fi=3)<br />

Fig. 25 – Fissura <strong>em</strong> laje (Fi=3)<br />

Fig. 26 – Fissura de cisalhamento (Fi=2)<br />

ANEXO DE FIGURAS (5)<br />

162<br />

Fig. 27 – Impermeabilização degradada (calha<br />

<strong>em</strong> laje de cobertura) (Fi=4)<br />

Fig. 28 – Infiltração (Fi=2)<br />

Fig. 29 – Infiltração generalizada <strong>em</strong> laje<br />

(Fi=4)


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Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental Universidade de Brasília<br />

Fig. 30 – Infiltração (Fi=3) /<br />

eflorescência (Fi=3)<br />

Fig. 31 – Manchas (Fi=3)<br />

Fig. 32 – Manchas (Fi=2)<br />

ANEXO DE FIGURAS (6)<br />

163<br />

Fig. 33 – Obstrução da junta de<br />

dilatação (Fi=3)<br />

Fig. 34 – Obstrução de juntas de dilatação<br />

(Fi=3)<br />

Fig. 35 – Obstrução de juntas de dilatação<br />

(Fi=3)


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Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental Universidade de Brasília<br />

Fig. 36 – Segregação (Fi=2)<br />

Fig. 37 – Segregação (Fi=2)<br />

Fig. 38– Segregação (Fi=2)<br />

ANEXO DE FIGURAS (7)<br />

164<br />

VIGA<br />

PILAR<br />

Fig. 39 – Sinais de esmagamento no<br />

concreto do pilar (Fi=3 e corrosão na<br />

viga (Fi=4)<br />

Fig. 40 – Sinais de esmagamento do<br />

concreto <strong>em</strong> pilar com flambag<strong>em</strong> da<br />

armadura (Fi=4)


Apêndice B<br />

Relatórios de Avaliação de <strong>Estruturas</strong> <strong>em</strong> 12 Órgãos de<br />

Execução de Obras Militares (CRO’s/SRO’s)


Apêndice B.1<br />

Relatório de Avaliação da CRO/1 (Rio de Janeiro – RJ)


MINISTÉRIO DA DEFESA<br />

EXÉRCITO BRASILEIRO<br />

DEC CML<br />

DOM 1 a RM<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 1 a RM<br />

CRO / 1<br />

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE<br />

Apêndice B.1<br />

DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO<br />

ÂMBITO DA 1 a RM (Sede: Rio de Janeiro-RJ)<br />

Diretor de Obras Militares:<br />

General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. <strong>Civil</strong><br />

(2.000)<br />

General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />

(2.001)<br />

Elaborado por:<br />

Sérgio Bruno Farinha Canarim – Cel QEM FC ( R/1 ) , Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />

Joseane Ila Granja de Souza – 1º Ten QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />

Chefe da CRO/1 :<br />

Luiz Antônio Silveira Lopes – Cel QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, DSc<br />

Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de <strong>Pós</strong>-Graduação <strong>em</strong><br />

<strong>Estruturas</strong> e <strong>Construção</strong> <strong>Civil</strong>) do Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental<br />

da Universidade de Brasília por:<br />

Eliane Kraus de Castro, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />

João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, PhD<br />

Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, DrIng<br />

Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. <strong>Civil</strong> Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)


Avaliação de <strong>Estruturas</strong> de Concreto Armado CRO/1<br />

1. Policlínica Militar de Niterói<br />

Nome da Organização Militar: PMN<br />

Localização: Centro - Niterói / RJ<br />

Idade: aproximadamente 40 anos<br />

Número de pavimentos: 2 (dois)<br />

MINISTÉRIO DA DEFESA<br />

EXÉRCITO BRASILEIRO<br />

CML - 1 a RM<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 1 a RM<br />

Descrição sumária da edificação: estrutura de concreto armado convencional, sobre<br />

Data da inspeção: NOV 2000<br />

estacas de concreto, paredes de alvenaria de tijolos<br />

cerâmicos furados, piso de granitina, cobertura <strong>em</strong><br />

telhas de fibrocimento, revestimento interno e<br />

externo de <strong>em</strong>boço pintado com faixa de placas<br />

cerâmicas.<br />

Vista Frontal da PMN<br />

169


Avaliação de <strong>Estruturas</strong> de Concreto Armado CRO/1<br />

Família analisada: pilar<br />

Rachaduras no pilar analisado, devido a recalques de fundação.<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento Pilar<br />

Local Fundos<br />

DANOS Fp Fi D Croquis/Observações<br />

carbonatação 7 - -<br />

cobrimento deficiente 6 - -<br />

contaminação por cloretos 10 - -<br />

corrosão de armaduras 7 - -<br />

desagregação 7 - -<br />

desvio de geometria 8 3 32<br />

eflorescência 5 - -<br />

esfoliação 8 3 32<br />

fissuras 10 4 100<br />

infiltração na base 6 - -<br />

manchas 5 - -<br />

recalque 10 4 100<br />

segregação 6 - -<br />

sinais de esmagamento 10 4 100<br />

m = 5 > 2<br />

Gde = 100 + (100 + 100 + 32 + 32) / 4 = 166<br />

170<br />

Um único pilar da edificação<br />

apresenta recalque acentuado <strong>em</strong><br />

sua fundação, o que v<strong>em</strong><br />

acarretando rachaduras <strong>em</strong> todas as<br />

alvenarias adjacentes.<br />

Não foram observadas trincas no<br />

vigamento e nas lajes adjacentes,<br />

indicando ter a estrutura redistribuído<br />

satisfatoriamente os esforços.


Avaliação de <strong>Estruturas</strong> de Concreto Armado CRO/1<br />

Gdf = Gde = 166 (um único el<strong>em</strong>ento na família)<br />

Como as vigas e lajes não apresentaram lesões, os Gde =0 e os Gdf = 0<br />

Gd = ((166x5)+(0x5)+(0x4)) = 59<br />

Nível de deterioração: ALTO (necessidade de observação periódica minuciosa e<br />

intervenção <strong>em</strong> curto prazo). O que prevalece, neste caso, é a necessidade de<br />

intervenção imediata no pilar.<br />

2. Pavilhão de Idiomas – Centro de Estudos de Pessoal<br />

Nome da Organização Militar: CEP<br />

Localização: L<strong>em</strong>e – Rio de Janeiro/RJ<br />

Idade: 7 (sete) anos<br />

Número de pavimentos: 4 (quatro)<br />

Descrição sumária da edificação: estrutura de concreto armado aparente, sobre<br />

Data da inspeção: NOV 2000<br />

sapatas de concreto, paredes externas de alvenaria<br />

de tijolos cerâmicos furados, divisórias leves<br />

internas de aglomerados, piso de granitina,<br />

cobertura <strong>em</strong> telhas de fibrocimento, revestimento<br />

interno e externo de <strong>em</strong>boço pintado.<br />

Vista Frontal do Pavilhão de Idiomas<br />

171


Avaliação de <strong>Estruturas</strong> de Concreto Armado CRO/1<br />

Famílias analisadas: lajes e vigas principais<br />

Trincas na laje do 2º pavimento, sobre uma das vigas principais.<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento Viga<br />

Local<br />

DANOS Fp Fi D Croquis/Observações<br />

carbonatação 7 -<br />

cobrimento deficiente 6 -<br />

contaminação por cloretos 10 -<br />

corrosão de armaduras 7 -<br />

desagregação 7 -<br />

eflorescência 5 -<br />

esfoliação 8 -<br />

fissuras 10 1 4<br />

flechas 10 3 40<br />

infiltração 6 -<br />

manchas 5 -<br />

segregação 4 -<br />

Gde = 40 = Gdf<br />

172<br />

Foram observados os<br />

mesmos danos nas 12<br />

vigas principais da<br />

edificação.


Avaliação de <strong>Estruturas</strong> de Concreto Armado CRO/1<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento Laje<br />

Local<br />

DANOS Fp Fi D Croquis/Observações<br />

segregação 5 -<br />

eflorescência 3 -<br />

esfoliação 8 2 6.4<br />

desagregação 7 -<br />

cobrim<strong>em</strong>to deficiente 6 -<br />

corrosão de armaduras 7 -<br />

flechas 10 2 8<br />

fissuras 10 4 100<br />

carbonatação 7 -<br />

infiltração 6 -<br />

contaminação por cloretos 10 -<br />

manchas 5 -<br />

m = 3 > 2<br />

Gde =100 + (8 + 6.4) / 2 = 107<br />

Gdf = Gde = 107 (mesmos danos <strong>em</strong> todos os el<strong>em</strong>entos da família)<br />

Como os pilares não apresentaram lesões, o Gde = 0 e o Gdf = 0.<br />

Gd = ((5x40) + (4x107)+(5x0))/(5+4+5)= 45<br />

Nível de deterioração: ALTO (necessidade de observação periódica minuciosa e<br />

intervenção <strong>em</strong> curto prazo).<br />

3. Pavilhão Garag<strong>em</strong> (Cia Log Sup) - 25º Batalhão Logístico<br />

Nome da Organização Militar: 25º B Log<br />

Localização: Vila Militar – Rio de Janeiro/RJ<br />

Idade: 35 (trinta e cinco) anos<br />

Número de pavimentos: térreo<br />

Descrição sumária da edificação: estrutura de concreto armado aparente, sobre<br />

Data da inspeção: SET 2000<br />

sapatas de concreto, paredes externas de alvenaria<br />

de tijolos cerâmicos furados, piso cimentado liso,<br />

cobertura <strong>em</strong> telhas de fibrocimento, revestimento<br />

interno e externo de <strong>em</strong>boço pintado.<br />

173<br />

Foram observados os<br />

mesmos danos <strong>em</strong> 6<br />

lajes da edificação.


Avaliação de <strong>Estruturas</strong> de Concreto Armado CRO/1<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento Pilar<br />

Local Central<br />

DANOS Fp Fi D Croquis/Observações<br />

carbonatação 7 -<br />

cobrimento deficiente 6 -<br />

contaminação por cloretos 10 -<br />

corrosão de armaduras 7 -<br />

desagregação 7 -<br />

desvio de geometria 8 2 6.4<br />

eflorescência 5 -<br />

esfoliação 8 -<br />

fissuras 10 3 40<br />

infiltração na base 6 -<br />

manchas 5 -<br />

recalque 10 -<br />

segregação 6 -<br />

sinais de esmagamento 10 -<br />

Vigas<br />

Gde = 40 = Gdf<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento Vigas<br />

Local<br />

DANOS Fp Fi D Croquis/Observações<br />

carbonatação 7 -<br />

cobrimento deficiente 6 -<br />

contaminação por cloretos 10 -<br />

corrosão de armaduras 7 -<br />

desagregação 7 -<br />

eflorescência 5 -<br />

esfoliação 8 -<br />

fissuras 10 3 40<br />

flechas 10 -<br />

infiltração 6 -<br />

manchas 5 -<br />

segregação 4 -<br />

Gde = 40 = Gdf<br />

Gd = ((5x40) + (5x40) /10) = 40 < 60<br />

Nível de deterioração: ALTO ( observação periódica minuciosa e<br />

necessidade de intervenção <strong>em</strong> curto prazo ).<br />

174<br />

Pilar central com<br />

excentricidade decorrente de<br />

abalroamento por viatura.<br />

As vigas adjacentes ao pilar<br />

danificado sofreram fissuras<br />

<strong>em</strong> virtude do deslocamento<br />

da estrutura


Apêndice B.2<br />

Relatório de Avaliação da CRO/2 (São Paulo – SP)


MINISTÉRIO DA DEFESA<br />

EXÉRCITO BRASILEIRO<br />

DEC CMSE<br />

DOM 2 a RM<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 2 a RM<br />

CRO / 2<br />

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE<br />

Apêndice B.2<br />

DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO<br />

ÂMBITO DA 2 a RM (Sede: São Paulo-SP)<br />

Diretor de Obras Militares:<br />

General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. <strong>Civil</strong><br />

(2.000)<br />

General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />

(2.001)<br />

Elaborado por:<br />

André Cruz Teixeira– 1º Ten QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />

Vinícius Rangel Alex – 1º Ten QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />

Chefe da CRO/2 :<br />

Luiz Dutra de Souza– Cel QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />

(2000)<br />

Francisco José D’Almeida Diogo – Ten Cel QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />

(2001)<br />

Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de <strong>Pós</strong>-Graduação <strong>em</strong><br />

<strong>Estruturas</strong> e <strong>Construção</strong> <strong>Civil</strong>) do Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental<br />

da Universidade de Brasília por:<br />

Eliane Kraus de Castro, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />

João Carlos Teatini de S. Clímaco, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, PhD<br />

Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, DrIng<br />

Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. <strong>Civil</strong> Plinio Boldo ( Cel QEM FC, R/1)


HGeSP CRO/2 - São Paulo-SP<br />

OM: Hospital Geral de São Paulo<br />

Local: São Paulo-SP<br />

Idade: 15 anos<br />

Data Inspeção: mar/01<br />

Descrição sumária da edificação:<br />

Hospital Geral de São Paulo<br />

-estrutura <strong>em</strong> concreto armado aparente e lajes de maior vão <strong>em</strong> concreto<br />

protendido.<br />

-edificação com 07(sete) pavimentos;<br />

-área construída aproximada: 17.000 m 2 .<br />

Grau de Deterioração da Estrutura<br />

Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />

Pilares 28 5 140<br />

Vigas 32 5 160<br />

Lajes 24 4 96<br />

Escadas 0 3 0<br />

Cortinas 24 3 72<br />

Reservatório Superior 63 2 126<br />

Reservatório Inferior 40 3 120<br />

Juntas de Dilatação 40 2 80<br />

Total 27 794<br />

Gd 29<br />

Nível de deterioração da estrutura: Médio<br />

Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />

177<br />

Observação periódica e<br />

necessidade de intervenção <strong>em</strong><br />

médio prazo


HGeSP CRO/2 - São Paulo-SP<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Pilares Escadas / Rampas<br />

P101 Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Danos<br />

Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />

Carbonatação 7 0 Carbonatação<br />

7 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 Cobrimento Deficiente<br />

6 2 4,8 2 4,8<br />

Contaminação por Cloretos 10 0 Contaminação por Cloretos 10 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 3 28 Corrosão de armaduras<br />

7 0 0<br />

Desagregação 7 3 28 Desagregação<br />

7 0 0<br />

Desvio de Geometria 8 0 Eflorescência<br />

5 0 0<br />

Eflorescência 5 0 Esfoliação<br />

8 2 6,4 2 6,4<br />

Esfoliação 8 0 Fissuras<br />

10 0 0<br />

Fissuras 10 0 Flechas<br />

10 0 0<br />

Infiltração na Base 6 0 Infiltração<br />

6 1 2,4 0<br />

Manchas 5 0 Manchas<br />

5 2 4 0<br />

Recalque 10 0 Segregação<br />

4 0 0<br />

Segregação 6 0 Gde 10,1 Gde 6,4<br />

Sinais de Esmagamento 10 0<br />

Gde 28<br />

Gdf=0<br />

Cortinas<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

SUP INF<br />

Local<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Danos<br />

Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />

Carbonatação 7 0 Carbonatação<br />

7 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 3 24 Cobrimento Deficiente<br />

7 3 28 3 28<br />

Contaminação por Cloretos 10 0 Contaminação por Cloretos 10 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 Corrosão de armaduras<br />

9 0 0<br />

Desagregação 7 0 Desagregação<br />

7 0 0<br />

Deslocamento por Empuxo 10 0 Eflorescência<br />

7 0 0<br />

Desvio de Geometria 6 0 Esfoliação<br />

10 2 8 3 40<br />

Eflorescência 5 0 Fissuras<br />

10 0 0<br />

Esfoliação 8 2 8 Impermeabilização<br />

8 3 32 0<br />

Fissuras 10 0 Segregação<br />

5 0 0<br />

Infiltração 6 0 Vazamentos<br />

10 3 40 0<br />

Manchas 5 0 Gde 62,67 Gde 40<br />

Segregação 5 0<br />

Sinais de Esmagamento 10 0<br />

Gdf=62 Gdf=40<br />

Gde 24<br />

Vigas<br />

Gdf=28<br />

Gdf=24<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

V101 V105 V106 V107 V203 V204<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 2 4,8 2 4,8 2 4,8 0 0<br />

Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 3 28 0 2 5,6<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 3 20 3 20<br />

Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 3 32 3 32 0 2 6,4<br />

Fissuras 10 2 8 2 8 0 0 0 0<br />

Flechas 10 2 8 0 0 0 0 2 8<br />

Infiltração 6 0 0 0 0 3 24 0<br />

Manchas 5 2 4 0 0 2 4 0 0<br />

Segregação 4 0 0 0 0 0 0<br />

Gde 14,1 Gde 13,6 Gde 32,0 Gde 44,3 Gde 24,0 Gde 26,7<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento FORRO CALD CIST<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

J203<br />

J204<br />

Local<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Danos<br />

Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />

Carbonatação 7 0 0 0 Infiltração<br />

10 3 40 2 8<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0 3 24 Obstrução de Junta<br />

10 0 0<br />

Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 Gde 40 Gde 8<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0<br />

Gdf=40<br />

Eflorescência 3 0 0 0<br />

Esfoliação 8 0 0 0<br />

Fissuras 10 0 2 8 0<br />

Flechas 10 0 0 0<br />

Infiltração 6 3 24 2 4,8 0<br />

Manchas 5 0 0 0<br />

Segregação 5 0 0 0<br />

Gde 24 Gde 8 Gde 24<br />

Gdf=24<br />

Gdf=32<br />

E01 E02<br />

Reservatórios - Superior e Inferior<br />

Lajes Juntas de Dilatação<br />

178


Apêndice B.3<br />

Relatório de Avaliação da CRO/3 (Porto Alegre – RS)


MINISTÉRIO DA DEFESA<br />

EXÉRCITO BRASILEIRO<br />

DEC CMS<br />

DOM 3 a RM<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 3 a RM<br />

CRO / 3<br />

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE<br />

Apêndice B.3<br />

DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO<br />

ÂMBITO DA 3 a RM (Sede: Porto Alegre-RS)<br />

Diretor de Obras Militares:<br />

General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. <strong>Civil</strong><br />

(2.000)<br />

General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />

(2.001)<br />

Elaborado por:<br />

Hugo Ferreira Mogetti– 1º Ten OTT, Eng. <strong>Civil</strong><br />

Marco Antonio Bandeira Menezes – 1º Ten OTT, Eng. <strong>Civil</strong><br />

Chefe da CRO/3 :<br />

Ubiratan de Salles – Ten Cel QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />

Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de <strong>Pós</strong>-Graduação <strong>em</strong><br />

<strong>Estruturas</strong> e <strong>Construção</strong> <strong>Civil</strong>) do Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental<br />

da Universidade de Brasília por:<br />

Eliane Kraus de Castro, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />

João Carlos Teatini de S. Clímaco, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, PhD<br />

Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, DrIng<br />

Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. <strong>Civil</strong> Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)


Subsolo QGI CRO/3 -Porto Alegre-RS<br />

Edificação: Subsolo Quartel General Interno<br />

OM: 3a RM<br />

Local: Porto Alegre-RS<br />

Idade: 60 anos<br />

Data Inspeção: fev/01<br />

Descrição sumária da edificação:<br />

Subsolo QGI<br />

-estrutura <strong>em</strong> concreto armado convencional.<br />

Grau de Deterioração da Estrutura<br />

Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />

Pilares 0 5 0<br />

Vigas 0 5 0<br />

Lajes 0 4 0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

Total 14 0<br />

Gd 0<br />

Nível de deterioração da estrutura: Baixo<br />

Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />

181<br />

Estado aceitável.


Subsolo QGI CRO/3 - Porto Alegre-RS<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0<br />

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4<br />

Fissuras 10 0 0 0 0 0 0 0<br />

Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0<br />

Manchas 5 2 4 2 4 2 4 0 2 4 0 2 4<br />

Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0<br />

Segregação 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 0 0 1 2,4<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0<br />

Gde 9,6 Gde 9,6 Gde 9,6 Gde 6,4 Gde 6,4 Gde 6,4 Gde 9,6<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10 Fi-11 D-11<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0<br />

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4<br />

Fissuras 10 0 0 0 0<br />

Infiltração na Base 6 0 0 0 0<br />

Manchas 5 2 4 2 4 2 4 0<br />

Recalque 10 0 0 0 0<br />

Segregação 6 1 2,4 1 2,4 0 1 2,4<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0<br />

Gde 9,6 Gde 9,6 Gde 6,4 Gde 6,4<br />

Vigas<br />

Pilares<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 1 2,4 0 1 2,4 0 0 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2<br />

Esfoliação 8 0 0 0 0 0 0 0<br />

Fissuras 10 0 0 0 0 0 0 0<br />

Flechas 10 0 0 0 0 0 0 0<br />

Infiltração 6 0 0 0 0 0 0 0<br />

Manchas 5 2 4 0 0 0 2 4 2 4 2 4<br />

Segregação 4 0 0 0 0 0 0 0<br />

Gde 4,8 Gde 2,4 Gde 2 Gde 2,4 Gde 4 Gde 4 Gde 4<br />

Lajes<br />

P 1 P 2 P 3 P 4<br />

P 8 P 9 P 10 P 11<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento Laje 1 Laje 2 Laje 3 Laje 4 Laje 5<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 3 1 1,2 2 2,4 0 2 2,4 0<br />

Esfoliação 8 0 0 0 0 0<br />

Fissuras 10 0 0 0 0 0<br />

Flechas 10 0 0 0 0 0<br />

Infiltração 6 0 0 0 0 0<br />

Manchas 5 2 4 2 4 0 2 4 2 4<br />

Segregação 5 0 0 1 2 0 1 2<br />

Gde 4 Gde 4 Gde 2 Gde 4 Gde 4<br />

Gdf=0<br />

Gdf=0<br />

182<br />

Gdf=0<br />

P 5 P 6 P 7


Gar Vtr Civis CRO/3 - Porto Alegre-RS<br />

Pavilhão: Garag<strong>em</strong> de Viaturas Civis<br />

OM: CRO/3<br />

Local: Porto Alegre-RS<br />

Idade: 60 anos<br />

Data Inspeção: fev/01<br />

Descrição sumária da edificação:<br />

Garag<strong>em</strong> de Viaturas Civis<br />

-estrutura <strong>em</strong> concreto armado convencional;<br />

Grau de Deterioração da Estrutura<br />

Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />

Pilares 0 5 0<br />

Vigas 0 5 0<br />

Lajes 0 4 0<br />

0 0 0<br />

0<br />

0<br />

Total 14 0<br />

Gd 0<br />

Nível de deterioração da estrutura: Baixo<br />

Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />

183<br />

Estado aceitável.


Gar Vtr Civis CRO/3 - Porto Alegre-RS<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Pilares<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-1 D-1 Fi-2 D-2 Fi-3 D-3 Fi-4 D-4 Fi-5 D-5 Fi-6 D-6 Fi-7 D-7<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0<br />

Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0<br />

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4<br />

Fissuras 10 0 0 0 0 0 0 0<br />

Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0<br />

Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0<br />

Segregação 6 0 1 2,4 0 1 2,4 0 0 1 2,4<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0<br />

Manchas 5 2 4 2 4 0 0 2 4 0 2 4<br />

Gde 6,4 Gde 9,6 Gde 6,4 Gde 6,4 Gde 6,4 Gde 6,4 Gde 9,6<br />

Vigas<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-1 D-1 Fi-2 D-2 Fi-3 D-3 Fi-4 D-4 Fi-5 D-5<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 1 2,4 0 0 0<br />

Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2<br />

Esfoliação 8 0 0 0 0 0<br />

Fissuras 10 0 0 0 0 0<br />

Flechas 10 0 0 0 0 0<br />

Infiltração 6 0 0 0 0 0<br />

Manchas 5 2 4 0 0 0 0<br />

Segregação 4 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6<br />

Gde 7,3 Gde 2,4 Gde 2 Gde 2 Gde 2<br />

Lajes<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Laje1 Laje2 Laje3<br />

Danos Fp Fi-1 D-1 Fi-2 D-2 Fi-3 D-3<br />

Carbonatação 7 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0 0<br />

Contaminação por Cloretos 10 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0<br />

Eflorescência 3 1 1,2 2 2,4 0<br />

Esfoliação 8 0 0 0<br />

Fissuras 10 0 0 0<br />

Flechas 10 0 0 0<br />

Infiltração 6 0 0 0<br />

Manchas 5 2 4 2 0 0<br />

Segregação 5 0 0 1 2<br />

Gde 4 Gde 4 Gde 2<br />

Gdf=0<br />

Gdf=0<br />

184<br />

Gdf=0


Gar Vtr Mil CRO/3 - Porto Alegre-RS<br />

Pavilhão: Garag<strong>em</strong> de Viaturas Militares<br />

OM: CRO/3<br />

Local: Porto Alegre-RS<br />

Idade: 60 anos<br />

Data Inspeção: fev/01<br />

Descrição sumária da edificação:<br />

-estrutura <strong>em</strong> concreto armado convencional.<br />

Garag<strong>em</strong> de Viaturas Militares<br />

Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />

Pilares 0 5 0<br />

Vigas 0 5 0<br />

Lajes 0 4 0<br />

0 0 0<br />

0<br />

0<br />

Total 14 0<br />

Gd 0<br />

Obs:<br />

Os pilares foram examinados e não<br />

apresentaram manifestações de danos.<br />

Nível de deterioração da estrutura:<br />

Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />

Grau de Deterioração da Estrutura<br />

185<br />

Baixo<br />

Estado aceitável.


Gar Vtr Mil CRO/3 - Porto Alegre-RS<br />

Vigas<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

V 1 V 2<br />

V 3<br />

V 4 V 5 V 6<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 0 0 0 0 0 0<br />

Fissuras 10 0 0 0 0 0 0<br />

Flechas 10 0 0 0 0 0 0<br />

Infiltração 6 0 0 0 0 0 0<br />

Manchas 5 2 4 0 0 0 0 0<br />

Segregação 4 0 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6<br />

Gde 4 Gde 1,6 Gde 1,6 Gde 1,6 Gde 1,6 Gde 1,6<br />

Lajes<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Laje 1 Laje 2<br />

Laje 3 Laje 4<br />

Laje 5<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 3 1 1,2 2 2,4 0 0 0<br />

Esfoliação 8 0 0 0 0 0<br />

Fissuras 10 0 0 0 0 0<br />

Flechas 10 0 0 0 0 0<br />

Infiltração 6 0 0 0 0 0<br />

Manchas 5 2 4 2 4 0 0 0<br />

Segregação 5 0 0 1 2 1 2 1 2<br />

Gde 4 Gde 4 Gde 2 Gde 2 Gde 2<br />

Gdf=0<br />

186<br />

Gdf=0


Garag<strong>em</strong> PNR CRO/3 - Porto Alegre<br />

Edificação: Garag<strong>em</strong> PNR<br />

OM: 29º GAC AP<br />

Local: Cruz Alta - RS<br />

Idade: 20 anos<br />

Data Inspeção: fev/01<br />

Descrição sumária da edificação:<br />

Garag<strong>em</strong> PNR 29ºGAC AP<br />

-estrutura <strong>em</strong> concreto armado convencional;<br />

-fechamento <strong>em</strong> alvenaria de tijolos cerâmicos.<br />

Grau de Deterioração da Estrutura<br />

Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />

Pilares 33 5 165 165<br />

Vigas 29 5 145<br />

Laje 76 4 304<br />

0 0 0<br />

0<br />

0<br />

Total 14 614<br />

Gd 44<br />

Nível de deterioração da estrutura: Médio<br />

Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />

-A laje necessita de intervenção imediata para restabelecer a<br />

funcionalidade, a estética e a segurança.<br />

-Para a estrutura como um todo, recomenda- se observação<br />

periódica e necessidade de intervenção <strong>em</strong> médo prazo.<br />

187


Garag<strong>em</strong> PNR Cruz Alta-RS CRO/3 - Porto Alegre-RS<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0<br />

Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 3 28 3 28 2 5,6 2 5,6<br />

Desagregação 7 0 0 0 0<br />

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 1 2 1 2 1 2 1 2<br />

Esfoliação 8 0 0 0 0<br />

Fissuras 10 2 8 2 8 0 0<br />

Infiltração na Base 6 3 24 3 24 3 24 3 24<br />

Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4<br />

Recalque 10 0 0 0 0<br />

Segregação 6 0 0 0 0<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0<br />

Gde 37,5 Gde 25 Gde 27,8 Gde 27,8<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Viga 1 Viga 2<br />

Viga 3 Viga 4<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0<br />

Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6<br />

Desagregação 7 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 0 0 0 0<br />

Fissuras 10 0 0 0 2 8<br />

Flechas 10 0 0 0 0<br />

Infiltração 6 3 24 3 24 3 24 3 24<br />

Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4<br />

Segregação 4 0 0 0 0<br />

Gde 28,8 Gde 28,8 Gde 28,8 Gde 29,9<br />

Lajes<br />

Pilares<br />

Vigas<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Laje de Cobertura<br />

Danos Fp Fi-01 D-04<br />

Carbonatação 7 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 1 3,2<br />

Contaminação por Cloretos 10 0<br />

Corrosão de armaduras 7 3 32<br />

Desagregação 7 0<br />

Eflorescência 3 2 2,4<br />

Esfoliação 8 0<br />

Fissuras 10 3 40<br />

Flechas 10 1 2,4<br />

Infiltração 6 4 60<br />

Manchas 5 3 20<br />

Segregação 5 0<br />

Gde 76,1<br />

Pilar 1 Pilar 2 Pilar 3 Pilar 4<br />

Gdf=76<br />

Gdf=33<br />

Gdf=29<br />

188


Res - 3ºBSup CRO/3 - Porto Alegre-RS<br />

Edificação: Reservatório Elevado<br />

OM: 3º Batalhão de Suprimento<br />

Local: Nova Santa Rita-RS<br />

Idade: 20 anos<br />

Data Inspeção: fev/01<br />

Descrição sumária da edificação:<br />

-estrutura <strong>em</strong> concreto armado aparente.<br />

Grau de Deterioração da Estrutura<br />

Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />

Pilares 0 5 0<br />

Vigas 0 5 0<br />

Reservatório Superior 48 2 96<br />

0<br />

0<br />

0<br />

Total 12 96<br />

Gd 8<br />

Nível de deterioração da estrutura: Baixo<br />

Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />

Reservatório Elevado<br />

189<br />

Estado aceitável.


Res - 3ºBSup Nova Santa Rita-RS CRO/3 - Porto Alegre-RS<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Pilares<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0<br />

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 0 0 0 0<br />

Fissuras 10 0 0 0 0<br />

Infiltração na Base 6 0 0 0 0<br />

Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4<br />

Recalque 10 0 0 0 0<br />

Segregação 6 0 0 0 0<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0<br />

Gde 4 Gde 4 Gde 4 Gde 4<br />

Vigas<br />

Pilar 1 Pilar 2 Pilar 3 Pilar 4<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Viga 1 Viga 2 Viga 3 Viga 4<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 2 4 1 2 0 0<br />

Esfoliação 8 0 0 0 0<br />

Fissuras 10 0 0 0 0<br />

Flechas 10 0 0 0 0<br />

Infiltração 6 0 0 0 0<br />

Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4<br />

Segregação 4 0 0 0 0<br />

Gde 4 Gde 4 Gde 4 Gde 4<br />

Reservatórios<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />

Carbonatação 7 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 7 0 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0<br />

Corrosão de armaduras 9 3 36 3 36<br />

Desagregação 7 0 0<br />

Eflorescência 7 1 2,8 1 2,8<br />

Esfoliação 10 0 0<br />

Fissuras 10 1 4 0<br />

Impermeabilização 8 3 32 3 32<br />

Segregação 5 0 0<br />

Vazamentos 10 2 8 2 8<br />

Gde 47,7 Gde 48,9<br />

Gdf=48<br />

Gdf=0<br />

Gdf=0<br />

190


Apêndice B.4<br />

Relatório de Avaliação da CRO/4 (Belo Horizonte – MG)


MINISTÉRIO DA DEFESA<br />

EXÉRCITO BRASILEIRO<br />

DEC CML<br />

DOM 4 a RM/4 a DE<br />

SERVIÇO REGIONAL DE OBRAS DA 4 a RM<br />

SRO / 4<br />

Apêndice B.4<br />

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE DETERIORAÇÃO<br />

DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO<br />

ÂMBITO DA 4 a RM (Sede: Belo Horizonte-MG)<br />

Diretor de Obras Militares:<br />

General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. <strong>Civil</strong><br />

(2.000)<br />

General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />

(2.001)<br />

Elaborado por:<br />

Breno Ferreira Grossi – 1ºTen QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />

Chefe da SRO/4 :<br />

Antonio D<strong>em</strong>étrio Bassili – Cel QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />

Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de <strong>Pós</strong>-Graduação <strong>em</strong><br />

<strong>Estruturas</strong> e <strong>Construção</strong> <strong>Civil</strong>) do Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental<br />

da Universidade de Brasília por:<br />

Eliane Kraus de Castro, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />

João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, PhD<br />

Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, DrIng<br />

Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. <strong>Civil</strong> Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)


PNR ST Sgt 01 SRO/4 - Belo Horizonte-MG<br />

Edificação: Edifício Sargento Max Wolf<br />

OM: 4 a RM / 4 a DE<br />

Local: Belo Horizonte-MG<br />

Idade: 20 anos<br />

Data Inspeção: 12/fev/01<br />

Descrição sumária da edificação:<br />

Edifício Sargento Max Wolf<br />

-edificação com 3 (três) pavimentos e piloti;<br />

-estrutura <strong>em</strong> concreto armado convencional;<br />

-fechamento <strong>em</strong> alvenaria de tijolos cerâmicos.<br />

Grau de Deterioração da Estrutura<br />

Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />

Pilares 24 5 120<br />

Vigas 0 5 0<br />

Lajes 0 4 0<br />

Escadas 0 3 0<br />

Reservatório Superior 0 2 0<br />

0<br />

Total 19 120<br />

Gd 6<br />

Obs:<br />

Os d<strong>em</strong>ais el<strong>em</strong>entos estruturais não foram<br />

citados por não apresentar<strong>em</strong> danos.<br />

Nível de deterioração da estrutura: Baixo<br />

Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />

193<br />

Estado aceitável.


PNR ST Sgt 01 SRO/4 - Belo Horizonte-MG<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Pilares<br />

P 1 sub P 2 sub<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />

Carbonatação 7 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0<br />

Desagregação 7 0 0<br />

Desvio de Geometria 8 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0<br />

Esfoliação 8 0 0<br />

Fissuras 10 0 0<br />

Infiltração na Base 6 3 24 3 24<br />

Manchas 5 2 4 0<br />

Recalque 10 0 0<br />

Segregação 6 0 0<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0<br />

Gde 24 Gde 24<br />

Vigas<br />

Gdf=24<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

V 1 V 1 sub<br />

V 3 V 2 sub<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04<br />

Segregação 4 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 2 4,8<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0<br />

Flechas 10 0 0 0 0<br />

Fissuras 10 2 8 0 0 0<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0<br />

Infiltração 6 0 2 4,8 2 4,8 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0<br />

Manchas 5 0 0 0 0<br />

Gde 8 Gde 4,8 Gde 4,8 Gde 4,8<br />

Lajes<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

L 1 L 2<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />

Segregação 5 0 0<br />

Eflorescência 3 0 0<br />

Esfoliação 8 0 0<br />

Desagregação 7 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0<br />

Flechas 10 0 0<br />

Fissuras 10 2 8 2 8<br />

Carbonatação 7 0 0<br />

Infiltração 6 2 4,8 2 4,8<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0<br />

Manchas 5 0 0<br />

Gde 8 Gde 8<br />

Escadas<br />

Obs:<br />

Somente 2(dois) el<strong>em</strong>entos<br />

apresentaram manifestações<br />

de danos.<br />

Gdf=0<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Danos Fp Fi-01 D-01<br />

Segregação 4 0 0 Impermeabilização 8 0<br />

Eflorescência 5 0 0 Vazamentos 10 0<br />

Esfoliação<br />

Desagregação<br />

8<br />

7<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

Obs:<br />

Como todos Gde < 15,<br />

Segregação<br />

Eflorescência<br />

5<br />

7<br />

0<br />

0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0 o Gdf = 0.<br />

Esfoliação 10 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 Desagregação 7 0<br />

Flechas 10 0 0 Gdf = 0<br />

Cobrimento Deficiente 7 0<br />

Fissuras 10 2 8 1 4 Corrosão de armaduras 9 0<br />

Carbonatação 7 0 0 Fissuras 10 2 8<br />

Infiltração 6 0 0 Carbonatação 7 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 Contaminação por cloretos 10 0<br />

Manchas 5 0 0 Gde 8<br />

Gde 8 Gde 4<br />

Gdf=0<br />

Gdf=0<br />

Gdf = 24<br />

Gdf=0<br />

Obs:<br />

Como todos os Gde < 15 ,<br />

o Gdf = 0<br />

194<br />

Gdf = 0<br />

Obs:<br />

Como todos os Gde < 15, Gde = 0<br />

Gdf = 0<br />

Reservatório Superior


PNR Of Sup SRO/4 - Belo Horizonte-MG<br />

Edificação: Edifício Antônio Bandeira<br />

OM: 4 a RM / 4 a DE<br />

Local: Belo Horizonte-MG<br />

Idade: 27 anos<br />

Data Inspeção: 31/jan/01<br />

Descrição sumária da edificação:<br />

-edificação com 8 (oito) pavimentos e piloti;<br />

-estrutura <strong>em</strong> concreto armado convencional;<br />

-fechamento <strong>em</strong> alvenaria de tijolos cerâmicos.<br />

Grau de Deterioração da Estrutura<br />

Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />

Pilares 0 5 0<br />

Vigas 0 5 0<br />

Lajes 0 4 0<br />

Escadas 0 3 0<br />

Reservatório Superior 0 2 0<br />

0<br />

Total 19 0<br />

Gd 0<br />

Obs:<br />

Os d<strong>em</strong>ais el<strong>em</strong>entos estruturais não foram<br />

citados por não apresentar<strong>em</strong> danos.<br />

Nível de deterioração da estrutura: Baixo<br />

Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />

Edifício de Oficiais Superiores<br />

195<br />

Estado aceitável.


PNR Of Sup SRO/4 - Belo Horizonte-MG<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Pilares<br />

P 1 P 5<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-05 D-05<br />

Carbonatação 7 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0<br />

Desagregação 7 0 0<br />

Desvio de Geometria 8 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0<br />

Esfoliação 8 2 6,4 0<br />

Fissuras 10 0 2 8<br />

Infiltração na Base 6 0 0<br />

Manchas 5 0 0<br />

Recalque 10 0 0<br />

Segregação 6 0 0<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0<br />

Gde 6,4 Gde 8<br />

Vigas<br />

Gdf=0<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

V 1<br />

V 5<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-05 D-05<br />

Carbonatação 7 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0<br />

Desagregação 7 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0<br />

Esfoliação 8 0 0<br />

Fissuras 10 2 8 0<br />

Flechas 10 0 0<br />

Infiltração 6 2 4,8 2 4,8<br />

Manchas 5 0 0<br />

Segregação 4 0 0<br />

Gde 8 Gde 4,8<br />

Lajes<br />

Gdf=0<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

L 1 L 2<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />

Carbonatação 7 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0<br />

Desagregação 7 0 0<br />

Eflorescência 3 0 0<br />

Esfoliação 8 0 0<br />

Fissuras 10 2 8 2 8<br />

Flechas 10 0 0<br />

Infiltração 6 2 4,8 2 4,8<br />

Manchas 5 0 0<br />

Segregação 5 0 0<br />

Gde 8 Gde 8<br />

Reservatório Superior<br />

Gdf=0<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01<br />

Carbonatação 7 0<br />

Cobrimento Deficiente 7 2 5,6<br />

Contaminação por cloretos 10 0<br />

Corrosão de armaduras 9 0<br />

Desagregação 7 0<br />

Eflorescência 7 0<br />

Esfoliação 10 0<br />

Fissuras 10 2 8<br />

Impermeabilização 8 0<br />

Segregação 5 0<br />

Vazamentos 10 0<br />

Gde 8<br />

Gdf=0<br />

196


PNR ST Sgt 02 SRO/4 -belo Horizonte-MG<br />

Edificação: PNR Sub Tenentes / Sargentos<br />

OM: 4 a RM / 4 a DE<br />

Local: Belo Horizonte-MG<br />

Idade: 20 anos<br />

Data Inspeção: 12/fev/01<br />

Descrição sumária da edificação:<br />

PNR Sub Tenentes / Sargentos<br />

-edificação com 3(três) pavimentos e piloti (12 aptos);<br />

-estrutura <strong>em</strong> concreto armado convencional;<br />

-alvenaria de tijolos cerâmicos .<br />

Grau de Deterioração da Estrutura<br />

Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />

Pilares 24 5 120<br />

Vigas 0 5 0<br />

Lajes 0 4 0<br />

Escadas 0 3 0<br />

Reservatório Superior 0 2 0<br />

0<br />

Total 19 120<br />

Gd 6<br />

Obs:<br />

As vigas e as escadas foram<br />

examinadas e não apresentaram<br />

manifestações de danos.<br />

Nível de deterioração da estrutura: Baixo<br />

Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />

197<br />

Estado aceitável.


PNR ST Sgt 02 SRO/4 - Belo Horizonte-MG<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Pilares<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />

Carbonatação 7 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0<br />

Contaminação por Cloretos 10 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0<br />

Desagregação 7 0 0<br />

Desvio de Geometria 8 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0<br />

Esfoliação 8 0 0<br />

Fissuras 10 0 0<br />

Infiltração na Base 6 3 24 3 24<br />

Manchas 5 2 4 0<br />

Recalque 10 0 0<br />

Segregação 6 0 0<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0<br />

Gde 24 Gde 24<br />

Lajes<br />

P 1 P 2<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

L 1 L 2<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />

Carbonatação 7 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0<br />

Contaminação por Cloretos 10 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0<br />

Desagregação 7 0 0<br />

Eflorescência 3 0 0<br />

Esfoliação 8 0 0<br />

Fissuras 10 0 0<br />

Flechas 10 0 0<br />

Infiltração 6 2 4,8 2 4,8<br />

Manchas 5 0 0<br />

Segregação 5 0 0<br />

Gde 4,8 Gde 4,8<br />

Reservatório Superior<br />

Gdf=0<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01<br />

Carbonatação 7 0<br />

Cobrimento Deficiente 7 2 5,6<br />

Contaminação por Cloretos 10 0<br />

Corrosão de armaduras 9 0<br />

Desagregação 7 0<br />

Eflorescência 7 2 5,6<br />

Esfoliação 10 0<br />

Fissuras 10 0<br />

Impermeabilização 8 0<br />

Segregação 5 0<br />

Vazamentos 10 2 8<br />

Gde 13,6<br />

Gdf=0<br />

Gdf=24<br />

198


Apêndice B.5<br />

Relatório de Avaliação da CRO/5 (Curitiba – PR)


MINISTÉRIO DA DEFESA<br />

EXÉRCITO BRASILEIRO<br />

DEC CMS<br />

DOM 5 a RM<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 5 a RM<br />

CRO / 5<br />

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE<br />

Apêndice B.5<br />

DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO<br />

ÂMBITO DA 5 a RM (Sede:Curitiba-PR)<br />

Diretor de Obras Militares:<br />

General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. <strong>Civil</strong> (2.000)<br />

General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. <strong>Civil</strong>, MSc (2.001)<br />

Elaborado por:<br />

Edmilson Torres de Oliveira Júnior – Maj QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />

Sandro Hauser – 1º Ten OTT, Eng. <strong>Civil</strong><br />

Saulo da Costa Pinto – 2º Ten OTT, Eng. <strong>Civil</strong><br />

Anadélia Trentini Campara – 2º Ten OTT, Eng. <strong>Civil</strong><br />

Neide Nomose –Arquiteta<br />

Chefe da CRO/5 :<br />

Sérgio da Silva Otto – Cel QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong> (2.000)<br />

Amir Elias Abdalla Kurban – Cel QEM FC, Eng.<strong>Civil</strong>, Msc, DSc (2.001)<br />

Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de <strong>Pós</strong>-Graduação <strong>em</strong><br />

<strong>Estruturas</strong> e <strong>Construção</strong> <strong>Civil</strong>) do Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental<br />

da Universidade de Brasília por:<br />

Eliane Kraus de Castro, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />

João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, PhD<br />

Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, DrIng<br />

Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. <strong>Civil</strong> Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)


Cia Cmdo Ap / 5º B Log CRO/5 - Curitiba-PR<br />

Pavilhão Companhia de Comando e Apoio<br />

Pavilhão: Cia Cmdo Ap<br />

OM: 5º Batalhão Logístico<br />

Local: Curitiba-PR<br />

Idade: 8 anos<br />

Data Inspeção: Set 2000<br />

Descrição sumária da edificação:<br />

-estrutura <strong>em</strong> concreto armado aparente.<br />

Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />

Pilares 0 5 0<br />

Vigas 0 5 0<br />

Lajes principais 0 4 0<br />

Lajes secundárias 0 3 0<br />

0<br />

0<br />

Total 17 0<br />

Gd 0<br />

Obs:<br />

As vigas foram examinadas e não<br />

apresentaram manifestações de danos<br />

Nível de deterioração da estrutura:<br />

Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />

Grau de Deterioração da Estrutura<br />

201<br />

Baixo<br />

Estado aceitável


Cia Cmdo Ap / 5º B Log CRO/5 - Curitiba-PR<br />

Pilares<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

P1 P2 P3 P4<br />

P5<br />

P6 P7 P8<br />

P9<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 0 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 2 5,6 0 0 2 5,6 2 5,6 2 5,6 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 2 5,6 2 5,6 2 5,6 0 0<br />

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 2 6,4 0 0<br />

Fissuras 10 2 8 0 0 0 1 4 2 8 2 8 0 0<br />

Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Manchas 5 2 4 2 4 0 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4<br />

Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Gde 13 Gde 11 Gde 6 Gde 11 Gde 10,0 Gde 13 Gde 13 Gde 4 Gde 4<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

P10 P11 P12<br />

P13<br />

P14<br />

P15 P16 P17<br />

P18<br />

Danos Fp Fi-10 D-10 Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14 Fi-15 D-15 Fi-16 D-16 Fi-17 D-17 Fi-18 D-18<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0 2 4,8 0 0 0 0 0 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 2 5,6 2 5,6 0 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 2 5,6 2 5,6 0 2 5,6 2 5,6 2 5,6 0 0<br />

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 1 3,2 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Fissuras 10 0 0 1 4 0 0 1 4 1 4 0 1 4<br />

Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Manchas 5 2 4 2 4 0 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4<br />

Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Gde 4 Gde 6 Gde 10 Gde 6 Gde 6 Gde 10 Gde 10 Gde 4 Gde 4<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

P19 P20<br />

P21 P22<br />

P23<br />

P24<br />

P25 P26<br />

P27<br />

Danos Fp Fi-19 D-19 Fi-20 D-20 Fi-21 D-21 Fi-22 D-22 Fi-23 D-23 Fi-24 D-24 Fi-25 D-25 Fi-26 D-26 Fi-27 D-27<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 2 4,8 0 0 0 0 2 4,8 0 2 4,8<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6 0 0 0 0 0 2 5,6 0<br />

Desagregação 7 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 0 0 0 2 5,6<br />

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 0 0 0 0 0 2 6,4 2 6,4<br />

Fissuras 10 0 0 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 0<br />

Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 0 0<br />

Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Gde 11 Gde 11 Gde 10 Gde 10 Gde 10 Gde 4 Gde 9 Gde 11 Gde 12<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

P28 P29 P30 P31 P32 P33<br />

P34 P35 P36<br />

Danos Fp Fi-28 D-28 Fi-29 D-29 Fi-30 D-30 Fi-31 D-31 Fi-32 D-32 Fi-33 D-33 Fi-34 D-34 Fi-35 D-35 Fi-36 D-36<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 2 5,6 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0 2 5,6 0 0 0<br />

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 0 0 0<br />

Fissuras 10 0 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 0 1 4 0<br />

Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Manchas 5 0 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4<br />

Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Gde 12 Gde 10 Gde 10 Gde 10 Gde 10 Gde 10 Gde 4 Gde 4 Gde 4<br />

Lajes<br />

Pilares<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

L33 L34 L35<br />

L36<br />

L49 L50 L51<br />

Beiral<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-01 D-01<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 0 0 0 2 4,8 0 0 2 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 2 5,6 0 0 0 2 5,6 0 0 2 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 3 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Fissuras 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Flechas 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Infiltração 6 0 0 0 0 0 0 1 2,4 1 0<br />

Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 0 2 4 0 2 0<br />

Segregação 5 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Gde 10 Gde 4 Gde 4 Gde 4 Gde 6 Gde 4 Gde 2 Gde 9<br />

Gdf=0<br />

Gdf=0<br />

Gdf=0<br />

(Lajes principais) (Lajes secundárias)<br />

202


CRO 5 Curitiba-PR<br />

OM 5º B Log<br />

Local Curitiba/PR<br />

Pavilhão Companhia de Comando e Apoio<br />

Descrição Sumária do Pavilhão<br />

- estrutura: concreto armado aparente, incluindo beiral, 2 pavimentos;<br />

- paredes: alvenaria de tijolos cerâmicos;<br />

- revestimento: externo <strong>em</strong> tijlo aparente e estrutura com pintura selante; interno <strong>em</strong> pintura<br />

sobre reboco;<br />

- piso: granitina;<br />

- cobertura: telhas cerâmicas e estrutura de madeira;<br />

- idade: 8 anos ( inauguração 1992 ).<br />

203


Cia Log Sau / 5º B Log CRO/5 - Curitiba-PR<br />

Pavilhão: Companhia Logística de Saúde<br />

OM: 5º Batalhão Logístico<br />

Local: Curitiba-PR<br />

Idade: 8 anos<br />

Data Inspeção: Set 2000<br />

Pavilhão Companhia Logística de Saúde<br />

Descrição sumária da edificação:<br />

-estrutura <strong>em</strong> concreto armado aparente.<br />

Grau de Deterioração da Estrutura<br />

Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />

Pilares 29 5 145<br />

Vigas 0 5 0<br />

Lajes principais 0 4 0<br />

Lajes secundárias 0 3 0<br />

0<br />

0<br />

Total 17 145<br />

Gd 9<br />

Obs:<br />

As vigas foram examinadas e não<br />

apresentaram manifestações de danos.<br />

Nível de deterioração da estrutura: Baixo<br />

Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />

204<br />

Estado aceitável.


Cia Log Sau / 5º B Log CRO/5 - Curitiba-PR<br />

Pilares<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

P1 P2 P3 P4<br />

P5<br />

P6 P7 P8<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0 2 4,8 2 4,8 0 2 4,8 2 4,8 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4<br />

Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 0<br />

Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4<br />

Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Gde 11 Gde 11 Gde 11 Gde 11 Gde 11 Gde 11 Gde 11 Gde 6<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

P9 P10 P11 P12<br />

P13<br />

P14 P15 P16<br />

Danos Fp Fi-09 D-09 Fi-10 D-10 Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14 Fi-15 D-15 Fi-16 D-16<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0 3 24 2 4,8 2 4,8 2 4,8 0 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 2 5,6 2 5,6 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 0 0<br />

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 0 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4<br />

Fissuras 10 0 0 1 4 0 0 0 0 0<br />

Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Manchas 5 0 0 2 4 2 4 2 4 2 4 0 2 4<br />

Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Gde 0 Gde 0 Gde 29 Gde 11 Gde 11 Gde 11 Gde 11 Gde 6<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

P17 P18 P19 P20<br />

P21<br />

P22 P23 P24<br />

Danos Fp Fi-17 D-17 Fi-18 D-18 Fi-19 D-19 Fi-20 D-20 Fi-21 D-21 Fi-22 D-22 Fi-23 D-23 Fi-24 D-24<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0 2 4,8<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 2 5,6 0 0 0 2 5,6<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4<br />

Fissuras 10 2 8 0 1 4 0 0 1 4 0 1 4<br />

Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Manchas 5 0 0 0 0 0 0 0 2 4<br />

Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Gde 8 Gde 6 Gde 6 Gde 6 Gde 6 Gde 6 Gde 6 Gde 11<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

P25 P26 P27 P28 P29 P30 P31<br />

P32<br />

Danos Fp Fi-25 D-25 Fi-26 D-26 Fi-27 D-27 Fi-28 D-28 Fi-29 D-29 Fi-30 D-30 Fi-31 D-31 Fi-32 D-32<br />

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 0 0 0 0 2 6,4 0 0 2 6,4<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 2 8 0 0 2 8 0 2 4,8 2 4,8<br />

Corrosão de armaduras 7 0 2 4,8 0 0 0 0 0 0<br />

Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 0<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Manchas 5 0 0 0 0 0 0 2 4 2 4<br />

Gde 4 Gde 10 Gde 4 Gde 4 Gde 11 Gde 4 Gde 9 Gde 11<br />

Lajes<br />

Gdf=29<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

L 31 L 32 L 45 L 46<br />

Beiral<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-01 D-01<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 2 4,8<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 2 5,6<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 3 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 0 0 0 0 0<br />

Fissuras 10 0 0 0 0 0<br />

Flechas 10 0 0 0 0 0<br />

Infiltração 6 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 1 2,4<br />

Manchas 5 0 0 0 0 2 4<br />

Segregação 5 0 0 0 0 0<br />

Gde 5 Gde 5 Gde 5 Gde 5 Gde 9<br />

Gdf=0 Gdf=0<br />

(Lajes principais) (Lajes secundárias)<br />

205


CRO 5 Curitiba-PR<br />

OM 5º B Log<br />

Local Curitiba/PR<br />

Pavilhão Companhia Logística de Saúde<br />

Descrição Sumária do Pavilhão<br />

- estrutura: concreto armado aparente, incluindo beiral, 2 pavimentos;<br />

- paredes: alvenaria de tijolos cerâmicos;<br />

- revestimento: externo <strong>em</strong> tijlo aparente e estrutura com pintura selante; interno <strong>em</strong> pintura<br />

sobre reboco;<br />

- piso: granitina;<br />

- cobertura: telhas cerâmicas e estrutura de madeira;<br />

- idade: 8 anos ( inauguração 1992 ).<br />

206


Pav Cmdo / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR<br />

Pavilhão: Pavilhão Comando<br />

OM: Parque Regional de Manutenção/ 5<br />

Local: Curitiba-PR<br />

Idade: 18 anos<br />

Data Inspeção: Set 2000<br />

Descrição sumária da edificação:<br />

-edificação com 2(dois) pavimentos; área construída aproximada de 1.223<br />

m2.<br />

-estrutura <strong>em</strong> concreto armado aparente;<br />

-alvenaria <strong>em</strong> tijolos cerâmicos e cobertura com telhas cerâmicas;<br />

-lajes e escadas: maciças <strong>em</strong> concreto armado.<br />

Grau de Deterioração da Estrutura<br />

Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />

Pilares 30 5 150<br />

Vigas 38 5 190<br />

Lajes 0 4 0<br />

Juntas de dilatação 0 1 0<br />

Escadas 0 3 0<br />

0<br />

Total 18 340<br />

Gd 19<br />

Obs:<br />

As lajes foram examinadas e não<br />

apresentaram danos.<br />

Nível de deterioração da estrutura: Médio<br />

Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />

Pavilhão Comando<br />

207<br />

Observação periódica e<br />

necessidade de intervenção<br />

<strong>em</strong> médio prazo.


Pav Cmdo / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR<br />

Pilares<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10<br />

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 2 6,4 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 0 0 0 2 6,4<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 2 4,8 2 4,8 3 24 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Fissuras 10 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 0 0 2 8 2 8<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Manchas 5 0 0 0 2 4 2 4 2 4 0 0 2 4 2 4<br />

Gde 13,6 Gde 8,0 Gde 13,6 Gde 30,1 Gde 13,1 Gde 12,4 Gde 4,8 Gde 4,8 Gde 12,4 Gde 13,1<br />

Danos Fp Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14 Fi-15 D-15 Fi-16 D-16 Fi-17 D-17 Fi-18 D-18 Fi-19 D-19 Fi-20 D-20<br />

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 1 3,2 0 0 0 0<br />

Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 2 6,4 0 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 2 6,4 0<br />

Desagregação 7 2 5,6 2 5,6 0 0 0 0 0 0 0 2 5,6<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 2 4,8 0 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Fissuras 10 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 0 2 8<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Manchas 5 2 4 2 4 0 0 0 0 2 4 0 2 4 2 4<br />

Gde 13,2 Gde 12,8 Gde 8,0 Gde 13,6 Gde 13,6 Gde 13,6 Gde 12,4 Gde 13,6 Gde 10,8 Gde 12,8<br />

Danos Fp Fi-21 D-21 Fi-22 D-22 Fi-23 D-23 Fi-24 D-24 Fi-25 D-25 Fi-26 D-26 Fi-27 D-27 Fi-28 D-28<br />

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 0 2 6,4<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 0 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Fissuras 10 2 8 2 8 0 2 8 2 8 0 2 8 2 8<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Manchas 5 2 4 0 2 4 0 0 0 2 4 2 4<br />

Gde 12,4 Gde 8,0 Gde 10,8 Gde 13,6 Gde 8,0 Gde 6,4 Gde 12,4 Gde 13,1<br />

Escadas / Rampas<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />

Segregação 4 0 0<br />

Eflorescência<br />

Esfoliação<br />

5<br />

8<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

Juntas<br />

Desagregação 7 0 0<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0<br />

Local<br />

Corrosão de armaduras<br />

Flechas<br />

7<br />

10 2<br />

0<br />

8<br />

0<br />

0<br />

Gdf = 0<br />

Danos<br />

Infiltração<br />

Fp<br />

10<br />

Fi-01 D-01 Fi-02<br />

0 2<br />

D-02<br />

8<br />

Fissuras 10 1 4 1 4 Fissura Vizinha à Junta<br />

10 2 8 0<br />

Carbonatação 7 0 0 Junta Obstruída<br />

8 0 0<br />

Infiltração 6 0 0 Gde 8,0 Gde 8,0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0<br />

Manchas 5 0 0<br />

Gde 8,0 Gde 4,0<br />

Vigas<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10<br />

Segregação 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 0 3 32 0 3 32 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 2 4,8 1 2,4 2 4,8 2 4,8 2 4,8 0 1 2,4 0 2 4,8<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Flechas 10 1 4 0 1 4 0 0 0 0 0 0 0<br />

Fissuras 10 0 2 8 0 2 8 2 8 2 8 1 4 0 1 4 1 4<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Infiltração 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Manchas 5 0 0 0 2 4 0 0 0 0 0 0<br />

Gde 4,0 Gde 38,4 Gde 4,0 Gde 38,4 Gde 13,6 Gde 13,6 Gde 6,4 Gde 2,4 Gde 10,4 Gde 4,8<br />

Danos Fp Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14 Fi-15 D-15<br />

Segregação 4 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 2 6,4 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 1 2,4 2 4,8 2 4,8 2 4,8<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0<br />

Flechas 10 0 1 4 0 0 0<br />

Fissuras 10 0 0 2 8 2 8 2 8<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0<br />

Infiltração 6 0 0 0 0 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0<br />

Manchas 5 0 0 0 0 0<br />

Gde 6,4 Gde 4,0 Gde 13,6 Gde 13,6 Gde 13,6<br />

208<br />

Gdf = 38<br />

Gdf = 30<br />

Gdf = 0


Pav CCS / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR<br />

Pavilhão: Companhia de Comando e Serviços<br />

OM: Parque Regional de Manutenção/ 5<br />

Local: Curitiba-PR<br />

Idade: 18 anos<br />

Data Inspeção: Set 2000<br />

Descrição sumária da edificação:<br />

Pavilhão CCS<br />

-edificação com 2(dois) pavimentos; área construída aproximada de 1.330 m 2 ;<br />

-estrutura <strong>em</strong> concreto armado aparente;<br />

-alvenaria de tijolos cerâmicos e cobertura com telhas cerâmicas;<br />

-lajes e escadas: maciças <strong>em</strong> concreto armado.<br />

Grau de Deterioração da Estrutura<br />

Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />

Pilares 32 5 160<br />

Vigas 39 5 195<br />

Lajes 0 4 0<br />

Escadas 0 3 0<br />

Juntas de dilatação 0 1 0<br />

Obs:<br />

As lajes e as escadas foram examinadas<br />

e não apresentaram danos.<br />

Total 18 355<br />

Gd 20<br />

Nível de deterioração da estrutura: Médio<br />

Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas: Observação periódica e<br />

necessidade de intervenção<br />

<strong>em</strong> médio prazo.<br />

209


Pav CCS / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 1 2,4 0 1 2,4 0 2 4,8 0 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 0 0 3 32 0 0<br />

Fissuras 10 0 2 8 0 0 2 8 2 8 0 0 0 0<br />

Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Manchas 5 0 2 4 0 0 2 4 0 2 4 2 4 2 4 2 4<br />

Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Gde 8,4 Gde 13,2 Gde 6,4 Gde 2,4 Gde 13,2 Gde 8,0 Gde 4,0 Gde 36,4 Gde 4,0 Gde 4,0<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14 Fi-15 D-15 Fi-16 D-16 Fi-17 D-17 Fi-18 D-18 Fi-19 D-19 Fi-20 D-20<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 2 4,8 0 2 4,8 2 4,8 0 0 0 1 2,4 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 3 32 3 32 0 3 32 3 32 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4<br />

Fissuras 10 0 0 0 0 0 0 2 8 0 0 2 8<br />

Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 0 2 4 0 0 2 4<br />

Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Gde 36,4 Gde 36,4 Gde 4,0 Gde 36,4 Gde 36,4 Gde 6,4 Gde 13,2 Gde 6,4 Gde 2,4 Gde 13,2<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Pilares<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-21 D-21 Fi-22 D-22<br />

Carbonatação 7 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 1 2,4<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0<br />

Desagregação 7 0 0<br />

Desvio de Geometria 8 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0<br />

Esfoliação 8 0 0<br />

Fissuras 10 2 8 2 8<br />

Infiltração na Base 6 0 0<br />

Manchas 5 3 20 3 20<br />

Recalque 10 0 0<br />

Segregação 6 0 0<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0<br />

Gde 20 Gde 25,2<br />

Vigas<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 3 32 3 32 0 0 0 3 32 3 32 0 0 0<br />

Fissuras 10 3 40 0 3 40 0 0 0 0 3 40 0 3 40<br />

Flechas 10 2 8 1 4 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 1 4 2 8<br />

Infiltração 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Manchas 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Segregação 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Gde 60,0 Gde 32,0 Gde 40,0 Gde 8,0 Gde 8,0 Gde 32,0 Gde 32,0 Gde 40,0 Gde 4,0 Gde 40,0<br />

Juntas de Dilatação<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />

Infiltração 10 2 8 2 8<br />

Junta Obstruída 8 0 0<br />

Gde 8,0 Gde 8,0<br />

P 1 P 2 P 3 P 4<br />

P 5 P 6 P 7<br />

P 11 P 12 P 13 P 14<br />

P 21 P 22<br />

Gdf = 32<br />

Gdf = 0<br />

210<br />

P 15 P 16 P 17<br />

Gdf=39<br />

P 8<br />

P 9<br />

P 10<br />

P 18 P 19 P 20


Pav Of 02 / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR<br />

Pavilhão: Oficina 02<br />

OM: Parque Regional de Manutenção/ 5<br />

Local: Curitiba-PR<br />

Idade: 18 anos<br />

Data Inspeção: Set 2000<br />

Descrição sumária da edificação:<br />

-edificação com pé-direito duplo e mezanino; área construída de 810 m2. -estrutura <strong>em</strong> concreto armado convencional;<br />

-alvenaria de blocos de concreto e cobertura com telhas de fibrocimento;<br />

-laje do mezanino (secundária): maciça <strong>em</strong> concreto armado.<br />

Grau de Deterioração da Estrutura<br />

Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />

Pilares 29 5 145<br />

Vigas 44 5 220<br />

Lajes 0 3 0<br />

Escadas/Rampas 0 3 0<br />

0<br />

0<br />

Total 16 365<br />

Gd 23<br />

Obs: a laje do mezanino foi examinada e<br />

não apresentou danos.<br />

Nível de deterioração da estrutura: Médio<br />

Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />

Pavilhão Oficina 02<br />

211<br />

Observação periódica e<br />

necessidade de intervenção <strong>em</strong><br />

médio prazo.


Pav Of 02 / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Pilares<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 2 5,6 0 0 0 0 0 2 5,6 0 2 5,6 0<br />

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 2 6,4 0 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 0 0<br />

Fissuras 10 2 8 2 8 0 0 0 0 2 8 0 0 0<br />

Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Manchas 5 2 4 2 4 2 4 3 20 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 3 20<br />

Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Gde 12,6 Gde 8,0 Gde 4,0 Gde 20,0 Gde 6,4 Gde 6,4 Gde 12,8 Gde 6,4 Gde 5,6 Gde 20,0<br />

Danos Fp Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14 Fi-15 D-15 Fi-16 D-16 Fi-17 D-17 Fi-18 D-18 Fi-19 D-19 Fi-20 D-20<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 2 5,6 0 0 0 0 0 2 5,6 0 2 5,6<br />

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 0 2 6,4 0 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 0<br />

Fissuras 10 0 0 0 0 0 2 8 0 0 0 0<br />

Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Manchas 5 3 20 2 4 2 4 2 4 3 20 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4<br />

Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Gde 20,0 Gde 11,2 Gde 4,0 Gde 4,0 Gde 20,0 Gde 13,2 Gde 6,4 Gde 5,6 Gde 6,4 Gde 5,6<br />

Danos Fp Fi-21 D-21 Fi-22 D-22 Fi-23 D-23 Fi-24 D-24 Fi-25 D-25 Fi-26 D-26 Fi-27 D-27 Fi-28 D-28 Fi-29 D-29 Fi-30 D-30<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 0 2 4,8 0 0 2 4,8 2 4,8 0 2 4,8 2 4,8<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 0 0 3 32 0 0 3 32 3 32 0 3 32 3 32<br />

Fissuras 10 2 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Manchas 5 0 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4<br />

Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Gde 8,0 Gde 4,0 Gde 36,4 Gde 4,0 Gde 4,0 Gde 36,4 Gde 36,4 Gde 4,0 Gde 36,4 Gde 36,4<br />

Vigas<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 3 24 3 24 3 24 3 24<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 3 32 3 32 3 32 3 32<br />

Fissuras 10 2 8 2 8 2 8 2 8<br />

Flechas 10 1 4 1 4 1 4 1 4<br />

Infiltração 6 0 0 0 0<br />

Manchas 5 0 0 0 0<br />

Segregação 4 0 0 0 0<br />

Gde 44 Gde 44 Gde 44 Gde 44<br />

Escadas/Rampas<br />

Gdf=44<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />

Carbonatação 7 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0<br />

Desagregação 7 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0<br />

Esfoliação 8 0 0<br />

Fissuras 10 2 8 2 8<br />

Flechas 10 0 0<br />

Infiltração 6 0 0<br />

Manchas 5 0 0<br />

Segregação 4 0 0<br />

Gde 8,0 Gde 8,0<br />

Gdf=0<br />

Gdf=29<br />

212


Pav Of 03 / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR<br />

Pavilhão: Oficina 03 e Carpintaria<br />

OM: Parque Regional de Manutenção/ 5<br />

Local: Curitiba-PR<br />

Idade: 18 anos<br />

Data Inspeção: Set 2000<br />

Descrição sumária da edificação:<br />

-edificação com pé-direito duplo e mezanino; área construída de 810 m2.<br />

-estrutura <strong>em</strong> concreto armado convencional;<br />

-alvenaria de blocos de concreto e cobertura com telhas de fibrocimento;<br />

-laje do mezanino (secundária): maciça <strong>em</strong> concreto armado.<br />

Grau de Deterioração da Estrutura<br />

Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />

Pilares 0 5 0<br />

Vigas 0 5 0<br />

Lajes 0 3 0<br />

Juntas de dilatação 0 1 0<br />

Total 14 0<br />

Gd 0<br />

Obs: As lajes foram examinadas<br />

e não apresentaram danos.<br />

Nível de deterioração da estrutura: Baixo<br />

Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />

Pavilhão Oficina 03<br />

213<br />

Estado Aceitável


Pav Of 03 / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Pilares<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 0 0 1 2,4 0 1 2,4 0 1 2,4 0 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 2 5,6 0 0 2 5,6 0 0 2 5,6 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 2 5,6 0 2 5,6 0<br />

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 2 6,4 0 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 0 0<br />

Fissuras 10 2 8 2 8 2 8 0 0 0 2 8 0 0 2 8<br />

Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Manchas 5 0 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4<br />

Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Segregação 6 0 0 0 0 0 0 1 2,4 0 1 2,4 1 2,4<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Gde 13,6 Gde 8,0 Gde 12,8 Gde 9,6 Gde 6,4 Gde 10,4 Gde 12,0 Gde 9,6 Gde 9,6 Gde 11,2<br />

Danos Fp Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14 Fi-15 D-15 Fi-16 D-16 Fi-17 D-17 Fi-18 D-18 Fi-19 D-19 Fi-20 D-20<br />

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 1 3,2 0 0 0 0<br />

Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 0 2 6,4 0 0 2 6,4 0 2 6,4 0 2 6,4 0<br />

Desagregação 7 0 2 5,6 0 0 0 0 0 2 5,6 0 2 5,6<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Fissuras 10 1 4 0 0 1 4 0 0 0 0 0 0<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 0 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4<br />

Gde 4,0 Gde 11,2 Gde 4,0 Gde 4,0 Gde 6,4 Gde 4,0 Gde 6,4 Gde 5,6 Gde 6,4 Gde 5,6<br />

Danos Fp Fi-21 D-21 Fi-22 D-22<br />

Desvio de Geometria 8 0 0<br />

Recalque 10 0 0<br />

Infiltração na Base 6 0 0<br />

Segregação 6 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0<br />

Esfoliação 8 0 0<br />

Desagregação 7 0 0<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 1 2,4<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0<br />

Fissuras 10 2 8 2 8<br />

Carbonatação 7 0 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0<br />

Manchas 5 2 4 1 2<br />

Gde 8,0 Gde 8,0<br />

Juntas de Dilatação<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />

Infiltração 10 2 8 2 8<br />

Obstrução de junta 10 0 0<br />

Gde 8 Gde 8<br />

Vigas<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

V 1 V 2 V 3 V 4<br />

V 5 V 6<br />

V 7 V 8<br />

V 9 V 10<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10<br />

Segregação 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Flechas 10 2 8 1 4 0 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 1 4 2 8<br />

Fissuras 10 2 8 0 2 8 0 0 0 0 0 0 2 8<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Infiltração 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Manchas 5 2 4 0 0 2 4 0 0 2 4 0 2 4 2 4<br />

Gde 14,1 Gde 6,4 Gde 8,0 Gde 8,0 Gde 8,0 Gde 8,0 Gde 8,0 Gde 8,0 Gde 4,0 Gde 14,0<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

V 11 V 12<br />

Danos Fp Fi-11 D-11 Fi-12 D-12<br />

Segregação 4 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0<br />

Esfoliação 8 0 0<br />

Desagregação 7 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0<br />

Flechas 10 2 8 2 8<br />

Fissuras 10 2 8 2 8<br />

Carbonatação 7 0 0<br />

Infiltração 6 0 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0<br />

Manchas 5 0 2 4<br />

Gde 8,0 Gde 14,0<br />

Gdf = 0<br />

Todos os el<strong>em</strong>entos<br />

apresentaram<br />

Gde


Of 04-Pnt Rolante / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR<br />

Pavilhão: Oficina 04 e Ponte Rolante<br />

OM: Parque Regional de Manutenção/ 5<br />

Local: Curitiba-PR<br />

Idade: 18 anos<br />

Data Inspeção: Set 2000<br />

Descrição sumária da edificação:<br />

Pavilhão Oficina 04 - Ponte Rolante<br />

-edificação com pé-direito duplo e mezanino; área construída de 810 m2.<br />

-estrutura <strong>em</strong> concreto armado convencional;<br />

-alvenaria de blocos de concreto e cobertura com telhas de fibrocimento;<br />

-laje do mezanino (secundária): maciça <strong>em</strong> concreto armado.<br />

Grau de Deterioração da Estrutura<br />

Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />

Pilares 21 5 105<br />

Vigas 35 5 175<br />

Lajes 0 3 0<br />

Juntas de dilatação 0 1 0<br />

0<br />

Total 14 280<br />

Gd 20<br />

Obs:<br />

A laje do mezanino foi examinada e não<br />

apresentou danos.<br />

Nível de deterioração da estrutura: Médio<br />

Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />

215<br />

Observação periódica e<br />

necessidade de intervenção<br />

<strong>em</strong> médio prazo.


Of 04-Pnt Rolante / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Pilares<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 0 0 1 2,4 0 1 2,4 0 1 2,4 0 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 2 5,6 0 0 2 5,6 0 0 2 5,6 0<br />

Desagregação 7 2 5,6 0 0 0 0 0 2 5,6 0 2 5,6 0<br />

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 2 6,4 0 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 0 0<br />

Fissuras 10 2 8 2 8 0 0 0 0 2 8 0 0 0<br />

Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Manchas 5 2 4 2 4 3 20 3 20 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 3 20<br />

Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Segregação 6 2 4,8 0 0 1 2,4 0 0 1 2,4 0 1 2,4 1 2,4<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Gde 13,1 Gde 8,0 Gde 20,0 Gde 23,7 Gde 6,4 Gde 10,4 Gde 12,0 Gde 9,6 Gde 9,6 Gde 20,0<br />

Danos Fp Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14 Fi-15 D-15 Fi-16 D-16 Fi-17 D-17 Fi-18 D-18 Fi-19 D-19 Fi-20 D-20<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 2 5,6 0 0 0 0 0 2 5,6 0 2 5,6<br />

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 1 3,2 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 0 2 6,4 0 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 0<br />

Fissuras 10 1 4 0 0 1 4 0 2 8 0 0 0 0<br />

Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Manchas 5 3 20 2 4 2 4 2 4 3 20 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4<br />

Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Gde 20,0 Gde 0 Gde 4,0 Gde 4,0 Gde 20,0 Gde 13,6 Gde 6,4 Gde 5,6 Gde 6,4 Gde 5,6<br />

Danos Fp Fi-21 D-21 Fi-22 D-22<br />

Carbonatação 7 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 1 2,4<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0<br />

Desagregação 7 0 0<br />

Desvio de Geometria 8 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0<br />

Esfoliação 8 0 0<br />

Fissuras 10 2 8 2 8<br />

Infiltração na Base 6 0 0<br />

Manchas 5 3 20 3 20<br />

Recalque 10 0 0<br />

Segregação 6 0 0<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0<br />

Gde 20,0 Gde 25,2<br />

Vigas<br />

Gdf = 21<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 0 0 0 3 32 3 32 0 0 0<br />

Fissuras 10 2 8 0 2 8 0 0 0 0 2 8 0 2 8<br />

Flechas 10 2 8 1 4 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 1 4 2 8<br />

Infiltração 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Manchas 5 2 4 0 0 2 4 0 0 2 4 0 2 4 2 4<br />

Segregação 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Gde 14,1 Gde 6,4 Gde 8,0 Gde 8,0 Gde 8,0 Gde 32,0 Gde 38,0 Gde 8,0 Gde 4,0 Gde 14,0<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-11 D-11 Fi-12 D-12<br />

Carbonatação<br />

Cobrimento Deficiente<br />

7<br />

6<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

Juntas de Dilatação<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Desagregação 7 0 0<br />

Local<br />

Eflorescência<br />

Esfoliação<br />

5<br />

8<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

Gdf = 35<br />

Danos<br />

Infiltração<br />

Fp<br />

10<br />

Fi-01<br />

2<br />

D-01 Fi-02<br />

8 2<br />

D-02<br />

8<br />

Fissuras 10 2 8 2 8 Obstrução de junta 10 0 0<br />

Flechas 10 2 8 2 8 Gde 8 Gde 8<br />

Infiltração 6 0 0<br />

Manchas 5 0 2 4<br />

Gdf=0<br />

Segregação 4 0 0<br />

Gde 8,0 Gde 14,0<br />

216


Pav Cia Mnt / Pq R Mnt/5 Cro/5 - Curitiba-PR<br />

Pavilhão: Companhia de Manutenção<br />

OM: Parque Regional de Manutenção/ 5<br />

Local: Curitiba-PR<br />

Idade: 18 anos<br />

Data Inspeção: Set 2000<br />

Descrição sumária da edificação:<br />

Pavilhão Companhia de Manutenção<br />

-edificação com 2(dois) pavimentos; área construída aproximada de 1.223 m 2 ;<br />

-estrutura <strong>em</strong> concreto aparente;<br />

-alvenaria de tijolos cerâmicos e cobertura com telhas cerâmicas;<br />

-lajes e escadas: maciças <strong>em</strong> concreto armado.<br />

Grau de Deterioração da Estrutura<br />

Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />

Pilares 36 5 180<br />

Vigas 38 5 190<br />

Lajes 0 4 0<br />

Juntas de dilatação 0 1 0<br />

Escadas e Rampas 0 3 0<br />

0<br />

Total 18 370<br />

Gd 21<br />

Obs:<br />

As lajes foram inspecionadas e não<br />

apresentaram danos.<br />

Nível de deterioração da estrutura: Médio<br />

Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />

217<br />

Observação periódica e<br />

necessidade de intervenção<br />

<strong>em</strong> médio prazo.


Pav Cia Mnt / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR<br />

Pilares<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

P 1 P 2 P 3 P 4 P 5 P 6 P 7 P 8<br />

P 9 P 10<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 3 32 3 32 2 6,4 3 32 2 6,4 2 6,4 2 6,4 3 32 3 32 3 32<br />

Fissuras 10 1 4 2 8 2 8 2 8 2 8 1 4 2 8 2 8 0 0<br />

Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4<br />

Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Gde 36,0 Gde 38,0 Gde 13,2 Gde 38,0 Gde 13,2 Gde 10,4 Gde 13,2 Gde 38,0 Gde 32,0 Gde 32,0<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

P 11 P 12 P 13 P 14 P 15 P 16 P 17 P 18 P 19 P 20<br />

Danos Fp Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14 Fi-15 D-15 Fi-16 D-16 Fi-17 D-17 Fi-18 D-18 Fi-19 D-19 Fi-20 D-20<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 2 6,4 3 32 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4<br />

Fissuras 10 0 0 2 8 0 0 2 8 0 1 4 2 8 0<br />

Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Manchas 5 0 0 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4<br />

Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Gde 6,4 Gde 32,0 Gde 13,07 Gde 10,8 Gde 10,8 Gde 13,07 Gde 10.8 Gde 10,7 Gde 13,07 Gde 10,8<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

P 21 P 22 P 23 P 24 P 25 P 26 P 27 P 28 P 29 P 30<br />

Danos Fp Fi-21 D-21 Fi-22 D-22 Fi-23 D-23 Fi-24 D-24 Fi-25 D-25 Fi-26 D-26 Fi-27 D-27 Fi-28 D-28 Fi-29 D-29 Fi-30 D-30<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 3 32 2 6,4 2 6,4 3 32 3 32 3 32 3 32 2 6,4 2 6,4 3 32<br />

Fissuras 10 0 0 1 4 0 0 0 2 8 0 2 8 0<br />

Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4<br />

Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Gde 36,4 Gde 10,8 Gde 10,67 Gde 36,4 Gde 36,4 Gde 36,4 Gde 37,6 Gde 10,8 Gde 13,07 Gde 36,4<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

P 31 P 32 P 33 P 34<br />

Danos Fp Fi-31 D-31 Fi-32 D-32 Fi-33 D-33 Fi-34 D-34<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente<br />

Contaminação por cloretos<br />

6<br />

10<br />

2 4,8<br />

0<br />

2 4,8<br />

0<br />

2 4,8<br />

0<br />

2 4,8<br />

0<br />

Juntas de dilatação<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 Danos<br />

Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 Gdf = 36<br />

Infiltração<br />

10 2 4 2 4<br />

Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 Obstrução de junta 10 0 0<br />

Fissuras 10 2 8 0 1 4 2 8 Gde 8,0 Gde 8,0<br />

Infiltração na Base 6 0 0 0 0<br />

Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4<br />

Gdf=0<br />

Recalque 10 0 0 0 0<br />

Segregação 6 0 0 0 0<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0<br />

Gde 13,07 Gde 10,8 Gde 10,7 Gde 13,1<br />

Vigas<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 2 4,8 1 2,4 2 4,8 2 4,8 2 4,8 1 2,4 2 4,8 2 4,8 1 2,4<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 3 32 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 2 6,4<br />

Fissuras 10 2 8 2 8 2 8 2 8 1 4 2 8 1 4 2 8 2 8 1 4<br />

Flechas 10 0 0 0 0 2 8 0 0 0 0 0<br />

Infiltração 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Manchas 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Segregação 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Gde 12,4 Gde 13,6 Gde 8,0 Gde 13,6 Gde 37,6 Gde 13,6 Gde 9,6 Gde 8,0 Gde 13,6 Gde 9,6<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Danos Fp Fi-11 D-11 Fi-12 D-12<br />

Carbonatação 7 0 0<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 2 4,8 Danos<br />

Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 Segregação<br />

4 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 Eflorescência<br />

5 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 Esfoliação<br />

8 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 Desagregação<br />

7 0 0<br />

Esfoliação 8 0 2 6,4 Cobrimento Deficiente<br />

6 0 0<br />

Fissuras 10 2 8 2 8 Corrosão de armaduras<br />

7 0 0<br />

Flechas 10 0 0 Flechas<br />

10 0 0<br />

Infiltração 6 0 0 Fissuras<br />

10 2 0 2 0<br />

Manchas 5 0 0 Carbonatação<br />

7 0 0<br />

Segregação 4 0 0 Infiltração<br />

6 0 0<br />

Gde 8,0 Gde 13,6 Contaminação por cloretos 10 0 0<br />

Manchas<br />

5 0 0<br />

Gdf=38<br />

Gde 8,0 Gde 8,0<br />

218<br />

Escadas e rampas<br />

Gdf=0


Caixa D'água / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR<br />

Edificação: Caixa D'água Elevada<br />

OM: Parque Regional de Manutenção/ 5<br />

Local: Curitiba-PR<br />

Idade: 18 anos<br />

Data Inspeção: Set 2000<br />

Descrição sumária da edificação:<br />

-estrutura <strong>em</strong> concreto armado aparente;<br />

-altura aproximada de 25 m;<br />

-capacidade: 40.000 litros.<br />

Grau de Deterioração da Estrutura<br />

Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />

Pilares 26 5 130<br />

Vigas 25 5 125<br />

Laje 33 4 132<br />

Reservatório Superior 34 2 68<br />

0<br />

0<br />

Total 16 455<br />

Gd 28<br />

Nível de deterioração da estrutura: Médio<br />

Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />

Caixa D'água Elevada<br />

219<br />

Observação periódica e<br />

necessidade de intervenção <strong>em</strong><br />

médio prazo.


Caixa D'água / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Pilares<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 1 2,4 1 2,4 2 4,8<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6 0 2 5,6<br />

Desagregação 7 2 5,6 0 2 5,6 0<br />

Desvio de Geometria 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4<br />

Fissuras 10 2 8 2 8 2 8 2 8<br />

Infiltração na Base 6 0 0 0 0<br />

Manchas 5 3 20 2 4 2 4 3 20<br />

Recalque 10 0 0 0 0<br />

Segregação 6 2 4,8 1 2,4 1 2,4 2 4,8<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0<br />

Gde 25,9 Gde 12,5 Gde 11,2 Gde 26,0<br />

Vigas<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4<br />

Fissuras 10 2 8 2 8 2 8 1 4 2 8 1 4 1 4 2 8<br />

Flechas 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4<br />

Infiltração 6 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Manchas 5 3 20 2 4 3 20 2 4 3 20 2 4 2 4 2 4<br />

Segregação 4 2 3,2 0 2 3,2 0 0 0 2 3,2 0<br />

Gde 25,3 Gde 13 Gde 25,3 Gde 10,9 Gde 25,8 Gde 10,9 Gde 10,7 Gde 13,00<br />

Lajes<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01<br />

Carbonatação 7 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 2 4,8<br />

Contaminação por cloretos 10 0<br />

Corrosão de armaduras 7 2 5,6<br />

Desagregação 7 3 28<br />

Eflorescência 3 0<br />

Esfoliação 8 2 6,4<br />

Fissuras 10 2 8<br />

Flechas 10 1 4<br />

Infiltração 6 2 4,8<br />

Manchas 5 2 4<br />

Segregação 5 2 4<br />

Gde 33,2<br />

Reservatório Superior<br />

Gdf=33<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01<br />

Carbonatação 7 0<br />

Cobrimento Deficiente 7 1 2,8<br />

Contaminação por cloretos 10 0<br />

Corrosão de armaduras 9 2 7,2<br />

Desagregação 7 3 28<br />

Eflorescência 7 0<br />

Esfoliação 10 2 8<br />

Fissuras 10 2 8<br />

Impermeabilização 8 0<br />

Segregação 5 2 8<br />

Vazamentos 10 0<br />

Gde 34,0<br />

P-01 P-02 P-03 P-04<br />

Gdf=34<br />

Gdf=26<br />

220<br />

Gdf=25


Apêndice B.6<br />

Relatório de Avaliação da SRO/6 (SALVADOR – BA)


MINISTÉRIO DA DEFESA<br />

EXÉRCITO BRASILEIRO<br />

DEC CMNE<br />

DOM 6 a RM<br />

SERVIÇO REGIONAL DE OBRAS DA 6 a RM<br />

SRO / 6<br />

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE<br />

Apêndice B.6<br />

DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO<br />

ÂMBITO DA 6 a RM (Sede: Salvador-BA)<br />

Diretor de Obras Militares:<br />

General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. <strong>Civil</strong><br />

(2.000)<br />

General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />

(2.001)<br />

Elaborado por:<br />

Sandro Santos de Lima –1º Ten QEM Ele, Eng. Eletricista<br />

Jorge Eduardo F. Vaz – 1º Ten OTT, Eng. <strong>Civil</strong><br />

Chefe da SRO/6 :<br />

Fernando Gomes da Silva Batista – 1º Ten QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />

Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de <strong>Pós</strong>-Graduação <strong>em</strong><br />

<strong>Estruturas</strong> e <strong>Construção</strong> <strong>Civil</strong>) do Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental<br />

da Universidade de Brasília por:<br />

Eliane Kraus de Castro, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />

João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, PhD<br />

Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, DrIng<br />

Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. <strong>Civil</strong> Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)


Edificação: Ed. Marechal Rondon<br />

OM: 6 a Região Militar<br />

Local: Salvador - BA<br />

Idade: 18 anos<br />

Data Inspeção: mar/01<br />

Descrição sumária da edificação:<br />

DIRETORIA DE OBRAS MILITARES<br />

SERVIÇO REGIONAL DE OBRAS / 6<br />

Sede:Salvador-BA<br />

-edificação com 3 pavimentos e piloti (12 aptos );<br />

-estrutura <strong>em</strong> concreto armado convencional;<br />

- alvenaria de tijolos cerâmicos.<br />

Grau de Deterioração da Estrutura<br />

Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />

Pilares principais 24 5 120<br />

Vigas principais 27 5 135<br />

Lajes principais 29 4 116<br />

Escadas 33 3 99<br />

Reservatório Inferior 46 3 138<br />

Total 20 608<br />

Gd 30<br />

Nível de deterioração da estrutura: Médio<br />

Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />

Observação periódica e<br />

necessidade de intervenção <strong>em</strong><br />

médio prazo<br />

223


DIRETORIA DE OBRAS MILITARES<br />

SERVIÇO REGIONAL DE OBRAS / 6<br />

Sede:Salvador-BA<br />

MATRIZ DE ELEMENTOS - PILARES<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento P9/ TER<br />

Local<br />

ED. MAL RONDON - VILA MILITAR DO MATATU - SALVADOR/BA<br />

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />

cobrimento deficiente 6 3 24<br />

esfoliação 8 2 6<br />

Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde):<br />

Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />

24<br />

Médio<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento P12/1º PAV<br />

Local<br />

ED. MAL RONDON - VILA MILITAR DO MATATU - SALVADOR/BA<br />

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />

cobrimento deficiente 6 3 24<br />

corrosão de armaduras 7 2 6<br />

Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde):<br />

Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />

24<br />

Médio<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento P16/1ºPAV<br />

Local<br />

ED. MAL RONDON - VILA MILITAR DO MATATU - SALVADOR/BA<br />

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />

corrosão de armaduras 7 2 6<br />

eflorescência 5 2 4<br />

Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 6<br />

SERVIÇO REGIONAL DE<br />

Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />

Baixo<br />

OBRAS DA 6ªRM<br />

GRAU DE DETERIORAÇÃO DA FAMÍLIA ( Gdf ) =24<br />

MATRIZ DE ELEMENTOS - VIGAS<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento V a/ DORM/BAN SOC - APT 102<br />

Local<br />

ED. MAL RONDON - VILA MIL MATATU - SALVADOR/BA<br />

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />

cobrimento deficiente 6 2 5<br />

infiltração 6 1 2<br />

Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 5<br />

SERVIÇO REGIONAL DE<br />

Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />

Baixo<br />

OBRAS DA 6ªRM<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento V a/ DORM/BAN SOC - APT 202<br />

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />

cobrimento deficiente 6 1 2<br />

infiltração 6 1 2<br />

manchas 5 2 4<br />

Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 6<br />

SERVIÇO REGIONAL DE<br />

Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />

Baixo<br />

OBRAS DA 6ªRM<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento V a/ CIRC ÁREA SERV - AP 202<br />

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />

esfoliação 8 2 6<br />

corrosão de armaduras 7 2 6<br />

Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 6<br />

SERVIÇO REGIONAL DE<br />

Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />

Baixo<br />

OBRAS DA 6ªRM<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento V a/ CIRC ÁREA SERV - AP 301<br />

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />

eflorescência 5 3 20<br />

esfoliação 8 2 6<br />

fissuras 10 2 8<br />

Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 27<br />

SERVIÇO REGIONAL DE<br />

Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />

Médio<br />

OBRAS DA 6ªRM<br />

GRAU DE DETERIORAÇÃO DA FAMÍLIA ( Gdf ) = 27<br />

224<br />

SERVIÇO REGIONAL DE<br />

OBRAS DA 6ªRM<br />

SERVIÇO REGIONAL DE<br />

OBRAS DA 6ªRM


MATRIZ DE ELEMENTOS - LAJES<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

L SAN SOC 102<br />

Local<br />

ED. MAL RONDON - VILA MILITAR DO MATATU - SALVADOR/BA<br />

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />

infiltração 6 1 2<br />

manchas 5 2 4<br />

Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 4<br />

COMISSÃO REGIONAL DE<br />

Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />

Baixo<br />

OBRAS DA 6ªRM<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

L SAN SOC 103<br />

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />

infiltração 6 1 2<br />

manchas 5 1 2<br />

Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 4<br />

COMISSÃO REGIONAL DE<br />

Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />

Baixo<br />

OBRAS DA 6ªRM<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

L SAN SOC 202<br />

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />

infiltração 6 3 24<br />

manchas 5 2 4<br />

Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 24<br />

COMISSÃO REGIONAL DE<br />

Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />

Médio<br />

OBRAS DA 6ªRM<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

L SAN SOC 203<br />

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />

esfoliação 8 3 32<br />

Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 32<br />

COMISSÃO REGIONAL DE<br />

Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />

Médio<br />

OBRAS DA 6ªRM<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

L SAN SOC 301<br />

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />

esfoliação 8 3 32<br />

corrosão de armaduras 7 2 6<br />

Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 32<br />

COMISSÃO REGIONAL DE<br />

Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />

Médio<br />

OBRAS DA 6ªRM<br />

GRAU DE DETERIORAÇÃO DA FAMÍLIA ( Gdf ) = 29<br />

MATRIZ DE ELEMENTOS - ESCADAS E RAMPAS<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

E T / 1º Pav<br />

Local<br />

ED. MAL RONDON - VILA MILITAR MATATU - SALVADOR/BA<br />

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />

corrosão de armaduras 7 2 6<br />

esfoliação 8 3 32<br />

Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 32<br />

SERVIÇO REGIONAL DE<br />

Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />

Médio<br />

OBRAS DA 6ªRM<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

E 2º / 3º Pavs<br />

Local<br />

ED. MAL RONDON - VILA MILITAR MATATU - SALVADOR/BA<br />

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />

desagregação 7 3 28<br />

infiltração 6 2 5<br />

corrosão de armaduras 7 2 6<br />

Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 33<br />

COMISSÃO REGIONAL DE<br />

Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />

Médio<br />

OBRAS DA 6ªRM<br />

GRAU DE DETERIORAÇÃO DA FAMÍLIA ( Gdf ) = 33<br />

MATRIZ DE ELEMENTOS - RESERVATÓRIOS<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

RESERVATÓRIO INFERIOR<br />

Local<br />

ED. MAL RONDON - VILA MIL MATATU - SSA/BA<br />

DANOS Fp Fi D Observações<br />

lixiviação 7 2 6<br />

esfoliação 10 3 40<br />

cobrimento deficiente 7 2 6<br />

Número de Danos = 3<br />

COMISSÃO REGIONAL DE<br />

Grau de Dano do El<strong>em</strong>ento (Gde) = 46<br />

OBRAS DA 6ªRM<br />

GRAU DE DETERIORAÇÃO DA FAMÍLIA ( Gdf ) = 46<br />

225


Apêndice B.7<br />

Relatório de Avaliação da CRO/7 (Recife – PE)


MINISTÉRIO DA DEFESA<br />

EXÉRCITO BRASILEIRO<br />

DEC CMNE<br />

DOM 7 a RM/7 a DE<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7 a RM<br />

( CRO 1 /7 a RM – 1965 )<br />

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE<br />

Apêndice B.7<br />

DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO<br />

ÂMBITO DA 7 a RM (Sede: Recife-PE)<br />

Diretor de Obras Militares:<br />

General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. <strong>Civil</strong><br />

(2.000)<br />

General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />

(2.001)<br />

Elaborado por:<br />

Luis Alves da Silva – Cap QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />

Fernando José Pombo Veiga – 1º Ten QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />

Marcus Vinicius Campiteli – 1º Ten QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />

Chefe da CRO/7 :<br />

Roldão Lima Júnior – Cel QEM Ele, Eng. Eletricista<br />

Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de <strong>Pós</strong>-Graduação <strong>em</strong><br />

<strong>Estruturas</strong> e <strong>Construção</strong> <strong>Civil</strong>) do Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental<br />

da Universidade de Brasília por:<br />

Eliane Kraus de Castro, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />

João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, PhD<br />

Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, DrIng<br />

Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. <strong>Civil</strong> Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)


MINISTÉRIO DA DEFESA<br />

EXÉRCITO BRASILEIRO<br />

DEC CMNE<br />

DOM 7 a RM/7 a DE<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7 a RM<br />

( CRO 1 /7 a RM – 1965 )<br />

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE<br />

Apêndice B.7<br />

DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO<br />

ÂMBITO DA 7 a RM (Sede: Recife-PE)<br />

Diretor de Obras Militares:<br />

General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. <strong>Civil</strong><br />

(2.000)<br />

General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />

(2.001)<br />

Elaborado por:<br />

Luis Alves da Silva – Cap QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />

Fernando José Pombo Veiga – 1º Ten QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />

Marcus Vinicius Campiteli – 1º Ten QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />

Chefe da CRO/7 :<br />

Roldão Lima Júnior – Cel QEM Ele, Eng. Eletricista<br />

Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de <strong>Pós</strong>-Graduação <strong>em</strong><br />

<strong>Estruturas</strong> e <strong>Construção</strong> <strong>Civil</strong>) do Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental<br />

da Universidade de Brasília por:<br />

Eliane Kraus de Castro, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />

João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, PhD<br />

Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, DrIng<br />

Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. <strong>Civil</strong> Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)


MINISTÉRIO DA DEFESA<br />

EXÉRCITO BRASILEIRO<br />

CMNE - 7a.RM/7a.DE DEC - DOM<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS/7<br />

( CRO 1 / 7 a. RM - 1965 )<br />

RELATÓRIO DE ANÁLISE DA METODOLOGIA PARA MANUTENÇÃO<br />

DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO<br />

1. REFERÊNCIA<br />

2. OBJETIVO<br />

FAC-SÍMILE Nº 289-S4/DOM – CIRC, DE 17 AGO 2000.<br />

FAC-SÍMILE Nº 234-S4/DOM – CIRC, DE 13 SET 2000.<br />

FAC-SÍMILE Nº 297-ST/CRO7, DE 18 SET 2000.<br />

FAC-SÍMILE Nº 319-S4/DOM – CIRC, DE 28 SET 2000.<br />

Proceder ao conhecimento, aplicação e estabelecer conclusões acerca da<br />

Metodologia para Manutenção de <strong>Estruturas</strong> de Concreto Armado, proposta pela<br />

Universidade de Brasília (UNB) <strong>em</strong> parceria com a Diretoria de Obras Militares (DOM),<br />

visando à avaliação quantitativa das edificações jurisdicionadas ao Exército Brasileiro.<br />

3. SUMÁRIO<br />

O estudo realizado pela CRO/7 dividiu-se nas seguintes etapas:<br />

a. Aprendizag<strong>em</strong> da metodologia e escolha da edificação objeto do estudo.<br />

b. Levantamento das plantas (baixa e de forma) da edificação escolhida.<br />

c. Verificação da compatibilidade entre plantas e o “as-built” (com as devidas<br />

correções).<br />

d. Identificação dos el<strong>em</strong>entos estruturais.<br />

e. Realização da vistoria e aplicação do método.<br />

f. Confecção das planilhas com os dados recolhidos.<br />

g. Quantificação e classificação dos el<strong>em</strong>entos e suas famílias, e da<br />

estrutura.<br />

h. Conclusões e considerações finais.<br />

229


4. APRENDIZAGEM DA METODOLOGIA E ESCOLHA DA EDIFICAÇÃO OBJETO DO<br />

ESTUDO<br />

A aprendizag<strong>em</strong> deu-se por estudos individuais e <strong>em</strong> grupos de discussão<br />

realizados pelos engenheiros designados (conforme fax da CRO7 / DOM - vide referência),<br />

sendo que a edificação escolhida foi o Ed. Miguel de Cervantes, localizado no bairro da<br />

Tamarineira, Recife/PE, conforme despacho do Chefe da CRO/7 datado de 28 set 2000,<br />

referente ao fac-símile 319 – S4/DOM – CIRC, da mesma data. Vale ressaltar que o edifício<br />

estava desocupado, conforme necessidade apontada pelo laudo de vistoria da CRO/7.<br />

5. LEVANTAMENTO DAS PLANTAS (BAIXA E DE FORMA) DA EDIFICAÇÃO ESCOLHIDA.<br />

VERIFICAÇÃO DA COMPATIBILIDADE ENTRE PLANTAS E O “AS-BUILT” (COM AS<br />

DEVIDAS CORREÇÕES).<br />

Em pesquisa feita no arquivo da CRO/7, localizou-se apenas plantas baixas do<br />

pilotis e do pavimento tipo, não sendo achadas plantas de forma da estrutura, o que<br />

implicou no levantamento destas “in-loco”.<br />

Nesta fase a dificuldade de se identificar, com certeza, a existência/prolongamento<br />

de certos pilares e vigas levou a equipe a escarificar certas partes do edifício para se ter<br />

certeza ou não de tais existências.<br />

Então, certas discrepâncias entre as plantas baixas obtidas e o “as-built”<br />

apareceram. Vale citar, como ex<strong>em</strong>plo, a discordância de posição entre alguns pilares do<br />

pilotis (<strong>em</strong> planta) com a dos mesmos, nos pavimentos-tipo.<br />

6. IDENTIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS.<br />

REALIZAÇÃO DA VISTORIA E APLICAÇÃO DO MÉTODO.<br />

Uma vez definida a planta de forma para cada pavimento do edifício, passou-se à<br />

identificação dos el<strong>em</strong>entos estruturais, sendo utilizados, <strong>em</strong> nossa avaliação, pilares, vigas<br />

(principais e secundárias), lajes e escadas.<br />

O critério de identificação foi o seguinte:<br />

X a/b – c onde: X = P (pilar), V (viga), L (laje) e E (escada).<br />

a = número do el<strong>em</strong>ento (pilares, vigas e lajes);<br />

pavimento de orig<strong>em</strong> (escadas).<br />

b = local (ex. 1º Pav);<br />

pavimento de destino (escadas).<br />

c = apartamento.<br />

Identificados os el<strong>em</strong>entos <strong>em</strong> planta, a etapa seguinte foi a realização da vistoria<br />

<strong>em</strong> si, onde finalmente travou-se contato com o método. Conseqüent<strong>em</strong>ente, começaram a<br />

aparecer dúvidas no que diz respeito à sua aplicação.<br />

O probl<strong>em</strong>a base do Edifício Miguel de Cervantes tinha dois subconjuntos: as<br />

infiltrações e o tipo de revestimento (à base de saibro). Daí nasceu a primeira dúvida na<br />

230


aplicação do método: todas as manchas nas lajes e vigas foram decorrentes das infiltrações.<br />

Logo, quando se atribuiu o fator de intensidade a tais el<strong>em</strong>entos, considerou-se apenas o<br />

efeito da infiltração, para não se sobrepor os efeitos.<br />

Ainda com relação às vigas e lajes, há um grande número destas que apresentam<br />

esfoliações, decorrentes de infiltrações e de cobrimento insuficiente de concreto. Tomou-se<br />

o cuidado de se considerar e separar dois efeitos: a esfoliação (maior valor – efeito mais<br />

grave - que infiltração e cobrimento deficiente) e as manchas de corrosão (causadas pela<br />

ação da água e do oxigênio na armadura já exposta – este efeito foi usado por haver<br />

corrosão nas armaduras). Cabe ressaltar que o método de certa forma até absorve as<br />

dúvidas entre dois efeitos, uma vez que, para o cálculo do dano do el<strong>em</strong>ento, quando<br />

ocorr<strong>em</strong> até dois danos, considera-se o de maior valor.<br />

7. CONFECÇÃO DAS PLANILHAS COM OS DADOS RECOLHIDOS.<br />

QUANTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS E SUAS FAMÍLIAS, E DA<br />

ESTRUTURA<br />

Após a realização da vistoria, os dados foram lançados nas planilhas<br />

confeccionadas pela equipe, sendo a estrutura classificada como “OBSERVAÇÃO<br />

PERIÓDICA MINUCIOSA E NECESSIDADE DE INTERVENÇÃO A CURTO PRAZO”.<br />

8. CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS.<br />

A metodologia v<strong>em</strong> de encontro a um anseio de qu<strong>em</strong> trabalha com vistorias e<br />

pareceres técnicos, que é a quantificação dos efeitos patológicos <strong>em</strong> peças de concreto<br />

armado de forma objetiva.<br />

Durante a aplicação, observou-se a questão da sobreposição de efeitos pois, no<br />

nosso caso, s<strong>em</strong>pre nos deparávamos com a dúvida: a infiltração, juntamente com o<br />

cobrimento insuficiente de concreto eram causas conjuntas da esfoliação? A água penetrava<br />

pelo saibro (revestimento) e atingia a armadura por falta de cobrimento adequado, formando<br />

óxi-hidróxidos de ferro que ocupam volumes muito superiores aos do aço da armadura,<br />

pressionando e provocando a fissuração do concreto. Uma vez que o dano encontrado é o<br />

lascamento do concreto e, segundo definição da metodologia, esfoliação é a “ocorrência de<br />

lascas...devido a um ou mais dos fatores:...,pressão ou expansão no interior do concreto...”,<br />

considerou-se a esfoliação como dano e não as suas prováveis causas.<br />

Por outro lado, as manchas de corrosão são subprodutos das infiltrações e<br />

cobrimentos deficientes, sendo não computadas quando estes o foram. Porém, uma vez que<br />

a armadura esteja exposta, ocorre a corrosão da armadura por ação direta da água (ou<br />

umidade do ar – eletrólito), diferença de umidade e aeração na barra (provocando uma<br />

d.d.p.) e presença de oxigênio, o que significa um dano a ser considerado.<br />

Certos ajustes far-se-ão necessários pois, por mais que se calcule graus de dano<br />

dos el<strong>em</strong>entos e da estrutura, estes part<strong>em</strong> dos fatores de intensidade, que, por sua vez,<br />

são escolhidos pelo avaliador, de maneira que s<strong>em</strong>pre haverá uma parcela de subjetividade,<br />

o que deverá ser mais discutido. Todavia, a sua criação e a discussão são passos<br />

importantes na tentativa de se obter uma avaliação quantitativa das estruturas de concreto<br />

armado.<br />

231


Local<br />

DIRETORIA DE OBRAS MILITARES<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS / 7<br />

Sede: Recife - PE<br />

GRAU DE DETERIORAÇÃO DA ESTRUTURA<br />

Família<br />

ED. MIGUEL DE CERVANTES - TAMARINEIRA -<br />

RECIFE / PE<br />

Fator de Relevância<br />

Estrutural<br />

Grau de Deterioração da<br />

Família<br />

Pilares Principais 5 32<br />

Pilares Secundários 4<br />

Vigas Principais 5 42<br />

Vigas Secundárias 4<br />

Lajes 4 30<br />

Lajes Secundárias 3<br />

Escadas / Rampas 3 80<br />

Cortinas 3<br />

Reservatório Inferior 3<br />

Reservatório Superior 2<br />

Blocos de Fundação 4<br />

El<strong>em</strong>entos de Comp. Arquitetônica 1<br />

Grau de Deterioração da Estrutura (Gd) =<br />

43<br />

"Classificação do Nível de Deterioração da Estrutura (Gd = 43)": ALTO<br />

OBSERVAÇÃO PERIÓDICA MINUCIOSA E NECESSIDADE DE<br />

INTERVENÇÃO A CURTO PRAZO<br />

234


Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

DIRETORIA DE OBRAS MILITARES<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS / 7<br />

MATRIZ DE ELEMENTOS - PILARES<br />

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />

corrosão de armaduras 7 3 28<br />

esfoliação 8 3 32<br />

Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde):<br />

Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

32<br />

Médio<br />

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />

corrosão de armaduras 7 3 28<br />

esfoliação 8 3 32<br />

Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 32<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />

Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />

Médio<br />

DA 7ªRM/7ªDE<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />

corrosão de armaduras 7 2 6<br />

esfoliação 8 2 6<br />

Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 6<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />

Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />

Baixo<br />

DA 7ªRM/7ªDE<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />

corrosão de armaduras 7 2 6<br />

esfoliação 8 2 6<br />

Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde):<br />

Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />

6<br />

Baixo<br />

corrosão de armaduras 7 2 6<br />

esfoliação 8 2 6<br />

Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde):<br />

Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />

P19/COB<br />

ED. MIGUEL DE CERVANTES - TAMARINEIRA - RECIFE / PE<br />

P25/COB<br />

ED. MIGUEL DE CERVANTES - TAMARINEIRA - RECIFE / PE<br />

P20/1ºPAV<br />

ED. MIGUEL DE CERVANTES - TAMARINEIRA - RECIFE / PE<br />

P26/1ºPAV<br />

ED. MIGUEL DE CERVANTES - TAMARINEIRA - RECIFE / PE<br />

P35/1ºPAV<br />

ED. MIGUEL DE CERVANTES - TAMARINEIRA - RECIFE / PE<br />

6<br />

Baixo<br />

GRAU DE DETERIORAÇÃO DA FAMÍLIA ( Gdf ) = 32<br />

235<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />

DA 7ªRM/7ªDE<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />

DA 7ªRM/7ªDE<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />

DA 7ªRM/7ªDE


Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

DIRETORIA DE OBRAS MILITARES<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS / 7<br />

MATRIZ DE ELEMENTOS - VIGAS<br />

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />

cobrimento deficiente 6 1 2<br />

infiltração 6 1 2<br />

manchas 5 2 4<br />

Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde):<br />

Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />

6<br />

Baixo<br />

cobrimento deficiente 6 1 2<br />

infiltração 6 1 2<br />

manchas 5 2 4<br />

Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde):<br />

Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />

6<br />

Baixo<br />

esfoliação 8 3 32<br />

corrosão de armaduras 7 3 28<br />

Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde):<br />

Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

32<br />

Médio<br />

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />

esfoliação 8 4 80<br />

corrosão de armaduras 7 3 28<br />

Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde):<br />

Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />

80<br />

Alto<br />

esfoliação 8 3 32<br />

corrosão de armaduras 7 3 28<br />

Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde):<br />

Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />

V 18a/ DORM/BAN SOC - AP 202<br />

V 4a/ SAN EMPREG - AP 202<br />

V 4a/ CIRC ÁREA SERV - AP 202<br />

V 8c/ CIRC ÁREA SERV - AP 301<br />

V 4a/ CIRC ÁREA SERV - AP 302<br />

32<br />

Médio<br />

236<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />

DA 7ªRM/7ªDE<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />

DA 7ªRM/7ªDE<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />

DA 7ªRM/7ªDE<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />

DA 7ªRM/7ªDE<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />

DA 7ªRM/7ªDE


Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

DIRETORIA DE OBRAS MILITARES<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS / 7<br />

MATRIZ DE ELEMENTOS - VIGAS<br />

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />

esfoliação 8 3 32<br />

corrosão de armaduras 7 3 28<br />

Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 32<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />

Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />

Médio<br />

DA 7ªRM/7ªDE<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />

esfoliação 8 3 32<br />

corrosão de armaduras 7 3 28<br />

Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 32<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />

Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />

Médio<br />

DA 7ªRM/7ªDE<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />

esfoliação 8 2 6<br />

corrosão de armaduras 7 2 6<br />

Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 6<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />

Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />

Baixo<br />

DA 7ªRM/7ªDE<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

V 8c/ CIRC ÁREA SERV - AP 401<br />

V 8c/ CIRC ÁREA SERV - AP 101<br />

V 8a/ CIRC ÁREA SERV - AP 103<br />

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />

esfoliação 8 2 6<br />

corrosão de armaduras 7 2 6<br />

Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde):<br />

Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />

V 8a/ CIRC ÁREA SERV - AP 403<br />

6<br />

Baixo<br />

GRAU DE DETERIORAÇÃO DA FAMÍLIA ( Gdf ) =42<br />

237<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />

DA 7ªRM/7ªDE


Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

DIRETORIA DE OBRAS MILITARES<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS / 7<br />

MATRIZ DE ELEMENTOS - LAJES<br />

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />

infiltração 6 1 2<br />

manchas 5 2 4<br />

Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 4<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />

Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />

Baixo<br />

DA 7ªRM/7ªDE<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />

infiltração 6 1 2<br />

manchas 5 2 4<br />

Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde):<br />

Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />

L SAN SOC 201<br />

L SAN SOC 202<br />

4<br />

Baixo<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />

DA 7ªRM/7ªDE<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

L SAN SOC 204<br />

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />

infiltração 6 3 24<br />

manchas 5 3 20<br />

Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 24<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />

Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />

Médio<br />

DA 7ªRM/7ªDE<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

L SAN SOC 203<br />

DANOS Fp Fp Fi Fi D Croquis Croquis / Observações<br />

esfoliação 8 3 32<br />

Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 32<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />

Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />

Médio<br />

DA 7ªRM/7ªDE<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

L SAN EMPREG 302<br />

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />

esfoliação 8 3 32<br />

Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 32<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />

Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />

Médio<br />

DA 7ªRM/7ªDE<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

L CIRC DO 4º ANDAR<br />

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />

infiltração 6 1 2<br />

manchas 5 2 4<br />

Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 4<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />

Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />

Baixo<br />

DA 7ªRM/7ªDE<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

L CIRCULAÇÃO 401<br />

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />

infiltração 6 1 2<br />

manchas 5 2 4<br />

Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 4<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />

Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />

Baixo<br />

DA 7ªRM/7ªDE<br />

238


DIRETORIA DE OBRAS MILITARES<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS / 7<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

L SAN EMPREG 102<br />

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />

infiltração 6 1 2<br />

manchas 5 2 4<br />

Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 4<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />

Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />

Baixo<br />

DA 7ªRM/7ªDE<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

L SAN SOC 103<br />

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />

infiltração 6 1 2<br />

manchas 5 2 4<br />

Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde):<br />

Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

L COZINHA 104<br />

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />

infiltração 6 1 2<br />

manchas 5 2 4<br />

4<br />

Baixo<br />

Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 4<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />

Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />

Baixo<br />

DA 7ªRM/7ªDE<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

GRAU DE DETERIORAÇÃO DA FAMÍLIA ( Gdf ) = 30<br />

MATRIZ DE ELEMENTOS - ESCADAS E RAMPAS<br />

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />

esfoliação 8 4 80<br />

corrosão de armaduras 7 4 70<br />

Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 80<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />

Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />

Alto<br />

DA 7ªRM/7ªDE<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

MATRIZ DE ELEMENTOS - LAJES<br />

E 1º/2º Pavs<br />

E 3º/4º Pavs<br />

DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />

esfoliação 8 4 80<br />

corrosão de armaduras 7 4 70<br />

Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 80<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />

Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />

Alto<br />

DA 7ªRM/7ªDE<br />

GRAU DE DETERIORAÇÃO DA FAMÍLIA ( Gdf ) = 80<br />

239<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />

DA 7ªRM/7ªDE


240<br />

Apêndice B.8<br />

Relatório de Avaliação da CRO/6 (Belém – PA)


Apêndice B.8<br />

Relatório de Avaliação da CRO/6 (Belém – PA)


MINISTÉRIO DA DEFESA<br />

EXÉRCITO BRASILEIRO<br />

DEC CMA<br />

DOM 8 a RM<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 8 a RM<br />

“CRO/8 ( S R O / 8 – 1946 )”<br />

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE<br />

Apêndice B.8<br />

DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO<br />

ÂMBITO DA 8 a RM (Sede: Belém-PA)<br />

Diretor de Obras Militares:<br />

General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. <strong>Civil</strong><br />

(2.000)<br />

General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />

(2.001)<br />

Elaborado pelos Engenheiros:<br />

Paulo Cezar Dias de Alencar – Cap QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />

Marcus José Pio – Cap QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />

Chefe da CRO/8 :<br />

Paulo Cezar Lacerda Filho – Cel QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />

Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de <strong>Pós</strong>-Graduação <strong>em</strong><br />

<strong>Estruturas</strong> e <strong>Construção</strong> <strong>Civil</strong>) do Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental<br />

da Universidade de Brasília por:<br />

Eliane Kraus de Castro, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />

João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, PhD<br />

Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, DrIng<br />

Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. <strong>Civil</strong> Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)


Pav Esc Log CRO/8 - Belém-PA<br />

Pavilhão: Escalão Logístico<br />

OM: Comando da 8 a RM<br />

Local: Belém-PA<br />

Idade: 10 anos<br />

Data Inspeção: mar/01<br />

Descrição sumária da edificação:<br />

edificação com três pavimentos;<br />

Pavilhão Escalão Logístico<br />

da 8 a Região Militar<br />

estrutura <strong>em</strong> concreto armado convencional.<br />

Grau de Deterioração da Estrutura<br />

Família de El<strong>em</strong>entos Fr Gdf Gdf x Fr Gdf Gdf x Fr<br />

Pilares 5 0 0 26 130<br />

Vigas 5 42 210 113 565<br />

Lajes 4 37 148 39 156<br />

Juntas de dilatação 3 0 0 0 0<br />

Reservatório Superior 2 0 0 0 0<br />

Total 19 358 851<br />

Nível de deterioração Gd<br />

Cap P. Cézar<br />

Gd 19 Gd 45<br />

Médio 15 - 40 Observação periódica e necessidade de<br />

intervenção <strong>em</strong> médio prazo<br />

Cap Pio<br />

Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />

Alto 40 - 60 Observação periódica minuciosa e nec/<br />

intervenção <strong>em</strong> curto prazo<br />

OBSERVAÇÕES:<br />

O levantamento procurou ressaltar a diversidade de resultados a partir de uma mesma estrutura<br />

e, para tal, as avaliações foram feitas simultaneamente por dois engenheiros s<strong>em</strong> troca de<br />

informações, e somente na consolidação dos dados é que houve a comparação de resultados.<br />

A aplicação da metodologia fica bastante prejudicada para algumas peças estruturais e <strong>em</strong><br />

alguns tipos de danos quando a edificação já está acabada e <strong>em</strong> uso, uma vez que torna-se<br />

impossível avaliar a segregação e estado das fundações uma vez que já existe o revestimento<br />

e o aterro respectivamente.<br />

Nas famílias a seguir, não foram detectados probl<strong>em</strong>as <strong>em</strong> seus el<strong>em</strong>entos: reservatório inferior,<br />

escada, arquitetura e fundações.<br />

Cabe ressaltar que existe uma subjetividade considerável na avaliação dos quesitos do referido<br />

método , como pode-se verificar nas avaliações feitas por estes dois engenheiros.<br />

Entretanto, reduzindo-se o efeito do fator subjetivo nesta metodologia , esta com certeza será<br />

uma ferramenta extr<strong>em</strong>amente útil para o Engenheiro Militar.<br />

243


Pav Esc Log CRO/8 - Belém-PA<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Pilares<br />

Cap P. Cézar Cap Pio<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0 1 2,4 0 0 0<br />

Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0 0<br />

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 2 6,4<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 0 2 6,4 2 6,4 0 0 0<br />

Fissuras 10 0 1 4 1 4 1 4 1 4 2 8<br />

Infiltração na Base 6 0 0 0 3 24 3 24 3 24<br />

Manchas 5 0 0 0 0 0 0<br />

Recalque 10 0 0 0 0 0 2 8<br />

Segregação 6 0 0 0 0 0 0<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0<br />

Gde 0 Gde 6,4 Gde 9,6 Gde 24 Gde 24 Gde 31,5<br />

Vigas<br />

Gdf=0 Gdf=26<br />

Cap P. Cézar Cap Pio<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 2 5,6 0 0 0 2 5,6<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 2 5,6<br />

Eforescência 5 0 0 0 0 0 0 0 2 4<br />

Esfoliação 8 0 2 6,4 0 0 2 6,4 2 6,4 0 3 32<br />

Fissuras 10 3 40 1 4 3 40 3 40 2 8 1 4 1 4 4 100<br />

Flechas 10 0 0 0 2 8 0 0 0 2 8<br />

Infiltração 6 0 0 0 0 0 0 0 3 24<br />

Manchas 5 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Segregação 4 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Gde 40 Gde 6,4 Gde 40 Gde 46,8 Gde 8 Gde 6,4 Gde 4 Gde 113,2<br />

Lajes<br />

Cap P. Cézar Cap Pio<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 3 24 2 4,8 2 4,8 1 2,4 1 2,4 1 2,4<br />

Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 2 5,6 0 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6<br />

Eflorescência 3 0 0 0 1 2 1 2 0<br />

Esfoliação 8 3 32 2 6,4 2 6,4 3 32 3 32 2 6,4<br />

Fissuras 10 0 1 4 0 2 8 3 40 2 8<br />

Flechas 10 0 0 0 0 0 0<br />

Infiltração 6 0 0 3 24 0 3 24 3 24<br />

Manchas 5 0 0 2 4 0 0 0<br />

Segregação 5 0 0 0 0 0 0<br />

Gde 45,4 Gde 10,8 Gde 25,4 Gde 4 Gde 53,2 Gde 28,9<br />

Reservatório Superior<br />

Gdf=37<br />

Gdf=42 Gdf=113<br />

Cap Pio<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01<br />

Juntas de Dilatação<br />

Carbonatação 7 0 Cap Paulo Cézar<br />

Cobrimento Deficiente 7 0<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Contaminação por Cloretos 10 0<br />

Local<br />

Corrosão de armaduras 9 2 7,2 Danos Fp Fi-01 D-01<br />

Desagregação 7 0 Infiltração<br />

10 1 4<br />

Eflorescência 7 1 2,8 Obstrução de junta 8 2 6,4<br />

Esfoliação 10 2 8 Gde 6,4<br />

Fissuras 10 2 8<br />

Impermeabilização 8 2 6,4<br />

Gdf=0<br />

Segregação 5 0<br />

Vazamentos 10 0<br />

Gde 5,4<br />

Gdf=0<br />

244<br />

Gdf=39


Apêndice B.9<br />

Relatório de Avaliação da CRO/9 (Campo Grande – MS)


MINISTÉRIO DA DEFESA<br />

EXÉRCITO BRASILEIRO<br />

DEC CMO<br />

DOM 9 a RM<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 9 a RM<br />

CRO / 9<br />

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE<br />

Apêndice B.9<br />

DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO<br />

ÂMBITO DA 9 a RM (Sede: Campo Grande-MS)<br />

Diretor de Obras Militares:<br />

General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. <strong>Civil</strong><br />

(2.000)<br />

General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />

(2.001)<br />

Elaborado por:<br />

Dilermando Tell Cunha – Cap QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />

Chefe da CRO/9:<br />

Fábio Maurício Rodrigues Moreira – Cel QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc (2.000)<br />

Rodrigo Balloussier Ratton – Ten Cel QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc (2.001)<br />

Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de <strong>Pós</strong>-Graduação <strong>em</strong><br />

<strong>Estruturas</strong> e <strong>Construção</strong> <strong>Civil</strong>) do Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental<br />

da Universidade de Brasília por:<br />

Eliane Kraus de Castro, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />

João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, PhD<br />

Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, DrIng<br />

Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. <strong>Civil</strong> Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)


Aud Mil CRO/9 - Campo Grande - MS<br />

Pavilhão: Auditoria Militar<br />

OM: 9 a Região Militar<br />

Local: Campo Grande-MS<br />

Idade: 25 anos<br />

Data Inspeção: fev/01<br />

Pavilhão Auditoria Militar da 9 a Região Militar<br />

Descrição sumária da edificação:<br />

-estrutura <strong>em</strong> concreto armado;<br />

-fachada <strong>em</strong> concreto armado aparente, com vigas e pilares<br />

de dimensões variáveis.<br />

Grau de Deterioração da Estrutura<br />

Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />

Pilares 27 5 135<br />

Vigas 24 5 120<br />

Lajes principais 24 4 96<br />

0<br />

0<br />

0<br />

Total 14 351<br />

Gd 25<br />

Nível de deterioração da estrutura: Médio<br />

Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />

247<br />

Observação periódica e<br />

necessidade de intervenção<br />

<strong>em</strong> médio prazo.


Aud Mil CRO/9 - Campo Grande-MS<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4<br />

Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2<br />

Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4<br />

Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4<br />

Infiltração na Base 6 3 24 0 0 0 0 3 24 3 24 0 0 0 0 3 24<br />

Manchas 5 3 20 3 20 3 20 3 20 3 20 3 20 3 20 3 20<br />

Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Segregação 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Gde 30,1 Gde 23,8 Gde 23,8 Gde 30,1 Gde 30,1 Gde 23,8 Gde 23,8 Gde 30,1<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />

Carbonatação 7 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4<br />

Contaminação por Cloretos 10 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6<br />

Desagregação 7 0 0<br />

Eflorescência 5 1 2 1 2<br />

Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4<br />

Fissuras 10 1 4 1 4<br />

Flechas 10 0 0 0 0<br />

Infiltração 6 0 0<br />

Manchas 5 3 20 3 20<br />

Segregação 4 1 1,6 1 1,6<br />

Gde 23,7 Gde 23,7<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Pilares Principais<br />

Vigas Principais<br />

Lajes<br />

Gdf=24<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />

Carbonatação 7 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4<br />

Contaminação por Cloretos 10 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6<br />

Desagregação 7 0 0<br />

Eflorescência 3 1 1,2 1 1,2<br />

Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4<br />

Fissuras 10 1 4 1 4<br />

Flechas 10 0 0<br />

Infiltração 6 0 0<br />

Manchas 5 3 20 3 20<br />

Segregação 5 1 2 1 2<br />

Gde 23,6 Gde 23,6<br />

P 1 P 2 P 3 P 4<br />

Gdf=24<br />

248<br />

Gdf=27<br />

P 5 P 6 P 7 P 8


Cx D'água 9º B Sup CRO/9 - Campo Grande-MS<br />

Edificação: Caixa D'água Elevada<br />

OM: 9º Batalhão de Suprimentos<br />

Local: Campo Grande-MS<br />

Idade: 53 anos<br />

Data Inspeção: fev/01<br />

Descrição sumária da edificação:<br />

Caixa D'água Elevada<br />

-estrutura <strong>em</strong> concreto armado convencional;<br />

-reservatório suportado por 06(seis) pilares;<br />

-vigas secundárias posicionadas à meia altura dos pilares.<br />

Grau de Deterioração da Estrutura<br />

Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />

Pilares 28 5 140<br />

Vigas secundárias 36 4 144<br />

Reservatório Superior 0 2 0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

Total 11 284<br />

Gd 26<br />

Nível de deterioração da estrutura: Médio<br />

Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />

249<br />

Observação periódica e<br />

necessidade de intervenção<br />

<strong>em</strong> médio prazo


Cx D'água 9º B Sup CRO/9 - Campo Grande-MS<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4<br />

Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0 0<br />

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 2 4 2 4 2 4 2 4<br />

Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 0 0 0 0<br />

Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4<br />

Infiltração na Base 6 3 24 3 24 3 24 3 24 3 24 3 24<br />

Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4<br />

Recalque 10 2 8 2 8 2 8 0 0 0<br />

Segregação 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0<br />

Gde 28,7 Gde 28,7 Gde 28,3 Gde 27,7 Gde 27,7 Gde 27,7<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4<br />

Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6 3 28 2 5,6 3 28 2 5,6<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 3 32 3 32 3 32<br />

Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4<br />

Flechas 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4<br />

Infiltração 6 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8<br />

Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4<br />

Segregação 4 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6<br />

Gde 10,2 Gde 10,2 Gde 31,9 Gde 35,8 Gde 39,0 Gde 35,8<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Pilares Principais<br />

Vigas Secundárias<br />

Reservatório Superior<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01<br />

Carbonatação 7 0<br />

Cobrimento Deficiente 7 1 2,8<br />

Contaminação por Cloretos 10 0<br />

Corrosão de armaduras 9 0<br />

Desagregação 7 0<br />

Eflorescência 7 0<br />

Esfoliação 10 2 8<br />

Fissuras 10 1 4<br />

Impermeabilização 8 0<br />

Segregação 5 1 2<br />

Vazamentos 10 0<br />

Gde 10,9<br />

Gdf=0<br />

250<br />

Gdf=28<br />

Gdf=36


Gar Ed JAP CRO/9 - Campo Grande-MS<br />

Edificação: Garag<strong>em</strong> do Ed. JAP - Subsolo<br />

OM: 9 a Região Militar<br />

Local: Campo Grande-MS<br />

Idade: 31 anos<br />

Data Inspeção: fev/01<br />

Descrição sumária da edificação:<br />

Garag<strong>em</strong> do Edifício JAP - Subsolo<br />

-estrutura <strong>em</strong> concreto armado convencional.<br />

-obs: a inspeção foi efetuada na parte do edifício,<br />

onde a estrutura apresenta maior quantidade de<br />

manifestações de danos.<br />

Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />

Pilares 0 5 0<br />

Vigas 44 5 220<br />

Lajes 0 4 0<br />

Junta de dilatação 0 3 0<br />

0<br />

0<br />

Total 17 220<br />

Gd 13<br />

Nível de deterioração da estrutura:<br />

Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />

Grau de Deterioração da Estrutura<br />

251<br />

Baixo<br />

Estado aceitável.


Gar Ed JAP CRO/9 - Campo Grande-MS<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4<br />

Flechas 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4<br />

Infiltração 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 2 4,8 1 2,4 1 2,4 2 4,8 2 4,8 2 4,8<br />

Manchas 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Segregação 5 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2<br />

Gde 6,7 Gde 6,7 Gde 6,7 Gde 7,9 Gde 6,7 Gde 6,7 Gde 7,9 Gde 7,9 Gde 7,9<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Danos<br />

Fp Fi-01 D-01<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 Infiltração<br />

10 1 4<br />

Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 Obstrução de junta<br />

10 1 4<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 Gde 4<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0<br />

Gdf=0<br />

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4<br />

Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 1 4<br />

Infiltração na Base 6 0 0 0 0<br />

Manchas 5 0 0 0 0<br />

Recalque 10 0 0 0 0<br />

Segregação 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0<br />

Gde 9,3 Gde 9,3 Gde 9,3 Gde 9,3<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-01 D-01 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4<br />

Fissuras 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 40 0 0 0 0<br />

Flechas 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 4 0 0<br />

Infiltração 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 2 4,8 1 2,4 1 2,4<br />

Manchas 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Segregação 4 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6 2 3,2<br />

Gde 8,5 Gde 8,5 Gde 8,5 Gde 8,5 Gde 8,5 Gde 8,5 Gde 43,8 Gde 9,0 Gde 9,1<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Lajes<br />

Pilares Principais Juntas de Dilatação<br />

Vigas Principais<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-10 D-10 Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14 Fi-15 D-15<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4<br />

Fissuras 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />

Flechas 10 0 0 1 4 0 0 0 0 1 4 0 0<br />

Infiltração 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 2 4,8 2 4,8 2 4,8<br />

Manchas 5 0 0 0 0 0 0<br />

Segregação 4 1 1,6 2 3,2 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6<br />

Gde 8,5 Gde 9,4 Gde 8,5 Gde 9,3 Gde 9,6 Gde 9,3<br />

Gdf=0<br />

Gdf=44<br />

Gdf=0<br />

Viga 10 Viga 11 Viga 12 Viga 13 Viga 14<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Viga 1 Viga 2 Viga 3 Viga 4<br />

Viga 5 Viga 6 Viga 7<br />

252<br />

Viga 15<br />

Viga 8 Viga 9


Gar Cia Com CRO/9 - Campo Grande-MS<br />

Pavilhão: Garag<strong>em</strong><br />

OM: 14 a Cia Com Mec<br />

Local: Campo Grande-MS<br />

Idade: 27 anos<br />

Data Inspeção: fev/01<br />

Descrição sumária da edificação:<br />

Pavilhão Garag<strong>em</strong> da 14 a Companhia<br />

de Comunicações Mecanizada<br />

-estrutura <strong>em</strong> concreto armado aparente, com 14(quatorze) pilares e<br />

14(quatorze) vigas formando vãos para estacionamento de viaturas.<br />

Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />

Pilares 0 5 0<br />

Vigas 0 5 0<br />

0<br />

0<br />

Total 10 0<br />

Gd 0<br />

Nível de deterioração da estrutura:<br />

Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />

Grau de Deterioração da Estrutura<br />

253<br />

Baixo<br />

Estado aceitável.


Gar Cia Com CRO/9 - Campo Grande-MS<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0<br />

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4<br />

Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 2 8 1 4<br />

Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0<br />

Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4<br />

Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0<br />

Segregação 6 1 2,4 2 4,8 2 4,8 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0<br />

Gde 9,6 Gde 10,2 Gde 10,2 Gde 9,6 Gde 9,6 Gde 11,8 Gde 9,6<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10 Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0<br />

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4<br />

Fissuras 10 2 8 2 8 1 4 1 4 1 4 2 8 1 4<br />

Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0<br />

Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4<br />

Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0<br />

Segregação 6 2 4,8 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 2 4,8<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0<br />

Gde 12,4 Gde 11,8 Gde 9,6 Gde 9,6 Gde 9,6 Gde 11,8 Gde 10,2<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-01 D-01 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 2 5,6 0 2 5,6 0 2 5,6 2 5,6<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4<br />

Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4<br />

Flechas 10 2 8 1 4 2 8 1 4 2 8 1 4 2 8<br />

Infiltração 6 1 2,4 2 4,8 1 2,4 2 4,8 1 2,4 2 4,8 2 4,8<br />

Manchas 5 0 0 0 0 0 0 2 4 0<br />

Segregação 4 1 1,6 1 1,6 1 1,6 2 3,2 1 1,6 1 1,6 2 3,2<br />

Gde 11,4 Gde 10,1 Gde 11,4 Gde 10,4 Gde 11,4 Gde 10,2 Gde 12,4<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Pilares Principais<br />

Vigas Principais<br />

P 1 P 2 P 3 P 4<br />

P 8<br />

V 8 V 9<br />

P 9 P 10<br />

V 1 V 2 V 3<br />

P 11 P 12 P 13 P 14<br />

V 4 V 5 V 6 V 7<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10 Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4<br />

Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4<br />

Flechas 10 2 8 1 4 2 8 1 4 2 8 2 8 1 4<br />

Infiltração 6 1 2,4 2 4,8 2 4,8 2 4,8 1 2,4 2 4,8 2 4,8<br />

Lixiviação 5 0 0 0 0 0 0 0<br />

Manchas 5 0 2 4 0 0 0 0 0 0<br />

Manchas de Corrosão 7 0 2 5,6 2 5,6 2 5,6 0 2 5,6 2 5,6<br />

Presença de Cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0<br />

Segregação 4 1 1,6 1 1,6 2 3,2 1 1,6 1 1,6 2 3,2 2 3,2<br />

Gde 11,4 Gde 10,2 Gde 12,4 Gde 10,1 Gde 11,4 Gde 12,4 Gde 10,4<br />

V 10<br />

254<br />

Gdf=0<br />

V 11<br />

Gdf=0<br />

P 5 P 6 P 7<br />

V 12<br />

V 13<br />

V 14


Cx D'água RM CRO/9 - Campo Grande-MS<br />

Edificação: Castelo D'água<br />

OM: Comando da 9 a Região Militar<br />

Local: Campo Grande - MS<br />

Idade: 2 anos<br />

Data Inspeção: fev/01<br />

Descrição sumária da edificação:<br />

Castelo D'água do Comando da<br />

9 a Região Militar<br />

-estrutura <strong>em</strong> concreto armado aparente;<br />

-reservatórios sobrepostos, com duas faces laterais trabalhando como pilares;<br />

-o reservatório superior é suportado pelos pilares P3 e P4, que descarregam,<br />

juntamente com o reservatório inferior nos pilares P1 e P2.<br />

Grau de Deterioração da Estrutura<br />

Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />

Pilares 0 5 0<br />

Vigas 0 5 0<br />

Reservatório Superior 0 2 0<br />

Reservatório Inferior 0 3 0<br />

0<br />

0<br />

Total 15 0<br />

Gd 0<br />

Nível de deterioração da estrutura: Baixo<br />

Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />

255<br />

Estado aceitável.


Cx D'água RM CRO/9 - Campo Grande-MS<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0<br />

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 0 0 0 0<br />

Fissuras 10 1 4 1 4 0 0<br />

Infiltração na Base 6 0 0 0 0<br />

Manchas 5 0 0 0 0<br />

Recalque 10 0 0 0 0<br />

Segregação 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0<br />

Gde 8,5 Gde 8,5 Gde 2,4 Gde 2,4<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Pilares<br />

Vigas<br />

P 1 P 2 P 3<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />

Carbonatação 7 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0<br />

Desagregação 7 0 0<br />

Eforescência 5 0 0<br />

Esfoliação 8 0 0<br />

Fissuras 10 1 4 1 4<br />

Flechas 10 1 4 1 4<br />

Infiltração 6 0 0<br />

Manchas 5 0 0<br />

Segregação 4 0 0<br />

Gde 4 Gde 4<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Res Sup<br />

Res Inf<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />

Carbonatação 7 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 7 1 2,8 1 2,8<br />

Contaminação por cloretos 10 0 0<br />

Corrosão de armaduras 9 2 7,2 2 7,2<br />

Desagregação 7 0 0<br />

Eflorescência 7 0 0<br />

Esfoliação 10 0 0<br />

Fissuras 10 2 8 1 4<br />

Impermeabilização 8 0<br />

Segregação 5 1 2 1 2<br />

Vazamentos 10 0<br />

Gde 12 Gde 10<br />

Gdf=0<br />

Gdf=0<br />

Gdf=0<br />

Reservatórios - Superior e Inferior<br />

Gdf=0<br />

256<br />

P 4


Apêndice B.10<br />

Relatório de Avaliação da SRO/10 (Fortaleza – CE)


MINISTÉRIO DA DEFESA<br />

EXÉRCITO BRASILEIRO<br />

DEC CMNE<br />

DOM 10 a RM<br />

SERVIÇO REGIONAL DE OBRAS DA 10 a RM<br />

SRO / 10<br />

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE<br />

Apêndice B.10<br />

DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO<br />

ÂMBITO DA 10 a RM (Sede: Fortaleza-CE)<br />

Diretor de Obras Militares:<br />

General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. <strong>Civil</strong><br />

(2.000)<br />

General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />

(2.001)<br />

Elaborado por:<br />

Thalles Evangelista F. de Sousa – 1º Ten QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />

Chefe da SRO/10 :<br />

César Todeschini – T C QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />

Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de <strong>Pós</strong>-Graduação <strong>em</strong><br />

<strong>Estruturas</strong> e <strong>Construção</strong> <strong>Civil</strong>) do Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental<br />

da Universidade de Brasília por:<br />

Eliane Kraus de Castro, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />

João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, PhD<br />

Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, DrIng<br />

Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. <strong>Civil</strong> Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)


Pav Cia Gd SRO/10 - Fortaleza-CE<br />

Pavilhão Comando da 10 a Companhia de Guardas<br />

Pavilhão: Comando<br />

OM: 10 a Companhia de Guardas<br />

Local: Fortaleza-CE<br />

Idade: 50 anos<br />

Data Inspeção: abr/01<br />

Descrição sumária da edificação:<br />

- edificação com 2 (dois) pavimentos;<br />

- estrutura <strong>em</strong> concreto armado convencional.<br />

Grau de Deterioração da Estrutura<br />

Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />

Pilares 38 5 190<br />

Vigas 41 5 205<br />

Lajes 0 4 0<br />

Juntas de dilatação 31 2 62<br />

0<br />

Total 16 457<br />

Gd 29<br />

Nível de deterioração da estrutura: Médio<br />

Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />

Observação periódica e<br />

necessidade de intervenção<br />

<strong>em</strong> médio prazo.<br />

Obs. 01: A metodologia não especifica o Fator de Relevância Estrutural para as Juntas<br />

de Dilatação, adotamos Fr = 2,0;<br />

Obs. 02: O fato da maioria das edificações dos aquartelamentos da Guarnição de<br />

Fortaleza ser<strong>em</strong> construções antigas <strong>em</strong> alvenaria estrutural, tornou o espaço amostral<br />

da pesquisa bastante reduzido;<br />

Obs. 03: Como sugestão, seria interessante a inserção, no Caderno de Inspeção para<br />

<strong>Estruturas</strong> de Concreto de fotografias ilustrativas de cada patologia, de maneira a facilitar<br />

a identificação das mesmas;<br />

Obs. 04: Não foi possível verificar o pH do concreto por não haver a disponibilidade do<br />

indicador (fenolftaleína).<br />

259


Pav Cia Gd SRO/10 - Fortaleza-CE<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Pilares<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0<br />

Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 2 5,6 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0<br />

Desvio de Geometria 8 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 3 32 3 32 0 0<br />

Fissuras 10 0 1 4 0 0<br />

Infiltração na Base 6 0 0 0 0<br />

Manchas 5 0 3 20 2 4 2 4<br />

Recalque 10 0 0 0 0<br />

Segregação 6 0 0 0 0<br />

Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0<br />

Gde 32 Gde 44 Gde 4 Gde 4<br />

Vigas<br />

Gdf=38<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 3 24 0 0 0 0 0<br />

Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 0 0 0 0 0<br />

Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 3 32 0 0 0 0 0<br />

Fissuras 10 1 4 1 4 0 0 0 0<br />

Flechas 10 0 0 0 0 0 0<br />

Infiltração 6 2 4,8 2 4,8 0 0 0 0<br />

Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4<br />

Segregação 4 0 0 0 0 0 0<br />

Gde 41,20 Gde 8,8 Gde 4 Gde 4 Gde 4 Gde 4<br />

Lajes<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06<br />

Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0<br />

Cobrimento Deficiente 6 0 1 2,4 0 0 0 0<br />

Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0 0<br />

Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0<br />

Desagregação 7 0 2 5,6 0 0 0 0<br />

Eflorescência 3 0 0 0 0 0 0<br />

Esfoliação 8 0 0 0 0 0 0<br />

Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 2 8 1 4 1 4<br />

Flechas 10 0 0 0 0 0 0<br />

Infiltração 6 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8<br />

Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4<br />

Segregação 5 0 0 0 0 0 0<br />

Gde 8,8 Gde 9,3 Gde 8,8 Gde 12,4 Gde 8,8 Gde 8,8<br />

Juntas de Dilatação<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06<br />

Fissura Vizinha à Junta 10 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8<br />

Infiltração 10 3 40 2 8 1 4 1 4 1 4 1 4<br />

Junta Obstruída 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4<br />

Gde 47,2 Gde 15,2 Gde 13,2 Gde 13,2 Gde 13,2 Gde 13,2<br />

260<br />

Gdf=41<br />

Gdf=0<br />

Gdf=31


Apêndice B.11<br />

Relatório de Avaliação da CRO/11 (Brasília – DF)


MINISTÉRIO DA DEFESA<br />

EXÉRCITO BRASILEIRO<br />

DEC CMP<br />

DOM 11 a RM<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 11 a RM<br />

“CRO / 11 ( CEO/1 – RJ/1947 )<br />

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE<br />

Apêndice B.11<br />

DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO<br />

ÂMBITO DA 11 a RM (Sede: Brasília-DF)<br />

Diretor de Obras Militares:<br />

General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. <strong>Civil</strong><br />

(2.000)<br />

General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />

(2.001)<br />

Elaborado por:<br />

Donaldson Resende Soares – Cap QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong>, Mestrando <strong>UnB</strong><br />

Kary de Paiva – 1º Ten QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />

Eduardo Stahlhoefer – 1o Ten OTT, Eng. <strong>Civil</strong><br />

Chefe da CRO/11 :<br />

José Ricardo Kümmel – Cel QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />

Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de <strong>Pós</strong>-Graduação <strong>em</strong><br />

<strong>Estruturas</strong> e <strong>Construção</strong> <strong>Civil</strong>) do Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental<br />

da Universidade de Brasília por:<br />

Eliane Kraus de Castro, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />

João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, PhD<br />

Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, DrIng<br />

Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. <strong>Civil</strong> Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)


MINISTÉRIO DA DEFESA<br />

EXÉRCITO BRASILEIRO<br />

DEC CMP<br />

DOM 11 a RM<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 11 a RM<br />

“CRO/11 (CEO/1 - RJ/1947)”<br />

RELATÓRIO TÉCNICO<br />

Metodologia para Manutenção de <strong>Estruturas</strong> de Concreto Armado<br />

Janeiro de 2001


MINISTÉRIO DA DEFESA<br />

EXÉRCITO BRASILEIRO<br />

DEC CMP<br />

DOM 11 a RM<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 11 a RM<br />

“CRO/11 (CEO/1 - RJ/1947)”<br />

RELATÓRIO TÉCNICO<br />

Aplicação de Metodologia destinada à Avaliação do Grau de Deterioração das<br />

<strong>Estruturas</strong><br />

1. OBJETIVO<br />

Implantação de metodologia desenvolvida na Faculdade de Tecnologia da Universidade de<br />

Brasília-<strong>UnB</strong>, para quantificação do grau de deterioração dos el<strong>em</strong>entos isolados de uma<br />

estrutura de concreto armado e da estrutura como um todo, cujo <strong>em</strong>basamento t<strong>em</strong> como<br />

fonte dissertações de Mestrado do Programa de <strong>Pós</strong>-Graduação <strong>em</strong> <strong>Estruturas</strong> e<br />

<strong>Construção</strong> <strong>Civil</strong> da <strong>UnB</strong>, publicada, por CASTRO, E.K., CLÍMACO, J.C.T.S.,<br />

NEPOMUCENO, A.A. (1995).<br />

A avaliação é feita mediante um programa descrito no Caderno de Inspeção, que define<br />

parâmetros de inspeções, caracterizando os tipos de danos.<br />

A aplicação da referida metodologia deverá, <strong>em</strong> sua etapa final, definir as ações necessárias<br />

à garantia da durabilidade da edificação, nos aspectos de segurança, funcionalidade e<br />

estética, auxiliando a tomada de decisões de engenheiros e técnicos da área de<br />

manutenção e recuperação de estruturas.<br />

2. PROCEDIMENTOS E INSTRUMENTOS<br />

Foram selecionadas 08(oito) edificações, dentro da Área Administrativa da 11ª Região<br />

Militar, com patologias concernentes ao t<strong>em</strong>a <strong>em</strong> análise, sendo seis de uso residencial<br />

multifamiliar, uma escolar e outra de uso militar.<br />

Foi feita uma descrição sucinta de cada uma das edificações b<strong>em</strong> como uma lista das<br />

patologias que afetam a estrutura analisada. Em seguida, foram apresentadas as tabelas<br />

com os valores do grau de deterioração atribuídos aos el<strong>em</strong>entos estruturais com seus<br />

cálculos e, por fim, são apresentados os resultados e a conclusão do Relatório Técnico <strong>em</strong><br />

questão.<br />

O Caderno de Inspeção, parte integrante da metodologia (anexo II), foi aplicado por<br />

mais de um engenheiro, visando divulgar aos profissionais a existência da metodologia,<br />

possibilitando troca de idéias entre os mesmos e, além disso, evitar possíveis distorções<br />

264


como: maior ou menor experiência de cada profissional ou possível má interpretação quanto<br />

a análise da mensuração dos danos.<br />

Foram utilizados os seguintes instrumentos: máquina fotográfica digital, trena comum<br />

e observação simples.<br />

Tendo <strong>em</strong> vista que as patologias de lixiviação e vazamento não foram descritas no<br />

caderno de inspeção, foram considerados os índices de eflorescência e infiltração,<br />

respectivamente, para a caracterização das mesmas. Como não foi possível o acesso aos<br />

blocos de fundação, a análise dos mesmos não fez parte dos cálculos.<br />

O fator de intensidade do dano igual a 4 (quatro), situação crítica, foi avaliado com<br />

muita parcimônia pois, dependendo do grau de ponderação, implicaria na necessidade de<br />

intervenção imediata no el<strong>em</strong>ento e, consequent<strong>em</strong>ente, <strong>em</strong> toda estrutura. Provavelmente,<br />

este procedimento visa avaliar a resposta da metodologia para a eventualidade de, após<br />

identificados níveis diferentes de deterioração nos diversos tipos de el<strong>em</strong>entos que<br />

compõ<strong>em</strong> um esqu<strong>em</strong>a estrutural, seja possível identificar quais os el<strong>em</strong>entos críticos que<br />

estão interferindo ("pesando") de forma mais negativa no resultado geral da análise, pois, no<br />

caso da recuperação de um determinado el<strong>em</strong>ento crítico, fruto de uma intervenção<br />

localizada, há necessidade de refazer toda análise da metodologia, pois, eventualmente o<br />

novo grau de deterioração da estrutura pode conduzir a uma nova classificação final para<br />

aquela edificação.<br />

O encaminhamento da análise foi s<strong>em</strong>pre direcionado à estrutura da edificação ou o<br />

quanto esta encontra-se afetada pela patologia detectada, entretanto, boa parte dos<br />

probl<strong>em</strong>as observados têm como causa a precariedade da manutenção dos imóveis, como<br />

por ex<strong>em</strong>plo: juntas de dilatação obstruídas, mantas de impermeabilização deterioradas pelo<br />

t<strong>em</strong>po, vazamentos ou infiltrações <strong>em</strong> telhados, entre outras.<br />

3. DESENVOLVIMENTO<br />

Nesta etapa serão identificadas as edificações, apresentadas as suas características e os<br />

principais danos observados:<br />

3.1. Bloco A da SQS 209<br />

3.1.1. Identificação geral<br />

- Uso : residencial multifamiliar<br />

- Localização : SQS 209, Bloco A<br />

- Idade : Construído <strong>em</strong> 1974 (27 anos)<br />

- Número de pavimentos : 06 (seis) pav. sobre pilotis<br />

- Número de apartamentos : 36 unidades (média de 135m 2 /unid.)<br />

- Número de prumadas : 03 (Três)<br />

- Sist<strong>em</strong>a construtivo : Convencional<br />

3.1.2. Características particulares<br />

- As fundações foram executadas com tubulões;<br />

- Pilotis e pavimento tipo: concreto armado e a alvenaria de tijolos cerâmicos<br />

revestidos por reboco (áreas secas), azulejos e pastilhas (áreas molhadas e externamente);<br />

- Cobertura: executada com telhas de fibrocimento sobre estrutura de madeira;<br />

- Outros: há 03(três) caixas de escada(núcleo rígido), externas ao conjunto do prédio,<br />

com uma caixa d’água e dois conjuntos de elevadores por prumada.<br />

265


3.1.3. Probl<strong>em</strong>as observados<br />

Não foram observados probl<strong>em</strong>as relativos à construção do edifício, tendo os mesmos tido<br />

orig<strong>em</strong> na manutenção precária, são eles:<br />

• infiltrações na laje de cobertura ocasionados por telhas quebradas;<br />

• vazamentos e infiltrações na caixa d’água com esfoliação do concreto <strong>em</strong> pontos<br />

esparsos, ocasionados pela deterioração da impermeabilização;<br />

• infiltração, manchas de corrosão e esfoliações nas cortinas das paredes e laje de<br />

cobertura da garag<strong>em</strong>;<br />

• infiltração e obstrução <strong>em</strong> juntas de dilatação.<br />

3.2. Bloco K da SQS 209<br />

3.2.1. Identificação geral<br />

- Uso : residencial multifamiliar<br />

- Localização : SQS 209, Bloco K<br />

- Idade : Construído <strong>em</strong> 1974 (27 anos)<br />

- Número de pavimentos : 06 (seis) pav. sobre pilotis e garag<strong>em</strong><br />

- Número de apartamentos : 48 unidades (média de 120m 2 /unid.)<br />

- Número de prumadas : 04 (quatro)<br />

- Sist<strong>em</strong>a construtivo : Convencional<br />

3.2.2. Características particulares<br />

- Garag<strong>em</strong>: s<strong>em</strong>i-enterrada com piso <strong>em</strong> concreto des<strong>em</strong>penado e paredes <strong>em</strong><br />

cortinas de concreto armado com laje de avanço sobre a projeção da edificação(possui<br />

recuo com capacidade para abrigar 48 veículos). A fundação foi realizada com tubulões;<br />

- Pilotis e pavimento tipo: concreto armado e a alvenaria de tijolos cerâmicos<br />

revestidos por reboco (áreas secas), azulejos e pastilhas(áreas molhadas e externamente);<br />

- Cobertura: executada com telhas de fibrocimento sobre estrutura de madeira; e<br />

- Outros: há 04(quatro) caixas de escada(núcleo rígido), externas ao conjunto do<br />

prédio, com uma caixa d’água e dois conjuntos de elevadores por prumada.<br />

3.2.3. Probl<strong>em</strong>as observados<br />

Não foram observados probl<strong>em</strong>as relativos à construção do edifício, tendo os mesmos tido<br />

orig<strong>em</strong> na manutenção precária, são eles:<br />

• infiltrações na laje de cobertura ocasionados por telhas quebradas;<br />

• vazamentos e infiltrações na caixa d’água com esfoliação do concreto <strong>em</strong> pontos<br />

esparsos, ocasionados pela deterioração da impermeabilização;<br />

• infiltração, manchas de corrosão e esfoliações nas cortinas das paredes e laje de<br />

cobertura da garag<strong>em</strong>;<br />

• infiltração e obstrução <strong>em</strong> juntas de dilatação de lajes(principalmente garag<strong>em</strong>);<br />

3.3. Bloco C da SQN 303<br />

3.3.1. Identificação geral<br />

- Uso : residencial multifamiliar<br />

- Localização : SQN 303, Bloco C<br />

- Idade : Construído <strong>em</strong> 1978 (23 anos)<br />

- Número de pavimentos : 06 (seis) pav. sobre pilotis e garag<strong>em</strong><br />

- Número de apartamentos : 36 unidades (média de 140m 2 /unid.)<br />

266


- Número de prumadas : 03 (três)<br />

- Sist<strong>em</strong>a construtivo : Convencional<br />

3.3.2. Características particulares<br />

- Garag<strong>em</strong>: s<strong>em</strong>i-enterrada com piso <strong>em</strong> concreto des<strong>em</strong>penado e paredes <strong>em</strong><br />

cortinas de concreto armado com laje de avanço sobre a projeção da edificação (possui<br />

recuo com capacidade para abrigar 36 veículos). A fundação foi executada com tubulões;<br />

- Pilotis e pavimento tipo: concreto armado e a alvenaria de tijolos cerâmicos<br />

revestidos por reboco(áreas secas), azulejos e pastilhas (áreas molhadas e externamente);<br />

- Cobertura: executada com telhas de fibrocimento sobre estrutura de madeira; e<br />

-Outros: há 03(três) caixas de escada(núcleo rígido), externas ao conjunto do prédio,<br />

com uma caixa d’água e dois conjuntos de elevadores por prumada.<br />

3.2.3. Probl<strong>em</strong>as observados<br />

O edifício é relativamente novo não apresentando probl<strong>em</strong>as de desgaste dos materiais,<br />

exceto pela existência de uma distribuição homogênea de trincas nas <strong>em</strong>penas das caixas<br />

de escada. Como já foram feitas medições para avaliar a hipótese de recalque da estrutura,<br />

não tendo sido confirmada.<br />

3.4. Blocos A e B da SQN 305<br />

3.4.1. Identificação geral<br />

- Uso : residencial multifamiliar<br />

- Localização : SQN 305, Blocos A e B<br />

- Idade : Construídos <strong>em</strong> 1975 (26 anos)<br />

- Número de pavimentos : 06 (seis) pav. sobre pilotis e garag<strong>em</strong><br />

- Número de apartamentos : 120 unidades (média de 100m 2 /unid.)<br />

- Número de prumadas : 04 (quatro)<br />

- Sist<strong>em</strong>a construtivo : Convencional<br />

3.4.2. Características particulares<br />

- Garagens: s<strong>em</strong>i-enterradas com piso <strong>em</strong> concreto des<strong>em</strong>penado e paredes <strong>em</strong><br />

cortinas de concreto armado com laje de avanço sobre a projeção da edificação(possu<strong>em</strong><br />

recuo com capacidade para abrigar 72 veículos). As fundações foram realizadas com<br />

tubulões;<br />

- Pilotis e pavimento tipo: concreto armado e a alvenaria de tijolos cerâmicos<br />

revestidos por reboco(áreas secas), azulejos e pastilhas(áreas molhadas e externamente);<br />

- Coberturas: executadas com telhas de fibrocimento sobre estrutura de madeira; e<br />

- Outros: há 06(seis) caixas de escada(núcleo rígido), externas ao conjunto dos<br />

prédios, com uma caixa d’água e dois conjuntos de elevadores por prumada.<br />

3.4.3. Probl<strong>em</strong>as observados<br />

Não foram observados probl<strong>em</strong>as relativos à construção do edifício, tendo os mesmos tido<br />

orig<strong>em</strong> na manutenção que é extr<strong>em</strong>amente precária, são eles :<br />

• infiltrações na laje de cobertura ocasionados por telhas quebradas;<br />

• vazamentos e infiltrações na caixa d’água com esfoliação do concreto <strong>em</strong> pontos<br />

esparsos, ocasionados pela deterioração da impermeabilização;<br />

• infiltração, manchas de corrosão e esfoliações nas cortinas das paredes e laje de<br />

cobertura da garag<strong>em</strong>;<br />

267


• infiltração e obstrução <strong>em</strong> juntas de dilatação de lajes(principalmente garag<strong>em</strong>);<br />

3.5. Bloco A da SQN 306<br />

3.5.1. Identificação geral<br />

- Uso : residencial multifamiliar<br />

- Localização : SQN 306, Bloco A<br />

- Idade : Construídos <strong>em</strong> 1971 (30 anos)<br />

- Número de pavimentos : 06 (seis) pav. sobre pilotis e garag<strong>em</strong><br />

- Número de apartamentos : 36 unidades (média de 140m 2 /unid.)<br />

- Número de prumadas : 03 (três)<br />

- Sist<strong>em</strong>a construtivo : Convencional<br />

3.5.2. Características particulares<br />

- Garag<strong>em</strong>: s<strong>em</strong>i-enterrada com piso <strong>em</strong> concreto des<strong>em</strong>penado e paredes <strong>em</strong><br />

cortinas de concreto armado com laje de avanço sobre a projeção da edificação(possui<br />

recuo com capacidade para abrigar 36 veículos). A fundação foi realizada com tubulões;<br />

- Pilotis e pavimento tipo: concreto armado e a alvenaria de tijolos cerâmicos<br />

revestidos por reboco(áreas secas), azulejos e pastilhas(áreas molhadas e externamente);<br />

- Cobertura: executada com telhas de fibrocimento sobre estrutura de madeira; e<br />

- Outros: há 06(seis) caixas de escada(núcleo rígido), externas ao conjunto do<br />

prédio, com uma caixa d’água e dois conjuntos de elevadores por prumada.<br />

3.5.3. Probl<strong>em</strong>as observados<br />

Por uma inadequação das fundações ao tipo de solo e por haver um lençol freático sob o<br />

bloco, o mesmo veio a recalcar originando várias trincas na edificação. Mesmo que o<br />

probl<strong>em</strong>a já tenha sido resolvido, com o reforço das fundações, não foi possível macaquear<br />

o prédio, permanecendo as trincas observadas, no mesmo estado <strong>em</strong> que se encontravam<br />

quando foi feito o reparo.<br />

• há desvios <strong>em</strong> pilares b<strong>em</strong> como o aparecimento de algumas trincas nas<br />

paredes;<br />

• as trincas diagonais revelam que ocorreu recalque nas fundações;<br />

• as juntas de dilatação estão obstruídas e abrindo, com o aparecimento de trincas<br />

<strong>em</strong> sua extensão.<br />

• há infiltração e manchas na laje de cobertura da garag<strong>em</strong>;<br />

• há vazamentos, manchas de corrosão e deterioração das armaduras nas caixas<br />

d’água.<br />

3.6. Pavilhão da Divisão de Ensino do Colégio Militar de Brasília (CMB)<br />

3.6.1. Identificação geral<br />

- Uso : escolar<br />

- Localização : SGAN 902/903 Asa Norte<br />

- Idade : Construídos <strong>em</strong> 1978 (23 anos)<br />

- Número de pavimentos : 02 (dois)<br />

- Sist<strong>em</strong>a construtivo : Convencional<br />

3.6.2. Características particulares<br />

- Garag<strong>em</strong>: exposta ao t<strong>em</strong>po, com piso <strong>em</strong> concreto des<strong>em</strong>penado. A fundação foi<br />

realizada com estacas;<br />

268


- Tipo: estrutura <strong>em</strong> concreto armado aparente interna e externamente, existindo<br />

alvenaria de tijolos cerâmicos revestidos com reboco e litocerâmica. Todo o piso é <strong>em</strong><br />

korodur, exceto nos banheiros onde há piso cerâmico;<br />

- Cobertura: laje dupla sob cobertura de telhas <strong>em</strong> fibrocimento ou lajes<br />

impermeabilizadas, com furos destinados à entrada de iluminação; e<br />

- Outros: há 04(quatro) escadas internas ao conjunto da edificação, 04(quatro)<br />

rampas de acesso ao pavimento superior e 06(seis) caixas d’água elevadas.<br />

3.6.3. Probl<strong>em</strong>as observados<br />

Não foram observados probl<strong>em</strong>as relativos à construção na estrutura do edifício, tendo os<br />

mesmos tido orig<strong>em</strong> na manutenção precária, são eles:<br />

• infiltrações na laje de cobertura ocasionados por telhas quebradas;<br />

• vazamentos e infiltrações na caixa d’água com esfoliação do concreto <strong>em</strong> pontos<br />

esparsos aparecendo a armadura, ocasionados pela deterioração da<br />

impermeabilização;<br />

• infiltração e obstrução nas juntas de dilatação do segundo piso;<br />

• esfoliação, manchas de corrosão e fissuras nos "brises-soleil" por ocasião do<br />

cobrimento deficiente das peças.<br />

3.7. 2ª Cia de Polícia do Exército no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília<br />

3.7.1. Identificação geral<br />

- Uso : multifamiliar (instalações de aquartelamento)<br />

- Localização : Setor Militar Urbano de Brasília (SMU)<br />

- Idade : Construídos <strong>em</strong> 1962 (39 anos)<br />

- Número de pavimentos : 02 (dois)<br />

- Sist<strong>em</strong>a construtivo : Convencional<br />

3.7.2. Características particulares<br />

- Fundação: realizada com tubulões;<br />

- Tipo: estrutura <strong>em</strong> concreto armado e alvenaria de tijolos cerâmicos revestidos com<br />

reboco e cerâmica nos banheiros. Todo o piso é <strong>em</strong> granitina;<br />

- Cobertura: laje dupla sob cobertura de telhas metálicas(chapa galvanizada) e<br />

calhas impermeabilizadas para condução de águas pluviais; e<br />

- Outros: há uma escada interna e uma rampa para acesso ao pavimento superior,<br />

além de 02(duas) caixas d’água elevadas.<br />

3.7.3. Probl<strong>em</strong>as observados<br />

Não há registros de probl<strong>em</strong>as relativos à construção na estrutura do edifício, tendo os<br />

mesmos tido orig<strong>em</strong> na manutenção precária, sendo:<br />

• infiltrações na laje de cobertura ocasionados pelo entupimento das calhas de água<br />

pluvial;<br />

• vazamentos e infiltrações na caixa d’água com esfoliação do concreto <strong>em</strong> pontos<br />

esparsos, ocasionados pela deterioração da impermeabilização;<br />

• infiltração nas juntas de dilatação do segundo piso;<br />

• infiltração e manchas nas <strong>em</strong>penas externas próximo as vigas, nas platibandas do<br />

telhado, face o acúmulo de água nas calhas pela falta de manutenção nos tubos de<br />

queda de água pluvial.<br />

269


4. RESULTADOS OBTIDOS<br />

OBJETO Gd NÍVEL MEDIDAS À ADOTAR AVALIADOR<br />

Edifício do Bloco A da SQS 209 21,7<br />

Observação periódica e necessidade<br />

MÉDIO<br />

de intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />

Ten Kary<br />

Edifício do Bloco K da SQS 209 25,3<br />

Observação periódica e necessidade<br />

MÉDIO<br />

de intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />

Ten Kary<br />

Edifício do Bloco C da SQN 303 8,9 BAIXO Estado aceitável Ten Kary<br />

Edifício do Bloco A da SQN 305 24,2<br />

Observação periódica e necessidade<br />

MÉDIO<br />

de intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />

Ten Kary<br />

Edifício do Bloco B da SQN 305 31,7<br />

Observação periódica e necessidade<br />

MÉDIO<br />

de intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />

Observação minuciosa e<br />

Ten Kary<br />

Edifício do Bloco A da SQN 306 (I) 55,1 ALTO necessidade de intervenção <strong>em</strong><br />

curto prazo.<br />

Cap Donaldson<br />

Necessidade de intervenção<br />

Edifício do Bloco A da SQN 306 (II) 66,5 CRÏTICO<br />

imediata.<br />

Ten Kary<br />

Divisão de Ensino do<br />

Colégio Militar de Brasília<br />

25,9<br />

Observação periódica e necessidade<br />

MÉDIO<br />

de intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />

Ten Kary<br />

Pavilhão da 2ª Companhia. de<br />

Polícia do B P E de Brasília<br />

26,2<br />

Observação periódica e necessidade<br />

MÉDIO<br />

de intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />

Ten Eduardo<br />

(I) primeira visita ao objeto<br />

(II) segunda visita ao objeto realizada por outro vistoriador<br />

5. CONCLUSÃO<br />

Os resultados obtidos com a aplicação da metodologia condiz<strong>em</strong> bastante com a real<br />

necessidade de execução de serviços de manutenção nas edificações analisadas. Na<br />

situação particular do Bloco A da SQN 306, onde apenas os danos observados conduziram<br />

à necessidade de intervenção imediata, caracterizando a grave situação da estrutura, foi<br />

realizada uma nova inspeção, com o objetivo de constatar a aplicação da metodologia<br />

proposta por outro profissional, aplicada a um mesmo objeto. Após elaborado o novo<br />

cálculo, chegou-se ao mesmo nível de deterioração da estrutura, apesar da diferença na<br />

pontuação, caracterizando a necessidade de "intervenção imediata para restabelecer a<br />

funcionalidade e/ou segurança" e chegando-se a uma constatação positiva quanto à<br />

aplicabilidade e verificação de bons resultados da metodologia. É importante ressaltar que,<br />

apesar desta conclusão alarmante, de outubro/99 à março/00 foi realizado um reforço<br />

estrutural nas fundações do Bloco A, da SQN 306, com execução de 22(vinte e dois) novos<br />

tubulões, a fim de evitar a progressão do recalque.<br />

A maior parte das patologias relacionados à estrutura t<strong>em</strong> orig<strong>em</strong> na precária<br />

conservação das edificações. Não há previsão, na fase de projeto, dos gastos com<br />

manutenção e muitas vezes estes acabam sendo esquecidos pelo administrador, já que<br />

uma obra nova gera muito mais prestígio que uma reforma. Os procedimentos<br />

administrativos nos órgãos públicos dificultam ainda mais as ações corretivas, fazendo com<br />

que oS probl<strong>em</strong>as sejam maquiados até que a situação se torne tão crítica que necessite<br />

intervenção, com gastos muitas vezes maior que uma reforma geral.<br />

Não obstante a caracterização da eficiência da metodologia na avaliação de el<strong>em</strong>entos<br />

estruturais como de toda estrutura, é interessante analisar, a guisa de contribuição, as<br />

seguintes observações:<br />

• a ilustração dos danos com fotos é bastante relevante para divulgar experiências e servir<br />

como parâmetro indicador da gradação do dano;<br />

• seria interessante que todos os danos estivess<strong>em</strong> conceituados e classificados com os<br />

fatores de intensidade, como não é o caso das patologias de vazamento e lixiviação.<br />

270


Identificação geral<br />

Vista lateral dos Bloco A da SQS 209<br />

-Uso : residencial multifamiliar<br />

-Localização : SQS 209, Blocos A<br />

-Idade : construído <strong>em</strong> 1962 (39 anos)<br />

-Número de pavimentos : 06 (seis) pav. sobre pilotis<br />

-Número de apartamentos : 36 unidades (média de 135m²/unid.)<br />

-Número de prumadas : 03 (quatro)<br />

-Sist<strong>em</strong>a construtivo : convencional<br />

271


Lajes<br />

Edifício do Bloco A da SQS 209<br />

DANOS Fp Fi D<br />

corrosão de armaduras 7 3 28<br />

eflorescência 3 3 12<br />

esfoliação 8 2 6<br />

infiltração 6 3 24<br />

manchas 5 3 20<br />

Gde = 44<br />

Escadas<br />

DANOS Fp Fi D<br />

corrosão de armaduras 7 2 6<br />

fissuras 10 2 8<br />

infiltração 6 2 5<br />

manchas 5 2 4<br />

Gde = 13<br />

Reservatório superior<br />

DANOS Fp Fi D<br />

impermeabilização 8 4 80<br />

eflorescência 7 3 28<br />

manchas de corrosão 9 3 36<br />

vazamento 10 3 40<br />

Gde = 115<br />

Juntas de dilatação<br />

DANOS Fp Fi D<br />

fissura vizinha à junta 10 2 8<br />

junta obstruída 8 3 32<br />

Gde = 32<br />

Avaliador :Ten Kary<br />

RESULTADO DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliador :Ten Kary<br />

Edifício do Bloco A da SQS 209<br />

Família de el<strong>em</strong>entos Gdf(1) Fr(2) (1x2)<br />

Pilar 0 5 0<br />

Vigas 0 5 0 15 - 40<br />

Lajes 44 4 176<br />

Escadas 0 3 0<br />

Reservatórios 115 2 230 40 - 60<br />

Juntas de dilatação 32 3 96<br />

El<strong>em</strong>. de composição Arquitetônica. 0 1 0<br />

Total = 23 502 > 60<br />

Gd = 22<br />

272<br />

Croquis/Observações<br />

lajes de cobertura<br />

Croquis/Observações<br />

Croquis/Observações<br />

Croquis/Observações<br />

Todas as juntas do pilotis apresentamse<br />

no mesmo estado.<br />

0 - 15 estado aceitavel<br />

observação periódica e<br />

necessidade de intervenção <strong>em</strong><br />

médio prazo<br />

observação periódica minuciosa<br />

e necessidade de intervenção<br />

<strong>em</strong> curto prazo<br />

necessidade de intervenção<br />

imediata para reestabelecer<br />

funcionalidade e segurança


Identificação geral<br />

Vista lateral dos Bloco K da SQS 209<br />

-Uso : residencial multifamiliar<br />

-Localização : SQS 209, Blocos K<br />

-Idade : construído <strong>em</strong> 1974 (26 anos)<br />

-Número de pavimentos : 06 (seis) pav. sobre pilotis e garag<strong>em</strong><br />

-Número de apartamentos : 48 unidades (média de 120m²/unid.)<br />

-Número de prumadas : 04 (quatro)<br />

-Sist<strong>em</strong>a construtivo : convencional<br />

273


Lajes<br />

Edifício do Bloco K da SQS 209<br />

DANOS Fp Fi D<br />

corrosão de armaduras 7 3 28<br />

eflorescência 3 3 12<br />

esfoliação 8 2 6<br />

infiltração 6 4 60<br />

manchas 5 3 20<br />

Gde = 77<br />

Escadas<br />

DANOS Fp Fi D<br />

infiltração 6 2 5<br />

manchas 5 2 4<br />

Gde = 5<br />

Cortinas<br />

DANOS Fp Fi D<br />

corrosão de armaduras 7 2 6<br />

infiltração 6 3 24<br />

manchas 5 2 4<br />

Gde = 29<br />

Reservatório superior<br />

DANOS Fp Fi D<br />

corrosão de armaduras 9 3 36<br />

eflorescência 7 3 28<br />

impermeabilização 8 3 32<br />

vazamento 10 3 40<br />

Gde = 72<br />

Juntas de dilatação<br />

DANOS Fp Fi D<br />

infiltração 10 3 40<br />

junta obstruída 8 3 32<br />

Gde = 40<br />

Avaliador :Ten Kary<br />

RESULTADO DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliador :Ten Kary<br />

Edifício do Bloco K da SQS 209<br />

Família de el<strong>em</strong>entos Gdf(1) Fr(2) (1x2)<br />

Pilar 0 5 0<br />

Vigas 0 5 0<br />

Lajes 77 4 308 15 - 40<br />

Escadas 0 3 0<br />

Cortinas 29 3 87<br />

Reservatórios 72 2 144 40 - 60<br />

Juntas de dilatação 40 3 120<br />

El<strong>em</strong>. de composição Arquitetônica. 0 1 0<br />

Total = 26 659 > 60<br />

Gd = 25<br />

274<br />

Croquis/Observações<br />

Croquis/Observações<br />

Croquis/Observações<br />

Croquis/Observações<br />

Croquis/Observações<br />

Todas as juntas do térreo apresentamse<br />

no mesmo estado.<br />

0 - 15 estado aceitavel<br />

observação periódica e<br />

necessidade de intervenção <strong>em</strong><br />

médio prazo<br />

observação periódica minuciosa<br />

e necessidade de intervenção<br />

<strong>em</strong> curto prazo<br />

necessidade de intervenção<br />

imediata para reestabelecer<br />

funcionalidade e segurança


Identificação geral<br />

Vista lateral do Bloco C da SQN 303<br />

-Uso : residencial multifamiliar<br />

-Localização : SQN 303, Bloco C<br />

-Idade : construído <strong>em</strong> 1978 (23 anos)<br />

-Número de pavimentos : 06 (seis) pav. sobre pilotis e garag<strong>em</strong><br />

-Número de apartamentos : 36 unidades (média de 140m²/unid.)<br />

-Número de prumadas : 03 (três)<br />

-Sist<strong>em</strong>a construtivo : convencional<br />

275


Pilares paredes<br />

DANOS Fp Fi D<br />

cobrimento deficiente 6 2 5<br />

desvio de geometria 8 2 6<br />

esfoliação 8 2 6<br />

manchas 5 3 20<br />

Gde = 26<br />

Pilares secundários<br />

DANOS Fp Fi D<br />

cobrimento deficiente 6 2 5<br />

desvio de geometria 8 2 6<br />

esfoliação 8 2 6<br />

manchas 5 2 4<br />

Gde = 10<br />

Vigas<br />

DANOS Fp Fi D<br />

esfoliação 8 2 6<br />

fissuras 10 2 8<br />

infiltração 6 2 5<br />

Gde = 14<br />

Reservatórios - superior<br />

DANOS Fp Fi D<br />

corrosão de armaduras 9 2 7<br />

Impermeabilização 8 2 6<br />

Gde = 7<br />

Juntas de dilatação<br />

DANOS Fp Fi D<br />

obstrução de junta 8 3 32<br />

Gde = 32<br />

El<strong>em</strong>entos de composição arquitetônica<br />

DANOS Fp Fi D<br />

corrosão de armaduras 7 2 6<br />

desagregação 7 3 28<br />

eflorescência 4 2 3<br />

esfoliação 8 3 32<br />

fissuras 8 2 6<br />

Gde = 43<br />

Edifício do Bloco C da SQN 303<br />

Avaliador :Ten Kary<br />

RESULTADO DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliador :Ten Kary<br />

Edifício do Bloco C da SQN 303<br />

Família de el<strong>em</strong>entos Gdf(1) Fr(2) (1x2)<br />

Pilar parede 26 5 130<br />

Pilar secundário 0 4 0<br />

Vigas 0 5 0<br />

Lajes 0 4 0 15 - 40<br />

Escadas 0 3 0<br />

Cortinas 0 3 0<br />

Reservatórios 0 2 0 40 - 60<br />

Juntas de dilatação 32 3 96<br />

El<strong>em</strong>. de composição Arquitetônica. 43 1 43<br />

Total = 30 269 > 60<br />

Gd = 9<br />

Croquis/Observações<br />

Pilares da fachada lateral do edifício.<br />

Croquis/Observações<br />

Pilares de composição da fachada.<br />

276<br />

Croquis/Observações<br />

Croquis/Observações<br />

Croquis/Observações<br />

Croquis/Observações<br />

0 - 15 estado aceitavel<br />

observação periódica e<br />

necessidade de intervenção <strong>em</strong><br />

médio prazo<br />

observação periódica minuciosa<br />

e necessidade de intervenção<br />

<strong>em</strong> curto prazo<br />

necessidade de intervenção<br />

imediata para reestabelecer<br />

funcionalidade e segurança


Identificação geral<br />

Vista lateral dos Blocos A e B da SQN 305<br />

-Uso : residencial multifamiliar<br />

-Localização : SQN 305, Blocos A e B<br />

-Idade : construído <strong>em</strong> 1975 (26 anos)<br />

-Número de pavimentos : 06 (seis) pav. sobre pilotis e garag<strong>em</strong><br />

-Número de apartamentos : 120 unidades (média de 100m²/unid.)<br />

-Número de prumadas : 04 (quatro)<br />

-Sist<strong>em</strong>a construtivo : convencional<br />

277


Lajes<br />

Edifício do Bloco A da SQN 305<br />

DANOS Fp Fi D<br />

corrosão de armaduras 7 3 28<br />

eflorescência 3 3 12<br />

esfoliação 8 2 6<br />

infiltração 6 4 60<br />

manchas 5 3 20<br />

Gde = 77<br />

Escadas<br />

DANOS Fp Fi D<br />

infiltração 6 1 2,4<br />

manchas 5 2 4<br />

Gde = 4<br />

Cortinas<br />

DANOS Fp Fi D<br />

infiltração 6 3 24<br />

manchas 5 2 4<br />

Gde = 24<br />

Reservatórios - superior<br />

DANOS Fp Fi D<br />

Impermeabilização 8 3 32<br />

eflorescência 7 3 28<br />

corrosão de armaduras 9 3 36<br />

Gde = 66<br />

Juntas de dilatação<br />

DANOS Fp Fi D<br />

infiltração 10 3 40<br />

obstrução de junta 8 3 32<br />

Gde = 40<br />

Avaliador :Ten Kary<br />

RESULTADO DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliador :Ten Kary<br />

Edifício do Bloco A da SQN 305<br />

Família de el<strong>em</strong>entos Gdf(1) Fr(2) (1x2)<br />

Pilar 0 5 0<br />

Vigas 0 5 0<br />

Lajes 77 4 308 15 - 40<br />

Escadas 0 3 0<br />

Cortinas 24 3 72<br />

Reservatórios 66 2 132 40 - 60<br />

Juntas de dilatação 40 3 120<br />

El<strong>em</strong>. de composição Arquitetônica. 0 1 0<br />

Total = 26 632 > 60<br />

Gd = 24<br />

278<br />

Croquis/Observações<br />

Croquis/Observações<br />

Croquis/Observações<br />

Croquis/Observações<br />

Croquis/Observações<br />

A junta foi obstruída com argamassa.<br />

0 - 15 estado aceitavel<br />

observação periódica e<br />

necessidade de intervenção <strong>em</strong><br />

médio prazo<br />

observação periódica minuciosa<br />

e necessidade de intervenção<br />

<strong>em</strong> curto prazo<br />

necessidade de intervenção<br />

imediata para reestabelecer<br />

funcionalidade e segurança


Lajes<br />

Edifício do Bloco B da SQN 305<br />

Avaliador :Ten Kary<br />

DANOS Fp Fi D<br />

Croquis/Observações<br />

corrosão de armaduras 7 3 28<br />

eflorescência 3 3 12 Laje do avanço da garag<strong>em</strong><br />

esfoliação 8 2 6<br />

infiltração 6 4 60<br />

manchas 5 3 20<br />

Escadas<br />

Gde = 77<br />

DANOS Fp Fi D<br />

infiltração 6 1 2<br />

manchas 5 2 4<br />

Gde = 4<br />

Cortinas<br />

DANOS Fp Fi D<br />

corrosão de armaduras 7 2 6<br />

infiltração 6 3 24<br />

manchas 5 2 4<br />

Gde = 29<br />

Reservatórios - superior<br />

DANOS Fp Fi D<br />

Impermeabilização 8 3 32<br />

eflorescência 7 3 28<br />

corrosão de armaduras 9 3 36<br />

Gde = 66<br />

Juntas de dilatação<br />

DANOS Fp Fi D<br />

infiltração 10 4 100<br />

obstrução de junta 8 3 32<br />

Gde = 100<br />

RESULTADO DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliador :Ten Kary<br />

Edifício do Bloco B da SQN 305<br />

Família de el<strong>em</strong>entos Gdf(1) Fr(2) (1x2)<br />

Pilar 0 5 0<br />

Vigas 0 5 0<br />

Lajes 77 4 308 15 - 40<br />

Escadas 0 3 0<br />

Cortinas 29 3 87<br />

Reservatórios 66 2 132 40 - 60<br />

Juntas de dilatação 100 3 300<br />

El<strong>em</strong>. de composição Arquitetônica. 0 1 0<br />

Total = 26 827 > 60<br />

Gd = 32<br />

279<br />

Croquis/Observações<br />

Croquis/Observações<br />

Croquis/Observações<br />

Croquis/Observações<br />

A junta foi obstruída com argamassa.<br />

0 - 15 estado aceitavel<br />

observação periódica e<br />

necessidade de intervenção <strong>em</strong><br />

médio prazo<br />

observação periódica minuciosa<br />

e necessidade de intervenção<br />

<strong>em</strong> curto prazo<br />

necessidade de intervenção<br />

imediata para reestabelecer<br />

funcionalidade e segurança


Pilares<br />

Edifício do Bloco A da SQN 306<br />

DANOS Fp Fi D<br />

desvio de geometria 8 2 6<br />

fissuras 10 4 100<br />

recalque 10 4 100<br />

Gde = 153<br />

Vigas<br />

DANOS Fp Fi D<br />

esfoliação 8 2 6<br />

cobrimento deficiente 6 1 2<br />

Gde = 6<br />

Lajes<br />

DANOS Fp Fi D<br />

corrosão de armaduras 7 3 28<br />

eflorescência 3 3 12<br />

esfoliação 8 2 6<br />

infiltração 6 4 60<br />

manchas 5 3 20<br />

Gde = 77<br />

Reservatórios - superior<br />

DANOS Fp Fi D<br />

Impermeabilização 8 3 32<br />

vazamento 10 4 100<br />

fissuras 10 2 8<br />

Gde = 120<br />

Juntas de dilatação<br />

DANOS Fp Fi D<br />

fissura vizinha à junta 10 3 40<br />

obstrução de junta 8 2 6,4<br />

Gde = 40<br />

Avaliador :Cap Donaldson<br />

RESULTADO DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliador :Cap Donaldson<br />

Edifício do Bloco A da SQN 306<br />

Família de el<strong>em</strong>entos Gdf(1) Fr(2) (1x2)<br />

Pilar 153 5 765<br />

Vigas 0 5 0<br />

Lajes 77 4 308 15 - 40<br />

Escadas 0 3 0<br />

Cortinas 0 3 0<br />

Reservatórios 120 2 240 40 - 60<br />

Juntas de dilatação 40 3 120<br />

El<strong>em</strong>. de composição Arquitetônica. 0 1 0<br />

Total = 26 1433 > 60<br />

Gd = 55<br />

280<br />

Croquis/Observações<br />

Croquis/Observações<br />

Croquis/Observações<br />

Croquis/Observações<br />

Croquis/Observações<br />

0 - 15 estado aceitavel<br />

observação periódica e<br />

necessidade de intervenção <strong>em</strong><br />

médio prazo<br />

observação periódica minuciosa<br />

e necessidade de intervenção<br />

<strong>em</strong> curto prazo<br />

necessidade de intervenção<br />

imediata para reestabelecer<br />

funcionalidade e segurança


Identificação geral<br />

Vista anterior do Bloco A da SQN 306<br />

-Uso : residencial multifamiliar<br />

-Localização : SQN 306, Bloco A<br />

-Idade : construído <strong>em</strong> 1971 (30 anos)<br />

-Número de pavimentos : 06 (seis) pav. sobre pilotis e garag<strong>em</strong><br />

-Número de apartamentos : 36 unidades (média de 150m²/unid.)<br />

-Número de prumadas : 03 (três)<br />

-Sist<strong>em</strong>a construtivo : convencional<br />

281


Edifício do Bloco A da SQN 306<br />

Pilares Avaliador :Ten Kary<br />

DANOS Fp Fi D<br />

desvio de geometria 8 2 6<br />

fissuras 10 4 100<br />

recalque 10 4 100<br />

Gde = 153<br />

Vigas<br />

DANOS Fp Fi D<br />

fissuras 10 4 100<br />

Gde = 100<br />

Lajes<br />

DANOS Fp Fi D<br />

eflorescência 3 2 2<br />

infiltração 6 2 5<br />

manchas 5 2 4<br />

Gde = 8<br />

Escadas<br />

DANOS Fp Fi D<br />

infiltração 6 2 4,8<br />

manchas 5 2 4<br />

Gde = 4,8<br />

Reservatórios - superior<br />

DANOS Fp Fi D<br />

corrosão de armaduras 9 2 7,2<br />

eflorescência 7 3 28<br />

esfoliação 10 2 8<br />

Impermeabilização 8 3 32<br />

Gde = 46,4<br />

Juntas de dilatação<br />

DANOS Fp Fi D<br />

infiltração 10 4 100<br />

fissura vizinha à junta 10 3 40<br />

obstrução de junta 8 2 6<br />

Gde = 123<br />

RESULTADO DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliador :Ten Kary<br />

Família de el<strong>em</strong>entos Gdf(1) Fr(2) (1x2)<br />

Pilar 153 5 765<br />

Vigas 100 5 500<br />

Lajes 0 4 0 15 - 40<br />

Escadas 0 3 0<br />

Cortinas 0 3 0<br />

Reservatórios 46,4 2 92,8 40 - 60<br />

Juntas de dilatação 123,2 3 369,6<br />

El<strong>em</strong>. de composição Arquitetônica. 0 1 0<br />

Total = 26 1727 > 60<br />

Gd = 66<br />

282<br />

Croquis/Observações<br />

Os pilares, principalmente na junta de<br />

dilatação, estão abrindo com o<br />

aparecimento de fissuras.<br />

Croquis/Observações<br />

Croquis/Observações<br />

Croquis/Observações<br />

Croquis/Observações<br />

Croquis/Observações<br />

0 - 15 estado aceitavel<br />

observação periódica e<br />

necessidade de intervenção <strong>em</strong><br />

médio prazo<br />

observação periódica minuciosa<br />

e necessidade de intervenção<br />

<strong>em</strong> curto prazo<br />

necessidade de intervenção<br />

imediata para reestabelecer<br />

funcionalidade e segurança


Identificação geral<br />

Vista frontal do Pavilhão da Divisão de Ensino<br />

-Uso : escolar<br />

-Localização : SGAN 902/903 Asa Norte<br />

-Idade : construído <strong>em</strong> 1978 (22 anos)<br />

-Número de pavimentos : 02 (dois)<br />

-Sist<strong>em</strong>a construtivo: convencional<br />

283


Divisão de Ensino do Colégio Militar de Brasília<br />

Vigas Avaliador :Ten Kary<br />

DANOS Fp Fi D<br />

segregação 4 1 2<br />

esfoliação 8 2 6<br />

cobrimento deficiente 6 1 2<br />

infiltração 6 2 5<br />

manchas 5 2 4<br />

Gde = 10<br />

Lajes<br />

DANOS Fp Fi D<br />

eflorescência 3 2 2<br />

infiltração 6 3 24<br />

manchas 5 2 4<br />

Gde = 27<br />

Rampas<br />

DANOS Fp Fi D<br />

segregação 4 1 2<br />

infiltração 6 2 5<br />

manchas 5 2 4<br />

Gde = 8<br />

Reservatórios - superior<br />

DANOS Fp Fi D<br />

Impermeabilização 8 3 32<br />

eflorescência 7 3 28<br />

esfoliação 10 2 8<br />

corrosão de armaduras 9 2 7<br />

Gde = 46<br />

Juntas de dilatação<br />

DANOS Fp Fi D<br />

infiltração 10 4 100<br />

junta obstruída 8 3 32<br />

Gde = 100<br />

El<strong>em</strong>entos de composição arquitetônica<br />

DANOS Fp Fi D<br />

eflorescência 4 4 40<br />

esfoliação 8 3 32<br />

cobrimento deficiente 6 2 5<br />

corrosão de armaduras 7 4 70<br />

fissuras 8 1 3,2<br />

ligação à estrutura 10 3 40<br />

Gde = 94<br />

RESULTADO DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliador :Ten Kary<br />

Divisão de Ensino do CMB<br />

Família de el<strong>em</strong>entos Gdf(1) Fr(2) (1x2)<br />

Pilar 0 5 0<br />

Vigas 0 5 0 15 - 40<br />

Lajes 27 4 108<br />

Rampas 0 3 0<br />

Reservatórios 46 2 92 40 - 60<br />

Juntas de dilatação 100 3 300<br />

El<strong>em</strong>. de composição Arquitetônica. 94 1 94<br />

Total = 23 594 > 60<br />

Gd = 26<br />

284<br />

Croquis/Observações<br />

Os danos observados foram ocasionados por<br />

infiltração de água da chuva e por pequenas<br />

falhas na concretag<strong>em</strong> das vigas.<br />

Croquis/Observações<br />

Croquis/Observações<br />

Estes danos foram observados na ligação das<br />

rampas com a estrutura.<br />

Croquis/Observações<br />

Os danos foram ocasionados pela deterioração<br />

da impermeabilização.<br />

Croquis/Observações<br />

Croquis/Observações<br />

0 - 15 estado aceitavel<br />

observação periódica e<br />

necessidade de intervenção <strong>em</strong><br />

médio prazo<br />

observação periódica minuciosa<br />

e necessidade de intervenção<br />

<strong>em</strong> curto prazo<br />

necessidade de intervenção<br />

imediata para reestabelecer<br />

funcionalidade e segurança


Identificação geral<br />

Vista lateral do Pav. da 2ª Cia. de Polícia do BPEB<br />

-Uso : militar<br />

-Localização : Setor Militar Urbano (SMU)<br />

-Idade : construído <strong>em</strong> 1962 (39 anos)<br />

-Número de pavimentos : 02 (dois)<br />

-Sist<strong>em</strong>a construtivo : convencional<br />

285


Vigas<br />

DANOS Fp Fi D<br />

infiltração 6 2 5<br />

manchas 5 2 4<br />

Gde = 5<br />

Lajes<br />

Pavilhão da 2 a Companhia de Polícia do BPEB<br />

DANOS Fp Fi D<br />

eflorescência 3 1 1<br />

infiltração 6 3 24<br />

manchas 5 2 4<br />

Gde = 27<br />

Escadas<br />

DANOS Fp Fi D<br />

infiltração 6 2 5<br />

manchas 5 2 4<br />

Gde = 5<br />

Reservatórios - superior<br />

DANOS Fp Fi D<br />

Impermeabilização 8 4 80<br />

eflorescência 7 3 28<br />

corrosão de armaduras 9 2 7<br />

Gde = 98<br />

Juntas de dilatação<br />

DANOS Fp Fi D<br />

infiltração 10 4 100<br />

obstrução de junta 8 2 6<br />

Gde = 100<br />

El<strong>em</strong>entos de composição arquitetônica<br />

DANOS Fp Fi D<br />

eflorescência 4 1 2<br />

esfoliação 8 1 3<br />

ligação à estrutura 10 1 4<br />

Gde = 6<br />

RESULTADO DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliador :Ten Eduardo<br />

Pav. da 2ª Cia. de Polícia do BPEB<br />

Família de el<strong>em</strong>entos Gdf(1) Fr(2) (1x2)<br />

Pilar 0 5 0<br />

Vigas 0 5 0 15 - 40<br />

Lajes 26 4 104<br />

Escadas 0 3 0<br />

Reservatórios 98 2 196 40 - 60<br />

Juntas de dilatação 100 3 300<br />

El<strong>em</strong>. de composição Arquitetônica. 0 1 0<br />

Total = 23 600 > 60<br />

Gd = 26<br />

286<br />

Avaliador :Ten Eduardo<br />

Croquis/Observações<br />

Croquis/Observações<br />

Croquis/Observações<br />

Croquis/Observações<br />

Croquis/Observações<br />

Croquis/Observações<br />

0 - 15 estado aceitavel<br />

observação periódica e<br />

necessidade de intervenção <strong>em</strong><br />

médio prazo<br />

observação periódica<br />

minuciosa e necessidade de<br />

intervenção <strong>em</strong> curto prazo<br />

necessidade de intervenção<br />

imediata para reestabelecer<br />

funcionalidade e segurança


Vigas<br />

DANOS Fp Fi D<br />

infiltração 6 2 5<br />

manchas 5 2 4<br />

Gde = 5<br />

Lajes<br />

Pavilhão da 2 a Companhia de Polícia do BPEB<br />

DANOS Fp Fi D<br />

eflorescência 3 1 1<br />

infiltração 6 3 24<br />

manchas 5 2 4<br />

Gde = 27<br />

Escadas<br />

DANOS Fp Fi D<br />

infiltração 6 2 5<br />

manchas 5 2 4<br />

Gde = 5<br />

Reservatórios - superior<br />

DANOS Fp Fi D<br />

Impermeabilização 8 4 80<br />

eflorescência 7 3 28<br />

corrosão de armaduras 9 2 7<br />

Gde = 98<br />

Juntas de dilatação<br />

DANOS Fp Fi D<br />

infiltração 10 4 100<br />

obstrução de junta 8 2 6<br />

Gde = 100<br />

El<strong>em</strong>entos de composição arquitetônica<br />

DANOS Fp Fi D<br />

eflorescência 4 1 2<br />

esfoliação 8 1 3<br />

ligação à estrutura 10 1 4<br />

Gde = 6<br />

RESULTADO DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliador :Ten Eduardo<br />

Pav. da 2ª Cia. de Polícia do BPEB<br />

Família de el<strong>em</strong>entos Gdf(1) Fr(2) (1x2)<br />

Pilar 0 5 0<br />

Vigas 0 5 0 15 - 40<br />

Lajes 26 4 104<br />

Escadas 0 3 0<br />

Reservatórios 98 2 196 40 - 60<br />

Juntas de dilatação 100 3 300<br />

El<strong>em</strong>. de composição Arquitetônica. 0 1 0<br />

Total = 23 600 > 60<br />

Gd = 26<br />

286<br />

Avaliador :Ten Eduardo<br />

Croquis/Observações<br />

Croquis/Observações<br />

Croquis/Observações<br />

Croquis/Observações<br />

Croquis/Observações<br />

Croquis/Observações<br />

0 - 15 estado aceitavel<br />

observação periódica e<br />

necessidade de intervenção <strong>em</strong><br />

médio prazo<br />

observação periódica<br />

minuciosa e necessidade de<br />

intervenção <strong>em</strong> curto prazo<br />

necessidade de intervenção<br />

imediata para reestabelecer<br />

funcionalidade e segurança


Apêndice B.12<br />

Relatório de Avaliação da CRO/12 (Manaus – AM)


Apêndice B.12<br />

MINISTÉRIO DA DEFESA<br />

EXÉRCITO BRASILEIRO<br />

DEC CMA<br />

DOM 12 a RM<br />

COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 12 a RM<br />

(COMISSÃO DE OBRAS DO GRUPAMENTO DE ELEMENTOS DE FRONTEIRA)<br />

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE<br />

DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO<br />

ÂMBITO DA 12 a RM (Sede: Manaus-AM)<br />

Diretor de Obras Militares:<br />

General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. <strong>Civil</strong><br />

(2.000)<br />

General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />

(2.001)<br />

Elaborado por:<br />

Marco Antonio Nascimento da Mota – 1º Ten QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />

Celso André Moreira da Rocha– 1º Ten QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />

Chefe da CRO/12:<br />

Dorival Huss– Cel QEM Ele, Eng. Eletricista<br />

Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de <strong>Pós</strong>-Graduação <strong>em</strong><br />

<strong>Estruturas</strong> e <strong>Construção</strong> <strong>Civil</strong>) do Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental<br />

da Universidade de Brasília por:<br />

Eliane Kraus de Castro, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />

João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, PhD<br />

Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, DrIng<br />

Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. <strong>Civil</strong> Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)


A metodologia foi aplicada <strong>em</strong> duas edificações: o pavilhão anexo ao<br />

comando da 12ª Região Militar e o Pavilhão Comando da CRO/12. Tratam-se de<br />

duas estruturas de concreto aparente, com aproximadamente 800 e 500 metros<br />

quadrados de área, respectivamente. Abaixo será discutida a aplicação do<br />

método individualmente:<br />

a) Pavilhão Anexo ao Comando da 12ª Região Militar ( Manaus-AM ):<br />

Trata-se de uma edificação de dois pavimentos, com 6 (seis) anos de<br />

idade. Foram inspecionados todos os seus el<strong>em</strong>entos estruturais, a fim de realizar<br />

a coleta de dados necessária. Foram encontrados nessa edificação probl<strong>em</strong>as <strong>em</strong><br />

sua marquise e platibanda. A platibanda possui duas trincas b<strong>em</strong> definidas e <strong>em</strong><br />

estado bastante avançado. As trincas encontram-se localizadas exatamente sobre<br />

o apoio de pilares, onde o momento negativo é maior. Uma dessas trincas<br />

estende-se sobre a marquise da edificação. A marquise apresenta, também,<br />

sinais de desprendimento de álcalis do concreto ao redor de toda a edificação.<br />

Figura 1- Trinca na platibanda<br />

Figura 2- Trinca na marquise<br />

289


Figura 3- Outra trinca na platibanda<br />

Figura 4- Eflorescência na marquise<br />

Figura 5- Eflorescência na marquise<br />

290


T<strong>em</strong>-se, então, as seguintes tabelas para o cálculo do Gde da marquise e<br />

da platibanda:<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Marquise do Anexo 12 RM<br />

Local<br />

12 RM / Manaus - AM<br />

DANOS Fp Fi D Croquis observações<br />

Segregação 5 0<br />

Lixiviação 3 0<br />

Esfoliação 8 0<br />

Desagregação 7 0<br />

Cobrimento deficiente 6 0<br />

Manchas de corrosão 7 0<br />

Flechas 10 0<br />

Fissuras 10 4 100<br />

Carbonatação 7 0<br />

Infiltração 6<br />

Presença de cloretos 10 0<br />

Manchas 5<br />

Número de danos observados 1<br />

Gde<br />

Tabela 1- Cálculo do Gde para a marquise<br />

100<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento Platibanda do Anexo 12 RM<br />

Local 12 RM / Manaus - AM<br />

DANOS Fp Fi D Croquis observações<br />

Segregação 4 0<br />

Lixiviação 4 0<br />

Esfoliação 8 0<br />

Desagregação 7 0<br />

Cobrimento deficiente 6 0<br />

Manchas de corrosão 7 0<br />

Fissuras 8 3 32<br />

Ligação à estrutura 10 0<br />

Carbonatação 7 0<br />

Presença de cloretos 10 0<br />

Número de danos observados 1<br />

Gde 32<br />

Tabela 2- Cálculo do Gde para a platibanda<br />

T<strong>em</strong>os assim a tabela , ilustrando o grau de deterioração da estrutura,onde<br />

todos os el<strong>em</strong>entos examinados são considerados no cálculo ( Pilares, Vigas e<br />

Lajes, não apresentaram manifestações de danos, logo Gde=0 e, <strong>em</strong><br />

consequência, Gdf=0, para as três famílias ) :<br />

291


Família<br />

El<strong>em</strong>entos<br />

de<br />

Gdf Fr Gdf x Fr<br />

Platibanda 32 1 32<br />

Marquise 100 3 300<br />

Vigas 0 5 0<br />

Pilares 0 5 0<br />

Lajes 0 4 0<br />

Total 18 332<br />

Gd =<br />

18<br />

O resultado 15 < Gd < 40 indica um nível de deterioraçao médio, com a<br />

recomendação de observação periódica e necessidade de intervenção <strong>em</strong> médio<br />

prazo. Recomenda-se, porém, intervenção imediata na marquise, que possui<br />

Gde=100 ( nível de deterioração crítico ).<br />

As manifestações patológicas neste estudo são provenientes da falta de<br />

colocação de ferrag<strong>em</strong> adequada para resistir aos esforços a que são submetidos<br />

os el<strong>em</strong>entos analisados da edificação.<br />

b) Pavilhão Comando da CRO/12 ( Manaus-AM ):<br />

Trata-se de uma edificação de dois pavimentos, com 19 (dezenove) anos<br />

de idade. Foram inspecionados todos os seus el<strong>em</strong>entos estruturais, a fim de<br />

realizar a coleta de dados necessária. Há nessa edificação trincas <strong>em</strong> várias vigas<br />

do segundo pavimento. A localização, número, extensão e abertura das fissuras,<br />

suger<strong>em</strong> que as trincas dev<strong>em</strong>-se ao fato de que as vigas foram subarmadas.<br />

Uma das vigas apresenta trincas inclinadas próximas ao apoio, decorrentes do<br />

esforço cortante. Este caso ilustra a deficiência de armadura de cisalhamento.<br />

Pode ser notado pela figura 7 que as fissuras possu<strong>em</strong> uma abertura média de<br />

0,3mm. No total, cinco vigas apresentaram probl<strong>em</strong>as.<br />

Há também trincas <strong>em</strong> uma laje, decorrente da má colocação de um<br />

eletroduto e do baixo recobrimento, conforme pode ser visto na figura 9.<br />

292


As trincas são antigas e estáveis, não tendo sido detectada qualquer<br />

alteração nelas durante um longo período de t<strong>em</strong>po.<br />

Figura 6 - Trincas na viga<br />

Figura 7 - Abertura média das fissuras (0,3mm)<br />

Figura 8 - Cisalhamento<br />

293


laje:<br />

Figura 9 - Trincas na laje<br />

T<strong>em</strong>-se, então, as seguintes tabelas para o cálculo do Gde das vigas e da<br />

Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

DANOS Fp Fi D Croquis observações<br />

Segregação 4 0<br />

Lixiviação 5 0<br />

Esfoliação 8 0<br />

Desagregação 7 0<br />

Cobrimento deficiente 6 0<br />

Manchas de corrosão 7 0<br />

Flechas 10 0<br />

Fissuras 10 3 40<br />

Carbonatação 7 0<br />

Infiltração 6 0<br />

Presença de cloretos 10 0<br />

Manchas 5 0<br />

Número de danos observados 1<br />

Gde 40<br />

Tabela 3- Cálculo do Gde para as vigas<br />

294


Nome do El<strong>em</strong>ento<br />

Local<br />

DANOS Fp Fi D Croquis observações<br />

Segregação 5 0<br />

Lixiviação 3 0<br />

Esfoliação 8 0<br />

Desagregação 7 0<br />

Cobrimento deficiente 6 0<br />

Manchas de corrosão 7 0<br />

Flechas 10 0<br />

Fissuras 10 2 8<br />

Carbonatação 7 0<br />

Infiltração 6 0<br />

Presença de cloretos 10 0<br />

Manchas 5 0<br />

Número de danos observados 1<br />

Gde 8<br />

Tabela 4- Cálculo do Gde para a laje<br />

T<strong>em</strong>os, assim, a tabela abaixo, ilustrando o grau de deterioração da<br />

estrutura, considerando-se o Gdf=0, para a família laje, tendo <strong>em</strong> vista que seu<br />

Gde foi menor que 15 e o Gdf=0, para a família pilar, por não ter<strong>em</strong> sido<br />

verificados danos <strong>em</strong> nenhum el<strong>em</strong>ento:<br />

Família de<br />

El<strong>em</strong>entos<br />

Gdf Fr Gdf x Fr<br />

Vigas 40 5 200<br />

Pilares 0 5 0<br />

Lajes 0 4 0<br />

Total 14 200<br />

Gd = 14<br />

O resultado ilustra um nível de deterioração baixo, que representa um<br />

estado aceitável, para a estrutura como um todo.<br />

Para as 5(cinco) vigas, no entanto, que apresentaram manifestações de<br />

danos que conduziram a um Gde=40, o que representa um nível de deterioração<br />

médio, a metodologia recomenda observação periódica e necessidade de<br />

intervenção a médio prazo.<br />

Obs: as inspeções foram realizadas <strong>em</strong> Fevereiro de 2001.<br />

295

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