Download - Pós-graduação em Estruturas e Construção Civil - UnB
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AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE ESTRUTURAS DE<br />
CONCRETO ARMADO DE EDIFICAÇÕES NO ÂMBITO DO<br />
EXÉRCITO BRASILEIRO<br />
PLINIO BOLDO<br />
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM ESTRUTURAS E<br />
CONSTRUÇÃO CIVIL<br />
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL<br />
FACULDADE DE TECNOLOGIA<br />
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA<br />
FACULDADE DE TECNOLOGIA<br />
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL<br />
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE ESTRUTURAS DE<br />
CONCRETO ARMADO DE EDIFICAÇÕES NO ÂMBITO DO<br />
EXÉRCITO BRASILEIRO<br />
Eng o PLINIO BOLDO<br />
ORIENTADOR: JOÃO CARLOS TEATINI DE S. CLÍMACO<br />
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM ESTRUTURAS E<br />
CONSTRUÇÃO CIVIL<br />
PUBLICAÇÃO: E.DM - 001A/02<br />
BRASÍLIA / DF: JANEIRO/ 2002
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA<br />
FACULDADE DE TECNOLOGIA<br />
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL<br />
“AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE ESTRUTURAS DE CONCRETO<br />
ARMADO DE EDIFICAÇÕES NO ÂMBITO DO EXÉRCITO<br />
BRASILEIRO”<br />
PLINIO BOLDO<br />
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO SUBMETIDA AO DEPARTAMENTO DE<br />
ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL DA FACULDADE DE TECNOLOGIA DA<br />
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS<br />
PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EM ESTRUTURAS E CONSTRUÇÃO<br />
CIVIL.<br />
APROVADA POR:<br />
_____________________________________________________<br />
JOÃO CARLOS TEATINI DE S. CLÍMACO, PhD (<strong>UnB</strong>)<br />
(ORIENTADOR)<br />
_____________________________________________________<br />
ANTONIO ALBERTO NEPOMUCENO, DrIng (<strong>UnB</strong>)<br />
(EXAMINADOR INTERNO)<br />
______________________________________________________<br />
AMIR ELIAS A. KURBAN, DSc (EXÉRCITO BRASILEIRO)<br />
(EXAMINADOR EXTERNO)<br />
BRASÍLIA/DF, 31 de JANEIRO de 2002<br />
ii
FICHA CATALOGRÁFICA<br />
BOLDO, PLINIO<br />
Avaliação Quantitativa de <strong>Estruturas</strong> de Concreto Armado de Edificações no Âmbito<br />
do Exército Brasileiro [Distrito Federal] 2002.<br />
xvi, 295 p., 297 mm (ENC/FT/<strong>UnB</strong>, Mestre, <strong>Estruturas</strong> e <strong>Construção</strong> <strong>Civil</strong>, 2002).<br />
Dissertação de Mestrado - Universidade de Brasília. Faculdade de Tecnologia.<br />
Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental.<br />
1. Estrutura 2. Concreto Armado<br />
3. Durabilidade e Vida Útil 4. Metodologia de Avaliação<br />
5. Patologia 6. Manutenção<br />
I. ENC/FT/<strong>UnB</strong> II. Título (série)<br />
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA<br />
BOLDO, P., 2002. Avaliação Quantitativa de <strong>Estruturas</strong> de Concreto Armado de Edificações<br />
no Âmbito do Exército Brasileiro. Dissertação de Mestrado, Publicação E.DM-001A/02,<br />
Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental, Universidade de Brasília, Brasília, DF, 295p.<br />
CESSÃO DE DIREITOS<br />
NOME DO AUTOR: Plinio Boldo<br />
TÍTULO DA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO: Avaliação Quantitativa de <strong>Estruturas</strong> de<br />
Concreto Armado de Edificações no Âmbito do Exército Brasileiro<br />
GRAU: Mestre <strong>em</strong> Ciências ANO: 2002<br />
É concedida à Universidade de Brasília a permissão para reproduzir cópias desta dissertação<br />
de mestrado e para <strong>em</strong>prestar ou vender tais cópias somente para propósitos acadêmicos e<br />
científicos. O autor reserva outros direitos de publicação e nenhuma parte desta dissertação de<br />
mestrado pode ser reproduzida s<strong>em</strong> a autorização por escrito do autor.<br />
___________________________<br />
Plinio Boldo<br />
SQN 305 Bloco L Apto 606<br />
70737-120 - Brasília/DF – Brasil<br />
plinio.boldo@brturbo.com<br />
plboldo@unb.br<br />
Brasília- DF, 31 de janeiro de 2002.<br />
iii
“No princípio firmaste os fundamentos da terra, e os céus são<br />
obras das tuas mãos. Eles perecerão, mas tu permanecerás;<br />
envelhecerão como vestimentas. Como roupas tu os trocarás e<br />
serão jogados fora. Mas tu permaneces o mesmo, e os teus dias<br />
jamais terão fim.” (Salmo 102:25-27)<br />
iv
AGRADECIMENTOS<br />
Quero expressar meu reconhecimento ao Professor João Carlos Teatini de Sousa Clímaco pela<br />
valiosa e competente orientação, fundamental para o êxito deste trabalho.<br />
Aos Professores do PECC, <strong>em</strong> especial a Guilherme Sales Soares Azevedo Melo, Antonio<br />
Alberto Nepomuceno, Eldon Londe Melo, Elton Bauer, Luciano Mendes Bezerra, Rosa Maria<br />
Sposto, Yosiaki Nagato e Paulo Chaves Resende Martins, pelos ensinamentos e incentivo.<br />
Aos Professores Lucas Zacarias de Azevedo e General Antonio Real Martins (IME), pela<br />
indicação, amizade e incentivo.<br />
Aos Diretores de Obras Militares, General Tarciso Alves da Rocha (2000) e General Geraldo<br />
Silvino Soares, pelo <strong>em</strong>penho <strong>em</strong> estabelecer esta parceria, de caráter pioneiro, entre o<br />
Exército Brasileiro e a Universidade de Brasília e que certamente produzirá muitos frutos a<br />
longo prazo, e cujos benefícios ultrapassarão o âmbito destas instituições.<br />
Ao Cel QEM Vic<strong>em</strong>ar Sidinei Cirino, da Diretoria de Obras Militares, amigo de longa data,<br />
cujo apoio constante tornou possível a realização dos levantamentos utilizados neste trabalho.<br />
Aos Chefes de CRO/SRO e aos engenheiros encarregados, pelo interesse e boa vontade <strong>em</strong><br />
executar as avaliações das estruturas, apesar de assoberbados pelas tarefas normais do dia a<br />
dia.<br />
Aos colegas do mestrado pela amizade, solidariedade e colaboração.<br />
Aos meus pais Claudino (in m<strong>em</strong>orian) e Amábile, ex<strong>em</strong>plos de integridade, perseverança e<br />
amor.<br />
Em especial, quero externar minha profunda gratidão e dedicar este trabalho à minha esposa,<br />
Síglia, amiga e companheira de todas as horas, pelo apoio e incentivo constantes, e aos meus<br />
filhos, Fernando, Marcelo e Roberto, pelo apoio e compreensão.<br />
v
TÍTULO: AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE ESTRUTURAS DE CONCRETO<br />
ARMADO DE EDIFICAÇÕES NO ÂMBITO DO EXÉRCITO BRASILEIRO.<br />
RESUMO<br />
Este trabalho relata uma pesquisa conduzida no âmbito do Exército Brasileiro, referente à<br />
aplicação de metodologia desenvolvida no Programa de <strong>Pós</strong>-Graduação <strong>em</strong> <strong>Estruturas</strong> e<br />
<strong>Construção</strong> <strong>Civil</strong> da Universidade de Brasília (<strong>UnB</strong>), que permite quantificar o grau de<br />
deterioração de estruturas de concreto, mediante parâmetros que avaliam as manifestações de<br />
danos e sua evolução. O Exército dispõe de um considerável estoque de edificações, dos mais<br />
variados tipos e espalhado por todo o território nacional, e faz o gerenciamento de suas obras<br />
através da Diretoria de Obras Militares (DOM), que subordina, tecnicamente, 12 (doze)<br />
órgãos de execução de obras militares, CRO’s e SRO’s, localizados <strong>em</strong> doze diferentes<br />
capitais.<br />
Por interesse mútuo, foi estabelecida uma cooperação formal entre a <strong>UnB</strong> e o Exército<br />
Brasileiro, para aplicar a citada metodologia na quantificação de manifestações de danos <strong>em</strong><br />
estruturas de próprios nacionais, possibilitando o estabelecimento de programas de<br />
manutenção mais oportunos e eficazes. O trabalho serviu ainda para incr<strong>em</strong>entar a difusão de<br />
conhecimentos <strong>em</strong> “Patologia das Edificações” entre os engenheiros do Exército,<br />
contribuindo para produzir especificações técnicas necessárias para assegurar qualidade e<br />
durabilidade às novas construções, com manutenção preventiva e reduzido consumo<br />
energético e ambiental.<br />
O trabalho apresenta os resultados de avaliações efetuadas <strong>em</strong> quarenta edificações com<br />
estruturas de concreto, realizadas por técnicos das CRO’s e SRO’s, sob supervisão do autor da<br />
dissertação. A sist<strong>em</strong>atização dos levantamentos propiciou um quadro geral da situação das<br />
40 estruturas inspecionadas e resultou <strong>em</strong> propostas de alteração da metodologia de avaliação<br />
<strong>em</strong>pregada, visando obter melhor consistência e reprodução de resultados, com sua aplicação<br />
por técnicos de diferentes níveis de habilidade. Com fatos positivos, ficou d<strong>em</strong>onstrado o<br />
grande potencial da metodologia e constatou-se que a situação do estoque de edificações do<br />
Exército é, <strong>em</strong> geral, muito boa.<br />
PALAVRAS-CHAVE: Estrutura, Concreto Armado, Durabilidade, Vida Útil, Avaliação,<br />
Patologia, Manutenção.<br />
vi
TITLE: QUANTITATIVE ASSESSMENT OF REINFORCED CONCRETE<br />
STRUCTURES OF BUILDINGS IN THE AMBIT OF THE BRAZILIAN ARMY.<br />
ABSTRACT<br />
This work reports a research conducted in the ambit of the Brazilian Army, regarding the<br />
application of a methodology developed in the Post-graduate Programme in Structures and<br />
Construction Building of the University of Brasília (<strong>UnB</strong>), which allows to quantify the<br />
deterioration grade of reinforced concrete (RC) structures, based in parameters that evaluate<br />
the damage manifestations and its evolution. The Army hold a considerable stock of<br />
buildings, of the most varied types and spread on the whole national territory, and their<br />
administration is controlled by the Military Constructions Directory (DOM) that technically<br />
subordinates 12 (twelve) military constructions executive divisions, CRO’s e SRO’s, located<br />
in twelve different state capitals.<br />
From mutual interest, a formal cooperation was established between <strong>UnB</strong> and the Brazilian<br />
Army, to apply the mentioned methodology in the rating of damage manifestations in RC<br />
building structures, allowing the establishment of more opportune and effective maintenance<br />
programmes. The work was still useful to improve the diffusion of knowledge on "Pathology<br />
of Constructions" among Army's engineers, helping to produce technical specifications<br />
required to assure quality and durability to new constructions, with preventive maintenance<br />
and low energy and environmental consumption.<br />
The work presents the results of assessments performed on 40 concrete structures, carried out<br />
by the CRO's and SRO's technical staff, under the supervision of this thesis’s author. The<br />
survey provided a general view of the inspected structures conditions and it resulted in the<br />
proposal of alterations on the methodology, aiming to obtain better rating consistency and<br />
reproducibility, regarding its application by personnel with different skill. As encouraging<br />
results, it was confirmed the methodology good potential and recognized that the situation of<br />
the Army's buildings stock is, in general, very good.<br />
KEYWORDS: Structures, Reinforced Concrete, Durability and Service Life, Assessment,<br />
Pathology, Maintenance.<br />
vii
ÍNDICE<br />
Capítulo Página<br />
1. INTRODUÇÃO 1<br />
1.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS 1<br />
1.2 OBJETIVOS 1<br />
1.3 DESCRIÇÃO DA DISSERTAÇÃO 2<br />
2. CONSIDERAÇÕES SOBRE A DURABILIDADE DE<br />
ESTRUTURAS DE CONCRETO<br />
2.1 INTRODUÇÃO 3<br />
2.2 GENERALIDADES SOBRE A DURABILIDADE E VIDA ÚTIL 5<br />
2.3 CONCEITOS DE DURABILIDADE E VIDA ÚTIL 8<br />
2.4 REQUISISITOS PARA DURABILIDADE NAS ETAPAS DA<br />
CONSTRUÇÃO<br />
2.4.1 Preliminares 16<br />
2.4.2 Planejamento/Projeto 19<br />
2.4.3 Materiais 25<br />
2.4.4 Execução 27<br />
2.4.5 Utilização e manutenção 29<br />
2.5 MEIO AMBIENTE E DURABILIDADE 34<br />
2.6 PESQUISAS COM LEVANTAMENTOS DE DADOS SOBRE<br />
DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO<br />
BRASIL<br />
2.6.1 Introdução 36<br />
2.6.2 Levantamento de Carmona & Marega (1988) – Região Sudeste 36<br />
2.6.3 Levantamento de Aranha (1994) – Região Amazônica 37<br />
2.6.4 Levantamento de Nince(1996) – Região Centro-Oeste 38<br />
2.6.5 Levantamento de Andrade (1997) – Estado de Pernambuco 41<br />
2.6.6 Resumo das pesquisas analisadas 43<br />
viii<br />
3<br />
16<br />
36
3. METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE<br />
ESTRUTURAS DE CONCRETO<br />
3.1 PRELIMINARES 45<br />
3.2 METODOLOGIAS ANALISADAS 45<br />
3.2.1 Metodologia de KLEIN et alli (1991) 45<br />
3.2.2 Metodologia de CASTRO (1994) 49<br />
3.2.2.1 Princípios Gerais 49<br />
3.2.2.2 Definição dos parâmetros 51<br />
3.2.3 Modificações à metodologia de CASTRO – Proposta de LOPES<br />
(1998)<br />
55<br />
3.2.3.1 Preliminares 55<br />
3.2.3.2 Considerações sobre o Cálculo do grau de deterioração de um<br />
el<strong>em</strong>ento ( Gde )<br />
3.2.3.3 Proposição para o cálculo do grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento 59<br />
3.2.4 Proposta de SILVA para previsão da vida útil de estruturas de<br />
concreto (1998)<br />
3.2.5 Proposta de ANDRADE para previsão da vida útil de estruturas de<br />
concreto armado (2000)<br />
4. APRESENTAÇÃO DOS DADOS COLETADOS 69<br />
4.1 INTRODUÇÃO 69<br />
4.2 DADOS COLETADOS E COMENTÁRIOS 74<br />
4.2.1 CRO / 1 – Rio de Janeiro – RJ 74<br />
4.2.1.1 Policlínica Militar de Niterói 74<br />
4.2.1.2 - Pavilhão de Idiomas – Centro de Estudos de Pessoal 75<br />
4.2.1.3 Pavilhão Garag<strong>em</strong> (Cia Log Sup) - 25º Batalhão Logístico 76<br />
4.2.2 CRO / 2 - São Paulo – SP 77<br />
4.2.2.1 Hospital Geral de São Paulo 77<br />
4.2.3 CRO / 3 – Porto Alegre – RS 78<br />
4.2.3.1 QGI – Subsolo 78<br />
4.2.3.2 Garag<strong>em</strong> de Viaturas Civis 78<br />
4.2.3.3 Garag<strong>em</strong> de Viaturas Militares 79<br />
4.2.3.4 Garag<strong>em</strong> PNR 29º GAC AP 80<br />
4.2.3.5 Reservatório Elevado do 3º Batalhão de Suprimentos 80<br />
ix<br />
45<br />
56<br />
61<br />
65
4.2.4 SRO / 4 – Belo Horizonte – MG 81<br />
4.2.4.1 Edifício Sargento Max Wolf 81<br />
4.2.4.2 Edifício de Oficiais Superiores 82<br />
4.2.4.3 PNR Sub Tenentes / Sargentos 82<br />
4.2.5 CRO / 5 – Curitiba – PR 83<br />
4.2.5.1 Pavilhão Companhia de Comando e Apoio do 5º BLog 83<br />
4.2.5.2 Pavilhão Companhia Logística de Saúde do 5º BLog 84<br />
4.2.5.3 Pavilhão Comando do Pq R Mnt / 5 84<br />
4.2.5.4 Pavilhão CCS do Pq R Mnt /5 85<br />
4.2.5.5 Pavilhão Companhia de Manutenção do Pq R Mnt / 5 86<br />
4.2.5.6 Pavilhão Oficina 02 do Pq R Mnt / 5 87<br />
4.2.5.7 Pavilhão Oficina 03 do Pq R Mnt / 5 87<br />
4.2.5.8 Pavilhão Oficina 04 – Ponte Rolante do Pq R Mnt / 5 88<br />
4.2.5.9 Caixa D’água Elevada do Pq R Mnt / 5 89<br />
4.2.6 SRO / 6 – Salvador – BA 90<br />
4.2.6.1 Edifício Marechal Rondon – Vila Militar do Matatu 90<br />
4.2.7 CRO / 7 – Recife - PE 91<br />
4.2.7.1 Edifício Miguel de Cervantes 91<br />
4.2.8 CRO / 8 – Belém – PA 92<br />
4.2.8.1 Pavilhão Escalão Logístico da 8 a Região Militar 92<br />
4.2.9 CRO / 9 – Campo Grande – MS 93<br />
4.2.9.1 Pavilhão Auditoria Militar da 9 a Região Militar 94<br />
4.2.9.2 Caixa D’água Elevada do 9 o Batalhão de Suprimentos 94<br />
4.2.9.3 Garag<strong>em</strong> do Edifício JAP – Subsolo 95<br />
4.2.9.4 Pavilhão Garag<strong>em</strong> da 14 a Companhia de Comunicações Mecanizada 96<br />
4.2.9.5 Castelo D’água do Comando da 9 a Região Militar 96<br />
4.2.10 SRO / 10 – Fortaleza – CE 97<br />
4.2.10 Pavilhão Comando da 10 a Companhia de Guardas 97<br />
4.2.11 CRO / 11 – Brasília – DF 98<br />
4.2.11.1 Edifício do Bloco A da SQS 209 98<br />
4.2.11.2 Edifício do Bloco K da SQS 209 99<br />
4.2.11.3 Edifício do Bloco C da SQN 303 100<br />
4.2.11.4 Edifício do Bloco A da SQN 305 101<br />
x
4.2.11.5 Edifício do Bloco B da SQN 305 101<br />
4.2.11.6 Edifício do Bloco A da SQN 306 (1 a Avaliação) 102<br />
4.2.11.7 Edifício do Bloco A da SQN 306 (2 a Avaliação) 103<br />
4.2.11.8 Pavilhão Divisão de Ensino do Colégio Militar de Brasília 104<br />
4.2.11.9 Pavilhão da 2 a Companhia do Batalhão de Polícia do Exército de<br />
Brasília<br />
4.2.12 CRO / 12 – Manaus – AM 105<br />
4.2.12.1 Pavilhão Anexo ao Comando da 12 a Região Militar 105<br />
4.2.12.2 4.2.12.2 – Pavilhão Comando da CRO / 12 106<br />
4.3 CONSIDERACÕES FINAIS 107<br />
5 SISTEMATIZAÇÃO DOS DADOS COLETADOS E<br />
PROPOSTAS<br />
5.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 109<br />
5.2 SISTEMATIZAÇÃO DOS DADOS 109<br />
5.2.1 Caracterização das edificações 109<br />
5.2.2 Danos identificados 111<br />
5.3 PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO NA METODOLOGIA DE<br />
AVALIAÇÃO<br />
5.3.1 Conceituação das manifestações de dano - Planilhas 115<br />
5.3.2 Fórmula para cálculo do grau de deterioração de um el<strong>em</strong>ento ( Gde ) 116<br />
5.3.3 Fórmula para o cálculo do grau de deterioração de uma família (Gdf ) 117<br />
5.3.4 Prazos de intervenção e periodicidade de inspeções 118<br />
5.3.5 Ex<strong>em</strong>plo de aplicação da nova formulação 119<br />
5.3.6 Propostas para manutenção para as edificações 124<br />
6 CONCLUSÕES 125<br />
6.1 APRESENTAÇÃO 125<br />
6.2 SITUAÇÃO DO ESTOQUE PESQUISADO 126<br />
6.3 ALTERAÇÕES PROPOSTAS À METODOLOGIA 122<br />
6.4 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS 128<br />
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 131<br />
xi<br />
105<br />
109<br />
115
ANEXOS<br />
Apêndice A – Caderno de Inspeção para estruturas de concreto 135<br />
Apêndice B – Relatórios de Avaliação 165<br />
B.1 – Relatório de avaliação da CRO/1 (Rio de Janeiro-RJ) 167<br />
B.2 – Relatório de avaliação da CRO/2 (São Paulo-SP) 175<br />
B.3 – Relatório de avaliação da CRO/3 (Porto Alegre-RS) 179<br />
B.4 – Relatório de avaliação da SRO/4 (Belo Horizonte-MG) 191<br />
B.5 – Relatório de avaliação da CRO/5 (Curitiba-PR) 199<br />
B.6 – Relatório de avaliação da SRO/6 (Salvador-BA) 221<br />
B.7 – Relatório de avaliação da CRO/7 (Recife-PE) 227<br />
B.8 – Relatório de avaliação da CRO/8 (Belém-PA) 241<br />
B.9 – Relatório de avaliação da CRO/9 (Campo Grande-MS) 245<br />
B.10 – Relatório de avaliação da CRO/10 (Fortaleza-CE) 257<br />
B.11– Relatório de avaliação da CRO/11 (Brasília-DF) 261<br />
B.12 – Relatório de avaliação da CRO/12 (Manaus-AM) 287<br />
xii
ÍNDICE DE FIGURAS<br />
Figura Página<br />
2.1 Relação entre os conceitos de durabilidade do concreto e o<br />
des<strong>em</strong>penho das estruturas<br />
2.2 Fases do des<strong>em</strong>penho de uma estrutura durante a sua vida útil 11<br />
2.3 Modelo de vida útil de Tuutti (1982) 12<br />
2.4 Conceituação de vida útil das estruturas de concreto tomando-se por<br />
referência o fenômeno de corrosão das armaduras<br />
2.5 Lei dos cinco (Sitter,1983) 15<br />
2.6 Círculo da qualidade para a construção civil (CEB-Boletim n o 183,<br />
1989)<br />
2.7 Efeitos da manutenção na vida útil de uma edificação 30<br />
3.1 Fluxograma para avaliação quantitativa da estrutura ( Castro, 1994 –<br />
modificado)<br />
3.2 Grau do dano (D) x Fator de intensidade do dano (Fi) - Castro,1994). 53<br />
3.3 Gráfico de probabilidade-t<strong>em</strong>po para a fissuração por corrosão e<br />
esgotamento por flexão (Silva, 1998)<br />
3.4 Níveis de modelag<strong>em</strong> segundo o CEB (1997) 66<br />
3.5 Fatores determinantes no período de iniciação do processo corrosivo 68<br />
4.1 Localização dos Órgãos de execução de obras 70<br />
5.1 Distribuição numérica das edificações pelas regiões do Brasil 109<br />
5.2 Idades das edificações pesquisadas 110<br />
5.3 Distribuição numérica das edificações de acordo com o uso 110<br />
5.4 Manifestações de danos nas edificações pesquisadas 111<br />
5.5 Percentuais de edificações segundo os fatores de intensidade dos<br />
danos - Região Norte<br />
5.6 Manifestações de danos nas edificações da Região Nordeste 112<br />
5.7 Manifestações de danos nas edificações da Região Centro-Oeste 113<br />
5.8 Manifestações de danos nas edificações da Região Sudeste 113<br />
5.9 Manifestações de danos nas edificações da Região Sul 114<br />
5.10 Manifestações de danos nas 40 edificações do Brasil 114<br />
5.11 Defeitos <strong>em</strong> edificações (Albigés, 1978) 118<br />
xiii<br />
6<br />
13<br />
17<br />
50<br />
63<br />
112
ÍNDICE DE TABELAS<br />
Tabela Página<br />
2.1 Evolução do consumo de cimento, a nível mundial 4<br />
2.2 Correspondência entre classe de agressividade e qualidade do<br />
concreto (Tabela 3 da NB-1/2001 )<br />
23<br />
2.3 Correspondência entre classe de agressividade ambiental e cobrimento<br />
nominal (Tabela 4 da NB-1/2001)<br />
24<br />
2.4 Proposta de intervalos para inspeções (<strong>em</strong> anos), da FIP (1988) 34<br />
2.5 Proposta de intervalos para inspeções 34<br />
2.6 Classes de agressividade ambiental (Tabela 1 da NB-1/2001) 35<br />
2.7 Classes de agressividade ambiental <strong>em</strong> função das condições de<br />
exposição (Tabela 2 da NB-1/2001)<br />
36<br />
2.8 Causas e defeitos <strong>em</strong> edificações (Carmona & Marega, 1988) 38<br />
2.9 Causas de manifestações patológicas na Região Amazônica (Aranha,<br />
1994)<br />
38<br />
2.10 Manifestações patológicas na Região Centro-Oeste (Nince &<br />
Clímaco, 1996)<br />
40<br />
2.11 Causas das manifestações de danos na Região Centro-Oeste 40<br />
2.12 Probl<strong>em</strong>as devido ao projeto estrutural e à execução, na Região<br />
Centro-Oeste<br />
42<br />
2.13 Causas das manifestações patológicas no Estado de Pernambuco 43<br />
2.14 Manifestações patológicas: concreto no estado fresco 44<br />
2.14 Manifestações patológicas: concreto no estado endurecido 44<br />
2.16 Causas das manifestações de danos <strong>em</strong> estruturas de concreto no<br />
Brasil.<br />
45<br />
3.1 Classificação dos níveis de deterioração do el<strong>em</strong>ento 55<br />
3.2 Classificação dos níveis de deterioração da estrutura 56<br />
3.3 Ex<strong>em</strong>plos de cálculo do Grau de deterioração de um el<strong>em</strong>ento (Gde) 58<br />
3.4 Freqüência dos fatores de ponderação (FP) e grau dos possíveis danos 60<br />
3.5 Ex<strong>em</strong>plos de cálculo do Grau de deterioração de um el<strong>em</strong>ento (Gde) 61<br />
3.6 Características da formulação proposta por Lopes (1998) – modificado 62<br />
5.1 Classificação dos níveis de deterioração do el<strong>em</strong>ento 118<br />
5.2 Classificação dos níveis de deterioração da estrutura 119<br />
5.3 Prazos máximos de intervenção <strong>em</strong> função dos níveis de deterioração<br />
dos el<strong>em</strong>entos ou da estrutura<br />
119<br />
5.4 Planilha dos el<strong>em</strong>entos da família Viga 120<br />
5.5 Planilha dos el<strong>em</strong>entos da família Pilar 120<br />
5.6 Planilha dos el<strong>em</strong>entos da família Laje 121<br />
xiv
5.7 Planilha dos el<strong>em</strong>entos da família Escadas/Rampas 121<br />
5.8 Planilha dos el<strong>em</strong>entos da família Reservatórios 122<br />
5.9 Planilha dos el<strong>em</strong>entos da família Cortinas 122<br />
5.10 Planilha dos el<strong>em</strong>entos da família Juntas de dilatação 123<br />
5.11 Grau de deterioração da estrutura 123<br />
xv
Símbolo Significado<br />
LISTA DE SÍMBOLOS<br />
Fp fator de ponderação do dano<br />
Fi fator de intensidade do dano<br />
D grau do dano<br />
m número de danos detectados no el<strong>em</strong>ento<br />
Gde grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento<br />
Gdf grau de deterioração de uma família de el<strong>em</strong>entos<br />
n número de el<strong>em</strong>entos componentes da família com Gde≥15<br />
Fr fator de relevância estrutural<br />
Gd grau de deterioração da estrutura<br />
k número de famílias de el<strong>em</strong>entos presentes na edificação<br />
xvi
1.1 – CONSIDERAÇÕES INICIAIS<br />
CAPÍTULO 1<br />
INTRODUÇÃO<br />
As estruturas de concreto armado mesmo as b<strong>em</strong> projetadas, b<strong>em</strong> executadas e com a<br />
utilização de materiais corretamente especificados, necessitam de manutenção preventiva para<br />
atingir a vida útil prevista, garantida por uma durabilidade com um des<strong>em</strong>penho acima de um<br />
limite mínimo aceitável.<br />
Considerando que o Programa de <strong>Pós</strong>-Graduação <strong>em</strong> <strong>Estruturas</strong> e <strong>Construção</strong> <strong>Civil</strong> (PECC),<br />
do Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental da Universidade de Brasília, desenvolveu<br />
e v<strong>em</strong> aperfeiçoando uma metodologia para manutenção de estruturas de concreto (Castro,<br />
1994; Lopes, 1998), que o Exército Brasileiro dispõe de um considerável estoque de<br />
edificações, dos mais variados tipos, espalhado por todo o território nacional e, ainda, <strong>em</strong><br />
vista da experiência prévia do autor da presente dissertação com obras militares surgiu a<br />
motivação para este projeto de pesquisa. Por interesse mútuo, foi estabelecida uma<br />
cooperação entre a Universidade de Brasília e o Exército Brasileiro, para aplicar a citada<br />
metodologia.<br />
1.2 – OBJETIVOS<br />
O objetivo principal do presente trabalho é avaliar quantitativamente o grau de deterioração<br />
de estruturas de edificações do Exército Brasileiro, utilizando a metodologia desenvolvida por<br />
Castro (1994) e Lopes (1998).<br />
Os objetivos secundários desta pesquisa foram:<br />
-Sist<strong>em</strong>atização dos levantamentos, propiciando um quadro geral da situação das 40 estruturas<br />
inspecionadas.<br />
-Proposta de alterações da metodologia, com a finalidade de se obter melhor reprodução de<br />
resultados, com sua aplicação por técnicos de diferentes níveis de habilidade.<br />
1
1.3 – DESCRIÇÃO DA DISSERTAÇÃO<br />
O Capítulo 2 apresenta considerações gerais e uma conceituação sobre durabilidade,<br />
des<strong>em</strong>penho e vida útil das estruturas de concreto; uma análise sobre os processos<br />
deterioração e ataques <strong>em</strong> estruturas de concreto; disposições da NB1/2001 (ABNT, 2001)<br />
referentes à durabilidade das estruturas; requisitos para durabilidade nas etapas de produção<br />
de edificações: planejamento/projeto, execução, materiais, utilização e manutenção, meio<br />
ambiente; e a apresentação e análise de quatro pesquisas, realizadas no Brasil, com o<br />
levantamento de manifestações patológicas <strong>em</strong> estruturas e suas causas.<br />
O Capítulo 3 apresenta as metodologias de avaliação quantitativa de estruturas de concreto de<br />
Klein (1991), Castro (1994), Lopes (1998), Silva (1998) e Andrade (2000).<br />
No Capítulo 4, é feita a apresentação e a análise dos dados da aplicação da metodologia de<br />
Castro (1994), <strong>em</strong> 40 edificações do Exército Brasileiro, realizada pelos engenheiros dos 12<br />
órgãos de execução de obras militares.<br />
O Capítulo 5 apresenta a sist<strong>em</strong>atização dos dados coletados e propostas de alteração da<br />
metodologia, com base na aplicação da mesma <strong>em</strong> sua forma original, proposta por Castro<br />
(1994).<br />
O Capítulo 6 apresenta as conclusões da pesquisa e sugestões para trabalhos futuros.<br />
O Apêndice A cont<strong>em</strong> o Roteiro de Inspeção para estruturas de concreto, parte integrante da<br />
metodologia, com as alterações propostas, de acordo com o Capítulo 5.<br />
Os Apêndices B.1 a B.12 traz<strong>em</strong> os relatórios de aplicação da metodologia na área de atuação<br />
de cada um dos 12 órgãos de execução de obras militares.<br />
2
CAPÍTULO 2<br />
CONSIDERAÇÕES SOBRE A DURABILIDADE DE ESTRUTURAS DE<br />
CONCRETO<br />
2.1 - INTRODUÇÃO<br />
O concreto, graças as suas características de versatilidade, economia, durabilidade e<br />
resistência, obteve <strong>em</strong> menos de um século, como material estrutural, o domínio absoluto do<br />
mercado mundial. Com a utilização do concreto t<strong>em</strong> sido construída a maior parte das obras<br />
de infra-estrutura dos países, b<strong>em</strong> como as edificações residenciais, comerciais e industriais.<br />
As estatísticas d<strong>em</strong>onstram que o consumo (mundial) médio de cimento, per capita, t<strong>em</strong><br />
aumentado progressivamente, atingindo na década passada, cerca de 210 kg/hab/ano, quase<br />
quatro vezes o consumo dos anos 50, conforme exposto na Tabela 2.1.<br />
Tabela 2.1 – Evolução do consumo de cimento (Helene, 1999)<br />
Ano / década 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990<br />
Kg/hab/ano 19 38 40 55 104 158 203 210<br />
As estruturas de concreto eram tidas, até pouco t<strong>em</strong>po, como imunes à deterioração. Eram<br />
consideradas como de grande durabilidade e com a manutenção e conservação praticamente<br />
nulas (Süssekind, 1980). Havia, também o entendimento de que as atividades de manutenção<br />
das construções civis eram bastante reduzidas, e <strong>em</strong> particular, no caso de estruturas de<br />
concreto, essas atividades eram quase s<strong>em</strong>pre inexistentes (Fusco, 1976). As estruturas eram<br />
imaginadas e projetadas para satisfazer<strong>em</strong> às condições de segurança e estabilidade diante das<br />
solicitações mecânicas que agiam nas mesmas. A durabilidade e o des<strong>em</strong>penho que as<br />
estruturas deveriam apresentar durante a sua vida útil não eram consideradas, pois se<br />
imaginava que o concreto armado conservava as suas propriedades físicas, químicas e<br />
mecânicas praticamente inalteradas ao longo do t<strong>em</strong>po.<br />
3
No entanto, o aparecimento de um significativo percentual de estruturas de concreto<br />
apresentando deterioração pr<strong>em</strong>atura t<strong>em</strong> motivado instituições e pesquisadores para o estudo<br />
de t<strong>em</strong>as ligados à durabilidade, vida útil e manutenção de estruturas de concreto (FIP, 1988;<br />
RILEM, 1991; Clímaco e Nepomuceno, 1994). Um processo de degradação ocorre quando há<br />
uma transformação dos materiais ao interagir<strong>em</strong> com o meio ambiente, isto é, existe uma<br />
estreita dependência entre a estrutura e o meio ambiente onde ela está inserida, e mais ainda, o<br />
micro-clima, formado nas proximidades das edificações, é o fator mais importante a ser<br />
considerado na avaliação da durabilidade (CEB, 1992, citado por Andrade, 1997).<br />
No início dos anos 50, o termo médico “patologia” passou a ser aplicado também às<br />
construções civis, e se deve fundamentalmente ao grande número de defeitos construtivos na<br />
época, que levou ao grande desenvolvimento do seu estudo, ao término da II Guerra Mundial.<br />
Naqueles anos, a necessidade imperiosa de se reconstruir industrias, residências, infra-<br />
estrutura viária, ferroviária e de portos, <strong>em</strong> toda Europa, fez com que se construísse com<br />
grande rapidez, com materiais de escassa garantia e poucas especificações, com deficiente<br />
controle de qualidade, e, <strong>em</strong> muitas ocasiões, com o grande desejo especulativo, que estará<br />
s<strong>em</strong>pre competindo com a qualidade (Cánovas, 1999).<br />
No último quarto do século XX, graças ao <strong>em</strong>penho de significativa parcela da comunidade<br />
técnico científica mundial nas pesquisas, houve um acréscimo considerável nos<br />
conhecimentos sobre os mecanismos de deterioração e os parâmetros que os influenciam<br />
(Schiessl, 1996). Surgiram, também, considerações interessantes e inquietantes, como as de<br />
Luigi (1999) e de Souza Coutinho (1997), descritas a seguir.<br />
Segundo o arquiteto italiano Margani Luigi, para os seres animados ou inanimados a maior<br />
patologia é a idade (exceto os casos de má formação). Assim é para a Arquitetura. Mas<br />
incrivelmente algumas edificações têm centenas, milhares de anos. As pirâmides do Egito têm<br />
4500 anos, os t<strong>em</strong>plos egípcios 3500 anos, o Partenon 1500 anos: porém são apenas ruínas.<br />
Há duas construções que são campeãs de longevidade e que se destacam pela sua beleza: o<br />
Panteon, <strong>em</strong> Roma, com quase 2000 anos, e a igreja de S. Sofia, <strong>em</strong> Istambul, com 1500 anos.<br />
Estas marcas são inatingíveis pelos materiais da nova época: o ferro e o concreto armado,<br />
orgulho do começo do começo do século XX, viv<strong>em</strong> (mal!) não mais que 50-70 anos.<br />
Considera que houve uma expansão s<strong>em</strong> controle do uso do concreto e, muitas vezes, feito de<br />
modo impróprio, resultando nas manifestações patológicas que hoje v<strong>em</strong>os. (Luigi,1999).<br />
4
De acordo com o pesquisador português Souza Coutinho, o concreto utilizado como material<br />
de construção veio imprimir um novo rumo à construção no século XX: “Assim como a<br />
natureza do material utilizado pelo hom<strong>em</strong> marca uma época da História da <strong>Civil</strong>ização – a<br />
pedra, o bronze, o ferro – o betão e o betão armado marcam a sua presença no século XX”.<br />
Porém, a seguir, faz uma previsão sombria: “Mas até quando? Infelizmente tudo leva a crer<br />
que a sua duração será efêmera. A elevada alcalinidade, e a enorme energia interna resultante,<br />
torna-o um material instável. Se olharmos para todos os materiais de construção que o hom<strong>em</strong><br />
t<strong>em</strong> certamente utilizado desde que existe, apenas el<strong>em</strong>entos de construção de rocha chegaram<br />
<strong>em</strong> grande profusão aos nossos dias – pois a rocha é um material estável, n<strong>em</strong> ácido, n<strong>em</strong><br />
alcalino, formado muito antes do aparecimento do hom<strong>em</strong>. Raros pedaços de betão nos<br />
chegaram dos romanos. É certo que o cimento hidratado tende a baixar a sua alcalinidade pela<br />
ação do anidrido carbônico que se combina com o hidróxido de cálcio e outros componentes<br />
do cimento hidratado. Mas a resistência desta combinação é fraca, e, provocando o<br />
abaixamento da alcalinidade, não restam possibilidades para a conservação do aço das<br />
armaduras. Tudo isto faz com que o betão, e especialmente o betão armado, seja um material<br />
muito vulnerável e pouco estável; a sua duração não será provavelmente muito longa”<br />
(Coutinho, 1997).<br />
2.2 – GENERALIDADES SOBRE A DURABILIDADE E VIDA ÚTIL<br />
A relação entre a durabilidade e os aspectos do des<strong>em</strong>penho da estrutura pod<strong>em</strong> ser vistos na<br />
Figura 2.1. Para a avaliação da durabilidade das estruturas de concreto armado, é fundamental<br />
o conhecimento da natureza e da distribuição dos poros existentes, devido a sua influência nos<br />
mecanismos de transporte de substâncias agressivas no concreto. A velocidade dos processos<br />
depende principalmente das condições do micro-clima nas proximidades da superfície do<br />
concreto, da interação do sist<strong>em</strong>a de poros com o micro-clima e das reações das substâncias<br />
que penetram nos poros, com certos componentes da matriz; a resistência à deterioração, <strong>em</strong><br />
um ambiente específico, é influenciada pela composição do concreto, especialmente o tipo de<br />
cimento e a relação água/cimento (Schiessl, 1996).<br />
5
Cálculo<br />
Forma<br />
Detalhamento<br />
Materiais<br />
Concreto<br />
Armadura<br />
DURABILIDADE<br />
Natureza e distribuição dos poros<br />
Mecanismos de Transporte<br />
Figura 2.1 – Relação entre os conceitos de durabilidade do concreto e o des<strong>em</strong>penho das<br />
estruturas (GEHO-CEB,1993, citado por Silva,1998)<br />
Pela análise da Figura 2.1 verifica-se a grande quantidade de fatores que afetam a<br />
durabilidade e des<strong>em</strong>penho das estruturas. Os diversos tipos de manifestações patológicas<br />
dificilmente apresentam uma única causa, sendo resultados da atuação simultânea de diversos<br />
6<br />
Execução<br />
Mão de obra<br />
Cura<br />
Umidade<br />
T<strong>em</strong>peratura<br />
Deterioração do concreto Deterioração das armaduras<br />
Físico<br />
Químico e Biológico<br />
Corrosão<br />
Resistência Condições Superficiais<br />
Rigidez<br />
Segurança Aspecto<br />
Funcionalidade<br />
DESEMPENHO
fatores que promov<strong>em</strong> a degradação e, assim sendo, verifica-se a enorme dificuldade de se<br />
determinar a durabilidade de uma estrutura. A respeito, Somerville (1987), faz algumas<br />
considerações:<br />
• Não existe uma condição isolada chamada durabilidade, mas um conjunto de ações que<br />
deveria merecer atenção compatível ao rigor dedicado ao projeto, quanto à resistência,<br />
rigidez, estabilidade e funcionalidade.<br />
• Enfatiza a importância do planejamento, onde, na elaboração do projeto, deve ser<br />
considerada a totalidade dos probl<strong>em</strong>as que envolv<strong>em</strong> a estrutura, com o objetivo de<br />
garantir a sua estabilidade e durabilidade.<br />
• Existe uma preocupação <strong>em</strong> se fazer uma estrutura ”mais durável”. No entanto, tal<br />
conceito é <strong>em</strong>inent<strong>em</strong>ente qualitativo, pois a durabilidade de uma estrutura está<br />
intimamente relacionada com a vida útil que é desejada, que por sua vez varia de acordo<br />
com uma série de fatores que, até o presente, ainda não estão b<strong>em</strong> definidos.<br />
• Ao se especificar a vida útil de uma estrutura <strong>em</strong> 50 ou 100 anos, t<strong>em</strong>-se que ter <strong>em</strong> mente<br />
que tal número deve ser traduzido nos fatores que têm influência no des<strong>em</strong>penho da<br />
estrutura – tecnológicos, de projeto, construção, manutenção, ambientais e de<br />
carregamento. O conhecimento de tais fatores, b<strong>em</strong> como a sua atuação simultânea, não<br />
está perfeitamente explicado até o presente, tornando extr<strong>em</strong>amente difícil a tarefa de se<br />
projetar estruturas para que atinjam níveis mais elevados de durabilidade.<br />
Exist<strong>em</strong> diversos tipos de classificação para os ataques que o concreto pode sofrer, e difer<strong>em</strong>,<br />
exclusivamente na metodologia usada: a) pelo tipo de reação; b) pelos efeitos produzidos; c)<br />
pelos tipos de agentes agressivos, etc...(Alonso & Andrade, 1992). Na Figura 2.1, é utilizada a<br />
classificação <strong>em</strong> função do tipo de agente agressivo, ou seja, físicos, químicos e biológicos.<br />
Os processos físicos considerados importantes são a fissuração, os ciclos gelo-degelo e a<br />
erosão. Em relação aos ataques químicos, o ataque por ácidos, por sulfatos e por álcalis são os<br />
que produz<strong>em</strong> mais danos no concreto. Nos processos biológicos, mais raros que os<br />
anteriores, o concreto pode ser danificado por bactérias, algas e liquens (Regourd, 1983;<br />
Campbell-Allen e Roper, 1991, citados por Silva,1998) ou pela ação da vegetação situada<br />
sobre as estruturas.<br />
Além da corrosão das armaduras, Rostam (1991) considera que dentre todos os processos de<br />
deterioração das estruturas de concreto só exist<strong>em</strong> três mecanismos realmente importantes: as<br />
7
eações álcali-sílica, os ataques químicos e os danos pelos ciclos gelo-degelo. Esta<br />
consideração é reforçada pela quantidade de casos relatados nos congressos de durabilidade e<br />
nas investigações realizadas. O ACI (1991), citado por Silva (1998), trata de cinco<br />
mecanismos: a abrasão é acrescentada aos já considerados por Rostam (1991). Deve-se<br />
l<strong>em</strong>brar, que <strong>em</strong> realidade, a deterioração ocorre como resultado de uma combinação de<br />
diferentes tipos de ataque.<br />
A NB-1/2001 (Texto conclusivo do Projeto de Revisão da NBR 6118 - ABNT, 2001),<br />
relaciona os mecanismos de envelhecimento e deterioração que dev<strong>em</strong> ser considerados ao se<br />
projetar uma estrutura:<br />
• Relativos ao concreto:<br />
a) lixiviação: por ação de águas puras, carbônicas agressivas ou ácidas que dissolv<strong>em</strong> e<br />
carreiam os compostos hidratados da pasta de cimento;<br />
b) expansão por ação de águas e solos que contenham ou estejam contaminados com<br />
sulfatos: dando orig<strong>em</strong> a reações expansivas e deletérias com a pasta de cimento<br />
hidratado;<br />
c) expansão por ação das reações entre os álcalis do cimento e certos agregados reativos;<br />
d) reações deletérias superficiais de certos agregados decorrentes de transformações de<br />
produtos ferruginosos presentes na sua constituição mineralógica.<br />
• Relativos à armadura:<br />
a) despassivação por carbonatação, ou seja, por ação do gás carbônico da atmosfera;<br />
b) despassivação por elevado teor de íon cloro (cloreto).<br />
• Mecanismos de deterioração da estrutura propriamente dita<br />
São todos aqueles relacionados às ações mecânicas, movimentações de orig<strong>em</strong> térmica,<br />
impactos, ações cíclicas, retração, fluência e relaxação.<br />
2.3 – CONCEITOS DE DURABILIDADE E VIDA ÚTIL<br />
Conforme se apresenta, a seguir, as propostas diversas de definições de durabilidade e vida<br />
útil de estruturas de concreto são muito s<strong>em</strong>elhantes.De acordo com o Comitê 201 do ACI<br />
(1991), a durabilidade do concreto de cimento Portland é definida como a sua capacidade de<br />
resistir à ação das int<strong>em</strong>péries, ataques químicos, abrasão ou qualquer outro processo de<br />
deterioração; isto é, o concreto durável conservará a sua forma original, qualidade e<br />
8
capacidade de utilização quando exposto ao seu meio ambiente (citado por Mehta e Monteiro,<br />
1994).<br />
A Seção 8 do CEB-FIP MC-90, apresenta uma das definições de durabilidade mais aceitas:<br />
“As estruturas de concreto dev<strong>em</strong> ser projetadas, construídas e operadas de forma tal que, sob<br />
as condições ambientais esperadas, elas mantenham sua segurança, funcionalidade e<br />
aparência aceitável durante um período de t<strong>em</strong>po, implícito ou explícito, s<strong>em</strong> requerer altos<br />
custos imprevistos para manutenção e reparo”.<br />
A NB-1/2001 (ABNT, 2001), apresenta, na Seção 6, uma definição de durabilidade: As<br />
estruturas de concreto dev<strong>em</strong> ser projetadas e construídas de modo que sob as condições<br />
ambientais previstas na época do projeto e quando utilizadas conforme preconizado <strong>em</strong><br />
projeto conserv<strong>em</strong> suas segurança, estabilidade e aptidão <strong>em</strong> serviço durante o período<br />
correspondente à sua vida útil.<br />
Com referência à vida útil, uma das definições mais aceitas é da ASTM E 632-82 (1988)*,<br />
segundo a qual vida útil é o “período de t<strong>em</strong>po após a construção, durante o qual todas as<br />
propriedades essenciais alcançam ou superam o valor mínimo aceitável, com manutenção de<br />
rotina”. Segundo Fagerlund (1983)*, a vida útil é a quantificação da durabilidade, que<br />
considera somente como uma qualidade da estrutura. Um conceito relacionado é o de vida útil<br />
residual, o t<strong>em</strong>po de vida que resta a partir da inspeção de acordo com uma previsão de vida<br />
útil ( Muller, 1985; Helene,1993; Andrade e Alonso, 1996)*; (*todos citados por Silva,1998).<br />
Admite-se que um material atingiu o fim da sua vida útil quando as suas propriedades sob<br />
dadas condições de uso, deterioraram-se a um tal ponto, que a continuação do uso deste<br />
material é considerada insegura ou antieconômica ( Mehta e Monteiro,1994).<br />
Segundo Vesikari (1988)*, os requisitos que limitam a vida útil pod<strong>em</strong> ser técnicos,<br />
funcionais ou econômicos. Os requisitos técnicos são todos aqueles não relacionados com o<br />
uso da estrutura. Os funcionais se refer<strong>em</strong> a capacidade de uma estrutura para cumprir com o<br />
conjunto principal de funções para o qual foi projetada, tais como resistir às diversas ações.<br />
De forma genérica, Muller (1985)* propõe para efeito deste requisito que a vida útil está<br />
definida pelo estado limite de dano. Este estado limite é função de um dano total ou de um<br />
dano aceitável. Este dano aceitável t<strong>em</strong> dois limites: um de utilização e o outro de capacidade<br />
9
esistente. Os requisitos econômicos são relativos ao custo da manutenção necessária para que<br />
a estrutura permaneça <strong>em</strong> uso. De acordo com Muller (1985)*, este é o estado limite de<br />
obsolescência definido de forma subjetiva (* todos citados por Silva, 1998).<br />
A NB-1/2001, assim define vida útil: “Por vida útil de projeto, entende-se o período de t<strong>em</strong>po<br />
durante o qual se mantêm as características das estruturas de concreto s<strong>em</strong> exigir, <strong>em</strong> relação<br />
às prescrições de manutenção previstas <strong>em</strong> 7.8, medidas extras de manutenção e reparo, isto é,<br />
é após esse período que começa a efetiva deterioração da estrutura, com o aparecimento de<br />
sinais visíveis como: produtos de corrosão da armadura, desagregação do concreto, fissuras,<br />
etc.” O it<strong>em</strong> 7.8, referido, estabelece que o conjunto de projetos relativos a uma obra deve<br />
orientar-se sob uma estratégia explícita, que facilite procedimentos de inspeção e manutenção<br />
preventiva da construção, e que deve ser produzido um manual de utilização, inspeção e<br />
manutenção, a ser fornecido aos usuários.<br />
A Norma Brasileira, a ex<strong>em</strong>plo do CEB-FIP MC 90, pressupõe uma vida útil de, no mínimo, 50<br />
anos. Prevê, ainda, que o conceito de vida útil aplica-se à estrutura como um todo ou às suas<br />
partes. Dessa forma, determinadas partes das estruturas pod<strong>em</strong> merecer consideração especial<br />
com valor de vida útil diferente do todo.<br />
A durabilidade de uma estrutura pode ser representada pelo binômio des<strong>em</strong>penho/t<strong>em</strong>po, de<br />
acordo com a Figura 2.2, extraída do CEB (1992) e de Helene (1992). No momento de se<br />
projetar uma estrutura, já se deve ter uma definição tanto da vida útil exigida para a mesma –<br />
que é função das características do material, do meio ambiente e das condições de utilização –<br />
quanto dos critérios de des<strong>em</strong>penho especificados para esse período. Tais critérios pod<strong>em</strong> ser<br />
resumidos a um valor mínimo aceitável de des<strong>em</strong>penho.<br />
Quando a estrutura começa a perder a sua funcionalidade, face algum tipo de deterioração, pode<br />
haver a necessidade da realização de reparos ou reforços, dependendo da gravidade do dano.<br />
10
Des<strong>em</strong>penho<br />
Figura 2.2 – Fases do des<strong>em</strong>penho de uma estrutura durante a sua vida útil<br />
(CEB,1992 e Helene, 1992, adaptado por Andrade,1997)<br />
Para a determinação da vida útil, Tuutti(1982) propôs o modelo simplificado mostrado na<br />
Figura 2.3, para corrosão das armaduras. De acordo com o modelo, a degradação se<br />
desenvolveria <strong>em</strong> duas fases: iniciação e propagação.<br />
O período de iniciação é o t<strong>em</strong>po que o agente agressivo d<strong>em</strong>ora para atravessar o<br />
cobrimento, alcançar a armadura e provocar sua despassivação; a presença de cloretos e a<br />
diminuição da alcalinidade são dois fatores que atuam durante o período de iniciação (fatores<br />
desencadeantes).<br />
Manutenção<br />
Pequenos reparos<br />
Vida Útil<br />
Grandes reparos<br />
Reforços Custo de<br />
correção<br />
O período de propagação é o que compreende uma acumulação progressiva de deterioração,<br />
até que se alcance um nível inaceitável da mesma. Uma vez atingida a armadura, os fatores<br />
que interfer<strong>em</strong> para que o período de propagação seja mais ou menos rápido são o conteúdo<br />
de umidade e oxigênio (fatores acelerantes) que rodeiam a armadura (Andrade,1992).<br />
11<br />
Des<strong>em</strong>penho<br />
Mínimo<br />
Des<strong>em</strong>penho<br />
da estrutura<br />
T<strong>em</strong>po
Grau máximo aceitável de corrosão<br />
CO2, Cl -<br />
12<br />
O2<br />
T<br />
UR<br />
Iniciação Propagação<br />
Vida útil ou<br />
T<strong>em</strong>po antes da reparação<br />
Figura 2.3 – Modelo de vida útil de Tuutti (1982), relacionada<br />
com a corrosão de armaduras<br />
Segundo Andrade (1992), o modelo de Tuutti é puramente qualitativo, sendo porém bastante<br />
usado e citado na literatura especializada devido a sua simplicidade descritiva.O modelo pode ser<br />
estendido, de modo genérico, à evolução com o t<strong>em</strong>po da deterioração das estruturas, o que é<br />
feito pelo CEB-FIP MC-90 inclusive, no seu capítulo “Durabilidade”. Essa extensão foi adotada<br />
também na metodologia de avaliação estrutural proposta por Castro (1994), utilizada no presente<br />
trabalho.<br />
Grau de corrosão<br />
Baseado no modelo de Tuutii (1982), Helene (1993) distingue vários conceitos de vida útil.<br />
Essa abordag<strong>em</strong> de Helene consta do anexo de comentários do Projeto de Revisão da NBR<br />
6118:2000 (NB-1) – Texto de Discussão, de onde foram extraídas, a Figura 2.4 e as<br />
considerações a seguir (ABNT, 2000):<br />
T<strong>em</strong>po<br />
A vida útil pode ser entendida como o período de t<strong>em</strong>po durante o qual a estrutura é capaz de<br />
des<strong>em</strong>penhar b<strong>em</strong> as funções para as quais foi projetada. Pode-se distinguir pelo menos três
situações e suas correspondentes vidas úteis, apresentadas na Figura 2.4. O modelo cont<strong>em</strong>pla<br />
o fenômeno da corrosão de armaduras, por ser o mais freqüente, o mais importante e mais<br />
conhecido cientificamente, podendo ainda, conforme mencionado, ser estendido a outros<br />
mecanismos de deterioração.<br />
Des<strong>em</strong>penho<br />
despassivação<br />
manchas<br />
fissuras<br />
destacamentos<br />
redução de seção<br />
perda de aderência<br />
13<br />
mínimo de projeto<br />
mínimo de<br />
serviço<br />
Mínimo de ruptura<br />
vida útil de projeto (a) t<strong>em</strong>po<br />
vida útil de serviço 1 (b)<br />
vida útil de serviço 2 (b)<br />
vida útil última ou total (c)<br />
vida útil residual (d)<br />
vida útil residual (d)<br />
Figura 2.4 – Conceituação de vida útil das estruturas de concreto tomando-se por referência o<br />
fenômeno de corrosão das armaduras (Helene, 1993).<br />
A partir da Figura 2.4 pod<strong>em</strong> ser definidas as seguintes vidas úteis:<br />
a) período de t<strong>em</strong>po que vai até a despassivação da armadura, normalmente denominado<br />
período de iniciação, ao qual pode-se associar a chamada vida útil de projeto. Corresponde<br />
ao período de t<strong>em</strong>po necessário para que a frente de carbonatação ou a frente de cloretos<br />
atinja a armadura. O fato de a região carbonatada ou de um certo nível de cloretos atingir<br />
a armadura e teoricamente despassivá-la, não significa que necessariamente a partir desse<br />
momento haverá corrosão importante, <strong>em</strong>bora usualmente isso ocorra. Esse período de
t<strong>em</strong>po, no entanto, é o período que se recomenda seja adotado no projeto da estrutura, a<br />
favor da segurança.<br />
b) período de t<strong>em</strong>po que vai até o momento <strong>em</strong> que aparec<strong>em</strong> manchas na superfície do<br />
concreto, ou ocorr<strong>em</strong> fissuras no concreto de cobrimento, ou ainda quando há o<br />
destacamento do concreto de cobrimento. A esse período de t<strong>em</strong>po associa-se a chamada<br />
vida útil de serviço ou de utilização. É muito variável, pois, <strong>em</strong> certos casos é inadmissível<br />
que uma estrutura de concreto apresente manchas de corrosão ou fissuras. Em outros casos,<br />
somente o início da queda de pedaços de concreto, colocando <strong>em</strong> risco a integridade de<br />
pessoas e bens, pode definir o momento a partir do qual deve-se considerar terminada a vida<br />
útil de serviço.<br />
c) período de t<strong>em</strong>po que vai até a ruptura ou colapso parcial ou total da estrutura, ao qual se<br />
se associa a chamada vida útil última ou total. Corresponde ao período de t<strong>em</strong>po no qual<br />
há uma redução significativa da seção resistente da armadura ou uma perda importante da<br />
aderência armadura/concreto, acarretando o colapso parcial ou total da estrutura.<br />
d) nessa modelag<strong>em</strong> foi introduzido ainda o conceito de vida útil residual, que corresponde ao<br />
período de t<strong>em</strong>po <strong>em</strong> que a estrutura ainda será capaz de des<strong>em</strong>penhar suas funções, contado<br />
nesse caso a partir da data, qualquer, de uma vistoria. Essa vistoria e o correspondente<br />
diagnóstico pod<strong>em</strong> ser efetuados a qualquer instante da vida <strong>em</strong> uso da estrutura. O prazo<br />
final, nesse caso, tanto pode ser o limite de projeto, o limite das condições de serviço quanto<br />
o limite de ruptura, dando orig<strong>em</strong> a três tipos de “vida útil residual”; uma mais curta contada<br />
até a despassivação da armadura, outra até o aparecimento de manchas, fissuras ou<br />
destacamento do concreto e outra longa contada até a perda significativa da capacidade<br />
resistente do componente estrutural ou seu eventual colapso.<br />
É importante salientar que os custos de intervenção na estrutura para atingir um certo nível de<br />
durabilidade e proteção, cresc<strong>em</strong> com o t<strong>em</strong>po de espera para se fazer essa intervenção. A título<br />
de estimativa, W. Sitter (1983) propôs a “Lei dos Cinco”, ilustrada pela Figura 2.5, que, de forma<br />
aproximada, estabelece parâmetros para a repercussão econômica de todos os custos envolvidos<br />
nas diversas fases que pod<strong>em</strong> ser previstas durante a vida útil de uma estrutura. O autor esclarece<br />
que os valores (<strong>em</strong> dólar) não dev<strong>em</strong> ser considerados como absolutos, pois têm caráter<br />
meramente indicativo.<br />
14
Custos<br />
A B C D<br />
Vida útil<br />
15<br />
Deterioração<br />
Figura 2.5 – Lei dos cinco (Sitter, 1983 - modificado)<br />
A vida útil de uma estrutura pode ser dividida <strong>em</strong> quatro fases, conforme o grau de<br />
deterioração:<br />
Deterioração<br />
Fase A: Projeto e construção;<br />
Fase B: Início do processo de deterioração;<br />
Fase C: Início da propagação dos danos;<br />
Fase D: Estado avançado da propagação, com deterioração generalizada ocorrendo.<br />
Portanto, uma estrutura b<strong>em</strong> projetada e executada e com manutenção preventiva adequada<br />
não deverá passar da fase B. Segundo a proposição de Sitter, os custos envolvidos nas quatro<br />
fases cresceriam numa progressão geométrica de razão cinco, ou seja :<br />
Fase A: Práticas adequadas de projeto e execução: US$ 1.0 / m 2<br />
Fase B: Manutenção preventiva: US$ 5.0 / m 2<br />
Fase C: Manutenção corretiva ou reparo: US$ 25.0 / m 2<br />
Fase D: Recuperação ou reforço: US$ 125.0 / m 2<br />
T<strong>em</strong>po<br />
Pode-se concluir que o meio mais efetivo, economicamente, de se assegurar uma vida útil<br />
adequada é, <strong>em</strong> primeiro lugar, projetar e construir uma boa estrutura e, durante seu uso,
garantir uma manutenção preventiva apropriada. Outro aspecto que deve ser l<strong>em</strong>brado é que o<br />
dispêndio com projeto e execução na fase A é feito de forma global, de uma só vez, enquanto<br />
na fase B esse dispêndio é diluído ao longo da vida útil da estrutura. As fases indesejáveis C e<br />
D exig<strong>em</strong> também des<strong>em</strong>bolso global e, o que é pior, muitas vezes <strong>em</strong> regime de urgência<br />
(Clímaco, 1995).<br />
Pelo exposto, pode-se dizer que entre os pesquisadores que se dedicam ao estudo da<br />
durabilidade, há uma opinião unânime, de que os fatores que predominam na determinação da<br />
mesma são a própria estrutura, <strong>em</strong> função das medidas que são tomadas durante as etapas de<br />
construção e o meio ambiente, que determina as condições de exposição a que a mesma será<br />
submetida. Nos dois itens a seguir, serão feitas algumas considerações a respeito.<br />
2.4 – REQUISITOS PARA DURABILIDADE NAS ETAPAS DA CONSTRUÇÃO<br />
2.4.1 – Preliminares<br />
O aumento de pesquisas na área de durabilidade de estruturas mostrou que aspectos<br />
importantes (relativos à durabilidade das estruturas) são tratados de maneira simplista, sendo<br />
desprezados itens que exerc<strong>em</strong> grande influência nos processos de degradação. O processo<br />
global de produção subentende uma avaliação completa das ações a que uma estrutura estará<br />
sujeita, na fase de planejamento/projeto e o <strong>em</strong>prego de práticas construtivas adequadas<br />
quando da execução.<br />
Segundo o CEB-FIP Código Modelo 90, o processo global de criar estruturas e mantê-las <strong>em</strong><br />
condições satisfatórias de utilização requer a cooperação entre as quatro partes envolvidas:<br />
1. Proprietário: definindo d<strong>em</strong>andas presentes e futuras <strong>em</strong> relação à edificação;<br />
2. Projetistas (engenheiros e arquitetos): preparando especificações de projeto,<br />
propostas de métodos de controle de qualidade e condições de utilização;<br />
3. Construtor: obedecendo na execução às diretrizes de projeto;<br />
4. Usuários: responsáveis, normalmente, pela manutenção da estrutura durante o<br />
período de uso.<br />
16
Uma das novidades desse enfoque é a presença do usuário como participante da última etapa<br />
– a de utilização - contribuindo assim para a garantia de des<strong>em</strong>penho, ou para a durabilidade<br />
da construção. O esqu<strong>em</strong>a da Figura 2.6 mostra o chamado círculo de qualidade para a<br />
construção civil (Souza e Ripper, 1999).<br />
Qualidade da<br />
construção durante<br />
o seu uso<br />
Características<br />
da<br />
<strong>Construção</strong><br />
Qualidade da<br />
execução e<br />
dos materiais<br />
Objetivo<br />
Custo da<br />
construção<br />
Características<br />
do Projeto<br />
Figura 2.6 – Círculo da qualidade para a construção civil (CEB-Boletim n o 183, 1989,<br />
citado por Souza & Ripper,1999 e Cánovas, 1999)<br />
No anexo A.9, do Projeto de Revisão da NBR 6118: 2000- Texto de Discussão, t<strong>em</strong>-se as<br />
seguintes considerações, referentes à durabilidade:<br />
17<br />
Qualidade dos requisitos<br />
necessários<br />
Requisitos<br />
funcionais<br />
definidos por<br />
Usuário e<br />
proprietário<br />
Qualidade do<br />
Projeto
“Projetar para durabilidade implica <strong>em</strong> desacelerar o processo de deterioração das partes<br />
críticas da estrutura. Isto implica, normalmente, <strong>em</strong> uma estratégia de múltiplos estágios, os<br />
quais pod<strong>em</strong>, freqüent<strong>em</strong>ente, se basear <strong>em</strong> barreiras sucessivas que se opõ<strong>em</strong> à deterioração.<br />
O conceito de vida útil conduz a um tratamento integralizado das seguintes fases:<br />
- planejamento;<br />
- projeto;<br />
- construção;<br />
- utilização ou operação; e<br />
-manutenção.<br />
Em conseqüência dessa integração, estão envolvidos na questão da durabilidade todos aqueles<br />
que participam de alguma das fases acima; assim, cada um deles t<strong>em</strong> uma parcela de<br />
responsabilidade. Não é intenção desta Norma, entretanto, impor obrigações legais a terceiros,<br />
mas, apenas, esclarecer o contexto geral de trabalho <strong>em</strong> que está inserido o projetista”.<br />
A integração entre os participantes do processo construtivo é fundamental. Os conhecimentos<br />
necessários para obtenção de estruturas duráveis estão disponíveis, mas tais informações não<br />
estão sendo usadas pelas pessoas certas, <strong>em</strong> virtude da ausência de comunicação entre os<br />
responsáveis pelo processo construtivo (Aïtcin,1994, citado por Andrade, 1997).<br />
A falta de comunicação pode se manifestar também na difusão dos novos conhecimentos.<br />
Segundo o italiano Croce (1999), o setor de edificações aceita as inovações de maneira muito<br />
lenta e isso se aplica também aos conhecimentos científicos e tecnológicos. A quantidade de<br />
danos patológicos e a freqüência com que são verificados erros de projeto, de execução e de<br />
manutenção têm orig<strong>em</strong> <strong>em</strong> motivos de natureza técnica. Destaca os seguintes aspectos como<br />
preocupantes:<br />
• As aquisições científicas incid<strong>em</strong> muito lentamente na prática profissional.<br />
• O potencial de qualidade originado do desenvolvimento técnico e tecnológico incide<br />
muito lentamente na qualidade das construções.<br />
• O potencial da experiência acumulada referente à patologia das edificações não reduz a<br />
taxa de erros cometidos por projetistas e construtores; sendo freqüente a reprodução dos<br />
mesmos erros.<br />
18
Os procedimentos utilizados nas obras continuam atendendo práticas tradicionais s<strong>em</strong><br />
incorporar os avanços tecnológicos e as lições apreendidas do passado, repetindo erros já<br />
superados <strong>em</strong> outras experiências (Bustillos, 1999).<br />
2.4.2 – Planejamento/Projeto<br />
Nesta etapa são definidos os requisitos de fundamental importância para a durabilidade da<br />
estrutura, como as condições de carregamento e exposição, as características do concreto, a<br />
espessura do cobrimento, etc...<br />
Até poucos anos atrás, os el<strong>em</strong>entos estruturais tinham grande massa e inércia considerável,<br />
as tensões atuantes eram mais baixas, sendo mais resistentes aos processos de degradação.<br />
Com a evolução dos recursos disponíveis para o cálculo estrutural, as estruturas se tornaram<br />
mais esbeltas e, infelizmente, mais sujeitas aos agentes agressivos. Em zonas de alta<br />
agressividade ambiental, a durabilidade do concreto é mais importante que a resistência<br />
mecânica.<br />
Atendendo à tendência de que as estruturas dev<strong>em</strong> ser projetadas baseadas <strong>em</strong> outros critérios,<br />
que não exclusivamente a resistência mecânica, as normas passaram a prever requisitos com a<br />
finalidade de des<strong>em</strong>penho e durabilidade. A ex<strong>em</strong>plo do CEB-FIP MC 1990, a NB-1/2001<br />
(ABNT, 2001), prevê, na sua seção 5, os requisitos de qualidade da estrutura, os requisitos de<br />
qualidade do projeto e a avaliação da conformidade do projeto:<br />
Requisitos de qualidade da estrutura:<br />
São os requisitos mínimos de qualidade que dev<strong>em</strong> ser atendidos pela estrutura de concreto,<br />
durante sua construção e ao longo de toda sua vida útil e que são classificados, <strong>em</strong> três grupos<br />
distintos:<br />
a) capacidade resistente, que consiste basicamente na segurança à ruptura;<br />
b) des<strong>em</strong>penho <strong>em</strong> serviço, que consiste na capacidade da estrutura manter-se <strong>em</strong> condições<br />
plenas de utilização, não devendo apresentar danos como: fissuração, deformações e<br />
vibrações, que comprometam <strong>em</strong> parte ou totalmente o uso para que foram projetadas ou<br />
deix<strong>em</strong> dúvidas com relação à sua segurança;<br />
c) durabilidade, que consiste na capacidade da estrutura resistir às influências ambientais<br />
previstas.<br />
19
Requisitos de Qualidade do Projeto:<br />
A solução estrutural adotada <strong>em</strong> projeto deve atender aos requisitos de qualidade<br />
estabelecidos nas normas técnicas, relativos à capacidade resistente, ao des<strong>em</strong>penho <strong>em</strong><br />
serviço e à durabilidade da estrutura. A qualidade da solução adotada deve ainda considerar as<br />
condições arquitetônicas, funcionais, construtivas, estruturais, de integração com os d<strong>em</strong>ais<br />
projetos (elétrico, hidráulico, ar condicionado, etc.) e econômicas.<br />
Na documentação do projeto estrutural, além dos desenhos e especificações foi incluída a<br />
m<strong>em</strong>ória de cálculo, como el<strong>em</strong>ento fundamental para o controle de qualidade.<br />
A Norma enfatiza a necessidade de discussão e troca de informações entre os el<strong>em</strong>entos da<br />
equipe: ”Com o objetivo de garantir a qualidade da execução de uma obra, com base <strong>em</strong> um<br />
determinado projeto, medidas preventivas dev<strong>em</strong> ser tomadas desde o início dos trabalhos. Essas<br />
medidas dev<strong>em</strong> englobar a discussão e aprovação das decisões tomadas, a distribuição dessas e<br />
outras informações pelos el<strong>em</strong>entos pertinentes da equipe e a programação coerente das<br />
atividades, respeitando as regras lógicas de precedência.<br />
Avaliação da conformidade do projeto: A sua inclusão na Norma era almejada, com o<br />
objetivo, dentre outros, de ser<strong>em</strong> evitados equívocos que pod<strong>em</strong> resultar <strong>em</strong> probl<strong>em</strong>as<br />
patológicos ou até, <strong>em</strong> sérios acidentes.<br />
A avaliação da conformidade do projeto deve ser realizada por profissional designado para<br />
tal, sendo registrada <strong>em</strong> documento específico que deve acompanhar a documentação do<br />
projeto.<br />
Na avaliação da conformidade, deve ser verificado, paralelamente, se as informações dos<br />
desenhos e especificações são completas, claras, <strong>em</strong> escalas apropriadas e consistentes (entre<br />
si), com relação:<br />
a) à identificação do documento;<br />
b) às necessidades da administração e do planejamento da obra;<br />
c) às exigências peculiares dos serviços de construção, como execução de fôrmas,<br />
escoramento, concretag<strong>em</strong>, armação, etc.<br />
A maioria dos defeitos nas estruturas de concreto, originados por erros na fase de<br />
planejamento/projeto, envolve um ou mais dos seguintes probl<strong>em</strong>as (Clímaco, 1990; Souza e<br />
Ripper, 1999):<br />
• Concepção arquitetônica e/ou estrutural inadequadas;<br />
20
• Lançamento estrutural inadequado (má definição das ações atuantes ou da combinação<br />
mais desfavorável das mesmas, deficiência no cálculo da estrutura ou na avaliação da<br />
resistência do solo, etc.);<br />
• Falta de compatibilização entre o projeto de estrutura e de arquitetura, b<strong>em</strong> como com os<br />
d<strong>em</strong>ais projetos;<br />
• Especificação inadequada de materiais;<br />
• Detalhamento insuficiente ou errado;<br />
• Detalhes construtivos inexeqüíveis;<br />
• Qualidade do concreto inadequada (alto/baixo consumo de cimento, alta relação a/c, etc...)<br />
• Erros de dimensionamento;<br />
Tendo como objetivo fazer frente à incidência destes probl<strong>em</strong>as, a NB-1/2001, dedica a sua<br />
seção 7 para expor os “Critérios de projeto visando a durabilidade”, de onde foram extraídas<br />
as recomendações que segu<strong>em</strong>:<br />
Drenag<strong>em</strong><br />
Deve ser evitada a presença ou acumulação de água proveniente de chuva ou decorrente de<br />
água de limpeza e lavag<strong>em</strong>, sobre as superfícies das estruturas de concreto.<br />
As superfícies expostas que necessitam ser horizontais, tais como: coberturas, pátios,<br />
garagens, estacionamentos, e outras, dev<strong>em</strong> ser convenient<strong>em</strong>ente drenadas, com disposição<br />
de ralos e condutores.<br />
Todas as juntas de movimento ou de dilatação, <strong>em</strong> superfícies sujeitas à ação de água, dev<strong>em</strong><br />
ser convenient<strong>em</strong>ente seladas, de forma a torná-las estanques à passag<strong>em</strong> (percolação) de<br />
água.<br />
Todos os topos de platibandas e paredes dev<strong>em</strong> ser protegidos por chapins. Todos os beirais<br />
dev<strong>em</strong> ter pingadeiras e os encontros a diferentes níveis dev<strong>em</strong> ser protegidos por rufos.<br />
Formas arquitetônicas e estruturais<br />
Disposições arquitetônicas ou construtivas que possam reduzir a durabilidade da estrutura<br />
dev<strong>em</strong> ser evitadas.<br />
Deve ser previsto <strong>em</strong> projeto o acesso para inspeção e manutenção de partes da estrutura com<br />
vida útil inferior ao todo, tais como aparelhos de apoio, caixões, insertos, impermeabilizações<br />
e outros.<br />
21
Qualidade do concreto e cobrimento<br />
Atendidas as d<strong>em</strong>ais condições estabelecidas nesta seção, a durabilidade das estruturas é<br />
altamente dependente das características do concreto e da espessura e qualidade do concreto<br />
do cobrimento da armadura.<br />
Ensaios comprobatórios de des<strong>em</strong>penho da durabilidade da estrutura frente ao tipo e nível de<br />
agressividade previsto <strong>em</strong> projeto dev<strong>em</strong> estabelecer os parâmetros mínimos a ser<strong>em</strong><br />
atendidos. Na falta destes e devido à existência de uma forte correspondência entre a relação<br />
água/cimento ou água/aglomerante, a resistência à compressão do concreto e sua durabilidade,<br />
permite-se adotar os requisitos mínimos expressos na Tabela 2.2.<br />
Tabela 2.2 – Correspondência entre classe de agressividade e qualidade do concreto<br />
(Tabela 3 da NB-1/2001 )<br />
Concreto Tipo<br />
Relação<br />
água/aglomerante<br />
<strong>em</strong> massa<br />
Classe de<br />
Concreto<br />
(NBR 8953)<br />
Classe de agressividade (ver tabela 1)<br />
I II III IV<br />
CA ≤ 0,65 ≤ 0,60 ≤ 0,55 ≤ 0,45<br />
CP ≤ 0,60 ≤ 0,55 ≤ 0,50 ≤ 0,45<br />
CA ≥ 20 ≥ 25 ≥ 30 ≥ 40<br />
CP ≥ 25 ≥ 30 ≥ 35 ≥ 40<br />
NOTAS:<br />
CA Componentes e el<strong>em</strong>entos estruturais de concreto armado<br />
CP Componentes e el<strong>em</strong>entos estruturais de concreto protendido<br />
Os requisitos das Tabelas 2.2 e 2.3 são válidos para concretos executados com aglomerantes<br />
hidráulicos que atendam às especificações das normas brasileiras <strong>em</strong> cada caso, de acordo<br />
com a NBR 12654.<br />
Não é permitido o uso de aditivos contendo cloreto na sua composição <strong>em</strong> estruturas de<br />
concreto armado ou protendido.<br />
A proteção das armaduras ativas externas deve ser garantida pela bainha, completada por<br />
graute, calda de cimento Portland s<strong>em</strong> adições, ou graxa especialmente formulada para esse<br />
fim.<br />
Atenção especial deve ser dedicada à proteção contra a corrosão das ancoragens das<br />
armaduras ativas.<br />
22
Cobrimento<br />
Para atender aos requisitos estabelecidos nessa Norma, o cobrimento mínimo da armadura é o<br />
menor valor que deve ser respeitado ao longo de todo o el<strong>em</strong>ento considerado e que se<br />
constitui num critério de aceitação.<br />
Para garantir o cobrimento mínimo (cmin) o projeto e a execução dev<strong>em</strong> considerar o<br />
cobrimento nominal (cnom), que é o cobrimento mínimo acrescido da tolerância de execução<br />
∆ c). Assim as dimensões das armaduras e os espaçadores dev<strong>em</strong> respeitar os cobrimentos<br />
nominais, estabelecidos na Tabela 2.3 para ∆c=10 mm.<br />
Nas obras correntes o valor de ∆c deve ser maior ou igual a 10 mm.<br />
Quando houver um adequado controle de qualidade e rígidos limites de tolerância da<br />
variabilidade das medidas durante a execução pode ser adotado o valor ∆ c = 5 mm, mas a<br />
exigência de controle rigoroso deve ser explicitada nos desenhos de projeto.<br />
Tabela 2.3 – Correspondência entre classe de agressividade ambiental e cobrimento nominal<br />
(Tabela 4 da NB-1/2001)<br />
Cnom Componente Classe de agressividade ambiental (tabela 1)<br />
mm<br />
ou el<strong>em</strong>ento I II III IV 3)<br />
Concreto<br />
Laje<br />
armado<br />
2) 20 25 35 45<br />
Viga/pilar 25 30 40 55<br />
Concreto protendido 1) Todos 30 35 45 55<br />
1) Cobrimento nominal da armadura passiva que envolve a bainha ou os fios, cabos e<br />
cordoalhas, s<strong>em</strong>pre superior ao especificado para o el<strong>em</strong>ento de concreto armado, devido aos<br />
riscos de corrosão fragilizante sob tensão.<br />
2) Para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de contrapiso,<br />
com revestimentos finais secos tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento e<br />
acabamento tais como pisos de elevado des<strong>em</strong>penho, pisos cerâmicos, pisos asfálticos, e<br />
outros tantos, as exigências desta Tabela pod<strong>em</strong> ser substituídas pelo exposto abaixo,<br />
respeitado um cobrimento nominal ≥ 15mm.<br />
3) As faces inferiores de lajes e vigas de reservatórios, estações de tratamento de água e<br />
esgoto, condutos de esgoto, canaletas de efluentes e outras obras <strong>em</strong> ambientes química e<br />
intensamente agressivos dev<strong>em</strong> ter cobrimento nominal ≥ 45mm.<br />
Os cobrimentos nominais e mínimos estão s<strong>em</strong>pre referidos à superfície da armadura externa,<br />
<strong>em</strong> geral à face externa do estribo. O cobrimento nominal de uma determinada barra deve<br />
s<strong>em</strong>pre ser:<br />
23
cnom ≥ Φ barra<br />
cnom ≥ Φ feixe = Φn = Φ n<br />
cnom ≥ 0,5 Φ bainha<br />
A dimensão máxima característica do agregado graúdo, utilizado no concreto não pode<br />
superar <strong>em</strong> 20% a espessura nominal do cobrimento, ou seja:<br />
Detalhamento das armaduras<br />
dmax ≤1,2 cnom<br />
As barras dev<strong>em</strong> ser dispostas dentro do componente ou el<strong>em</strong>ento estrutural de modo a<br />
permitir e facilitar a boa qualidade das operações de lançamento e adensamento do concreto.<br />
Para garantir um bom adensamento, é vital prever no detalhamento da disposição das<br />
armaduras espaço suficiente para entrada da agulha do vibrador.<br />
Controle da fissuração<br />
O risco e a evolução da corrosão do aço na região das fissuras de flexão transversais à<br />
armadura principal depende essencialmente da qualidade e da espessura do concreto de<br />
cobrimento da armadura. Aberturas características limites de fissuras na superfície do<br />
concreto, dadas no it<strong>em</strong> 13.4.2, da Norma, <strong>em</strong> componentes ou el<strong>em</strong>entos de concreto<br />
armado, são satisfatórias para as exigências de durabilidade.<br />
Devido à sua maior sensibilidade à corrosão sob tensão, o controle de fissuras na superfície do<br />
concreto na região das armaduras ativas deve obedecer o disposto <strong>em</strong> 13.4.2.<br />
Medidas especiais<br />
Em condições de exposição adversas dev<strong>em</strong> ser tomadas medidas especiais de proteção e<br />
conservação do tipo: aplicação de revestimentos hidrofugantes e pinturas impermeabilizantes<br />
sobre as superfícies do concreto, revestimentos de argamassas, de cerâmicas ou outros sobre a<br />
superfície do concreto, galvanização da armadura, proteção catódica da armadura e outros.<br />
Inspeção e manutenção preventiva<br />
O conjunto de projetos relativos a uma obra deve orientar-se sob uma estratégia explícita que<br />
facilite procedimentos de inspeção e manutenção preventiva da construção.<br />
O manual de utilização, inspeção e manutenção deve ser produzido conforme 25.3.<br />
24
2.4.3 – Materiais<br />
As pesquisas sobre o desenvolvimento de novos materiais, ou as modificações que são<br />
realizadas nos materiais tradicionais – como as adições que são incorporadas ao cimento, o<br />
<strong>em</strong>prego de aditivos como os incorporadores de ar, aliado ao uso de cimentos com baixos<br />
teores de C3A e cimentos com baixos teores de álcalis, entre outras – dev<strong>em</strong> ser analisadas<br />
cuidadosamente, a fim de que não tenham efeitos adversos sobre a estrutura (Mehta, 1993,<br />
citado por Andrade, 1997).<br />
Além da composição, a finura do cimento influencia a sua reação com a água. Geralmente,<br />
quanto mais fino o cimento, mais rápido ele reagirá. Para uma dada composição, a taxa de<br />
reatividade e, portanto, de desenvolvimento da resistência, pode ser aumentada através de<br />
uma moag<strong>em</strong> mais fina do cimento; porém, o custo da moag<strong>em</strong> e o calor liberado na<br />
hidratação estabelec<strong>em</strong> alguns limites para a finura (Mehta e Monteiro, 1994).<br />
Deve-se considerar que os materiais têm que ser testados não só com relação às suas<br />
propriedades mecânicas, mas também dev<strong>em</strong> ser avaliados os seus des<strong>em</strong>penhos, sob<br />
condições específicas de exposição onde os mesmos estão inseridos. Mesmo havendo um<br />
progresso muito grande no desenvolvimento de novos métodos de ensaio <strong>em</strong> laboratório,<br />
deve-se observar que a grande maioria dos experimentos são realizados <strong>em</strong> um ambiente onde<br />
todas as condições são consideradas controladas, excetuando-se o fator que se deseja<br />
investigar. Porém, quando a estrutura está inserida no meio ambiente e sob as condições de<br />
utilização previstas, observa-se que os diversos fatores que influenciam nos processos de<br />
degradação interag<strong>em</strong> simultaneamente, de uma maneira muito mais complexa daquelas<br />
simuladas <strong>em</strong> condições ideais (ASTM, 1982; Dias, 1993; Mehta, 1993; citados por Andrade,<br />
1997).<br />
Deve-se observar que os estudos dev<strong>em</strong> ser feitos por pesquisadores independentes, pois<br />
quando patrocinados pelas indústrias, freqüent<strong>em</strong>ente geram resultados favoráveis a seus<br />
produtos.<br />
Em geral, as causas relacionadas aos materiais estão ligadas ao <strong>em</strong>prego de materiais<br />
impróprios ao tipo de obra a ser executada e à deficiência no controle de compra (qualidade<br />
inferior à especificada nos projetos), recebimento e estocag<strong>em</strong>, estabelecendo-se<br />
25
procedimentos incompatíveis aos previstos nos projetos e permitindo-se a deterioração dos<br />
mesmos (Aranha, 1996).<br />
Grande parte dos materiais de construção é regulamentada por especificações publicadas pela<br />
ABNT. Tais normas pod<strong>em</strong> ser utilizadas diretamente pelas <strong>em</strong>presas do setor de construção<br />
civil, desde a fase de projeto até a compra dos materiais e o seu recebimento nos canteiros de<br />
obras (Souza e Mekbekian, 1997).<br />
As <strong>em</strong>presas pod<strong>em</strong> criar suas próprias especificações internas de materiais. Diversos fatores<br />
pod<strong>em</strong> levar a essa decisão. Algumas normas são muito detalhadas para o uso rotineiro na<br />
<strong>em</strong>presa, outras especificam os produtos por meio de características difíceis de ser<strong>em</strong><br />
verificadas nas obras ou exig<strong>em</strong> avaliações sofisticadas e onerosas <strong>em</strong> produtos que a <strong>em</strong>presa<br />
pode não considerar essenciais. Por outro lado, algumas normas pod<strong>em</strong> ser simples, porém<br />
muito extensas ou mesmo genéricas e pod<strong>em</strong> não se prestar à finalidade que a <strong>em</strong>presa deseja.<br />
As especificações internas dev<strong>em</strong> ser sucintas, objetivas e claras, abordando principalmente as<br />
características consideradas importantes para o uso e des<strong>em</strong>penho do material durante a<br />
execução da obra, b<strong>em</strong> como após a entrega ao cliente. Também dev<strong>em</strong> estabelecer critérios<br />
para inspeção dos materiais quando de sua entrega na obra, permitindo sua aceitação ou<br />
rejeição, além de conter as orientações para o armazenamento. Embora de caráter<br />
essencialmente prático, essas especificações dev<strong>em</strong> ser desenvolvidas com base nas normas<br />
técnicas brasileiras, na bibliografia pertinente ao assunto e na experiência acumulada dos<br />
técnicos de diversas áreas da <strong>em</strong>presa, como orçamento, projeto, planejamento, suprimentos,<br />
obras e assistência técnica (Souza e Mekbekian, 1997).<br />
Com a entrega dos materiais na obra, é possível elaborar os registros de qualidade dos<br />
produtos. Esses registros dev<strong>em</strong> ser feitos <strong>em</strong> formulários específicos, denotando que o<br />
controle de recebimento foi realmente realizado, de acordo com os critérios contidos nas<br />
especificações. Tais registros permitirão a retroalimentação efetiva do sist<strong>em</strong>a de gestão de<br />
qualidade e a composição do arquivo da qualidade da obra. Também serão úteis <strong>em</strong> casos de<br />
eventuais patologias construtivas, na medida <strong>em</strong> que permitirão rastreá-las, identificando-se<br />
quais materiais foram utilizados <strong>em</strong> partes específicas da obra (Souza e Mekbekian, 1997).<br />
Outro enfoque, que t<strong>em</strong> sido objeto de estudos de muitos pesquisadores, é a avaliação de<br />
des<strong>em</strong>penho, para verificar a aptidão ao uso de materiais, cont<strong>em</strong>plando exigências de<br />
26
des<strong>em</strong>penho estrutural, dentre outras. As prescrições de muitas das normas <strong>em</strong> vigor, têm<br />
caráter restritivo e imped<strong>em</strong> a utilização de novos materiais, que apresentam melhor<br />
des<strong>em</strong>penho <strong>em</strong> uso, que os existentes (Sposto, 2000 e Mitidieri Filho, 1998).<br />
2.4.4 – Execução<br />
Nesta fase, as atividades relacionadas à produção do concreto (mistura, transporte,<br />
lançamento, adensamento e cura) são as que mais influenciam na durabilidade do mesmo<br />
(Cánovas, 1988). Em geral, a obtenção de uma estrutura de concreto durável está relacionada<br />
com a observância de processos construtivos adequados no que se refere aos 4 C’s :<br />
Composição (traço), Compactação (adensamento), Cura e Cobrimento (Clímaco, 1995).<br />
A NB-1/2001 contém o Anexo C – “Execução da estrutura de concreto”, de caráter<br />
normativo, e que permanecerá <strong>em</strong> vigor até a publicação da norma brasileira relativa ao t<strong>em</strong>a<br />
(<strong>em</strong> elaboração). O anexo é muito s<strong>em</strong>elhante à 3 a Parte da NB-1/1978 e trata dos seguintes<br />
itens: concreto, fôrmas e escoramentos, armaduras, tolerâncias, concretag<strong>em</strong>, cura e retirada<br />
das fôrmas e dos escoramentos.<br />
A respeito do cobrimento de concreto sobre as armaduras, as disposições normativas atuais<br />
são essenciais para garantir a durabilidade. A NB-1/2001, conforme visto no it<strong>em</strong> 2.4.2,<br />
anterior, especifica cobrimentos nominais, que são os cobrimentos mínimos, de acordo com o<br />
el<strong>em</strong>ento estrutural e com a agressividade do ambiente (micro-clima), acrescidos da tolerância<br />
de execução igual a 10mm, para obras correntes. Porém, é necessário que na execução seja<br />
dada atenção apropriada aos espaçadores de armadura e ao uso de dispositivos (pastilhas),<br />
para garantia do cobrimento especificado.<br />
Após o lançamento do concreto, a vibração deve ser cuidadosa. Os efeitos de uma vibração<br />
inadequada pod<strong>em</strong> originar uma excessiva exudação interna, fazendo com que haja um<br />
acúmulo de água na zona de transição pasta/agregado e pasta/armadura, aumentando, dessa<br />
forma, a quantidade de microfissuras no interior do concreto. Pode provocar ainda o acúmulo<br />
de água entre a forma e o concreto, resultando no chamado “efeito parede”, <strong>em</strong> que a camada<br />
de cobrimento de concreto fica com uma relação a/c maior, elevando a permeabilidade e<br />
retração do mesmo.<br />
27
A cura t<strong>em</strong> por objetivo a retenção de umidade no concreto nas primeiras idades, para permitir o<br />
desenvolvimento adequado de sua resistência e evitar altos gradientes de t<strong>em</strong>peratura. Quando a<br />
cura é cuidadosa, verifica-se uma diminuição da quantidade das fissuras provocadas por<br />
secag<strong>em</strong> superficial ou movimentação térmica, portas de entrada dos agentes agressivos para<br />
o interior do concreto.<br />
No Anexo C da NB-1/2001, os cuidados com o concreto, enquanto não atingir endurecimento<br />
satisfatório, vão além da cura: deve ser protegido contra agentes prejudiciais, tais como<br />
mudanças bruscas de t<strong>em</strong>peratura, secag<strong>em</strong>, chuva forte, água torrencial, agentes químicos, b<strong>em</strong><br />
como contra choques e vibrações de intensidade tal que possam produzir fissuração na massa do<br />
concreto ou prejudicar a sua aderência à armadura. A proteção contra a secag<strong>em</strong> pr<strong>em</strong>atura, pelo<br />
menos durante os sete primeiros dias após o lançamento do concreto, aumentado este mínimo<br />
quando a natureza do cimento o exigir, pode ser feita mantendo-se umedecida a superfície ou<br />
protegendo-se com uma película impermeável. O endurecimento do concreto pode ser<br />
antecipado por meio de tratamento térmico adequado e devidamente controlado, não se<br />
dispensando as medidas de proteção contra a secag<strong>em</strong>.<br />
Outro fator, de importância fundamental, muitas vezes negligenciado, refere-se à obediência<br />
dos prazos de norma para retirada das formas e do escoramento. O crescimento de resistência<br />
do concreto não se dá na mesma proporção do crescimento do módulo de deformação Ec e,<br />
portanto, deformações inaceitáveis pod<strong>em</strong> ocorrer, mesmo com a resistência já atingindo<br />
valores aceitáveis, pela maior probabilidade de aumento na deformação lenta quando o<br />
concreto é solicitado com pouca idade (Clímaco,1995, NB-1/1978 e NB-1/2001).<br />
Nessa fase, são oportunas algumas considerações do Prof. Cánovas (1999) a respeito da<br />
qualidade da mão de obra e da ambição desmedida de lucro por parte dos <strong>em</strong>presários da<br />
construção civil na Espanha , mas que se aplicam ao nosso país :<br />
- a falta de qualidade das obras é, <strong>em</strong> grande parte, devida ao desejo desmedido de lucro, a<br />
ambição econômica pr<strong>em</strong>editada dos construtores. Talvez esta seja a orig<strong>em</strong> mais freqüente<br />
da patologia das construções;<br />
- a mão de obra não qualificada e s<strong>em</strong> nenhuma formação profissional é a nota dominante nos<br />
canteiros de obras; a grande d<strong>em</strong>anda de mão de obra <strong>em</strong> muitos países, inclusive na Espanha,<br />
faz com que muitos dos operários que estão assentando revestimentos cerâmicos <strong>em</strong> paredes<br />
28
ou que estão <strong>em</strong>penhados nas operações de concretag<strong>em</strong>, tenham trocado o arado pela pá de<br />
pedreiro; dos construtores não se exige nenhuma formação acadêmica, por el<strong>em</strong>entar que seja;<br />
- na Espanha, o custo da estrutura representa aproximadamente 14% do custo total da<br />
edificação. Para melhorar a qualidade do concreto, dosado com a quantidade adequada de<br />
cimento para que tenha uma boa reserva alcalina, com uma baixa relação água/cimento para<br />
reduzir sua porosidade capilar, com os cobrimentos adequados das armaduras para evitar a<br />
corrosão, etc., d<strong>em</strong>anda-se um incr<strong>em</strong>ento ridículo do custo da estrutura (aproximadamente de<br />
0,8%).<br />
2.4.5 – Utilização e manutenção<br />
O planejamento adequado das atividades de manutenção das estruturas durante a sua vida é<br />
fundamental para garantir o des<strong>em</strong>penho esperado. No caso específico das estruturas de<br />
concreto, deve-se considerar os vários componentes, formados de materiais diferentes, como<br />
juntas de dilatação, aparelhos de apoio, impermeabilizações, instalações, com vida útil<br />
diferenciada.<br />
De modo crescente, os custos de reparos e substituições <strong>em</strong> estruturas, devido a falhas nos<br />
materiais, têm se tornado parte substancial do orçamento total das construções. Por ex<strong>em</strong>plo,<br />
<strong>em</strong> países industrialmente desenvolvidos estima-se que acima de 40% do total dos recursos da<br />
indústria de construção sejam aplicados no reparo e manutenção de estruturas já existentes, e<br />
menos de 60% <strong>em</strong> novas instalações. Isto está forçando os engenheiros a tomar<strong>em</strong><br />
consciência dos aspectos de durabilidade. (Mehta e Monteiro, 1994).<br />
A vida útil de uma estrutura de concreto depende de níveis adequados de manutenção,<br />
principalmente porque os eventuais probl<strong>em</strong>as estruturais, sendo descobertos <strong>em</strong> seu início,<br />
têm seus efeitos minorados, reduzindo os custos de reparo. Entretanto, <strong>em</strong>bora crescente o<br />
reconhecimento da importância da manutenção estrutural, são ainda insuficientes, mesmo <strong>em</strong><br />
países desenvolvidos, as disposições normativas específicas para manutenção de estruturas.<br />
Em geral, as normas recentes dedicam atenção às disposições de projeto e execução tendo a<br />
durabilidade como requisito s<strong>em</strong>, no entanto, estabelecer critérios objetivos de manutenção<br />
(CEB, 1991; NB-1/2001).<br />
29
A Figura 2.7 ilustra o des<strong>em</strong>penho de uma estrutura ao longo do t<strong>em</strong>po, submetida a três<br />
diferentes tipos de manutenção. Mesmo b<strong>em</strong> construída, e submetida à manutenção<br />
preventiva, o surgimento de pequenos danos <strong>em</strong> uma estrutura é inevitável, porém o seu<br />
reparo exige poucos recursos e a edificação retorna, rapidamente, às condições normais de uso<br />
e a sua vida útil é prolongada. Na manutenção tardia, ignorou-se as pequenas falhas, que se<br />
transformaram <strong>em</strong> danos de maior gravidade, que exig<strong>em</strong> maiores dispêndios de recursos para<br />
reparação.E, finalmente, se os reparos não for<strong>em</strong> executados - ausência de manutenção - a<br />
vida útil da edificação será consideravelmente abreviada.<br />
Deterioração & Custos de reparo<br />
Limite de deterioração<br />
Ausência de manutenção<br />
Manutenção tardia<br />
Grandes danos<br />
Manutenção preventiva<br />
Pequenos danos<br />
Uso normal<br />
Figura 2.7 – Efeitos da manutenção na vida útil de uma edificação<br />
(Rushlow e Kermath, 1994)<br />
Segundo Cánovas (1999), na Espanha, a nova “Instrucción Del Hormigón Estructural”, <strong>em</strong><br />
vigor desde 01 de julho de 1999, dá tanta importância aos aspectos de durabilidade da<br />
estrutura como aos de resistência. Estão previstas leis, possivelmente já <strong>em</strong> vigor, para<br />
proteger os usuários ou compradores de imóveis, prevendo garantias sobre as edificações e<br />
estabelecendo um prazo de até 10 anos para reclamações. Ainda, os promotores e construtores<br />
estarão obrigados a fazer seguro sobre as edificações por danos, vícios ou defeitos nas<br />
mesmas. Os projetistas responsáveis deverão ser claramente identificados e entidades de<br />
30<br />
Reparos<br />
T<strong>em</strong>po
controle homologadas deverão verificar a qualidade dos projetos, dos materiais, da execução<br />
da obra e das instalações. O construtor deverá ter, obrigatoriamente, uma qualificação<br />
profissional mínima.<br />
Está proposta a implantação de um “Libro de la Edificación”, a ser entregue aos usuários <strong>em</strong><br />
que estão as características do imóvel, assim como as garantias que t<strong>em</strong> o comprador sobre a<br />
habitação e a qu<strong>em</strong> correspond<strong>em</strong> as responsabilidades.<br />
Outra medida, também, com força de lei, é a obrigatoriedade das edificações, ser<strong>em</strong><br />
submetidas a inspeções técnicas a intervalos determinados após a sua conclusão. Trata-se de<br />
um sist<strong>em</strong>a parecido ao utilizado na revisão dos veículos motorizados ( Cánovas, 1999).<br />
O CEB-FIP MC90 (1990), estabelece na sua seção 13-Manutenção, que as “estruturas<br />
projetadas e construídas de acordo com as prescrições do código dev<strong>em</strong> ser inspecionadas e<br />
receber manutenção tão freqüente e cuidadosamente quanto possível, tal que elas<br />
continuamente preencham todos os requisitos relativos à funcionalidade e segurança<br />
pretendidos”. E ainda, “Particularmente, estruturas de maior importância ou sob condições<br />
adversas dev<strong>em</strong>, necessariamente, ser inspecionadas periodicamente, adotando-se os testes de<br />
campo apropriados e estratégias de monitoramento”.<br />
Ainda na seção 13, o Código sugere, para estruturas convencionais, sob condições normais de<br />
serviço, os seguintes intervalos entre inspeções:<br />
- para casas, escritórios, etc. : 10 anos<br />
-para edifícios industriais: 5 – 10 anos<br />
-para pontes de auto-estradas: 4 anos<br />
-para pontes de ferrovias: 2 anos<br />
-para pontes de rodovias: 6 anos<br />
A NB-1/2001 não prescreve, explicitamente, intervalos para inspeções, mas na seção 7, no<br />
it<strong>em</strong> referente a inspeção e manutenção preventiva, estabelece: “O conjunto de projetos<br />
relativos a uma obra deve orientar-se sob uma estratégia explícita que facilite procedimentos<br />
de inspeção e manutenção preventiva da construção”. E ainda, que deve ser fornecido aos<br />
usuários um manual de utilização, inspeção e manutenção, elaborado de acordo com o que<br />
segue: “Dependendo do porte da construção e da agressividade do meio e de posse das<br />
31
informações dos projetos, dos materiais e produtos utilizados e da execução da obra, deve ser<br />
produzido por profissional habilitado um manual de utilização, inspeção e manutenção. Este<br />
manual deve especificar de forma clara e sucinta os requisitos básicos para a utilização e a<br />
manutenção preventiva necessárias para garantir a vida útil prevista para a estrutura”.<br />
Com relação à inspeção de estruturas, a metodologia proposta pela “FIP – Guide to good<br />
practice: Inspection and maintenance of reinforced and prestressed concrete structures”,<br />
estabelece intervalos, segundo definições de categorias de inspeção, classes de estruturas e<br />
tipos de condições ambientais e de carregamento (Clímaco,1995):<br />
a) Categoria de inspeção:<br />
• Rotineira: realizadas a intervalos regulares, exigindo planilhas específicas da estrutura,<br />
elaboradas conjuntamente pelos técnicos responsáveis por projetos e manutenção;<br />
• Extensiva: realizadas a intervalos regulares, alternadamente com as rotineiras,<br />
objetivando investigação mais minuciosa dos el<strong>em</strong>entos e das características dos<br />
materiais componentes da estrutura;<br />
• Especial: realizada <strong>em</strong> situações não usuais, indicadas por inspeções rotineiras ou<br />
extensivas, ou por causas acidentais envolvendo comprometimento de segurança ou<br />
funcionalidade.<br />
b) Classes de estruturas:<br />
• Classe 1: onde a ocorrência de uma ruptura possa ter conseqüências catastróficas e/ou<br />
onde a funcionalidade da estrutura é de vital importância para a comunidade;<br />
• Classe 2: onde a ocorrência de uma ruptura possa custar vidas e/ou onde a<br />
funcionalidade da estrutura é de considerável importância;<br />
• Classe 3 : onde é improvável que a ocorrência de uma ruptura possa levar a<br />
conseqüências fatais e/ou onde um período com a estrutura fora de serviço possa ser<br />
tolerado.<br />
c) Tipos de condições ambientais e de carregamento:<br />
• Muito severa: o ambiente é agressivo e há carregamento cíclico e possibilidade de<br />
fadiga;<br />
• Severa: o ambiente é agressivo, com carregamento estático, ou o ambiente é normal,<br />
com carregamento cíclico e possibilidade de fadiga;<br />
• Normal: o ambiente é normal, com carregamento estático.<br />
32
Tabela 2.4 – Proposta de intervalos para inspeções (<strong>em</strong> anos), da FIP (1988)<br />
Condições<br />
Classes de estruturas<br />
ambientais<br />
1 2 3<br />
e de<br />
Inspeção Inspeção Inspeção Inspeção Inspeção Inspeção<br />
carregamento Rotineira Extensiva Rotineira Extensiva Rotineira Extensiva<br />
Muito severa 2* 2 6* 6 10* 10<br />
Severa 6* 6 10* 10 10*<br />
Normal 10* 10 10* ** **<br />
* intercalada entre inspeções extensivas **apenas inspeções superficiais<br />
Bárcena Diaz, citado por Aranha e Dal Molin (1996), propõe que dev<strong>em</strong> ser efetuadas<br />
inspeções de rotina e detalhadas, de acordo com a Tabela 2.5. As inspeções de rotina dev<strong>em</strong><br />
ser realizadas periodicamente <strong>em</strong> todos os tipos de estruturas de concreto, por técnicos que se<br />
dedicam à manutenção <strong>em</strong> geral. As inspeções detalhadas dev<strong>em</strong> ser realizadas s<strong>em</strong>pre que<br />
na inspeção de rotina for identificada manifestação de dano que possa comprometer as<br />
condições de segurança e funcionalidade da estrutura. Esse tipo de investigação requer um<br />
planejamento adequado, deve ser realizado por especialista <strong>em</strong> patologia e contar com apoio<br />
de laboratório para realização de ensaios. A periodicidade é estabelecida <strong>em</strong> função do uso e<br />
do tipo de exposição das estruturas.<br />
Tabela 2.5 – Proposta de intervalos para inspeções (de Bárcena Diaz, 1992, citado por<br />
Aranha e Dal Molin, 1996).<br />
Tipo de uso<br />
Inspeção de<br />
Rotina<br />
Inspeção<br />
Detalhada<br />
Residencial, escritórios, escolas... Bianual 10 anos<br />
Estádios, quadras<br />
estacionamentos<br />
polivalentes, piscinas,<br />
Anual 5 anos<br />
<strong>Estruturas</strong><br />
agressivos<br />
industriais <strong>em</strong> ambientes pouco<br />
1 a 2 anos 10 anos<br />
Pontes rodoviárias e ferroviárias importantes<br />
(dimensão ou localização)<br />
Anual 5 anos<br />
Pontes secundárias Bianual 10 anos<br />
33
2.5 – MEIO AMBIENTE E DURABILIDADE<br />
A avaliação adequada da agressividade ambiental, com base <strong>em</strong> dados e registros<br />
meteorológicos, é um fator essencial para se prever a durabilidade das estruturas de concreto,<br />
devendo ser explorada na fase de planejamento da edificação, pois as superfícies expostas de<br />
concreto são sujeitas às agressões do meio ambiente.<br />
Os grandes centros urbanos, industriais e atmosferas marinhas apresentam agressividade<br />
acentuada e, <strong>em</strong> conseqüência, a deterioração ocorre mais rapidamente nas estruturas<br />
inseridas nestes ambientes. A redução da vida útil é geralmente atribuída a alguns dos fatores<br />
abaixo:<br />
• Ambiente com elevadas concentrações de cloretos e sulfatos;<br />
• Altas t<strong>em</strong>peraturas e umidade, com grandes variações, que junto com ventos intensos<br />
provocam fissurações de orig<strong>em</strong> térmica;<br />
• Contaminação da água contida no solo.<br />
A ex<strong>em</strong>plo de todas as normas recentes, a NB-1/2001 (ABNT, 2001) inclui requisitos para a<br />
durabilidade, considerando a agressividade do meio ambiente, que está relacionada às ações<br />
físicas e químicas que atuam sobre as estruturas de concreto, independent<strong>em</strong>ente das ações<br />
mecânicas, das variações volumétricas de orig<strong>em</strong> térmica, da retração hidráulica e outras<br />
previstas no dimensionamento das estruturas de concreto.<br />
A Tabela 2.6, a seguir, apresenta a classificação da agressividade do ambiente, a ser<br />
considerada nos projetos de estruturas correntes.<br />
Tabela 2.6 – Classes de agressividade ambiental<br />
(Tabela 1 da NB-1/2001)<br />
Classe de agressividade<br />
ambiental<br />
Agressividade<br />
Risco de deterioração da<br />
estrutura<br />
I Fraca insignificante<br />
II Média pequeno<br />
III Forte grande<br />
IV Muito forte elevado<br />
34
A Tabela 2.7, apresenta, de maneira simplificada, como a agressividade pode ser avaliada, na<br />
falta de dados mais precisos.<br />
Tabela 2.7 – Classes de agressividade ambiental <strong>em</strong> função das condições de exposição<br />
(Tabela 2 da NB-1/2001)<br />
Macro-clima<br />
Seco 1)<br />
UR≤ 65%<br />
Ambientes internos<br />
Úmido ou ciclos 2) de<br />
Molhag<strong>em</strong> e secag<strong>em</strong><br />
35<br />
Micro-clima<br />
Ambientes externos e obras <strong>em</strong><br />
geral<br />
Seco 3)<br />
UR≤ 65%<br />
Úmido ou ciclos 4) de<br />
Molhag<strong>em</strong> e secag<strong>em</strong><br />
Rural I I I II<br />
Urbana I II I II<br />
Marinha II III ---- III<br />
Industrial II III II III<br />
Especial 5) II III ou IV III III ou IV<br />
Respingos de maré ---- ---- ---- IV<br />
Submersa≥ 3m ---- ---- ---- I<br />
Solo ---- ----<br />
não<br />
agressivo I<br />
úmido e agressivo<br />
II, III, IV<br />
1) Salas, dormitórios, banheiros, cozinhas e áreas de serviço de aptos. residenciais e conjuntos<br />
comerciais ou ambientes com concreto revestido com argamassa e pintura.<br />
2) Vestiários, banheiros, cozinhas, lavanderias industriais e garagens.<br />
3) Obras <strong>em</strong> regiões secas, como o nordeste do país, partes protegidas de chuva <strong>em</strong> ambientes<br />
predominant<strong>em</strong>ente secos.<br />
4) Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento <strong>em</strong><br />
indústrias de celulose e papel, armazéns de fertilizantes, indústrias químicas.<br />
5) Macro clima especial significa ambiente com agressividade b<strong>em</strong> conhecida, que permitirá definir a<br />
classe de agressividade III ou IV nos ambientes úmidos. Se o ambiente for seco, a classe de<br />
agressividade será s<strong>em</strong>pre II nos ambientes internos e III nos externos.<br />
A NB-1/2001, prevê ainda que, quando o risco de contaminação por cloretos for alto, deve-se<br />
enquadrar esse trecho da estrutura na classe IV. É o caso da zona de respingos de maré.<br />
O responsável pelo projeto estrutural, de posse de dados relativos ao ambiente <strong>em</strong> que será<br />
construída a estrutura, pode considerar classificação mais agressiva que a estabelecida na<br />
tabela.
2.6 – PESQUISAS COM LEVANTAMENTOS DE DADOS SOBRE DETERIORAÇÃO<br />
DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO BRASIL<br />
2.6.1 – Introdução:<br />
A durabilidade e a vida útil das estruturas de concreto têm sido objeto de estudos de<br />
importantes pesquisadores e instituições a nível mundial, tendo-se verificado que a melhor<br />
maneira para o estabelecimento de diagnóstico sobre o estado e o des<strong>em</strong>penho das edificações<br />
é através de levantamentos de dados sobre as manifestações de danos e sua orig<strong>em</strong>.<br />
O estudo sist<strong>em</strong>ático dos probl<strong>em</strong>as a partir de suas manifestações características permite um<br />
estudo mais aprofundado de suas causas, subsidia os trabalhos de reparo e manutenção das<br />
estruturas, além de poder contribuir para o entendimento do processo de produção, de modo a<br />
minimizar a incidência total de probl<strong>em</strong>as (Dal Molin, 1988, citado por Andrade, 1997).<br />
As dificuldades para a coleta de dados têm sido relatadas por diversos pesquisadores, devido à<br />
precariedade ou completa ausência de arquivos técnicos, <strong>em</strong> virtude de não existir uma<br />
preocupação, e mesmo uma metodologia padronizada, por parte dos órgãos relacionados com<br />
o setor e profissionais da área, no sentido de armazenar adequadamente as informações<br />
relativas aos serviços executados. A dificuldade citada fez com que a maioria dos dados fosse<br />
obtida através de entrevistas, cabendo chamar a atenção para a natureza dos dados obtidos,<br />
pois as informações, <strong>em</strong> grande parte, são fruto da m<strong>em</strong>ória dos entrevistados (Nince &<br />
Clímaco, 1996).<br />
Nos itens a seguir, são relatados alguns resultados de quatro pesquisas realizadas no Brasil, a<br />
saber, Carmona & Marega (1988), Aranha (1994), Nince (1996) e Andrade (1997). Esses<br />
resultados dev<strong>em</strong> ser analisados com cuidado e não entendidos como absolutos, pois pode<br />
haver diferenças na natureza dos questionários e mesmo na interpretação de seus resultados.<br />
2.6.2 – Levantamento de Carmona & Marega (1988) – Região Sudeste<br />
Trata-se do primeiro levantamento conhecido no Brasil, abrangendo 537 casos, sendo que, quase<br />
todas as obras avaliadas, se encontram na região Sudeste, principalmente nos estados do Rio de<br />
Janeiro e São Paulo (citado por Castro, 1994, e Andrade, 1997).<br />
36
Conforme os dados da Tabela 2.8, o percentual de defeitos devidos à execução (52%), é quase<br />
3 vezes o percentual relativo aos projetos (18%), o que evidencia a falta de qualificação da<br />
mão de obra, além da deficiência de gerenciamento, falta de equipamentos adequados e<br />
utilização de tecnologias ultrapassadas. As principais falhas referentes à execução foram o erro<br />
de alinhamento das formas, desaprumo de pilares, falhas de concretag<strong>em</strong> e uso inadequado de<br />
aditivos.<br />
Tabela 2.8 – Causas e defeitos <strong>em</strong> edificações (Carmona & Marega, 1988)<br />
(a) Causas de defeitos<br />
Projeto Execução Materiais Uso/Manutenção<br />
18 % 52 % 7 % 13 %<br />
(b) Manifestações predominantes<br />
Fissuração Umidade Corrosão Deslocamento Outras<br />
52 % 12 % 31 % 13 % 49 %<br />
2.6.3 – Levantamento de Aranha (1994) – Região Amazônica<br />
A pesquisa apresenta um levantamento dos principais tipos de deterioração das estruturas de<br />
concreto armado, obtido nos arquivos e junto ao corpo técnico da <strong>em</strong>presa com maior atuação<br />
no mercado regional, com as seguintes informações: tipo de obra, tipos de manifestações<br />
patológicas predominantes, orig<strong>em</strong> das manifestações, el<strong>em</strong>entos estruturais afetados,<br />
sist<strong>em</strong>as de reparo e reforço utilizados e custo de recuperação (Aranha, 1994).<br />
A Tabela 2.9 apresenta as causas de manifestações, verificando-se a predominância nas etapas<br />
planejamento/projeto, com 29,96 % dos casos e execução, com 38,79 %. Essas duas etapas<br />
representam 68,75 % dos casos.<br />
Tabela 2.9 – Causas de manifestações patológicas na Região Amazônica (Aranha, 1994)<br />
Planejamento e<br />
Projeto<br />
Execução Materiais<br />
37<br />
Uso<br />
Previsível Imprevisível<br />
casos % casos % casos % casos % casos %<br />
139 29,96 180 38,79 25 5,39 85 18,32 35 7,54
Verifica-se o elevado percentual relativo à etapa de uso, somando 25,86%. No que se refere<br />
ao uso previsível, com 18,32%, pode-se concluir que é deficiente a manutenção preventiva<br />
nas obras pesquisadas.<br />
2.6.4 – Levantamento de Nince(1996) – Região Centro-Oeste<br />
O trabalho apresenta um levantamento de dados do Distrito Federal e das capitais da região,<br />
Goiânia, Campo Grande e Cuiabá, com uma avaliação dos probl<strong>em</strong>as estruturais quanto às<br />
suas principais manifestações e causas mais freqüentes.<br />
Foram cadastradas 401, obras com registros de intervenção ou inspeção no período de 1972 a<br />
1995, compreendendo 246 obras do Distrito Federal e 155 obras dos outros estados, sendo<br />
120 de Goiás, 22 do Mato Grosso do Sul e 13 do Mato Grosso.<br />
A Tabela 2.7 apresenta os percentuais referentes às manifestações patológicas levantadas. Os<br />
autores, no decorrer do trabalho, verificaram a necessidade de separar as análises do Distrito<br />
Federal dos d<strong>em</strong>ais estados da região, pelas características peculiares de Brasília, cidade que<br />
difere muito de todas as outras do país.<br />
É importante observar no levantamento de dados que ocorre, <strong>em</strong> várias situações, uma<br />
superposição de manifestações e causas de probl<strong>em</strong>as patológicos, acarretando <strong>em</strong> alguns<br />
itens um percentual maior que 100%.<br />
No caso do Distrito Federal, a manifestação predominante foi a fissuração, com 60,2 %,<br />
seguindo-se, com índices expressivos, a corrosão, com 30,1%, flechas excessivas, com 26% e<br />
infiltração com 23,2%. Deve-se observar que na evolução dos danos, geralmente , vários deles<br />
pod<strong>em</strong> estar envolvidos, como, por ex<strong>em</strong>plo, a esfoliação, com 15,4%, pode ser conseqüência<br />
da expansão dos produtos oriundos da corrosão das armaduras. O it<strong>em</strong> “Outras” corresponde<br />
a deformações excessivas, perda de estabilidade, flambag<strong>em</strong>, juntas de dilatação danificadas,<br />
vibrações excessivas, eflorescência, desvios de geometria, armaduras insuficientes e ação de<br />
micro-organismos como cupins e fungos.<br />
38
Tabela 2.10 – Manifestações patológicas na Região Centro-Oeste (Nince & Clímaco, 1996)<br />
Manifestações<br />
Patológicas<br />
Goiânia, Campo Grande e<br />
Cuiabá ( % )<br />
39<br />
Brasília<br />
( % )<br />
Fissuras 30,3 60,2<br />
Flechas excessivas 12,9 26,0<br />
Infiltração 6,5 23,2<br />
Carbonatação - 1,6<br />
Corrosão 13,6 30,1<br />
Esfoliação 13,6 15,4<br />
Desagregação 3,2 4,1<br />
Segregação 27,1 7,3<br />
Recalque 9,7 15,4<br />
Colapso parcial ou total 17,4 11,8<br />
Armadura exposta 9,0 13,0<br />
Outras 16,1 30,5<br />
No caso de Goiânia, Cuiabá e Campo Grande o defeito predominante foi a fissuração<br />
(30,3%), a ex<strong>em</strong>plo do verificado <strong>em</strong> Brasília, seguindo-se a segregação (27,1%), colapso<br />
parcial ou total (17,4%) e corrosão (13,6%). O it<strong>em</strong> “Outras” corresponde à ocorrência de<br />
fungos, eflorescência, desaprumo, juntas danificadas, aparelhos de apoio danificados e<br />
armadura com seção reduzida.<br />
A Tabela 2.11 apresenta as origens das manifestações de danos. Deve-se observar que ela<br />
apresenta os índices acumulados, obtidos da associação de causas.<br />
Tabela 2.11 – Causas das manifestações de danos na Região Centro-Oeste<br />
Causas das manifestações<br />
Goiás, Mato Grosso, Mato<br />
Grosso do Sul (%)<br />
Distrito Federal<br />
(%)<br />
Projeto 23,9 23,5<br />
Execução 58,5 46,2<br />
Material 16,0 1,2<br />
Utilização 2,5 4,4<br />
Manutenção 3,2 25,2<br />
Outras 2,6 2,0
No caso do Distrito Federal, destacam-se como principais probl<strong>em</strong>as: execução, projeto e<br />
manutenção. O it<strong>em</strong> manutenção, com percentual superior ao de projeto, chama a atenção,<br />
podendo-se concluir que <strong>em</strong> Brasília não existe preocupação sist<strong>em</strong>ática quanto à manutenção<br />
de edificações. Pode-se explicar, <strong>em</strong> parte, a elevada intensidade desta causa pela<br />
concentração na capital de um número muito grande de edificações públicas, com uma<br />
administração, <strong>em</strong> geral, ineficiente quanto à manutenção. E ainda, muitas edificações<br />
residenciais, até 1989, eram “funcionais”, isto é, pertenciam à União, sendo ocupadas por<br />
funcionários públicos, que se eximiam de qualquer responsabilidade no que respeito a<br />
cuidados com o imóvel que usufruíam.<br />
No caso de Goiânia, Campo Grande e Cuiabá, destacaram-se os índices relativos à execução<br />
(58,5%) e projeto (23,9%).<br />
Segundo a Tabela 2.12 (a), no Distrito Federal, os probl<strong>em</strong>as relacionados ao projeto<br />
estrutural, são, <strong>em</strong> sua maioria, devidos ao cálculo (53,4%) e ao detalhamento (48,3%). Os<br />
probl<strong>em</strong>as associados às falhas de execução, apresentados na parte (b) da tabela, estão<br />
relacionados, <strong>em</strong> grande parte, à espessura insuficiente da camada de cobrimento de concreto<br />
sobre a armadura, concretag<strong>em</strong> e outros probl<strong>em</strong>as relacionados com as armaduras. O it<strong>em</strong><br />
“outros” (33,3%), corresponde aos seguintes probl<strong>em</strong>as de execução: não observância do<br />
projeto, erro de locação da obra e desvios de geometria da estrutura, desforma e retirada de<br />
escoramento precoces, cura deficiente do concreto, uso incorreto de aditivos à base de<br />
cloretos, juntas mal executadas, fixação inadequada de telhas, aterro mal executado,<br />
impermeabilização incorreta, erros de amarração da alvenaria à estrutura, ligação incorreta de<br />
el<strong>em</strong>entos estruturais metálicos e execução de estruturas metálicas com dimensões<br />
insuficientes das peças com relação ao projeto.<br />
Como mostra a Tabela 2.12 (a), o probl<strong>em</strong>a predominante, referente ao projeto estrutural, na<br />
pesquisa feita nas capitais Goiânia, Cuiabá e Campo Grande foi o detalhamento (48,6%),<br />
seguido do cálculo (29,7%) e concepção (24,3%). Na parte (b) da tabela, verifica-se que o<br />
probl<strong>em</strong>a de execução predominante é a concretag<strong>em</strong> (46,2%), seguido do cobrimento<br />
deficiente (15,1%) e resistência do concreto insuficiente (12,9%). O it<strong>em</strong> “outros”<br />
corresponde aos seguintes probl<strong>em</strong>as de execução: formas danificadas ou com imperfeições,<br />
cura deficiente, uso incorreto de aditivos à base de cloretos, desforma e/ou retirada de<br />
escoramento precoce, não observância do projeto estrutural, erros de locação da obra, má<br />
40
execução de juntas, impermeabilização deficiente ou ausente, aterros mal executados,<br />
fundações defeituosas e aparelhos de apoio mal executados.<br />
Tabela 2.12 – Probl<strong>em</strong>as devido ao projeto estrutural e à execução, na Região Centro-Oeste<br />
Probl<strong>em</strong>as devido ao<br />
projeto estrutural<br />
a) Probl<strong>em</strong>as devido ao projeto estrutural<br />
Goiás, Mato Grosso, Mato<br />
Grosso do Sul (%)<br />
41<br />
Distrito Federal<br />
(%)<br />
Concepção 24,3 27,6<br />
Cálculo 29,7 53,4<br />
Detalhamento 48,6 48,3<br />
Probl<strong>em</strong>as devido à<br />
execução<br />
(b) Probl<strong>em</strong>as devido à execução<br />
Goiás, Mato Grosso, Mato<br />
Grosso do Sul (%)<br />
Distrito Federal<br />
(%)<br />
Geometria 7,5 7,9<br />
Armadura 7,5 21,7<br />
Concretag<strong>em</strong> 46,2 27,2<br />
Cobrimento deficiente 15,1 30,7<br />
Resistência insuficiente<br />
Fundações<br />
Dosag<strong>em</strong> do concreto<br />
Outros<br />
12,9<br />
5,4<br />
10,8<br />
32,3<br />
2.6.5 – Levantamento de Andrade (1997) – Estado de Pernambuco<br />
4,4<br />
7,9<br />
0,9<br />
33,3<br />
O banco de dados foi montado a partir de consultas aos arquivos e entrevistas junto ao corpo<br />
técnico das duas maiores <strong>em</strong>presas de recuperação estrutural do estado de Pernambuco. O<br />
levantamento abrange 189 edificações, que sofreram intervenção <strong>em</strong> sua estrutura, no período<br />
de 1978 a 1996.<br />
O autor se baseou no trabalho de Aranha (1994) para cadastrar as obras, classificar os tipos de<br />
danos com a etapa do processo construtivo, <strong>em</strong> que os mesmos pod<strong>em</strong> ocorrer e classificar as<br />
manifestações patológicas e as formas de recuperação.
A Tabela 2.13 mostra a distribuição percentual das causas de manifestações de danos, que<br />
totalizaram 318 nas 189 obras cadastradas.<br />
Tabela 2.13 – Causas das manifestações patológicas no Estado de Pernambuco<br />
(Andrade, 1997)<br />
Planejamento e<br />
Projeto<br />
Execução Materiais<br />
43% 42% 4% 7%<br />
42<br />
Uso<br />
Previsível Imprevisível<br />
A ex<strong>em</strong>plo dos outros levantamentos efetuados no Brasil, verifica-se que a maioria dos danos<br />
t<strong>em</strong> orig<strong>em</strong> nas etapas planejamento/projeto e execução, que somados ating<strong>em</strong> 85%.<br />
Segundo Andrade, uma das possíveis explicações para valores tão altos na etapa<br />
planejamento/projeto é o fato de que, na região, os valores do fck especificados pelos<br />
calculistas variavam entre 15 e 18 Mpa. Assim, o concreto apresenta-se altamente poroso,<br />
s<strong>em</strong> resistência à penetração dos agentes agressivos, que na região têm um nível<br />
consideravelmente alto. Tal fato mostra o paradigma que existe na construção civil, de que as<br />
estruturas só são dimensionadas para resistir aos esforços mecânicos solicitados, não se<br />
pensando <strong>em</strong> termos de durabilidade e vida útil das mesmas. Também verifica-se que não há<br />
um detalhamento adequado do projeto, b<strong>em</strong> como uma falta de compatibilidade entre os<br />
diversos projetos (arquitetônico, estrutural, entre outros), ocasionando probl<strong>em</strong>as que, na<br />
maioria das vezes, não são sanados de maneira adequada <strong>em</strong> obra, gerando soluções<br />
simplesmente paliativas para os probl<strong>em</strong>as encontrados.<br />
Na etapa de execução, como ocorre na grande maioria dos levantamentos efetuados, o índice<br />
encontrado foi alto (42%). Possivelmente este valor mostra a falta de cuidado com os<br />
procedimentos relativos à execução do próprio concreto, como dosag<strong>em</strong>, mistura, transporte,<br />
lançamento, adensamento e cura.<br />
As Tabelas 2.14 e 2.15 mostram a distribuição percentual das manifestações patológicas do<br />
concreto nos estados fresco e endurecido, com a classificação baseada no trabalho de Aranha<br />
(1994).<br />
4%
Na Tabela 2.14, observa-se que dentre os defeitos do concreto no estado fresco, predomina o<br />
cobrimento deficiente (38%), seguido da segregação do concreto (31%) e do concreto<br />
contaminado (22%).<br />
Na Tabela 2.15, dentre as patologias do concreto endurecido, verifica-se o alto percentual da<br />
corrosão de armaduras (64%), vindo a seguir probl<strong>em</strong>as estruturais (16%) e detalhes<br />
construtivos (5%). Estes dois últimos danos, segundo o modelo adotado, englobam todos os<br />
tipos de fissuras que pod<strong>em</strong> ocorrer: probl<strong>em</strong>as estruturais, são os causados por sobrecargas<br />
e/ou deficiência no dimensionamento; detalhes construtivos, representam as fissuras<br />
motivadas pela ausência ou deficiência de detalhes, <strong>em</strong>bora o dimensionamento <strong>em</strong> geral,<br />
atenda aos esforços a que a peça encontra-se submetida.<br />
Tabela 2.14 – Manifestações patológicas: concreto no estado fresco<br />
Manifestações de danos ( % )<br />
CONCRETO Segregação do concreto 31<br />
NO Ninhos de concretag<strong>em</strong> 7<br />
ESTADO Alteração geométrica 2<br />
FRESCO Cobrimento insuficiente 38<br />
Concreto contaminado 22<br />
Tabela 2.15 – Manifestações patológicas: concreto no estado endurecido<br />
Manifestações de danos ( % )<br />
CONCRETO Corrosão de armaduras 64<br />
Probl<strong>em</strong>as estruturais 16<br />
NO Detalhes construtivos 5<br />
Desagregação do concreto 2<br />
ESTADO Ataque químico 2<br />
Recalque diferencial 2<br />
ENDURECIDO Infiltrações 1<br />
Outras manifestações 8<br />
2.6.6 – Resumo das pesquisas analisadas<br />
Na tabela a seguir, foram reunidos os resultados das quatro pesquisas, anteriormente<br />
analisadas, levando-se <strong>em</strong> conta somente as fases do processo construtivo <strong>em</strong> que ocorreram<br />
as manifestações de danos.<br />
43
É importante observar no levantamento de dados que ocorre, <strong>em</strong> várias situações, uma<br />
superposição de manifestações e causas de probl<strong>em</strong>as patológicos, acarretando <strong>em</strong> alguns<br />
itens um percentual maior que 100%.<br />
Estes resultados dev<strong>em</strong> ser analisados com cuidado e não entendidos como absolutos, pois<br />
pode haver diferenças na natureza dos questionários e mesmo na interpretação de seus<br />
resultados. Isso pode ser verificado, por ex<strong>em</strong>plo, no ít<strong>em</strong> Planejamento/Projeto, que deu o<br />
índice 18% na Região Sudeste e 43% <strong>em</strong> Pernambuco.<br />
Tabela 2.16 – Causas das manifestações de danos <strong>em</strong> estruturas de concreto no Brasil.<br />
ETAPA<br />
REGIÕES Planejamento/<br />
SUDESTE<br />
(Carmona&Marega, 88)<br />
NORTE (94)<br />
(Aranha)<br />
CENTRO-OESTE<br />
(Nince&Clímaco,96)<br />
NORDESTE (Pernambuco)<br />
(Andrade, 97)<br />
Projeto (%)<br />
18,0<br />
Execução<br />
(%)<br />
44<br />
Materiais<br />
(%)<br />
Uso<br />
(%)<br />
Manutenção<br />
(%)<br />
Outros<br />
(%)<br />
52,0 7,0 13,0 ----<br />
30,00 38,8 5,4 25,9 ---- ----<br />
DF 23,5 46,2 1,2 4,4 25,2 2,0<br />
GO, MT, MS 23,9 58,5 16,0 2,5 3,2 2,6<br />
43,0 42,0 4,0 11,0 ---- ----<br />
Média 27,7 47,5 6,7 11,4 13,8 2,3<br />
A média das pesquisas mostra a predominância das etapas Planejamento/Projeto, com 27,7%<br />
e Execução, com 47,5%; somente as duas totalizam 75,2% do total das causas de<br />
manifestações de danos nas estruturas de concreto do Brasil. A situação não deixa de ser<br />
preocupante, diferente do esperado, considerando a efetiva participação de engenheiros,<br />
arquitetos e técnicos qualificados nestas fases do processo construtivo.
CAPÍTULO 3<br />
METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE<br />
3.1 – PRELIMINARES<br />
ESTRUTURAS DE CONCRETO<br />
Visando unificar na Comunidade Européia os métodos de teste e diagnóstico de estruturas de<br />
concreto, a fim de tornar as inspeções “in situ” mais efetivas e as possíveis intervenções mais<br />
econômicas, a RILEM instituiu <strong>em</strong> 1987, o Technical Committee 104 – Damage<br />
Classification of Concrete Structures. A necessidade de estabelecer sist<strong>em</strong>as de classificação e<br />
avaliação quantitativa dos danos é destacada pelo 104 – DCC, com “o objetivo primordial de<br />
minimizar a natureza subjetiva dos dados obtidos” (RILEM, 1991). As metodologias<br />
apresentadas a seguir buscam atender o exposto.<br />
3.2 – METODOLOGIAS ANALISADAS<br />
3.2.1 – Metodologia de KLEIN et alli (1991)<br />
A metodologia, resultado de um convênio firmado entre a Universidade Federal do Rio<br />
Grande do Sul e a Prefeitura Municipal de Porto Alegre, t<strong>em</strong> como objetivo criar e<br />
impl<strong>em</strong>entar um processo de vistorias sist<strong>em</strong>atizadas <strong>em</strong> estruturas, especialmente viadutos,<br />
túneis e pontes, a fim de orientar a manutenção periódica, priorizando as ações de reparo.<br />
A metodologia classifica as estruturas <strong>em</strong> função da variedade e gravidade dos probl<strong>em</strong>as<br />
apresentados, através da definição de um grau de risco. Para a sua elaboração, os autores<br />
utilizaram os conceitos recomendados pelo DNER (1987) e pela NBR 9452 (1986).<br />
As obras de arte são divididas <strong>em</strong> Famílias de El<strong>em</strong>entos: instalações diversas, encontros,<br />
instalações pluviais, pavimentos, juntas de dilatação, aparelhos de apoio, pilares e tabuleiros<br />
(vigas e lajes da superestrutura). Para orientar as vistorias, foi elaborado um Caderno de<br />
Inspeções, contendo as características gerais da obra <strong>em</strong> questão e as possíveis manifestações<br />
45
patológicas típicas dos el<strong>em</strong>entos de cada família, os quais são classificados <strong>em</strong> “graus”, de<br />
acordo com a sua intensidade.<br />
As fórmulas e os parâmetros utilizados na metodologia são definidos a seguir:<br />
Fator de intensidade do dano ( FI ):<br />
Atribuído pelos técnicos encarregados da inspeção na obra, considera a intensidade de cada<br />
manifestação patológica encontrada <strong>em</strong> cada el<strong>em</strong>ento e varia <strong>em</strong> uma escala de 0 a 4, como<br />
segue:<br />
0 - el<strong>em</strong>ento <strong>em</strong> perfeitas condições, s<strong>em</strong> lesões;<br />
1 - el<strong>em</strong>ento <strong>em</strong> bom estado, lesões leves;<br />
2 - el<strong>em</strong>ento <strong>em</strong> estado razoável, lesões toleráveis;<br />
3 - el<strong>em</strong>ento <strong>em</strong> más condições, lesões graves;<br />
4 - el<strong>em</strong>ento <strong>em</strong> péssimas condições, estado crítico.<br />
Fator de relevância estrutural ( FR ):<br />
Considera a importância de cada tipo de el<strong>em</strong>ento, dentro do conjunto de el<strong>em</strong>entos <strong>em</strong> que a<br />
obra é dividida, <strong>em</strong> função de sua responsabilidade no comportamento estrutural e bom<br />
des<strong>em</strong>penho da mesma. Varia de 1 a 5, como segue:<br />
1 - Instalações diversas;<br />
2 - Encontros;<br />
3 - Instalações pluviais e Pavimento;<br />
4 - Juntas de dilatação e Aparelhos de apoio;<br />
5 - Pilares, Vigas e Tabuleiro.<br />
Fator de gravidade do probl<strong>em</strong>a ( FG ):<br />
Considera o provável grau de comprometimento estrutural ou de des<strong>em</strong>penho causado pela<br />
manifestação patológica detectada sobre um el<strong>em</strong>ento. Para sua definição foram estabelecidos<br />
quais os probl<strong>em</strong>as mais relevantes quanto aos aspectos de durabilidade e segurança estrutural<br />
(sobrecarga, falta de recobrimento, etc) e, para cada um deles examinou-se sob que forma<br />
46
seus efeitos são manifestados (fissuração, corrosão, etc). Assim, para cada probl<strong>em</strong>a<br />
específico, e <strong>em</strong> função do el<strong>em</strong>ento que apresenta o probl<strong>em</strong>a, foi estabelecida uma nota<br />
dentro de uma escala de 0 a 10.<br />
Grau de risco do el<strong>em</strong>ento ( GRE ):<br />
O grau de risco de um el<strong>em</strong>ento isolado de uma estrutura é definido pela expressão:<br />
Grau de risco da família de el<strong>em</strong>entos ( GRF ):<br />
FG FI<br />
GRE 100<br />
( 3.1 )<br />
FG<br />
O grau de risco de uma família de el<strong>em</strong>entos é definido pela expressão:<br />
GRF<br />
n<br />
i 1<br />
( i)<br />
GRE<br />
n<br />
Onde: n - número de el<strong>em</strong>entos componentes da família<br />
GRE - grau de risco de cada el<strong>em</strong>ento<br />
- coeficiente de majoração<br />
47<br />
( i)<br />
( 3.2 )<br />
O coeficiente de majoração evidencia el<strong>em</strong>entos altamente danificados, aumentando sua<br />
contribuição no cálculo do GRF. Ele impede a possibilidade de dispersão de um el<strong>em</strong>ento <strong>em</strong><br />
estado crítico dentro de uma família de el<strong>em</strong>entos <strong>em</strong> bom estado.<br />
n<br />
m<br />
2<br />
2<br />
para GRE > LIM<br />
1 para GRE LIM<br />
(3.3)
Onde: m - número de el<strong>em</strong>entos da família com GRE > LIM<br />
LIM - valor do GRE acima do qual um el<strong>em</strong>ento está comprometido<br />
Os valores do LIM , para alguns el<strong>em</strong>entos de obras de arte são:<br />
Grau de risco da estrutura ( GR ):<br />
- Pilares: 100<br />
- Aparelhos de apoio: 200<br />
- Encontros: 95<br />
- Juntas de dilatação: 210<br />
- Tabuleiros: 100<br />
O grau de risco da estrutura, considerando todas as k famílias de el<strong>em</strong>entos, é definido pela<br />
expressão:<br />
GR<br />
k<br />
i 1<br />
FR<br />
k<br />
( i)<br />
i 1<br />
FR<br />
48<br />
GRF<br />
Onde: k - número de famílias de el<strong>em</strong>entos presentes <strong>em</strong> cada obra<br />
FR - fator de relevância estrutural<br />
GRF - grau de risco da família de el<strong>em</strong>entos<br />
( i)<br />
( i)<br />
( 3.4 )<br />
Obtido o valor de GR da expressão acima, a estrutura é classificada de acordo com a escala,<br />
específica para obras de arte:<br />
Grau de risco GR<br />
Baixo 0 - 100<br />
Médio 100 - 200<br />
Alto 200 - 300<br />
Crítico > 300
Os autores ressaltam que nesta classificação o termo “risco” não quer significar<br />
necessariamente colapso da estrutura, mas sim um conjunto de disfunções acumuladas pela<br />
obra que a faz<strong>em</strong> merecer maior ou menor cuidado ou brevidade quanto à sua recuperação.<br />
Aplicação da metodologia :<br />
Foram vistoriadas onze obras de arte na cidade de Porto Alegre, usando-se esta metodologia,<br />
e os resultados obtidos foram considerados satisfatórios, quanto à classificação das obras<br />
segundo a gravidade das manifestações de danos detectadas.<br />
3.2.2 – Metodologia de CASTRO (1994)<br />
3.2.2.1 – Princípios Gerais<br />
A metodologia proposta por Castro (1994), <strong>em</strong> dissertação de mestrado na <strong>UnB</strong>, é mostrada<br />
no fluxograma da Figura 3.1, onde aparec<strong>em</strong> os procedimentos básicos a ser<strong>em</strong> seguidos, de<br />
forma sist<strong>em</strong>ática. Castro tomou como ponto de partida a proposta de Klein et alli, descrita no<br />
it<strong>em</strong> anterior. Constatando que sua aplicação a estruturas de edificações convencionais<br />
resultou insatisfatória, devido ao caráter por d<strong>em</strong>ais específico das estruturas de obras de arte,<br />
Castro propôs alterações destinadas a adaptar a metodologia para estruturas convencionais.<br />
Desse modo, introduziu conceitos e parâmetros que permitiss<strong>em</strong> quantificar o grau de<br />
deterioração de uma estrutura usual e de seus el<strong>em</strong>entos, e sua evolução ao longo da vida útil.<br />
O modelo adotado para representar o grau de dano de um el<strong>em</strong>ento, baseou-se naquele<br />
desenvolvido por Tuutti (1982), para estudo da evolução do processo de corrosão de<br />
armaduras, estendido por vários autores a outros tipos de manifestações de danos <strong>em</strong><br />
estruturas de concreto e que será detalhado no it<strong>em</strong> 3.2.2.2.<br />
As vistorias são orientadas por um Caderno de Inspeção, onde constam, além das<br />
informações básicas sobre a estrutura, diversas planilhas com os dados necessários ao<br />
desenvolvimento do processo de avaliação da estrutura.<br />
49
Figura 3.1 – Fluxograma para avaliação quantitativa da estrutura ( Castro, 1994 -<br />
modificado).<br />
As estruturas de concreto das edificações usuais são divididas <strong>em</strong> famílias de el<strong>em</strong>entos<br />
típicos: pilares, vigas, lajes, cortinas, escadas e rampas, reservatório superior, reservatório<br />
inferior, blocos de fundação, juntas de dilatação e el<strong>em</strong>entos de composição arquitetônica.<br />
Para cada família é definida uma planilha onde são listadas as possíveis manifestações de<br />
danos, específicas dos el<strong>em</strong>entos daquela família, com o respectivo fator de ponderação,<br />
definido no it<strong>em</strong> 3.2.2.2, a seguir.<br />
ESTRUTURA<br />
Dividir <strong>em</strong> famílias de el<strong>em</strong>entos típicos<br />
Para cada el<strong>em</strong>ento de uma família: consultar Caderno de Inspeção<br />
Adotar - Fator de ponderação de um<br />
dano ( Fp ) : pré-fixado para cada dano<br />
Calcular o Grau de Dano ( D )<br />
As manifestações de danos relacionadas, nas diversas matrizes, são: carbonatação,<br />
cobrimento deficiente, desagregação, deslocamento por <strong>em</strong>puxo, desvio de geometria,<br />
eflorescência, esfoliação, fissuração inaceitável, flechas excessivas, infiltração, manchas,<br />
manchas de corrosão/corrosão de armaduras, obstrução das juntas de dilatação, presença de<br />
cloretos, recalque, segregação e sinais de esmagamento do concreto.<br />
Para cada el<strong>em</strong>ento vistoriado, é atribuída, pelos profissionais responsáveis e segundo<br />
critérios pré-estabelecidos constantes do Caderno de Inspeção, uma pontuação que classifica o<br />
nível de gravidade de uma determinada manifestação de dano, segundo um fator de<br />
50<br />
Atribuir da inspeção o Fator de<br />
Intensidade do dano ( Fi )<br />
Calcular - Grau do de deterioração do el<strong>em</strong>ento ( G de )<br />
Calcular - Grau do de deterioração da família de el<strong>em</strong>entos ( G df )<br />
Introduzir - Fator de relevância<br />
estrutural da Famíli a ( F r )<br />
Calcular - Grau do de deterioração da estrutura ( G d )
intensidade. Para cada manifestação no el<strong>em</strong>ento é calculado um grau de dano, a partir dos<br />
correspondentes fatores de ponderação e de intensidade, conforme mostra o it<strong>em</strong> 3.2.2.2.<br />
Calcula-se com os graus de danos, para cada el<strong>em</strong>ento de uma família, um grau de<br />
deterioração individual e o conseqüente grau de deterioração da família de el<strong>em</strong>entos.<br />
Obtidos os graus de deterioração das diversas famílias que compõ<strong>em</strong> a estrutura e entrando<br />
com um fator de relevância estrutural da família, previamente estabelecido segundo a<br />
importância relativa na funcionalidade e segurança estrutural, determina-se o grau de<br />
deterioração da estrutura.<br />
As fórmulas e os parâmetros utilizados na metodologia são definidos no it<strong>em</strong> a seguir.<br />
3.2.2.2 – Definição dos parâmetros<br />
O fator de ponderação ( Fp ), quantifica a importância relativa de um determinado dano, no<br />
que se refere às condições gerais de estética, funcionalidade e segurança de um el<strong>em</strong>ento<br />
estrutural. Para cada família de el<strong>em</strong>entos, o Caderno de Inspeção apresenta planilhas com as<br />
possíveis manifestações de dano e os respectivos valores de Fp , numa escala de 0 a 10.<br />
O fator de intensidade do dano ( Fi ) é atribuído, a partir de vistorias, de acordo com a<br />
gravidade da manifestação <strong>em</strong> um el<strong>em</strong>ento, classificando os danos <strong>em</strong>: s<strong>em</strong> lesões (Fi = 0),<br />
lesões leves (Fi = 1), lesões toleráveis (Fi = 2), lesões graves (Fi = 3) e estado crítico<br />
(Fi = 4), de forma similar à proposta por Klein et alli (1991).<br />
Uma pontuação desse tipo pode resultar muito subjetiva, se não for acompanhada de<br />
classificação detalhada, identificando a gravidade das lesões e sua evolução, como<br />
recomendado pelo RILEM Committee 104 - Damage Classification of Concrete Structures<br />
(RILEM, 1991). Uma tabela de classificação faz parte do Caderno de Inspeção (Castro, 1994),<br />
como subsídio ao profissional nas inspeções.<br />
O grau do dano (D) <strong>em</strong> um el<strong>em</strong>ento é calculado a partir dos valores correspondentes do fator<br />
de ponderação ( 0 Fp 10 ) e do fator de intensidade ( 0 Fi 4 ), usando-se analogia com<br />
um modelo proposto por Tuutti (1982) para corrosão de armaduras, generalizado pelo Código<br />
51
Modelo MC - 90 CEB-FIP (1991) aos d<strong>em</strong>ais tipos de degradação das estruturas b<strong>em</strong> como<br />
pela ABNT (2000), Projeto de Revisão da NBR 6118:2000-Texto de Discussão, <strong>em</strong> seu<br />
Anexo A.9. A deterioração, segundo esse modelo, desenvolve-se <strong>em</strong> duas fases, iniciação e<br />
propagação dos danos. Na fase de iniciação, os danos são imperceptíveis, a velocidade de<br />
degradação é lenta e não compromete a vida útil da estrutura. Na fase de propagação, a<br />
existência de fatores acelerantes do processo de deterioração leva ao aumento da velocidade<br />
de degradação, podendo comprometer a funcionalidade e/ou a capacidade portante da<br />
estrutura.<br />
A Figura 3.2 ilustra o cálculo do grau de um dano, para o fator Fp = 10 (máximo). As fases<br />
“iniciação” e “propagação” do dano são representadas nas abcissas, numa escala de 0 a 4,<br />
segundo o fator de intensidade ( Fi ), adotando- se como abcissa de mudança de fase, o valor<br />
2,5 , intermediário entre o fator 2,0 , indicativo de lesões toleráveis, e o fator 3,0 , de lesões<br />
graves. O gráfico estabelece um limite máximo D = 100 para o grau de dano correspondente<br />
a Fi=4,0 , estado crítico de uma manifestação.<br />
Desse modo, na situação mais desfavorável ( Fp = 10 ), o grau do dano é expresso por:<br />
D = 4 Fi para Fi 2,0 ( 3.5 )<br />
D = 60 Fi – 140 para Fi 3,0 ( 3.6 )<br />
Para fatores de ponderação inferiores ao máximo ( Fp < 10 ), obtém-se o grau do dano,<br />
multiplicando as expressões ( 3.5 ) e ( 3.6 ) pela razão Fp /10 , resultando nas expressões<br />
genéricas:<br />
D =0, 4 Fi Fp para Fi 2,0 ( 3.7 )<br />
D =( 6 Fi – 14) Fp para Fi 3,0 ( 3.8 )<br />
52
Figura 3.2 – Grau do dano (D) x Fator de intensidade do dano (Fi) - (Castro,1994).<br />
O grau de deterioração de um el<strong>em</strong>ento estrutural ( Gde ) é determinado <strong>em</strong> função dos graus<br />
de dano D das várias manifestações detectadas no el<strong>em</strong>ento. Denominando como m o<br />
número de danos no el<strong>em</strong>ento e Di o grau do dano de ord<strong>em</strong> (i), determina-se o grau de<br />
deterioração segundo uma das seguintes expressões:<br />
Gde = Dmáx para m 2 ( 3.9 )<br />
m-1<br />
D(i)<br />
i=<br />
1<br />
Gde<br />
= Dmáx<br />
+<br />
m - 1<br />
para m><br />
2<br />
( 3.10 )<br />
Castro justifica esta formulação, argumentando que num el<strong>em</strong>ento com dois danos deve<br />
prevalecer o maior, não fazendo sentido adotar qualquer tipo de média que resultasse inferior<br />
ao maior grau de dano ou, de outra forma, somar os graus de dano, pois, <strong>em</strong> qualquer dos<br />
casos poder-se-ia ter uma idéia equivocada da situação do el<strong>em</strong>ento. No caso <strong>em</strong> que o<br />
número de danos é maior que 2, o grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento é obtido somando-se o<br />
dano máximo com a média aritmética dos d<strong>em</strong>ais danos. Essas fórmulas, conforme verificado<br />
<strong>em</strong> aplicações práticas, conduz<strong>em</strong>, <strong>em</strong> certas situações, a resultados pouco consistentes, tendo<br />
Lopes (1998), proposto um novo tratamento mat<strong>em</strong>ático, o que será visto <strong>em</strong> detalhes no it<strong>em</strong><br />
3.2.3.<br />
D = 4 Fi<br />
iniciação<br />
53<br />
mudança de fase<br />
propagação<br />
Colapso/perda<br />
inaceitável de<br />
funcionalidade<br />
D = 60 Fi - 140
A Tabela 3.1, elaborada a partir da aplicação e ajustes da metodologia a situações reais,<br />
apresenta as medidas a ser<strong>em</strong> tomadas <strong>em</strong> el<strong>em</strong>entos isolados, <strong>em</strong> função do grau de<br />
deterioração, Gde:<br />
Tabela 3.1 – Classificação dos níveis de deterioração do el<strong>em</strong>ento<br />
Nível de deterioração Gde Ações a ser<strong>em</strong> adotadas<br />
Baixo 0-15 estado aceitável<br />
Médio 15-50 observação periódica e intervenção a médio prazo<br />
Alto 50-80 observação periódica minuciosa e intervenção a curto prazo<br />
Crítico >80 intervenção imediata para restabelecer funcionalidade e/ou segurança<br />
O grau de deterioração de uma família ( Gdf ), é definido por Castro como a média aritmética<br />
dos graus de deterioração dos el<strong>em</strong>entos com danos expressivos , de modo a colocar <strong>em</strong><br />
evidência os el<strong>em</strong>entos <strong>em</strong> pior situação de deterioração. Caracterizando os “danos<br />
expressivos” estabeleceu-se o limite Gde 15:<br />
Gde(i)<br />
i=1<br />
Gdf<br />
=<br />
( 3.11 )<br />
n<br />
O grau de deterioração da estrutura ( Gd ) é definido pela média ponderada dos graus de<br />
deterioração das diversas famílias de el<strong>em</strong>entos, tendo como peso o fator de relevância<br />
estrutural, Fr, com a seguinte escala para as diversas famílias:<br />
- El<strong>em</strong>entos de composição arquitetônica: Fr = 1,0<br />
- Reservatório superior: Fr = 2,0<br />
- Escadas/rampas, reservatório inferior, cortinas, lajes secundárias: Fr = 3,0<br />
-Lajes, fundações, vigas secundárias, pilares secundários: Fr = 4,0<br />
- Vigas e Pilares principais: Fr = 5,0<br />
Considerando o conjunto de todas as “k” famílias de el<strong>em</strong>entos que compõ<strong>em</strong> a estrutura<br />
t<strong>em</strong>-se:<br />
54<br />
n
k<br />
i = 1<br />
Gd<br />
=<br />
F r (i) . Gdf<br />
(i)<br />
k<br />
F r (i)<br />
( 3.12 )<br />
i = 1<br />
Obtido o valor de Gd, classifica-se a estrutura <strong>em</strong> um dos quatro níveis de deterioração e a<br />
escala da Tabela 3.2, a seguir, que indica as medidas que deverão ser tomadas, tendo por<br />
finalidade uma manutenção adequada, segundo o nível de deterioração da estrutura como um<br />
todo.<br />
Castro enfatiza ser imprescindível a análise individual dos el<strong>em</strong>entos, podendo ser<br />
recomendada a intervenção imediata ou a curto e médio prazo <strong>em</strong> el<strong>em</strong>entos isolados da<br />
estrutura, <strong>em</strong> função do fator de intensidade de um dano ou do grau de deterioração do<br />
el<strong>em</strong>ento. Portanto, pode ocorrer a necessidade de intervenção <strong>em</strong> el<strong>em</strong>entos isolados, <strong>em</strong>bora<br />
o nível de deterioração da estrutura possa ser aceitável do ponto de vista global.<br />
Tabela 3.2 – Classificação dos níveis de deterioração da estrutura<br />
Nível de deterioração Gd Ações a ser<strong>em</strong> adotadas<br />
Baixo 0-15 estado aceitável<br />
Médio 15-40 observação periódica e intervenção a médio prazo<br />
Alto 40-60 observação periódica minuciosa e intervenção a curto prazo<br />
Crítico >60 intervenção imediata para restabelecer funcionalidade e/ou segurança<br />
3.2.3 – Modificações à metodologia de CASTRO – Proposta de LOPES (1998)<br />
3.2.3.1 – Preliminares<br />
O trabalho de Lopes teve como objetivo o aperfeiçoamento do sist<strong>em</strong>a de manutenção predial<br />
denominado Siscop ( Sist<strong>em</strong>a de Conservação Predial ), desenvolvido e utilizado pelo Banco<br />
do Brasil, desde 1989, com a inclusão do componente “estrutura”, utilizando a metodologia<br />
desenvolvida por Castro (1994).<br />
55
De acordo com Lopes, <strong>em</strong> sua dissertação de mestrado, <strong>em</strong> 1998, o estoque de edificações do<br />
Banco do Brasil já superava 4.000.000 m 2 de área construída e o sist<strong>em</strong>a Siscop, que abrangia<br />
15 componentes, ainda não possuía o componente estrutura, sendo esse fato uma deficiência<br />
considerável do mesmo, devido a importância vital da estrutura na segurança da edificação.<br />
Acrescente-se, ainda, a possibilidade de seus danos se estender<strong>em</strong> a outros componentes, tais<br />
como revestimentos e acabamentos, além das instalações, todos de alto custo de reposição, e<br />
ainda, <strong>em</strong> caso de intervenções, essas abranger<strong>em</strong> outros componentes ainda não atingidos<br />
por danos. Além disso, componentes estruturais, raramente pod<strong>em</strong> ser substituídos a custos<br />
economicamente baixos, determinando assim a vida útil da edificação.<br />
Lopes fez uma detalhada exposição das medidas para a inclusão e compatibilização do<br />
componente estrutura com os d<strong>em</strong>ais componentes, para a obtenção do parâmetro do Siscop,<br />
denominado índice de degradação ( ID ) da edificação. À metodologia de Castro (1994) foram<br />
sugeridas algumas alterações, conforme explica Lopes: “Antes da utilização da metodologia<br />
<strong>em</strong> seis prédios de uso comercial de propriedade do Banco do Brasil S.A., verificou-se a<br />
necessidade de algumas pequenas alterações na metodologia, visando uma maior abrangência<br />
e facilidade de sua aplicação”. Foram feitas as seguintes alterações: nas famílias de el<strong>em</strong>entos,<br />
na relação de danos, na definição de novos fatores de ponderação de danos e na formulação de<br />
cálculo do grau de deterioração de um el<strong>em</strong>ento (Gde). Para o nosso estudo, consideramos<br />
relevante a última proposição, o que será tratado a seguir.<br />
3.2.3.2 - Considerações sobre o Cálculo do grau de deterioração de um el<strong>em</strong>ento ( Gde )<br />
Segundo Castro (1994), o grau de deterioração de um el<strong>em</strong>ento (Gde) é calculado utilizando as<br />
expressões (3.9) e (3.10), <strong>em</strong> função de uma única variável, o grau de dano “D”. Havendo<br />
apenas um dano, o grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento seria o grau deste dano, mas na ocorrência<br />
de dois danos prevaleceria o dano de maior grau, e, para el<strong>em</strong>entos com três ou mais danos, seria<br />
uma soma do maior grau de dano com a média dos d<strong>em</strong>ais. A finalidade desta formulação foi a<br />
preservação do maior grau de dano, ao passo que, com a ocorrência de danos adicionais, esses<br />
seriam acrescidos através sua média, possibilitando, dessa forma, o estabelecimento de um valor<br />
máximo para o grau de deterioração de um el<strong>em</strong>ento com três ou mais danos.<br />
56
O grau do dano (D), por sua vez, é calculado <strong>em</strong> função de duas variáveis: o fator de ponderação<br />
do dano (Fp), que varia conforme a família de el<strong>em</strong>entos, e o fator de intensidade (Fi), atribuído<br />
de inspeções, conforme as expressões (3.7) e (3.8).<br />
Na Tabela 3.3, a seguir, é utilizada a matriz da família dos el<strong>em</strong>entos “pilares” para esboçar<br />
várias situações hipotéticas de cálculo do grau de deterioração de um el<strong>em</strong>ento, de acordo com a<br />
formulação original de Castro (1994):<br />
Tabela 3.3 – Ex<strong>em</strong>plos de cálculo do Grau de deterioração de um el<strong>em</strong>ento (Gde):<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
a) o máximo grau de deterioração de um el<strong>em</strong>ento - Gde = 200 - é obtido quando ocorr<strong>em</strong> no<br />
mínimo três danos, cujos fatores de ponderação sejam iguais a 10, com fatores de intensidade<br />
iguais a 4 (lesão crítica), como se pode observar no caso do pilar P1, na Tabela 3.3; portanto,<br />
nas diversas famílias de el<strong>em</strong>entos, que possuam pelo menos três danos com fator de<br />
ponderação igual a 10, qualquer um dos seus el<strong>em</strong>entos pode atingir um grau de deterioração<br />
(Gde) máximo;<br />
Pilares<br />
P 1 P 2 P 3 P 4<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 3 28 3 28<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 2 4,8 0 0 0 0<br />
Contamin./ Cloretos 10 4 100 4 100 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0 0<br />
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 1 2 0 0 0 1 2<br />
Esfoliação 8 0 0 0 0 0 0<br />
Fissuras 10 0 0 0 0 0 1 4<br />
Infiltração na Base 6 0 0 0 0 3 24 3 24<br />
Manchas 5 0 2 4 0 2 4 0 2 4<br />
Recalque 10 4 100 4 100 3 40 3 40 0 0<br />
Segregação 6 0 0 0 0 3 24 3 24<br />
Sinais de Esmagamento 10 4 100 4 100 3 40 3 40 0 0<br />
Gde 200 Gde 142 Gde 40 Gde 62 Gde 52 Gde 40<br />
b) o procedimento de cálculo talvez não se apresente representativo o bastante para o caso de<br />
dois danos, no qual o menor é desprezado, como no ex<strong>em</strong>plo do pilar P3, que apresenta dois<br />
danos, ambos com fator de ponderação igual a 10 e se manifestando com a mesma<br />
intensidade 3 (lesão grave). Disso resulta um grau de dano igual a 40 (nível médio), para<br />
57<br />
P 5 P 6
ambos, mas, como um dos danos deve ser descartado, resulta o grau de deterioração do<br />
el<strong>em</strong>ento (Gde) igual a 40 (nível médio); no entanto, se o mesmo el<strong>em</strong>ento (P3) ou outro, <strong>em</strong><br />
condições s<strong>em</strong>elhantes, que, no ex<strong>em</strong>plo da tabela, será chamado de P4, vier a apresentar<br />
mais um terceiro dano, por mais leve que seja, como o caso de uma mancha, que para a<br />
família pilar t<strong>em</strong> fator de ponderação igual a 5, que se manifeste com fator de intensidade 2<br />
(lesão tolerável), resultará <strong>em</strong> grau de dano (D) igual a 4. Em se tratando de el<strong>em</strong>ento com<br />
três danos o grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde) resultante se elevaria para 62 (nível<br />
alto), significando um acréscimo de 55%, se comparado com o estado anterior (P3), isto <strong>em</strong><br />
razão do surgimento de um dano cujo grau é muito baixo (4,0), o que leva a um<br />
questionamento do procedimento adotado para os el<strong>em</strong>entos com dois danos;<br />
c) no caso do el<strong>em</strong>ento P5, que apresenta três danos graves (Fi=3), o grau de dano calculado é<br />
igual a 52; no pilar P6, que apresenta os mesmos danos graves do pilar P5, o acréscimo de<br />
novos danos, de grau mais baixo, faz com que o seu grau de deterioração seja reduzido para<br />
40 representando um valor 24% mais baixo, o que é incoerente, pois o acréscimo de novos<br />
danos deveria resultar <strong>em</strong> aumento do grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento ao invés de reduzí-<br />
lo; o mesmo ocorre com o pilar P2 <strong>em</strong> relação ao pilar P1.<br />
A Tabela 3.4, a seguir, foi elaborada a partir das planilhas de danos possíveis <strong>em</strong> el<strong>em</strong>entos<br />
típicos de concreto do Caderno de Inspeção da metodologia de Castro (1994). A tabela mostra<br />
que <strong>em</strong> peças com algum dano grave, a ocorrência de outras lesões com fatores de ponderação<br />
menores resultaria <strong>em</strong> valores do grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento inferiores, fazendo com que o<br />
resultado final para o el<strong>em</strong>ento seja “amenizado”. Os fatores de ponderação que ora estão aqui<br />
definidos variam de 3, para eflorescência <strong>em</strong> laje, até o limite de 10, para diversos danos <strong>em</strong><br />
várias famílias, sendo que mais próximo a este limite superior se concentra o maior número<br />
deles.<br />
Tabela 3.4 – Freqüência de ocorrência dos fatores de ponderação (FP) e grau dos possíveis<br />
danos (D) (Lopes, 1998 – modificado)<br />
Fp 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10<br />
Freqüência 0 0 1 4 12 16 25 12 1 28<br />
Fi<br />
Grau do Dano (D)<br />
1 0,4 0,8 1,2 1,6 2 2,4 2,8 3,2 3,6 4<br />
2 0,8 1,6 2,4 3,2 4 4,8 5,6 6,4 7,2 8<br />
3 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40<br />
4 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100<br />
58
Conclui-se, portanto, que pela formulação original, num el<strong>em</strong>ento com três danos de graus<br />
elevados, o surgimento de um ou mais danos de graus mais baixos, faz com que o seu grau de<br />
deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde) seja reduzido, <strong>em</strong> virtude da utilização da citada média no<br />
cálculo do valor do Gde, que, da mesma forma, interfere no cálculo do grau de deterioração da<br />
família de el<strong>em</strong>ento (Gdf) e no grau de deterioração da estrutura (Gd). Esse procedimento faz<br />
com que o efeito de sobreposição de danos venha a “amenizar” o grau de danos à medida que<br />
aument<strong>em</strong> <strong>em</strong> número e assumam valores menores. Dessa maneira, com a monitoração ao longo<br />
do t<strong>em</strong>po de um el<strong>em</strong>ento, uma família de el<strong>em</strong>entos ou mesmo de uma estrutura poderá ser<br />
prejudicada, pois o grau de deterioração não retratará com fidelidade a sua evolução, quando os<br />
el<strong>em</strong>entos, que venham a ser acometidos de novos danos, poderão apresentar valores díspares da<br />
realidade.<br />
3.2.3.3 - Proposição para o cálculo do grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento<br />
Lopes (1998) propôs uma fórmula única para cálculo do Gde para el<strong>em</strong>entos com qualquer<br />
número de danos. Procurando preservar a filosofia adotada na metodologia de Castro, ao maior<br />
dano dev<strong>em</strong> ser adicionados os d<strong>em</strong>ais danos. Para tanto, o grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento<br />
(Gde) é expresso pelo produto do dano de maior grau (Dmáx), por um fator que considera a soma<br />
dos d<strong>em</strong>ais danos, dividido pelo somatório de todos os danos do el<strong>em</strong>ento. Chamando de “m” o<br />
número de danos detectados no el<strong>em</strong>ento e Di o grau de dano de ord<strong>em</strong> (i), o grau de<br />
deterioração é determinado a partir da seguinte expressão:<br />
G<br />
de<br />
D<br />
m<br />
D<br />
i 1<br />
máx 1 (3.13)<br />
m<br />
59<br />
( i)<br />
i 1<br />
D<br />
D<br />
( i)<br />
máx<br />
onde: Dmáx = maior grau de dano no el<strong>em</strong>ento<br />
Utilizando este tratamento mat<strong>em</strong>ático, o grau de deterioração (Gde) de um el<strong>em</strong>ento é uma<br />
função que tende a um valor máximo próximo de 200, da mesma forma que no tratamento<br />
original de Castro. Porém, o crescimento é menos acentuado, necessitando um número grande de<br />
danos, e de grau de deterioração alto, para se aproximar deste limite, e não mais apenas três<br />
danos de grau máximo (100), como exposto no it<strong>em</strong> anterior.
A Tabela 3.5 , a seguir, mostra os mesmos ex<strong>em</strong>plos mostrados na Tabela 3.3 , porém com os<br />
graus de deterioração de um el<strong>em</strong>ento (Gde) calculados das duas maneiras, a fim de ser<strong>em</strong><br />
comparadas, de acordo com o tratamento original e utilizando a nova formulação proposta por<br />
Lopes na expressão (3.13):<br />
Tabela 3.5 – Ex<strong>em</strong>plos de cálculo do Grau de deterioração de um el<strong>em</strong>ento (Gde):<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento P 1 P 2 P 3 P 4 P 5 P 6<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 3 28 3 28<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 2 4,8 0 0 0 0<br />
Contam./Cloretos 10 4 100 4 100 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0 0<br />
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 1 2 0 0 0 1 2<br />
Esfoliação 8 0 0 0 0 0 0<br />
Fissuras 10 0 0 0 0 0 1 4<br />
Infiltração na Base 6 0 0 0 0 3 24 3 24<br />
Manchas 5 0 2 4 0 2 4 0 2 4<br />
Recalque 10 4 100 4 100 3 40 3 40 0 0<br />
Segregação 6 0 0 0 0 3 24 3 24<br />
Sinais de Esmagamento 10 4 100 4 100 3 40 3 40 0 0<br />
Formulação original Gde 200 Gde 142 Gde 40 Gde 62 Gde 52 Gde 40<br />
Proposta de Lopes Gde 167 Gde 168 Gde 60 Gde 61 Gde 46 Gde 47<br />
Nota-se que, através da utilização da formulação proposta por Lopes, além da simplificação da<br />
função, sendo expressa por uma única fórmula, obtém-se uma resposta de evolução do grau de<br />
deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde) de modo mais consistente. Isso se verifica quando ocorre o<br />
agravamento do dano, expresso pelo aumento do fator de intensidade, ou quando surg<strong>em</strong> novos<br />
danos.<br />
Nessa nova formulação, os limites de máximos valores do grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento<br />
(Gde), assumidos pelas diversas famílias, são obtidos quando ocorr<strong>em</strong> todos os danos possíveis à<br />
família. No tratamento original, este limite era obtido com apenas três danos cujos fatores de<br />
ponderação e intensidade (Fi e Fp) foss<strong>em</strong> máximos. Da mesma forma se comportam os limites<br />
para os d<strong>em</strong>ais níveis de lesões, definidas pelo fator de intensidade (Fi). A Tabela 3.6 , ilustra o<br />
exposto:<br />
Pilares<br />
60
Tabela 3.6 – Características da formulação proposta por Lopes (1998) – modificado:<br />
Família<br />
Pilar<br />
Viga<br />
Laje<br />
61<br />
Escada/rampa<br />
Junta de dilatação<br />
Cortina<br />
Reservatórios<br />
Bloco de fundação<br />
El<strong>em</strong>ento<br />
Arquitetônico<br />
Fi Fator de Intensidade Gde Valores limites*<br />
1 Lesão Leve 7,8 7,8 7,9 7,8 6,6 7,8 7,8 7,8 7,8<br />
2 Lesão Tolerável 15,7 15,6 15,7 15,6 13,1 15,7 15,6 15,6 15,5<br />
3 Lesão Grave 76,2 75,3 75,2 75,3 65,7 76,1 75,6 75,1 74,4<br />
4 Lesão Crítica 190,5 188,2 188,1 188,2 164,3 190,2 188,9 187,8 185,9<br />
* Calculados considerando todos os danos possíveis com fator de intensidade (Fi) fixo e<br />
utilizando as planilhas do Caderno de Inspeção de Castro (1994).<br />
3.2.4 – Proposta de SILVA para previsão da vida útil de estruturas de concreto (1998)<br />
Turíbio J. Silva, <strong>em</strong> tese de doutorado na Universidade da Catalunha, Espanha, <strong>em</strong> 1998,<br />
propôs um método que, considerando os processos associados à corrosão de armaduras,<br />
representa um avanço efetivo na possibilidade de se obter uma previsão confiável de vida útil<br />
de estruturas de concreto de edificações novas e de vida útil residual de estruturas de<br />
edificações existentes. O método pode ser utilizado como ferramenta auxiliar para a tomada<br />
de decisão sobre a necessidade de atuar <strong>em</strong> estruturas deterioradas e, ainda, determinar o<br />
momento adequado para a intervenção.<br />
Considerando a corrosão de armaduras como a principal causa de deterioração de estruturas<br />
de concreto armado e protendido, o método utiliza modelos mat<strong>em</strong>áticos deterministas para<br />
representar esta deterioração. Por sua vez, os modelos mat<strong>em</strong>áticos desenvolvidos para esse<br />
fim <strong>em</strong>pregam a proposta de Tuutti (1982) que se baseia <strong>em</strong> dividir a vida útil do el<strong>em</strong>ento<br />
<strong>em</strong> questão <strong>em</strong> dois períodos, um de iniciação, relativo à penetração de cloretos e/ou<br />
despassivação produzida pelo dióxido de carbono, e outro de propagação, no qual se<br />
desenvolv<strong>em</strong> os quatro seguintes aspectos: perda de seção, perda de aderência, fissuração<br />
produzida pelos produtos de corrosão e a fragilização. Vale l<strong>em</strong>brar que a metodologia de
Castro (1994), descrita no it<strong>em</strong> 3.2.2, também utiliza uma analogia do modelo de Tuutti para<br />
o cálculo dos danos dos el<strong>em</strong>entos <strong>em</strong> estudo.<br />
A perda de seção do aço e o surgimento de produtos de corrosão <strong>em</strong> um el<strong>em</strong>ento de concreto<br />
estrutural pod<strong>em</strong> manifestar-se alterando o comportamento à flexão, ao cortante, na aderência,<br />
na fissuração e na deformação. Apesar de todos esses aspectos estar<strong>em</strong> relacionados e, que,<br />
portanto, deveriam ser analisados conjuntamente para a estimar a vida útil, o estudo de Silva é<br />
centralizado no comportamento à flexão e na fissuração por produtos de corrosão.<br />
Foram adotados a funcionalidade e a segurança como requisitos para a vida útil, representados<br />
através de:<br />
- fissuração produzida pelos produtos de corrosão;<br />
- esgotamento da capacidade resistente por flexão.<br />
O autor escolheu esses dois fenômenos por entender que eles estabelec<strong>em</strong> os dois pontos<br />
extr<strong>em</strong>os da vida útil do concreto. Por um lado, a fissuração está entre as primeiras<br />
manifestações patológicas possíveis de se identificar através da inspeção visual. Por outro<br />
lado, o esgotamento da capacidade resistente por flexão estabelece um limite absoluto sobre a<br />
aceitabilidade de uma estrutura deteriorada.<br />
O modelo de análise de Silva inclui os seguintes el<strong>em</strong>entos:<br />
a) Estabelecimento da vida útil<br />
O principal mecanismo de deterioração é a corrosão de armaduras, sendo o limite de vida útil<br />
definido pela probabilidade de falha.<br />
b) Análise estrutural<br />
A resposta estrutural à flexão se obtém mediante a análise plástica de seções <strong>em</strong> ruptura.<br />
c) Estabelecimento do conceito de carga equivalente resistida. Essa carga constitui um<br />
parâmetro homogeneizado, <strong>em</strong> forma de carga uniforme distribuída no el<strong>em</strong>ento, que reúne o<br />
efeito das distintas possíveis cargas aplicadas que produz<strong>em</strong> o esgotamento das seções críticas<br />
a flexão.<br />
62
d) Tratamento estatístico<br />
O método se baseia <strong>em</strong> uma análise probabilística, partindo de modelos deterministas para<br />
estimar a profundidade de carbonatação, penetração de cloretos, corrosão das armaduras e<br />
para o cálculo da “resposta seccional à flexão”. As principais variáveis, tanto ambientais<br />
como mecânicas, dos modelos de deterioração e de cálculo estrutural, são tratadas como<br />
aleatórias. Efetuadas as simulações e o tratamento estatístico, se define a probabilidade de<br />
falha aceitável, <strong>em</strong> função do t<strong>em</strong>po, para os dois estados, estimando-se, daí, o t<strong>em</strong>po <strong>em</strong> que<br />
a fissuração deve se manifestar e o t<strong>em</strong>po <strong>em</strong> que a estrutura esgotaria sua capacidade<br />
resistente à flexão. A Figura 3.3 , esclarece o exposto.<br />
Pf<br />
1<br />
fissuração por<br />
Pf corrosão esgotamento<br />
aceitável por flexão<br />
.<br />
0 vida útil 1 vida útil total t<strong>em</strong>po<br />
Figura 3.3 – Gráfico de probabilidade-t<strong>em</strong>po para a fissuração por corrosão e<br />
esgotamento por flexão (Silva, 1998)<br />
Apesar dos resultados obtidos com modelos mat<strong>em</strong>áticos, como o de Silva, ser<strong>em</strong><br />
animadores, há um consenso entre os pesquisadores de que mais trabalhos dev<strong>em</strong> ser<br />
conduzidos nessa linha, para que tais modelos sejam completamente validados. Helene<br />
(1993), citado por Andrade (1997), observa que determinados modelos e formulações ainda<br />
são extr<strong>em</strong>amente complexos, pouco práticas e de utilidade discutível.<br />
Silva (1998) observa que, apesar da existência de informação abundante acerca dos processos<br />
de degradação das estruturas de concreto, obtida de ensaios experimentais e de outras fontes e<br />
também, apesar da disponibilidade de diversos modelos mat<strong>em</strong>áticos para a simulação dos<br />
principais processos físico-químicos da degradação, ainda é necessário preencher importantes<br />
lacunas, para prever de modo prático e confiável, a vida útil das estruturas de concreto. Isso é<br />
63
devido ao grande número de variáveis susceptíveis de intervir e do grande número de dados<br />
(de construção, composição do material, ambientais e de utilização) que é preciso reunir para<br />
delinear o probl<strong>em</strong>a com certa precisão, no caso de um edifício ou de um único el<strong>em</strong>ento<br />
estrutural.<br />
Para desenvolver seu trabalho, Silva fez uma extensa pesquisa sobre os modelos mat<strong>em</strong>áticos<br />
existentes, selecionando os relacionados abaixo. A escolha do modelo, que melhor representa<br />
o fenômeno detectado no el<strong>em</strong>ento estrutural, é feita <strong>em</strong> função das condições para as quais<br />
foi desenvolvido o modelo, a disponibilidade dos dados necessários e a evolução do dano<br />
estimada <strong>em</strong> comparação com os dados obtidos na inspeção. Foram selecionados:<br />
1) Para a fase de iniciação:<br />
a) Estimativa da profundidade de carbonatação (8 modelos) :<br />
Modelo de H.G. Smolczyk<br />
Modelo de P. Schiessl<br />
Modelo de K. Tuutti<br />
Modelo de W. R. de Sitter<br />
Modelo de E. Vesikari<br />
Modelo de S. Morinaga<br />
Modelo de C. Bob<br />
Modelo de Papadakis et al.<br />
b) Penetração de cloretos:<br />
Modelo de K. C. Clear y R. E. Hay<br />
Modelo de W. R. de Sitter<br />
Modelo de C. Bob<br />
2) Modelos para a fase de propagação:<br />
a) Modelo de C. Andrade et al.<br />
b) Modelos de S. Morinaga:<br />
-Taxa de corrosão relacionada com a despassivação por carbonatação<br />
-Taxa de corrosão por cloretos<br />
c) Modelo de S. Morinaga para o período de propagação por fissuração.<br />
64
As variáveis comuns à maioria dos modelos de deterioração são: a concentração de CO2 na<br />
atmosfera, o coeficiente de difusão do CO2 no concreto, a resistência à compressão do<br />
concreto, o coeficiente de difusão de cloretos no concreto, a umidade relativa, a t<strong>em</strong>peratura,<br />
a relação água/cimento e a concentração de cloretos na superfície do concreto.<br />
Além dessas variáveis, são necessárias também as variáveis geométricas e mecânicas,<br />
<strong>em</strong>pregadas nos modelos de cálculo da seção à flexão, b<strong>em</strong> como as relativas às cargas.<br />
Assim, as variáveis do probl<strong>em</strong>a pod<strong>em</strong> ser classificadas <strong>em</strong> cinco grandes grupos: variáveis<br />
relativas a materiais, à geometria, relativas a cargas, ambientais e dos processos de<br />
deterioração.<br />
Silva observa que os modelos existentes para estimar a velocidade de avanço da frente de<br />
carbonatação são satisfatórios, e, <strong>em</strong> geral, fornec<strong>em</strong> valores próximos aos obtidos através de<br />
inspeções, porém, com relação à penetração de cloretos há uma variação entre os resultados<br />
dos modelos disponíveis, sendo necessários mais estudos para se definir uma modelag<strong>em</strong> que<br />
represente de maneira adequada o processo.<br />
No caso específico da proposta de Silva, uma das maiores limitações é a dificuldade da<br />
caracterização estatística das variáveis envolvidas <strong>em</strong> cada caso. Além das inspeções e das<br />
especificações do projeto estrutural, são necessários ensaios de caracterização do material. No<br />
uso de modelos para estimar a profundidade de carbonatação ou de penetração de cloretos,<br />
quando não é possível obter todos os dados na inspeção, como por ex<strong>em</strong>plo, o traço e os<br />
materiais componentes do concreto, é possível, através da análise química se obter algumas<br />
informações. Entretanto, trata-se de um procedimento não rotineiro, que pode inviabilizar a<br />
aplicação de certos modelos, quando o objetivo for uma avaliação mais expedita das<br />
condições da estrutura.<br />
3.2.5 – Proposta de ANDRADE para previsão da vida útil de estruturas de concreto<br />
armado (2000)<br />
Jairo J. O. Andrade, <strong>em</strong> exame de qualificação de tese de doutorado da Universidade Federal<br />
do Rio Grande do Sul, <strong>em</strong> 2000, apresenta as investigações iniciais da pesquisa, <strong>em</strong> que<br />
considera os processos de corrosão de armaduras, principalmente aqueles <strong>em</strong> que a etapa de<br />
iniciação é relacionada à penetração de cloretos. Apresenta algumas considerações relativas à<br />
65
penetração de agentes agressivos pela estrutura de concreto, com as alterações que ocorr<strong>em</strong><br />
no material e a ação dos fatores ambientais. Apresenta, ainda, a evolução dos modelos,<br />
efetuando uma análise sobre a aplicabilidade efetiva dos mesmos. Andrade enfatiza que todos<br />
os processos de degradação (com exceção dos relacionados à ações de cargas e/ou tensões)<br />
têm a permeabilidade do concreto como primeiro ponto de proteção (ou vulnerabilidade) à<br />
ação dos agentes agressivos, relacionando-se à passag<strong>em</strong> de um fluido através da estrutura<br />
porosa do material.<br />
Segundo Andrade, uma publicação do CEB (1997) sumariza adequadamente todas as<br />
considerações apresentadas para avaliar a vida útil das estruturas de concreto e indica a<br />
tendência de direcionamento das atividades de pesquisa a respeito, conforme pode ser<br />
verificado através de uma análise da Figura 3.4.<br />
Níveis de modelag<strong>em</strong> CEB (1997)<br />
Nível macro Nível meso Nível micro<br />
Prescrições normativas,<br />
s<strong>em</strong> <strong>em</strong>prego de<br />
formulações mat<strong>em</strong>áticas<br />
para descrever os<br />
processos de degradação<br />
Tipo e quantidade<br />
de cimento, relação<br />
a/c, cura<br />
Classe<br />
ambiental<br />
Ambiente urbano,<br />
salino, industrial,<br />
rural e interações<br />
Não oferece<br />
informações<br />
sobre a vida útil<br />
das estruturas<br />
Composição do cimento,<br />
coeficiente de difusão,<br />
grau de hidratação,<br />
duração da cura<br />
Emprego de modelos<br />
simplificados (na maioria<br />
determinísticos) baseando-se<br />
nos princípios de<br />
Engenharia dos Materiais<br />
Figura 3.4 – Níveis de modelag<strong>em</strong> segundo o CEB (1997)<br />
Com o interesse da comunidade científica mundial, constatou-se um efetivo progresso no<br />
entendimento dos processos de degradação das estruturas de concreto. Quase todos os<br />
modelos se baseiam na proposta de Tuutti (1982), desenvolvida originalmente para a corrosão<br />
66<br />
Duração e períodos entre<br />
chuvas, UR na superfície<br />
da estrutura, concentração<br />
de CO2 no ar, intensidade<br />
de vento e radiação solar<br />
Modelos baseados <strong>em</strong><br />
abordagens probabilísticas<br />
(Distribuição aleatória das<br />
variáveis)<br />
Modelo Determinístico Modelo Probabilístico
de armaduras, mas que teve sua aplicação estendida para outros processos de degradação, (ver<br />
figura 2.3, no it<strong>em</strong> 2.3). Embora o modelo de Tuutti continue sendo <strong>em</strong>pregado, houve uma<br />
evolução significativa nos processos de modelag<strong>em</strong>, conforme exposto por Helene (1997),<br />
citado por Andrade (2000), que descreve os principais métodos de análise:<br />
Com base <strong>em</strong> experiências anteriores<br />
Com base <strong>em</strong> ensaios acelerados<br />
Através de métodos determinísticos<br />
Através de métodos probabilísticos<br />
Andrade fez uma análise dos modelos mat<strong>em</strong>áticos mais <strong>em</strong>pregados, restringindo-se, porém,<br />
aos relacionados à penetração dos íons cloreto (Cl - ) na massa de concreto. No seu trabalho<br />
utiliza, também, os minuciosos estudos de Silva (1998), visto no it<strong>em</strong> 3.2.4. Dentre os<br />
avanços obtidos nos últimos anos, no sentido de simular com maior fidelidade o processo de<br />
corrosão das armaduras (difusão de íons no concreto), cita a solução completa da 2 a Lei de<br />
Fick, considerando tanto o coeficiente de difusão quanto a concentração superficial de<br />
cloretos como sendo variáveis no t<strong>em</strong>po, proposta por Mejlbro (1996), mat<strong>em</strong>ático da<br />
Universidade Técnica da Dinamarca.<br />
Para a definição dos estados limites, se refere aos modelos do CEB (MC-90) e de Helene<br />
(1993). Ambos utilizam a proposta de Tuutti (1982). Com base nas suas pesquisas iniciais,<br />
escolheu o modelo de Fick para representar o mecanismo de transporte de substâncias para o<br />
interior do concreto. O estágio limite de serviço especificado seria o momento <strong>em</strong> que o teor<br />
de cloretos nas proximidades da armadura fosse igual ao teor limite para despassivação,<br />
admitido na literatura como sendo de 0,4% <strong>em</strong> relação à massa de cimento (Helene, 1993),<br />
sendo considerado o final da vida útil de projeto (Ver na Figura 2.4, it<strong>em</strong> 2.3).<br />
Andrade, no final de seu trabalho, considera que, independente da modelag<strong>em</strong> <strong>em</strong>pregada, os<br />
fatores que exerc<strong>em</strong> influência na difusão de cloretos para o interior do concreto são: a<br />
espessura do cobrimento das armaduras, a concentração superficial de cloretos, a<br />
concentração crítica de cloretos e o coeficiente de difusão. Além disso há a influência das<br />
condições ambientais nesse processo, principalmente a t<strong>em</strong>peratura e a umidade relativa,<br />
conforme pode ser verificado na Figura 3.5.<br />
67
Espessura de de<br />
cobrimento<br />
Projeto<br />
(fixo)<br />
Figura 3.5 – Fatores determinantes no período de iniciação do processo corrosivo<br />
(Andrade, 2000)<br />
Andrade, <strong>em</strong> etapas posteriores de sua pesquisa, testou outros modelos, para um estudo mais<br />
completo e consistente do processo corrosivo, levando <strong>em</strong> conta o esforço computacional<br />
exigido e a aplicabilidade prática, tanto para o meio acadêmico, quanto para o meio técnico.<br />
Coletou os dados referentes às diversas variáveis, a ser<strong>em</strong> inseridos no modelo escolhido,<br />
através de revisão bibliográfica de pesquisas relativas a ensaios de durabilidade <strong>em</strong> corpos de<br />
prova e/ou estruturas acabadas, e usou programas computacionais para calcular as<br />
probabilidades de falha no t<strong>em</strong>po.<br />
Os trabalhos de Andrade e pesquisas correlatas foram conduzidos de modo a se obter dados a<br />
respeito do coeficiente de difusão <strong>em</strong> diferentes tipos de concreto, relacionando os mesmos<br />
com as condições ambientais, parâmetro importante para a previsão do t<strong>em</strong>po necessário para<br />
a despassivação de uma estrutura inserida <strong>em</strong> um ambiente com cloretos. Assim, exigindo-se<br />
um concreto com características técnicas específicas - principalmente relativas à dosag<strong>em</strong> – se<br />
terá uma grande probabilidade de que a vida útil de projeto, prevista para a estrutura, será<br />
alcançada.<br />
Concentração<br />
superficial de Cl<br />
Condição<br />
ambiental<br />
FATORES DETERMINANTES<br />
- Período de Iniciação -<br />
Concentração<br />
crítica de Cl<br />
A ex<strong>em</strong>plo da proposta de Silva, pode-se afirmar que a proposta de Andrade de caracterização<br />
estatística das variáveis envolvidas <strong>em</strong> cada caso é uma tarefa difícil, que exige uma grande<br />
quantidade de dados para ser<strong>em</strong> adequadamente modeladas. Sua aplicação à obtenção de<br />
diagnósticos <strong>em</strong> curto prazo é, portanto, de interesse prático limitado.<br />
68<br />
Coeficiente de<br />
difusão<br />
Parâmetros de<br />
dosag<strong>em</strong><br />
Tipos de cimento<br />
Relação a/c<br />
Adições<br />
T<strong>em</strong>peratura<br />
Umidade/Maturação
4.1 – INTRODUÇÃO<br />
CAPÍTULO 4<br />
APRESENTAÇÃO DOS DADOS COLETADOS<br />
O Exército Brasileiro dispõe de um considerável estoque de edificações, dos mais variados<br />
tipos, espalhados por todo o território nacional, desde os grandes centros até os mais<br />
longínquos rincões (chegando às fronteiras internas).<br />
O Exército faz o gerenciamento das suas obras através da Diretoria de Obras Militares<br />
(DOM), que controla, tecnicamente, 12 (doze) órgãos de execução de obras militares, a saber:<br />
9 (nove) Comissões Regionais de Obras (CRO) e 3 (três) Serviços Regionais de Obras (SRO).<br />
Esses órgãos têm como missão, estabelecida <strong>em</strong> regulamento, o des<strong>em</strong>penho de atividades de<br />
caráter técnico e administrativo relacionadas com a realização de obras, incluindo o<br />
planejamento, o projeto, o controle, a fiscalização e a execução. Esses doze órgãos de<br />
execução de obras estão localizados <strong>em</strong> doze diferentes capitais, conforme a Fig. 4.1, que<br />
mostra, também, as suas respectivas áreas de atuação.<br />
A Diretoria de Obras Militares (DOM) é subordinada ao Departamento de Engenharia e<br />
<strong>Construção</strong> (DEC) e ambos têm sede <strong>em</strong> Brasília-DF.<br />
O Exército, por ser uma instituição muito antiga (secular), possui edificações com os mais<br />
diversos tipos de estrutura: alvenaria (de pedra, inclusive), madeira, metálica, concreto<br />
armado, concreto protendido, mistas. Já há alguns anos as estruturas <strong>em</strong> concreto armado<br />
passaram a predominar sobre as d<strong>em</strong>ais, podendo-se expor alguns fatos que explicam essa<br />
situação:<br />
até a década de 50, <strong>em</strong>bora já existiss<strong>em</strong> muitas estruturas <strong>em</strong> concreto armado,<br />
principalmente os edifícios de maior porte, instalações esportivas, reservatórios d’água<br />
elevados, etc..., a maior parte das construções era <strong>em</strong> alvenaria; eram usadas, também,<br />
estruturas metálicas para as oficinas e garagens;<br />
69
CRO/12 – Manaus<br />
CRO/9 – Campo Grande<br />
CRO/11 – Brasília<br />
CRO/8 – Belém<br />
Figura 4.1 – Localização dos Órgãos de execução de obras e áreas de atuação<br />
no Sul do País havia os Batalhões de Engenharia de <strong>Construção</strong>, então denominados<br />
Batalhões Rodoviários ou Ferroviários, com todos os seus pavilhões e vilas residenciais<br />
construídos <strong>em</strong> madeira; na década de 60, com a mudança de sede desses Batalhões,<br />
surgiu a idéia de “unidades móveis”, utilizando sist<strong>em</strong>as pré-fabricados leves (madeira,<br />
metálica e outros) de fácil montag<strong>em</strong>/desmontag<strong>em</strong>/transporte, de modo a simplificar as<br />
mudanças. Dentro desse princípio, foram construídas as sedes do então 2 o Batalhão<br />
Ferroviário (atual 11 o Batalhão de Engenharia de <strong>Construção</strong>), <strong>em</strong> Araguari-MG e a do 5 o<br />
Batalhão de Engenharia de <strong>Construção</strong>, <strong>em</strong> Porto Velho-RO; mas a idéia ficou restrita a<br />
70<br />
SRO/10 – Fortaleza<br />
CRO/2 – São Paulo<br />
CRO/5 – Curitiba<br />
CRO/3 – Porto Alegre<br />
CRO/7 – Recife<br />
SRO/6 -<br />
Salvador<br />
SRO/4 – Belo<br />
Horizonte<br />
CRO/1 – Rio de Janeiro
essas duas Unidades, sendo que os outros Batalhões transferidos/criados na Amazônia ou<br />
Nordeste tiveram suas sedes construídas de maneira convencional, <strong>em</strong> alvenaria e/ou<br />
concreto armado, sendo também usadas estruturas metálicas <strong>em</strong> oficinas, garagens,<br />
reservatórios elevados, etc...;<br />
com a construção de Brasília, houve uma grande concentração de obras do Exército nesta<br />
capital:<br />
o foram iniciadas <strong>em</strong> jun/59, as obras do Batalhão da Guarda Presidencial (BGP),<br />
que prosseguiram no começo da década de 60, juntamente com a construção dos<br />
outros quartéis do SMU, dos primeiros blocos de apartamentos e das primeiras<br />
casas;<br />
o na década de 70, com a transferência do então Ministério do Exército do Rio de<br />
Janeiro, houve a construção do conjunto que hoje forma o Quartel General do<br />
Exército, de uma grande quantidade de blocos de apartamentos, nas superquadras e<br />
de casas nas vilas militares, além de outros aquartelamentos;<br />
o com esse grande incr<strong>em</strong>ento de obras, o concreto armado passou a predominar de<br />
tal maneira, que a Diretoria de Obras Militares, <strong>em</strong> meados dos anos 80, passou a<br />
exigir que todas as novas edificações, mesmo as de apenas um pavimento,<br />
tivess<strong>em</strong> estrutura de concreto, para possibilitar, inclusive, as eventuais mudanças<br />
de posição de paredes.<br />
Considerando a necessidade do Exército dispor de um documento técnico para orientar as<br />
atividades de manutenção dos seus imóveis, foram aprovadas e entraram <strong>em</strong> vigor, <strong>em</strong><br />
mar/88, as Normas de Manutenção de Quartéis e Residências (NORMANQ). Estas normas<br />
têm como objetivo primordial prolongar a vida útil dos quartéis e residências sob<br />
responsabilidade do Exército e evitar obras futuras mais onerosas. Contém instruções simples<br />
e detalhadas, de fácil compreensão pelos usuários, com os assuntos divididos <strong>em</strong> capítulos:<br />
Instalações, <strong>Estruturas</strong>, Esquadrias e Vidros, Revestimentos, Coberturas e calhas e Serviços<br />
Diversos (alvenarias, impermeabilização, pintura, etc...).<br />
No capítulo referente às estruturas, consta logo no seu início:<br />
“– Das estruturas <strong>em</strong> geral<br />
71
Dentre os inúmeros probl<strong>em</strong>as patológicos que ating<strong>em</strong> as edificações, são particularmente<br />
importantes aqueles que afetam as estruturas e dentre estas destacam-se as estruturas de<br />
concreto.”<br />
Com relação a esse tópico, pode-se ler mais adiante:<br />
“- A manutenção a cargo das OM deve restringir-se à prevenção;<br />
- as correções são da responsabilidade do órgão de execução de obras/DOM (CRO/SRO);<br />
- os órgãos de execução de obras/DOM dev<strong>em</strong> ser consultados quando do surgimento de<br />
qualquer anormalidade estrutural, por intermédio de solicitação de vistoria técnica.”<br />
Dessa forma, é salientada a importância da manutenção das estruturas de concreto, ao mesmo<br />
t<strong>em</strong>po <strong>em</strong> que são definidas (e limitadas) as ações a ser<strong>em</strong> tomadas pelos usuários.<br />
São destacados os danos seguintes, de fácil identificação, mesmo por leigos: trincas e fissuras,<br />
armadura exposta e com ferrug<strong>em</strong>, manchas de corrosão, manchas escuras no concreto,<br />
recalques das fundações; especial atenção é recomendada para o caso de fissuras <strong>em</strong> pilares e<br />
recalque de fundações devido ao perigo de colapso estrutural.<br />
São relacionados alguns cuidados, considerados fundamentais na prevenção de probl<strong>em</strong>as<br />
estruturais, como: não realizar obras de acréscimo, d<strong>em</strong>olição ou modificação, a não ser com<br />
orientação técnica do órgão de execução de obras; não sobrecarregar a estrutura com a<br />
mudança de destinação de compartimento (biblioteca, cofres, máquinas e equipamentos <strong>em</strong><br />
locais não previstos para este fim); tomar cuidado com os vazamentos provenientes das<br />
tubulações enterradas, que pod<strong>em</strong> comprometer as fundações, b<strong>em</strong> como impedir o acúmulo<br />
das águas pluviais na periferia da edificação.<br />
Essas normas constitu<strong>em</strong> um bom instrumento para os usuários das instalações militares,<br />
porém, os engenheiros dos órgãos de execução não dispõ<strong>em</strong> de uma sist<strong>em</strong>ática para a<br />
avaliação quantitativa das manifestações de danos nas estruturas de concreto. Considerando<br />
que o Programa de <strong>Pós</strong>-Graduação <strong>em</strong> <strong>Estruturas</strong> e <strong>Construção</strong> <strong>Civil</strong> (PECC), do<br />
Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental da Universidade de Brasília, desenvolveu e<br />
v<strong>em</strong> aperfeiçoando uma metodologia que atende àquela necessidade (Castro, 1994; Lopes,<br />
1998) e <strong>em</strong> vista da experiência prévia do autor da presente dissertação com obras militares<br />
surgiu a motivação para este projeto de pesquisa. A metodologia foi apresentada, então, aos<br />
72
componentes da Diretoria de Obras Militares, representada pelo seu Diretor, General de<br />
Brigada Tarciso Alves da Rocha e os assessores, Cel QEM José Rosalvo Leitão de Almeida<br />
(hoje Gen Bda), Cel QEM Carlos Antonio Fogaça de Almeida e Cel QEM Vic<strong>em</strong>ar Sidinei<br />
Cirino.<br />
Por interesse mútuo, foi estabelecida uma cooperação entre a Universidade de Brasília e o<br />
Exército Brasileiro, para aplicar a citada metodologia na quantificação de manifestações de<br />
danos <strong>em</strong> estruturas de próprios nacionais, possibilitando o estabelecimento de programas de<br />
manutenção mais oportunos e eficazes.<br />
Para a elaboração desta pesquisa foram cumpridas as seguintes etapas:<br />
No dia 12 Jun/00, por ocasião da Reunião Anual de Chefes de CRO/SRO na Diretoria de<br />
Obras Militares, a Engenheira Eliane Kraus de Castro proferiu palestra, apresentando a<br />
metodologia proposta <strong>em</strong> sua dissertação de mestrado (1994). Previamente, foi fornecido<br />
o material abaixo relacionado, para ser incluído nos anais da referida Reunião:<br />
o “Desenvolvimento de metodologia para manutenção de estruturas de concreto<br />
armado”, de Castro, E. K.; Clímaco, J. C. T. S. & Nepomuceno, A. A.(1995)<br />
o “Levantamento de dados sobre deterioração de estruturas na Região Centro-<br />
Oeste”, de Nince, A. A. & Clímaco, J. C. T. S.(1996)<br />
o “Caderno de Inspeção”, parte integrante da dissertação de Castro, E. K. (1994)<br />
No mês de Set/00, foi feita a designação formal dos engenheiros encarregados das<br />
vistorias, levantamentos e relatórios <strong>em</strong> cada órgão de execução de obras.<br />
Em 12 Set/00, com a finalidade de capacitar os engenheiros designados, foram<br />
realizadas no COTER (Comando de Operações Terrestres), quatro vídeo-<br />
Conferências, para as CRO/2 (São Paulo-SP) e CRO/7 (Recife-PE), pelo Professor<br />
João Carlos Teatini de Souza Clímaco (PECC) e para as CRO/3 (Porto Alegre-RS) e<br />
CRO/1 (Rio de Janeiro-RJ), pela Engenheira Eliane. A DOM proporcionou todos os<br />
meios para a realização das vídeo-Conferências, tendo o seu Diretor, Gen Tarciso,<br />
participado das mesmas com vários dos seus engenheiros.<br />
Os engenheiros designados receberam material adicional referente à metodologia,<br />
sendo estabelecido no PECC um sist<strong>em</strong>a de consultas “on line”, através de Internet e<br />
telefone, para o esclarecimento de dúvidas na aplicação da metodologia.<br />
73
A metodologia foi aplicada <strong>em</strong> 40 edificações, <strong>em</strong> todos os órgãos de execução de<br />
obras militares no Brasil, conforme a relação a seguir:<br />
o CRO/1 (Rio de Janeiro-RJ): 3 edificações<br />
o CRO/2 (São Paulo-SP): 1 edificação<br />
o CRO/3 (Porto Alegre-RS): 5 edificações<br />
o SRO/4 (Belo Horizonte-MG): 3 edificações<br />
o CRO/5 (Curitiba-PR): 9 edificações<br />
o SRO/6 (Salvador-BA): 1 edificação<br />
o CRO/7 (Recife-PE): 1 edificação<br />
o CRO/8 (Belém-PA): 1 edificação<br />
o CRO/9 (Campo Grande-MS): 5 edificações<br />
o SRO/10 (Fortaleza-CE): 1 edificação<br />
o CRO/11 (Brasília-DF): 8 edificações<br />
o CRO/12 (Manaus-AM): 2 edificações<br />
Os relatórios de aplicação da metodologia estão contidos nos Apêndices B.1 a B.12,<br />
ao final da dissertação.<br />
A escolha das edificações deu-se por decisão exclusiva de cada CRO/SRO, de acordo com a<br />
disponibilidade de edificações com estrutura de concreto. Pela natureza do trabalho, nota-se<br />
que se deu preferência, na maioria dos casos, a edificações com manifestações visíveis de<br />
danos. Dessa forma, as 40 edificações avaliadas não representam todo o estoque de<br />
edificações sob responsabilidade das CRO’s/DOM.<br />
Nos itens a seguir, são sintetizados os dados coletados, apresentados <strong>em</strong> quadros-síntese de<br />
aplicação da metodologia de avaliação, referentes às 40 edificações vistoriadas.<br />
4.2 – DADOS COLETADOS E COMENTÁRIOS<br />
4.2.1 – CRO / 1 – Rio de Janeiro – RJ<br />
4.2.1.1 - Policlínica Militar de Niterói<br />
A edificação, de dois pavimentos, t<strong>em</strong> mais de 40 anos e está localizada no centro de Niterói-<br />
RJ. A estrutura é <strong>em</strong> concreto armado convencional, com fundações <strong>em</strong> estacas de concreto e<br />
<strong>em</strong> alvenaria de tijolos cerâmicos furados.<br />
74
Um recalque acentuado na fundação provocou danos graves <strong>em</strong> um pilar e rachaduras<br />
acentuadas <strong>em</strong> todas as alvenarias adjacentes. Não foram observadas trincas nas vigas e lajes<br />
contíguas, indicando a estrutura ter redistribuído satisfatoriamente os esforços. O Quadro 4.1<br />
resume a situação: obteve-se para o pilar citado o Grau de deterioração – Gde=166 – nível<br />
crítico, e para a estrutura como um todo o Grau de Deterioração - Gd = 59 – nível alto (quase<br />
crítico). A metodologia recomenda a intervenção imediata num único el<strong>em</strong>ento (pilar), para<br />
restabelecer a segurança e funcionalidade, evitando a propagação dos danos aos el<strong>em</strong>entos<br />
vizinhos (Ver Apêndice B.1).<br />
Quadro 4.1: Síntese de Inspeção – Policlínica Militar de Niterói<br />
El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:<br />
Quantidade 1<br />
Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />
desvio de geometria 1 3<br />
esfoliação 1 3<br />
fissuras 1 4<br />
recalque 1 4<br />
sinais esmag. 1 4<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />
0<br />
1<br />
Gde,max 166<br />
Gdf 166<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 59<br />
Nível de deterioração: alto<br />
Ações sugeridas: Estrutura global: observação periódica minuciosa e intervenção <strong>em</strong> curto prazo;<br />
Pilar: intervenção imediata para restabelecer as condições de segurança e funcionalidade.<br />
Obs: As d<strong>em</strong>ais peças não apresentaram lesões.<br />
4.2.1.2 - Pavilhão de Idiomas – Centro de Estudos de Pessoal<br />
A edificação de quatro pavimentos localiza-se no L<strong>em</strong>e-RJ, com sete anos de idade, t<strong>em</strong><br />
estrutura de concreto armado aparente, com fundações <strong>em</strong> sapatas de concreto. Conforme o<br />
Quadro 4.2, danos graves afetam as 12 vigas principais (flechas) e seis lajes (fissuras). A<br />
funcionalidade não sofreu maiores conseqüências devido aos deslocamentos e fissuras. Para<br />
as lajes obteve-se o Gde = 107 - nível de deterioração crítico e para a estrutura como um todo<br />
o Gd = 45 - nível de deterioração alto. A intervenção imediata nas lajes deve reduzir o Grau<br />
de deterioração da estrutura, deixando-a <strong>em</strong> condições satisfatórias de segurança, estética e<br />
utilização (Ver Apêndice B.1).<br />
75
Quadro 4.2: Síntese de Inspeção – Pavilhão de Idiomas - Centro de Estudos de Pessoal<br />
El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:<br />
Quantidade 12 6<br />
Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />
esfoliação 6 2<br />
fissuras 12 1 6 4<br />
flechas 12 3 6 2<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />
0<br />
0<br />
0<br />
12<br />
0<br />
6<br />
Gde,max 0 40 107<br />
Gdf 0 40 107<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 45<br />
Nível de deterioração: alto<br />
Ações sugeridas:<br />
Estrutura global: Observação periódica minuciosa e intervenção <strong>em</strong> curto prazo; Lajes: intervenção imediata.<br />
4.2.1.3 - Pavilhão Garag<strong>em</strong> (Cia Log Sup) - 25º Batalhão Logístico<br />
O pavilhão, localizado na Vila Militar-RJ, t<strong>em</strong> 35 anos. A estrutura é <strong>em</strong> concreto armado<br />
aparente, com fundações sobre sapatas de concreto e paredes de alvenaria de tijolos cerâmicos<br />
furados. O Quadro 4.3, sintetiza os probl<strong>em</strong>as estruturais.<br />
Quadro 4.3: Síntese de Inspeção – Pavilhão Garag<strong>em</strong> (Cia Log Sup) – 25 o BLog<br />
El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.<br />
Sup.<br />
Quantidade 1 3<br />
76<br />
Reserv.<br />
Inf.<br />
Juntas de<br />
dilat.<br />
Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />
desvio/geometria 1 2 colisão<br />
fissuras 1 3 3 3<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />
0<br />
1<br />
0<br />
3<br />
Gde,max 40 40<br />
Gdf 40 40<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 40<br />
Nível de deterioração: alto<br />
Ações sugeridas: observação periódica minuciosa e intervenção <strong>em</strong> curto prazo.<br />
O pilar do quadro teve danos graves causados por acidente provocando desvio de geometria<br />
(colisão). As vigas adjacentes sofreram fissuras <strong>em</strong> virtude do deslocamento da estrutura<br />
(Apêndice B.1). Obteve-se o Gde = 40, nível médio, tanto para os pilares, como para as vigas e o<br />
Gdf = 40, para ambas as famílias e como, por se tratar de uma garag<strong>em</strong>, esses el<strong>em</strong>entos<br />
determinam o Grau de dano da estrutura - Gd = 40, no limite entre os níveis de deterioração<br />
médio e alto. Deve-se ressaltar que, <strong>em</strong>bora os Gdf das duas famílias indiqu<strong>em</strong> o nível médio de<br />
Obs:
deterioração, pode-se classificar a estrutura, como um todo, tanto no nível médio, como no nível<br />
alto, como foi feito neste caso pelos Engenheiros da CRO/1. O conhecimento e a experiência dos<br />
profissionais envolvidos é muito importante por ocasião da tomada de decisões, levando <strong>em</strong><br />
conta os resultados da aplicação da metodologia.<br />
4.2.2 – CRO / 2 - São Paulo – SP<br />
4.2.2.1 - Hospital Geral de São Paulo<br />
Trata-se de uma edificação com 15 anos de idade, <strong>em</strong> concreto armado aparente e com as<br />
lajes de maior vão ( 10m), <strong>em</strong> concreto protendido. A edificação t<strong>em</strong> sete pavimentos e área<br />
construída de 17.000 m 2 . Os el<strong>em</strong>entos <strong>em</strong> concreto protendido não apresentaram<br />
manifestações de danos e os el<strong>em</strong>entos <strong>em</strong> concreto armado, com probl<strong>em</strong>as, estão<br />
sintetizados no quadro 4.4.<br />
Quadro 4.4: Síntese de Inspeção – Hospital Geral de São Paulo<br />
El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res.. Inf. Junta dil. Obs:<br />
Quantidade 1 6 3 2 1 1 2<br />
Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />
cobrimento def. 3 2 1 3 2 2 1 3 1 3<br />
corrosão 1 3<br />
desagregação 1 3 1 2<br />
1 3<br />
eflorescência 2 3<br />
esfoliação 3 2<br />
2 2 1 2 1 3<br />
2<br />
3<br />
fissuras 2 2 1 2<br />
flechas 2 2<br />
imperm.deficiente 1 3<br />
infiltração 1 3 1 2 1 1 1<br />
manchas 2 2 1 2<br />
vazamentos 1 3<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />
0<br />
1<br />
2<br />
4<br />
1<br />
0<br />
2<br />
Gde,max 28 44 24 10 62 40 40<br />
Gdf 28 32 24 0 62 40 40<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd =29<br />
Nível de deterioração: médio<br />
Ações sugeridas: Estrutura global: observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo;<br />
Reserv. superior: observação periódica minuciosa e intervenção <strong>em</strong> curto prazo (Ver Apêndice B.4).<br />
3<br />
77<br />
2<br />
0<br />
0<br />
1<br />
0<br />
1<br />
1<br />
1<br />
1<br />
2<br />
3
Obteve-se o Grau de Deterioração da estrutura Gd = 29 - nível de deterioração médio. No caso<br />
dessa estrutura, foi feito também, o cálculo do Gde com a utilização da proposta de Lopes<br />
(1998), pela qual mantendo todos os d<strong>em</strong>ais parâmetros da metodologia de Castro (1994), ter-<br />
se-ía o Grau de Deterioração da estrutura Gd = 36 – ainda no nível médio, porém , 21% mais<br />
elevado. No Capítulo 5, é feita uma proposta para o cálculo dos graus de deterioração dos<br />
el<strong>em</strong>entos e das famílias, com base na análise das formulações desses dois autores.<br />
4.2.3 – CRO / 3 – Porto Alegre – RS<br />
4.2.3.1 – QGI – Subsolo<br />
A edificação, <strong>em</strong> concreto armado convencional, t<strong>em</strong> mais de 60 anos de idade e localiza-se<br />
no centro de Porto Alegre-RS. De acordo com o exposto no Quadro 4.5, verifica-se, dentre os<br />
el<strong>em</strong>entos estruturais inspecionados, apenas manifestações de danos que se enquadram na<br />
fase de iniciação (leves- Fi = 1 e toleráveis- Fi = 2) (Ver Apêndice B.3).<br />
Quadro 4.5: Síntese de Inspeção – Subsolo QGI<br />
El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.<br />
Sup.<br />
Quantidade 11 7 5<br />
Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />
cobrimento def. 2 1<br />
1 2<br />
eflorescência 7 1 1 1<br />
2 2<br />
esfoliação 11 2<br />
manchas 8 2 4 2 4 2<br />
segregação 8 1 2 1<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15 11 7 5<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde >15 0 0 0<br />
Gde,max 9 4 4<br />
Gdf 0 0 0<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 0<br />
Nível de deterioração: baixo<br />
Ações sugeridas: estado aceitável<br />
4.2.3.2 – Garag<strong>em</strong> de Viaturas Civis<br />
78<br />
Reserv.<br />
Inf.<br />
Juntas de<br />
dilat.<br />
A edificação, <strong>em</strong> concreto armado convencional, t<strong>em</strong> mais de 60 anos de idade e localiza-se<br />
no centro de Porto Alegre-RS. De acordo com o exposto no Quadro 4.6, verifica-se, dentre os<br />
Obs:
el<strong>em</strong>entos estruturais examinados, apenas manifestações de danos leves e toleráveis. A<br />
ex<strong>em</strong>plo do caso anterior, com todos os Gde 15 0 0 0<br />
Gde,max 9 7 4<br />
Gdf 0 0 0<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 0<br />
Nível de deterioração: baixo<br />
Ações sugeridas: estado aceitável.<br />
4.2.3.3 – Garag<strong>em</strong> de Viaturas Militares<br />
O Quadro 4.7 resume a situação da estrutura:<br />
79<br />
Reserv.<br />
Inf.<br />
Juntas de<br />
dilat.<br />
Quadro 4.7: Síntese de Inspeção – Garag<strong>em</strong> de viaturas militares<br />
El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:<br />
Quantidade 6 5<br />
Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />
eflorescência 1 1<br />
1 2<br />
manchas 1 2 2 2<br />
segregação 5 1 3 1<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />
6 5<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />
0 0<br />
Gde,max 4 4<br />
Gdf 0 0<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 0<br />
Nível de deterioração: baixo<br />
Ações sugeridas: estado aceitável<br />
Obs:
A edificação, <strong>em</strong> concreto armado convencional, t<strong>em</strong> mais de 60 anos de idade e localiza-se<br />
no centro de Porto Alegre-RS. De acordo com o Quadro 4.7, a estrutura apresenta danos leves<br />
e toleráveis nas vigas e lajes. A ex<strong>em</strong>plo dos casos anteriores, com todos os Gde 15<br />
2<br />
2<br />
3<br />
0<br />
4<br />
0<br />
1<br />
80<br />
Reserv.<br />
Inf.<br />
Juntas de<br />
dilat.<br />
Gde,max 32 29 76<br />
Gdf 32 29 76<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 44<br />
Nível de deterioração: alto<br />
Ações sugeridas: Estrutura global: observação periódica minuciosa e intervenção <strong>em</strong> curto prazo.<br />
4.2.3.5 – Reservatório Elevado do 3º Batalhão de Suprimentos<br />
O reservatório elevado, com cerca de 20 anos de idade, localiza-se na cidade de Nova Santa<br />
Rita-RS (Região Metropolitana de Porto Alegre). A sua estrutura é <strong>em</strong> concreto armado<br />
Obs:
aparente. Foram verificados danos graves: deficiências de impermeabilização e corrosão das<br />
armaduras. Nesse caso, ficou evidente a importância da análise individual dos el<strong>em</strong>entos,<br />
sendo sugerida a intervenção <strong>em</strong> médio prazo nos reservatórios, quando o restante da<br />
estrutura, de modo global, apresentou um estado aceitável (Ver Apêndice B.3).<br />
Quadro 4.9: Síntese de Inspeção – Reservatório Elevado – 3 o BSup<br />
El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:<br />
Quantidade 4 2 2<br />
Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />
corrosão 2 3<br />
eflorescência 1 1<br />
2 1<br />
1<br />
fissuras 1 1<br />
Imperm. 2 3<br />
manchas 4 2 4 2<br />
vazamentos 2 2<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />
4<br />
0<br />
4<br />
0<br />
2<br />
Gde,max 4 4 49<br />
Gdf 0 0 48<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 8<br />
Nível de deterioração: baixo<br />
Ações sugeridas: Estrutura global: estado aceitável; Reserv. Sup.: obs. periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />
4.2.4 – SRO / 4 – Belo Horizonte – MG<br />
4.2.4.1 - Edifício Sargento Max Wolf<br />
O Quadro 4.10 resume a situação da estrutura:<br />
Quadro 4.10: Síntese de Inspeção – Edifício Sargento Max Wolf<br />
El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:<br />
Quantidade 2 4 2 2 1<br />
Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />
cobrimento def. 1 2<br />
fissuras 1 2 2 2 1 1 1 2<br />
1 2<br />
infiltração 2 2 2 2<br />
infiltração na base 2 3<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />
0<br />
2<br />
4<br />
0<br />
2<br />
0<br />
2<br />
0<br />
1<br />
0<br />
Gde,max 24 8 8 8 8<br />
Gdf 24 0 0 0 0<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 6<br />
Nível de deterioração: baixo<br />
Ações sugeridas: Estrut. global: estado aceitável; Pilares: observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />
81<br />
0<br />
2
Edifício residencial, com 20 anos de idade, de três pavimentos e térreo, situado <strong>em</strong> Belo<br />
Horizonte-MG. A sua estrutura é <strong>em</strong> concreto armado convencional e alvenaria de tijolos<br />
cerâmicos furados. Nos pilares foram constatadas lesões graves: infiltração na base <strong>em</strong> 2<br />
pilares no subsolo, devendo esses el<strong>em</strong>entos ser<strong>em</strong> objeto de observação periódica e<br />
intervenção <strong>em</strong> médio prazo (Ver Apêndice B.4).<br />
4.2.4.2 – Edifício de Oficiais Superiores<br />
Edifício residencial, com 27 anos de idade, localizado <strong>em</strong> Belo Horizonte-MG. T<strong>em</strong> oito<br />
pavimentos e térreo e a estrutura <strong>em</strong> concreto armado convencional e alvenaria de tijolos<br />
cerâmicos furados. Pode-se verificar, no Quadro 4.11, que a estrutura está <strong>em</strong> condições<br />
muito boas, com os poucos danos sendo enquadrados na fase de iniciação (Ver Apêndice<br />
B.4).<br />
Quadro 4.11: Síntese de Inspeção – Edifício de Oficiais Superiores<br />
El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.<br />
Sup.<br />
Reserv.<br />
Quantidade 2 2 2 1<br />
Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />
cobrimento def. 1 2<br />
esfoliação 1 2<br />
fissuras 1 2 1 2 2 2 1 2<br />
infiltração 2 2 2 2<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />
2<br />
0<br />
2<br />
0<br />
Gde,max 8 8 8 8<br />
Gdf 0 0 0 0<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 0<br />
Nível de deterioração: baixo<br />
Ações sugeridas: estado aceitável.<br />
4.2.4.3 – PNR Sub Tenentes / Sargentos<br />
2<br />
0<br />
82<br />
1<br />
0<br />
Inf.<br />
Juntas de<br />
dilat.<br />
Edifício residencial, com 20 anos de idade, de três pavimentos e térreo, situado <strong>em</strong> Belo<br />
Horizonte-MG. A sua estrutura é <strong>em</strong> concreto armado convencional e alvenaria de tijolos<br />
cerâmicos furados. Apresenta, dentre os el<strong>em</strong>entos inspecionados, manifestações de danos<br />
graves somente <strong>em</strong> dois pilares, estando o restante da estrutura <strong>em</strong> estado aceitável, o que<br />
pode ser visto no Quadro 4.12 (Ver Apêndice B.4).<br />
Obs:
Quadro 4.12: Síntese de Inspeção – PNR Sub Tenentes/Sargentos<br />
El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.<br />
Sup.<br />
Quantidade 2 2 1<br />
Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />
cobrimento def. 1 2<br />
eflorescência 1 2<br />
infiltração 2 2<br />
infiltração na base 2 3<br />
manchas 1 2<br />
vazamentos 1 2<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />
0<br />
2<br />
2<br />
0<br />
83<br />
1<br />
0<br />
Reserv.<br />
Inf.<br />
Juntas de<br />
dilat.<br />
Gde,max 24 2 13<br />
Gdf 24 0 0 0 0<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 6<br />
Nível de deterioração: baixo<br />
Ações sugeridas: Estrut. global: estado aceitável; Pilares: observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />
4.2.5 – CRO / 5 – Curitiba – PR<br />
4.2.5.1 – Pavilhão Companhia de Comando e Apoio do 5º BLog<br />
Edificação de dois pavimentos, com oito anos de idade, localizada <strong>em</strong> Curitiba, assim como<br />
as d<strong>em</strong>ais avaliadas pela CRO. O Quadro 4.13 resume a situação da estrutura:<br />
Quadro 4.13: Síntese de Inspeção – Pavilhão Companhia de Comando e Apoio do 5 o BLog<br />
El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Laje sec. Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:<br />
Quantidade 36 7 1<br />
Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />
cobrimento def. 12 2 2 2 1 2<br />
corrosão 10 2 2 2 1 2<br />
desagregação 16 2<br />
esfoliação 15 2<br />
fissuras 17 1<br />
3 2<br />
infiltração 1 1 1 1<br />
manchas 32 2 5 2 1 2<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />
36<br />
0<br />
Gde,max 13 10 9<br />
Gdf 0 0 0<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 0<br />
Nível de deterioração: baixo<br />
Ações sugeridas: estado aceitável<br />
7<br />
0<br />
1<br />
0<br />
Obs:
A estrutura é <strong>em</strong> concreto armado aparente e alvenaria de tijolos cerâmicos. Apresenta,<br />
dentre os seus el<strong>em</strong>entos inspecionados, apenas manifestações de danos que se enquadram na<br />
fase de iniciação (Fi 2), sendo o Grau de Deterioração da estrutura - Gd = 0. Deve-se notar<br />
que as manchas escuras, de pouca extensão, porém significativas, aparec<strong>em</strong> <strong>em</strong>, praticamente<br />
todos os el<strong>em</strong>entos verificados, exigindo providências (Ver Apêndice B.5).<br />
4.2.5.2 – Pavilhão Companhia Logística de Saúde do 5º BLog<br />
Edificação de dois pavimentos, com oito anos de idade. A sua estrutura é <strong>em</strong> concreto armado<br />
aparente e alvenaria de tijolos cerâmicos. Apresenta, a ex<strong>em</strong>plo da edificação do it<strong>em</strong><br />
anterior, dentre os seus el<strong>em</strong>entos inspecionados, manifestações de danos que se enquadram<br />
na fase de iniciação, com exceção apenas de um pilar com lesões graves: cobrimento<br />
deficiente, com armaduras expostas <strong>em</strong> extensões significativas, que, com os outros danos,<br />
levou ao Gde = 29; sendo o único superior a 15, resultando no Gdf = 29. O Quadro 4.14, resume<br />
a situação da estrutura. Chama a atenção a quantidade dos danos, <strong>em</strong>bora de intensidade<br />
tolerável: esfoliação <strong>em</strong> 22 e manchas <strong>em</strong> 16, dos 32 pilares vistoriados (Ver Apêndice B.5).<br />
Quadro 4.14: Síntese de Inspeção – Companhia Logística de Saúde do 5 o BLog<br />
El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Laje<br />
Secund.<br />
Quantidade 32 4 1<br />
84<br />
Reserv.<br />
Sup.<br />
Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />
cobrimento def. 1 3 1 2<br />
corrosão 1 2<br />
desagregação 4 2<br />
esfoliação 22 2<br />
fissuras 15 1<br />
infiltração 4 2 1 1<br />
manchas 16 2 1 2<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />
31<br />
1<br />
Gde,max 29 4 9<br />
Gdf 29 0 0<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 8<br />
Nível de deterioração: baixo<br />
Ações sugeridas: estado aceitável.<br />
4.2.5.3 – Pavilhão Comando do Pq R Mnt / 5<br />
4<br />
0<br />
1<br />
0<br />
Reserv.<br />
Inf.<br />
Juntas de<br />
dilat.<br />
A edificação (administrativa), de 18 anos de idade, t<strong>em</strong> dois pavimentos, área construída<br />
aproximada de 1223 m 2 . A estrutura é <strong>em</strong> concreto armado aparente, as lajes maciças e a<br />
Obs:
alvenaria de tijolos cerâmicos. Pelo exame do Quadro 4.15, verifica-se a ocorrência de lesões<br />
graves <strong>em</strong> apenas três el<strong>em</strong>entos: um pilar com armaduras expostas e duas vigas com<br />
lascamento do concreto e que merec<strong>em</strong> maior atenção. Uma das juntas de dilatação<br />
examinadas apresentou o dano fissuras vizinhas à junta. No Capítulo 5 é proposta a retirada<br />
do dano “fissuras” da Planilha de Inspeção, devendo ser considerado somente nos el<strong>em</strong>entos<br />
de concreto adjacentes à junta, diretamente afetados (Ver Apêndice B.5).<br />
Quadro 4.15: Síntese de Inspeção – Pavilhão Comando do Pq R Mnt/5<br />
El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:<br />
Quantidade 28 15 2 2<br />
Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />
cobrimento def. 25 2 4 1<br />
1 3 9 2<br />
desagregação 3 2<br />
esfoliação 16 2 8 2<br />
2 3<br />
fissuras 23 2 2 1<br />
2 1 1 2<br />
7 2<br />
flechas 4 1 1 2<br />
infiltração 1 2<br />
manchas 14 2<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15 27 13<br />
2<br />
2<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde >15 1 2<br />
0<br />
0<br />
Gde,max 30 38 8 8<br />
Gdf 30 38 0 0<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 19<br />
Nível de deterioração: médio<br />
Ações sugeridas: Observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />
4.2.5.4 – Pavilhão CCS do Pq R Mnt / 5<br />
A edificação, de 18 anos de idade, t<strong>em</strong> dois pavimentos, área construída aproximada de 1330<br />
m 2 . A estrutura é <strong>em</strong> concreto armado aparente; as lajes são maciças e a alvenaria de tijolos<br />
cerâmicos. Verifica-se a ocorrência de lesões graves <strong>em</strong> sete pilares: cinco com lascamento e<br />
armaduras expostas e dois com manchas escuras. Sete vigas apresentam esfoliação do<br />
concreto e fissuras. Apenas uma viga com Gde = 60, nível de deterioração alto, exige maior<br />
atenção (Ver Apêndice B.5).<br />
85
Quadro 4.16: Síntese de Inspeção – Pavilhão CCS do Pq R Mnt/5<br />
El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:<br />
Quantidade 22 10 2<br />
Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />
cobrimento def. 5 1<br />
5 2<br />
esfoliação 8 2 4 3<br />
5 3<br />
fissuras 7 2 4 3<br />
flechas 2 1<br />
8 2<br />
infiltração 2 2<br />
manchas 13 2<br />
2 3<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15 15 3<br />
2<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde >15 7 7<br />
0<br />
Gde,max 36 60 8<br />
Gdf 32 39 0<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 20<br />
Nível de deterioração: médio<br />
Ações sugeridas: Estrutura global: Observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo; Viga: observação<br />
periódica minuciosa e intervenção <strong>em</strong> curto prazo<br />
4.2.5.5 – Pavilhão Companhia de Manutenção do Pq R Mnt / 5<br />
Edificação com de 18 anos de idade, dois pavimentos e área construída de 1223 m 2 (Quadro<br />
4.17).<br />
Quadro 4.17: Síntese de Inspeção – Pavilhão Companhia de Manutenção do Pq R Mnt/5<br />
El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:<br />
Quantidade 34 12 2 2<br />
Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />
cobrimento def. 24 2 4 1<br />
6 2<br />
esfoliação 17 2 9 2<br />
13 3 1 3<br />
fissuras 5 1 3 1<br />
2 2<br />
8 2 7 2<br />
infiltração 2 2<br />
manchas 32 2<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15 21 11<br />
2<br />
2<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde >15 13 1<br />
0<br />
0<br />
Gde,max 38 37 8 8<br />
Gdf 35 37 0 0 0<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 20<br />
Nível de deterioração: médio<br />
Ações sugeridas: Observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />
86
A estrutura é <strong>em</strong> concreto armado aparente; as lajes são maciças e alvenaria de tijolos<br />
cerâmicos. Deve-se atentar para o lascamento <strong>em</strong> 13 pilares e <strong>em</strong> uma viga, como danos<br />
graves; as manifestações, <strong>em</strong>bora toleráveis, cobrimento deficiente e manchas escuras,<br />
ocorr<strong>em</strong> <strong>em</strong> quase todos os pilares e merec<strong>em</strong> providências (Ver Apêndice B.5).<br />
4.2.5.6 – Pavilhão Oficina 02 do Pq R Mnt / 5<br />
A edificação (oficina), de 18 anos de idade, t<strong>em</strong> pé-direito duplo, mezanino e área construída<br />
de 810 m 2 . A estrutura é <strong>em</strong> concreto armado convencional a laje do mezanino é maciça e<br />
alvenaria de tijolos cerâmicos. Observa-se a ocorrência de lesões graves <strong>em</strong> nove pilares:<br />
cinco com lascamento e armaduras expostas e quatro com manchas escuras; e nas quatro<br />
vigas externas, com esfoliação e cobrimento deficiente (Ver Apêndice B.5).<br />
Quadro 4.18: Síntese de Inspeção – Pavilhão Oficina 02 do Pq R Mnt/5<br />
El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes<br />
Secund.<br />
Quantidade 30 4 1 2<br />
87<br />
Escadas Reserv.<br />
Sup.<br />
Reserv.<br />
Inf.<br />
Juntas de<br />
dilat.<br />
Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />
cobrimento def. 2 1 4 3<br />
5 2<br />
desagregação 6 2<br />
esfoliação 10 2 4 3<br />
5 3<br />
fissuras 7 2 4 2 2 2<br />
flechas 4 1<br />
manchas 25 2<br />
3 3<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15 21 0<br />
2<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde >15 9 4<br />
0<br />
Gde,max 36 44 8<br />
Gdf 29 44 0 0<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 22<br />
Nível de deterioração: médio<br />
Ações sugeridas: Observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />
4.2.5.7 – Pavilhão Oficina 03 do Pq R Mnt / 5<br />
A edificação (oficina), de 18 anos de idade, com pé-direito duplo e mezanino, área construída<br />
de 810 m 2 . A estrutura é <strong>em</strong> concreto armado convencional; a laje do mezanino e a escada<br />
são maciças.As paredes são <strong>em</strong> alvenaria de tijolos cerâmicos. A estrutura está <strong>em</strong> boas<br />
Obs:
condições, chamando a atenção a quantidade significativa de manchas escuras nos pilares (<strong>em</strong><br />
19 dos 22 examinados), <strong>em</strong>bora de intensidade tolerável (Ver Apêndice B.5).<br />
Quadro 4.19: Síntese de Inspeção – Pavilhão Oficina 03 do Pq R Mnt/5<br />
El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv. Reserv. Juntas de<br />
Sup. Inf. dilat.<br />
Quantidade 22 12 2<br />
Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />
cobrimento def. 4 1<br />
1 2<br />
corrosão 3 2<br />
desagregação 5 2<br />
desvio/geometria 3 2<br />
esfoliação 9 2 2 2<br />
fissuras 2 1 4 2<br />
6 2<br />
flechas 2 1<br />
8 2<br />
infiltração 2 2<br />
manchas 19 2 6 2<br />
segregação 3 1<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15 22 12<br />
2<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde >15 0 0<br />
0<br />
Gde,max 13 14 8<br />
Gdf 0 0 0<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 0<br />
Nível de deterioração: baixo<br />
Ações sugeridas: estado aceitável.<br />
4.2.5.8 – Pavilhão Oficina 04 – Ponte Rolante do Pq R Mnt / 5<br />
A edificação (oficina), de 18 anos de idade, com pé-direito duplo e mezanino, área construída<br />
de 810 m 2 . A estrutura é <strong>em</strong> concreto armado convencional, a laje do mezanino maciça e<br />
alvenaria de tijolos cerâmicos.<br />
Observa-se a ocorrência de lesões graves <strong>em</strong> sete pilares: manchas escuras <strong>em</strong> todo o<br />
el<strong>em</strong>ento; e <strong>em</strong> duas vigas: lascamento. As seguintes lesões, <strong>em</strong>bora de intensidade tolerável,<br />
ocorreram <strong>em</strong> quantidades excessivas: flechas, <strong>em</strong> 10 vigas e manchas <strong>em</strong> 15 pilares, o que<br />
requer providências para evitar o agravamento desses danos (Ver Apêndice B.5).<br />
88<br />
Obs:
Quadro 4.20: Síntese de Inspeção – Pavilhão Oficina 04 – Ponte Rolante do Pq R Mnt/5<br />
El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Laje Sec. Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:<br />
Quantidade 22 12 1 2<br />
Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />
cobrimento def. 5 1<br />
2 2<br />
desagregação 6 2<br />
desvio/geometria 4 2<br />
esfoliação 10 2 2 2<br />
2 3<br />
fissuras 2 1 6 2<br />
5 2<br />
flechas 2 1<br />
10 2<br />
infiltração 2 2<br />
manchas 15 2 6 2<br />
7 3<br />
segregação 4 1<br />
1 2<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15 15 10<br />
2<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde >15 7 2<br />
0<br />
Gde,max 25 35 8<br />
Gdf 21 35 0 0<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 20; Nível de deterioração: médio.<br />
Ações sugeridas: Observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />
4.2.5.9 – Caixa D’água Elevada do Pq R Mnt / 5<br />
Quadro 4.21: Síntese de Inspeção – Caixa D’água Elevada do Pq R Mnt/5<br />
El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:<br />
Quantidade 4 8 1 1<br />
Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />
cobrimento def. 2 1 8 2 1 2 1 1<br />
2 2<br />
corrosão 3 2 8 2 1 2 1 2<br />
desagregação 2 2 2 2 1 3 1 3<br />
desvio/geometria 4 2<br />
esfoliação 4 2 8 2 1 2 1 2<br />
fissuras 4 2 3 1 1 2 1 2<br />
5 2<br />
flechas 8 1 1 1<br />
infiltração 1 2<br />
manchas 2 2 5 2 1 2<br />
2 3 3 3<br />
segregação 2 1 3 2 1 2 1 2<br />
2 2<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15 2 5 0<br />
0<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde >15 2 3 1<br />
1<br />
Gde,max 26 25 33 34<br />
Gdf 26 25 33 34<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 28; Nível de deterioração: médio.<br />
Ações sugeridas: Observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />
89
Trata-se de uma estrutura, com 18 anos de idade, <strong>em</strong> concreto armado aparente, formada por<br />
quatro pilares, oito vigas, uma laje e um reservatório elevado. T<strong>em</strong> altura de 25 m e<br />
capacidade de 40.000 litros. Pelo exame do Quadro 4.21, observam-se os danos graves:<br />
manchas <strong>em</strong> dois pilares e <strong>em</strong> três vigas; desagregação na laje e no reservatório (Ver<br />
Apêndice B.5).<br />
4.2.6 – SRO / 6 – Salvador – BA<br />
4.2.6.1 – Edifício Marechal Rondon – Vila Militar do Matatu<br />
Edifício residencial (12 apartamentos), com 20 anos de idade, de três pavimentos e térreo,<br />
situado <strong>em</strong> Salvador-BA. A sua estrutura é <strong>em</strong> concreto armado convencional e a alvenaria de<br />
tijolos cerâmicos furados. Apresenta poucos danos, sendo os mais graves: armadura exposta<br />
<strong>em</strong> dois pilares; desagregação, <strong>em</strong> duas lajes; eflorescência, <strong>em</strong> uma viga; esfoliação, <strong>em</strong> duas<br />
lajes, uma escada e no reservatório; infiltração, <strong>em</strong> uma laje (Ver Apêndice B.6).<br />
Quadro 4.22: Síntese de Inspeção – Edifício Marechal Rondon<br />
El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas at. Obs:<br />
Quantidade 3 4 5 2 1<br />
Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />
cobrimento def. 2 3 1 1<br />
1 2<br />
1 2<br />
corrosão 1 2 1 2 1 2 2 2<br />
desagregação 1 3<br />
eflorescência 1 2 1 3 1 2<br />
esfoliação 1 2 2 2 2 3 1 3 1 3<br />
fissuras 1 2<br />
infiltração 2 1 2 1 1 2<br />
1 3<br />
manchas 1 2 3 2<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15 1 3 2 0<br />
0<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde >15 2 1 3 2<br />
1<br />
Gde,max 24 27 34 33 45<br />
Gdf 24 27 29 32 45<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 30<br />
Nível de deterioração: médio<br />
Ações sugeridas: Observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo<br />
90
4.2.7 – CRO / 7 – Recife - PE<br />
4.2.7.1 – Edifício Miguel de Cervantes<br />
Prédio residencial, com mais de 20 anos de idade, situado <strong>em</strong> Recife-PE. T<strong>em</strong> quatro<br />
pavimentos (16 apartamentos). A estrutura é <strong>em</strong> concreto armado convencional e a alvenaria<br />
de tijolos cerâmicos. Como estava desocupado, foi possível uma vistoria minuciosa <strong>em</strong> todos<br />
os seus el<strong>em</strong>entos estruturais (Ver Apêndice B.7).<br />
Quadro 4.23: Síntese de Inspeção – Edifício Miguel de Cervantes<br />
El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.<br />
Sup.<br />
Quantidade 5 9 10 2<br />
91<br />
Reserv.<br />
Inf.<br />
Juntas de<br />
dilat.<br />
Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />
cobrimento def. 2 1<br />
corrosão 2 2<br />
2 4<br />
esfoliação 3<br />
2<br />
2<br />
3<br />
5<br />
2<br />
4<br />
1<br />
3<br />
2<br />
3<br />
4<br />
2 3 2 4<br />
infiltração 2 1 7 1<br />
1 3<br />
manchas 1 2 7 2<br />
1 3<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15 3 4 7 0<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde >15 2 5 3 2<br />
Gde,max 32 80 32 80<br />
Gdf 32 41 29 80<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 42<br />
Nível de deterioração: alto<br />
Ações sugeridas: Observação periódica minuciosa e intervenção <strong>em</strong> curto prazo.<br />
Foram verificados probl<strong>em</strong>as <strong>em</strong> cinco pilares, nove vigas, 10 lajes e duas escadas. Danos<br />
graves foram detectados <strong>em</strong> dois pilares: esfoliação; <strong>em</strong> cinco vigas: corrosão e esfoliação;<br />
<strong>em</strong> duas lajes: esfoliação (lascamento, de grandes proporções, com exposição da armadura);<br />
<strong>em</strong> uma laje: infiltração (grandes manchas) e manchas ( escuras <strong>em</strong> todo el<strong>em</strong>ento estrutural);<br />
<strong>em</strong> duas escadas: esfoliação e corrosão. O Gd = 42 indica nível de deterioração alto.<br />
Deve-se ressaltar a opinião dos engenheiros encarregados: “A metodologia v<strong>em</strong> ao encontro<br />
de um anseio de qu<strong>em</strong> trabalha com vistorias e pareceres técnicos, que é a quantificação dos<br />
efeitos patológicos <strong>em</strong> peças de concreto armado de forma objetiva.”<br />
Obs:
4.2.8 – CRO / 8 – Belém – PA<br />
4.2.8.1 – Pavilhão Escalão Logístico da 8 a Região Militar<br />
Edificação (administrativa), com 10 anos de idade, situada <strong>em</strong> Belém-PA. T<strong>em</strong> três<br />
pavimentos, com estrutura de concreto armado convencional e alvenaria de tijolos cerâmicos.<br />
Conforme proposta dos encarregados, a estrutura foi inspecionada simultaneamente por dois<br />
engenheiros, s<strong>em</strong> troca de informações e somente após o preenchimento das planilhas houve a<br />
comparação dos resultados. A proposta mostrou-se muito interessante, pois a grande<br />
discrepância nos resultados indica a importância de discussão <strong>em</strong> equipe e sua capacitação.<br />
Foram encontrados danos <strong>em</strong> três pilares, quatro vigas, três lajes, no reservatório superior e<br />
<strong>em</strong> uma junta de dilatação. Comparando as duas avaliações, cujos resultados estão<br />
consolidados nos quadros a seguir, verifica-se que houve poucas coincidências, tanto <strong>em</strong><br />
termos qualitativos (danos) como <strong>em</strong> termos quantitativos (Fi). O primeiro avaliador<br />
identificou 26 danos e o segundo, 41. Somente 24% das atribuições de Fatores de intensidade<br />
(Fi) foram idênticas, sendo que as maiores diferenças foram relativas aos el<strong>em</strong>entos pilares e<br />
vigas (Ver Apêndice B.8).<br />
Quadro 4.24 (a): Síntese de Inspeção – Pavilhão Escalão Logístico da 8 a RM (1 a Avaliação)<br />
El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv. Reserv. Juntas de<br />
Sup. Inf. dilat.<br />
Quantidade 3 4 3 1 1<br />
Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />
cobrimento def. 1 1 2 2<br />
1 3<br />
corrosão 1 2<br />
desagregação 2 1<br />
Esfoliação 2 2 1 2 2 2<br />
1 3<br />
Fissuras 2 1 1 1 1 1 1 2<br />
3 3<br />
Flechas 1 2<br />
Infiltração 1 3 1 1<br />
Manchas 1 2<br />
obstruç. Juntas 1 2<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />
3<br />
0<br />
1<br />
3<br />
1<br />
2<br />
0<br />
0<br />
1<br />
0<br />
Gde,max 9 45 45 0 14<br />
Gdf 0 43 37 0 0<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 19<br />
Nível de deterioração: médio<br />
Ações sugeridas: observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />
92<br />
Obs:
Quadro 4.24 (b): Síntese de Inspeção – Pavilhão Escalão Logístico da 8 a RM (2 a Avaliação)<br />
El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv. Reserv. Juntas de<br />
Sup. Inf. dilat.<br />
Quantidade 3 4 3 1 1<br />
Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />
corrosão 1 2 1 2<br />
desagregação 1 2<br />
desvio/geometria 1 2<br />
eflorescência 1 2 2 1 1 1<br />
esfoliação 2 2 1 2<br />
1 2<br />
fissuras 2<br />
1<br />
1<br />
2<br />
1<br />
2<br />
1<br />
1<br />
3<br />
1<br />
2<br />
4<br />
2<br />
2<br />
1<br />
3<br />
2<br />
3<br />
93<br />
1 2<br />
flechas 1 2<br />
imperm.deficiente 1 2<br />
infiltração 1 3 2 3<br />
Infiltração na base 3 3<br />
recalque 1 2<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />
0<br />
3<br />
3<br />
1<br />
0<br />
3<br />
Gde,max 31 113 53 13 0<br />
Gdf 26 113 39 0 0<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 45<br />
Nível de deterioração: alto<br />
Ações sugeridas: observação periódica minuciosa e intervenção <strong>em</strong> curto prazo; Viga: intervenção imediata.<br />
Os graus de deterioração da estrutura das duas avaliações foram: Gd = 19 - nível médio e<br />
Gd=45 - nível alto. A grande distorção entre os dois resultados, pode ser atribuída, dentre<br />
outros fatores, ao domínio insuficiente da metodologia e particularmente, à falta de maior<br />
conhecimento conceitual das manifestações patológicas a fim de identificá-las e atribuir<br />
corretamente os fatores de intensidade.<br />
4.2.9 – CRO / 9 – Campo Grande – MS<br />
O engenheiro responsável pelos levantamentos expressou a sua satisfação <strong>em</strong> poder contar<br />
com um instrumento que fornece condições para a quantificação dos probl<strong>em</strong>as patológicos<br />
de uma estrutura, por ocasião das vistorias e pareceres técnicos, possibilitando, ainda um<br />
melhor entendimento por parte das autoridades responsáveis pela liberação de recursos,<br />
muitas vezes, leigas no assunto.<br />
1<br />
0<br />
0<br />
0<br />
Obs:
4.2.9.1 – Pavilhão Auditoria Militar da 9 a Região Militar<br />
A edificação, com 25 anos de idade, situa-se <strong>em</strong> Campo Grande-MS. A sua estrutura é <strong>em</strong><br />
concreto armado convencional, tendo a fachada <strong>em</strong> concreto armado aparente, com pilares e<br />
vigas de dimensões variáveis. Todos os el<strong>em</strong>entos do Quadro 4.25 apresentam lesões graves<br />
(Fi = 3), na forma de manchas escuras <strong>em</strong> toda a sua extensão; esse dano, mesmo com o fator<br />
de ponderação médio Fp = 5, correspondeu, a cerca de 85% dos Gde (Ver Apêndice B.9).<br />
Quadro 4.25: Síntese de Inspeção – Pavilhão Auditoria Militar da 9 a RM<br />
El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.<br />
Sup.<br />
Quantidade 8 2 5<br />
94<br />
Reserv.<br />
Inf.<br />
Juntas de<br />
dilat.<br />
Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />
cobrimento def. 8 1 2 1 2 1<br />
corrosão 8 2 2 2 2 2<br />
eflorescência 8 1 2 1 2 1<br />
esfoliação 8 2 2 2 2 2<br />
fissuras 8 1 2 1 2 1<br />
Infiltração na base 4 3<br />
manchas 8 3 2 3 2 3<br />
segregação 8 1 2 1 2 1<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />
0<br />
8<br />
0<br />
2<br />
Gde,max 26 23 23<br />
Gdf 26 23 23<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 24<br />
Nível de deterioração: médio<br />
Ações sugeridas: Observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />
4.2.9.2 – Caixa D’água Elevada do 9 o Batalhão de Suprimentos<br />
0<br />
2<br />
A estrutura, com mais 53 anos de idade, localiza-se <strong>em</strong> Campo Grande-MS. A estrutura é <strong>em</strong><br />
concreto armado convencional, com o reservatório suportado por seis pilares e vigas<br />
secundárias posicionadas à meia altura dos pilares.<br />
Apesar de ser uma edificação bastante antiga, só apresenta lesões graves: nas vigas<br />
secundárias, corrosão <strong>em</strong> uma e esfoliação <strong>em</strong> três e nos pilares, infiltração na base (Ver<br />
Apêndice B.9).<br />
Obs:
Quadro 4.26: Síntese de Inspeção – Caixa D’água Elevada do 9 o Batalhão de Suprimentos<br />
El<strong>em</strong>entos Pilares Viga Sec. Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:<br />
Quantidade 6 6 1<br />
Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />
cobrimento def. 6 1 6 1 1 1<br />
corrosão 6 2 4 2<br />
2 3<br />
eflorescência 4 2<br />
esfoliação 2 2 3 2<br />
1 2<br />
3 3<br />
fissuras 6 1 6 1 1 1<br />
flechas 6 1<br />
infiltração 6 2<br />
infiltração na base 6 3<br />
manchas 6 2 6 2<br />
recalque 3 2<br />
segregação 6 1 6 1 1 1<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />
6<br />
0<br />
2<br />
4<br />
1<br />
0<br />
Gde,max 28 39 10<br />
Gdf 28 35 0<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 26<br />
Nível de deterioração: médio<br />
Ações sugeridas: observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />
4.2.9.3 – Garag<strong>em</strong> do Edifício JAP – Subsolo<br />
O edifício, com 31 anos, localizado <strong>em</strong> Campo Grande-MS.<br />
Quadro 4.27: Síntese de Inspeção – Garag<strong>em</strong> do Edifício JAP - Subsolo<br />
El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:<br />
Quantidade 4 15 9 1<br />
Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />
cobrimento def. 4 1 15 1 9 1<br />
esfoliação 4 2 15 2<br />
fissuras 4 1 1 3 9 1<br />
flechas 4 1 9 1<br />
infiltração 11 1 5 1<br />
1 1<br />
4 2<br />
obstruç. juntas 1 2<br />
segregação 4 1 14<br />
1<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15 4 14<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde >15 0 1<br />
1<br />
2<br />
9 1<br />
9<br />
0<br />
Gde,max 9 43 8 6<br />
Gdf 0 43 0 0<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 13<br />
Nível de deterioração: baixo<br />
Ações sugeridas: Estrut.global: estado aceitável; Viga: observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />
95<br />
1<br />
0
A estrutura é <strong>em</strong> concreto armado convencional e a garag<strong>em</strong> do subsolo concentra a maior<br />
parte de manifestações de danos. A única lesão grave foi verificada <strong>em</strong> uma viga: fissuração<br />
excessiva ( Ver Apêndice B.9).<br />
4.2.9.4 – Pavilhão Garag<strong>em</strong> da 14 a Companhia de Comunicações Mecanizada<br />
A edificação com 27 anos, situa-se <strong>em</strong> Campo Grande-MS. Na estrutura <strong>em</strong> concreto armado<br />
aparente, os 14 pilares e 14 vigas formam vãos para estacionamento de viaturas. Apresenta<br />
somente danos da fase de iniciação: leves e toleráveis. Desse modo, todos os Gde < 15 e os<br />
Gdf = 0 ( Ver Apêndice B.9).<br />
Quadro 4.28: Síntese de Inspeção – Pavilhão Garag<strong>em</strong> da 14 a Cia Com Mec<br />
El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.<br />
Sup.<br />
Quantidade 14 14<br />
96<br />
Reserv.<br />
Inf.<br />
Juntas de<br />
dilat.<br />
Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />
cobrimento def. 14 1 14 1<br />
esfoliação 14 2 14 2<br />
fissuras 10 1 14 1<br />
4 2<br />
flechas 6 1<br />
8 2<br />
infiltração 5 1<br />
9 2<br />
manchas 14 2 2 2<br />
segregação 10 1 9 1<br />
4 2 5 2<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />
14<br />
0<br />
14<br />
0<br />
Gde,max 12 12<br />
Gdf 0 0<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 0<br />
Nível de deterioração: baixo<br />
Ações sugeridas: estado aceitável.<br />
4.2.9.5 – Castelo D’água do Comando da 9 a Região Militar<br />
Edificação construída há apenas dois anos, na cidade de Campo Grande-MS. A estrutura é <strong>em</strong><br />
concreto armado aparente e consta de reservatórios sobrepostos, com duas faces laterais<br />
trabalhando como pilares-parede.<br />
Obs:
Quadro 4.29: Síntese de Inspeção – Castelo D’água do Comando da 9 a RM<br />
El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv. Reserv.<br />
Sup. Inf.<br />
Quantidade 4 2 1 1<br />
97<br />
Juntas de<br />
dilat.<br />
Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi Pilares-<br />
cobrimento def. 4 1 1 1 1 1 -parede<br />
corrosão 2 2 1 2 1 2<br />
fissuras 2 1 1 2 1 1<br />
flechas 2 1<br />
segregação 4 1 1 1 1 1<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />
4<br />
0<br />
2<br />
0<br />
Gde,max 8 4 12 10<br />
Gdf 0 0 0 0<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 0<br />
Nível de deterioração: baixo<br />
Ações sugeridas: estado aceitável.<br />
Todos os el<strong>em</strong>entos estruturais foram vistoriados e só mostraram probl<strong>em</strong>as que se<br />
enquadram na fase de iniciação.<br />
Deve-se notar que a segregação e o cobrimento deficiente t<strong>em</strong> orig<strong>em</strong> na fase de execução da<br />
obra e o dano corrosão já é conseqüência deles.<br />
Neste caso, verifica-se a importância da inspeção da estrutura, pois mesmo recém construída,<br />
as lesões se manifestam e a metodologia fornece os meios para orientar os engenheiros e<br />
técnicos na identificação e quantificação das mesmas (Ver Apêndice B.9).<br />
4.2.10 – SRO / 10 – Fortaleza – CE<br />
4.2.10.1 – Pavilhão Comando da 10 a Companhia de Guardas<br />
A edificação de dois pavimentos, com mais de 50 anos, está situada <strong>em</strong> Fortaleza-CE. A sua<br />
estrutura é <strong>em</strong> concreto armado convencional e as paredes são <strong>em</strong> alvenaria de tijolos<br />
cerâmicos. Foram detectados danos graves: esfoliação <strong>em</strong> dois pilares e <strong>em</strong> uma viga;<br />
cobrimento deficiente <strong>em</strong> uma viga; manchas escuras <strong>em</strong> toda a extensão, <strong>em</strong> um pilar;<br />
infiltração <strong>em</strong> uma junta de dilatação. Neste caso, a intervenção <strong>em</strong> poucos el<strong>em</strong>entos,<br />
deixaria a estrutura <strong>em</strong> condições aceitáveis, apesar dela ser bastante antiga ( Ver Apêndice<br />
B.10).<br />
1<br />
0<br />
1<br />
0<br />
Obs:
Quadro 4.30: Síntese de Inspeção – Pavilhão Comando da 10 a Companhia de Guardas<br />
El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv. Reserv. Juntas de<br />
Sup. Inf. dilat.<br />
Quantidade 4 6 6 6<br />
Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />
cobrimento def. 1 3 1 1<br />
corrosão 1 2<br />
desagregação 1 2<br />
esfoliação 2 3 1 3<br />
fissuras 1 1 2 1 5 1<br />
6 2<br />
1<br />
infiltração 2 2 6 2 4<br />
1<br />
1<br />
manchas 2 2 6 2 6 2<br />
1 3<br />
obstruç. juntas 6 2<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />
2<br />
2<br />
5<br />
1<br />
6<br />
0<br />
Gde,max 44 41 12 47<br />
Gdf 38 41 0 31<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 28<br />
Nível de deterioração: médio<br />
Ações sugeridas: Observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />
4.2.11 – CRO / 11 – Brasília – DF<br />
2<br />
As edificações analisadas localizam-se na cidade de Brasília-DF. Cinco dos prédios<br />
residenciais e o pavilhão Divisão de Ensino do Colégio Militar foram construídos na década<br />
de 70; o Edifício residencial do Bloco A da SQS 209 e o Pavilhão da 2 a Companhia do BPEB<br />
são da década anterior, entregues <strong>em</strong> 1962.<br />
4.2.11.1 – Edifício do Bloco A da SQS 209<br />
Edifício residencial, de 39 anos de idade, com seis pavimentos tipo e térreo. A sua estrutura é<br />
<strong>em</strong> concreto armado convencional, sobre tubulões de concreto e a alvenaria de tijolos<br />
cerâmicos furados. Há três caixas de escadas e, <strong>em</strong> cada uma delas, uma caixa d’água, casa de<br />
máquinas e dois conjuntos de elevadores. Os probl<strong>em</strong>as mais sérios se encontram nas lajes e,<br />
principalmente no reservatório superior, que apresenta lesões graves: vazamento,<br />
eflorescência, corrosão e impermeabilização deficiente, dando para o el<strong>em</strong>ento um<br />
Gde = 114 = Gdf , que representa um nível de deterioração crítico (Ver Apêndice B.11).<br />
98<br />
4<br />
2<br />
1<br />
2<br />
3<br />
Obs:
Quadro 4.31: Síntese de Inspeção – Edifício do Bloco A da SQS 209<br />
El<strong>em</strong>entos Lajes Escadas Res. Sup. Juntas Pilares Vigas Res. Inf Obs:<br />
Quantidade 1 1 1 1<br />
Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />
corrosão 1 3 1 3<br />
eflorescência 1 3 1 3<br />
esfoliação 1 2<br />
fissuras 1 3 1 2<br />
imperm.deficiente 1 4<br />
infiltração 1 2 1 3<br />
manchas 1 3 1 2<br />
obstruç. juntas 1 3<br />
vazamentos 1 3<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />
0<br />
1<br />
1<br />
0<br />
0<br />
1<br />
Gde,max 43 12 114 32<br />
Gdf 43 0 114 32<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 21<br />
Nível de deterioração: médio<br />
Ações sugeridas: Estrut.global: Obs. periódica e interv. <strong>em</strong> médio prazo; Res. Superior: intervenção imediata.<br />
4.2.11.2 – Edifício do Bloco K da SQS 209<br />
Edifício residencial, de 27 anos de idade, com seis pavimentos tipo, térreo e subsolo<br />
(garag<strong>em</strong>).<br />
Quadro 4.32: Síntese de Inspeção – Edifício do Bloco K da SQS 209<br />
El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Cortinas Juntas Obs:<br />
Quantidade 1 1 2<br />
Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />
corrosão 1 3 1 3 1 2<br />
eflorescência 1 3 1 3<br />
esfoliação 1 2<br />
imperm.deficiente 1 3<br />
infiltração 1 4 1 2 1 3 2 3<br />
manchas 1 3 1 2 1 2<br />
obstruç. juntas 2 3<br />
vazamentos 1 3<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />
0<br />
1<br />
Gde,max 76 4 72 28 58<br />
Gdf 0 0 76 0 72 28 58<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 25<br />
Nível de deterioração: médio<br />
Ações sugeridas: Estrut.global: Observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo; Reserv. Superior e laje:<br />
observação periódica minuciosa e intervenção <strong>em</strong> curto prazo.<br />
99<br />
0<br />
1<br />
1<br />
0<br />
0<br />
1<br />
0<br />
1<br />
0<br />
2
A sua estrutura é <strong>em</strong> concreto armado convencional, sobre tubulões de concreto e alvenaria de<br />
tijolos cerâmicos furados. Há quatro caixas de escadas, e, <strong>em</strong> cada uma delas, uma caixa<br />
d’água, casa de máquinas e dois conjuntos de elevadores. Danos graves foram verificados no<br />
reservatório superior: impermeabilização, vazamento, eflorescência e corrosão de armaduras.<br />
Nas lajes do teto da garag<strong>em</strong> constata-se eflorescência, manchas de corrosão, manchas e<br />
infiltração, sendo as causas prováveis os vazamentos nas jardineiras localizadas no térreo.<br />
4.2.11.3 – Edifício do Bloco C da SQN 303<br />
Edifício residencial, de 23 anos de idade, com seis pavimentos tipo, térreo e subsolo<br />
(garag<strong>em</strong>). A estrutura é <strong>em</strong> concreto armado convencional, com fachadas <strong>em</strong> concreto<br />
aparente e fundações <strong>em</strong> tubulões de concreto.<br />
Quadro 4.33: Síntese de Inspeção – Edifício do Bloco C da SQN 303<br />
El<strong>em</strong>entos<br />
Quantidade<br />
Pilares* Pilares<br />
secund.<br />
Vigas Lajes Reserv.<br />
Sup.<br />
100<br />
El<strong>em</strong>.<br />
Arq.<br />
Juntas de<br />
dilat.<br />
Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />
cobrimento def. 1 2 1 2 *pilares-<br />
corrosão 1 2 1 2 -parede<br />
desagregação 1 3<br />
desvio/geometria 1 2<br />
eflorescência 1 2<br />
esfoliação 1 2 1 2 1 2 1 3<br />
fissuras 1 2 1 2<br />
imperm.deficiente 1 2<br />
infiltração 1 2<br />
manchas 1 3 1 2<br />
obstruç. juntas 1 3<br />
vazamentos 1 2<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />
0<br />
1<br />
1<br />
0<br />
1<br />
0<br />
Gde,max 26 12 13 7 43 32<br />
Gdf 26 12 0 0 43 32<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 9<br />
Nível de deterioração: baixo<br />
Ações sugeridas: Estrut.global: estado aceitável; Pilares, juntas de dilatação e el<strong>em</strong>entos de composição<br />
arquitetônica: observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />
Foram utilizados pilares-parede na estrutura, tornando-a bastante rígida, com a alvenaria de<br />
tijolos cerâmicos furados. Há três caixas de escadas, e, <strong>em</strong> cada uma delas, uma caixa d’água,<br />
casa de máquinas e dois conjuntos de elevadores. A estrutura apresenta poucos danos, alguns<br />
0<br />
1<br />
0<br />
1<br />
0<br />
1<br />
Obs:
deles graves: manchas escuras <strong>em</strong> pilares, obstrução de junta de dilatação e el<strong>em</strong>entos de<br />
composição arquitetônica com esfoliação e desagregação.<br />
4.2.11.4 – Edifício do Bloco A da SQN 305<br />
Edifício residencial, de 26 anos de idade, com seis pavimentos tipo, térreo e subsolo<br />
(garag<strong>em</strong>). A estrutura é <strong>em</strong> concreto armado convencional, sobre tubulões de concreto e<br />
alvenaria de tijolos cerâmicos furados. Há duas caixas de escadas, e, <strong>em</strong> cada uma delas, uma<br />
caixa d’água, casa de máquinas e dois conjuntos de elevadores. Os danos graves foram<br />
verificados no reservatório superior: corrosão, eflorescência e impermeabilização deficiente;<br />
nas lajes: corrosão, eflorescência, infiltração e manchas ( Ver Apêndice B.11).<br />
Quadro 4.34: Síntese de Inspeção – Edifício do Bloco A da SQN 305<br />
El<strong>em</strong>entos Pilares Lajes Cortinas Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:<br />
Quantidade<br />
Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />
corrosão 1 3 1 3<br />
eflorescência 1 3 1 3<br />
esfoliação 1 2<br />
imperm.deficiente 1 3<br />
infiltração 1 4 1 3 1 1 1 3<br />
manchas 1 3 1 2 1 2<br />
obstruç. juntas 1 3<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />
0<br />
1<br />
0<br />
1<br />
Gde,max 0 76 24 4 66 40<br />
Gdf 0 76 24 0 66 40<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 24<br />
Nível de deterioração: médio<br />
Ações sugeridas: Estrut.global: Observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo; Reserv. Superior e lajes:<br />
observação periódica minuciosa e intervenção <strong>em</strong> curto prazo.<br />
4.2.11.5– Edifício do Bloco B da SQN 305<br />
Edifício residencial, de 26 anos de idade, com seis pavimentos tipo, térreo e subsolo<br />
(garag<strong>em</strong>). A estrutura é <strong>em</strong> concreto armado convencional, sobre tubulões de concreto e a<br />
alvenaria de tijolos cerâmicos furados. Há duas caixas de escadas, e, <strong>em</strong> cada uma delas, uma<br />
101<br />
1<br />
0<br />
0<br />
1<br />
0<br />
1
caixa d’água, casa de máquinas e dois conjuntos de elevadores. Os danos graves foram<br />
verificados no reservatório superior, nas lajes e nas juntas de dilatação (Apêndice B.11).<br />
Quadro 4.35: Síntese de Inspeção – Edifício do Bloco B da SQN 305<br />
El<strong>em</strong>entos Pilares<br />
Vigas<br />
Quantidade<br />
Lajes Cortinas Escadas Reserv.<br />
Sup.<br />
102<br />
Reserv.<br />
Inf.<br />
Juntas de<br />
dilat.<br />
Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />
corrosão 1 3 1 2 1 3<br />
eflorescência 1 3 1 3<br />
esfoliação 1 2<br />
imperm.deficiente 1 3<br />
infiltração 1 3 1 1 1 4<br />
manchas 1 3 1 2 1 2<br />
obstruç. juntas 1 3<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />
0<br />
1<br />
0<br />
1<br />
Gde,max 76 29 4 66 100<br />
Gdf 76 29 0 66 100<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 31<br />
Nível de deterioração: médio<br />
Ações sugeridas: Estrut.global: Observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo; Reserv. Superior:<br />
observação periódica minuciosa e intervenção <strong>em</strong> curto prazo; Juntas: intervenção imediata.<br />
4.2.11.6 – Edifício do Bloco A da SQN 306 (1 a Avaliação)<br />
Edifício residencial, de 30 anos de idade, com seis pavimentos tipo, térreo e subsolo<br />
(garag<strong>em</strong>). A estrutura é <strong>em</strong> concreto armado convencional, sobre tubulões de concreto e a<br />
alvenaria de tijolos cerâmicos furados. Há três caixas de escadas, e, <strong>em</strong> cada uma delas, uma<br />
caixa d’água, casa de máquinas e dois conjuntos de elevadores. Os danos graves foram<br />
verificados no reservatório superior: impermeabilização deficiente e vazamentos; nas lajes:<br />
corrosão, eflorescência, infiltração e manchas; nos pilares: recalque e fissuras, que resulta no<br />
Gde = 153 - nível de deterioração crítico. O grau de deterioração da estrutura Gd = 55,<br />
representa um nível de deterioração alto.<br />
1<br />
0<br />
0<br />
1<br />
0<br />
1<br />
Obs:
Quadro 4.36 (a): Síntese de Inspeção – Edifício do Bloco A da SQN 306 (1 a Avaliação)<br />
El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:<br />
Quantidade<br />
Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />
cobrimento def. 1 1<br />
corrosão 1 3<br />
desvio/geometria 1 2<br />
eflorescência 1 3<br />
esfoliação 1 2 1 2<br />
fissuras 1 4 1 2 1 3<br />
imperm.deficiente 1 3<br />
infiltração 1 4<br />
manchas 1 3<br />
obstruç. juntas 1 2<br />
recalque 1 4<br />
vazamentos 1 4<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />
0<br />
1<br />
1<br />
0<br />
0<br />
1<br />
Gde,max 153 6 77 120 40<br />
Gdf 153 0 77 120 40<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 55<br />
Nível de deterioração: alto<br />
Ações sugeridas: Estrut.global: Obs. periódica e interv. <strong>em</strong> curto prazo; Pilar e Res. Sup: interv. Imediata.<br />
4.2.11.7 – Edifício do Bloco A da SQN 306 (2 a Avaliação)<br />
Quadro 4.36 (b): Síntese de Inspeção – Edifício do Bloco A da SQN 306 (2 a Avaliação)<br />
El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Res. Sup. Res. Inf. Juntas Obs:<br />
Quantidade<br />
Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />
corrosão 1 2<br />
desvio/geometria 1 2<br />
eflorescência 1 2 1 3<br />
esfoliação 1 2<br />
fissuras 1 4 1 4 1 3<br />
imperm.deficiente 1 3<br />
infiltração 1 2 1 2 1 4<br />
manchas 1 2 1 2<br />
obstruç. juntas 1 3<br />
recalque 1 4<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />
0<br />
1<br />
0<br />
1<br />
1<br />
0<br />
Gde,max 153 100 8 5 46 123<br />
Gdf 153 100 0 0 46 123<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 67<br />
Nível de deterioração: crítico<br />
Ações sugeridas: intervenção imediata.<br />
103<br />
1<br />
0<br />
0<br />
1<br />
0<br />
1<br />
0<br />
1<br />
0<br />
1
Os danos graves foram verificados nos pilares: recalque e fissuras, que resulta no Gde = 153 -<br />
nível de deterioração crítico; <strong>em</strong> uma viga: fissuras, resultando no Gde = 100 – nível crítico;<br />
fissura e infiltração nas juntas de dilatação, obtendo-se o Gde = 123 – nível crítico. O grau de<br />
deterioração da estrutura, Gd = 67, representa um nível de deterioração crítico.<br />
Houve diferença razoável entre duas avaliações efetuadas, ficando evidente a necessidade de<br />
um maior domínio da metodologia e de treinamento, para que haja consistência nos<br />
resultados.<br />
4.2.11.8 – Pavilhão Divisão de Ensino do Colégio Militar de Brasília<br />
Edifício escolar, de 23 anos de idade, com dois pavimentos. A estrutura é <strong>em</strong> concreto armado<br />
aparente sobre estacas de concreto e a alvenaria de tijolos cerâmicos. A cobertura é parte com<br />
telhas de fibrocimento e parte <strong>em</strong> laje impermeabilizada.<br />
Quadro 4.37: Síntese de Inspeção – Pavilhão Divisão de Ensino do Colégio Militar de Brasília<br />
El<strong>em</strong>entos<br />
Quantidade<br />
Pilares Vigas Lajes Rampas Reserv.<br />
Sup.<br />
104<br />
El<strong>em</strong>.<br />
Arquit.<br />
Juntas de<br />
dilat.<br />
Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />
cobrimento def. 1 1 1 2<br />
corrosão 1 2 1 4<br />
eflorescência 1 2 1 3 1 4<br />
esfoliação 1 2 1 2 1 3<br />
fissuras 1 1<br />
imperm.deficiente 1 3<br />
infiltração 1 2 1 3 1 2 1 4<br />
manchas 1 2 1 2 1 2<br />
obstruç. juntas 1 3<br />
segregação 1 1 1 1<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />
1<br />
0<br />
0<br />
1<br />
Gde,max 10 27 8 46 94 100<br />
Gdf 0 27 0 46 94 100<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 26<br />
Nível de deterioração: médio<br />
Ações sugeridas: Estrut.global: Observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo; Juntas de dilatação e<br />
el<strong>em</strong>entos de composição arquitetônica: intervenção imediata.<br />
Os danos mais sérios afetam as lajes, os reservatórios, os el<strong>em</strong>entos de composição<br />
arquitetônica e as juntas de dilatação.<br />
1<br />
0<br />
0<br />
1<br />
0<br />
1<br />
0<br />
1<br />
Obs:
4.2.11.9 – Pavilhão da 2 a Companhia do Batalhão de Polícia do Exército de Brasília<br />
Edifícação de usos múltiplos (instalações de aquartelamento), localizada no Setor Militar<br />
Urbano de Brasília-DF, de 39 anos de idade e com dois pavimentos. A sua estrutura é <strong>em</strong><br />
concreto armado sobre tubulões de concreto e a alvenaria de tijolos cerâmicos.<br />
Quadro 4.38: Síntese de Inspeção – Pavilhão da 2 a Cia da Polícia do Exército de Brasília<br />
El<strong>em</strong>entos<br />
Quantidade<br />
Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.<br />
Sup.<br />
105<br />
El<strong>em</strong>.<br />
Arquit.<br />
Juntas de<br />
dilat.<br />
Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />
corrosão 1 2<br />
eflorescência 1 1 1 3<br />
esfoliação 1 2<br />
imperm.deficiente 1 4<br />
infiltração 1 2 1 3 1 2 1 4<br />
manchas 1 2 1 2 1 2<br />
obstruç. juntas 1 2<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />
1<br />
0<br />
0<br />
1<br />
Gde,max 5 27 5 97 6 100<br />
Gdf 0 27 0 97 0 100<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 26<br />
Nível de deterioração: médio<br />
Ações sugeridas: Estrut.global: Observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo; Reserv. Superior e juntas<br />
de dilatação: intervenção imediata.<br />
Os danos mais sérios foram verificados no reservatório e nas juntas de dilatação.<br />
4.2.12 – CRO / 12 – Manaus – AM<br />
4.2.12.1 – Pavilhão Anexo ao Comando da 12a Região Militar<br />
Edificação de uso administrativo, de dois pavimentos, 800 m 2 de área, com seis anos de idade,<br />
localizada às margens do Rio Negro, <strong>em</strong> Manaus-AM. A estrutura é <strong>em</strong> concreto armado<br />
aparente. Todos os seus el<strong>em</strong>entos estruturais foram inspecionados, sendo encontrados danos<br />
na marquise e na platibanda.<br />
1<br />
0<br />
0<br />
1<br />
1<br />
0<br />
0<br />
1<br />
Obs:
Quadro 4.39: Síntese de Inspeção – Pavilhão Anexo ao Comando da 12 a RM<br />
El<strong>em</strong>entos<br />
Quantidade<br />
Pilares Vigas Lajes Lajes<br />
Secund.<br />
106<br />
El<strong>em</strong>.<br />
Arquit.<br />
Reserv.<br />
Inf.<br />
Juntas de<br />
dilat.<br />
Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />
fissuras 1 4 2 3<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />
Gde,max 100 32<br />
Gdf 0 0 0 100 32<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 18<br />
Nível de deterioração: médio<br />
Ações sugeridas: Estrut.global: Observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo; laje secundária (marquise):<br />
intervenção imediata.<br />
A platibanda (el<strong>em</strong>ento de composição arquitetônica) apresentou duas fissuras, com aberturas<br />
excessivas, mas estabilizadas. Com isto, obteve o Gde = 32. A marquise (laje secundária)<br />
também mostra uma fissura, com abertura excessiva e não estabilizada. Esse dano é<br />
responsável pelo Gde = 100, que representa um nível de deterioração crítico, mesmo não se<br />
considerando o dano eflorescência, que se apresenta na marquise, ao redor de toda a<br />
edificação.<br />
4.2.12.2 – Pavilhão Comando da CRO / 12<br />
A edificação de uso administrativo, t<strong>em</strong> dois pavimentos, 500 m 2 de área, com 19 anos de<br />
idade, localizada <strong>em</strong> Manaus-AM. A estrutura é <strong>em</strong> concreto armado aparente.<br />
Quadro 4.40: Síntese de Inspeção – Pavilhão Comando da CRO/12<br />
El<strong>em</strong>entos Pilares Vigas Lajes Escadas Reserv.<br />
Sup.<br />
Reserv.<br />
Quantidade 5 1<br />
0<br />
1<br />
0<br />
1<br />
Inf.<br />
Juntas de<br />
dilat.<br />
Danos N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi N o Fi<br />
fissuras 1 3 1 2<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde < 15<br />
El<strong>em</strong>. c/ Gde >15<br />
0<br />
5<br />
1<br />
0<br />
Gde,max 40 8<br />
Gdf 0 40 0<br />
Grau de deterioração da estrutura: Gd = 14<br />
Nível de deterioração: baixo<br />
Ações sugeridas: Estrut.global: estado aceitável; vigas: observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />
Obs:<br />
Obs:
Todos os el<strong>em</strong>entos estruturais foram examinados, verificando-se manifestações de danos <strong>em</strong><br />
cinco vigas e <strong>em</strong> uma laje. As vigas apresentaram lesões graves ( Fi = 3 ): fissuras de flexão<br />
<strong>em</strong> cinco vigas, e, <strong>em</strong> uma delas , também fissuras de cisalhamento, resultando no Gde = 40.<br />
As fissuras nas vigas e na laje são antigas e estáveis.<br />
É oportuno ressaltar que os engenheiros da CRO/12, responsáveis pelos levantamentos,<br />
consideraram o método muito interessante para a realização de Vistorias Técnicas e<br />
expressaram o desejo de dominar a sua utilização.<br />
4.3 – CONSIDERACÕES FINAIS<br />
Deve-se considerar que a finalidade do levantamento foi puramente acadêmica, com o<br />
objetivo de aperfeiçoar a metodologia desenvolvida no PECC, do Departamento de<br />
Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental da <strong>UnB</strong>, e familiarizar os engenheiros militares com os novos<br />
conceitos de durabilidade, des<strong>em</strong>penho e vida útil das estruturas de concreto;<br />
Os ensaios relativos aos danos carbonatação e contaminação por cloretos não foram efetuados<br />
face ao limitado t<strong>em</strong>po disponível para a execução dos levantamentos, por falta de material e<br />
dificuldade de acesso a laboratórios especializados.<br />
No Capítulo 5 será apresentada a sist<strong>em</strong>atização dos levantamentos apresentados no presente<br />
capítulo.<br />
107
108
CAPÍTULO 5<br />
SISTEMATIZAÇÃO DOS DADOS COLETADOS E PROPOSTAS<br />
5.1 – CONSIDERAÇÕES INICIAIS<br />
Este capítulo apresenta a sist<strong>em</strong>atização da avaliação quantitativa de estruturas de concreto,<br />
aplicando a metodologia proposta por Castro (1994) <strong>em</strong> sua forma original <strong>em</strong> 40 edificações<br />
do Exército Brasileiro, dos mais variados tipos. As edificações estão distribuídas <strong>em</strong> 12<br />
estados brasileiros, conforme descrito no Capítulo 4 e detalhado no Apêndice B.<br />
A seleção das edificações foi feita por decisão exclusiva de cada CRO/SRO, de acordo com a<br />
disponibilidade de prédios com estrutura de concreto, notando-se a preferência por aqueles<br />
com manifestações visíveis de danos. Desse modo, essas 40 edificações não representam o<br />
estoque do Exército.<br />
5.2 – SISTEMATIZAÇÃO DOS DADOS<br />
5.2.1 – Caracterização das edificações<br />
As estruturas pesquisadas se distribu<strong>em</strong> pelo território nacional conforme a Figura 5.1.<br />
Número de edificações<br />
16<br />
14<br />
12<br />
10<br />
8<br />
6<br />
4<br />
2<br />
0<br />
3 3<br />
109<br />
13<br />
Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul<br />
Figura 5.1 – Distribuição numérica das edificações pelas regiões do Brasil (total=40)<br />
7<br />
14
Os técnicos encarregados relataram, dentre as dificuldades para a aplicação da metodologia, a<br />
pequena disponibilidade de estruturas de concreto com probl<strong>em</strong>as visíveis. Em algumas regiões,<br />
ainda predominam as construções (mais antigas) <strong>em</strong> alvenaria estrutural. Nas estruturas<br />
revestidas, certos danos pod<strong>em</strong> ser totalmente ocultados, como, por ex<strong>em</strong>plo, a segregação do<br />
concreto.<br />
A Figura 5.2 mostra a idade das edificações, podendo se constatar que quase 75% delas t<strong>em</strong><br />
menos de 30 anos de construídas.<br />
Número de edificações<br />
14<br />
12<br />
10<br />
8<br />
6<br />
4<br />
2<br />
0<br />
1<br />
4<br />
11<br />
110<br />
13<br />
0 a 5 5 a 10 10 a 20 20 a 30 30 a 40 40 a 50 >50<br />
Figura 5.2 – Idades (<strong>em</strong> anos) das edificações pesquisadas (total = 40)<br />
De acordo com a sua utilização, as edificações se distribu<strong>em</strong> conforme a Figura 5.3.<br />
Número de edificações<br />
14<br />
12<br />
10<br />
8<br />
6<br />
4<br />
2<br />
0<br />
Residencial<br />
12<br />
Administrativo<br />
5<br />
Hospitalar<br />
2 2<br />
Escolar<br />
Figura 5.3 – Distribuição numérica das edificações de acordo com o uso (total = 40)<br />
Oficina<br />
3<br />
5<br />
Garagens<br />
5<br />
1<br />
Reservatório<br />
4<br />
Uso Múltiplo<br />
5<br />
7
Foram considerados como de uso múltiplo os prédios que comportam alojamentos, depósitos,<br />
salas de instrução, setores administrativos, etc.<br />
5.2.2 – Danos identificados<br />
As manifestações de danos verificadas nas 40 estruturas estão expostas na Figura 5.4.<br />
Percentual de edificações<br />
100<br />
90<br />
80<br />
70<br />
60<br />
50<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
Cobrimento deficiente<br />
73<br />
Corrosão de armaduras<br />
53<br />
Desagregação<br />
28<br />
Desloc. por <strong>em</strong>puxo<br />
0<br />
Desvios de geometria<br />
20<br />
Eflorescência<br />
48<br />
Esfoliação<br />
78<br />
Fissuras<br />
75<br />
Flechas<br />
35<br />
Figura 5.4 – Manifestações de danos nas edificações pesquisadas<br />
111<br />
Imperm. deficiente<br />
23<br />
infiltração<br />
73<br />
infiltração na base<br />
13<br />
Manchas<br />
78<br />
Obstrução juntas dilat.<br />
28<br />
Recalque<br />
10<br />
Segregação do concreto<br />
3 3<br />
Constata-se da Fig. 5.4 que os danos verificados <strong>em</strong> mais de 70% das 40 estruturas foram:<br />
cobrimento deficiente, esfoliação, fissuras, infiltração e manchas. Corrosão de armaduras e<br />
eflorescência também tiveram um percentual bastante elevado. Dos danos listados na<br />
metodologia utilizada, não houve nenhuma ocorrência de deslocamento por <strong>em</strong>puxo. As figuras<br />
5.5 a 5.9 seguintes mostram os percentuais de edificações, considerando os Fatores de<br />
intensidade (Fi) atribuídos por danos verificados, <strong>em</strong> cada região do país.<br />
Sinais esmag. concreto<br />
Vazamentos reserv.<br />
18
Percentual de edificações<br />
100<br />
90<br />
80<br />
70<br />
60<br />
50<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
33 33 33 33 33 33 33 33<br />
Cobrimento<br />
deficiente<br />
0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de<br />
armaduras<br />
Desagregação<br />
Desvio de<br />
geometria<br />
Eflorescência<br />
Esfoliação<br />
112<br />
67<br />
Fissuras<br />
100<br />
67<br />
33 33 33 33 33 33 33<br />
Flechas<br />
0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Figura 5.5 – Percentuais de edificações segundo os fatores de intensidade dos danos - Região<br />
Norte (3 edificações)<br />
100<br />
90<br />
80<br />
70<br />
60<br />
50<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
33<br />
67<br />
Cobrimento<br />
deficiente<br />
100<br />
33 33 33 33<br />
Corrosão de<br />
armaduras<br />
Eflorescência<br />
0<br />
100<br />
Esfoliação<br />
67<br />
33<br />
67<br />
0<br />
33<br />
100<br />
Imp. Deficiente<br />
100<br />
67<br />
Infiltração<br />
Fi=2<br />
Fi=3<br />
Fi=4<br />
Infiltração na<br />
base<br />
67<br />
0 0 0 0<br />
Figura 5.6 – Manifestações de danos nas edificações da Região Nordeste (3 edificações)<br />
Fissuras<br />
Infiltração<br />
Manchas<br />
Obstrução de<br />
juntas<br />
Manchas<br />
Recalques<br />
Fi=2<br />
Fi=3<br />
Fi=4
Percentual de edificações<br />
100<br />
90<br />
80<br />
70<br />
60<br />
50<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
15<br />
Cobrimento deficiente<br />
0<br />
69<br />
Corrosão de armaduras<br />
46<br />
8<br />
0<br />
Desagregação<br />
8<br />
0<br />
15<br />
Desvio de geometria<br />
0<br />
38<br />
Eflorescência<br />
46<br />
8<br />
92<br />
Esfoliação<br />
15<br />
0<br />
31<br />
Fissuras<br />
8 8<br />
8<br />
Flechas<br />
0 0<br />
113<br />
0<br />
Imp. Deficiente<br />
69<br />
46 46 46<br />
15<br />
Infiltração<br />
Infiltração na base<br />
8<br />
77<br />
46<br />
23<br />
54<br />
0 0<br />
Manchas<br />
Obstrução de juntas<br />
8<br />
Recalques<br />
8<br />
15<br />
0 0 0<br />
Segregação<br />
Fi=2<br />
Fi=3<br />
Fi=4<br />
Figura 5.7 – Manifestações de danos nas edificações da Região Centro-Oeste (13 edificações)<br />
Percentual de edificações<br />
100<br />
90<br />
80<br />
70<br />
60<br />
50<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
57<br />
Cobrimento deficiente<br />
29<br />
0<br />
Corrosão de armaduras<br />
14<br />
29<br />
14 14 14 14<br />
29 29<br />
43 43<br />
0 0 0 0<br />
Desagregação<br />
Desvio de geometria<br />
Eflorescência<br />
Esfoliação<br />
Fissuras<br />
29 29<br />
57<br />
14 14 14 14<br />
29<br />
0 0 0 0 0<br />
29<br />
0 0 0 0<br />
8<br />
14 14 14 14<br />
Figura 5.8 – Manifestações de danos nas edificações da Região Sudeste (7 edificações)<br />
Flechas<br />
Imp. Deficiente<br />
Infiltração<br />
Infiltração na base<br />
Manchas<br />
Fi=2<br />
Fi=3<br />
Fi=4<br />
Recalques<br />
Sinais esmag. concreto<br />
Vazamentos reserv.<br />
Vazamentos<br />
15<br />
0<br />
8
Percentual de edificações<br />
100<br />
90<br />
80<br />
70<br />
60<br />
50<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
79<br />
Cobrimento deficiente<br />
21<br />
29<br />
Corrosão de armaduras<br />
43<br />
29<br />
79<br />
36<br />
64<br />
114<br />
29<br />
14<br />
14<br />
14<br />
7<br />
7 7 7 7<br />
7<br />
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
0 0 0 0 0<br />
Desagregação<br />
Esflorescência<br />
Esfoliação<br />
Fissuras<br />
Figura 5.9 – Manifestações de danos nas edificações da Região Sul (14 edificações)<br />
A Figura 5.10 mostra os percentuais de edificações segundo os fatores de intensidade dos danos,<br />
resultado do levantamento <strong>em</strong> todo o País. Nota-se a predominância absoluta das lesões<br />
toleráveis (Fi =2), sobre os danos graves, fato positivo quanto à situação do conjunto pesquisado.<br />
100<br />
90<br />
80<br />
70<br />
60<br />
50<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
48<br />
Cobrimento deficiente<br />
18<br />
43<br />
25<br />
Corrosão de<br />
armaduras<br />
5<br />
23<br />
Desagregações<br />
10<br />
18<br />
3<br />
0 0<br />
Desvio de geometria<br />
33<br />
Eflorescência<br />
20<br />
75<br />
30<br />
3 3<br />
Esfoliação<br />
50<br />
Fissuras<br />
18<br />
13<br />
20<br />
Flechas<br />
30<br />
0<br />
3<br />
20<br />
Impermeabilização<br />
deficiente<br />
5<br />
Flechas<br />
53<br />
30<br />
18<br />
Imp. Deficiente<br />
13<br />
50<br />
Infiltração<br />
78<br />
33<br />
13<br />
Infiltração na base<br />
18<br />
0 0<br />
5<br />
93<br />
Manchas<br />
36<br />
5<br />
10<br />
0 0 0<br />
Figura 5.10 – Manifestações de danos nas 40 edificações do Brasil<br />
Infiltração<br />
Infiltração na base<br />
Manchas<br />
Obstrução de juntas<br />
Recalques<br />
Fi=2<br />
Fi=3<br />
Fi=4<br />
Segregação do<br />
concreto<br />
Segregação no concreto<br />
3<br />
0<br />
Sinais de<br />
esmagamento<br />
Fi=2<br />
Fi=3<br />
Fi=4<br />
Vazamentos <strong>em</strong> reservatórios<br />
8 8<br />
Vazamentos <strong>em</strong><br />
reservatórios<br />
3
5.3 – PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO NA METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO<br />
À medida que o trabalho foi sendo desenvolvido, surgiram dúvidas e questionamentos, que<br />
muito contribuíram para melhorar o entendimento dos conceitos dos danos e da aplicação da<br />
metodologia e, também, para o aperfeiçoamento da mesma, e de seu Caderno de Inspeção<br />
(Castro, 1994).<br />
Propõe-se, inicialmente, a alteração do nome do Apêndice A, de Caderno de Inspeção para<br />
<strong>Estruturas</strong> de Concreto para Roteiro de Inspeção para <strong>Estruturas</strong> de Concreto, com o<br />
objetivo de enfatizar a importância de usá-lo rigorosamente nas inspeções. Utiliza-se essa<br />
denominação a partir desse ponto do trabalho.<br />
Dessa forma, as modificações sugeridas, no Roteiro de Inspeção visam dotá-lo de<br />
informações suficientes para a execução de vistorias, s<strong>em</strong> a necessidade de consulta adicional<br />
a outros documentos, apesar disso ser altamente positivo.<br />
As alterações e acréscimos sugeridos estão relacionados nos itens a seguir, devendo-se<br />
ressaltar a preocupação de não distorcer a configuração original da metodologia (Castro,<br />
1994; Lopes, 1998).<br />
5.3.1 – Conceituação das manifestações de dano - Planilhas<br />
No it<strong>em</strong> 2.2 do Roteiro de Inspeção, foram incluídos os conceitos e disposições normativas de<br />
todos os 20 tipos de danos, citados <strong>em</strong> nove planilhas de inspeção, com a finalidade de<br />
facilitar o entendimento dos mesmos. As prescrições normativas foram atualizadas de acordo<br />
com a nova NB-1/2001 (Texto conclusivo do Projeto de Revisão da NBR 6118, 2001),<br />
inclusive com a incorporação das exigências referentes à durabilidade.<br />
A Tabela A.1 do Roteiro de Inspeção também passou a conter todos os 20 tipos de danos<br />
constantes nas planilhas, com os fatores de intensidade pertinentes.<br />
Às planilhas referentes aos el<strong>em</strong>entos estruturais vigas e escadas/rampas foi acrescido o dano<br />
sinais de esmagamento com fator de ponderação igual a 8 (Fp=8), o mesmo ocorrendo com as<br />
115
dos el<strong>em</strong>entos blocos de fundação e el<strong>em</strong>entos de composição arquitetônica, porém com fator<br />
de ponderação igual a 10 (Fp=10).<br />
Na planilha relativa aos el<strong>em</strong>entos lajes, o dano eflorescência teve seu fator de ponderação<br />
aumentado de 3 para 5, por refletir melhor a sua importância dentre os danos que pod<strong>em</strong><br />
ocorrer no el<strong>em</strong>ento.<br />
A planilha do el<strong>em</strong>ento junta de dilatação passou a ter somente dois danos: infiltração e<br />
obstrução de junta, ambos com fator de ponderação igual a 10.<br />
O dano ligação deficiente à estrutura foi suprimido da metodologia e, <strong>em</strong> conseqüência da<br />
planilha de el<strong>em</strong>entos de composição arquitetônica.<br />
O dano manchas passou a ter três fatores de intensidade do dano, atribuídos <strong>em</strong> função do<br />
percentual da área visível afetada do el<strong>em</strong>ento estrutural. A alteração t<strong>em</strong> por finalidade tentar<br />
classificar mais os danos numericamente.<br />
A metodologia não especificava o fator de relevância estrutural para o el<strong>em</strong>ento junta de<br />
dilatação. Com base na análise das aplicações da metodologia, julgou-se ser adequado o fator<br />
Fr=3.<br />
Foi incorporado ao Roteiro de Inspeção um anexo de fotografias ilustrativas das diversas<br />
manifestações de danos, com a atribuição julgada adequada dos fatores de intensidade (Fi) dos<br />
mesmos. As figuras pod<strong>em</strong> ser muito úteis para a identificação das patologias, especialmente<br />
por aqueles técnicos que estão sendo introduzidos ao assunto.<br />
5.3.2 – Fórmula para cálculo do grau de deterioração de um el<strong>em</strong>ento ( Gde )<br />
Considera-se adequada a adoção da formulação de Lopes (1998), conforme exposto no it<strong>em</strong><br />
3.2.3.3, por permitir o cálculo com uma única expressão e, ainda, proporcionar uma avaliação<br />
da evolução do Gde de modo mais consistente.<br />
116
G<br />
de<br />
D<br />
máx<br />
1<br />
m<br />
i 1<br />
117<br />
D<br />
( i)<br />
m<br />
i 1<br />
D<br />
D<br />
( i)<br />
máx<br />
onde: Dmáx = maior grau de dano no el<strong>em</strong>ento<br />
Essa fórmula elimina o probl<strong>em</strong>a de se omitir certas manifestações na inspeção para evitar a<br />
superposição com outros danos já considerados. Essa não consideração de danos específicos,<br />
além de n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre ser uma decisão fácil, faz com que se desperdice um registro que poderia<br />
ser muito útil <strong>em</strong> análises futuras.<br />
5.3.3– Fórmula para o cálculo do grau de deterioração de uma família ( Gdf )<br />
O grau de deterioração de uma família (Gdf), foi definido por Castro (1994) como a média<br />
aritmética dos graus de deterioração dos el<strong>em</strong>entos com “danos expressivos”, de forma a<br />
colocar <strong>em</strong> evidência os el<strong>em</strong>entos <strong>em</strong> pior situação. Caracterizando o “dano expressivo” foi<br />
estabelecido o limite Gde 15. No entanto, durante a aplicação da metodologia, verificou-se<br />
que, com o uso da média aritmética, um el<strong>em</strong>ento estrutural com Gde elevado, teria sua<br />
situação “mascarada”, pela existência de el<strong>em</strong>entos com Gde pouco maiores que 15, de modo<br />
que o acréscimo de danos v<strong>em</strong> amenizar a avaliação da situação da estrutura, ao invés de<br />
agravá-la. Desse modo, propõe-se a fórmula a seguir, que segue os mesmos princípios da<br />
proposta de Lopes (1998), para o cálculo do Gde e que ressalta a importância do el<strong>em</strong>ento <strong>em</strong><br />
piores condições de deterioração, no conjunto da família, dando uma idéia mais realista da<br />
situação da mesma. Toma-se como base apenas os el<strong>em</strong>entos c/Gde 15, l<strong>em</strong>brando que,<br />
quando todos os Gde 15, o Gdf = 0.<br />
G<br />
df<br />
G<br />
d<strong>em</strong>áx<br />
1<br />
m<br />
i 1<br />
G<br />
de(<br />
i)<br />
m<br />
i 1<br />
G<br />
G<br />
de(<br />
i)<br />
d<strong>em</strong>áx<br />
onde: Gd<strong>em</strong>áx = maior Gde entre os el<strong>em</strong>entos da família com Gde 15
5.3.4– Prazos de intervenção e periodicidade de inspeções<br />
Propõe-se, conforme sugeriu Castro (1994), inspeções após um ano da entrega da obra, com<br />
três anos e com cinco anos, baseando-se no levantamento de Albigés (1978), <strong>em</strong> que os custos<br />
de reparos ating<strong>em</strong> 35% no primeiro ano, 65% até o terceiro ano e 82% até o quinto ano,<br />
conforme exposto na Figura 5.11, a seguir.<br />
Defeitos <strong>em</strong> edificações nos primeiros 10 anos (França, Albigés, 1978 - 10.000 casos)<br />
30%<br />
25% 24%<br />
Custos de Reparo<br />
20%<br />
16%<br />
15%<br />
14%<br />
11%<br />
10%<br />
5%<br />
9%<br />
8%<br />
6%<br />
5%<br />
3%<br />
2%<br />
1%<br />
0%<br />
Durante 1<br />
<strong>Construção</strong><br />
2 3 4 5<br />
Anos<br />
6 7 8 9 10<br />
Figura 5.11 – Defeitos <strong>em</strong> edificações (Albigés, 1978)<br />
São propostas modificações nas tabelas de classificação dos níveis de deterioração do<br />
el<strong>em</strong>ento e da estrutura para tornar mais objetivas as ações a ser<strong>em</strong> desenvolvidas. As Tabelas<br />
5.1 e 5.2, a seguir, apresentam o exposto.<br />
Nível de<br />
deterioração<br />
Tabela 5.1 – Classificação dos níveis de deterioração do el<strong>em</strong>ento<br />
Gde<br />
118<br />
Ações a ser<strong>em</strong> adotadas<br />
Baixo 0 - 15 Estado aceitável. Manutenção preventiva.<br />
Médio 15 – 50<br />
Definir prazo/natureza para nova inspeção.Planejar intervenção<br />
<strong>em</strong> médio prazo (máx. 2 anos).<br />
Alto 50 – 80<br />
Definir prazo/natureza para inspeção especializada detalhada.<br />
Planejar intervenção <strong>em</strong> curto prazo (máx. 1ano).<br />
Crítico > 80 Inspeção especial <strong>em</strong>ergencial. Planejar intervenção imediata.
Nível de<br />
deterioração<br />
Tabela 5.2 – Classificação dos níveis de deterioração da estrutura<br />
Gd<br />
119<br />
Ações a ser<strong>em</strong> adotadas<br />
Baixo 0 - 15 Estado aceitável. Manutenção preventiva.<br />
Médio 15 - 40<br />
Definir prazo/natureza para nova inspeção. Planejar intervenção <strong>em</strong><br />
médio prazo (máx. 2 anos).<br />
Alto 40 - 60<br />
Definir prazo/natureza para inspeção especializada detalhada.<br />
Planejar intervenção <strong>em</strong> curto prazo (máx. 1 ano).<br />
Crítico >60 Inspeção especial <strong>em</strong>ergencial. Planejar intervenção imediata.<br />
Essas duas tabelas foram inseridas no Roteiro de Inspeção (Apêndice A).<br />
Julgou-se conveniente propor também, prazos máximos para a execução de intervenções,<br />
considerando o nível de deterioração do el<strong>em</strong>ento e/ou estrutura. Os prazos sugeridos constam<br />
da Tabela 5.3, a seguir.<br />
Tabela 5.3 – Prazos máximos de intervenção <strong>em</strong> função dos níveis de deterioração dos<br />
el<strong>em</strong>entos ou da estrutura<br />
Nível de deterioração Prazo máximo para intervenção<br />
Baixo ------<br />
Médio 2 anos<br />
Alto 1 ano<br />
Crítico 6 meses<br />
5.3.5– Ex<strong>em</strong>plo de aplicação da nova formulação<br />
O ex<strong>em</strong>plo a seguir - Tabelas 5.4 a 5.11 – foi elaborado com os dados obtidos no<br />
levantamento efetuado no Hospital Geral de São Paulo, com o objetivo de mostrar o efeito das<br />
modificações sugeridas no resultado das avaliações. As Tabelas 5.4 a 5.10 apresentam as<br />
planilhas (das famílias que apresentaram el<strong>em</strong>entos afetados), com o cálculo do grau de<br />
deterioração dos el<strong>em</strong>entos ( Gde ) e o cálculo do grau de deterioração de uma família ( Gdf ),<br />
utilizando as formulação original de Castro (1994) e a nova formulação proposta.<br />
Na Tabela 5.4, referente às vigas, verifica-se que os resultados são s<strong>em</strong>elhantes para os Gde,<br />
com exceção da V108, <strong>em</strong> que a nova formulação causa um acréscimo de quase 50%. No<br />
cálculo do Gdf o acréscimo é b<strong>em</strong> mais acentuado: de 32 para 80 (156%), devido à ênfase ao<br />
el<strong>em</strong>ento de maior Gde.
Tabela 5.4 – Planilha dos el<strong>em</strong>entos da família Viga<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento V101 V105 V106 V107 V203 V204<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento deficiente 6 0 2 5 2 5 2 5 0 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 3 28 0 2 6<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 3 20 3 20<br />
Esfoliação 8 2 6 2 6 3 32 3 32 0 2 6<br />
Fissuras 10 2 8 2 8 0 0 0 0<br />
Flechas 10 2 8 0 0 0 0 2 8<br />
Infiltração 6 0 0 0 0 3 24 0<br />
Manchas 5 2 4 0 0 2 4 0 0<br />
Segregação 4 0 0 0 0 0 0<br />
Formulação original Gde 14 Gde 14 Gde 32 Gde 44 Gde 24 Gde 27<br />
Gdf 32<br />
Nova formulação Gde 14 Gde 13 Gde 36 Gde 49 Gde 35 Gde 30<br />
Gdf 82<br />
Tabela 5.5 – Planilha dos el<strong>em</strong>entos da família Pilar<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento P101<br />
Danos Fp Fi-01 D-01<br />
Carbonatação 7 0<br />
Cobrimento deficiente 6 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0<br />
Corrosão de armaduras 7 3 28<br />
Desagregação 7 3 28<br />
Desvio de geometria 8 0<br />
Eflorescência 5 0<br />
Esfoliação 8 0<br />
Fissuras 10 0<br />
Infiltração na base 6 0<br />
Manchas 5 0<br />
Recalque 10 0<br />
Segregação 6 0<br />
Sinais de esmagamento 10 0<br />
Formulação original Gde 28 Gdf 28<br />
Nova formulação Gde 42 Gdf 42<br />
No caso da Tabela 5.5, a nova formulação provoca um aumento de 50% no valor do Gde (dois<br />
danos com valores idênticos de D). Considerando que há somente um el<strong>em</strong>ento com danos, o<br />
Gde = Gdf , nos dois cálculos.<br />
120
Tabela 5.6 – Planilha dos el<strong>em</strong>entos da família Laje<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento FORRO CALD CIST<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03<br />
Carbonatação 7 0 0 0<br />
Cobrimento deficiente 6 0 0 3 24<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0<br />
Eflorescência 3 0 0 0<br />
Esfoliação 8 0 0 0<br />
Fissuras 10 0 2 8 0<br />
Flechas 10 0 0 0<br />
Infiltração 6 3 24 2 5 0<br />
Manchas 5 0 0 0<br />
Segregação 5 0 0 0<br />
Formulação original Gde 24 Gde 8 Gde 24<br />
Gdf 24<br />
Nova formulação Gde 24 Gde 11 Gde 24<br />
Gdf 36<br />
Como duas lajes, com “dano expressivo”, apresentaram somente um dano cada, os respectivos<br />
Gde tiveram valores idênticos; o Gdf , pela nova formulação, teve um valor 50% maior.<br />
Tabela 5.7 – Planilha dos el<strong>em</strong>entos da família Escadas/Rampas<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento E01 E02<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />
Carbonatação 7 0 0<br />
Cobrimento deficiente 6 2 0 2 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0<br />
Desagregação 7 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0<br />
Esfoliação 8 2 6 2 6<br />
Fissuras 10 0 0<br />
Flechas 10 0 0<br />
Infiltração 6 1 2,4 0<br />
Manchas 5 2 0 0<br />
Segregação 4 0 0<br />
Formulação original Gde 10 Gde 6 Gdf 0<br />
Nova formulação Gde 10 Gde 9 Gdf 0<br />
121
No caso das Tabelas 5.8 e 5.9, as maiores diferenças entre os Gde ocorr<strong>em</strong> quando são<br />
verificados dois danos.<br />
Tabela 5.8 – Planilha dos el<strong>em</strong>entos da família Reservatórios<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento SUP INF<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />
Carbonatação 7 0 0<br />
Cobrimento deficiente 7 3 28 3 28<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0<br />
Corrosão de armaduras 9 0 0<br />
Desagregação 7 0 0<br />
Eflorescência 7 0 0<br />
Esfoliação 10 2 8 3 40<br />
Fissuras 10 0 0<br />
Impermeabilização 8 3 32 0<br />
Segregação 5 0 0<br />
Vazamentos 10 3 40 0<br />
Formulação original Gde 63 Gde 40<br />
Gdf 63 Gdf 40<br />
Nova formulação Gde 65 Gde 56<br />
Gdf 65 Gdf 56<br />
Tabela 5.9 – Planilha dos el<strong>em</strong>entos da família Cortinas<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01<br />
Carbonatação 7 0<br />
Cobrimento deficiente 6 3 24<br />
Contaminação por cloretos 10 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0<br />
Desagregação 7 0<br />
Deslocamento por <strong>em</strong>puxo 10 0<br />
Desvio de geometria 6 0<br />
Eflorescência 5 0<br />
Esfoliação 8 2 8<br />
Fissuras 10 0<br />
Infiltração 6 0<br />
Manchas 5 0<br />
Segregação 5 0<br />
Sinais de esmagamento 10 0<br />
Formulação original Gde 24 Gdf 24<br />
Nova formulação Gde 30 Gdf 30<br />
122
Na Tabela 5.10, os resultados foram idênticos nas duas formulações devido a ocorrência de<br />
apenas um dano <strong>em</strong> cada el<strong>em</strong>ento e de só um el<strong>em</strong>ento com Gde > 15.<br />
Tabela 5.10 – Planilha dos el<strong>em</strong>entos da família Juntas de dilatação<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento J203 J204<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />
Infiltração 10 3 40 2 8<br />
Obstrução de junta 10 0 0<br />
Formulação original Gde 40 Gde 8<br />
Gdf 40<br />
Nova formulação Gde 40 Gde 8<br />
Gdf 40<br />
Finalmente na Tabela 5.11, t<strong>em</strong>os o cálculo do grau de deterioração da estrutura. Na<br />
formulação original o Gd = 29, indica um nível de deterioração médio, sendo recomendadas<br />
“a observação periódica e intervenção <strong>em</strong> médio prazo”. Na nova formulação, o resultado é<br />
mais rigoroso, <strong>em</strong> face da maior importância dos danos de intensidade mais alta: Gd = 45,<br />
nível de deterioração alto, sendo recomendado “definir prazo/natureza para inspeção<br />
especializada detalhada; planejar intervenção <strong>em</strong> curto prazo (máx. 1 ano)”.<br />
Tabela 5.11 – Grau de deterioração da estrutura<br />
Formulação original Nova formulação<br />
Família Gdf Fr Gdf x Fr Gdf Fr Gdf x Fr<br />
Pilares 28 5 140 42 5 210<br />
Vigas 32 5 160 82 5 410<br />
Lajes 24 4 96 36 4 144<br />
Escadas 0 3 0 0 3 0<br />
Cortinas 24 3 72 30 3 90<br />
Res Sup 63 2 126 65 2 130<br />
Res Inf 40 3 120 56 3 168<br />
Juntas 40 2 80 40 3 120<br />
Total 27 794 Total 28 1272<br />
Gd 29 Gd 45<br />
123
O principal benefício da modificação é que a obtenção de um nível de deterioração maior,<br />
“força” uma intervenção <strong>em</strong> menor prazo, a fim de se obter um nível de deterioração da<br />
estrutura baixo (Gd < 15), estado aceitável, onde são recomendadas as ações relativas à<br />
manutenção preventiva.<br />
5.3.6– Propostas para manutenção para as edificações<br />
Segundo o presente trabalho, situação do estoque de edificações do Exército é muito boa.<br />
Uma indicação disso, foi a constatação do pequeno número de estruturas com manifestações<br />
de danos visíveis e significativas, segundo os encarregados pelos levantamentos. Constata-se,<br />
também que muitos dos danos verificados têm orig<strong>em</strong> na etapa de execução da obra. As<br />
edificações vistoriadas com mais de 50 anos de idade, encontram-se <strong>em</strong> muito boas condições<br />
de utilização e, de acordo com a nova NB-1/2001, já teriam esgotado o prazo de vida útil,<br />
fato digno de menção.<br />
Dessa forma, a pesquisa indica que esse grande patrimônio público v<strong>em</strong> sendo, dentro do<br />
possível, corretamente mantido. As Normas de Manutenção de Quartéis e Residências<br />
(NORMANQ, 1988) mostraram ser um instrumento importante para orientar as atividades<br />
pertinentes. No entanto, com a incorporação de novos conhecimentos, produto de extensas<br />
pesquisas nos últimos anos, referidas no Capítulo 2, constatou-se que o concreto é um<br />
material instável, energeticamente desbalanceado, susceptível às agressões ambientais e que,<br />
mesmo b<strong>em</strong> executado, necessita de manutenção. Os engenheiros dev<strong>em</strong> estar preparados<br />
para enfrentar essa nova situação e para isso, é necessário capacitação. Um meio que pode ser<br />
de grande utilidade para esse fim é a Educação a Distância, através de cursos de extensão,<br />
aperfeiçoamento e/ou especialização. Um ex<strong>em</strong>plo desse fato pode se verificar nas vídeo-<br />
conferências ministradas às CRO’s no presente trabalho b<strong>em</strong> como o atendimento via Internet<br />
aos encarregados da aplicação da metodologia. Essa proposta pode ser estendida a outras<br />
instituições/órgãos com grandes estoques de edificações. A parceria com a universidade deve<br />
ser também incentivada.<br />
124
6.1 – APRESENTAÇÃO<br />
CAPÍTULO 6<br />
CONCLUSÕES<br />
O concreto, como material estrutural, domina o mercado mundial e, com a sua utilização, t<strong>em</strong><br />
sido construída a maior parte das obras de infra-estrutura dos países, b<strong>em</strong> como as edificações<br />
residenciais, comerciais e industriais.<br />
As estruturas de concreto eram tidas, até pouco t<strong>em</strong>po, como imunes à deterioração e n<strong>em</strong><br />
sequer se cogitava da necessidade de manutenção. Eram imaginadas e projetadas para<br />
satisfazer<strong>em</strong> às condições de segurança e estabilidade diante das solicitações mecânicas que<br />
agiam nas mesmas. A durabilidade e o des<strong>em</strong>penho que as estruturas deveriam apresentar<br />
durante a sua vida útil eram secundárias <strong>em</strong> projeto, pois imaginava-se que o concreto armado<br />
conservava as suas propriedades físicas, químicas e mecânicas praticamente inalteradas ao<br />
longo do t<strong>em</strong>po.<br />
No entanto, o aparecimento de um significativo percentual de estruturas de concreto<br />
apresentando deterioração pr<strong>em</strong>atura t<strong>em</strong> motivado instituições e pesquisadores para o estudo<br />
de t<strong>em</strong>as ligados à durabilidade, vida útil e manutenção de estruturas de concreto (FIP, 1988;<br />
RILEM, 1991; Clímaco e Nepomuceno, 1994).<br />
Deve-se ter, ainda, a compreensão que existe uma relação estreita entre durabilidade dos<br />
materiais e ecologia. A conservação dos recursos naturais através da produção de edificações<br />
mais duráveis, representa um importante passo ecológico, visando o mínimo consumo<br />
energético e ambiental.<br />
A aplicação da metodologia de Castro (1994), na avaliação quantitativa de 40 edificações do<br />
Exército Brasileiro, dos mais variados tipos, principal objetivo desse trabalho, pode ser<br />
considerada altamente positiva, com a participação efetiva de engenheiros e arquitetos dos 12<br />
órgãos de execução de obras militares.<br />
125
O Exército Brasileiro e a Universidade de Brasília firmaram um Convênio de Cooperação<br />
Técnica, que tornou possível a realização dos levantamentos utilizados neste trabalho e, no<br />
momento, a realização de levantamentos <strong>em</strong> 30 estruturas de edificações do Exército na<br />
Guarnição de Brasília-DF, por dois alunos de <strong>graduação</strong>, utilizando a metodologia com as<br />
modificações propostas neste trabalho.<br />
Deve-se ressaltar que a metodologia t<strong>em</strong> caráter preliminar que exige um diagnóstico<br />
especializado <strong>em</strong> casos de deterioração de nível alto ou crítico.<br />
6.2 – SITUAÇÃO DO ESTOQUE PESQUISADO<br />
Os resultados da avaliação mostraram que a situação do estoque de edificações do Exército é,<br />
<strong>em</strong> geral, muito boa. Uma indicação disso foi a constatação do pequeno número de estruturas<br />
com manifestações de danos visíveis e significativas, segundo os encarregados pelos<br />
levantamentos.Cabe ressaltar, ainda, que, as edificações vistoriadas com mais de 50 anos de<br />
idade encontram-se <strong>em</strong> condições gerais muito boas, se comparadas às edificações mais<br />
novas.<br />
As 40 edificações vistoriadas se distribu<strong>em</strong> pelas regiões do Brasil, da seguinte forma: três na<br />
Norte, três na Nordeste, 13 na Centro-Oeste, sete na Sudeste e 14 na Sul; quase 75% delas t<strong>em</strong><br />
menos de 30 anos de idade e são de tipos bastante diversificados, <strong>em</strong> termos de uso.<br />
Considerando todas as manifestações de danos verificadas nas estruturas, constata-se <strong>em</strong> mais de<br />
70% delas, cobrimento deficiente, esfoliação, fissuras, infiltração e manchas. Corrosão de<br />
armaduras e eflorescência também tiveram um percentual bastante elevado.<br />
Nos levantamentos <strong>em</strong> cada região, considerando somente os danos com Fatores de intensidade:<br />
Fi 2 , tiv<strong>em</strong>os:<br />
-Norte: <strong>em</strong> 100% das estruturas foi constatado o dano fissuras, como lesão grave (Fi=3), <strong>em</strong><br />
67% como dano tolerável e a mesma percentag<strong>em</strong> como crítico; dentre os outros danos,<br />
predominam os toleráveis.<br />
126
-Nordeste: todas as edificações apresentaram os danos corrosão de armaduras, esfoliação e<br />
manchas, com Fi=2, tolerável e infiltração como lesão grave (Fi=3).<br />
- Centro-Oeste: os danos corrosão de armaduras, esfoliação, infiltração e manchas tiveram um<br />
percentual bastante elevado, porém como lesões toleráveis; como lesões graves, corrosão de<br />
armaduras, eflorescência, impermeabilização deficiente e infiltração <strong>em</strong> 46% e obstrução de<br />
juntas, <strong>em</strong> 54%.<br />
-Sudeste: as manifestações predominantes foram: cobrimento deficiente e infiltração, com 57% e<br />
esfoliação e fissuras, com 43% dos casos, porém com Fi=2, lesões toleráveis.<br />
-Sul: os danos cobrimento deficiente, esfoliação e manchas foram constatados <strong>em</strong> percentagens<br />
bastante elevadas, porém, como lesões toleráveis.<br />
Verificando os percentuais de edificações segundo os fatores de intensidade dos danos, resultado<br />
do levantamento <strong>em</strong> todo o País, constata-se a predominância absoluta das lesões toleráveis<br />
(Fi=2), sobre os danos graves, fato positivo quanto à situação do conjunto pesquisado.<br />
Dessa forma, a pesquisa indica que esse grande patrimônio público v<strong>em</strong> sendo, dentro do<br />
possível, corretamente mantido. No entanto, com a incorporação de novos conhecimentos,<br />
produto de extensas pesquisas nos últimos anos, referidas no Capítulo 2, fica claro que as<br />
estruturas, mesmo b<strong>em</strong> projetadas, executadas adequadamente, e com materiais corretamente<br />
especificados, necessitam de manutenção. Os engenheiros dev<strong>em</strong> estar preparados para<br />
enfrentar essa nova situação e para isso, é necessária capacitação permanente.<br />
O resultado da pesquisa mostra a importância da boa formação do corpo de profissionais do<br />
Exército Brasileiro, oriundos do Instituto Militar de Engenharia, escola pública de alta<br />
qualidade e tradição.<br />
A renovação dos comandos/chefias das organizações militares, normalmente a cada dois anos,<br />
faz com que a observação periódica do estoque de edificações seja constante.<br />
127
6.3 – ALTERAÇÕES PROPOSTAS À METODOLOGIA<br />
No Capítulo 5, são apresentadas propostas de alteração da metodologia e de seu Caderno de<br />
Inspeção, com a finalidade de melhorar o seu entendimento e de facilitar a sua aplicação, porém,<br />
mantendo a sua configuração original.<br />
Foi verificada uma significativa diferença entre avaliações da mesma estrutura por dois<br />
engenheiros diferentes. As propostas apresentadas, como o anexo de fotografias, dentre outras,<br />
têm por finalidade minimizar estas discordâncias, devendo-se ressaltar que quanto maior o<br />
preparo da equipe maior deve ser a convergência de resultados. Na mesma instituição deve ser<br />
estimulado o intercâmbio entre as equipes de aplicação, para dirimir dúvidas e uniformizar<br />
interpretações.<br />
Deve-se ressaltar a inserção de um anexo de fotografias ilustrativas de diversas manifestações de<br />
danos, com a atribuição julgada adequada dos respectivos fatores de intensidade (Fi).<br />
Considerou-se adequada a adoção da formulação de Lopes para o cálculo do grau de<br />
deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde), por possibilitar o cálculo com uma única expressão e<br />
proporcionar uma avaliação da evolução do Gde de modo mais consistente.<br />
Propõe-se uma nova fórmula para o cálculo do Grau de deterioração de família (Gdf ), análoga à<br />
de Lopes para o cálculo do Gde, entendendo que ela dá uma idéia mais realista da situação da<br />
estrutura, pois ressalta a importância do el<strong>em</strong>ento <strong>em</strong> piores condições de deterioração. Na<br />
formulação original, <strong>em</strong> que era usada a média aritmética, os Gde de valores mais elevados,<br />
poderiam ser “mascarados” pela existência de el<strong>em</strong>entos com Gde de valores mais baixos, de<br />
modo que o acréscimo de danos vinha amenizar a avaliação da estrutura, ao invés de agravá-la.<br />
Prazos de intervenção, <strong>em</strong> função dos níveis de deterioração dos el<strong>em</strong>entos ou da estrutura, são<br />
também sugeridos.<br />
6.4 – SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS<br />
Como sugestão para trabalhos futuros, propõe-se:<br />
128
a) Aplicação da metodologia <strong>em</strong> maior número de casos, com a utilização das alterações<br />
propostas neste trabalho, para verificar a sua consistência.<br />
b) Compl<strong>em</strong>entação do anexo de fotografias com a inclusão de ilustrações de todos os<br />
danos, cont<strong>em</strong>plando, também, todos os Fatores de intensidade (Fi).<br />
c) Compl<strong>em</strong>entação da metodologia, com recomendação de testes de aplicação rápida,<br />
para detecção de danos como carbonatação, contaminação por cloretos, detecção de<br />
cobrimentos/armaduras, etc.<br />
d) Informatização completa da metodologia de avaliação, tanto no que se refere aos<br />
cálculos de graus de deterioração de el<strong>em</strong>entos, família e estruturas, quanto à inclusão<br />
do anexo com ilustração de danos. Pretende-se, com isso, que com micro computador<br />
portátil possa ser feita, de forma expedita, uma avaliação quantitativa completa de<br />
estruturas de concreto, que permita diagnósticos mais aperfeiçoados e correspondentes<br />
propostas de intervenção, se necessárias.<br />
e) Estabelecimento de programas de capacitação de engenheiros/arquitetos para<br />
aplicação da metodologia, com o uso da Educação à Distância, especialmente no caso<br />
de instituições/órgãos com grandes estoques de edificações.<br />
129
130
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134
Apêndice A<br />
Roteiro de Inspeção para <strong>Estruturas</strong> de Concreto
Universidade de Brasília<br />
Faculdade de Tecnologia<br />
-------------------------------------------------------------<br />
Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental Laboratório de <strong>Estruturas</strong><br />
ROTEIRO DE INSPEÇÃO PARA<br />
ESTRUTURAS DE CONCRETO
Roteiro de Inspeção para <strong>Estruturas</strong> de Concreto Laboratório de <strong>Estruturas</strong><br />
Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental Universidade de Brasília<br />
Nome da edificação:__________________________________________<br />
Localização:_________________________________________________<br />
Natureza do uso:_____________________________________________<br />
Área construída aproximada:___________________________________<br />
Idade:______________________________________________________<br />
Número de pavimentos:________________________________________<br />
Sist<strong>em</strong>a construtivo:__________________________________________<br />
Classes de agressividade ambiental/condições de exposição (Tab 2,<br />
NB-1/2001):_________________________________________________<br />
Observações:________________________________________________<br />
____________________________________________________________<br />
Data da inspeção:_____________________________________________<br />
Responsável pela inspeção:<br />
Nome:_______________________________________________________<br />
Profissão:____________________________________________________<br />
Cargo/função:_________________________________________________<br />
Empresa/órgão:________________________________________________<br />
138
Roteiro de Inspeção para <strong>Estruturas</strong> de Concreto Laboratório de <strong>Estruturas</strong><br />
Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental Universidade de Brasília<br />
1. INTRODUÇÃO<br />
O presente Roteiro de Inspeção é parte integrante de uma metodologia destinada à<br />
avaliação quantitativa do grau de deterioração de estruturas de concreto de edificações<br />
usuais. Essa metodologia foi desenvolvida e testada <strong>em</strong> diversas edificações de<br />
naturezas distintas, trabalho constante de três dissertações de Mestrado do Programa<br />
de <strong>Pós</strong>-Graduação <strong>em</strong> <strong>Estruturas</strong> e <strong>Construção</strong> <strong>Civil</strong> da <strong>UnB</strong> (ver it<strong>em</strong> 5. Referências:<br />
Castro, E. K., 1994; Lopes, B.A.R., 1998; Boldo, P., 2002, já tendo sido publicada <strong>em</strong><br />
vários artigos, com a apresentação, <strong>em</strong> forma sintética, de resultados de sua aplicação<br />
(Castro, Clímaco e Nepomuceno (1995); Castro e Clímaco (1999); Lopes et alli<br />
(1999); Boldo e Clímaco (2002)).<br />
A avaliação é feita mediante um programa de inspeções, com o uso deste roteiro, e<br />
t<strong>em</strong> por objetivo contribuir para a definição das ações necessárias à garantia da<br />
durabilidade da edificação, nos aspectos de segurança, funcionalidade e estética,<br />
auxiliando a tomada de decisões de engenheiros e técnicos da área de manutenção e<br />
recuperação de estruturas.<br />
Neste caderno, são consideradas as disposições do Texto Concluído da Revisão da<br />
NB-1/2001 (ABNT, 2001), referentes à durabilidade de estruturas de concreto.<br />
2 - PARÂMETROS DE INSPEÇÃO<br />
2.1- Considerações Preliminares<br />
2.1.1 - Agressividade do ambiente<br />
O Projeto de Revisão da NBR 6118 dispõe sobre os requisitos para a durabilidade,<br />
considerando a agressividade do meio ambiente, relacionada às ações físicas e<br />
químicas que atuam sobre as estruturas de concreto, independent<strong>em</strong>ente das ações<br />
mecânicas, das variações volumétricas de orig<strong>em</strong> térmica, da retração hidráulica e<br />
outras previstas no dimensionamento das estruturas de concreto.<br />
A Tabela 1, a seguir, apresenta a classificação da agressividade do ambiente, a ser<br />
considerada nos projetos de estruturas correntes:<br />
Classe de agressividade<br />
ambiental<br />
Tabela 1 – Classes de agressividade ambiental<br />
(Tabela 1, NB-1/2001)<br />
Agressividade<br />
139<br />
Risco de deterioração da<br />
estrutura<br />
I fraca insignificante<br />
II média pequeno<br />
III forte grande<br />
IV muito forte elevado
Roteiro de Inspeção para <strong>Estruturas</strong> de Concreto Laboratório de <strong>Estruturas</strong><br />
Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental Universidade de Brasília<br />
A Tabela 2 apresenta, de maneira simplificada, como a agressividade do ambiente<br />
deve ser avaliada, <strong>em</strong> termos de macro e micro-climas relativos à estrutura:<br />
Tabela 2 – Classes de agressividade ambiental <strong>em</strong> função das condições de<br />
exposição<br />
(Tabela 2, NB-1/2001)<br />
Macro-clima<br />
Seco 1)<br />
UR≤65%<br />
Ambientes internos<br />
Úmido ou ciclos 2) de<br />
Molhag<strong>em</strong> e secag<strong>em</strong><br />
140<br />
Micro-clima<br />
Ambientes externos e obras <strong>em</strong><br />
geral<br />
Seco 3)<br />
UR≤65%<br />
Úmido ou ciclos 4) de<br />
Molhag<strong>em</strong> e secag<strong>em</strong><br />
Rural I I I II<br />
Urbana I II I II<br />
Marinha II III ---- III<br />
Industrial II III II III<br />
Especial 5) II III ou IV III III ou IV<br />
Respingos de maré ---- ---- ---- IV<br />
Submersa≥ 3m ---- ---- ---- I<br />
Solo ---- ----<br />
não<br />
agressivo I<br />
úmido e agressivo<br />
II, III, IV<br />
1) Salas, dormitórios, banheiros, cozinhas e áreas de serviço de aptos. residenciais e conjuntos<br />
comerciais ou ambientes com concreto revestido com argamassa e pintura.<br />
2) Vestiários, banheiros, cozinhas, lavanderias industriais e garagens.<br />
3) Obras <strong>em</strong> regiões secas, como o nordeste do país, partes protegidas de chuva <strong>em</strong> ambientes<br />
predominant<strong>em</strong>ente secos.<br />
4) Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento <strong>em</strong><br />
indústrias de celulose e papel, armazéns de fertilizantes, indústrias químicas.<br />
5) Macro clima especial significa ambiente com agressividade b<strong>em</strong> conhecida, que permitirá definir a<br />
classe de agressividade III ou IV nos ambientes úmidos. Se o ambiente for seco, a classe de<br />
agressividade será s<strong>em</strong>pre II nos ambientes internos e III nos externos.<br />
2.1.2 - Identificação dos el<strong>em</strong>entos estruturais<br />
A aplicação da metodologia exige representações gráficas da estrutura (plantas de<br />
forma, croquis, etc.), que permitam localizar e identificar, da forma mais clara possível,<br />
os el<strong>em</strong>entos vistoriados, quanto à sua natureza, pavimento, tipo de ambiente, etc. É,<br />
também, de grande valia uma documentação fotográfica da inspeção, que pode<br />
auxiliar o processo de avaliação de danos, diagnóstico e laudos técnicos.<br />
2.2 - Tipos de danos <strong>em</strong> estruturas<br />
Apresenta-se, a seguir, uma conceituação sucinta dos danos mais freqüentes <strong>em</strong>
Roteiro de Inspeção para <strong>Estruturas</strong> de Concreto Laboratório de <strong>Estruturas</strong><br />
Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental Universidade de Brasília<br />
estruturas de concreto, <strong>em</strong> ord<strong>em</strong> alfabética, visando padronizar a terminologia e,<br />
permitir, posteriormente, a quantificação dos danos, conforme formulação apresentada<br />
no Anexo 1. Cabe ressaltar a importância de se recorrer a bibliografia compl<strong>em</strong>entar<br />
sobre o t<strong>em</strong>a, algumas das quais referenciadas neste texto.<br />
a) Carbonatação:<br />
Fenômeno decorrente da penetração do dióxido de carbono, CO2, presente no ar,<br />
na rede de poros do concreto, e de sua reação com os constituintes alcalinos da<br />
pasta de cimento, principalmente o hidróxido de cálcio. A carbonatação da cal reduz<br />
o pH do concreto e provoca a despassivação das armaduras, ou seja, a sua<br />
capacidade de proteção do aço contra a corrosão. Pode ser detectada por meio de<br />
um ensaio simples, com a aplicação de fenolftaleína com indicador na superfície do<br />
concreto. A parte do concreto carbonatada fica incolor (pH < 8,5) e a parte não<br />
carbonatada adquire a cor vermelho-carmim.<br />
b) Cobrimento deficiente<br />
A NB-1/2001, recomenda que o projeto e a execução dev<strong>em</strong> considerar o<br />
cobrimento nominal (cnom), que é o cobrimento mínimo acrescido da tolerância de<br />
execução (∆c). Quando houver um controle de qualidade rigoroso, pode ser adotado<br />
um valor ∆c=5mm. Em caso contrário, nas obras correntes, seu valor deve ser de,<br />
no mínimo, ∆c=10 mm, o que determina os cobrimentos nominais indicados na<br />
Tabela 3.<br />
Tabela 3 – Correspondência entre classe de agressividade ambiental e cobrimento nominal para<br />
∆c=10 mm (Tabela 4, NB-1/2001)<br />
Cnom<br />
mm<br />
Componente Classe de agressividade ambiental (tabela 1)<br />
ou el<strong>em</strong>ento<br />
I II III IV 3)<br />
Laje 2) 20 25 35 45<br />
Viga/pilar 25 30 40 55<br />
Concreto<br />
armado<br />
Concreto protendido 1) Todos 30 35 45 55<br />
1) Cobrimento nominal da armadura passiva que envolve a bainha ou os fios, cabos e cordoalhas,<br />
s<strong>em</strong>pre superior ao especificado para o el<strong>em</strong>ento de concreto armado, devido aos riscos de<br />
corrosão fragilizante sob tensão.<br />
2) Para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de contrapiso, com<br />
revestimentos finais secos tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento e acabamento<br />
tais como pisos de elevado des<strong>em</strong>penho, pisos cerâmicos, pisos asfálticos, e outros tantos, as<br />
exigências desta Tabela pod<strong>em</strong> ser substituídas pelo exposto abaixo da tabela, respeitado um<br />
cobrimento nominal ≥ 15mm.<br />
3) As faces inferiores de lajes e vigas de reservatórios, estações de tratamento de água e esgoto,<br />
condutos de esgoto, canaletas de efluentes e outras obras <strong>em</strong> ambientes química e intensamente<br />
agressivos dev<strong>em</strong> ter cobrimento nominal ≥ 45mm.<br />
Segundo a norma, os cobrimentos nominais e mínimos são s<strong>em</strong>pre, referidos à<br />
superfície da armadura externa, <strong>em</strong> geral a face externa do estribo. O cobrimento<br />
nominal de uma determinada barra deve s<strong>em</strong>pre ser:<br />
141
Roteiro de Inspeção para <strong>Estruturas</strong> de Concreto Laboratório de <strong>Estruturas</strong><br />
Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental Universidade de Brasília<br />
cnom ≥ Φ barra<br />
cnom ≥ Φ feixe = Φn = Φ n<br />
cnom ≥ 0,5 Φ bainha<br />
c) Contaminação por cloretos:<br />
Contaminação do concreto causada pelo <strong>em</strong>prego de aditivos à base de cloretos na<br />
execução do concreto, principalmente <strong>em</strong> peças pré-moldadas, ou pela penetração<br />
de cloretos presentes no meio ambiente (como no caso de regiões à beira-mar). As<br />
manifestações mais comuns são as fissuras, locais ou generalizadas, sobre as<br />
armaduras e a presença de manchas no concreto devido à retenção de umidade,<br />
freqüent<strong>em</strong>ente com a criação de fungos. Os cloretos pod<strong>em</strong> ser incorporados pelo<br />
uso da água da rede pública no amassamento do concreto ou introduzido através da<br />
limpeza de pisos e fachadas, com a utilização de soluções de HCl <strong>em</strong> baixas<br />
concentrações (ácido muriático) (Nepomuceno,1999).<br />
d) Corrosão de armaduras:<br />
A corrosão é um processo físico-químico gerador de óxidos e hidróxidos de ferro,<br />
produtos que ocupam um volume significativamente superior (<strong>em</strong> até 6 vezes) ao<br />
volume corroído das armaduras, sujeitando o concreto a elevadas tensões de tração<br />
(de até 15 MPa). Essas tensões ocasionam a fissuração e o posterior lascamento do<br />
cobrimento do concreto (Cánovas, 1988). No início, a corrosão se manifesta com o<br />
aparecimento de manchas marrom avermelhadas ou esverdeadas na superfície do<br />
el<strong>em</strong>ento estrutural, devido à lixiviação dos produtos de corrosão e evoluindo com o<br />
t<strong>em</strong>po, podendo chegar até à perda total da seção da armadura.<br />
e) Desagregação:<br />
Separação física de placas ou fatias de concreto, com perda de monolitismo e, na<br />
maioria das vezes, perda da capacidade de engrenamento entre os agregados e da<br />
capacidade aglomerante da pasta (Sousa, 1999). É um fenômeno característico de<br />
ataques químicos do concreto, <strong>em</strong> formas diversas: lixiviação (dissolução e arraste<br />
do hidróxido de cálcio da massa endurecida), reação álcali-agregado, reações<br />
expansivas com sulfatos. Pode ocorrer, também por ações biológicas (raízes e<br />
microorganismos) ou ainda, pela dosag<strong>em</strong> incorreta e execução deficiente do<br />
concreto, perante as ações dos agentes agressivos (abrasão, vento, chuva, etc).<br />
f) Deslocamentos por <strong>em</strong>puxo<br />
Deslocamento de peças estruturais devido ao <strong>em</strong>puxo de terra, <strong>em</strong> especial sobre<br />
paredes de contenção, proveniente da pressão ativa exercida por um maciço nãocoesivo,<br />
sobre um anteparo vertical. As cortinas dev<strong>em</strong> ser providas de drenos,<br />
para evitar o acúmulo de água entre o terrapleno e a mesma, que resultaria <strong>em</strong><br />
acréscimo do <strong>em</strong>puxo hidrostático. Além disso, o deslocamento pode ser causado<br />
pela saturação do maciço, podendo, ainda, ser agravado pela passag<strong>em</strong> de<br />
veículos.<br />
142
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g) Desvios de geometria:<br />
Perda de alinhamento de el<strong>em</strong>entos estruturais com relacão ao seu eixo,<br />
produzindo excentricidade de carga. Pode ter como causas: deficiências na<br />
execução por movimentação ou incorreção de formas, ou movimentação da<br />
estrutura, por esforços não considerados corretamente ou imprevistos.<br />
h) Eflorescência:<br />
Hidrólise da pasta de cimento e dissolução dos produtos de cálcio pela ação de<br />
águas puras e brandas. Teoricamente, a hidrólise da pasta continua até que a<br />
maior parte do hidróxido de cálcio tenha sido retirada por lixiviação; isto expõe os<br />
outros constituintes cimentícios à decomposição química. O processo produz géis<br />
de sílica e alumina com pouca ou nenhuma resistência e perda significativa da<br />
resistência da pasta de cimento pela lixiviação da cal (Mehta, 1994). O fenômeno<br />
causa o aumento da porosidade do concreto, sendo similar à osteoporose do osso<br />
humano, e pode levar, <strong>em</strong> um espaço de t<strong>em</strong>po relativamente curto, o el<strong>em</strong>ento<br />
estrutural à ruína (Souza, 1999). Quando o produto lixiviado interaje com o CO2<br />
presente no ar, resulta na precipitação de crostas brancas de carbonato de cálcio<br />
na superfície do concreto. O pesquisador russo Skrylnikov (1933) chamava,<br />
figuradamente, esta forma de deterioração de “a morte branca do concreto”<br />
(Moskvin, 1980).<br />
i) Esfoliação:<br />
Ocorrência de lascas ou escamas que se destacam do concreto não resultantes de<br />
ataque químico, devido a um ou mais dos fatores: choques, corrosão da armadura,<br />
pressão ou expansão no interior do concreto, etc.<br />
j) Fissuração inaceitável:<br />
A NB-1/2001 dispõe que a fissuração é nociva quando a abertura das fissuras na<br />
superfície do concreto ultrapassa os seguintes valores:<br />
1) 0,3 mm para peças de edifícios usuais, para as classes de agressividade II e IV<br />
(Tabelas 1 e 2), na ausência de exigência específica, como por ex<strong>em</strong>plo,<br />
impermeabilidade ;<br />
2) 0,4 mm para classe de agressividade I, se não houver nenhum outro<br />
comprometimento.<br />
k) Flechas excessivas:<br />
A NB-1/2001 apresenta, dentre outros, os limites de deslocamento de peças<br />
estruturais referentes à aceitabilidade sensorial, acima dos quais pod<strong>em</strong> ocorrer<br />
sensações desagradáveis aos usuários, e os relativos à estrutura <strong>em</strong> serviço, que<br />
pod<strong>em</strong> impedir a utilização adequada da edificação. Os limites estão expostos na<br />
Tabela 4.<br />
143
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Pavimentos que<br />
dev<strong>em</strong> permanecer<br />
planos<br />
Tabela 4 - Limites para deslocamentos<br />
(Tabela 18, NB-1/2001-modificada)<br />
Aceitabilidade sensorial<br />
Razões da<br />
limitação<br />
Ex<strong>em</strong>plos<br />
Deslocamento<br />
limite<br />
Deslocamento a<br />
considerar<br />
Visual<br />
Deslocamentos <strong>em</strong> el<strong>em</strong>entos<br />
estruturais visíveis<br />
L / 250 Deslocamento total<br />
Outros<br />
Vibrações que pod<strong>em</strong> ser<br />
sentidas no piso<br />
L / 350<br />
Deslocamentos devidos a<br />
carga acidental<br />
Estrutura <strong>em</strong> serviço<br />
Razões da limitação Ex<strong>em</strong>plos<br />
Deslocamento<br />
limite<br />
Deslocamento a<br />
considerar<br />
Superfícies que dev<strong>em</strong><br />
drenar água<br />
Coberturas e varandas L / 250 1) Deslocamento total<br />
L / 350 + contraflecha<br />
2)<br />
Deslocamento total<br />
El<strong>em</strong>entos que<br />
suportam<br />
equipamentos<br />
sensíveis<br />
Ginásios e pistas de<br />
boliche<br />
Laboratórios de<br />
medidas de grande<br />
precisão<br />
144<br />
L / 600<br />
De acordo com<br />
recomendação do<br />
fabricante<br />
Deslocamento incr<strong>em</strong>ental<br />
após a construção do piso<br />
Deslocamentos que<br />
ocorr<strong>em</strong> após nivelamento<br />
do aparelho<br />
Observações:<br />
1) Todos os valores limites de deslocamentos supõ<strong>em</strong> el<strong>em</strong>entos de vão L suportados <strong>em</strong> ambas<br />
as extr<strong>em</strong>idades por apoios que não se mov<strong>em</strong>. Quando se tratar de balanços, o vão equivalente<br />
a ser considerado deve ser o dobro do comprimento do balanço.<br />
2) Para o caso de el<strong>em</strong>entos de superfície, os limites prescritos consideram que o valor L é o<br />
menor vão.<br />
3) Deslocamentos excessivos pod<strong>em</strong> ser parcialmente compensados por contraflechas.<br />
1)<br />
As superfícies dev<strong>em</strong> ser suficient<strong>em</strong>ente inclinadas ou o deslocamento previsto compensado por<br />
contraflechas, de modo a não se ter acúmulo de água.<br />
2)<br />
Os deslocamentos pod<strong>em</strong> ser parcialmente compensados pela especificação de contraflechas.<br />
Entretanto, a atuação isolada da contraflecha não pode ocasionar um desvio do plano maior que<br />
L/350.<br />
l) Impermeabilização deficiente:<br />
A impermeabilização pode ser definida como um sist<strong>em</strong>a de vedação constituído<br />
por materiais rígidos, plásticos ou elásticos, com a finalidade de impedir a<br />
penetração de umidade ou líquidos no concreto. No caso de reservatórios e<br />
cortinas, deve ser projetada para resistir às pressões hidrostáticas, o que não é<br />
necessário para as lajes de cobertura, terraços, calhas, onde não ocorre este tipo de<br />
pressão. Os danos pod<strong>em</strong> ser causados por ações mecânicas, previsão incorreta de<br />
movimentos da estrutura e perda de elasticidade dos materiais utilizados.<br />
m) Infiltração:<br />
Penetração de águas, agressivas ou não, <strong>em</strong> peças estruturais, através de fissuras,<br />
ninhos de concretag<strong>em</strong>, juntas de concretag<strong>em</strong> mal executadas ou devido a alta<br />
permeabilidade do concreto. Pode ainda, ter orig<strong>em</strong> <strong>em</strong> danos na<br />
impermeabilização, deficiências no escoamento de águas pluviais, vazamento <strong>em</strong><br />
tubulações, etc.
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n) Infiltração na base:<br />
A infiltração na base de pilares e/ou blocos de fundação, que pela sua gravidade,<br />
deve ser tratada como dano específico. Pode ser proveniente de deficiência no<br />
escoamento de águas pluviais, vazamento <strong>em</strong> tubulações, etc.<br />
o) Manchas:<br />
Ocorrência de manchas escuras no concreto, devido à contaminação por fungos,<br />
mofo, etc., principalmente nas fachadas expostas.<br />
p) Obstrução de juntas de dilatação:<br />
A junta de dilatação é uma separação física entre duas partes de uma estrutura,<br />
para que estas partes possam se movimentar s<strong>em</strong> transmissão de esforço entre<br />
elas. A presença de material rígido ou de material de preenchimento que tenha<br />
perdido a sua elasticidade produz tensões indesejáveis na estrutura, podendo<br />
ocasionar fissuras nas lajes adjacentes à junta, com a possibilidade de se propagar<br />
às vigas e pilares próximos. Os sist<strong>em</strong>as de vedação/enchimento das juntas dev<strong>em</strong><br />
acomodar a amplitude do movimento da mesma.<br />
q) Recalque:<br />
Os recalques de fundações estruturais ocorr<strong>em</strong> quando os limites das deformações<br />
admissíveis do solo são ultrapassados. Causados por cargas estáticas (deformação<br />
elástica, escoamento lateral e adensamento), cargas dinâmicas (vibrações, tr<strong>em</strong>ores<br />
de terra), operações vizinhas (abertura de escavações, execução de novas<br />
estruturas), erosão do subsolo (infiltração proveniente, por ex<strong>em</strong>plo, da ruptura de<br />
tubulações subterrâneas), alteração química do solo, alteração do nível do lençol<br />
freático (Caputo, 1981). O recalque provoca movimentação na estrutura, que<br />
conforme o seu tipo, pode ser afetada, principalmente pelo assentamento total<br />
máximo, pela inclinação ou pelos assentamentos diferenciais.<br />
r) Segregação (nichos ou ninhos de concreto):<br />
Deficiência na concretag<strong>em</strong> da peça, com exposição de agregados, devido a um ou<br />
mais dos fatores: dosag<strong>em</strong> inadequada, diâmetro máximo do agregado graúdo não<br />
condizente com as dimensões da peça, lançamento e/ou adensamento<br />
inadequados e taxas excessivas e espaçamento inadequado de armaduras.<br />
s) Sinais de esmagamento do concreto:<br />
Início do processo de desintegração do concreto. No caso de pilares, caracteriza-se<br />
pelo aparecimento de fissuras diagonais. É causado por sobrecargas excessivas ou<br />
movimentação da estrutura, podendo evoluir para um intenso lascamento do<br />
concreto, com perda de seção e flambag<strong>em</strong> das armaduras.<br />
t) Vazamentos <strong>em</strong> reservatórios:<br />
Perda de líquido através de fissuras no concreto, ninhos, juntas de concretag<strong>em</strong> mal<br />
executadas, ou ainda por falhas na impermeabilização ou alta permeabilidade do<br />
concreto.<br />
145
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3. CÁLCULO DO GRAU DE DETERIORAÇÃO DOS ELEMENTOS E DA<br />
ESTRUTURA<br />
3.1 - Preliminares<br />
São apresentados, a seguir, os parâmetros para aplicação da metodologia que visa<br />
quantificar os graus de deterioração dos el<strong>em</strong>entos e da estrutura. Partindo dos<br />
fatores de ponderação e de intensidade dos danos nos el<strong>em</strong>entos, faz-se a<br />
determinação seqüencial dos graus dos danos existentes <strong>em</strong> cada el<strong>em</strong>ento<br />
estrutural, dos graus de deterioração dos el<strong>em</strong>entos e das famílias de el<strong>em</strong>entos de<br />
mesma natureza, e, por fim, do grau de deterioração da estrutura, conforme<br />
proposto por Castro, Clímaco e Nepomuceno (1995).<br />
São também apresentadas, ao fim deste caderno, as tabelas A.1 e A.2, que dev<strong>em</strong> ser<br />
preenchidas mediante inspeções da estrutura por técnicos especificamente treinados.<br />
Como compl<strong>em</strong>ento do trabalho de inspeção/avaliação da estrutura, e com o objetivo<br />
de confrontar os resultados obtidos da aplicação da metodologia com a situação física<br />
real da edificação, é altamente recomendável que seja feita uma ampla documentação<br />
fotográfica, que deverá constar do Relatório de Avaliação.<br />
3.2 - Fator de ponderação do dano ( Fp )<br />
Fator que visa quantificar a importância relativa de um determinado dano, no que se<br />
refere às condições gerais de estética, funcionalidade e segurança dos el<strong>em</strong>entos de<br />
uma família, tendo <strong>em</strong> vista as manifestações patológicas passíveis de ser<strong>em</strong> neles<br />
detectadas. Para sua definição são estabelecidos os probl<strong>em</strong>as mais relevantes<br />
quanto aos aspectos de durabilidade e segurança estrutural. Assim, para cada<br />
manifestação patológica, e <strong>em</strong> função da família de el<strong>em</strong>entos que apresentam o<br />
probl<strong>em</strong>a, foi estabelecido um grau numa escala de 1 a 10. Uma determinada<br />
manifestação patológica pode ter fatores de ponderação diferentes de acordo com as<br />
características da família onde o el<strong>em</strong>ento se insere, dependendo das conseqüências<br />
que o dano possa acarretar.<br />
3.3 - Fator de intensidade do dano ( Fi )<br />
Fator que classifica a gravidade e evolução de uma manifestação de dano <strong>em</strong> um<br />
determinado el<strong>em</strong>ento, segundo uma escala de 0 a 4, como segue:<br />
- el<strong>em</strong>ento s<strong>em</strong> lesões Fi = 0<br />
- el<strong>em</strong>ento com lesões leves Fi = 1<br />
- el<strong>em</strong>ento com lesões toleráveis Fi = 2<br />
- el<strong>em</strong>ento com lesões graves Fi = 3<br />
- el<strong>em</strong>ento <strong>em</strong> estado crítico Fi = 4<br />
A Tabela A.1, ao fim do texto, apresenta uma classificação dos tipos de danos mais<br />
freqüentes <strong>em</strong> edificações usuais com estrutura de concreto armado, com uma<br />
identificação do nível de gravidade das lesões e descrição sucinta das intensidades<br />
das manifestações, conforme características específicas, para fins de aplicação desta<br />
metodologia.<br />
146
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Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental Universidade de Brasília<br />
O Anexo 2, com fotos ilustrativas, foi inserido com a finalidade de facilitar a<br />
identificação dos danos e a atribuição dos Fatores de intensidade.<br />
3.4 - Grau do dano (D), Grau de deterioração de um el<strong>em</strong>ento (Gde), Grau de<br />
deterioração de uma família de el<strong>em</strong>entos (Gdf) e Grau de deterioração da<br />
estrutura (Gd):<br />
O grau de cada dano no el<strong>em</strong>ento estrutural é calculado <strong>em</strong> função do fator de<br />
ponderação (Fp) e respectivo fator de intensidade (Fi), atribuídos conforme este Roteiro<br />
de Inspeção. A formulação completa (na sua forma original) e os procedimentos para o<br />
cálculo dos graus de deterioração dos el<strong>em</strong>entos, das famílias de el<strong>em</strong>entos e da<br />
estrutura (global) são apresentados no artigo de Castro, Clímaco e Nepomuceno<br />
(1995).<br />
No Anexo 1 foram reunidas as fórmulas necessárias, na sua forma modificada, para o<br />
cálculo do Grau do Dano (D), Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde), Grau de<br />
deterioração de uma família de el<strong>em</strong>entos (Gde) e Grau de deterioração da estrutura<br />
(Gd). As modificações propostas resultaram de dezenas de aplicações da metodologia.<br />
4. PLANILHAS DE DANOS PARA FAMÍLIAS DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS<br />
A Tabela A.2 apresenta as planilhas específicas para as famílias de el<strong>em</strong>entos mais<br />
comuns <strong>em</strong> estruturas de concreto de edificações usuais, com os danos possíveis e os<br />
respectivos fatores de ponderação, para uso na presente metodologia. Os fatores<br />
sugeridos na tabela foram definidos a partir de uma gama extensa de testes de<br />
aplicação (Castro, 1994; Lopes, 1998; Boldo, 2002). Os valores numéricos atribuídos<br />
aos fatores não dev<strong>em</strong>, no entanto, ser encarados de forma determinística, podendo<br />
ser modificados, segundo as indicações de cada análise específica.<br />
5. REFERÊNCIAS<br />
1. ABNT (2001) - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (2001),<br />
“Texto concluído da revisão da norma NB-1 (NBR 6118): Projeto de estruturas de<br />
concreto”.<br />
2. BOLDO, P. (2002) - "Avaliação quantitativa de estruturas de concreto armado de<br />
edificações no âmbito do Exército Brasileiro", Dissertação de Mestrado,<br />
Universidade de Brasília, DF, 295p, janeiro.<br />
3. CÁNOVAS, M.F. (1988),“Patologia e terapia do concreto armado”, Editora Pini,<br />
São Paulo, 522p.<br />
4. CAPUTO, H. P. (1981),“Mecânica dos Solos e suas aplicações”, V. 2, Livros<br />
Técnicos e Científicos Editora S. A., Rio de Janeiro, 488p.<br />
5. CASTRO, E. K. (1994) - “Desenvolvimento de metodologia para manutenção de<br />
estruturas de concreto armado”, Dissertação de Mestrado, Universidade de<br />
Brasília, DF, 185p, dez<strong>em</strong>bro.<br />
147
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Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental Universidade de Brasília<br />
6. CASTRO, E.K., CLÍMACO, J.C.T.S., NEPOMUCENO, A.A. (1995) - "Desenvolvimento<br />
de uma metodologia de manutenção de estruturas de concreto armado",<br />
37ª Reunião Anual do Instituto Brasileiro do Concreto - IBRACON, Anais, Vol.1,<br />
pp. 293-307, Goiânia, julho.<br />
7. CASTRO, E.K., CLÍMACO, J.C.T.S. (1999) - "Avaliação da estrutura de uma<br />
edificação residencial após o reparo de el<strong>em</strong>entos danificados", 41 o Congresso<br />
Brasileiro do Concreto - IBRACON, Anais, Salvador.<br />
8. LOPES, B.A.R. (1998) - “Sist<strong>em</strong>a de manutenção predial para grandes estoques<br />
de edifícios: estudo para inclusão do componente estrutura de concreto”.<br />
Dissertação de Mestrado, Universidade de Brasília, Brasília, DF, 308p, set<strong>em</strong>bro.<br />
9. LOPES, B.A.R., CLÍMACO, J.C.T.S., NEPOMUCENO, A.A., CASTRO, E.K. (1999)<br />
- “Sist<strong>em</strong>a de manutenção para grandes estoques de edifícios”, CONPAT 99,<br />
Anais, Vol. 3, pp 1897-1905, Montevideo - Uruguai, outubro.<br />
10. MEHTA, P.K.; MONTEIRO, P. J. M. (1994), “Concreto, Estrutura, Propriedades e<br />
Materiais”. Editora PINI, São Paulo, 580p.<br />
11. MOSKVIN, V.; IVANOV, F.; ALEKSEYEV, S.; GUZEYEV, E. (1983), “Concrete and<br />
Reinforced Concrete Deterioration and Protection”, Mir Publishers, Moscow,<br />
Russia, 400p.<br />
12. NEPOMUCENO, A.A. (1999), ”Patologia, recuperação e manutenção de<br />
estruturas”, Notas de Aula, Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental da<br />
Universidade de Brasília, Agosto.<br />
13. SOUZA, V.C.M. e RIPPER, T. (1999), “Patologia, recuperação e reforço de<br />
estruturas de concreto”, Editora PINI, São Paulo, 250p.<br />
14. VARGAS, M. (1981), “Introdução à Mecânica dos Solos”, Editora McGraw-Hill,<br />
São Paulo, 509p.<br />
148
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Tabela A.1 - Classificação dos danos e fatores de intensidade ( Fi ) (1)<br />
Tipos de danos Fator de intensidade do dano - Tipos de manifestação<br />
1 - localizada, com algumas regiões com pH
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Tabela A.1 - Classificação dos danos e fatores de intensidade ( Fi ) (2)<br />
Tipos de danos Fator de intensidade do dano - Tipos de manifestação<br />
1 - não perceptíveis a olho nu;<br />
flechas<br />
impermeabilização<br />
deficiente<br />
infiltração<br />
infiltração na base<br />
manchas<br />
obstrução de juntas<br />
de dilatação<br />
recalques<br />
segregação do<br />
concreto<br />
2 - perceptíveis a olho nu, dentro dos limites previstos na norma;<br />
3 - superiores <strong>em</strong> até 40% às previstas na norma;<br />
4 - excessivas.<br />
2 - danos na camada protetora e/ou perda de elasticidade do material da<br />
impermeabilização;<br />
3 - descontinuada, degradada <strong>em</strong> alguns pontos (pontos de infiltração);<br />
4 - degradação acentuada, com perda relevante da estanqueidade.<br />
1 - indícios de umidade;<br />
2 - pequenas manchas;<br />
3 - grandes manchas;<br />
4 - generalizada.<br />
3 - indícios de vazamento <strong>em</strong> tubulações enterradas que pod<strong>em</strong><br />
comprometer as fundações;<br />
4 - vazamentos <strong>em</strong> tubulações enterradas causando erosão aparente junto<br />
as fundações.<br />
2 - manchas escuras de pouca extensão, porém significativas (< 50% da<br />
área visível do el<strong>em</strong>ento estrutural);<br />
3 - manchas escuras de grande extensão ( >50% );<br />
4 - manchas escuras <strong>em</strong> todo o el<strong>em</strong>ento estrutural (100%).<br />
2 - perda de elasticidade do material da junta; início de fissuras paralelas às<br />
juntas nas lajes adjacentes;<br />
3 - presença de material não compressível na junta; grande incidência<br />
de fissuras paralelas às juntas nas lajes adjacentes;<br />
4 - fissuras <strong>em</strong> lajes adjacentes às juntas, com prolongamento <strong>em</strong> vigas e/ou<br />
pilares de suporte.<br />
2 - indícios de recalque pelas características das trincas na alvenaria;<br />
3 - recalque estabilizado com fissuras <strong>em</strong> peças estruturais;<br />
4 - recalque não estabilizado com fissuras <strong>em</strong> peças estruturais.<br />
1 - superficial e pouco significativa <strong>em</strong> relação às dimensões da peça;<br />
2 - significante <strong>em</strong> relação às dimensões da peça;<br />
3 - profunda <strong>em</strong> relação às dimensões da peça, com ampla exposição da<br />
armadura;<br />
4 - perda relevante da seção da peça.<br />
150
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Tabela A.1 - Classificação dos danos e fatores de intensidade ( Fi ) (3)<br />
Tipos de danos Fator de intensidade do dano - Tipos de manifestação<br />
sinais de<br />
esmagamento do<br />
concreto<br />
vazamentos <strong>em</strong><br />
reservatórios<br />
3 - desintegração do concreto na extr<strong>em</strong>idade superior do pilar, causada<br />
por sobrecarga ou movimentação da estrutura; fissuras diagonais<br />
isoladas;<br />
4 - fissuras de cisalhamento bidiagonais, com intenso lascamento e/ou<br />
esmagamento do concreto devido ao cisalhamento e a compressão,<br />
com perda substancial de material; deformação residual aparente;<br />
exposição e início de flambag<strong>em</strong> de barras da armadura.<br />
2 - indícios de umidade nas paredes e fundo;<br />
3 - umidade significativa nas paredes e fundo;<br />
4 - ocorrência generalizada.<br />
151
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PILARES<br />
Tabela A.2 - Famílias de el<strong>em</strong>entos estruturais (1)<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi D Croquis/Observações<br />
carbonatação 7<br />
cobrimento deficiente 6<br />
contaminação por cloretos 10<br />
corrosão de armaduras 7<br />
desagregação 7<br />
desvio de geometria 8<br />
eflorescência 5<br />
esfoliação 8<br />
fissuras 10<br />
infiltração na base 6<br />
manchas 5<br />
recalque 10<br />
segregação 6<br />
sinais de esmagamento 10<br />
VIGAS<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi D Croquis/Observações<br />
carbonatação 7<br />
cobrimento deficiente 6<br />
contaminação por cloretos 10<br />
corrosão de armaduras 7<br />
desagregação 7<br />
eflorescência 5<br />
esfoliação 8<br />
fissuras 10<br />
flechas 10<br />
infiltração 6<br />
manchas 5<br />
segregação 4<br />
sinais de esmagamento 8<br />
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LAJES<br />
Tabela A.2 - Famílias de el<strong>em</strong>entos estruturais (2)<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi D Croquis/Observações<br />
carbonatação 7<br />
cobrimento deficiente 6<br />
contaminação por cloretos 10<br />
corrosão de armaduras 7<br />
desagregação 7<br />
eflorescência 5<br />
esfoliação 8<br />
fissuras 10<br />
flechas 10<br />
infiltração 6<br />
manchas 5<br />
segregação 5<br />
ESCADAS/RAMPAS<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi D Croquis/Observações<br />
carbonatação 7<br />
cobrimento deficiente 6<br />
contaminação por cloretos 10<br />
corrosão de armaduras 7<br />
desagregação 7<br />
eflorescência 5<br />
esfoliação 8<br />
fissuras 10<br />
flechas 10<br />
infiltração 6<br />
manchas 5<br />
segregação 4<br />
sinais de esmagamento 8<br />
153
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Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental Universidade de Brasília<br />
CORTINAS (MUROS DE ARRIMO)<br />
Tabela A.2 - Famílias de el<strong>em</strong>entos estruturais (3)<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi D Croquis/Observações<br />
carbonatação 7<br />
cobrimento deficiente 6<br />
contaminação por cloretos 10<br />
corrosão de armaduras 7<br />
desagregação 7<br />
deslocamento por <strong>em</strong>puxo 10<br />
desvio de geometria 6<br />
eflorescência 5<br />
esfoliação 8<br />
fissuras 10<br />
infiltração 6<br />
manchas 5<br />
segregação 5<br />
sinais de esmagamento 10<br />
RESERVATÓRIOS - SUPERIOR E INFERIOR<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi D Croquis/Observações<br />
carbonatação 7<br />
cobrimento deficiente 7<br />
contaminação por cloretos 10<br />
corrosão de armaduras 9<br />
desagregação 7<br />
eflorescência 7<br />
esfoliação 10<br />
fissuras 10<br />
impermeabilização deficiente 8<br />
segregação 5<br />
vazamento 10<br />
154
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Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental Universidade de Brasília<br />
BLOCOS DE FUNDAÇÃO<br />
Tabela A.2 - Famílias de el<strong>em</strong>entos estruturais (4)<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi D Croquis/Observações<br />
carbonatação 7<br />
cobrimento deficiente 6<br />
contaminação por cloretos 10<br />
corrosão de armaduras 7<br />
desagregação 7<br />
eflorescência 5<br />
esfoliação 8<br />
fissuras 10<br />
infiltração na base 6<br />
recalque 10<br />
segregação 6<br />
sinais de esmagamento 10<br />
JUNTAS DE DILATAÇÃO<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi D Croquis/Observações<br />
infiltração 10<br />
obstrução de junta 10<br />
ELEMENTOS DE COMPOSIÇÃO ARQUITETÔNICA<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi D Croquis/Observações<br />
carbonatação 7<br />
cobrimento deficiente 6<br />
contaminação por cloretos 10<br />
corrosão de armaduras 7<br />
desagregação 7<br />
eflorescência 4<br />
esfoliação 8<br />
fissuras 8<br />
segregação 4<br />
sinais de esmagamento 10<br />
155
Roteiro de Inspeção para <strong>Estruturas</strong> de Concreto Laboratório de <strong>Estruturas</strong><br />
Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental Universidade de Brasília<br />
ANEXO 1 – Fórmulas e Tabelas<br />
Grau do Dano (D)<br />
D = 0,4 Fi Fp para Fi ≤ 2,0<br />
D = ( 6 Fi – 14 ) Fp para Fi > 2,0<br />
Grau de deterioração de um el<strong>em</strong>ento (Gde)<br />
G<br />
de<br />
= D<br />
⎡<br />
⎢<br />
⎢<br />
⎢<br />
máx<br />
⎢<br />
⎢<br />
⎢<br />
⎢<br />
⎢<br />
⎢⎣<br />
1 +<br />
m<br />
⎤<br />
⎥<br />
⎥ ∑ D(<br />
i)<br />
− Dmáx<br />
⎥<br />
i=<br />
1<br />
⎥<br />
m<br />
⎥<br />
⎥<br />
⎥ ∑ D(<br />
i)<br />
⎥<br />
i=<br />
1<br />
⎥⎦<br />
Tabela 1 – Classificação dos níveis de deterioração do el<strong>em</strong>ento<br />
Nível de<br />
deterioração<br />
Gde<br />
Ações a ser<strong>em</strong> adotadas<br />
Baixo 0 - 15 Estado aceitável. Manutenção preventiva.<br />
Médio<br />
Definir prazo/natureza para nova inspeção. Planejar intervenção <strong>em</strong> médio<br />
15 – 50<br />
prazo (máx. 2 anos).<br />
Alto<br />
Definir prazo/natureza para inspeção especializada detalhada. Planejar<br />
50 – 80<br />
intervenção <strong>em</strong> curto prazo (máx. 1 ano).<br />
Crítico > 80 Inspeção especial <strong>em</strong>ergencial. Planejar intervenção imediata.<br />
Grau de deterioração de uma família de el<strong>em</strong>entos (Gdf)<br />
Toma-se como base apenas os el<strong>em</strong>entos c/Gde≥15<br />
G<br />
df<br />
= G<br />
d<strong>em</strong>áx<br />
⎡<br />
⎢<br />
⎢1<br />
+<br />
⎢<br />
⎢<br />
⎣<br />
m<br />
∑<br />
i=<br />
1<br />
156<br />
G<br />
de(<br />
i)<br />
m<br />
∑<br />
i=<br />
1<br />
G<br />
− G<br />
de(<br />
i)<br />
d<strong>em</strong>áx<br />
⎤<br />
⎥<br />
⎥<br />
⎥<br />
⎥<br />
⎦
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Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental Universidade de Brasília<br />
Fator de Relevância Estrutural (Fr)<br />
-El<strong>em</strong>entos de composição arquitetônica Fr = 1,0<br />
-Reservatório superior Fr = 2,0<br />
-Escadas/rampas, reservatório inferior, cortinas, lajes secundárias, juntas de dilatação Fr = 3,0<br />
-Lajes, fundações, vigas secundárias, pilares secundários Fr = 4,0<br />
-Vigas e pilares principais Fr = 5,0<br />
Grau de Deterioração da Estrutura (Gd)<br />
G<br />
d<br />
=<br />
K<br />
∑<br />
i=<br />
1<br />
F<br />
∑<br />
157<br />
r(<br />
i )<br />
F<br />
G<br />
r(<br />
i )<br />
df ( i )<br />
Tabela 2 – Classificação dos níveis de deterioração da estrutura<br />
Nível de<br />
deterioração<br />
Gde<br />
Ações a ser<strong>em</strong> adotadas<br />
Baixo 0 - 15 Estado aceitável. Manutenção preventiva.<br />
Médio<br />
Definir prazo/natureza para nova inspeção. Planejar intervenção <strong>em</strong> médio<br />
15 – 40<br />
prazo (máx. 2 anos).<br />
Alto<br />
Definir prazo/natureza para inspeção especializada detalhada. Planejar<br />
40 – 60<br />
intervenção <strong>em</strong> curto prazo (máx. 1 ano).<br />
Crítico > 60 Inspeção especial <strong>em</strong>ergencial. Planejar intervenção imediata.
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Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental Universidade de Brasília<br />
ANEXO 2 – FOTOS ILUSTRATIVAS DE DANOS E FATORES DE<br />
INTENSIDADE ( Fi ) SUGERIDOS (1)<br />
Fig. 1 – Cobrimento deficiente (Fi=3)<br />
Esfoliação (Fi=3)<br />
Fig. 2 - Cobrimento deficiente (Fi=2)<br />
Fig. 3 – Cobrimento deficiente (Fi=3)<br />
158<br />
Fig. 4 – Corrosão (Fi=2)<br />
Fig. 5 – Corrosão (Fi=2) /Esfoliação<br />
(desplacamento do concreto no canto<br />
da viga) (Fi=2)<br />
Fig. 6 – Corrosão (Fi=3)
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Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental Universidade de Brasília<br />
Fig. 7 – Corrosão (Fi=3)/Esfoliação<br />
(desplacamento no pé do pilar (Fi=3)<br />
Fig. 8 – Corrosão (Fi=4)<br />
Fig. 9 – Corrosão (Fi=4)<br />
ANEXO DE FIGURAS (2)<br />
159<br />
Fig. 10 – Corrosão na parte superior do<br />
pilar (Fi=3)<br />
Fig. 11 – Corrosão (Fi=3)
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Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental Universidade de Brasília<br />
Fig. 12 – Desagregação do concreto na viga<br />
(Fi=4) e segregação no pilar (Fi=1)<br />
Fig. 13 – Desagregação do concreto (Fi=4)<br />
Fig. 14 – Desagregação (Fi=3)<br />
ANEXO DE FIGURAS (3)<br />
160<br />
Fig. 15 – Desagregação do concreto (Fi=3)<br />
Fig. 16 – Eflorescência (Fi=1)<br />
Fig. 17 – Eflorescência (Fi=2)
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Fig. 18 – Eflorescência (Fi=3)<br />
Fig. 19 – Eflorescência (Fi=4)<br />
Fig. 20 – Esfoliação (Fi=2)<br />
ANEXO DE FIGURAS (4)<br />
161<br />
Fig. 21 – Esfoliação (Fi=3)<br />
Fig. 22 – Fissura <strong>em</strong> viga (Fi=3)<br />
Fig. 23 – Fissura (Fi=3)
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Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental Universidade de Brasília<br />
Fig. 24 – Fissura (Fi=3)<br />
Fig. 25 – Fissura <strong>em</strong> laje (Fi=3)<br />
Fig. 26 – Fissura de cisalhamento (Fi=2)<br />
ANEXO DE FIGURAS (5)<br />
162<br />
Fig. 27 – Impermeabilização degradada (calha<br />
<strong>em</strong> laje de cobertura) (Fi=4)<br />
Fig. 28 – Infiltração (Fi=2)<br />
Fig. 29 – Infiltração generalizada <strong>em</strong> laje<br />
(Fi=4)
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Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental Universidade de Brasília<br />
Fig. 30 – Infiltração (Fi=3) /<br />
eflorescência (Fi=3)<br />
Fig. 31 – Manchas (Fi=3)<br />
Fig. 32 – Manchas (Fi=2)<br />
ANEXO DE FIGURAS (6)<br />
163<br />
Fig. 33 – Obstrução da junta de<br />
dilatação (Fi=3)<br />
Fig. 34 – Obstrução de juntas de dilatação<br />
(Fi=3)<br />
Fig. 35 – Obstrução de juntas de dilatação<br />
(Fi=3)
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Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental Universidade de Brasília<br />
Fig. 36 – Segregação (Fi=2)<br />
Fig. 37 – Segregação (Fi=2)<br />
Fig. 38– Segregação (Fi=2)<br />
ANEXO DE FIGURAS (7)<br />
164<br />
VIGA<br />
PILAR<br />
Fig. 39 – Sinais de esmagamento no<br />
concreto do pilar (Fi=3 e corrosão na<br />
viga (Fi=4)<br />
Fig. 40 – Sinais de esmagamento do<br />
concreto <strong>em</strong> pilar com flambag<strong>em</strong> da<br />
armadura (Fi=4)
Apêndice B<br />
Relatórios de Avaliação de <strong>Estruturas</strong> <strong>em</strong> 12 Órgãos de<br />
Execução de Obras Militares (CRO’s/SRO’s)
Apêndice B.1<br />
Relatório de Avaliação da CRO/1 (Rio de Janeiro – RJ)
MINISTÉRIO DA DEFESA<br />
EXÉRCITO BRASILEIRO<br />
DEC CML<br />
DOM 1 a RM<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 1 a RM<br />
CRO / 1<br />
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE<br />
Apêndice B.1<br />
DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO<br />
ÂMBITO DA 1 a RM (Sede: Rio de Janeiro-RJ)<br />
Diretor de Obras Militares:<br />
General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. <strong>Civil</strong><br />
(2.000)<br />
General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />
(2.001)<br />
Elaborado por:<br />
Sérgio Bruno Farinha Canarim – Cel QEM FC ( R/1 ) , Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />
Joseane Ila Granja de Souza – 1º Ten QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />
Chefe da CRO/1 :<br />
Luiz Antônio Silveira Lopes – Cel QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, DSc<br />
Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de <strong>Pós</strong>-Graduação <strong>em</strong><br />
<strong>Estruturas</strong> e <strong>Construção</strong> <strong>Civil</strong>) do Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental<br />
da Universidade de Brasília por:<br />
Eliane Kraus de Castro, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />
João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, PhD<br />
Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, DrIng<br />
Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. <strong>Civil</strong> Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)
Avaliação de <strong>Estruturas</strong> de Concreto Armado CRO/1<br />
1. Policlínica Militar de Niterói<br />
Nome da Organização Militar: PMN<br />
Localização: Centro - Niterói / RJ<br />
Idade: aproximadamente 40 anos<br />
Número de pavimentos: 2 (dois)<br />
MINISTÉRIO DA DEFESA<br />
EXÉRCITO BRASILEIRO<br />
CML - 1 a RM<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 1 a RM<br />
Descrição sumária da edificação: estrutura de concreto armado convencional, sobre<br />
Data da inspeção: NOV 2000<br />
estacas de concreto, paredes de alvenaria de tijolos<br />
cerâmicos furados, piso de granitina, cobertura <strong>em</strong><br />
telhas de fibrocimento, revestimento interno e<br />
externo de <strong>em</strong>boço pintado com faixa de placas<br />
cerâmicas.<br />
Vista Frontal da PMN<br />
169
Avaliação de <strong>Estruturas</strong> de Concreto Armado CRO/1<br />
Família analisada: pilar<br />
Rachaduras no pilar analisado, devido a recalques de fundação.<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento Pilar<br />
Local Fundos<br />
DANOS Fp Fi D Croquis/Observações<br />
carbonatação 7 - -<br />
cobrimento deficiente 6 - -<br />
contaminação por cloretos 10 - -<br />
corrosão de armaduras 7 - -<br />
desagregação 7 - -<br />
desvio de geometria 8 3 32<br />
eflorescência 5 - -<br />
esfoliação 8 3 32<br />
fissuras 10 4 100<br />
infiltração na base 6 - -<br />
manchas 5 - -<br />
recalque 10 4 100<br />
segregação 6 - -<br />
sinais de esmagamento 10 4 100<br />
m = 5 > 2<br />
Gde = 100 + (100 + 100 + 32 + 32) / 4 = 166<br />
170<br />
Um único pilar da edificação<br />
apresenta recalque acentuado <strong>em</strong><br />
sua fundação, o que v<strong>em</strong><br />
acarretando rachaduras <strong>em</strong> todas as<br />
alvenarias adjacentes.<br />
Não foram observadas trincas no<br />
vigamento e nas lajes adjacentes,<br />
indicando ter a estrutura redistribuído<br />
satisfatoriamente os esforços.
Avaliação de <strong>Estruturas</strong> de Concreto Armado CRO/1<br />
Gdf = Gde = 166 (um único el<strong>em</strong>ento na família)<br />
Como as vigas e lajes não apresentaram lesões, os Gde =0 e os Gdf = 0<br />
Gd = ((166x5)+(0x5)+(0x4)) = 59<br />
Nível de deterioração: ALTO (necessidade de observação periódica minuciosa e<br />
intervenção <strong>em</strong> curto prazo). O que prevalece, neste caso, é a necessidade de<br />
intervenção imediata no pilar.<br />
2. Pavilhão de Idiomas – Centro de Estudos de Pessoal<br />
Nome da Organização Militar: CEP<br />
Localização: L<strong>em</strong>e – Rio de Janeiro/RJ<br />
Idade: 7 (sete) anos<br />
Número de pavimentos: 4 (quatro)<br />
Descrição sumária da edificação: estrutura de concreto armado aparente, sobre<br />
Data da inspeção: NOV 2000<br />
sapatas de concreto, paredes externas de alvenaria<br />
de tijolos cerâmicos furados, divisórias leves<br />
internas de aglomerados, piso de granitina,<br />
cobertura <strong>em</strong> telhas de fibrocimento, revestimento<br />
interno e externo de <strong>em</strong>boço pintado.<br />
Vista Frontal do Pavilhão de Idiomas<br />
171
Avaliação de <strong>Estruturas</strong> de Concreto Armado CRO/1<br />
Famílias analisadas: lajes e vigas principais<br />
Trincas na laje do 2º pavimento, sobre uma das vigas principais.<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento Viga<br />
Local<br />
DANOS Fp Fi D Croquis/Observações<br />
carbonatação 7 -<br />
cobrimento deficiente 6 -<br />
contaminação por cloretos 10 -<br />
corrosão de armaduras 7 -<br />
desagregação 7 -<br />
eflorescência 5 -<br />
esfoliação 8 -<br />
fissuras 10 1 4<br />
flechas 10 3 40<br />
infiltração 6 -<br />
manchas 5 -<br />
segregação 4 -<br />
Gde = 40 = Gdf<br />
172<br />
Foram observados os<br />
mesmos danos nas 12<br />
vigas principais da<br />
edificação.
Avaliação de <strong>Estruturas</strong> de Concreto Armado CRO/1<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento Laje<br />
Local<br />
DANOS Fp Fi D Croquis/Observações<br />
segregação 5 -<br />
eflorescência 3 -<br />
esfoliação 8 2 6.4<br />
desagregação 7 -<br />
cobrim<strong>em</strong>to deficiente 6 -<br />
corrosão de armaduras 7 -<br />
flechas 10 2 8<br />
fissuras 10 4 100<br />
carbonatação 7 -<br />
infiltração 6 -<br />
contaminação por cloretos 10 -<br />
manchas 5 -<br />
m = 3 > 2<br />
Gde =100 + (8 + 6.4) / 2 = 107<br />
Gdf = Gde = 107 (mesmos danos <strong>em</strong> todos os el<strong>em</strong>entos da família)<br />
Como os pilares não apresentaram lesões, o Gde = 0 e o Gdf = 0.<br />
Gd = ((5x40) + (4x107)+(5x0))/(5+4+5)= 45<br />
Nível de deterioração: ALTO (necessidade de observação periódica minuciosa e<br />
intervenção <strong>em</strong> curto prazo).<br />
3. Pavilhão Garag<strong>em</strong> (Cia Log Sup) - 25º Batalhão Logístico<br />
Nome da Organização Militar: 25º B Log<br />
Localização: Vila Militar – Rio de Janeiro/RJ<br />
Idade: 35 (trinta e cinco) anos<br />
Número de pavimentos: térreo<br />
Descrição sumária da edificação: estrutura de concreto armado aparente, sobre<br />
Data da inspeção: SET 2000<br />
sapatas de concreto, paredes externas de alvenaria<br />
de tijolos cerâmicos furados, piso cimentado liso,<br />
cobertura <strong>em</strong> telhas de fibrocimento, revestimento<br />
interno e externo de <strong>em</strong>boço pintado.<br />
173<br />
Foram observados os<br />
mesmos danos <strong>em</strong> 6<br />
lajes da edificação.
Avaliação de <strong>Estruturas</strong> de Concreto Armado CRO/1<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento Pilar<br />
Local Central<br />
DANOS Fp Fi D Croquis/Observações<br />
carbonatação 7 -<br />
cobrimento deficiente 6 -<br />
contaminação por cloretos 10 -<br />
corrosão de armaduras 7 -<br />
desagregação 7 -<br />
desvio de geometria 8 2 6.4<br />
eflorescência 5 -<br />
esfoliação 8 -<br />
fissuras 10 3 40<br />
infiltração na base 6 -<br />
manchas 5 -<br />
recalque 10 -<br />
segregação 6 -<br />
sinais de esmagamento 10 -<br />
Vigas<br />
Gde = 40 = Gdf<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento Vigas<br />
Local<br />
DANOS Fp Fi D Croquis/Observações<br />
carbonatação 7 -<br />
cobrimento deficiente 6 -<br />
contaminação por cloretos 10 -<br />
corrosão de armaduras 7 -<br />
desagregação 7 -<br />
eflorescência 5 -<br />
esfoliação 8 -<br />
fissuras 10 3 40<br />
flechas 10 -<br />
infiltração 6 -<br />
manchas 5 -<br />
segregação 4 -<br />
Gde = 40 = Gdf<br />
Gd = ((5x40) + (5x40) /10) = 40 < 60<br />
Nível de deterioração: ALTO ( observação periódica minuciosa e<br />
necessidade de intervenção <strong>em</strong> curto prazo ).<br />
174<br />
Pilar central com<br />
excentricidade decorrente de<br />
abalroamento por viatura.<br />
As vigas adjacentes ao pilar<br />
danificado sofreram fissuras<br />
<strong>em</strong> virtude do deslocamento<br />
da estrutura
Apêndice B.2<br />
Relatório de Avaliação da CRO/2 (São Paulo – SP)
MINISTÉRIO DA DEFESA<br />
EXÉRCITO BRASILEIRO<br />
DEC CMSE<br />
DOM 2 a RM<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 2 a RM<br />
CRO / 2<br />
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE<br />
Apêndice B.2<br />
DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO<br />
ÂMBITO DA 2 a RM (Sede: São Paulo-SP)<br />
Diretor de Obras Militares:<br />
General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. <strong>Civil</strong><br />
(2.000)<br />
General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />
(2.001)<br />
Elaborado por:<br />
André Cruz Teixeira– 1º Ten QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />
Vinícius Rangel Alex – 1º Ten QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />
Chefe da CRO/2 :<br />
Luiz Dutra de Souza– Cel QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />
(2000)<br />
Francisco José D’Almeida Diogo – Ten Cel QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />
(2001)<br />
Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de <strong>Pós</strong>-Graduação <strong>em</strong><br />
<strong>Estruturas</strong> e <strong>Construção</strong> <strong>Civil</strong>) do Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental<br />
da Universidade de Brasília por:<br />
Eliane Kraus de Castro, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />
João Carlos Teatini de S. Clímaco, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, PhD<br />
Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, DrIng<br />
Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. <strong>Civil</strong> Plinio Boldo ( Cel QEM FC, R/1)
HGeSP CRO/2 - São Paulo-SP<br />
OM: Hospital Geral de São Paulo<br />
Local: São Paulo-SP<br />
Idade: 15 anos<br />
Data Inspeção: mar/01<br />
Descrição sumária da edificação:<br />
Hospital Geral de São Paulo<br />
-estrutura <strong>em</strong> concreto armado aparente e lajes de maior vão <strong>em</strong> concreto<br />
protendido.<br />
-edificação com 07(sete) pavimentos;<br />
-área construída aproximada: 17.000 m 2 .<br />
Grau de Deterioração da Estrutura<br />
Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />
Pilares 28 5 140<br />
Vigas 32 5 160<br />
Lajes 24 4 96<br />
Escadas 0 3 0<br />
Cortinas 24 3 72<br />
Reservatório Superior 63 2 126<br />
Reservatório Inferior 40 3 120<br />
Juntas de Dilatação 40 2 80<br />
Total 27 794<br />
Gd 29<br />
Nível de deterioração da estrutura: Médio<br />
Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />
177<br />
Observação periódica e<br />
necessidade de intervenção <strong>em</strong><br />
médio prazo
HGeSP CRO/2 - São Paulo-SP<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Pilares Escadas / Rampas<br />
P101 Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Danos<br />
Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />
Carbonatação 7 0 Carbonatação<br />
7 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 Cobrimento Deficiente<br />
6 2 4,8 2 4,8<br />
Contaminação por Cloretos 10 0 Contaminação por Cloretos 10 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 3 28 Corrosão de armaduras<br />
7 0 0<br />
Desagregação 7 3 28 Desagregação<br />
7 0 0<br />
Desvio de Geometria 8 0 Eflorescência<br />
5 0 0<br />
Eflorescência 5 0 Esfoliação<br />
8 2 6,4 2 6,4<br />
Esfoliação 8 0 Fissuras<br />
10 0 0<br />
Fissuras 10 0 Flechas<br />
10 0 0<br />
Infiltração na Base 6 0 Infiltração<br />
6 1 2,4 0<br />
Manchas 5 0 Manchas<br />
5 2 4 0<br />
Recalque 10 0 Segregação<br />
4 0 0<br />
Segregação 6 0 Gde 10,1 Gde 6,4<br />
Sinais de Esmagamento 10 0<br />
Gde 28<br />
Gdf=0<br />
Cortinas<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
SUP INF<br />
Local<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Danos<br />
Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />
Carbonatação 7 0 Carbonatação<br />
7 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 3 24 Cobrimento Deficiente<br />
7 3 28 3 28<br />
Contaminação por Cloretos 10 0 Contaminação por Cloretos 10 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 Corrosão de armaduras<br />
9 0 0<br />
Desagregação 7 0 Desagregação<br />
7 0 0<br />
Deslocamento por Empuxo 10 0 Eflorescência<br />
7 0 0<br />
Desvio de Geometria 6 0 Esfoliação<br />
10 2 8 3 40<br />
Eflorescência 5 0 Fissuras<br />
10 0 0<br />
Esfoliação 8 2 8 Impermeabilização<br />
8 3 32 0<br />
Fissuras 10 0 Segregação<br />
5 0 0<br />
Infiltração 6 0 Vazamentos<br />
10 3 40 0<br />
Manchas 5 0 Gde 62,67 Gde 40<br />
Segregação 5 0<br />
Sinais de Esmagamento 10 0<br />
Gdf=62 Gdf=40<br />
Gde 24<br />
Vigas<br />
Gdf=28<br />
Gdf=24<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
V101 V105 V106 V107 V203 V204<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 2 4,8 2 4,8 2 4,8 0 0<br />
Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 3 28 0 2 5,6<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 3 20 3 20<br />
Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 3 32 3 32 0 2 6,4<br />
Fissuras 10 2 8 2 8 0 0 0 0<br />
Flechas 10 2 8 0 0 0 0 2 8<br />
Infiltração 6 0 0 0 0 3 24 0<br />
Manchas 5 2 4 0 0 2 4 0 0<br />
Segregação 4 0 0 0 0 0 0<br />
Gde 14,1 Gde 13,6 Gde 32,0 Gde 44,3 Gde 24,0 Gde 26,7<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento FORRO CALD CIST<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
J203<br />
J204<br />
Local<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Danos<br />
Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />
Carbonatação 7 0 0 0 Infiltração<br />
10 3 40 2 8<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0 3 24 Obstrução de Junta<br />
10 0 0<br />
Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 Gde 40 Gde 8<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0<br />
Gdf=40<br />
Eflorescência 3 0 0 0<br />
Esfoliação 8 0 0 0<br />
Fissuras 10 0 2 8 0<br />
Flechas 10 0 0 0<br />
Infiltração 6 3 24 2 4,8 0<br />
Manchas 5 0 0 0<br />
Segregação 5 0 0 0<br />
Gde 24 Gde 8 Gde 24<br />
Gdf=24<br />
Gdf=32<br />
E01 E02<br />
Reservatórios - Superior e Inferior<br />
Lajes Juntas de Dilatação<br />
178
Apêndice B.3<br />
Relatório de Avaliação da CRO/3 (Porto Alegre – RS)
MINISTÉRIO DA DEFESA<br />
EXÉRCITO BRASILEIRO<br />
DEC CMS<br />
DOM 3 a RM<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 3 a RM<br />
CRO / 3<br />
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE<br />
Apêndice B.3<br />
DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO<br />
ÂMBITO DA 3 a RM (Sede: Porto Alegre-RS)<br />
Diretor de Obras Militares:<br />
General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. <strong>Civil</strong><br />
(2.000)<br />
General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />
(2.001)<br />
Elaborado por:<br />
Hugo Ferreira Mogetti– 1º Ten OTT, Eng. <strong>Civil</strong><br />
Marco Antonio Bandeira Menezes – 1º Ten OTT, Eng. <strong>Civil</strong><br />
Chefe da CRO/3 :<br />
Ubiratan de Salles – Ten Cel QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />
Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de <strong>Pós</strong>-Graduação <strong>em</strong><br />
<strong>Estruturas</strong> e <strong>Construção</strong> <strong>Civil</strong>) do Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental<br />
da Universidade de Brasília por:<br />
Eliane Kraus de Castro, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />
João Carlos Teatini de S. Clímaco, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, PhD<br />
Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, DrIng<br />
Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. <strong>Civil</strong> Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)
Subsolo QGI CRO/3 -Porto Alegre-RS<br />
Edificação: Subsolo Quartel General Interno<br />
OM: 3a RM<br />
Local: Porto Alegre-RS<br />
Idade: 60 anos<br />
Data Inspeção: fev/01<br />
Descrição sumária da edificação:<br />
Subsolo QGI<br />
-estrutura <strong>em</strong> concreto armado convencional.<br />
Grau de Deterioração da Estrutura<br />
Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />
Pilares 0 5 0<br />
Vigas 0 5 0<br />
Lajes 0 4 0<br />
0<br />
0<br />
0<br />
Total 14 0<br />
Gd 0<br />
Nível de deterioração da estrutura: Baixo<br />
Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />
181<br />
Estado aceitável.
Subsolo QGI CRO/3 - Porto Alegre-RS<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0<br />
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4<br />
Fissuras 10 0 0 0 0 0 0 0<br />
Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0<br />
Manchas 5 2 4 2 4 2 4 0 2 4 0 2 4<br />
Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0<br />
Segregação 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 0 0 1 2,4<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0<br />
Gde 9,6 Gde 9,6 Gde 9,6 Gde 6,4 Gde 6,4 Gde 6,4 Gde 9,6<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10 Fi-11 D-11<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0<br />
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4<br />
Fissuras 10 0 0 0 0<br />
Infiltração na Base 6 0 0 0 0<br />
Manchas 5 2 4 2 4 2 4 0<br />
Recalque 10 0 0 0 0<br />
Segregação 6 1 2,4 1 2,4 0 1 2,4<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0<br />
Gde 9,6 Gde 9,6 Gde 6,4 Gde 6,4<br />
Vigas<br />
Pilares<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 1 2,4 0 1 2,4 0 0 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2<br />
Esfoliação 8 0 0 0 0 0 0 0<br />
Fissuras 10 0 0 0 0 0 0 0<br />
Flechas 10 0 0 0 0 0 0 0<br />
Infiltração 6 0 0 0 0 0 0 0<br />
Manchas 5 2 4 0 0 0 2 4 2 4 2 4<br />
Segregação 4 0 0 0 0 0 0 0<br />
Gde 4,8 Gde 2,4 Gde 2 Gde 2,4 Gde 4 Gde 4 Gde 4<br />
Lajes<br />
P 1 P 2 P 3 P 4<br />
P 8 P 9 P 10 P 11<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento Laje 1 Laje 2 Laje 3 Laje 4 Laje 5<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 3 1 1,2 2 2,4 0 2 2,4 0<br />
Esfoliação 8 0 0 0 0 0<br />
Fissuras 10 0 0 0 0 0<br />
Flechas 10 0 0 0 0 0<br />
Infiltração 6 0 0 0 0 0<br />
Manchas 5 2 4 2 4 0 2 4 2 4<br />
Segregação 5 0 0 1 2 0 1 2<br />
Gde 4 Gde 4 Gde 2 Gde 4 Gde 4<br />
Gdf=0<br />
Gdf=0<br />
182<br />
Gdf=0<br />
P 5 P 6 P 7
Gar Vtr Civis CRO/3 - Porto Alegre-RS<br />
Pavilhão: Garag<strong>em</strong> de Viaturas Civis<br />
OM: CRO/3<br />
Local: Porto Alegre-RS<br />
Idade: 60 anos<br />
Data Inspeção: fev/01<br />
Descrição sumária da edificação:<br />
Garag<strong>em</strong> de Viaturas Civis<br />
-estrutura <strong>em</strong> concreto armado convencional;<br />
Grau de Deterioração da Estrutura<br />
Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />
Pilares 0 5 0<br />
Vigas 0 5 0<br />
Lajes 0 4 0<br />
0 0 0<br />
0<br />
0<br />
Total 14 0<br />
Gd 0<br />
Nível de deterioração da estrutura: Baixo<br />
Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />
183<br />
Estado aceitável.
Gar Vtr Civis CRO/3 - Porto Alegre-RS<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Pilares<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-1 D-1 Fi-2 D-2 Fi-3 D-3 Fi-4 D-4 Fi-5 D-5 Fi-6 D-6 Fi-7 D-7<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0<br />
Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0<br />
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4<br />
Fissuras 10 0 0 0 0 0 0 0<br />
Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0<br />
Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0<br />
Segregação 6 0 1 2,4 0 1 2,4 0 0 1 2,4<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0<br />
Manchas 5 2 4 2 4 0 0 2 4 0 2 4<br />
Gde 6,4 Gde 9,6 Gde 6,4 Gde 6,4 Gde 6,4 Gde 6,4 Gde 9,6<br />
Vigas<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-1 D-1 Fi-2 D-2 Fi-3 D-3 Fi-4 D-4 Fi-5 D-5<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 1 2,4 0 0 0<br />
Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2<br />
Esfoliação 8 0 0 0 0 0<br />
Fissuras 10 0 0 0 0 0<br />
Flechas 10 0 0 0 0 0<br />
Infiltração 6 0 0 0 0 0<br />
Manchas 5 2 4 0 0 0 0<br />
Segregação 4 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6<br />
Gde 7,3 Gde 2,4 Gde 2 Gde 2 Gde 2<br />
Lajes<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Laje1 Laje2 Laje3<br />
Danos Fp Fi-1 D-1 Fi-2 D-2 Fi-3 D-3<br />
Carbonatação 7 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0 0<br />
Contaminação por Cloretos 10 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0<br />
Eflorescência 3 1 1,2 2 2,4 0<br />
Esfoliação 8 0 0 0<br />
Fissuras 10 0 0 0<br />
Flechas 10 0 0 0<br />
Infiltração 6 0 0 0<br />
Manchas 5 2 4 2 0 0<br />
Segregação 5 0 0 1 2<br />
Gde 4 Gde 4 Gde 2<br />
Gdf=0<br />
Gdf=0<br />
184<br />
Gdf=0
Gar Vtr Mil CRO/3 - Porto Alegre-RS<br />
Pavilhão: Garag<strong>em</strong> de Viaturas Militares<br />
OM: CRO/3<br />
Local: Porto Alegre-RS<br />
Idade: 60 anos<br />
Data Inspeção: fev/01<br />
Descrição sumária da edificação:<br />
-estrutura <strong>em</strong> concreto armado convencional.<br />
Garag<strong>em</strong> de Viaturas Militares<br />
Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />
Pilares 0 5 0<br />
Vigas 0 5 0<br />
Lajes 0 4 0<br />
0 0 0<br />
0<br />
0<br />
Total 14 0<br />
Gd 0<br />
Obs:<br />
Os pilares foram examinados e não<br />
apresentaram manifestações de danos.<br />
Nível de deterioração da estrutura:<br />
Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />
Grau de Deterioração da Estrutura<br />
185<br />
Baixo<br />
Estado aceitável.
Gar Vtr Mil CRO/3 - Porto Alegre-RS<br />
Vigas<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
V 1 V 2<br />
V 3<br />
V 4 V 5 V 6<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 0 0 0 0 0 0<br />
Fissuras 10 0 0 0 0 0 0<br />
Flechas 10 0 0 0 0 0 0<br />
Infiltração 6 0 0 0 0 0 0<br />
Manchas 5 2 4 0 0 0 0 0<br />
Segregação 4 0 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6<br />
Gde 4 Gde 1,6 Gde 1,6 Gde 1,6 Gde 1,6 Gde 1,6<br />
Lajes<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Laje 1 Laje 2<br />
Laje 3 Laje 4<br />
Laje 5<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 3 1 1,2 2 2,4 0 0 0<br />
Esfoliação 8 0 0 0 0 0<br />
Fissuras 10 0 0 0 0 0<br />
Flechas 10 0 0 0 0 0<br />
Infiltração 6 0 0 0 0 0<br />
Manchas 5 2 4 2 4 0 0 0<br />
Segregação 5 0 0 1 2 1 2 1 2<br />
Gde 4 Gde 4 Gde 2 Gde 2 Gde 2<br />
Gdf=0<br />
186<br />
Gdf=0
Garag<strong>em</strong> PNR CRO/3 - Porto Alegre<br />
Edificação: Garag<strong>em</strong> PNR<br />
OM: 29º GAC AP<br />
Local: Cruz Alta - RS<br />
Idade: 20 anos<br />
Data Inspeção: fev/01<br />
Descrição sumária da edificação:<br />
Garag<strong>em</strong> PNR 29ºGAC AP<br />
-estrutura <strong>em</strong> concreto armado convencional;<br />
-fechamento <strong>em</strong> alvenaria de tijolos cerâmicos.<br />
Grau de Deterioração da Estrutura<br />
Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />
Pilares 33 5 165 165<br />
Vigas 29 5 145<br />
Laje 76 4 304<br />
0 0 0<br />
0<br />
0<br />
Total 14 614<br />
Gd 44<br />
Nível de deterioração da estrutura: Médio<br />
Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />
-A laje necessita de intervenção imediata para restabelecer a<br />
funcionalidade, a estética e a segurança.<br />
-Para a estrutura como um todo, recomenda- se observação<br />
periódica e necessidade de intervenção <strong>em</strong> médo prazo.<br />
187
Garag<strong>em</strong> PNR Cruz Alta-RS CRO/3 - Porto Alegre-RS<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0<br />
Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 3 28 3 28 2 5,6 2 5,6<br />
Desagregação 7 0 0 0 0<br />
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 1 2 1 2 1 2 1 2<br />
Esfoliação 8 0 0 0 0<br />
Fissuras 10 2 8 2 8 0 0<br />
Infiltração na Base 6 3 24 3 24 3 24 3 24<br />
Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4<br />
Recalque 10 0 0 0 0<br />
Segregação 6 0 0 0 0<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0<br />
Gde 37,5 Gde 25 Gde 27,8 Gde 27,8<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Viga 1 Viga 2<br />
Viga 3 Viga 4<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0<br />
Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6<br />
Desagregação 7 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 0 0 0 0<br />
Fissuras 10 0 0 0 2 8<br />
Flechas 10 0 0 0 0<br />
Infiltração 6 3 24 3 24 3 24 3 24<br />
Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4<br />
Segregação 4 0 0 0 0<br />
Gde 28,8 Gde 28,8 Gde 28,8 Gde 29,9<br />
Lajes<br />
Pilares<br />
Vigas<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Laje de Cobertura<br />
Danos Fp Fi-01 D-04<br />
Carbonatação 7 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 1 3,2<br />
Contaminação por Cloretos 10 0<br />
Corrosão de armaduras 7 3 32<br />
Desagregação 7 0<br />
Eflorescência 3 2 2,4<br />
Esfoliação 8 0<br />
Fissuras 10 3 40<br />
Flechas 10 1 2,4<br />
Infiltração 6 4 60<br />
Manchas 5 3 20<br />
Segregação 5 0<br />
Gde 76,1<br />
Pilar 1 Pilar 2 Pilar 3 Pilar 4<br />
Gdf=76<br />
Gdf=33<br />
Gdf=29<br />
188
Res - 3ºBSup CRO/3 - Porto Alegre-RS<br />
Edificação: Reservatório Elevado<br />
OM: 3º Batalhão de Suprimento<br />
Local: Nova Santa Rita-RS<br />
Idade: 20 anos<br />
Data Inspeção: fev/01<br />
Descrição sumária da edificação:<br />
-estrutura <strong>em</strong> concreto armado aparente.<br />
Grau de Deterioração da Estrutura<br />
Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />
Pilares 0 5 0<br />
Vigas 0 5 0<br />
Reservatório Superior 48 2 96<br />
0<br />
0<br />
0<br />
Total 12 96<br />
Gd 8<br />
Nível de deterioração da estrutura: Baixo<br />
Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />
Reservatório Elevado<br />
189<br />
Estado aceitável.
Res - 3ºBSup Nova Santa Rita-RS CRO/3 - Porto Alegre-RS<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Pilares<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0<br />
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 0 0 0 0<br />
Fissuras 10 0 0 0 0<br />
Infiltração na Base 6 0 0 0 0<br />
Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4<br />
Recalque 10 0 0 0 0<br />
Segregação 6 0 0 0 0<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0<br />
Gde 4 Gde 4 Gde 4 Gde 4<br />
Vigas<br />
Pilar 1 Pilar 2 Pilar 3 Pilar 4<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Viga 1 Viga 2 Viga 3 Viga 4<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 2 4 1 2 0 0<br />
Esfoliação 8 0 0 0 0<br />
Fissuras 10 0 0 0 0<br />
Flechas 10 0 0 0 0<br />
Infiltração 6 0 0 0 0<br />
Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4<br />
Segregação 4 0 0 0 0<br />
Gde 4 Gde 4 Gde 4 Gde 4<br />
Reservatórios<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />
Carbonatação 7 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 7 0 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0<br />
Corrosão de armaduras 9 3 36 3 36<br />
Desagregação 7 0 0<br />
Eflorescência 7 1 2,8 1 2,8<br />
Esfoliação 10 0 0<br />
Fissuras 10 1 4 0<br />
Impermeabilização 8 3 32 3 32<br />
Segregação 5 0 0<br />
Vazamentos 10 2 8 2 8<br />
Gde 47,7 Gde 48,9<br />
Gdf=48<br />
Gdf=0<br />
Gdf=0<br />
190
Apêndice B.4<br />
Relatório de Avaliação da CRO/4 (Belo Horizonte – MG)
MINISTÉRIO DA DEFESA<br />
EXÉRCITO BRASILEIRO<br />
DEC CML<br />
DOM 4 a RM/4 a DE<br />
SERVIÇO REGIONAL DE OBRAS DA 4 a RM<br />
SRO / 4<br />
Apêndice B.4<br />
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE DETERIORAÇÃO<br />
DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO<br />
ÂMBITO DA 4 a RM (Sede: Belo Horizonte-MG)<br />
Diretor de Obras Militares:<br />
General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. <strong>Civil</strong><br />
(2.000)<br />
General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />
(2.001)<br />
Elaborado por:<br />
Breno Ferreira Grossi – 1ºTen QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />
Chefe da SRO/4 :<br />
Antonio D<strong>em</strong>étrio Bassili – Cel QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />
Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de <strong>Pós</strong>-Graduação <strong>em</strong><br />
<strong>Estruturas</strong> e <strong>Construção</strong> <strong>Civil</strong>) do Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental<br />
da Universidade de Brasília por:<br />
Eliane Kraus de Castro, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />
João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, PhD<br />
Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, DrIng<br />
Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. <strong>Civil</strong> Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)
PNR ST Sgt 01 SRO/4 - Belo Horizonte-MG<br />
Edificação: Edifício Sargento Max Wolf<br />
OM: 4 a RM / 4 a DE<br />
Local: Belo Horizonte-MG<br />
Idade: 20 anos<br />
Data Inspeção: 12/fev/01<br />
Descrição sumária da edificação:<br />
Edifício Sargento Max Wolf<br />
-edificação com 3 (três) pavimentos e piloti;<br />
-estrutura <strong>em</strong> concreto armado convencional;<br />
-fechamento <strong>em</strong> alvenaria de tijolos cerâmicos.<br />
Grau de Deterioração da Estrutura<br />
Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />
Pilares 24 5 120<br />
Vigas 0 5 0<br />
Lajes 0 4 0<br />
Escadas 0 3 0<br />
Reservatório Superior 0 2 0<br />
0<br />
Total 19 120<br />
Gd 6<br />
Obs:<br />
Os d<strong>em</strong>ais el<strong>em</strong>entos estruturais não foram<br />
citados por não apresentar<strong>em</strong> danos.<br />
Nível de deterioração da estrutura: Baixo<br />
Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />
193<br />
Estado aceitável.
PNR ST Sgt 01 SRO/4 - Belo Horizonte-MG<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Pilares<br />
P 1 sub P 2 sub<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />
Carbonatação 7 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0<br />
Desagregação 7 0 0<br />
Desvio de Geometria 8 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0<br />
Esfoliação 8 0 0<br />
Fissuras 10 0 0<br />
Infiltração na Base 6 3 24 3 24<br />
Manchas 5 2 4 0<br />
Recalque 10 0 0<br />
Segregação 6 0 0<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0<br />
Gde 24 Gde 24<br />
Vigas<br />
Gdf=24<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
V 1 V 1 sub<br />
V 3 V 2 sub<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04<br />
Segregação 4 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 2 4,8<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0<br />
Flechas 10 0 0 0 0<br />
Fissuras 10 2 8 0 0 0<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0<br />
Infiltração 6 0 2 4,8 2 4,8 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0<br />
Manchas 5 0 0 0 0<br />
Gde 8 Gde 4,8 Gde 4,8 Gde 4,8<br />
Lajes<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
L 1 L 2<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />
Segregação 5 0 0<br />
Eflorescência 3 0 0<br />
Esfoliação 8 0 0<br />
Desagregação 7 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0<br />
Flechas 10 0 0<br />
Fissuras 10 2 8 2 8<br />
Carbonatação 7 0 0<br />
Infiltração 6 2 4,8 2 4,8<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0<br />
Manchas 5 0 0<br />
Gde 8 Gde 8<br />
Escadas<br />
Obs:<br />
Somente 2(dois) el<strong>em</strong>entos<br />
apresentaram manifestações<br />
de danos.<br />
Gdf=0<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Danos Fp Fi-01 D-01<br />
Segregação 4 0 0 Impermeabilização 8 0<br />
Eflorescência 5 0 0 Vazamentos 10 0<br />
Esfoliação<br />
Desagregação<br />
8<br />
7<br />
0<br />
0<br />
0<br />
0<br />
Obs:<br />
Como todos Gde < 15,<br />
Segregação<br />
Eflorescência<br />
5<br />
7<br />
0<br />
0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0 o Gdf = 0.<br />
Esfoliação 10 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 Desagregação 7 0<br />
Flechas 10 0 0 Gdf = 0<br />
Cobrimento Deficiente 7 0<br />
Fissuras 10 2 8 1 4 Corrosão de armaduras 9 0<br />
Carbonatação 7 0 0 Fissuras 10 2 8<br />
Infiltração 6 0 0 Carbonatação 7 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 Contaminação por cloretos 10 0<br />
Manchas 5 0 0 Gde 8<br />
Gde 8 Gde 4<br />
Gdf=0<br />
Gdf=0<br />
Gdf = 24<br />
Gdf=0<br />
Obs:<br />
Como todos os Gde < 15 ,<br />
o Gdf = 0<br />
194<br />
Gdf = 0<br />
Obs:<br />
Como todos os Gde < 15, Gde = 0<br />
Gdf = 0<br />
Reservatório Superior
PNR Of Sup SRO/4 - Belo Horizonte-MG<br />
Edificação: Edifício Antônio Bandeira<br />
OM: 4 a RM / 4 a DE<br />
Local: Belo Horizonte-MG<br />
Idade: 27 anos<br />
Data Inspeção: 31/jan/01<br />
Descrição sumária da edificação:<br />
-edificação com 8 (oito) pavimentos e piloti;<br />
-estrutura <strong>em</strong> concreto armado convencional;<br />
-fechamento <strong>em</strong> alvenaria de tijolos cerâmicos.<br />
Grau de Deterioração da Estrutura<br />
Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />
Pilares 0 5 0<br />
Vigas 0 5 0<br />
Lajes 0 4 0<br />
Escadas 0 3 0<br />
Reservatório Superior 0 2 0<br />
0<br />
Total 19 0<br />
Gd 0<br />
Obs:<br />
Os d<strong>em</strong>ais el<strong>em</strong>entos estruturais não foram<br />
citados por não apresentar<strong>em</strong> danos.<br />
Nível de deterioração da estrutura: Baixo<br />
Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />
Edifício de Oficiais Superiores<br />
195<br />
Estado aceitável.
PNR Of Sup SRO/4 - Belo Horizonte-MG<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Pilares<br />
P 1 P 5<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-05 D-05<br />
Carbonatação 7 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0<br />
Desagregação 7 0 0<br />
Desvio de Geometria 8 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0<br />
Esfoliação 8 2 6,4 0<br />
Fissuras 10 0 2 8<br />
Infiltração na Base 6 0 0<br />
Manchas 5 0 0<br />
Recalque 10 0 0<br />
Segregação 6 0 0<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0<br />
Gde 6,4 Gde 8<br />
Vigas<br />
Gdf=0<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
V 1<br />
V 5<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-05 D-05<br />
Carbonatação 7 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0<br />
Desagregação 7 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0<br />
Esfoliação 8 0 0<br />
Fissuras 10 2 8 0<br />
Flechas 10 0 0<br />
Infiltração 6 2 4,8 2 4,8<br />
Manchas 5 0 0<br />
Segregação 4 0 0<br />
Gde 8 Gde 4,8<br />
Lajes<br />
Gdf=0<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
L 1 L 2<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />
Carbonatação 7 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0<br />
Desagregação 7 0 0<br />
Eflorescência 3 0 0<br />
Esfoliação 8 0 0<br />
Fissuras 10 2 8 2 8<br />
Flechas 10 0 0<br />
Infiltração 6 2 4,8 2 4,8<br />
Manchas 5 0 0<br />
Segregação 5 0 0<br />
Gde 8 Gde 8<br />
Reservatório Superior<br />
Gdf=0<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01<br />
Carbonatação 7 0<br />
Cobrimento Deficiente 7 2 5,6<br />
Contaminação por cloretos 10 0<br />
Corrosão de armaduras 9 0<br />
Desagregação 7 0<br />
Eflorescência 7 0<br />
Esfoliação 10 0<br />
Fissuras 10 2 8<br />
Impermeabilização 8 0<br />
Segregação 5 0<br />
Vazamentos 10 0<br />
Gde 8<br />
Gdf=0<br />
196
PNR ST Sgt 02 SRO/4 -belo Horizonte-MG<br />
Edificação: PNR Sub Tenentes / Sargentos<br />
OM: 4 a RM / 4 a DE<br />
Local: Belo Horizonte-MG<br />
Idade: 20 anos<br />
Data Inspeção: 12/fev/01<br />
Descrição sumária da edificação:<br />
PNR Sub Tenentes / Sargentos<br />
-edificação com 3(três) pavimentos e piloti (12 aptos);<br />
-estrutura <strong>em</strong> concreto armado convencional;<br />
-alvenaria de tijolos cerâmicos .<br />
Grau de Deterioração da Estrutura<br />
Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />
Pilares 24 5 120<br />
Vigas 0 5 0<br />
Lajes 0 4 0<br />
Escadas 0 3 0<br />
Reservatório Superior 0 2 0<br />
0<br />
Total 19 120<br />
Gd 6<br />
Obs:<br />
As vigas e as escadas foram<br />
examinadas e não apresentaram<br />
manifestações de danos.<br />
Nível de deterioração da estrutura: Baixo<br />
Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />
197<br />
Estado aceitável.
PNR ST Sgt 02 SRO/4 - Belo Horizonte-MG<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Pilares<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />
Carbonatação 7 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0<br />
Contaminação por Cloretos 10 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0<br />
Desagregação 7 0 0<br />
Desvio de Geometria 8 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0<br />
Esfoliação 8 0 0<br />
Fissuras 10 0 0<br />
Infiltração na Base 6 3 24 3 24<br />
Manchas 5 2 4 0<br />
Recalque 10 0 0<br />
Segregação 6 0 0<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0<br />
Gde 24 Gde 24<br />
Lajes<br />
P 1 P 2<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
L 1 L 2<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />
Carbonatação 7 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0<br />
Contaminação por Cloretos 10 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0<br />
Desagregação 7 0 0<br />
Eflorescência 3 0 0<br />
Esfoliação 8 0 0<br />
Fissuras 10 0 0<br />
Flechas 10 0 0<br />
Infiltração 6 2 4,8 2 4,8<br />
Manchas 5 0 0<br />
Segregação 5 0 0<br />
Gde 4,8 Gde 4,8<br />
Reservatório Superior<br />
Gdf=0<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01<br />
Carbonatação 7 0<br />
Cobrimento Deficiente 7 2 5,6<br />
Contaminação por Cloretos 10 0<br />
Corrosão de armaduras 9 0<br />
Desagregação 7 0<br />
Eflorescência 7 2 5,6<br />
Esfoliação 10 0<br />
Fissuras 10 0<br />
Impermeabilização 8 0<br />
Segregação 5 0<br />
Vazamentos 10 2 8<br />
Gde 13,6<br />
Gdf=0<br />
Gdf=24<br />
198
Apêndice B.5<br />
Relatório de Avaliação da CRO/5 (Curitiba – PR)
MINISTÉRIO DA DEFESA<br />
EXÉRCITO BRASILEIRO<br />
DEC CMS<br />
DOM 5 a RM<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 5 a RM<br />
CRO / 5<br />
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE<br />
Apêndice B.5<br />
DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO<br />
ÂMBITO DA 5 a RM (Sede:Curitiba-PR)<br />
Diretor de Obras Militares:<br />
General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. <strong>Civil</strong> (2.000)<br />
General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. <strong>Civil</strong>, MSc (2.001)<br />
Elaborado por:<br />
Edmilson Torres de Oliveira Júnior – Maj QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />
Sandro Hauser – 1º Ten OTT, Eng. <strong>Civil</strong><br />
Saulo da Costa Pinto – 2º Ten OTT, Eng. <strong>Civil</strong><br />
Anadélia Trentini Campara – 2º Ten OTT, Eng. <strong>Civil</strong><br />
Neide Nomose –Arquiteta<br />
Chefe da CRO/5 :<br />
Sérgio da Silva Otto – Cel QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong> (2.000)<br />
Amir Elias Abdalla Kurban – Cel QEM FC, Eng.<strong>Civil</strong>, Msc, DSc (2.001)<br />
Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de <strong>Pós</strong>-Graduação <strong>em</strong><br />
<strong>Estruturas</strong> e <strong>Construção</strong> <strong>Civil</strong>) do Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental<br />
da Universidade de Brasília por:<br />
Eliane Kraus de Castro, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />
João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, PhD<br />
Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, DrIng<br />
Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. <strong>Civil</strong> Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)
Cia Cmdo Ap / 5º B Log CRO/5 - Curitiba-PR<br />
Pavilhão Companhia de Comando e Apoio<br />
Pavilhão: Cia Cmdo Ap<br />
OM: 5º Batalhão Logístico<br />
Local: Curitiba-PR<br />
Idade: 8 anos<br />
Data Inspeção: Set 2000<br />
Descrição sumária da edificação:<br />
-estrutura <strong>em</strong> concreto armado aparente.<br />
Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />
Pilares 0 5 0<br />
Vigas 0 5 0<br />
Lajes principais 0 4 0<br />
Lajes secundárias 0 3 0<br />
0<br />
0<br />
Total 17 0<br />
Gd 0<br />
Obs:<br />
As vigas foram examinadas e não<br />
apresentaram manifestações de danos<br />
Nível de deterioração da estrutura:<br />
Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />
Grau de Deterioração da Estrutura<br />
201<br />
Baixo<br />
Estado aceitável
Cia Cmdo Ap / 5º B Log CRO/5 - Curitiba-PR<br />
Pilares<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
P1 P2 P3 P4<br />
P5<br />
P6 P7 P8<br />
P9<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 0 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 2 5,6 0 0 2 5,6 2 5,6 2 5,6 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 2 5,6 2 5,6 2 5,6 0 0<br />
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 2 6,4 0 0<br />
Fissuras 10 2 8 0 0 0 1 4 2 8 2 8 0 0<br />
Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Manchas 5 2 4 2 4 0 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4<br />
Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Gde 13 Gde 11 Gde 6 Gde 11 Gde 10,0 Gde 13 Gde 13 Gde 4 Gde 4<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
P10 P11 P12<br />
P13<br />
P14<br />
P15 P16 P17<br />
P18<br />
Danos Fp Fi-10 D-10 Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14 Fi-15 D-15 Fi-16 D-16 Fi-17 D-17 Fi-18 D-18<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0 2 4,8 0 0 0 0 0 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 2 5,6 2 5,6 0 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 2 5,6 2 5,6 0 2 5,6 2 5,6 2 5,6 0 0<br />
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 1 3,2 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Fissuras 10 0 0 1 4 0 0 1 4 1 4 0 1 4<br />
Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Manchas 5 2 4 2 4 0 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4<br />
Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Gde 4 Gde 6 Gde 10 Gde 6 Gde 6 Gde 10 Gde 10 Gde 4 Gde 4<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
P19 P20<br />
P21 P22<br />
P23<br />
P24<br />
P25 P26<br />
P27<br />
Danos Fp Fi-19 D-19 Fi-20 D-20 Fi-21 D-21 Fi-22 D-22 Fi-23 D-23 Fi-24 D-24 Fi-25 D-25 Fi-26 D-26 Fi-27 D-27<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 2 4,8 0 0 0 0 2 4,8 0 2 4,8<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6 0 0 0 0 0 2 5,6 0<br />
Desagregação 7 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 0 0 0 2 5,6<br />
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 0 0 0 0 0 2 6,4 2 6,4<br />
Fissuras 10 0 0 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 0<br />
Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 0 0<br />
Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Gde 11 Gde 11 Gde 10 Gde 10 Gde 10 Gde 4 Gde 9 Gde 11 Gde 12<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
P28 P29 P30 P31 P32 P33<br />
P34 P35 P36<br />
Danos Fp Fi-28 D-28 Fi-29 D-29 Fi-30 D-30 Fi-31 D-31 Fi-32 D-32 Fi-33 D-33 Fi-34 D-34 Fi-35 D-35 Fi-36 D-36<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 2 5,6 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0 2 5,6 0 0 0<br />
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 0 0 0<br />
Fissuras 10 0 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 0 1 4 0<br />
Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Manchas 5 0 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4<br />
Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Gde 12 Gde 10 Gde 10 Gde 10 Gde 10 Gde 10 Gde 4 Gde 4 Gde 4<br />
Lajes<br />
Pilares<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
L33 L34 L35<br />
L36<br />
L49 L50 L51<br />
Beiral<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-01 D-01<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 0 0 0 2 4,8 0 0 2 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 2 5,6 0 0 0 2 5,6 0 0 2 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 3 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Fissuras 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Flechas 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Infiltração 6 0 0 0 0 0 0 1 2,4 1 0<br />
Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 0 2 4 0 2 0<br />
Segregação 5 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Gde 10 Gde 4 Gde 4 Gde 4 Gde 6 Gde 4 Gde 2 Gde 9<br />
Gdf=0<br />
Gdf=0<br />
Gdf=0<br />
(Lajes principais) (Lajes secundárias)<br />
202
CRO 5 Curitiba-PR<br />
OM 5º B Log<br />
Local Curitiba/PR<br />
Pavilhão Companhia de Comando e Apoio<br />
Descrição Sumária do Pavilhão<br />
- estrutura: concreto armado aparente, incluindo beiral, 2 pavimentos;<br />
- paredes: alvenaria de tijolos cerâmicos;<br />
- revestimento: externo <strong>em</strong> tijlo aparente e estrutura com pintura selante; interno <strong>em</strong> pintura<br />
sobre reboco;<br />
- piso: granitina;<br />
- cobertura: telhas cerâmicas e estrutura de madeira;<br />
- idade: 8 anos ( inauguração 1992 ).<br />
203
Cia Log Sau / 5º B Log CRO/5 - Curitiba-PR<br />
Pavilhão: Companhia Logística de Saúde<br />
OM: 5º Batalhão Logístico<br />
Local: Curitiba-PR<br />
Idade: 8 anos<br />
Data Inspeção: Set 2000<br />
Pavilhão Companhia Logística de Saúde<br />
Descrição sumária da edificação:<br />
-estrutura <strong>em</strong> concreto armado aparente.<br />
Grau de Deterioração da Estrutura<br />
Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />
Pilares 29 5 145<br />
Vigas 0 5 0<br />
Lajes principais 0 4 0<br />
Lajes secundárias 0 3 0<br />
0<br />
0<br />
Total 17 145<br />
Gd 9<br />
Obs:<br />
As vigas foram examinadas e não<br />
apresentaram manifestações de danos.<br />
Nível de deterioração da estrutura: Baixo<br />
Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />
204<br />
Estado aceitável.
Cia Log Sau / 5º B Log CRO/5 - Curitiba-PR<br />
Pilares<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
P1 P2 P3 P4<br />
P5<br />
P6 P7 P8<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0 2 4,8 2 4,8 0 2 4,8 2 4,8 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4<br />
Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 0<br />
Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4<br />
Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Gde 11 Gde 11 Gde 11 Gde 11 Gde 11 Gde 11 Gde 11 Gde 6<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
P9 P10 P11 P12<br />
P13<br />
P14 P15 P16<br />
Danos Fp Fi-09 D-09 Fi-10 D-10 Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14 Fi-15 D-15 Fi-16 D-16<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0 3 24 2 4,8 2 4,8 2 4,8 0 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 2 5,6 2 5,6 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 0 0<br />
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 0 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4<br />
Fissuras 10 0 0 1 4 0 0 0 0 0<br />
Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Manchas 5 0 0 2 4 2 4 2 4 2 4 0 2 4<br />
Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Gde 0 Gde 0 Gde 29 Gde 11 Gde 11 Gde 11 Gde 11 Gde 6<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
P17 P18 P19 P20<br />
P21<br />
P22 P23 P24<br />
Danos Fp Fi-17 D-17 Fi-18 D-18 Fi-19 D-19 Fi-20 D-20 Fi-21 D-21 Fi-22 D-22 Fi-23 D-23 Fi-24 D-24<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0 2 4,8<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 2 5,6 0 0 0 2 5,6<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4<br />
Fissuras 10 2 8 0 1 4 0 0 1 4 0 1 4<br />
Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Manchas 5 0 0 0 0 0 0 0 2 4<br />
Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Gde 8 Gde 6 Gde 6 Gde 6 Gde 6 Gde 6 Gde 6 Gde 11<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
P25 P26 P27 P28 P29 P30 P31<br />
P32<br />
Danos Fp Fi-25 D-25 Fi-26 D-26 Fi-27 D-27 Fi-28 D-28 Fi-29 D-29 Fi-30 D-30 Fi-31 D-31 Fi-32 D-32<br />
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 0 0 0 0 2 6,4 0 0 2 6,4<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 2 8 0 0 2 8 0 2 4,8 2 4,8<br />
Corrosão de armaduras 7 0 2 4,8 0 0 0 0 0 0<br />
Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 0<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Manchas 5 0 0 0 0 0 0 2 4 2 4<br />
Gde 4 Gde 10 Gde 4 Gde 4 Gde 11 Gde 4 Gde 9 Gde 11<br />
Lajes<br />
Gdf=29<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
L 31 L 32 L 45 L 46<br />
Beiral<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-01 D-01<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 2 4,8<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 2 5,6<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 3 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 0 0 0 0 0<br />
Fissuras 10 0 0 0 0 0<br />
Flechas 10 0 0 0 0 0<br />
Infiltração 6 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 1 2,4<br />
Manchas 5 0 0 0 0 2 4<br />
Segregação 5 0 0 0 0 0<br />
Gde 5 Gde 5 Gde 5 Gde 5 Gde 9<br />
Gdf=0 Gdf=0<br />
(Lajes principais) (Lajes secundárias)<br />
205
CRO 5 Curitiba-PR<br />
OM 5º B Log<br />
Local Curitiba/PR<br />
Pavilhão Companhia Logística de Saúde<br />
Descrição Sumária do Pavilhão<br />
- estrutura: concreto armado aparente, incluindo beiral, 2 pavimentos;<br />
- paredes: alvenaria de tijolos cerâmicos;<br />
- revestimento: externo <strong>em</strong> tijlo aparente e estrutura com pintura selante; interno <strong>em</strong> pintura<br />
sobre reboco;<br />
- piso: granitina;<br />
- cobertura: telhas cerâmicas e estrutura de madeira;<br />
- idade: 8 anos ( inauguração 1992 ).<br />
206
Pav Cmdo / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR<br />
Pavilhão: Pavilhão Comando<br />
OM: Parque Regional de Manutenção/ 5<br />
Local: Curitiba-PR<br />
Idade: 18 anos<br />
Data Inspeção: Set 2000<br />
Descrição sumária da edificação:<br />
-edificação com 2(dois) pavimentos; área construída aproximada de 1.223<br />
m2.<br />
-estrutura <strong>em</strong> concreto armado aparente;<br />
-alvenaria <strong>em</strong> tijolos cerâmicos e cobertura com telhas cerâmicas;<br />
-lajes e escadas: maciças <strong>em</strong> concreto armado.<br />
Grau de Deterioração da Estrutura<br />
Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />
Pilares 30 5 150<br />
Vigas 38 5 190<br />
Lajes 0 4 0<br />
Juntas de dilatação 0 1 0<br />
Escadas 0 3 0<br />
0<br />
Total 18 340<br />
Gd 19<br />
Obs:<br />
As lajes foram examinadas e não<br />
apresentaram danos.<br />
Nível de deterioração da estrutura: Médio<br />
Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />
Pavilhão Comando<br />
207<br />
Observação periódica e<br />
necessidade de intervenção<br />
<strong>em</strong> médio prazo.
Pav Cmdo / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR<br />
Pilares<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10<br />
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 2 6,4 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 0 0 0 2 6,4<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 2 4,8 2 4,8 3 24 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Fissuras 10 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 0 0 2 8 2 8<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Manchas 5 0 0 0 2 4 2 4 2 4 0 0 2 4 2 4<br />
Gde 13,6 Gde 8,0 Gde 13,6 Gde 30,1 Gde 13,1 Gde 12,4 Gde 4,8 Gde 4,8 Gde 12,4 Gde 13,1<br />
Danos Fp Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14 Fi-15 D-15 Fi-16 D-16 Fi-17 D-17 Fi-18 D-18 Fi-19 D-19 Fi-20 D-20<br />
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 1 3,2 0 0 0 0<br />
Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 2 6,4 0 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 2 6,4 0<br />
Desagregação 7 2 5,6 2 5,6 0 0 0 0 0 0 0 2 5,6<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 2 4,8 0 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Fissuras 10 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 0 2 8<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Manchas 5 2 4 2 4 0 0 0 0 2 4 0 2 4 2 4<br />
Gde 13,2 Gde 12,8 Gde 8,0 Gde 13,6 Gde 13,6 Gde 13,6 Gde 12,4 Gde 13,6 Gde 10,8 Gde 12,8<br />
Danos Fp Fi-21 D-21 Fi-22 D-22 Fi-23 D-23 Fi-24 D-24 Fi-25 D-25 Fi-26 D-26 Fi-27 D-27 Fi-28 D-28<br />
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 0 2 6,4<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 0 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Fissuras 10 2 8 2 8 0 2 8 2 8 0 2 8 2 8<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Manchas 5 2 4 0 2 4 0 0 0 2 4 2 4<br />
Gde 12,4 Gde 8,0 Gde 10,8 Gde 13,6 Gde 8,0 Gde 6,4 Gde 12,4 Gde 13,1<br />
Escadas / Rampas<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />
Segregação 4 0 0<br />
Eflorescência<br />
Esfoliação<br />
5<br />
8<br />
0<br />
0<br />
0<br />
0<br />
Juntas<br />
Desagregação 7 0 0<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0<br />
Local<br />
Corrosão de armaduras<br />
Flechas<br />
7<br />
10 2<br />
0<br />
8<br />
0<br />
0<br />
Gdf = 0<br />
Danos<br />
Infiltração<br />
Fp<br />
10<br />
Fi-01 D-01 Fi-02<br />
0 2<br />
D-02<br />
8<br />
Fissuras 10 1 4 1 4 Fissura Vizinha à Junta<br />
10 2 8 0<br />
Carbonatação 7 0 0 Junta Obstruída<br />
8 0 0<br />
Infiltração 6 0 0 Gde 8,0 Gde 8,0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0<br />
Manchas 5 0 0<br />
Gde 8,0 Gde 4,0<br />
Vigas<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10<br />
Segregação 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 0 3 32 0 3 32 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 2 4,8 1 2,4 2 4,8 2 4,8 2 4,8 0 1 2,4 0 2 4,8<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Flechas 10 1 4 0 1 4 0 0 0 0 0 0 0<br />
Fissuras 10 0 2 8 0 2 8 2 8 2 8 1 4 0 1 4 1 4<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Infiltração 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Manchas 5 0 0 0 2 4 0 0 0 0 0 0<br />
Gde 4,0 Gde 38,4 Gde 4,0 Gde 38,4 Gde 13,6 Gde 13,6 Gde 6,4 Gde 2,4 Gde 10,4 Gde 4,8<br />
Danos Fp Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14 Fi-15 D-15<br />
Segregação 4 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 2 6,4 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 1 2,4 2 4,8 2 4,8 2 4,8<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0<br />
Flechas 10 0 1 4 0 0 0<br />
Fissuras 10 0 0 2 8 2 8 2 8<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0<br />
Infiltração 6 0 0 0 0 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0<br />
Manchas 5 0 0 0 0 0<br />
Gde 6,4 Gde 4,0 Gde 13,6 Gde 13,6 Gde 13,6<br />
208<br />
Gdf = 38<br />
Gdf = 30<br />
Gdf = 0
Pav CCS / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR<br />
Pavilhão: Companhia de Comando e Serviços<br />
OM: Parque Regional de Manutenção/ 5<br />
Local: Curitiba-PR<br />
Idade: 18 anos<br />
Data Inspeção: Set 2000<br />
Descrição sumária da edificação:<br />
Pavilhão CCS<br />
-edificação com 2(dois) pavimentos; área construída aproximada de 1.330 m 2 ;<br />
-estrutura <strong>em</strong> concreto armado aparente;<br />
-alvenaria de tijolos cerâmicos e cobertura com telhas cerâmicas;<br />
-lajes e escadas: maciças <strong>em</strong> concreto armado.<br />
Grau de Deterioração da Estrutura<br />
Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />
Pilares 32 5 160<br />
Vigas 39 5 195<br />
Lajes 0 4 0<br />
Escadas 0 3 0<br />
Juntas de dilatação 0 1 0<br />
Obs:<br />
As lajes e as escadas foram examinadas<br />
e não apresentaram danos.<br />
Total 18 355<br />
Gd 20<br />
Nível de deterioração da estrutura: Médio<br />
Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas: Observação periódica e<br />
necessidade de intervenção<br />
<strong>em</strong> médio prazo.<br />
209
Pav CCS / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 1 2,4 0 1 2,4 0 2 4,8 0 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 0 0 3 32 0 0<br />
Fissuras 10 0 2 8 0 0 2 8 2 8 0 0 0 0<br />
Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Manchas 5 0 2 4 0 0 2 4 0 2 4 2 4 2 4 2 4<br />
Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Gde 8,4 Gde 13,2 Gde 6,4 Gde 2,4 Gde 13,2 Gde 8,0 Gde 4,0 Gde 36,4 Gde 4,0 Gde 4,0<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14 Fi-15 D-15 Fi-16 D-16 Fi-17 D-17 Fi-18 D-18 Fi-19 D-19 Fi-20 D-20<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 2 4,8 0 2 4,8 2 4,8 0 0 0 1 2,4 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 3 32 3 32 0 3 32 3 32 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4<br />
Fissuras 10 0 0 0 0 0 0 2 8 0 0 2 8<br />
Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 0 2 4 0 0 2 4<br />
Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Gde 36,4 Gde 36,4 Gde 4,0 Gde 36,4 Gde 36,4 Gde 6,4 Gde 13,2 Gde 6,4 Gde 2,4 Gde 13,2<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Pilares<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-21 D-21 Fi-22 D-22<br />
Carbonatação 7 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 1 2,4<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0<br />
Desagregação 7 0 0<br />
Desvio de Geometria 8 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0<br />
Esfoliação 8 0 0<br />
Fissuras 10 2 8 2 8<br />
Infiltração na Base 6 0 0<br />
Manchas 5 3 20 3 20<br />
Recalque 10 0 0<br />
Segregação 6 0 0<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0<br />
Gde 20 Gde 25,2<br />
Vigas<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 3 32 3 32 0 0 0 3 32 3 32 0 0 0<br />
Fissuras 10 3 40 0 3 40 0 0 0 0 3 40 0 3 40<br />
Flechas 10 2 8 1 4 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 1 4 2 8<br />
Infiltração 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Manchas 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Segregação 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Gde 60,0 Gde 32,0 Gde 40,0 Gde 8,0 Gde 8,0 Gde 32,0 Gde 32,0 Gde 40,0 Gde 4,0 Gde 40,0<br />
Juntas de Dilatação<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />
Infiltração 10 2 8 2 8<br />
Junta Obstruída 8 0 0<br />
Gde 8,0 Gde 8,0<br />
P 1 P 2 P 3 P 4<br />
P 5 P 6 P 7<br />
P 11 P 12 P 13 P 14<br />
P 21 P 22<br />
Gdf = 32<br />
Gdf = 0<br />
210<br />
P 15 P 16 P 17<br />
Gdf=39<br />
P 8<br />
P 9<br />
P 10<br />
P 18 P 19 P 20
Pav Of 02 / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR<br />
Pavilhão: Oficina 02<br />
OM: Parque Regional de Manutenção/ 5<br />
Local: Curitiba-PR<br />
Idade: 18 anos<br />
Data Inspeção: Set 2000<br />
Descrição sumária da edificação:<br />
-edificação com pé-direito duplo e mezanino; área construída de 810 m2. -estrutura <strong>em</strong> concreto armado convencional;<br />
-alvenaria de blocos de concreto e cobertura com telhas de fibrocimento;<br />
-laje do mezanino (secundária): maciça <strong>em</strong> concreto armado.<br />
Grau de Deterioração da Estrutura<br />
Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />
Pilares 29 5 145<br />
Vigas 44 5 220<br />
Lajes 0 3 0<br />
Escadas/Rampas 0 3 0<br />
0<br />
0<br />
Total 16 365<br />
Gd 23<br />
Obs: a laje do mezanino foi examinada e<br />
não apresentou danos.<br />
Nível de deterioração da estrutura: Médio<br />
Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />
Pavilhão Oficina 02<br />
211<br />
Observação periódica e<br />
necessidade de intervenção <strong>em</strong><br />
médio prazo.
Pav Of 02 / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Pilares<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 2 5,6 0 0 0 0 0 2 5,6 0 2 5,6 0<br />
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 2 6,4 0 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 0 0<br />
Fissuras 10 2 8 2 8 0 0 0 0 2 8 0 0 0<br />
Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Manchas 5 2 4 2 4 2 4 3 20 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 3 20<br />
Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Gde 12,6 Gde 8,0 Gde 4,0 Gde 20,0 Gde 6,4 Gde 6,4 Gde 12,8 Gde 6,4 Gde 5,6 Gde 20,0<br />
Danos Fp Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14 Fi-15 D-15 Fi-16 D-16 Fi-17 D-17 Fi-18 D-18 Fi-19 D-19 Fi-20 D-20<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 2 5,6 0 0 0 0 0 2 5,6 0 2 5,6<br />
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 0 2 6,4 0 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 0<br />
Fissuras 10 0 0 0 0 0 2 8 0 0 0 0<br />
Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Manchas 5 3 20 2 4 2 4 2 4 3 20 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4<br />
Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Gde 20,0 Gde 11,2 Gde 4,0 Gde 4,0 Gde 20,0 Gde 13,2 Gde 6,4 Gde 5,6 Gde 6,4 Gde 5,6<br />
Danos Fp Fi-21 D-21 Fi-22 D-22 Fi-23 D-23 Fi-24 D-24 Fi-25 D-25 Fi-26 D-26 Fi-27 D-27 Fi-28 D-28 Fi-29 D-29 Fi-30 D-30<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 0 2 4,8 0 0 2 4,8 2 4,8 0 2 4,8 2 4,8<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 0 0 3 32 0 0 3 32 3 32 0 3 32 3 32<br />
Fissuras 10 2 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Manchas 5 0 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4<br />
Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Gde 8,0 Gde 4,0 Gde 36,4 Gde 4,0 Gde 4,0 Gde 36,4 Gde 36,4 Gde 4,0 Gde 36,4 Gde 36,4<br />
Vigas<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 3 24 3 24 3 24 3 24<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 3 32 3 32 3 32 3 32<br />
Fissuras 10 2 8 2 8 2 8 2 8<br />
Flechas 10 1 4 1 4 1 4 1 4<br />
Infiltração 6 0 0 0 0<br />
Manchas 5 0 0 0 0<br />
Segregação 4 0 0 0 0<br />
Gde 44 Gde 44 Gde 44 Gde 44<br />
Escadas/Rampas<br />
Gdf=44<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />
Carbonatação 7 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0<br />
Desagregação 7 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0<br />
Esfoliação 8 0 0<br />
Fissuras 10 2 8 2 8<br />
Flechas 10 0 0<br />
Infiltração 6 0 0<br />
Manchas 5 0 0<br />
Segregação 4 0 0<br />
Gde 8,0 Gde 8,0<br />
Gdf=0<br />
Gdf=29<br />
212
Pav Of 03 / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR<br />
Pavilhão: Oficina 03 e Carpintaria<br />
OM: Parque Regional de Manutenção/ 5<br />
Local: Curitiba-PR<br />
Idade: 18 anos<br />
Data Inspeção: Set 2000<br />
Descrição sumária da edificação:<br />
-edificação com pé-direito duplo e mezanino; área construída de 810 m2.<br />
-estrutura <strong>em</strong> concreto armado convencional;<br />
-alvenaria de blocos de concreto e cobertura com telhas de fibrocimento;<br />
-laje do mezanino (secundária): maciça <strong>em</strong> concreto armado.<br />
Grau de Deterioração da Estrutura<br />
Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />
Pilares 0 5 0<br />
Vigas 0 5 0<br />
Lajes 0 3 0<br />
Juntas de dilatação 0 1 0<br />
Total 14 0<br />
Gd 0<br />
Obs: As lajes foram examinadas<br />
e não apresentaram danos.<br />
Nível de deterioração da estrutura: Baixo<br />
Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />
Pavilhão Oficina 03<br />
213<br />
Estado Aceitável
Pav Of 03 / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Pilares<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 0 0 1 2,4 0 1 2,4 0 1 2,4 0 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 2 5,6 0 0 2 5,6 0 0 2 5,6 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 2 5,6 0 2 5,6 0<br />
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 2 6,4 0 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 0 0<br />
Fissuras 10 2 8 2 8 2 8 0 0 0 2 8 0 0 2 8<br />
Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Manchas 5 0 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4<br />
Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Segregação 6 0 0 0 0 0 0 1 2,4 0 1 2,4 1 2,4<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Gde 13,6 Gde 8,0 Gde 12,8 Gde 9,6 Gde 6,4 Gde 10,4 Gde 12,0 Gde 9,6 Gde 9,6 Gde 11,2<br />
Danos Fp Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14 Fi-15 D-15 Fi-16 D-16 Fi-17 D-17 Fi-18 D-18 Fi-19 D-19 Fi-20 D-20<br />
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 1 3,2 0 0 0 0<br />
Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 0 2 6,4 0 0 2 6,4 0 2 6,4 0 2 6,4 0<br />
Desagregação 7 0 2 5,6 0 0 0 0 0 2 5,6 0 2 5,6<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Fissuras 10 1 4 0 0 1 4 0 0 0 0 0 0<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 0 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4<br />
Gde 4,0 Gde 11,2 Gde 4,0 Gde 4,0 Gde 6,4 Gde 4,0 Gde 6,4 Gde 5,6 Gde 6,4 Gde 5,6<br />
Danos Fp Fi-21 D-21 Fi-22 D-22<br />
Desvio de Geometria 8 0 0<br />
Recalque 10 0 0<br />
Infiltração na Base 6 0 0<br />
Segregação 6 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0<br />
Esfoliação 8 0 0<br />
Desagregação 7 0 0<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 1 2,4<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0<br />
Fissuras 10 2 8 2 8<br />
Carbonatação 7 0 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0<br />
Manchas 5 2 4 1 2<br />
Gde 8,0 Gde 8,0<br />
Juntas de Dilatação<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />
Infiltração 10 2 8 2 8<br />
Obstrução de junta 10 0 0<br />
Gde 8 Gde 8<br />
Vigas<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
V 1 V 2 V 3 V 4<br />
V 5 V 6<br />
V 7 V 8<br />
V 9 V 10<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10<br />
Segregação 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Flechas 10 2 8 1 4 0 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 1 4 2 8<br />
Fissuras 10 2 8 0 2 8 0 0 0 0 0 0 2 8<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Infiltração 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Manchas 5 2 4 0 0 2 4 0 0 2 4 0 2 4 2 4<br />
Gde 14,1 Gde 6,4 Gde 8,0 Gde 8,0 Gde 8,0 Gde 8,0 Gde 8,0 Gde 8,0 Gde 4,0 Gde 14,0<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
V 11 V 12<br />
Danos Fp Fi-11 D-11 Fi-12 D-12<br />
Segregação 4 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0<br />
Esfoliação 8 0 0<br />
Desagregação 7 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0<br />
Flechas 10 2 8 2 8<br />
Fissuras 10 2 8 2 8<br />
Carbonatação 7 0 0<br />
Infiltração 6 0 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0<br />
Manchas 5 0 2 4<br />
Gde 8,0 Gde 14,0<br />
Gdf = 0<br />
Todos os el<strong>em</strong>entos<br />
apresentaram<br />
Gde
Of 04-Pnt Rolante / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR<br />
Pavilhão: Oficina 04 e Ponte Rolante<br />
OM: Parque Regional de Manutenção/ 5<br />
Local: Curitiba-PR<br />
Idade: 18 anos<br />
Data Inspeção: Set 2000<br />
Descrição sumária da edificação:<br />
Pavilhão Oficina 04 - Ponte Rolante<br />
-edificação com pé-direito duplo e mezanino; área construída de 810 m2.<br />
-estrutura <strong>em</strong> concreto armado convencional;<br />
-alvenaria de blocos de concreto e cobertura com telhas de fibrocimento;<br />
-laje do mezanino (secundária): maciça <strong>em</strong> concreto armado.<br />
Grau de Deterioração da Estrutura<br />
Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />
Pilares 21 5 105<br />
Vigas 35 5 175<br />
Lajes 0 3 0<br />
Juntas de dilatação 0 1 0<br />
0<br />
Total 14 280<br />
Gd 20<br />
Obs:<br />
A laje do mezanino foi examinada e não<br />
apresentou danos.<br />
Nível de deterioração da estrutura: Médio<br />
Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />
215<br />
Observação periódica e<br />
necessidade de intervenção<br />
<strong>em</strong> médio prazo.
Of 04-Pnt Rolante / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Pilares<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 0 0 1 2,4 0 1 2,4 0 1 2,4 0 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 2 5,6 0 0 2 5,6 0 0 2 5,6 0<br />
Desagregação 7 2 5,6 0 0 0 0 0 2 5,6 0 2 5,6 0<br />
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 2 6,4 0 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 0 0<br />
Fissuras 10 2 8 2 8 0 0 0 0 2 8 0 0 0<br />
Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Manchas 5 2 4 2 4 3 20 3 20 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 3 20<br />
Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Segregação 6 2 4,8 0 0 1 2,4 0 0 1 2,4 0 1 2,4 1 2,4<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Gde 13,1 Gde 8,0 Gde 20,0 Gde 23,7 Gde 6,4 Gde 10,4 Gde 12,0 Gde 9,6 Gde 9,6 Gde 20,0<br />
Danos Fp Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14 Fi-15 D-15 Fi-16 D-16 Fi-17 D-17 Fi-18 D-18 Fi-19 D-19 Fi-20 D-20<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 2 5,6 0 0 0 0 0 2 5,6 0 2 5,6<br />
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 1 3,2 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 0 2 6,4 0 0 2 6,4 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 0<br />
Fissuras 10 1 4 0 0 1 4 0 2 8 0 0 0 0<br />
Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Manchas 5 3 20 2 4 2 4 2 4 3 20 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4<br />
Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Gde 20,0 Gde 0 Gde 4,0 Gde 4,0 Gde 20,0 Gde 13,6 Gde 6,4 Gde 5,6 Gde 6,4 Gde 5,6<br />
Danos Fp Fi-21 D-21 Fi-22 D-22<br />
Carbonatação 7 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 1 2,4<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0<br />
Desagregação 7 0 0<br />
Desvio de Geometria 8 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0<br />
Esfoliação 8 0 0<br />
Fissuras 10 2 8 2 8<br />
Infiltração na Base 6 0 0<br />
Manchas 5 3 20 3 20<br />
Recalque 10 0 0<br />
Segregação 6 0 0<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0<br />
Gde 20,0 Gde 25,2<br />
Vigas<br />
Gdf = 21<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 0 0 0 3 32 3 32 0 0 0<br />
Fissuras 10 2 8 0 2 8 0 0 0 0 2 8 0 2 8<br />
Flechas 10 2 8 1 4 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 1 4 2 8<br />
Infiltração 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Manchas 5 2 4 0 0 2 4 0 0 2 4 0 2 4 2 4<br />
Segregação 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Gde 14,1 Gde 6,4 Gde 8,0 Gde 8,0 Gde 8,0 Gde 32,0 Gde 38,0 Gde 8,0 Gde 4,0 Gde 14,0<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-11 D-11 Fi-12 D-12<br />
Carbonatação<br />
Cobrimento Deficiente<br />
7<br />
6<br />
0<br />
0<br />
0<br />
0<br />
Juntas de Dilatação<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Desagregação 7 0 0<br />
Local<br />
Eflorescência<br />
Esfoliação<br />
5<br />
8<br />
0<br />
0<br />
0<br />
0<br />
Gdf = 35<br />
Danos<br />
Infiltração<br />
Fp<br />
10<br />
Fi-01<br />
2<br />
D-01 Fi-02<br />
8 2<br />
D-02<br />
8<br />
Fissuras 10 2 8 2 8 Obstrução de junta 10 0 0<br />
Flechas 10 2 8 2 8 Gde 8 Gde 8<br />
Infiltração 6 0 0<br />
Manchas 5 0 2 4<br />
Gdf=0<br />
Segregação 4 0 0<br />
Gde 8,0 Gde 14,0<br />
216
Pav Cia Mnt / Pq R Mnt/5 Cro/5 - Curitiba-PR<br />
Pavilhão: Companhia de Manutenção<br />
OM: Parque Regional de Manutenção/ 5<br />
Local: Curitiba-PR<br />
Idade: 18 anos<br />
Data Inspeção: Set 2000<br />
Descrição sumária da edificação:<br />
Pavilhão Companhia de Manutenção<br />
-edificação com 2(dois) pavimentos; área construída aproximada de 1.223 m 2 ;<br />
-estrutura <strong>em</strong> concreto aparente;<br />
-alvenaria de tijolos cerâmicos e cobertura com telhas cerâmicas;<br />
-lajes e escadas: maciças <strong>em</strong> concreto armado.<br />
Grau de Deterioração da Estrutura<br />
Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />
Pilares 36 5 180<br />
Vigas 38 5 190<br />
Lajes 0 4 0<br />
Juntas de dilatação 0 1 0<br />
Escadas e Rampas 0 3 0<br />
0<br />
Total 18 370<br />
Gd 21<br />
Obs:<br />
As lajes foram inspecionadas e não<br />
apresentaram danos.<br />
Nível de deterioração da estrutura: Médio<br />
Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />
217<br />
Observação periódica e<br />
necessidade de intervenção<br />
<strong>em</strong> médio prazo.
Pav Cia Mnt / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR<br />
Pilares<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
P 1 P 2 P 3 P 4 P 5 P 6 P 7 P 8<br />
P 9 P 10<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 3 32 3 32 2 6,4 3 32 2 6,4 2 6,4 2 6,4 3 32 3 32 3 32<br />
Fissuras 10 1 4 2 8 2 8 2 8 2 8 1 4 2 8 2 8 0 0<br />
Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4<br />
Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Gde 36,0 Gde 38,0 Gde 13,2 Gde 38,0 Gde 13,2 Gde 10,4 Gde 13,2 Gde 38,0 Gde 32,0 Gde 32,0<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
P 11 P 12 P 13 P 14 P 15 P 16 P 17 P 18 P 19 P 20<br />
Danos Fp Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14 Fi-15 D-15 Fi-16 D-16 Fi-17 D-17 Fi-18 D-18 Fi-19 D-19 Fi-20 D-20<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 2 6,4 3 32 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4<br />
Fissuras 10 0 0 2 8 0 0 2 8 0 1 4 2 8 0<br />
Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Manchas 5 0 0 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4<br />
Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Gde 6,4 Gde 32,0 Gde 13,07 Gde 10,8 Gde 10,8 Gde 13,07 Gde 10.8 Gde 10,7 Gde 13,07 Gde 10,8<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
P 21 P 22 P 23 P 24 P 25 P 26 P 27 P 28 P 29 P 30<br />
Danos Fp Fi-21 D-21 Fi-22 D-22 Fi-23 D-23 Fi-24 D-24 Fi-25 D-25 Fi-26 D-26 Fi-27 D-27 Fi-28 D-28 Fi-29 D-29 Fi-30 D-30<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 3 32 2 6,4 2 6,4 3 32 3 32 3 32 3 32 2 6,4 2 6,4 3 32<br />
Fissuras 10 0 0 1 4 0 0 0 2 8 0 2 8 0<br />
Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4<br />
Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Segregação 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Gde 36,4 Gde 10,8 Gde 10,67 Gde 36,4 Gde 36,4 Gde 36,4 Gde 37,6 Gde 10,8 Gde 13,07 Gde 36,4<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
P 31 P 32 P 33 P 34<br />
Danos Fp Fi-31 D-31 Fi-32 D-32 Fi-33 D-33 Fi-34 D-34<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente<br />
Contaminação por cloretos<br />
6<br />
10<br />
2 4,8<br />
0<br />
2 4,8<br />
0<br />
2 4,8<br />
0<br />
2 4,8<br />
0<br />
Juntas de dilatação<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 Danos<br />
Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 Gdf = 36<br />
Infiltração<br />
10 2 4 2 4<br />
Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 Obstrução de junta 10 0 0<br />
Fissuras 10 2 8 0 1 4 2 8 Gde 8,0 Gde 8,0<br />
Infiltração na Base 6 0 0 0 0<br />
Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4<br />
Gdf=0<br />
Recalque 10 0 0 0 0<br />
Segregação 6 0 0 0 0<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0<br />
Gde 13,07 Gde 10,8 Gde 10,7 Gde 13,1<br />
Vigas<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 2 4,8 1 2,4 2 4,8 2 4,8 2 4,8 1 2,4 2 4,8 2 4,8 1 2,4<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 3 32 2 6,4 2 6,4 0 2 6,4 2 6,4<br />
Fissuras 10 2 8 2 8 2 8 2 8 1 4 2 8 1 4 2 8 2 8 1 4<br />
Flechas 10 0 0 0 0 2 8 0 0 0 0 0<br />
Infiltração 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Manchas 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Segregação 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Gde 12,4 Gde 13,6 Gde 8,0 Gde 13,6 Gde 37,6 Gde 13,6 Gde 9,6 Gde 8,0 Gde 13,6 Gde 9,6<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Danos Fp Fi-11 D-11 Fi-12 D-12<br />
Carbonatação 7 0 0<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 2 4,8 Danos<br />
Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 Segregação<br />
4 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 Eflorescência<br />
5 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 Esfoliação<br />
8 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 Desagregação<br />
7 0 0<br />
Esfoliação 8 0 2 6,4 Cobrimento Deficiente<br />
6 0 0<br />
Fissuras 10 2 8 2 8 Corrosão de armaduras<br />
7 0 0<br />
Flechas 10 0 0 Flechas<br />
10 0 0<br />
Infiltração 6 0 0 Fissuras<br />
10 2 0 2 0<br />
Manchas 5 0 0 Carbonatação<br />
7 0 0<br />
Segregação 4 0 0 Infiltração<br />
6 0 0<br />
Gde 8,0 Gde 13,6 Contaminação por cloretos 10 0 0<br />
Manchas<br />
5 0 0<br />
Gdf=38<br />
Gde 8,0 Gde 8,0<br />
218<br />
Escadas e rampas<br />
Gdf=0
Caixa D'água / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR<br />
Edificação: Caixa D'água Elevada<br />
OM: Parque Regional de Manutenção/ 5<br />
Local: Curitiba-PR<br />
Idade: 18 anos<br />
Data Inspeção: Set 2000<br />
Descrição sumária da edificação:<br />
-estrutura <strong>em</strong> concreto armado aparente;<br />
-altura aproximada de 25 m;<br />
-capacidade: 40.000 litros.<br />
Grau de Deterioração da Estrutura<br />
Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />
Pilares 26 5 130<br />
Vigas 25 5 125<br />
Laje 33 4 132<br />
Reservatório Superior 34 2 68<br />
0<br />
0<br />
Total 16 455<br />
Gd 28<br />
Nível de deterioração da estrutura: Médio<br />
Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />
Caixa D'água Elevada<br />
219<br />
Observação periódica e<br />
necessidade de intervenção <strong>em</strong><br />
médio prazo.
Caixa D'água / Pq R Mnt/5 CRO/5 - Curitiba-PR<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Pilares<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 1 2,4 1 2,4 2 4,8<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6 0 2 5,6<br />
Desagregação 7 2 5,6 0 2 5,6 0<br />
Desvio de Geometria 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4<br />
Fissuras 10 2 8 2 8 2 8 2 8<br />
Infiltração na Base 6 0 0 0 0<br />
Manchas 5 3 20 2 4 2 4 3 20<br />
Recalque 10 0 0 0 0<br />
Segregação 6 2 4,8 1 2,4 1 2,4 2 4,8<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0<br />
Gde 25,9 Gde 12,5 Gde 11,2 Gde 26,0<br />
Vigas<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4<br />
Fissuras 10 2 8 2 8 2 8 1 4 2 8 1 4 1 4 2 8<br />
Flechas 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4<br />
Infiltração 6 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Manchas 5 3 20 2 4 3 20 2 4 3 20 2 4 2 4 2 4<br />
Segregação 4 2 3,2 0 2 3,2 0 0 0 2 3,2 0<br />
Gde 25,3 Gde 13 Gde 25,3 Gde 10,9 Gde 25,8 Gde 10,9 Gde 10,7 Gde 13,00<br />
Lajes<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01<br />
Carbonatação 7 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 2 4,8<br />
Contaminação por cloretos 10 0<br />
Corrosão de armaduras 7 2 5,6<br />
Desagregação 7 3 28<br />
Eflorescência 3 0<br />
Esfoliação 8 2 6,4<br />
Fissuras 10 2 8<br />
Flechas 10 1 4<br />
Infiltração 6 2 4,8<br />
Manchas 5 2 4<br />
Segregação 5 2 4<br />
Gde 33,2<br />
Reservatório Superior<br />
Gdf=33<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01<br />
Carbonatação 7 0<br />
Cobrimento Deficiente 7 1 2,8<br />
Contaminação por cloretos 10 0<br />
Corrosão de armaduras 9 2 7,2<br />
Desagregação 7 3 28<br />
Eflorescência 7 0<br />
Esfoliação 10 2 8<br />
Fissuras 10 2 8<br />
Impermeabilização 8 0<br />
Segregação 5 2 8<br />
Vazamentos 10 0<br />
Gde 34,0<br />
P-01 P-02 P-03 P-04<br />
Gdf=34<br />
Gdf=26<br />
220<br />
Gdf=25
Apêndice B.6<br />
Relatório de Avaliação da SRO/6 (SALVADOR – BA)
MINISTÉRIO DA DEFESA<br />
EXÉRCITO BRASILEIRO<br />
DEC CMNE<br />
DOM 6 a RM<br />
SERVIÇO REGIONAL DE OBRAS DA 6 a RM<br />
SRO / 6<br />
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE<br />
Apêndice B.6<br />
DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO<br />
ÂMBITO DA 6 a RM (Sede: Salvador-BA)<br />
Diretor de Obras Militares:<br />
General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. <strong>Civil</strong><br />
(2.000)<br />
General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />
(2.001)<br />
Elaborado por:<br />
Sandro Santos de Lima –1º Ten QEM Ele, Eng. Eletricista<br />
Jorge Eduardo F. Vaz – 1º Ten OTT, Eng. <strong>Civil</strong><br />
Chefe da SRO/6 :<br />
Fernando Gomes da Silva Batista – 1º Ten QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />
Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de <strong>Pós</strong>-Graduação <strong>em</strong><br />
<strong>Estruturas</strong> e <strong>Construção</strong> <strong>Civil</strong>) do Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental<br />
da Universidade de Brasília por:<br />
Eliane Kraus de Castro, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />
João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, PhD<br />
Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, DrIng<br />
Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. <strong>Civil</strong> Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)
Edificação: Ed. Marechal Rondon<br />
OM: 6 a Região Militar<br />
Local: Salvador - BA<br />
Idade: 18 anos<br />
Data Inspeção: mar/01<br />
Descrição sumária da edificação:<br />
DIRETORIA DE OBRAS MILITARES<br />
SERVIÇO REGIONAL DE OBRAS / 6<br />
Sede:Salvador-BA<br />
-edificação com 3 pavimentos e piloti (12 aptos );<br />
-estrutura <strong>em</strong> concreto armado convencional;<br />
- alvenaria de tijolos cerâmicos.<br />
Grau de Deterioração da Estrutura<br />
Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />
Pilares principais 24 5 120<br />
Vigas principais 27 5 135<br />
Lajes principais 29 4 116<br />
Escadas 33 3 99<br />
Reservatório Inferior 46 3 138<br />
Total 20 608<br />
Gd 30<br />
Nível de deterioração da estrutura: Médio<br />
Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />
Observação periódica e<br />
necessidade de intervenção <strong>em</strong><br />
médio prazo<br />
223
DIRETORIA DE OBRAS MILITARES<br />
SERVIÇO REGIONAL DE OBRAS / 6<br />
Sede:Salvador-BA<br />
MATRIZ DE ELEMENTOS - PILARES<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento P9/ TER<br />
Local<br />
ED. MAL RONDON - VILA MILITAR DO MATATU - SALVADOR/BA<br />
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />
cobrimento deficiente 6 3 24<br />
esfoliação 8 2 6<br />
Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde):<br />
Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />
24<br />
Médio<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento P12/1º PAV<br />
Local<br />
ED. MAL RONDON - VILA MILITAR DO MATATU - SALVADOR/BA<br />
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />
cobrimento deficiente 6 3 24<br />
corrosão de armaduras 7 2 6<br />
Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde):<br />
Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />
24<br />
Médio<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento P16/1ºPAV<br />
Local<br />
ED. MAL RONDON - VILA MILITAR DO MATATU - SALVADOR/BA<br />
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />
corrosão de armaduras 7 2 6<br />
eflorescência 5 2 4<br />
Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 6<br />
SERVIÇO REGIONAL DE<br />
Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />
Baixo<br />
OBRAS DA 6ªRM<br />
GRAU DE DETERIORAÇÃO DA FAMÍLIA ( Gdf ) =24<br />
MATRIZ DE ELEMENTOS - VIGAS<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento V a/ DORM/BAN SOC - APT 102<br />
Local<br />
ED. MAL RONDON - VILA MIL MATATU - SALVADOR/BA<br />
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />
cobrimento deficiente 6 2 5<br />
infiltração 6 1 2<br />
Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 5<br />
SERVIÇO REGIONAL DE<br />
Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />
Baixo<br />
OBRAS DA 6ªRM<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento V a/ DORM/BAN SOC - APT 202<br />
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />
cobrimento deficiente 6 1 2<br />
infiltração 6 1 2<br />
manchas 5 2 4<br />
Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 6<br />
SERVIÇO REGIONAL DE<br />
Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />
Baixo<br />
OBRAS DA 6ªRM<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento V a/ CIRC ÁREA SERV - AP 202<br />
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />
esfoliação 8 2 6<br />
corrosão de armaduras 7 2 6<br />
Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 6<br />
SERVIÇO REGIONAL DE<br />
Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />
Baixo<br />
OBRAS DA 6ªRM<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento V a/ CIRC ÁREA SERV - AP 301<br />
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />
eflorescência 5 3 20<br />
esfoliação 8 2 6<br />
fissuras 10 2 8<br />
Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 27<br />
SERVIÇO REGIONAL DE<br />
Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />
Médio<br />
OBRAS DA 6ªRM<br />
GRAU DE DETERIORAÇÃO DA FAMÍLIA ( Gdf ) = 27<br />
224<br />
SERVIÇO REGIONAL DE<br />
OBRAS DA 6ªRM<br />
SERVIÇO REGIONAL DE<br />
OBRAS DA 6ªRM
MATRIZ DE ELEMENTOS - LAJES<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
L SAN SOC 102<br />
Local<br />
ED. MAL RONDON - VILA MILITAR DO MATATU - SALVADOR/BA<br />
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />
infiltração 6 1 2<br />
manchas 5 2 4<br />
Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 4<br />
COMISSÃO REGIONAL DE<br />
Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />
Baixo<br />
OBRAS DA 6ªRM<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
L SAN SOC 103<br />
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />
infiltração 6 1 2<br />
manchas 5 1 2<br />
Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 4<br />
COMISSÃO REGIONAL DE<br />
Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />
Baixo<br />
OBRAS DA 6ªRM<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
L SAN SOC 202<br />
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />
infiltração 6 3 24<br />
manchas 5 2 4<br />
Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 24<br />
COMISSÃO REGIONAL DE<br />
Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />
Médio<br />
OBRAS DA 6ªRM<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
L SAN SOC 203<br />
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />
esfoliação 8 3 32<br />
Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 32<br />
COMISSÃO REGIONAL DE<br />
Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />
Médio<br />
OBRAS DA 6ªRM<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
L SAN SOC 301<br />
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />
esfoliação 8 3 32<br />
corrosão de armaduras 7 2 6<br />
Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 32<br />
COMISSÃO REGIONAL DE<br />
Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />
Médio<br />
OBRAS DA 6ªRM<br />
GRAU DE DETERIORAÇÃO DA FAMÍLIA ( Gdf ) = 29<br />
MATRIZ DE ELEMENTOS - ESCADAS E RAMPAS<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
E T / 1º Pav<br />
Local<br />
ED. MAL RONDON - VILA MILITAR MATATU - SALVADOR/BA<br />
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />
corrosão de armaduras 7 2 6<br />
esfoliação 8 3 32<br />
Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 32<br />
SERVIÇO REGIONAL DE<br />
Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />
Médio<br />
OBRAS DA 6ªRM<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
E 2º / 3º Pavs<br />
Local<br />
ED. MAL RONDON - VILA MILITAR MATATU - SALVADOR/BA<br />
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />
desagregação 7 3 28<br />
infiltração 6 2 5<br />
corrosão de armaduras 7 2 6<br />
Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 33<br />
COMISSÃO REGIONAL DE<br />
Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />
Médio<br />
OBRAS DA 6ªRM<br />
GRAU DE DETERIORAÇÃO DA FAMÍLIA ( Gdf ) = 33<br />
MATRIZ DE ELEMENTOS - RESERVATÓRIOS<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
RESERVATÓRIO INFERIOR<br />
Local<br />
ED. MAL RONDON - VILA MIL MATATU - SSA/BA<br />
DANOS Fp Fi D Observações<br />
lixiviação 7 2 6<br />
esfoliação 10 3 40<br />
cobrimento deficiente 7 2 6<br />
Número de Danos = 3<br />
COMISSÃO REGIONAL DE<br />
Grau de Dano do El<strong>em</strong>ento (Gde) = 46<br />
OBRAS DA 6ªRM<br />
GRAU DE DETERIORAÇÃO DA FAMÍLIA ( Gdf ) = 46<br />
225
Apêndice B.7<br />
Relatório de Avaliação da CRO/7 (Recife – PE)
MINISTÉRIO DA DEFESA<br />
EXÉRCITO BRASILEIRO<br />
DEC CMNE<br />
DOM 7 a RM/7 a DE<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7 a RM<br />
( CRO 1 /7 a RM – 1965 )<br />
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE<br />
Apêndice B.7<br />
DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO<br />
ÂMBITO DA 7 a RM (Sede: Recife-PE)<br />
Diretor de Obras Militares:<br />
General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. <strong>Civil</strong><br />
(2.000)<br />
General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />
(2.001)<br />
Elaborado por:<br />
Luis Alves da Silva – Cap QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />
Fernando José Pombo Veiga – 1º Ten QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />
Marcus Vinicius Campiteli – 1º Ten QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />
Chefe da CRO/7 :<br />
Roldão Lima Júnior – Cel QEM Ele, Eng. Eletricista<br />
Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de <strong>Pós</strong>-Graduação <strong>em</strong><br />
<strong>Estruturas</strong> e <strong>Construção</strong> <strong>Civil</strong>) do Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental<br />
da Universidade de Brasília por:<br />
Eliane Kraus de Castro, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />
João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, PhD<br />
Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, DrIng<br />
Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. <strong>Civil</strong> Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)
MINISTÉRIO DA DEFESA<br />
EXÉRCITO BRASILEIRO<br />
DEC CMNE<br />
DOM 7 a RM/7 a DE<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 7 a RM<br />
( CRO 1 /7 a RM – 1965 )<br />
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE<br />
Apêndice B.7<br />
DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO<br />
ÂMBITO DA 7 a RM (Sede: Recife-PE)<br />
Diretor de Obras Militares:<br />
General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. <strong>Civil</strong><br />
(2.000)<br />
General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />
(2.001)<br />
Elaborado por:<br />
Luis Alves da Silva – Cap QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />
Fernando José Pombo Veiga – 1º Ten QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />
Marcus Vinicius Campiteli – 1º Ten QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />
Chefe da CRO/7 :<br />
Roldão Lima Júnior – Cel QEM Ele, Eng. Eletricista<br />
Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de <strong>Pós</strong>-Graduação <strong>em</strong><br />
<strong>Estruturas</strong> e <strong>Construção</strong> <strong>Civil</strong>) do Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental<br />
da Universidade de Brasília por:<br />
Eliane Kraus de Castro, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />
João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, PhD<br />
Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, DrIng<br />
Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. <strong>Civil</strong> Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)
MINISTÉRIO DA DEFESA<br />
EXÉRCITO BRASILEIRO<br />
CMNE - 7a.RM/7a.DE DEC - DOM<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS/7<br />
( CRO 1 / 7 a. RM - 1965 )<br />
RELATÓRIO DE ANÁLISE DA METODOLOGIA PARA MANUTENÇÃO<br />
DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO<br />
1. REFERÊNCIA<br />
2. OBJETIVO<br />
FAC-SÍMILE Nº 289-S4/DOM – CIRC, DE 17 AGO 2000.<br />
FAC-SÍMILE Nº 234-S4/DOM – CIRC, DE 13 SET 2000.<br />
FAC-SÍMILE Nº 297-ST/CRO7, DE 18 SET 2000.<br />
FAC-SÍMILE Nº 319-S4/DOM – CIRC, DE 28 SET 2000.<br />
Proceder ao conhecimento, aplicação e estabelecer conclusões acerca da<br />
Metodologia para Manutenção de <strong>Estruturas</strong> de Concreto Armado, proposta pela<br />
Universidade de Brasília (UNB) <strong>em</strong> parceria com a Diretoria de Obras Militares (DOM),<br />
visando à avaliação quantitativa das edificações jurisdicionadas ao Exército Brasileiro.<br />
3. SUMÁRIO<br />
O estudo realizado pela CRO/7 dividiu-se nas seguintes etapas:<br />
a. Aprendizag<strong>em</strong> da metodologia e escolha da edificação objeto do estudo.<br />
b. Levantamento das plantas (baixa e de forma) da edificação escolhida.<br />
c. Verificação da compatibilidade entre plantas e o “as-built” (com as devidas<br />
correções).<br />
d. Identificação dos el<strong>em</strong>entos estruturais.<br />
e. Realização da vistoria e aplicação do método.<br />
f. Confecção das planilhas com os dados recolhidos.<br />
g. Quantificação e classificação dos el<strong>em</strong>entos e suas famílias, e da<br />
estrutura.<br />
h. Conclusões e considerações finais.<br />
229
4. APRENDIZAGEM DA METODOLOGIA E ESCOLHA DA EDIFICAÇÃO OBJETO DO<br />
ESTUDO<br />
A aprendizag<strong>em</strong> deu-se por estudos individuais e <strong>em</strong> grupos de discussão<br />
realizados pelos engenheiros designados (conforme fax da CRO7 / DOM - vide referência),<br />
sendo que a edificação escolhida foi o Ed. Miguel de Cervantes, localizado no bairro da<br />
Tamarineira, Recife/PE, conforme despacho do Chefe da CRO/7 datado de 28 set 2000,<br />
referente ao fac-símile 319 – S4/DOM – CIRC, da mesma data. Vale ressaltar que o edifício<br />
estava desocupado, conforme necessidade apontada pelo laudo de vistoria da CRO/7.<br />
5. LEVANTAMENTO DAS PLANTAS (BAIXA E DE FORMA) DA EDIFICAÇÃO ESCOLHIDA.<br />
VERIFICAÇÃO DA COMPATIBILIDADE ENTRE PLANTAS E O “AS-BUILT” (COM AS<br />
DEVIDAS CORREÇÕES).<br />
Em pesquisa feita no arquivo da CRO/7, localizou-se apenas plantas baixas do<br />
pilotis e do pavimento tipo, não sendo achadas plantas de forma da estrutura, o que<br />
implicou no levantamento destas “in-loco”.<br />
Nesta fase a dificuldade de se identificar, com certeza, a existência/prolongamento<br />
de certos pilares e vigas levou a equipe a escarificar certas partes do edifício para se ter<br />
certeza ou não de tais existências.<br />
Então, certas discrepâncias entre as plantas baixas obtidas e o “as-built”<br />
apareceram. Vale citar, como ex<strong>em</strong>plo, a discordância de posição entre alguns pilares do<br />
pilotis (<strong>em</strong> planta) com a dos mesmos, nos pavimentos-tipo.<br />
6. IDENTIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS.<br />
REALIZAÇÃO DA VISTORIA E APLICAÇÃO DO MÉTODO.<br />
Uma vez definida a planta de forma para cada pavimento do edifício, passou-se à<br />
identificação dos el<strong>em</strong>entos estruturais, sendo utilizados, <strong>em</strong> nossa avaliação, pilares, vigas<br />
(principais e secundárias), lajes e escadas.<br />
O critério de identificação foi o seguinte:<br />
X a/b – c onde: X = P (pilar), V (viga), L (laje) e E (escada).<br />
a = número do el<strong>em</strong>ento (pilares, vigas e lajes);<br />
pavimento de orig<strong>em</strong> (escadas).<br />
b = local (ex. 1º Pav);<br />
pavimento de destino (escadas).<br />
c = apartamento.<br />
Identificados os el<strong>em</strong>entos <strong>em</strong> planta, a etapa seguinte foi a realização da vistoria<br />
<strong>em</strong> si, onde finalmente travou-se contato com o método. Conseqüent<strong>em</strong>ente, começaram a<br />
aparecer dúvidas no que diz respeito à sua aplicação.<br />
O probl<strong>em</strong>a base do Edifício Miguel de Cervantes tinha dois subconjuntos: as<br />
infiltrações e o tipo de revestimento (à base de saibro). Daí nasceu a primeira dúvida na<br />
230
aplicação do método: todas as manchas nas lajes e vigas foram decorrentes das infiltrações.<br />
Logo, quando se atribuiu o fator de intensidade a tais el<strong>em</strong>entos, considerou-se apenas o<br />
efeito da infiltração, para não se sobrepor os efeitos.<br />
Ainda com relação às vigas e lajes, há um grande número destas que apresentam<br />
esfoliações, decorrentes de infiltrações e de cobrimento insuficiente de concreto. Tomou-se<br />
o cuidado de se considerar e separar dois efeitos: a esfoliação (maior valor – efeito mais<br />
grave - que infiltração e cobrimento deficiente) e as manchas de corrosão (causadas pela<br />
ação da água e do oxigênio na armadura já exposta – este efeito foi usado por haver<br />
corrosão nas armaduras). Cabe ressaltar que o método de certa forma até absorve as<br />
dúvidas entre dois efeitos, uma vez que, para o cálculo do dano do el<strong>em</strong>ento, quando<br />
ocorr<strong>em</strong> até dois danos, considera-se o de maior valor.<br />
7. CONFECÇÃO DAS PLANILHAS COM OS DADOS RECOLHIDOS.<br />
QUANTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS E SUAS FAMÍLIAS, E DA<br />
ESTRUTURA<br />
Após a realização da vistoria, os dados foram lançados nas planilhas<br />
confeccionadas pela equipe, sendo a estrutura classificada como “OBSERVAÇÃO<br />
PERIÓDICA MINUCIOSA E NECESSIDADE DE INTERVENÇÃO A CURTO PRAZO”.<br />
8. CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS.<br />
A metodologia v<strong>em</strong> de encontro a um anseio de qu<strong>em</strong> trabalha com vistorias e<br />
pareceres técnicos, que é a quantificação dos efeitos patológicos <strong>em</strong> peças de concreto<br />
armado de forma objetiva.<br />
Durante a aplicação, observou-se a questão da sobreposição de efeitos pois, no<br />
nosso caso, s<strong>em</strong>pre nos deparávamos com a dúvida: a infiltração, juntamente com o<br />
cobrimento insuficiente de concreto eram causas conjuntas da esfoliação? A água penetrava<br />
pelo saibro (revestimento) e atingia a armadura por falta de cobrimento adequado, formando<br />
óxi-hidróxidos de ferro que ocupam volumes muito superiores aos do aço da armadura,<br />
pressionando e provocando a fissuração do concreto. Uma vez que o dano encontrado é o<br />
lascamento do concreto e, segundo definição da metodologia, esfoliação é a “ocorrência de<br />
lascas...devido a um ou mais dos fatores:...,pressão ou expansão no interior do concreto...”,<br />
considerou-se a esfoliação como dano e não as suas prováveis causas.<br />
Por outro lado, as manchas de corrosão são subprodutos das infiltrações e<br />
cobrimentos deficientes, sendo não computadas quando estes o foram. Porém, uma vez que<br />
a armadura esteja exposta, ocorre a corrosão da armadura por ação direta da água (ou<br />
umidade do ar – eletrólito), diferença de umidade e aeração na barra (provocando uma<br />
d.d.p.) e presença de oxigênio, o que significa um dano a ser considerado.<br />
Certos ajustes far-se-ão necessários pois, por mais que se calcule graus de dano<br />
dos el<strong>em</strong>entos e da estrutura, estes part<strong>em</strong> dos fatores de intensidade, que, por sua vez,<br />
são escolhidos pelo avaliador, de maneira que s<strong>em</strong>pre haverá uma parcela de subjetividade,<br />
o que deverá ser mais discutido. Todavia, a sua criação e a discussão são passos<br />
importantes na tentativa de se obter uma avaliação quantitativa das estruturas de concreto<br />
armado.<br />
231
Local<br />
DIRETORIA DE OBRAS MILITARES<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS / 7<br />
Sede: Recife - PE<br />
GRAU DE DETERIORAÇÃO DA ESTRUTURA<br />
Família<br />
ED. MIGUEL DE CERVANTES - TAMARINEIRA -<br />
RECIFE / PE<br />
Fator de Relevância<br />
Estrutural<br />
Grau de Deterioração da<br />
Família<br />
Pilares Principais 5 32<br />
Pilares Secundários 4<br />
Vigas Principais 5 42<br />
Vigas Secundárias 4<br />
Lajes 4 30<br />
Lajes Secundárias 3<br />
Escadas / Rampas 3 80<br />
Cortinas 3<br />
Reservatório Inferior 3<br />
Reservatório Superior 2<br />
Blocos de Fundação 4<br />
El<strong>em</strong>entos de Comp. Arquitetônica 1<br />
Grau de Deterioração da Estrutura (Gd) =<br />
43<br />
"Classificação do Nível de Deterioração da Estrutura (Gd = 43)": ALTO<br />
OBSERVAÇÃO PERIÓDICA MINUCIOSA E NECESSIDADE DE<br />
INTERVENÇÃO A CURTO PRAZO<br />
234
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
DIRETORIA DE OBRAS MILITARES<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS / 7<br />
MATRIZ DE ELEMENTOS - PILARES<br />
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />
corrosão de armaduras 7 3 28<br />
esfoliação 8 3 32<br />
Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde):<br />
Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
32<br />
Médio<br />
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />
corrosão de armaduras 7 3 28<br />
esfoliação 8 3 32<br />
Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 32<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />
Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />
Médio<br />
DA 7ªRM/7ªDE<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />
corrosão de armaduras 7 2 6<br />
esfoliação 8 2 6<br />
Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 6<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />
Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />
Baixo<br />
DA 7ªRM/7ªDE<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />
corrosão de armaduras 7 2 6<br />
esfoliação 8 2 6<br />
Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde):<br />
Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />
6<br />
Baixo<br />
corrosão de armaduras 7 2 6<br />
esfoliação 8 2 6<br />
Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde):<br />
Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />
P19/COB<br />
ED. MIGUEL DE CERVANTES - TAMARINEIRA - RECIFE / PE<br />
P25/COB<br />
ED. MIGUEL DE CERVANTES - TAMARINEIRA - RECIFE / PE<br />
P20/1ºPAV<br />
ED. MIGUEL DE CERVANTES - TAMARINEIRA - RECIFE / PE<br />
P26/1ºPAV<br />
ED. MIGUEL DE CERVANTES - TAMARINEIRA - RECIFE / PE<br />
P35/1ºPAV<br />
ED. MIGUEL DE CERVANTES - TAMARINEIRA - RECIFE / PE<br />
6<br />
Baixo<br />
GRAU DE DETERIORAÇÃO DA FAMÍLIA ( Gdf ) = 32<br />
235<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />
DA 7ªRM/7ªDE<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />
DA 7ªRM/7ªDE<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />
DA 7ªRM/7ªDE
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
DIRETORIA DE OBRAS MILITARES<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS / 7<br />
MATRIZ DE ELEMENTOS - VIGAS<br />
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />
cobrimento deficiente 6 1 2<br />
infiltração 6 1 2<br />
manchas 5 2 4<br />
Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde):<br />
Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />
6<br />
Baixo<br />
cobrimento deficiente 6 1 2<br />
infiltração 6 1 2<br />
manchas 5 2 4<br />
Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde):<br />
Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />
6<br />
Baixo<br />
esfoliação 8 3 32<br />
corrosão de armaduras 7 3 28<br />
Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde):<br />
Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
32<br />
Médio<br />
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />
esfoliação 8 4 80<br />
corrosão de armaduras 7 3 28<br />
Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde):<br />
Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />
80<br />
Alto<br />
esfoliação 8 3 32<br />
corrosão de armaduras 7 3 28<br />
Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde):<br />
Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />
V 18a/ DORM/BAN SOC - AP 202<br />
V 4a/ SAN EMPREG - AP 202<br />
V 4a/ CIRC ÁREA SERV - AP 202<br />
V 8c/ CIRC ÁREA SERV - AP 301<br />
V 4a/ CIRC ÁREA SERV - AP 302<br />
32<br />
Médio<br />
236<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />
DA 7ªRM/7ªDE<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />
DA 7ªRM/7ªDE<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />
DA 7ªRM/7ªDE<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />
DA 7ªRM/7ªDE<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />
DA 7ªRM/7ªDE
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
DIRETORIA DE OBRAS MILITARES<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS / 7<br />
MATRIZ DE ELEMENTOS - VIGAS<br />
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />
esfoliação 8 3 32<br />
corrosão de armaduras 7 3 28<br />
Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 32<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />
Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />
Médio<br />
DA 7ªRM/7ªDE<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />
esfoliação 8 3 32<br />
corrosão de armaduras 7 3 28<br />
Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 32<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />
Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />
Médio<br />
DA 7ªRM/7ªDE<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />
esfoliação 8 2 6<br />
corrosão de armaduras 7 2 6<br />
Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 6<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />
Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />
Baixo<br />
DA 7ªRM/7ªDE<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
V 8c/ CIRC ÁREA SERV - AP 401<br />
V 8c/ CIRC ÁREA SERV - AP 101<br />
V 8a/ CIRC ÁREA SERV - AP 103<br />
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />
esfoliação 8 2 6<br />
corrosão de armaduras 7 2 6<br />
Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde):<br />
Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />
V 8a/ CIRC ÁREA SERV - AP 403<br />
6<br />
Baixo<br />
GRAU DE DETERIORAÇÃO DA FAMÍLIA ( Gdf ) =42<br />
237<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />
DA 7ªRM/7ªDE
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
DIRETORIA DE OBRAS MILITARES<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS / 7<br />
MATRIZ DE ELEMENTOS - LAJES<br />
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />
infiltração 6 1 2<br />
manchas 5 2 4<br />
Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 4<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />
Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />
Baixo<br />
DA 7ªRM/7ªDE<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />
infiltração 6 1 2<br />
manchas 5 2 4<br />
Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde):<br />
Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />
L SAN SOC 201<br />
L SAN SOC 202<br />
4<br />
Baixo<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />
DA 7ªRM/7ªDE<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
L SAN SOC 204<br />
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />
infiltração 6 3 24<br />
manchas 5 3 20<br />
Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 24<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />
Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />
Médio<br />
DA 7ªRM/7ªDE<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
L SAN SOC 203<br />
DANOS Fp Fp Fi Fi D Croquis Croquis / Observações<br />
esfoliação 8 3 32<br />
Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 32<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />
Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />
Médio<br />
DA 7ªRM/7ªDE<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
L SAN EMPREG 302<br />
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />
esfoliação 8 3 32<br />
Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 32<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />
Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />
Médio<br />
DA 7ªRM/7ªDE<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
L CIRC DO 4º ANDAR<br />
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />
infiltração 6 1 2<br />
manchas 5 2 4<br />
Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 4<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />
Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />
Baixo<br />
DA 7ªRM/7ªDE<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
L CIRCULAÇÃO 401<br />
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />
infiltração 6 1 2<br />
manchas 5 2 4<br />
Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 4<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />
Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />
Baixo<br />
DA 7ªRM/7ªDE<br />
238
DIRETORIA DE OBRAS MILITARES<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS / 7<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
L SAN EMPREG 102<br />
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />
infiltração 6 1 2<br />
manchas 5 2 4<br />
Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 4<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />
Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />
Baixo<br />
DA 7ªRM/7ªDE<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
L SAN SOC 103<br />
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />
infiltração 6 1 2<br />
manchas 5 2 4<br />
Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde):<br />
Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
L COZINHA 104<br />
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />
infiltração 6 1 2<br />
manchas 5 2 4<br />
4<br />
Baixo<br />
Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 4<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />
Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />
Baixo<br />
DA 7ªRM/7ªDE<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
GRAU DE DETERIORAÇÃO DA FAMÍLIA ( Gdf ) = 30<br />
MATRIZ DE ELEMENTOS - ESCADAS E RAMPAS<br />
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />
esfoliação 8 4 80<br />
corrosão de armaduras 7 4 70<br />
Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 80<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />
Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />
Alto<br />
DA 7ªRM/7ªDE<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
MATRIZ DE ELEMENTOS - LAJES<br />
E 1º/2º Pavs<br />
E 3º/4º Pavs<br />
DANOS Fp Fi D Croquis / Observações<br />
esfoliação 8 4 80<br />
corrosão de armaduras 7 4 70<br />
Grau de deterioração do el<strong>em</strong>ento (Gde): 80<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />
Nível de Deterioração do El<strong>em</strong>ento:<br />
Alto<br />
DA 7ªRM/7ªDE<br />
GRAU DE DETERIORAÇÃO DA FAMÍLIA ( Gdf ) = 80<br />
239<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS<br />
DA 7ªRM/7ªDE
240<br />
Apêndice B.8<br />
Relatório de Avaliação da CRO/6 (Belém – PA)
Apêndice B.8<br />
Relatório de Avaliação da CRO/6 (Belém – PA)
MINISTÉRIO DA DEFESA<br />
EXÉRCITO BRASILEIRO<br />
DEC CMA<br />
DOM 8 a RM<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 8 a RM<br />
“CRO/8 ( S R O / 8 – 1946 )”<br />
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE<br />
Apêndice B.8<br />
DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO<br />
ÂMBITO DA 8 a RM (Sede: Belém-PA)<br />
Diretor de Obras Militares:<br />
General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. <strong>Civil</strong><br />
(2.000)<br />
General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />
(2.001)<br />
Elaborado pelos Engenheiros:<br />
Paulo Cezar Dias de Alencar – Cap QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />
Marcus José Pio – Cap QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />
Chefe da CRO/8 :<br />
Paulo Cezar Lacerda Filho – Cel QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />
Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de <strong>Pós</strong>-Graduação <strong>em</strong><br />
<strong>Estruturas</strong> e <strong>Construção</strong> <strong>Civil</strong>) do Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental<br />
da Universidade de Brasília por:<br />
Eliane Kraus de Castro, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />
João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, PhD<br />
Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, DrIng<br />
Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. <strong>Civil</strong> Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)
Pav Esc Log CRO/8 - Belém-PA<br />
Pavilhão: Escalão Logístico<br />
OM: Comando da 8 a RM<br />
Local: Belém-PA<br />
Idade: 10 anos<br />
Data Inspeção: mar/01<br />
Descrição sumária da edificação:<br />
edificação com três pavimentos;<br />
Pavilhão Escalão Logístico<br />
da 8 a Região Militar<br />
estrutura <strong>em</strong> concreto armado convencional.<br />
Grau de Deterioração da Estrutura<br />
Família de El<strong>em</strong>entos Fr Gdf Gdf x Fr Gdf Gdf x Fr<br />
Pilares 5 0 0 26 130<br />
Vigas 5 42 210 113 565<br />
Lajes 4 37 148 39 156<br />
Juntas de dilatação 3 0 0 0 0<br />
Reservatório Superior 2 0 0 0 0<br />
Total 19 358 851<br />
Nível de deterioração Gd<br />
Cap P. Cézar<br />
Gd 19 Gd 45<br />
Médio 15 - 40 Observação periódica e necessidade de<br />
intervenção <strong>em</strong> médio prazo<br />
Cap Pio<br />
Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />
Alto 40 - 60 Observação periódica minuciosa e nec/<br />
intervenção <strong>em</strong> curto prazo<br />
OBSERVAÇÕES:<br />
O levantamento procurou ressaltar a diversidade de resultados a partir de uma mesma estrutura<br />
e, para tal, as avaliações foram feitas simultaneamente por dois engenheiros s<strong>em</strong> troca de<br />
informações, e somente na consolidação dos dados é que houve a comparação de resultados.<br />
A aplicação da metodologia fica bastante prejudicada para algumas peças estruturais e <strong>em</strong><br />
alguns tipos de danos quando a edificação já está acabada e <strong>em</strong> uso, uma vez que torna-se<br />
impossível avaliar a segregação e estado das fundações uma vez que já existe o revestimento<br />
e o aterro respectivamente.<br />
Nas famílias a seguir, não foram detectados probl<strong>em</strong>as <strong>em</strong> seus el<strong>em</strong>entos: reservatório inferior,<br />
escada, arquitetura e fundações.<br />
Cabe ressaltar que existe uma subjetividade considerável na avaliação dos quesitos do referido<br />
método , como pode-se verificar nas avaliações feitas por estes dois engenheiros.<br />
Entretanto, reduzindo-se o efeito do fator subjetivo nesta metodologia , esta com certeza será<br />
uma ferramenta extr<strong>em</strong>amente útil para o Engenheiro Militar.<br />
243
Pav Esc Log CRO/8 - Belém-PA<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Pilares<br />
Cap P. Cézar Cap Pio<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0 1 2,4 0 0 0<br />
Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0 0<br />
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 2 6,4<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 0 2 6,4 2 6,4 0 0 0<br />
Fissuras 10 0 1 4 1 4 1 4 1 4 2 8<br />
Infiltração na Base 6 0 0 0 3 24 3 24 3 24<br />
Manchas 5 0 0 0 0 0 0<br />
Recalque 10 0 0 0 0 0 2 8<br />
Segregação 6 0 0 0 0 0 0<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0<br />
Gde 0 Gde 6,4 Gde 9,6 Gde 24 Gde 24 Gde 31,5<br />
Vigas<br />
Gdf=0 Gdf=26<br />
Cap P. Cézar Cap Pio<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 2 5,6 0 0 0 2 5,6<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 2 5,6<br />
Eforescência 5 0 0 0 0 0 0 0 2 4<br />
Esfoliação 8 0 2 6,4 0 0 2 6,4 2 6,4 0 3 32<br />
Fissuras 10 3 40 1 4 3 40 3 40 2 8 1 4 1 4 4 100<br />
Flechas 10 0 0 0 2 8 0 0 0 2 8<br />
Infiltração 6 0 0 0 0 0 0 0 3 24<br />
Manchas 5 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Segregação 4 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Gde 40 Gde 6,4 Gde 40 Gde 46,8 Gde 8 Gde 6,4 Gde 4 Gde 113,2<br />
Lajes<br />
Cap P. Cézar Cap Pio<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 3 24 2 4,8 2 4,8 1 2,4 1 2,4 1 2,4<br />
Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 2 5,6 0 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6<br />
Eflorescência 3 0 0 0 1 2 1 2 0<br />
Esfoliação 8 3 32 2 6,4 2 6,4 3 32 3 32 2 6,4<br />
Fissuras 10 0 1 4 0 2 8 3 40 2 8<br />
Flechas 10 0 0 0 0 0 0<br />
Infiltração 6 0 0 3 24 0 3 24 3 24<br />
Manchas 5 0 0 2 4 0 0 0<br />
Segregação 5 0 0 0 0 0 0<br />
Gde 45,4 Gde 10,8 Gde 25,4 Gde 4 Gde 53,2 Gde 28,9<br />
Reservatório Superior<br />
Gdf=37<br />
Gdf=42 Gdf=113<br />
Cap Pio<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01<br />
Juntas de Dilatação<br />
Carbonatação 7 0 Cap Paulo Cézar<br />
Cobrimento Deficiente 7 0<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Contaminação por Cloretos 10 0<br />
Local<br />
Corrosão de armaduras 9 2 7,2 Danos Fp Fi-01 D-01<br />
Desagregação 7 0 Infiltração<br />
10 1 4<br />
Eflorescência 7 1 2,8 Obstrução de junta 8 2 6,4<br />
Esfoliação 10 2 8 Gde 6,4<br />
Fissuras 10 2 8<br />
Impermeabilização 8 2 6,4<br />
Gdf=0<br />
Segregação 5 0<br />
Vazamentos 10 0<br />
Gde 5,4<br />
Gdf=0<br />
244<br />
Gdf=39
Apêndice B.9<br />
Relatório de Avaliação da CRO/9 (Campo Grande – MS)
MINISTÉRIO DA DEFESA<br />
EXÉRCITO BRASILEIRO<br />
DEC CMO<br />
DOM 9 a RM<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 9 a RM<br />
CRO / 9<br />
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE<br />
Apêndice B.9<br />
DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO<br />
ÂMBITO DA 9 a RM (Sede: Campo Grande-MS)<br />
Diretor de Obras Militares:<br />
General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. <strong>Civil</strong><br />
(2.000)<br />
General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />
(2.001)<br />
Elaborado por:<br />
Dilermando Tell Cunha – Cap QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />
Chefe da CRO/9:<br />
Fábio Maurício Rodrigues Moreira – Cel QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc (2.000)<br />
Rodrigo Balloussier Ratton – Ten Cel QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc (2.001)<br />
Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de <strong>Pós</strong>-Graduação <strong>em</strong><br />
<strong>Estruturas</strong> e <strong>Construção</strong> <strong>Civil</strong>) do Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental<br />
da Universidade de Brasília por:<br />
Eliane Kraus de Castro, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />
João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, PhD<br />
Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, DrIng<br />
Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. <strong>Civil</strong> Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)
Aud Mil CRO/9 - Campo Grande - MS<br />
Pavilhão: Auditoria Militar<br />
OM: 9 a Região Militar<br />
Local: Campo Grande-MS<br />
Idade: 25 anos<br />
Data Inspeção: fev/01<br />
Pavilhão Auditoria Militar da 9 a Região Militar<br />
Descrição sumária da edificação:<br />
-estrutura <strong>em</strong> concreto armado;<br />
-fachada <strong>em</strong> concreto armado aparente, com vigas e pilares<br />
de dimensões variáveis.<br />
Grau de Deterioração da Estrutura<br />
Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />
Pilares 27 5 135<br />
Vigas 24 5 120<br />
Lajes principais 24 4 96<br />
0<br />
0<br />
0<br />
Total 14 351<br />
Gd 25<br />
Nível de deterioração da estrutura: Médio<br />
Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />
247<br />
Observação periódica e<br />
necessidade de intervenção<br />
<strong>em</strong> médio prazo.
Aud Mil CRO/9 - Campo Grande-MS<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4<br />
Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2<br />
Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4<br />
Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4<br />
Infiltração na Base 6 3 24 0 0 0 0 3 24 3 24 0 0 0 0 3 24<br />
Manchas 5 3 20 3 20 3 20 3 20 3 20 3 20 3 20 3 20<br />
Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Segregação 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Gde 30,1 Gde 23,8 Gde 23,8 Gde 30,1 Gde 30,1 Gde 23,8 Gde 23,8 Gde 30,1<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />
Carbonatação 7 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4<br />
Contaminação por Cloretos 10 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6<br />
Desagregação 7 0 0<br />
Eflorescência 5 1 2 1 2<br />
Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4<br />
Fissuras 10 1 4 1 4<br />
Flechas 10 0 0 0 0<br />
Infiltração 6 0 0<br />
Manchas 5 3 20 3 20<br />
Segregação 4 1 1,6 1 1,6<br />
Gde 23,7 Gde 23,7<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Pilares Principais<br />
Vigas Principais<br />
Lajes<br />
Gdf=24<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />
Carbonatação 7 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4<br />
Contaminação por Cloretos 10 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6<br />
Desagregação 7 0 0<br />
Eflorescência 3 1 1,2 1 1,2<br />
Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4<br />
Fissuras 10 1 4 1 4<br />
Flechas 10 0 0<br />
Infiltração 6 0 0<br />
Manchas 5 3 20 3 20<br />
Segregação 5 1 2 1 2<br />
Gde 23,6 Gde 23,6<br />
P 1 P 2 P 3 P 4<br />
Gdf=24<br />
248<br />
Gdf=27<br />
P 5 P 6 P 7 P 8
Cx D'água 9º B Sup CRO/9 - Campo Grande-MS<br />
Edificação: Caixa D'água Elevada<br />
OM: 9º Batalhão de Suprimentos<br />
Local: Campo Grande-MS<br />
Idade: 53 anos<br />
Data Inspeção: fev/01<br />
Descrição sumária da edificação:<br />
Caixa D'água Elevada<br />
-estrutura <strong>em</strong> concreto armado convencional;<br />
-reservatório suportado por 06(seis) pilares;<br />
-vigas secundárias posicionadas à meia altura dos pilares.<br />
Grau de Deterioração da Estrutura<br />
Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />
Pilares 28 5 140<br />
Vigas secundárias 36 4 144<br />
Reservatório Superior 0 2 0<br />
0<br />
0<br />
0<br />
Total 11 284<br />
Gd 26<br />
Nível de deterioração da estrutura: Médio<br />
Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />
249<br />
Observação periódica e<br />
necessidade de intervenção<br />
<strong>em</strong> médio prazo
Cx D'água 9º B Sup CRO/9 - Campo Grande-MS<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4<br />
Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6 2 5,6<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0 0<br />
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 2 4 2 4 2 4 2 4<br />
Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 0 0 0 0<br />
Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4<br />
Infiltração na Base 6 3 24 3 24 3 24 3 24 3 24 3 24<br />
Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4<br />
Recalque 10 2 8 2 8 2 8 0 0 0<br />
Segregação 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0<br />
Gde 28,7 Gde 28,7 Gde 28,3 Gde 27,7 Gde 27,7 Gde 27,7<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4<br />
Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6 3 28 2 5,6 3 28 2 5,6<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 3 32 3 32 3 32<br />
Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4<br />
Flechas 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4<br />
Infiltração 6 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8<br />
Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4<br />
Segregação 4 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6<br />
Gde 10,2 Gde 10,2 Gde 31,9 Gde 35,8 Gde 39,0 Gde 35,8<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Pilares Principais<br />
Vigas Secundárias<br />
Reservatório Superior<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01<br />
Carbonatação 7 0<br />
Cobrimento Deficiente 7 1 2,8<br />
Contaminação por Cloretos 10 0<br />
Corrosão de armaduras 9 0<br />
Desagregação 7 0<br />
Eflorescência 7 0<br />
Esfoliação 10 2 8<br />
Fissuras 10 1 4<br />
Impermeabilização 8 0<br />
Segregação 5 1 2<br />
Vazamentos 10 0<br />
Gde 10,9<br />
Gdf=0<br />
250<br />
Gdf=28<br />
Gdf=36
Gar Ed JAP CRO/9 - Campo Grande-MS<br />
Edificação: Garag<strong>em</strong> do Ed. JAP - Subsolo<br />
OM: 9 a Região Militar<br />
Local: Campo Grande-MS<br />
Idade: 31 anos<br />
Data Inspeção: fev/01<br />
Descrição sumária da edificação:<br />
Garag<strong>em</strong> do Edifício JAP - Subsolo<br />
-estrutura <strong>em</strong> concreto armado convencional.<br />
-obs: a inspeção foi efetuada na parte do edifício,<br />
onde a estrutura apresenta maior quantidade de<br />
manifestações de danos.<br />
Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />
Pilares 0 5 0<br />
Vigas 44 5 220<br />
Lajes 0 4 0<br />
Junta de dilatação 0 3 0<br />
0<br />
0<br />
Total 17 220<br />
Gd 13<br />
Nível de deterioração da estrutura:<br />
Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />
Grau de Deterioração da Estrutura<br />
251<br />
Baixo<br />
Estado aceitável.
Gar Ed JAP CRO/9 - Campo Grande-MS<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4<br />
Flechas 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4<br />
Infiltração 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 2 4,8 1 2,4 1 2,4 2 4,8 2 4,8 2 4,8<br />
Manchas 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Segregação 5 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2<br />
Gde 6,7 Gde 6,7 Gde 6,7 Gde 7,9 Gde 6,7 Gde 6,7 Gde 7,9 Gde 7,9 Gde 7,9<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Danos<br />
Fp Fi-01 D-01<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 Infiltração<br />
10 1 4<br />
Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 Obstrução de junta<br />
10 1 4<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 Gde 4<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0<br />
Gdf=0<br />
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4<br />
Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 1 4<br />
Infiltração na Base 6 0 0 0 0<br />
Manchas 5 0 0 0 0<br />
Recalque 10 0 0 0 0<br />
Segregação 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0<br />
Gde 9,3 Gde 9,3 Gde 9,3 Gde 9,3<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-01 D-01 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07 Fi-08 D-08 Fi-09 D-09<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4<br />
Fissuras 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 40 0 0 0 0<br />
Flechas 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 4 0 0<br />
Infiltração 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 2 4,8 1 2,4 1 2,4<br />
Manchas 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Segregação 4 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6 2 3,2<br />
Gde 8,5 Gde 8,5 Gde 8,5 Gde 8,5 Gde 8,5 Gde 8,5 Gde 43,8 Gde 9,0 Gde 9,1<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Lajes<br />
Pilares Principais Juntas de Dilatação<br />
Vigas Principais<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-10 D-10 Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14 Fi-15 D-15<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4<br />
Fissuras 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0<br />
Flechas 10 0 0 1 4 0 0 0 0 1 4 0 0<br />
Infiltração 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 2 4,8 2 4,8 2 4,8<br />
Manchas 5 0 0 0 0 0 0<br />
Segregação 4 1 1,6 2 3,2 1 1,6 1 1,6 1 1,6 1 1,6<br />
Gde 8,5 Gde 9,4 Gde 8,5 Gde 9,3 Gde 9,6 Gde 9,3<br />
Gdf=0<br />
Gdf=44<br />
Gdf=0<br />
Viga 10 Viga 11 Viga 12 Viga 13 Viga 14<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Viga 1 Viga 2 Viga 3 Viga 4<br />
Viga 5 Viga 6 Viga 7<br />
252<br />
Viga 15<br />
Viga 8 Viga 9
Gar Cia Com CRO/9 - Campo Grande-MS<br />
Pavilhão: Garag<strong>em</strong><br />
OM: 14 a Cia Com Mec<br />
Local: Campo Grande-MS<br />
Idade: 27 anos<br />
Data Inspeção: fev/01<br />
Descrição sumária da edificação:<br />
Pavilhão Garag<strong>em</strong> da 14 a Companhia<br />
de Comunicações Mecanizada<br />
-estrutura <strong>em</strong> concreto armado aparente, com 14(quatorze) pilares e<br />
14(quatorze) vigas formando vãos para estacionamento de viaturas.<br />
Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />
Pilares 0 5 0<br />
Vigas 0 5 0<br />
0<br />
0<br />
Total 10 0<br />
Gd 0<br />
Nível de deterioração da estrutura:<br />
Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />
Grau de Deterioração da Estrutura<br />
253<br />
Baixo<br />
Estado aceitável.
Gar Cia Com CRO/9 - Campo Grande-MS<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0<br />
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4<br />
Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 2 8 1 4<br />
Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0<br />
Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4<br />
Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0<br />
Segregação 6 1 2,4 2 4,8 2 4,8 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0<br />
Gde 9,6 Gde 10,2 Gde 10,2 Gde 9,6 Gde 9,6 Gde 11,8 Gde 9,6<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10 Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0<br />
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4<br />
Fissuras 10 2 8 2 8 1 4 1 4 1 4 2 8 1 4<br />
Infiltração na Base 6 0 0 0 0 0 0 0<br />
Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4<br />
Recalque 10 0 0 0 0 0 0 0<br />
Segregação 6 2 4,8 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 2 4,8<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0 0 0 0<br />
Gde 12,4 Gde 11,8 Gde 9,6 Gde 9,6 Gde 9,6 Gde 11,8 Gde 10,2<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-01 D-01 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06 Fi-07 D-07<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 2 5,6 0 2 5,6 0 2 5,6 2 5,6<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4<br />
Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4<br />
Flechas 10 2 8 1 4 2 8 1 4 2 8 1 4 2 8<br />
Infiltração 6 1 2,4 2 4,8 1 2,4 2 4,8 1 2,4 2 4,8 2 4,8<br />
Manchas 5 0 0 0 0 0 0 2 4 0<br />
Segregação 4 1 1,6 1 1,6 1 1,6 2 3,2 1 1,6 1 1,6 2 3,2<br />
Gde 11,4 Gde 10,1 Gde 11,4 Gde 10,4 Gde 11,4 Gde 10,2 Gde 12,4<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Pilares Principais<br />
Vigas Principais<br />
P 1 P 2 P 3 P 4<br />
P 8<br />
V 8 V 9<br />
P 9 P 10<br />
V 1 V 2 V 3<br />
P 11 P 12 P 13 P 14<br />
V 4 V 5 V 6 V 7<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-08 D-08 Fi-09 D-09 Fi-10 D-10 Fi-11 D-11 Fi-12 D-12 Fi-13 D-13 Fi-14 D-14<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4<br />
Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4<br />
Flechas 10 2 8 1 4 2 8 1 4 2 8 2 8 1 4<br />
Infiltração 6 1 2,4 2 4,8 2 4,8 2 4,8 1 2,4 2 4,8 2 4,8<br />
Lixiviação 5 0 0 0 0 0 0 0<br />
Manchas 5 0 2 4 0 0 0 0 0 0<br />
Manchas de Corrosão 7 0 2 5,6 2 5,6 2 5,6 0 2 5,6 2 5,6<br />
Presença de Cloretos 10 0 0 0 0 0 0 0<br />
Segregação 4 1 1,6 1 1,6 2 3,2 1 1,6 1 1,6 2 3,2 2 3,2<br />
Gde 11,4 Gde 10,2 Gde 12,4 Gde 10,1 Gde 11,4 Gde 12,4 Gde 10,4<br />
V 10<br />
254<br />
Gdf=0<br />
V 11<br />
Gdf=0<br />
P 5 P 6 P 7<br />
V 12<br />
V 13<br />
V 14
Cx D'água RM CRO/9 - Campo Grande-MS<br />
Edificação: Castelo D'água<br />
OM: Comando da 9 a Região Militar<br />
Local: Campo Grande - MS<br />
Idade: 2 anos<br />
Data Inspeção: fev/01<br />
Descrição sumária da edificação:<br />
Castelo D'água do Comando da<br />
9 a Região Militar<br />
-estrutura <strong>em</strong> concreto armado aparente;<br />
-reservatórios sobrepostos, com duas faces laterais trabalhando como pilares;<br />
-o reservatório superior é suportado pelos pilares P3 e P4, que descarregam,<br />
juntamente com o reservatório inferior nos pilares P1 e P2.<br />
Grau de Deterioração da Estrutura<br />
Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />
Pilares 0 5 0<br />
Vigas 0 5 0<br />
Reservatório Superior 0 2 0<br />
Reservatório Inferior 0 3 0<br />
0<br />
0<br />
Total 15 0<br />
Gd 0<br />
Nível de deterioração da estrutura: Baixo<br />
Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />
255<br />
Estado aceitável.
Cx D'água RM CRO/9 - Campo Grande-MS<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 2 5,6 2 5,6 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0<br />
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 0 0 0 0<br />
Fissuras 10 1 4 1 4 0 0<br />
Infiltração na Base 6 0 0 0 0<br />
Manchas 5 0 0 0 0<br />
Recalque 10 0 0 0 0<br />
Segregação 6 1 2,4 1 2,4 1 2,4 1 2,4<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0<br />
Gde 8,5 Gde 8,5 Gde 2,4 Gde 2,4<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Pilares<br />
Vigas<br />
P 1 P 2 P 3<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />
Carbonatação 7 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0<br />
Desagregação 7 0 0<br />
Eforescência 5 0 0<br />
Esfoliação 8 0 0<br />
Fissuras 10 1 4 1 4<br />
Flechas 10 1 4 1 4<br />
Infiltração 6 0 0<br />
Manchas 5 0 0<br />
Segregação 4 0 0<br />
Gde 4 Gde 4<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Res Sup<br />
Res Inf<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02<br />
Carbonatação 7 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 7 1 2,8 1 2,8<br />
Contaminação por cloretos 10 0 0<br />
Corrosão de armaduras 9 2 7,2 2 7,2<br />
Desagregação 7 0 0<br />
Eflorescência 7 0 0<br />
Esfoliação 10 0 0<br />
Fissuras 10 2 8 1 4<br />
Impermeabilização 8 0<br />
Segregação 5 1 2 1 2<br />
Vazamentos 10 0<br />
Gde 12 Gde 10<br />
Gdf=0<br />
Gdf=0<br />
Gdf=0<br />
Reservatórios - Superior e Inferior<br />
Gdf=0<br />
256<br />
P 4
Apêndice B.10<br />
Relatório de Avaliação da SRO/10 (Fortaleza – CE)
MINISTÉRIO DA DEFESA<br />
EXÉRCITO BRASILEIRO<br />
DEC CMNE<br />
DOM 10 a RM<br />
SERVIÇO REGIONAL DE OBRAS DA 10 a RM<br />
SRO / 10<br />
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE<br />
Apêndice B.10<br />
DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO<br />
ÂMBITO DA 10 a RM (Sede: Fortaleza-CE)<br />
Diretor de Obras Militares:<br />
General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. <strong>Civil</strong><br />
(2.000)<br />
General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />
(2.001)<br />
Elaborado por:<br />
Thalles Evangelista F. de Sousa – 1º Ten QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />
Chefe da SRO/10 :<br />
César Todeschini – T C QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />
Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de <strong>Pós</strong>-Graduação <strong>em</strong><br />
<strong>Estruturas</strong> e <strong>Construção</strong> <strong>Civil</strong>) do Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental<br />
da Universidade de Brasília por:<br />
Eliane Kraus de Castro, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />
João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, PhD<br />
Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, DrIng<br />
Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. <strong>Civil</strong> Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)
Pav Cia Gd SRO/10 - Fortaleza-CE<br />
Pavilhão Comando da 10 a Companhia de Guardas<br />
Pavilhão: Comando<br />
OM: 10 a Companhia de Guardas<br />
Local: Fortaleza-CE<br />
Idade: 50 anos<br />
Data Inspeção: abr/01<br />
Descrição sumária da edificação:<br />
- edificação com 2 (dois) pavimentos;<br />
- estrutura <strong>em</strong> concreto armado convencional.<br />
Grau de Deterioração da Estrutura<br />
Família de El<strong>em</strong>entos Gdf Fr Gdf x Fr<br />
Pilares 38 5 190<br />
Vigas 41 5 205<br />
Lajes 0 4 0<br />
Juntas de dilatação 31 2 62<br />
0<br />
Total 16 457<br />
Gd 29<br />
Nível de deterioração da estrutura: Médio<br />
Medidas a ser<strong>em</strong> adotadas:<br />
Observação periódica e<br />
necessidade de intervenção<br />
<strong>em</strong> médio prazo.<br />
Obs. 01: A metodologia não especifica o Fator de Relevância Estrutural para as Juntas<br />
de Dilatação, adotamos Fr = 2,0;<br />
Obs. 02: O fato da maioria das edificações dos aquartelamentos da Guarnição de<br />
Fortaleza ser<strong>em</strong> construções antigas <strong>em</strong> alvenaria estrutural, tornou o espaço amostral<br />
da pesquisa bastante reduzido;<br />
Obs. 03: Como sugestão, seria interessante a inserção, no Caderno de Inspeção para<br />
<strong>Estruturas</strong> de Concreto de fotografias ilustrativas de cada patologia, de maneira a facilitar<br />
a identificação das mesmas;<br />
Obs. 04: Não foi possível verificar o pH do concreto por não haver a disponibilidade do<br />
indicador (fenolftaleína).<br />
259
Pav Cia Gd SRO/10 - Fortaleza-CE<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Pilares<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 0 0 0<br />
Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 2 5,6 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0<br />
Desvio de Geometria 8 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 3 32 3 32 0 0<br />
Fissuras 10 0 1 4 0 0<br />
Infiltração na Base 6 0 0 0 0<br />
Manchas 5 0 3 20 2 4 2 4<br />
Recalque 10 0 0 0 0<br />
Segregação 6 0 0 0 0<br />
Sinais de Esmagamento 10 0 0 0 0<br />
Gde 32 Gde 44 Gde 4 Gde 4<br />
Vigas<br />
Gdf=38<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 3 24 0 0 0 0 0<br />
Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 0 0 0 0 0<br />
Eflorescência 5 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 3 32 0 0 0 0 0<br />
Fissuras 10 1 4 1 4 0 0 0 0<br />
Flechas 10 0 0 0 0 0 0<br />
Infiltração 6 2 4,8 2 4,8 0 0 0 0<br />
Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4<br />
Segregação 4 0 0 0 0 0 0<br />
Gde 41,20 Gde 8,8 Gde 4 Gde 4 Gde 4 Gde 4<br />
Lajes<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06<br />
Carbonatação 7 0 0 0 0 0 0<br />
Cobrimento Deficiente 6 0 1 2,4 0 0 0 0<br />
Contaminação por Cloretos 10 0 0 0 0 0 0<br />
Corrosão de armaduras 7 0 0 0 0 0 0<br />
Desagregação 7 0 2 5,6 0 0 0 0<br />
Eflorescência 3 0 0 0 0 0 0<br />
Esfoliação 8 0 0 0 0 0 0<br />
Fissuras 10 1 4 1 4 1 4 2 8 1 4 1 4<br />
Flechas 10 0 0 0 0 0 0<br />
Infiltração 6 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8 2 4,8<br />
Manchas 5 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4<br />
Segregação 5 0 0 0 0 0 0<br />
Gde 8,8 Gde 9,3 Gde 8,8 Gde 12,4 Gde 8,8 Gde 8,8<br />
Juntas de Dilatação<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
Danos Fp Fi-01 D-01 Fi-02 D-02 Fi-03 D-03 Fi-04 D-04 Fi-05 D-05 Fi-06 D-06<br />
Fissura Vizinha à Junta 10 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8 2 8<br />
Infiltração 10 3 40 2 8 1 4 1 4 1 4 1 4<br />
Junta Obstruída 8 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4 2 6,4<br />
Gde 47,2 Gde 15,2 Gde 13,2 Gde 13,2 Gde 13,2 Gde 13,2<br />
260<br />
Gdf=41<br />
Gdf=0<br />
Gdf=31
Apêndice B.11<br />
Relatório de Avaliação da CRO/11 (Brasília – DF)
MINISTÉRIO DA DEFESA<br />
EXÉRCITO BRASILEIRO<br />
DEC CMP<br />
DOM 11 a RM<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 11 a RM<br />
“CRO / 11 ( CEO/1 – RJ/1947 )<br />
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE<br />
Apêndice B.11<br />
DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO<br />
ÂMBITO DA 11 a RM (Sede: Brasília-DF)<br />
Diretor de Obras Militares:<br />
General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. <strong>Civil</strong><br />
(2.000)<br />
General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />
(2.001)<br />
Elaborado por:<br />
Donaldson Resende Soares – Cap QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong>, Mestrando <strong>UnB</strong><br />
Kary de Paiva – 1º Ten QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />
Eduardo Stahlhoefer – 1o Ten OTT, Eng. <strong>Civil</strong><br />
Chefe da CRO/11 :<br />
José Ricardo Kümmel – Cel QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />
Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de <strong>Pós</strong>-Graduação <strong>em</strong><br />
<strong>Estruturas</strong> e <strong>Construção</strong> <strong>Civil</strong>) do Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental<br />
da Universidade de Brasília por:<br />
Eliane Kraus de Castro, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />
João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, PhD<br />
Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, DrIng<br />
Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. <strong>Civil</strong> Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)
MINISTÉRIO DA DEFESA<br />
EXÉRCITO BRASILEIRO<br />
DEC CMP<br />
DOM 11 a RM<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 11 a RM<br />
“CRO/11 (CEO/1 - RJ/1947)”<br />
RELATÓRIO TÉCNICO<br />
Metodologia para Manutenção de <strong>Estruturas</strong> de Concreto Armado<br />
Janeiro de 2001
MINISTÉRIO DA DEFESA<br />
EXÉRCITO BRASILEIRO<br />
DEC CMP<br />
DOM 11 a RM<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 11 a RM<br />
“CRO/11 (CEO/1 - RJ/1947)”<br />
RELATÓRIO TÉCNICO<br />
Aplicação de Metodologia destinada à Avaliação do Grau de Deterioração das<br />
<strong>Estruturas</strong><br />
1. OBJETIVO<br />
Implantação de metodologia desenvolvida na Faculdade de Tecnologia da Universidade de<br />
Brasília-<strong>UnB</strong>, para quantificação do grau de deterioração dos el<strong>em</strong>entos isolados de uma<br />
estrutura de concreto armado e da estrutura como um todo, cujo <strong>em</strong>basamento t<strong>em</strong> como<br />
fonte dissertações de Mestrado do Programa de <strong>Pós</strong>-Graduação <strong>em</strong> <strong>Estruturas</strong> e<br />
<strong>Construção</strong> <strong>Civil</strong> da <strong>UnB</strong>, publicada, por CASTRO, E.K., CLÍMACO, J.C.T.S.,<br />
NEPOMUCENO, A.A. (1995).<br />
A avaliação é feita mediante um programa descrito no Caderno de Inspeção, que define<br />
parâmetros de inspeções, caracterizando os tipos de danos.<br />
A aplicação da referida metodologia deverá, <strong>em</strong> sua etapa final, definir as ações necessárias<br />
à garantia da durabilidade da edificação, nos aspectos de segurança, funcionalidade e<br />
estética, auxiliando a tomada de decisões de engenheiros e técnicos da área de<br />
manutenção e recuperação de estruturas.<br />
2. PROCEDIMENTOS E INSTRUMENTOS<br />
Foram selecionadas 08(oito) edificações, dentro da Área Administrativa da 11ª Região<br />
Militar, com patologias concernentes ao t<strong>em</strong>a <strong>em</strong> análise, sendo seis de uso residencial<br />
multifamiliar, uma escolar e outra de uso militar.<br />
Foi feita uma descrição sucinta de cada uma das edificações b<strong>em</strong> como uma lista das<br />
patologias que afetam a estrutura analisada. Em seguida, foram apresentadas as tabelas<br />
com os valores do grau de deterioração atribuídos aos el<strong>em</strong>entos estruturais com seus<br />
cálculos e, por fim, são apresentados os resultados e a conclusão do Relatório Técnico <strong>em</strong><br />
questão.<br />
O Caderno de Inspeção, parte integrante da metodologia (anexo II), foi aplicado por<br />
mais de um engenheiro, visando divulgar aos profissionais a existência da metodologia,<br />
possibilitando troca de idéias entre os mesmos e, além disso, evitar possíveis distorções<br />
264
como: maior ou menor experiência de cada profissional ou possível má interpretação quanto<br />
a análise da mensuração dos danos.<br />
Foram utilizados os seguintes instrumentos: máquina fotográfica digital, trena comum<br />
e observação simples.<br />
Tendo <strong>em</strong> vista que as patologias de lixiviação e vazamento não foram descritas no<br />
caderno de inspeção, foram considerados os índices de eflorescência e infiltração,<br />
respectivamente, para a caracterização das mesmas. Como não foi possível o acesso aos<br />
blocos de fundação, a análise dos mesmos não fez parte dos cálculos.<br />
O fator de intensidade do dano igual a 4 (quatro), situação crítica, foi avaliado com<br />
muita parcimônia pois, dependendo do grau de ponderação, implicaria na necessidade de<br />
intervenção imediata no el<strong>em</strong>ento e, consequent<strong>em</strong>ente, <strong>em</strong> toda estrutura. Provavelmente,<br />
este procedimento visa avaliar a resposta da metodologia para a eventualidade de, após<br />
identificados níveis diferentes de deterioração nos diversos tipos de el<strong>em</strong>entos que<br />
compõ<strong>em</strong> um esqu<strong>em</strong>a estrutural, seja possível identificar quais os el<strong>em</strong>entos críticos que<br />
estão interferindo ("pesando") de forma mais negativa no resultado geral da análise, pois, no<br />
caso da recuperação de um determinado el<strong>em</strong>ento crítico, fruto de uma intervenção<br />
localizada, há necessidade de refazer toda análise da metodologia, pois, eventualmente o<br />
novo grau de deterioração da estrutura pode conduzir a uma nova classificação final para<br />
aquela edificação.<br />
O encaminhamento da análise foi s<strong>em</strong>pre direcionado à estrutura da edificação ou o<br />
quanto esta encontra-se afetada pela patologia detectada, entretanto, boa parte dos<br />
probl<strong>em</strong>as observados têm como causa a precariedade da manutenção dos imóveis, como<br />
por ex<strong>em</strong>plo: juntas de dilatação obstruídas, mantas de impermeabilização deterioradas pelo<br />
t<strong>em</strong>po, vazamentos ou infiltrações <strong>em</strong> telhados, entre outras.<br />
3. DESENVOLVIMENTO<br />
Nesta etapa serão identificadas as edificações, apresentadas as suas características e os<br />
principais danos observados:<br />
3.1. Bloco A da SQS 209<br />
3.1.1. Identificação geral<br />
- Uso : residencial multifamiliar<br />
- Localização : SQS 209, Bloco A<br />
- Idade : Construído <strong>em</strong> 1974 (27 anos)<br />
- Número de pavimentos : 06 (seis) pav. sobre pilotis<br />
- Número de apartamentos : 36 unidades (média de 135m 2 /unid.)<br />
- Número de prumadas : 03 (Três)<br />
- Sist<strong>em</strong>a construtivo : Convencional<br />
3.1.2. Características particulares<br />
- As fundações foram executadas com tubulões;<br />
- Pilotis e pavimento tipo: concreto armado e a alvenaria de tijolos cerâmicos<br />
revestidos por reboco (áreas secas), azulejos e pastilhas (áreas molhadas e externamente);<br />
- Cobertura: executada com telhas de fibrocimento sobre estrutura de madeira;<br />
- Outros: há 03(três) caixas de escada(núcleo rígido), externas ao conjunto do prédio,<br />
com uma caixa d’água e dois conjuntos de elevadores por prumada.<br />
265
3.1.3. Probl<strong>em</strong>as observados<br />
Não foram observados probl<strong>em</strong>as relativos à construção do edifício, tendo os mesmos tido<br />
orig<strong>em</strong> na manutenção precária, são eles:<br />
• infiltrações na laje de cobertura ocasionados por telhas quebradas;<br />
• vazamentos e infiltrações na caixa d’água com esfoliação do concreto <strong>em</strong> pontos<br />
esparsos, ocasionados pela deterioração da impermeabilização;<br />
• infiltração, manchas de corrosão e esfoliações nas cortinas das paredes e laje de<br />
cobertura da garag<strong>em</strong>;<br />
• infiltração e obstrução <strong>em</strong> juntas de dilatação.<br />
3.2. Bloco K da SQS 209<br />
3.2.1. Identificação geral<br />
- Uso : residencial multifamiliar<br />
- Localização : SQS 209, Bloco K<br />
- Idade : Construído <strong>em</strong> 1974 (27 anos)<br />
- Número de pavimentos : 06 (seis) pav. sobre pilotis e garag<strong>em</strong><br />
- Número de apartamentos : 48 unidades (média de 120m 2 /unid.)<br />
- Número de prumadas : 04 (quatro)<br />
- Sist<strong>em</strong>a construtivo : Convencional<br />
3.2.2. Características particulares<br />
- Garag<strong>em</strong>: s<strong>em</strong>i-enterrada com piso <strong>em</strong> concreto des<strong>em</strong>penado e paredes <strong>em</strong><br />
cortinas de concreto armado com laje de avanço sobre a projeção da edificação(possui<br />
recuo com capacidade para abrigar 48 veículos). A fundação foi realizada com tubulões;<br />
- Pilotis e pavimento tipo: concreto armado e a alvenaria de tijolos cerâmicos<br />
revestidos por reboco (áreas secas), azulejos e pastilhas(áreas molhadas e externamente);<br />
- Cobertura: executada com telhas de fibrocimento sobre estrutura de madeira; e<br />
- Outros: há 04(quatro) caixas de escada(núcleo rígido), externas ao conjunto do<br />
prédio, com uma caixa d’água e dois conjuntos de elevadores por prumada.<br />
3.2.3. Probl<strong>em</strong>as observados<br />
Não foram observados probl<strong>em</strong>as relativos à construção do edifício, tendo os mesmos tido<br />
orig<strong>em</strong> na manutenção precária, são eles:<br />
• infiltrações na laje de cobertura ocasionados por telhas quebradas;<br />
• vazamentos e infiltrações na caixa d’água com esfoliação do concreto <strong>em</strong> pontos<br />
esparsos, ocasionados pela deterioração da impermeabilização;<br />
• infiltração, manchas de corrosão e esfoliações nas cortinas das paredes e laje de<br />
cobertura da garag<strong>em</strong>;<br />
• infiltração e obstrução <strong>em</strong> juntas de dilatação de lajes(principalmente garag<strong>em</strong>);<br />
3.3. Bloco C da SQN 303<br />
3.3.1. Identificação geral<br />
- Uso : residencial multifamiliar<br />
- Localização : SQN 303, Bloco C<br />
- Idade : Construído <strong>em</strong> 1978 (23 anos)<br />
- Número de pavimentos : 06 (seis) pav. sobre pilotis e garag<strong>em</strong><br />
- Número de apartamentos : 36 unidades (média de 140m 2 /unid.)<br />
266
- Número de prumadas : 03 (três)<br />
- Sist<strong>em</strong>a construtivo : Convencional<br />
3.3.2. Características particulares<br />
- Garag<strong>em</strong>: s<strong>em</strong>i-enterrada com piso <strong>em</strong> concreto des<strong>em</strong>penado e paredes <strong>em</strong><br />
cortinas de concreto armado com laje de avanço sobre a projeção da edificação (possui<br />
recuo com capacidade para abrigar 36 veículos). A fundação foi executada com tubulões;<br />
- Pilotis e pavimento tipo: concreto armado e a alvenaria de tijolos cerâmicos<br />
revestidos por reboco(áreas secas), azulejos e pastilhas (áreas molhadas e externamente);<br />
- Cobertura: executada com telhas de fibrocimento sobre estrutura de madeira; e<br />
-Outros: há 03(três) caixas de escada(núcleo rígido), externas ao conjunto do prédio,<br />
com uma caixa d’água e dois conjuntos de elevadores por prumada.<br />
3.2.3. Probl<strong>em</strong>as observados<br />
O edifício é relativamente novo não apresentando probl<strong>em</strong>as de desgaste dos materiais,<br />
exceto pela existência de uma distribuição homogênea de trincas nas <strong>em</strong>penas das caixas<br />
de escada. Como já foram feitas medições para avaliar a hipótese de recalque da estrutura,<br />
não tendo sido confirmada.<br />
3.4. Blocos A e B da SQN 305<br />
3.4.1. Identificação geral<br />
- Uso : residencial multifamiliar<br />
- Localização : SQN 305, Blocos A e B<br />
- Idade : Construídos <strong>em</strong> 1975 (26 anos)<br />
- Número de pavimentos : 06 (seis) pav. sobre pilotis e garag<strong>em</strong><br />
- Número de apartamentos : 120 unidades (média de 100m 2 /unid.)<br />
- Número de prumadas : 04 (quatro)<br />
- Sist<strong>em</strong>a construtivo : Convencional<br />
3.4.2. Características particulares<br />
- Garagens: s<strong>em</strong>i-enterradas com piso <strong>em</strong> concreto des<strong>em</strong>penado e paredes <strong>em</strong><br />
cortinas de concreto armado com laje de avanço sobre a projeção da edificação(possu<strong>em</strong><br />
recuo com capacidade para abrigar 72 veículos). As fundações foram realizadas com<br />
tubulões;<br />
- Pilotis e pavimento tipo: concreto armado e a alvenaria de tijolos cerâmicos<br />
revestidos por reboco(áreas secas), azulejos e pastilhas(áreas molhadas e externamente);<br />
- Coberturas: executadas com telhas de fibrocimento sobre estrutura de madeira; e<br />
- Outros: há 06(seis) caixas de escada(núcleo rígido), externas ao conjunto dos<br />
prédios, com uma caixa d’água e dois conjuntos de elevadores por prumada.<br />
3.4.3. Probl<strong>em</strong>as observados<br />
Não foram observados probl<strong>em</strong>as relativos à construção do edifício, tendo os mesmos tido<br />
orig<strong>em</strong> na manutenção que é extr<strong>em</strong>amente precária, são eles :<br />
• infiltrações na laje de cobertura ocasionados por telhas quebradas;<br />
• vazamentos e infiltrações na caixa d’água com esfoliação do concreto <strong>em</strong> pontos<br />
esparsos, ocasionados pela deterioração da impermeabilização;<br />
• infiltração, manchas de corrosão e esfoliações nas cortinas das paredes e laje de<br />
cobertura da garag<strong>em</strong>;<br />
267
• infiltração e obstrução <strong>em</strong> juntas de dilatação de lajes(principalmente garag<strong>em</strong>);<br />
3.5. Bloco A da SQN 306<br />
3.5.1. Identificação geral<br />
- Uso : residencial multifamiliar<br />
- Localização : SQN 306, Bloco A<br />
- Idade : Construídos <strong>em</strong> 1971 (30 anos)<br />
- Número de pavimentos : 06 (seis) pav. sobre pilotis e garag<strong>em</strong><br />
- Número de apartamentos : 36 unidades (média de 140m 2 /unid.)<br />
- Número de prumadas : 03 (três)<br />
- Sist<strong>em</strong>a construtivo : Convencional<br />
3.5.2. Características particulares<br />
- Garag<strong>em</strong>: s<strong>em</strong>i-enterrada com piso <strong>em</strong> concreto des<strong>em</strong>penado e paredes <strong>em</strong><br />
cortinas de concreto armado com laje de avanço sobre a projeção da edificação(possui<br />
recuo com capacidade para abrigar 36 veículos). A fundação foi realizada com tubulões;<br />
- Pilotis e pavimento tipo: concreto armado e a alvenaria de tijolos cerâmicos<br />
revestidos por reboco(áreas secas), azulejos e pastilhas(áreas molhadas e externamente);<br />
- Cobertura: executada com telhas de fibrocimento sobre estrutura de madeira; e<br />
- Outros: há 06(seis) caixas de escada(núcleo rígido), externas ao conjunto do<br />
prédio, com uma caixa d’água e dois conjuntos de elevadores por prumada.<br />
3.5.3. Probl<strong>em</strong>as observados<br />
Por uma inadequação das fundações ao tipo de solo e por haver um lençol freático sob o<br />
bloco, o mesmo veio a recalcar originando várias trincas na edificação. Mesmo que o<br />
probl<strong>em</strong>a já tenha sido resolvido, com o reforço das fundações, não foi possível macaquear<br />
o prédio, permanecendo as trincas observadas, no mesmo estado <strong>em</strong> que se encontravam<br />
quando foi feito o reparo.<br />
• há desvios <strong>em</strong> pilares b<strong>em</strong> como o aparecimento de algumas trincas nas<br />
paredes;<br />
• as trincas diagonais revelam que ocorreu recalque nas fundações;<br />
• as juntas de dilatação estão obstruídas e abrindo, com o aparecimento de trincas<br />
<strong>em</strong> sua extensão.<br />
• há infiltração e manchas na laje de cobertura da garag<strong>em</strong>;<br />
• há vazamentos, manchas de corrosão e deterioração das armaduras nas caixas<br />
d’água.<br />
3.6. Pavilhão da Divisão de Ensino do Colégio Militar de Brasília (CMB)<br />
3.6.1. Identificação geral<br />
- Uso : escolar<br />
- Localização : SGAN 902/903 Asa Norte<br />
- Idade : Construídos <strong>em</strong> 1978 (23 anos)<br />
- Número de pavimentos : 02 (dois)<br />
- Sist<strong>em</strong>a construtivo : Convencional<br />
3.6.2. Características particulares<br />
- Garag<strong>em</strong>: exposta ao t<strong>em</strong>po, com piso <strong>em</strong> concreto des<strong>em</strong>penado. A fundação foi<br />
realizada com estacas;<br />
268
- Tipo: estrutura <strong>em</strong> concreto armado aparente interna e externamente, existindo<br />
alvenaria de tijolos cerâmicos revestidos com reboco e litocerâmica. Todo o piso é <strong>em</strong><br />
korodur, exceto nos banheiros onde há piso cerâmico;<br />
- Cobertura: laje dupla sob cobertura de telhas <strong>em</strong> fibrocimento ou lajes<br />
impermeabilizadas, com furos destinados à entrada de iluminação; e<br />
- Outros: há 04(quatro) escadas internas ao conjunto da edificação, 04(quatro)<br />
rampas de acesso ao pavimento superior e 06(seis) caixas d’água elevadas.<br />
3.6.3. Probl<strong>em</strong>as observados<br />
Não foram observados probl<strong>em</strong>as relativos à construção na estrutura do edifício, tendo os<br />
mesmos tido orig<strong>em</strong> na manutenção precária, são eles:<br />
• infiltrações na laje de cobertura ocasionados por telhas quebradas;<br />
• vazamentos e infiltrações na caixa d’água com esfoliação do concreto <strong>em</strong> pontos<br />
esparsos aparecendo a armadura, ocasionados pela deterioração da<br />
impermeabilização;<br />
• infiltração e obstrução nas juntas de dilatação do segundo piso;<br />
• esfoliação, manchas de corrosão e fissuras nos "brises-soleil" por ocasião do<br />
cobrimento deficiente das peças.<br />
3.7. 2ª Cia de Polícia do Exército no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília<br />
3.7.1. Identificação geral<br />
- Uso : multifamiliar (instalações de aquartelamento)<br />
- Localização : Setor Militar Urbano de Brasília (SMU)<br />
- Idade : Construídos <strong>em</strong> 1962 (39 anos)<br />
- Número de pavimentos : 02 (dois)<br />
- Sist<strong>em</strong>a construtivo : Convencional<br />
3.7.2. Características particulares<br />
- Fundação: realizada com tubulões;<br />
- Tipo: estrutura <strong>em</strong> concreto armado e alvenaria de tijolos cerâmicos revestidos com<br />
reboco e cerâmica nos banheiros. Todo o piso é <strong>em</strong> granitina;<br />
- Cobertura: laje dupla sob cobertura de telhas metálicas(chapa galvanizada) e<br />
calhas impermeabilizadas para condução de águas pluviais; e<br />
- Outros: há uma escada interna e uma rampa para acesso ao pavimento superior,<br />
além de 02(duas) caixas d’água elevadas.<br />
3.7.3. Probl<strong>em</strong>as observados<br />
Não há registros de probl<strong>em</strong>as relativos à construção na estrutura do edifício, tendo os<br />
mesmos tido orig<strong>em</strong> na manutenção precária, sendo:<br />
• infiltrações na laje de cobertura ocasionados pelo entupimento das calhas de água<br />
pluvial;<br />
• vazamentos e infiltrações na caixa d’água com esfoliação do concreto <strong>em</strong> pontos<br />
esparsos, ocasionados pela deterioração da impermeabilização;<br />
• infiltração nas juntas de dilatação do segundo piso;<br />
• infiltração e manchas nas <strong>em</strong>penas externas próximo as vigas, nas platibandas do<br />
telhado, face o acúmulo de água nas calhas pela falta de manutenção nos tubos de<br />
queda de água pluvial.<br />
269
4. RESULTADOS OBTIDOS<br />
OBJETO Gd NÍVEL MEDIDAS À ADOTAR AVALIADOR<br />
Edifício do Bloco A da SQS 209 21,7<br />
Observação periódica e necessidade<br />
MÉDIO<br />
de intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />
Ten Kary<br />
Edifício do Bloco K da SQS 209 25,3<br />
Observação periódica e necessidade<br />
MÉDIO<br />
de intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />
Ten Kary<br />
Edifício do Bloco C da SQN 303 8,9 BAIXO Estado aceitável Ten Kary<br />
Edifício do Bloco A da SQN 305 24,2<br />
Observação periódica e necessidade<br />
MÉDIO<br />
de intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />
Ten Kary<br />
Edifício do Bloco B da SQN 305 31,7<br />
Observação periódica e necessidade<br />
MÉDIO<br />
de intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />
Observação minuciosa e<br />
Ten Kary<br />
Edifício do Bloco A da SQN 306 (I) 55,1 ALTO necessidade de intervenção <strong>em</strong><br />
curto prazo.<br />
Cap Donaldson<br />
Necessidade de intervenção<br />
Edifício do Bloco A da SQN 306 (II) 66,5 CRÏTICO<br />
imediata.<br />
Ten Kary<br />
Divisão de Ensino do<br />
Colégio Militar de Brasília<br />
25,9<br />
Observação periódica e necessidade<br />
MÉDIO<br />
de intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />
Ten Kary<br />
Pavilhão da 2ª Companhia. de<br />
Polícia do B P E de Brasília<br />
26,2<br />
Observação periódica e necessidade<br />
MÉDIO<br />
de intervenção <strong>em</strong> médio prazo.<br />
Ten Eduardo<br />
(I) primeira visita ao objeto<br />
(II) segunda visita ao objeto realizada por outro vistoriador<br />
5. CONCLUSÃO<br />
Os resultados obtidos com a aplicação da metodologia condiz<strong>em</strong> bastante com a real<br />
necessidade de execução de serviços de manutenção nas edificações analisadas. Na<br />
situação particular do Bloco A da SQN 306, onde apenas os danos observados conduziram<br />
à necessidade de intervenção imediata, caracterizando a grave situação da estrutura, foi<br />
realizada uma nova inspeção, com o objetivo de constatar a aplicação da metodologia<br />
proposta por outro profissional, aplicada a um mesmo objeto. Após elaborado o novo<br />
cálculo, chegou-se ao mesmo nível de deterioração da estrutura, apesar da diferença na<br />
pontuação, caracterizando a necessidade de "intervenção imediata para restabelecer a<br />
funcionalidade e/ou segurança" e chegando-se a uma constatação positiva quanto à<br />
aplicabilidade e verificação de bons resultados da metodologia. É importante ressaltar que,<br />
apesar desta conclusão alarmante, de outubro/99 à março/00 foi realizado um reforço<br />
estrutural nas fundações do Bloco A, da SQN 306, com execução de 22(vinte e dois) novos<br />
tubulões, a fim de evitar a progressão do recalque.<br />
A maior parte das patologias relacionados à estrutura t<strong>em</strong> orig<strong>em</strong> na precária<br />
conservação das edificações. Não há previsão, na fase de projeto, dos gastos com<br />
manutenção e muitas vezes estes acabam sendo esquecidos pelo administrador, já que<br />
uma obra nova gera muito mais prestígio que uma reforma. Os procedimentos<br />
administrativos nos órgãos públicos dificultam ainda mais as ações corretivas, fazendo com<br />
que oS probl<strong>em</strong>as sejam maquiados até que a situação se torne tão crítica que necessite<br />
intervenção, com gastos muitas vezes maior que uma reforma geral.<br />
Não obstante a caracterização da eficiência da metodologia na avaliação de el<strong>em</strong>entos<br />
estruturais como de toda estrutura, é interessante analisar, a guisa de contribuição, as<br />
seguintes observações:<br />
• a ilustração dos danos com fotos é bastante relevante para divulgar experiências e servir<br />
como parâmetro indicador da gradação do dano;<br />
• seria interessante que todos os danos estivess<strong>em</strong> conceituados e classificados com os<br />
fatores de intensidade, como não é o caso das patologias de vazamento e lixiviação.<br />
270
Identificação geral<br />
Vista lateral dos Bloco A da SQS 209<br />
-Uso : residencial multifamiliar<br />
-Localização : SQS 209, Blocos A<br />
-Idade : construído <strong>em</strong> 1962 (39 anos)<br />
-Número de pavimentos : 06 (seis) pav. sobre pilotis<br />
-Número de apartamentos : 36 unidades (média de 135m²/unid.)<br />
-Número de prumadas : 03 (quatro)<br />
-Sist<strong>em</strong>a construtivo : convencional<br />
271
Lajes<br />
Edifício do Bloco A da SQS 209<br />
DANOS Fp Fi D<br />
corrosão de armaduras 7 3 28<br />
eflorescência 3 3 12<br />
esfoliação 8 2 6<br />
infiltração 6 3 24<br />
manchas 5 3 20<br />
Gde = 44<br />
Escadas<br />
DANOS Fp Fi D<br />
corrosão de armaduras 7 2 6<br />
fissuras 10 2 8<br />
infiltração 6 2 5<br />
manchas 5 2 4<br />
Gde = 13<br />
Reservatório superior<br />
DANOS Fp Fi D<br />
impermeabilização 8 4 80<br />
eflorescência 7 3 28<br />
manchas de corrosão 9 3 36<br />
vazamento 10 3 40<br />
Gde = 115<br />
Juntas de dilatação<br />
DANOS Fp Fi D<br />
fissura vizinha à junta 10 2 8<br />
junta obstruída 8 3 32<br />
Gde = 32<br />
Avaliador :Ten Kary<br />
RESULTADO DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliador :Ten Kary<br />
Edifício do Bloco A da SQS 209<br />
Família de el<strong>em</strong>entos Gdf(1) Fr(2) (1x2)<br />
Pilar 0 5 0<br />
Vigas 0 5 0 15 - 40<br />
Lajes 44 4 176<br />
Escadas 0 3 0<br />
Reservatórios 115 2 230 40 - 60<br />
Juntas de dilatação 32 3 96<br />
El<strong>em</strong>. de composição Arquitetônica. 0 1 0<br />
Total = 23 502 > 60<br />
Gd = 22<br />
272<br />
Croquis/Observações<br />
lajes de cobertura<br />
Croquis/Observações<br />
Croquis/Observações<br />
Croquis/Observações<br />
Todas as juntas do pilotis apresentamse<br />
no mesmo estado.<br />
0 - 15 estado aceitavel<br />
observação periódica e<br />
necessidade de intervenção <strong>em</strong><br />
médio prazo<br />
observação periódica minuciosa<br />
e necessidade de intervenção<br />
<strong>em</strong> curto prazo<br />
necessidade de intervenção<br />
imediata para reestabelecer<br />
funcionalidade e segurança
Identificação geral<br />
Vista lateral dos Bloco K da SQS 209<br />
-Uso : residencial multifamiliar<br />
-Localização : SQS 209, Blocos K<br />
-Idade : construído <strong>em</strong> 1974 (26 anos)<br />
-Número de pavimentos : 06 (seis) pav. sobre pilotis e garag<strong>em</strong><br />
-Número de apartamentos : 48 unidades (média de 120m²/unid.)<br />
-Número de prumadas : 04 (quatro)<br />
-Sist<strong>em</strong>a construtivo : convencional<br />
273
Lajes<br />
Edifício do Bloco K da SQS 209<br />
DANOS Fp Fi D<br />
corrosão de armaduras 7 3 28<br />
eflorescência 3 3 12<br />
esfoliação 8 2 6<br />
infiltração 6 4 60<br />
manchas 5 3 20<br />
Gde = 77<br />
Escadas<br />
DANOS Fp Fi D<br />
infiltração 6 2 5<br />
manchas 5 2 4<br />
Gde = 5<br />
Cortinas<br />
DANOS Fp Fi D<br />
corrosão de armaduras 7 2 6<br />
infiltração 6 3 24<br />
manchas 5 2 4<br />
Gde = 29<br />
Reservatório superior<br />
DANOS Fp Fi D<br />
corrosão de armaduras 9 3 36<br />
eflorescência 7 3 28<br />
impermeabilização 8 3 32<br />
vazamento 10 3 40<br />
Gde = 72<br />
Juntas de dilatação<br />
DANOS Fp Fi D<br />
infiltração 10 3 40<br />
junta obstruída 8 3 32<br />
Gde = 40<br />
Avaliador :Ten Kary<br />
RESULTADO DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliador :Ten Kary<br />
Edifício do Bloco K da SQS 209<br />
Família de el<strong>em</strong>entos Gdf(1) Fr(2) (1x2)<br />
Pilar 0 5 0<br />
Vigas 0 5 0<br />
Lajes 77 4 308 15 - 40<br />
Escadas 0 3 0<br />
Cortinas 29 3 87<br />
Reservatórios 72 2 144 40 - 60<br />
Juntas de dilatação 40 3 120<br />
El<strong>em</strong>. de composição Arquitetônica. 0 1 0<br />
Total = 26 659 > 60<br />
Gd = 25<br />
274<br />
Croquis/Observações<br />
Croquis/Observações<br />
Croquis/Observações<br />
Croquis/Observações<br />
Croquis/Observações<br />
Todas as juntas do térreo apresentamse<br />
no mesmo estado.<br />
0 - 15 estado aceitavel<br />
observação periódica e<br />
necessidade de intervenção <strong>em</strong><br />
médio prazo<br />
observação periódica minuciosa<br />
e necessidade de intervenção<br />
<strong>em</strong> curto prazo<br />
necessidade de intervenção<br />
imediata para reestabelecer<br />
funcionalidade e segurança
Identificação geral<br />
Vista lateral do Bloco C da SQN 303<br />
-Uso : residencial multifamiliar<br />
-Localização : SQN 303, Bloco C<br />
-Idade : construído <strong>em</strong> 1978 (23 anos)<br />
-Número de pavimentos : 06 (seis) pav. sobre pilotis e garag<strong>em</strong><br />
-Número de apartamentos : 36 unidades (média de 140m²/unid.)<br />
-Número de prumadas : 03 (três)<br />
-Sist<strong>em</strong>a construtivo : convencional<br />
275
Pilares paredes<br />
DANOS Fp Fi D<br />
cobrimento deficiente 6 2 5<br />
desvio de geometria 8 2 6<br />
esfoliação 8 2 6<br />
manchas 5 3 20<br />
Gde = 26<br />
Pilares secundários<br />
DANOS Fp Fi D<br />
cobrimento deficiente 6 2 5<br />
desvio de geometria 8 2 6<br />
esfoliação 8 2 6<br />
manchas 5 2 4<br />
Gde = 10<br />
Vigas<br />
DANOS Fp Fi D<br />
esfoliação 8 2 6<br />
fissuras 10 2 8<br />
infiltração 6 2 5<br />
Gde = 14<br />
Reservatórios - superior<br />
DANOS Fp Fi D<br />
corrosão de armaduras 9 2 7<br />
Impermeabilização 8 2 6<br />
Gde = 7<br />
Juntas de dilatação<br />
DANOS Fp Fi D<br />
obstrução de junta 8 3 32<br />
Gde = 32<br />
El<strong>em</strong>entos de composição arquitetônica<br />
DANOS Fp Fi D<br />
corrosão de armaduras 7 2 6<br />
desagregação 7 3 28<br />
eflorescência 4 2 3<br />
esfoliação 8 3 32<br />
fissuras 8 2 6<br />
Gde = 43<br />
Edifício do Bloco C da SQN 303<br />
Avaliador :Ten Kary<br />
RESULTADO DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliador :Ten Kary<br />
Edifício do Bloco C da SQN 303<br />
Família de el<strong>em</strong>entos Gdf(1) Fr(2) (1x2)<br />
Pilar parede 26 5 130<br />
Pilar secundário 0 4 0<br />
Vigas 0 5 0<br />
Lajes 0 4 0 15 - 40<br />
Escadas 0 3 0<br />
Cortinas 0 3 0<br />
Reservatórios 0 2 0 40 - 60<br />
Juntas de dilatação 32 3 96<br />
El<strong>em</strong>. de composição Arquitetônica. 43 1 43<br />
Total = 30 269 > 60<br />
Gd = 9<br />
Croquis/Observações<br />
Pilares da fachada lateral do edifício.<br />
Croquis/Observações<br />
Pilares de composição da fachada.<br />
276<br />
Croquis/Observações<br />
Croquis/Observações<br />
Croquis/Observações<br />
Croquis/Observações<br />
0 - 15 estado aceitavel<br />
observação periódica e<br />
necessidade de intervenção <strong>em</strong><br />
médio prazo<br />
observação periódica minuciosa<br />
e necessidade de intervenção<br />
<strong>em</strong> curto prazo<br />
necessidade de intervenção<br />
imediata para reestabelecer<br />
funcionalidade e segurança
Identificação geral<br />
Vista lateral dos Blocos A e B da SQN 305<br />
-Uso : residencial multifamiliar<br />
-Localização : SQN 305, Blocos A e B<br />
-Idade : construído <strong>em</strong> 1975 (26 anos)<br />
-Número de pavimentos : 06 (seis) pav. sobre pilotis e garag<strong>em</strong><br />
-Número de apartamentos : 120 unidades (média de 100m²/unid.)<br />
-Número de prumadas : 04 (quatro)<br />
-Sist<strong>em</strong>a construtivo : convencional<br />
277
Lajes<br />
Edifício do Bloco A da SQN 305<br />
DANOS Fp Fi D<br />
corrosão de armaduras 7 3 28<br />
eflorescência 3 3 12<br />
esfoliação 8 2 6<br />
infiltração 6 4 60<br />
manchas 5 3 20<br />
Gde = 77<br />
Escadas<br />
DANOS Fp Fi D<br />
infiltração 6 1 2,4<br />
manchas 5 2 4<br />
Gde = 4<br />
Cortinas<br />
DANOS Fp Fi D<br />
infiltração 6 3 24<br />
manchas 5 2 4<br />
Gde = 24<br />
Reservatórios - superior<br />
DANOS Fp Fi D<br />
Impermeabilização 8 3 32<br />
eflorescência 7 3 28<br />
corrosão de armaduras 9 3 36<br />
Gde = 66<br />
Juntas de dilatação<br />
DANOS Fp Fi D<br />
infiltração 10 3 40<br />
obstrução de junta 8 3 32<br />
Gde = 40<br />
Avaliador :Ten Kary<br />
RESULTADO DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliador :Ten Kary<br />
Edifício do Bloco A da SQN 305<br />
Família de el<strong>em</strong>entos Gdf(1) Fr(2) (1x2)<br />
Pilar 0 5 0<br />
Vigas 0 5 0<br />
Lajes 77 4 308 15 - 40<br />
Escadas 0 3 0<br />
Cortinas 24 3 72<br />
Reservatórios 66 2 132 40 - 60<br />
Juntas de dilatação 40 3 120<br />
El<strong>em</strong>. de composição Arquitetônica. 0 1 0<br />
Total = 26 632 > 60<br />
Gd = 24<br />
278<br />
Croquis/Observações<br />
Croquis/Observações<br />
Croquis/Observações<br />
Croquis/Observações<br />
Croquis/Observações<br />
A junta foi obstruída com argamassa.<br />
0 - 15 estado aceitavel<br />
observação periódica e<br />
necessidade de intervenção <strong>em</strong><br />
médio prazo<br />
observação periódica minuciosa<br />
e necessidade de intervenção<br />
<strong>em</strong> curto prazo<br />
necessidade de intervenção<br />
imediata para reestabelecer<br />
funcionalidade e segurança
Lajes<br />
Edifício do Bloco B da SQN 305<br />
Avaliador :Ten Kary<br />
DANOS Fp Fi D<br />
Croquis/Observações<br />
corrosão de armaduras 7 3 28<br />
eflorescência 3 3 12 Laje do avanço da garag<strong>em</strong><br />
esfoliação 8 2 6<br />
infiltração 6 4 60<br />
manchas 5 3 20<br />
Escadas<br />
Gde = 77<br />
DANOS Fp Fi D<br />
infiltração 6 1 2<br />
manchas 5 2 4<br />
Gde = 4<br />
Cortinas<br />
DANOS Fp Fi D<br />
corrosão de armaduras 7 2 6<br />
infiltração 6 3 24<br />
manchas 5 2 4<br />
Gde = 29<br />
Reservatórios - superior<br />
DANOS Fp Fi D<br />
Impermeabilização 8 3 32<br />
eflorescência 7 3 28<br />
corrosão de armaduras 9 3 36<br />
Gde = 66<br />
Juntas de dilatação<br />
DANOS Fp Fi D<br />
infiltração 10 4 100<br />
obstrução de junta 8 3 32<br />
Gde = 100<br />
RESULTADO DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliador :Ten Kary<br />
Edifício do Bloco B da SQN 305<br />
Família de el<strong>em</strong>entos Gdf(1) Fr(2) (1x2)<br />
Pilar 0 5 0<br />
Vigas 0 5 0<br />
Lajes 77 4 308 15 - 40<br />
Escadas 0 3 0<br />
Cortinas 29 3 87<br />
Reservatórios 66 2 132 40 - 60<br />
Juntas de dilatação 100 3 300<br />
El<strong>em</strong>. de composição Arquitetônica. 0 1 0<br />
Total = 26 827 > 60<br />
Gd = 32<br />
279<br />
Croquis/Observações<br />
Croquis/Observações<br />
Croquis/Observações<br />
Croquis/Observações<br />
A junta foi obstruída com argamassa.<br />
0 - 15 estado aceitavel<br />
observação periódica e<br />
necessidade de intervenção <strong>em</strong><br />
médio prazo<br />
observação periódica minuciosa<br />
e necessidade de intervenção<br />
<strong>em</strong> curto prazo<br />
necessidade de intervenção<br />
imediata para reestabelecer<br />
funcionalidade e segurança
Pilares<br />
Edifício do Bloco A da SQN 306<br />
DANOS Fp Fi D<br />
desvio de geometria 8 2 6<br />
fissuras 10 4 100<br />
recalque 10 4 100<br />
Gde = 153<br />
Vigas<br />
DANOS Fp Fi D<br />
esfoliação 8 2 6<br />
cobrimento deficiente 6 1 2<br />
Gde = 6<br />
Lajes<br />
DANOS Fp Fi D<br />
corrosão de armaduras 7 3 28<br />
eflorescência 3 3 12<br />
esfoliação 8 2 6<br />
infiltração 6 4 60<br />
manchas 5 3 20<br />
Gde = 77<br />
Reservatórios - superior<br />
DANOS Fp Fi D<br />
Impermeabilização 8 3 32<br />
vazamento 10 4 100<br />
fissuras 10 2 8<br />
Gde = 120<br />
Juntas de dilatação<br />
DANOS Fp Fi D<br />
fissura vizinha à junta 10 3 40<br />
obstrução de junta 8 2 6,4<br />
Gde = 40<br />
Avaliador :Cap Donaldson<br />
RESULTADO DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliador :Cap Donaldson<br />
Edifício do Bloco A da SQN 306<br />
Família de el<strong>em</strong>entos Gdf(1) Fr(2) (1x2)<br />
Pilar 153 5 765<br />
Vigas 0 5 0<br />
Lajes 77 4 308 15 - 40<br />
Escadas 0 3 0<br />
Cortinas 0 3 0<br />
Reservatórios 120 2 240 40 - 60<br />
Juntas de dilatação 40 3 120<br />
El<strong>em</strong>. de composição Arquitetônica. 0 1 0<br />
Total = 26 1433 > 60<br />
Gd = 55<br />
280<br />
Croquis/Observações<br />
Croquis/Observações<br />
Croquis/Observações<br />
Croquis/Observações<br />
Croquis/Observações<br />
0 - 15 estado aceitavel<br />
observação periódica e<br />
necessidade de intervenção <strong>em</strong><br />
médio prazo<br />
observação periódica minuciosa<br />
e necessidade de intervenção<br />
<strong>em</strong> curto prazo<br />
necessidade de intervenção<br />
imediata para reestabelecer<br />
funcionalidade e segurança
Identificação geral<br />
Vista anterior do Bloco A da SQN 306<br />
-Uso : residencial multifamiliar<br />
-Localização : SQN 306, Bloco A<br />
-Idade : construído <strong>em</strong> 1971 (30 anos)<br />
-Número de pavimentos : 06 (seis) pav. sobre pilotis e garag<strong>em</strong><br />
-Número de apartamentos : 36 unidades (média de 150m²/unid.)<br />
-Número de prumadas : 03 (três)<br />
-Sist<strong>em</strong>a construtivo : convencional<br />
281
Edifício do Bloco A da SQN 306<br />
Pilares Avaliador :Ten Kary<br />
DANOS Fp Fi D<br />
desvio de geometria 8 2 6<br />
fissuras 10 4 100<br />
recalque 10 4 100<br />
Gde = 153<br />
Vigas<br />
DANOS Fp Fi D<br />
fissuras 10 4 100<br />
Gde = 100<br />
Lajes<br />
DANOS Fp Fi D<br />
eflorescência 3 2 2<br />
infiltração 6 2 5<br />
manchas 5 2 4<br />
Gde = 8<br />
Escadas<br />
DANOS Fp Fi D<br />
infiltração 6 2 4,8<br />
manchas 5 2 4<br />
Gde = 4,8<br />
Reservatórios - superior<br />
DANOS Fp Fi D<br />
corrosão de armaduras 9 2 7,2<br />
eflorescência 7 3 28<br />
esfoliação 10 2 8<br />
Impermeabilização 8 3 32<br />
Gde = 46,4<br />
Juntas de dilatação<br />
DANOS Fp Fi D<br />
infiltração 10 4 100<br />
fissura vizinha à junta 10 3 40<br />
obstrução de junta 8 2 6<br />
Gde = 123<br />
RESULTADO DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliador :Ten Kary<br />
Família de el<strong>em</strong>entos Gdf(1) Fr(2) (1x2)<br />
Pilar 153 5 765<br />
Vigas 100 5 500<br />
Lajes 0 4 0 15 - 40<br />
Escadas 0 3 0<br />
Cortinas 0 3 0<br />
Reservatórios 46,4 2 92,8 40 - 60<br />
Juntas de dilatação 123,2 3 369,6<br />
El<strong>em</strong>. de composição Arquitetônica. 0 1 0<br />
Total = 26 1727 > 60<br />
Gd = 66<br />
282<br />
Croquis/Observações<br />
Os pilares, principalmente na junta de<br />
dilatação, estão abrindo com o<br />
aparecimento de fissuras.<br />
Croquis/Observações<br />
Croquis/Observações<br />
Croquis/Observações<br />
Croquis/Observações<br />
Croquis/Observações<br />
0 - 15 estado aceitavel<br />
observação periódica e<br />
necessidade de intervenção <strong>em</strong><br />
médio prazo<br />
observação periódica minuciosa<br />
e necessidade de intervenção<br />
<strong>em</strong> curto prazo<br />
necessidade de intervenção<br />
imediata para reestabelecer<br />
funcionalidade e segurança
Identificação geral<br />
Vista frontal do Pavilhão da Divisão de Ensino<br />
-Uso : escolar<br />
-Localização : SGAN 902/903 Asa Norte<br />
-Idade : construído <strong>em</strong> 1978 (22 anos)<br />
-Número de pavimentos : 02 (dois)<br />
-Sist<strong>em</strong>a construtivo: convencional<br />
283
Divisão de Ensino do Colégio Militar de Brasília<br />
Vigas Avaliador :Ten Kary<br />
DANOS Fp Fi D<br />
segregação 4 1 2<br />
esfoliação 8 2 6<br />
cobrimento deficiente 6 1 2<br />
infiltração 6 2 5<br />
manchas 5 2 4<br />
Gde = 10<br />
Lajes<br />
DANOS Fp Fi D<br />
eflorescência 3 2 2<br />
infiltração 6 3 24<br />
manchas 5 2 4<br />
Gde = 27<br />
Rampas<br />
DANOS Fp Fi D<br />
segregação 4 1 2<br />
infiltração 6 2 5<br />
manchas 5 2 4<br />
Gde = 8<br />
Reservatórios - superior<br />
DANOS Fp Fi D<br />
Impermeabilização 8 3 32<br />
eflorescência 7 3 28<br />
esfoliação 10 2 8<br />
corrosão de armaduras 9 2 7<br />
Gde = 46<br />
Juntas de dilatação<br />
DANOS Fp Fi D<br />
infiltração 10 4 100<br />
junta obstruída 8 3 32<br />
Gde = 100<br />
El<strong>em</strong>entos de composição arquitetônica<br />
DANOS Fp Fi D<br />
eflorescência 4 4 40<br />
esfoliação 8 3 32<br />
cobrimento deficiente 6 2 5<br />
corrosão de armaduras 7 4 70<br />
fissuras 8 1 3,2<br />
ligação à estrutura 10 3 40<br />
Gde = 94<br />
RESULTADO DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliador :Ten Kary<br />
Divisão de Ensino do CMB<br />
Família de el<strong>em</strong>entos Gdf(1) Fr(2) (1x2)<br />
Pilar 0 5 0<br />
Vigas 0 5 0 15 - 40<br />
Lajes 27 4 108<br />
Rampas 0 3 0<br />
Reservatórios 46 2 92 40 - 60<br />
Juntas de dilatação 100 3 300<br />
El<strong>em</strong>. de composição Arquitetônica. 94 1 94<br />
Total = 23 594 > 60<br />
Gd = 26<br />
284<br />
Croquis/Observações<br />
Os danos observados foram ocasionados por<br />
infiltração de água da chuva e por pequenas<br />
falhas na concretag<strong>em</strong> das vigas.<br />
Croquis/Observações<br />
Croquis/Observações<br />
Estes danos foram observados na ligação das<br />
rampas com a estrutura.<br />
Croquis/Observações<br />
Os danos foram ocasionados pela deterioração<br />
da impermeabilização.<br />
Croquis/Observações<br />
Croquis/Observações<br />
0 - 15 estado aceitavel<br />
observação periódica e<br />
necessidade de intervenção <strong>em</strong><br />
médio prazo<br />
observação periódica minuciosa<br />
e necessidade de intervenção<br />
<strong>em</strong> curto prazo<br />
necessidade de intervenção<br />
imediata para reestabelecer<br />
funcionalidade e segurança
Identificação geral<br />
Vista lateral do Pav. da 2ª Cia. de Polícia do BPEB<br />
-Uso : militar<br />
-Localização : Setor Militar Urbano (SMU)<br />
-Idade : construído <strong>em</strong> 1962 (39 anos)<br />
-Número de pavimentos : 02 (dois)<br />
-Sist<strong>em</strong>a construtivo : convencional<br />
285
Vigas<br />
DANOS Fp Fi D<br />
infiltração 6 2 5<br />
manchas 5 2 4<br />
Gde = 5<br />
Lajes<br />
Pavilhão da 2 a Companhia de Polícia do BPEB<br />
DANOS Fp Fi D<br />
eflorescência 3 1 1<br />
infiltração 6 3 24<br />
manchas 5 2 4<br />
Gde = 27<br />
Escadas<br />
DANOS Fp Fi D<br />
infiltração 6 2 5<br />
manchas 5 2 4<br />
Gde = 5<br />
Reservatórios - superior<br />
DANOS Fp Fi D<br />
Impermeabilização 8 4 80<br />
eflorescência 7 3 28<br />
corrosão de armaduras 9 2 7<br />
Gde = 98<br />
Juntas de dilatação<br />
DANOS Fp Fi D<br />
infiltração 10 4 100<br />
obstrução de junta 8 2 6<br />
Gde = 100<br />
El<strong>em</strong>entos de composição arquitetônica<br />
DANOS Fp Fi D<br />
eflorescência 4 1 2<br />
esfoliação 8 1 3<br />
ligação à estrutura 10 1 4<br />
Gde = 6<br />
RESULTADO DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliador :Ten Eduardo<br />
Pav. da 2ª Cia. de Polícia do BPEB<br />
Família de el<strong>em</strong>entos Gdf(1) Fr(2) (1x2)<br />
Pilar 0 5 0<br />
Vigas 0 5 0 15 - 40<br />
Lajes 26 4 104<br />
Escadas 0 3 0<br />
Reservatórios 98 2 196 40 - 60<br />
Juntas de dilatação 100 3 300<br />
El<strong>em</strong>. de composição Arquitetônica. 0 1 0<br />
Total = 23 600 > 60<br />
Gd = 26<br />
286<br />
Avaliador :Ten Eduardo<br />
Croquis/Observações<br />
Croquis/Observações<br />
Croquis/Observações<br />
Croquis/Observações<br />
Croquis/Observações<br />
Croquis/Observações<br />
0 - 15 estado aceitavel<br />
observação periódica e<br />
necessidade de intervenção <strong>em</strong><br />
médio prazo<br />
observação periódica<br />
minuciosa e necessidade de<br />
intervenção <strong>em</strong> curto prazo<br />
necessidade de intervenção<br />
imediata para reestabelecer<br />
funcionalidade e segurança
Vigas<br />
DANOS Fp Fi D<br />
infiltração 6 2 5<br />
manchas 5 2 4<br />
Gde = 5<br />
Lajes<br />
Pavilhão da 2 a Companhia de Polícia do BPEB<br />
DANOS Fp Fi D<br />
eflorescência 3 1 1<br />
infiltração 6 3 24<br />
manchas 5 2 4<br />
Gde = 27<br />
Escadas<br />
DANOS Fp Fi D<br />
infiltração 6 2 5<br />
manchas 5 2 4<br />
Gde = 5<br />
Reservatórios - superior<br />
DANOS Fp Fi D<br />
Impermeabilização 8 4 80<br />
eflorescência 7 3 28<br />
corrosão de armaduras 9 2 7<br />
Gde = 98<br />
Juntas de dilatação<br />
DANOS Fp Fi D<br />
infiltração 10 4 100<br />
obstrução de junta 8 2 6<br />
Gde = 100<br />
El<strong>em</strong>entos de composição arquitetônica<br />
DANOS Fp Fi D<br />
eflorescência 4 1 2<br />
esfoliação 8 1 3<br />
ligação à estrutura 10 1 4<br />
Gde = 6<br />
RESULTADO DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL Avaliador :Ten Eduardo<br />
Pav. da 2ª Cia. de Polícia do BPEB<br />
Família de el<strong>em</strong>entos Gdf(1) Fr(2) (1x2)<br />
Pilar 0 5 0<br />
Vigas 0 5 0 15 - 40<br />
Lajes 26 4 104<br />
Escadas 0 3 0<br />
Reservatórios 98 2 196 40 - 60<br />
Juntas de dilatação 100 3 300<br />
El<strong>em</strong>. de composição Arquitetônica. 0 1 0<br />
Total = 23 600 > 60<br />
Gd = 26<br />
286<br />
Avaliador :Ten Eduardo<br />
Croquis/Observações<br />
Croquis/Observações<br />
Croquis/Observações<br />
Croquis/Observações<br />
Croquis/Observações<br />
Croquis/Observações<br />
0 - 15 estado aceitavel<br />
observação periódica e<br />
necessidade de intervenção <strong>em</strong><br />
médio prazo<br />
observação periódica<br />
minuciosa e necessidade de<br />
intervenção <strong>em</strong> curto prazo<br />
necessidade de intervenção<br />
imediata para reestabelecer<br />
funcionalidade e segurança
Apêndice B.12<br />
Relatório de Avaliação da CRO/12 (Manaus – AM)
Apêndice B.12<br />
MINISTÉRIO DA DEFESA<br />
EXÉRCITO BRASILEIRO<br />
DEC CMA<br />
DOM 12 a RM<br />
COMISSÃO REGIONAL DE OBRAS DA 12 a RM<br />
(COMISSÃO DE OBRAS DO GRUPAMENTO DE ELEMENTOS DE FRONTEIRA)<br />
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE<br />
DETERIORAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NO<br />
ÂMBITO DA 12 a RM (Sede: Manaus-AM)<br />
Diretor de Obras Militares:<br />
General de Brigada Tarciso Alves da Rocha - Eng. <strong>Civil</strong><br />
(2.000)<br />
General de Brigada Geraldo Silvino Soares - Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />
(2.001)<br />
Elaborado por:<br />
Marco Antonio Nascimento da Mota – 1º Ten QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />
Celso André Moreira da Rocha– 1º Ten QEM FC, Eng. <strong>Civil</strong><br />
Chefe da CRO/12:<br />
Dorival Huss– Cel QEM Ele, Eng. Eletricista<br />
Segundo metodologia desenvolvida no PECC (Programa de <strong>Pós</strong>-Graduação <strong>em</strong><br />
<strong>Estruturas</strong> e <strong>Construção</strong> <strong>Civil</strong>) do Departamento de Engenharia <strong>Civil</strong> e Ambiental<br />
da Universidade de Brasília por:<br />
Eliane Kraus de Castro, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc<br />
João Carlos Teatini de S. Clímaco , Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, PhD<br />
Antônio Alberto Nepomuceno, Eng. <strong>Civil</strong>, MSc, DrIng<br />
Finalidade: Dissertação de Mestrado do Eng. <strong>Civil</strong> Plinio Boldo (Cel QEM FC, R/1)
A metodologia foi aplicada <strong>em</strong> duas edificações: o pavilhão anexo ao<br />
comando da 12ª Região Militar e o Pavilhão Comando da CRO/12. Tratam-se de<br />
duas estruturas de concreto aparente, com aproximadamente 800 e 500 metros<br />
quadrados de área, respectivamente. Abaixo será discutida a aplicação do<br />
método individualmente:<br />
a) Pavilhão Anexo ao Comando da 12ª Região Militar ( Manaus-AM ):<br />
Trata-se de uma edificação de dois pavimentos, com 6 (seis) anos de<br />
idade. Foram inspecionados todos os seus el<strong>em</strong>entos estruturais, a fim de realizar<br />
a coleta de dados necessária. Foram encontrados nessa edificação probl<strong>em</strong>as <strong>em</strong><br />
sua marquise e platibanda. A platibanda possui duas trincas b<strong>em</strong> definidas e <strong>em</strong><br />
estado bastante avançado. As trincas encontram-se localizadas exatamente sobre<br />
o apoio de pilares, onde o momento negativo é maior. Uma dessas trincas<br />
estende-se sobre a marquise da edificação. A marquise apresenta, também,<br />
sinais de desprendimento de álcalis do concreto ao redor de toda a edificação.<br />
Figura 1- Trinca na platibanda<br />
Figura 2- Trinca na marquise<br />
289
Figura 3- Outra trinca na platibanda<br />
Figura 4- Eflorescência na marquise<br />
Figura 5- Eflorescência na marquise<br />
290
T<strong>em</strong>-se, então, as seguintes tabelas para o cálculo do Gde da marquise e<br />
da platibanda:<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Marquise do Anexo 12 RM<br />
Local<br />
12 RM / Manaus - AM<br />
DANOS Fp Fi D Croquis observações<br />
Segregação 5 0<br />
Lixiviação 3 0<br />
Esfoliação 8 0<br />
Desagregação 7 0<br />
Cobrimento deficiente 6 0<br />
Manchas de corrosão 7 0<br />
Flechas 10 0<br />
Fissuras 10 4 100<br />
Carbonatação 7 0<br />
Infiltração 6<br />
Presença de cloretos 10 0<br />
Manchas 5<br />
Número de danos observados 1<br />
Gde<br />
Tabela 1- Cálculo do Gde para a marquise<br />
100<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento Platibanda do Anexo 12 RM<br />
Local 12 RM / Manaus - AM<br />
DANOS Fp Fi D Croquis observações<br />
Segregação 4 0<br />
Lixiviação 4 0<br />
Esfoliação 8 0<br />
Desagregação 7 0<br />
Cobrimento deficiente 6 0<br />
Manchas de corrosão 7 0<br />
Fissuras 8 3 32<br />
Ligação à estrutura 10 0<br />
Carbonatação 7 0<br />
Presença de cloretos 10 0<br />
Número de danos observados 1<br />
Gde 32<br />
Tabela 2- Cálculo do Gde para a platibanda<br />
T<strong>em</strong>os assim a tabela , ilustrando o grau de deterioração da estrutura,onde<br />
todos os el<strong>em</strong>entos examinados são considerados no cálculo ( Pilares, Vigas e<br />
Lajes, não apresentaram manifestações de danos, logo Gde=0 e, <strong>em</strong><br />
consequência, Gdf=0, para as três famílias ) :<br />
291
Família<br />
El<strong>em</strong>entos<br />
de<br />
Gdf Fr Gdf x Fr<br />
Platibanda 32 1 32<br />
Marquise 100 3 300<br />
Vigas 0 5 0<br />
Pilares 0 5 0<br />
Lajes 0 4 0<br />
Total 18 332<br />
Gd =<br />
18<br />
O resultado 15 < Gd < 40 indica um nível de deterioraçao médio, com a<br />
recomendação de observação periódica e necessidade de intervenção <strong>em</strong> médio<br />
prazo. Recomenda-se, porém, intervenção imediata na marquise, que possui<br />
Gde=100 ( nível de deterioração crítico ).<br />
As manifestações patológicas neste estudo são provenientes da falta de<br />
colocação de ferrag<strong>em</strong> adequada para resistir aos esforços a que são submetidos<br />
os el<strong>em</strong>entos analisados da edificação.<br />
b) Pavilhão Comando da CRO/12 ( Manaus-AM ):<br />
Trata-se de uma edificação de dois pavimentos, com 19 (dezenove) anos<br />
de idade. Foram inspecionados todos os seus el<strong>em</strong>entos estruturais, a fim de<br />
realizar a coleta de dados necessária. Há nessa edificação trincas <strong>em</strong> várias vigas<br />
do segundo pavimento. A localização, número, extensão e abertura das fissuras,<br />
suger<strong>em</strong> que as trincas dev<strong>em</strong>-se ao fato de que as vigas foram subarmadas.<br />
Uma das vigas apresenta trincas inclinadas próximas ao apoio, decorrentes do<br />
esforço cortante. Este caso ilustra a deficiência de armadura de cisalhamento.<br />
Pode ser notado pela figura 7 que as fissuras possu<strong>em</strong> uma abertura média de<br />
0,3mm. No total, cinco vigas apresentaram probl<strong>em</strong>as.<br />
Há também trincas <strong>em</strong> uma laje, decorrente da má colocação de um<br />
eletroduto e do baixo recobrimento, conforme pode ser visto na figura 9.<br />
292
As trincas são antigas e estáveis, não tendo sido detectada qualquer<br />
alteração nelas durante um longo período de t<strong>em</strong>po.<br />
Figura 6 - Trincas na viga<br />
Figura 7 - Abertura média das fissuras (0,3mm)<br />
Figura 8 - Cisalhamento<br />
293
laje:<br />
Figura 9 - Trincas na laje<br />
T<strong>em</strong>-se, então, as seguintes tabelas para o cálculo do Gde das vigas e da<br />
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
DANOS Fp Fi D Croquis observações<br />
Segregação 4 0<br />
Lixiviação 5 0<br />
Esfoliação 8 0<br />
Desagregação 7 0<br />
Cobrimento deficiente 6 0<br />
Manchas de corrosão 7 0<br />
Flechas 10 0<br />
Fissuras 10 3 40<br />
Carbonatação 7 0<br />
Infiltração 6 0<br />
Presença de cloretos 10 0<br />
Manchas 5 0<br />
Número de danos observados 1<br />
Gde 40<br />
Tabela 3- Cálculo do Gde para as vigas<br />
294
Nome do El<strong>em</strong>ento<br />
Local<br />
DANOS Fp Fi D Croquis observações<br />
Segregação 5 0<br />
Lixiviação 3 0<br />
Esfoliação 8 0<br />
Desagregação 7 0<br />
Cobrimento deficiente 6 0<br />
Manchas de corrosão 7 0<br />
Flechas 10 0<br />
Fissuras 10 2 8<br />
Carbonatação 7 0<br />
Infiltração 6 0<br />
Presença de cloretos 10 0<br />
Manchas 5 0<br />
Número de danos observados 1<br />
Gde 8<br />
Tabela 4- Cálculo do Gde para a laje<br />
T<strong>em</strong>os, assim, a tabela abaixo, ilustrando o grau de deterioração da<br />
estrutura, considerando-se o Gdf=0, para a família laje, tendo <strong>em</strong> vista que seu<br />
Gde foi menor que 15 e o Gdf=0, para a família pilar, por não ter<strong>em</strong> sido<br />
verificados danos <strong>em</strong> nenhum el<strong>em</strong>ento:<br />
Família de<br />
El<strong>em</strong>entos<br />
Gdf Fr Gdf x Fr<br />
Vigas 40 5 200<br />
Pilares 0 5 0<br />
Lajes 0 4 0<br />
Total 14 200<br />
Gd = 14<br />
O resultado ilustra um nível de deterioração baixo, que representa um<br />
estado aceitável, para a estrutura como um todo.<br />
Para as 5(cinco) vigas, no entanto, que apresentaram manifestações de<br />
danos que conduziram a um Gde=40, o que representa um nível de deterioração<br />
médio, a metodologia recomenda observação periódica e necessidade de<br />
intervenção a médio prazo.<br />
Obs: as inspeções foram realizadas <strong>em</strong> Fevereiro de 2001.<br />
295