Doenças Pulmonares Ocupacionais - ANAMT
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Radiologia e Diagnóstico por Imagem<br />
Hospital das Clínicas<br />
Universidade Federal de Goiás<br />
<strong>Doenças</strong> <strong>Pulmonares</strong> <strong>Ocupacionais</strong><br />
Kim Ir Sen Santos Teixeira<br />
Novembro/2012
<strong>Doenças</strong> <strong>Pulmonares</strong> <strong>Ocupacionais</strong> / Pneumoconioses<br />
Pneumoconioses são causadas por acúmulo de par2culas inaladas e envolvem<br />
uma reação no tecido pulmonar<br />
• Organização Internacional do Trabalho: sistema de classificação dos<br />
achados radiográficos pulmonares e pleurais para fins epidemiológicos.<br />
• Classificação clínico – patológica<br />
FIBRÓTICAS (nodular ou difusa): silicose, pneumoconiose dos<br />
mineradores de carvão, asbestose, berilose e talcose<br />
NÃO -‐ FIBRÓTICAS: siderose, estanose e baritose
SILICOSE:<br />
o Inalação de poeira com dióxido de sílica cristalina<br />
o Mineração de rochas duras, cavar e abrir túneis<br />
o DiagnósOco<br />
Formas clínicas<br />
– Aguda ou Silicoproteinose Alveolar: exposição a grandes quanSdades de sílica<br />
em curto período de tempo ( 5 anos )<br />
– Clássica ou Doença IntersScial ReSculonodular Crônica (10 – 20 anos)<br />
Simples<br />
Complicada ou Fibrose Maciça Progressiva<br />
• Complicações: Carcinoma e Tuberculose<br />
– Preditores de mortalidade<br />
– TB: 25 % dos casos silicose aguda ou clássica<br />
– Piora dos sintomas respiratórios<br />
– Progressão mesmo após interrompida a exposição
SILICOSE AGUDA / SILICOPROTEINOSE<br />
Preenchimento do espaço aéreo por material mucoproteináceo<br />
• AP: alveolite severa e material alveolar PAS + (lipoproteinose alveolar)<br />
• DDX: Proteinose Alveolar IdiopáSca<br />
• Curso agressivo, com óbito secundário a cor pulmonale e falência respiratória<br />
Achados Radiográficos<br />
• Opacidades nodulares centrolobulares mal definidas<br />
• Opacidades em vidro fosco bilaterais e consolidações<br />
• Pavimentação em mosaico (edema ou fibrose)<br />
• Aumento de linfonodos hilares
H 52 anos com Silicose Aguda<br />
Opacidades em vidro fosco e espessamento dos septos<br />
interlobulares, nos lobos médio e inferior do pulmão D e<br />
na transição entre a língula e LSE.<br />
Material eosinófilo fino e granular<br />
e partículas de sílica vistas na luz<br />
polarizada
SILICOSE CLÁSSICA:Exposição prolongada a baixas concentrações de sílica.<br />
SIMPLES<br />
• Nódulos peribronquiolares centrolobulares bilaterais (1 – 10 mm)<br />
• Porções superiores e peri-‐hilares, nas regiões posteriores<br />
• +/-‐ Calcificações<br />
• Enfisema focal por inalação de par`culas<br />
• DDX: Sarcoidose e Linfangite Carcinomatosa<br />
– Distribuição perilinfáSca<br />
– Nódulos subpleurais podem formar placas<br />
– Aumento dos linfonodos peri-‐hilares + calcificações Opicamente periféricas
COMPLICADA ou FIBROSE MACIÇA PROGRESSIVA: Expansão e confluência dos<br />
nódulos silicóOcos, com aparecimento de grandes opacidades (> 1cm)<br />
• AP: focos de colágeno + áreas de necrose<br />
• Sintomas respiratórios e piora da função pulmonar<br />
• Achados associados: fibrose pulmonar e enfisema<br />
• Necrose central é achado comum e associa-‐se com inflamação granulomatosa<br />
• DDX: Sarcoidose e Talcose<br />
Grandes opacidades simétricas bilaterais de margens irregulares, com<br />
predomínio superior e médio, +/-‐ escavação central<br />
Bronquiectasias de tração, fibrose apical com áreas de enfisema cicatricial<br />
Calcificação<br />
Linfonodomegalias peri-‐hilares<br />
Anormalidades pleurais
Silicose Simples<br />
Nódulos nos lobos superiores de distribuição predominantemente centrolobular.<br />
Presença de nódulos subpleurais dando um aspecto de placas pleurais<br />
(pseudoplacas)
Silicose Simples<br />
Nódulos perilinfáOcos bem delimitados com relaOva preservação da periferia
Silicose Simples<br />
TCAR ao nível do brônquio do LSD: Nódulos bem definidos de predominância<br />
centrolobular, alguns subpleurais (pseudoplacas)
H 54 anos, Silicose Simples<br />
Múltiplos pequenos nódulos bem definidos e bilaterais de predomínio nos<br />
campos pulmonares médios e superiores
Silicose Simples<br />
TCAR cortes em decúbito ventral: micronódulos subpleurais e centrolobulares
H 56 anos com Silicose Simples<br />
Imagens nodulares de tamanhos variáveis bilaterais de predomínio nos campos pulmonares médios e<br />
superiores<br />
CT caracteriza a distribuição perilinfática e a tendência a coalescência das lesões periféricas
Silicose Simples<br />
CT janela de mediasOno ao nível dos brônquios intermédios mostra calficações em “casca de ovo” dos<br />
linfonodos hilares e subcarinais
Silicose e Fibrose Maciça Progressiva<br />
MúlOplos pequenos nódulos e condensações bilaterais de predomínio nos campos pulmonares médios e<br />
superiores, associado a linfonodos com calcificações periféricas hilares e mediasOnais. CT mostra grandes<br />
opacidades simétricas bilaterais de margens irregulares, indicaOva de fibrose maciça, além de nódulos e<br />
espessamento septal.
Silicose e Fibrose Maciça Progressiva<br />
Grandes opacidades nos campos pulmonares superiores D e E, com elevação hilar<br />
bilateral. CT mostra conglomerados com calcificações bilaterais.
Silicose e Fibrose Maciça Progressiva<br />
TCAR mostra conglomerados<br />
peri-‐hilares associado a<br />
calcificações
Silicose e Fibrose Maciça Progressiva<br />
TCAR ao nível do brônquio principal mostra conglomerados, enfisema e<br />
calcificações nos conglomerados e nos linfonodos hilares
SILICOTUBERCULOSE<br />
• Nódulos ou consolidações assimétricas, escavação e rápida progressão<br />
• Presença de escavação indica a possibilidade de silicotuberculose, mas pode resultar de<br />
alterações isquêmicas nos conglomerados silicóScos<br />
CT ao nível dos grandes vasos mostra lesão escavada com paredes espessas no LSE, achado sugestivo de<br />
tuberculose pulmonar<br />
CT ao nível dos brônquios principais mostra conglomerados bilaterais, múltiplos pequenos nódulos<br />
centrolobulares e subpleurais e aumento de linfonodos mediastinais
PNEUMOCONIOSE DO MINERADOR DE CARVÃO: inalação da poeira de carvão<br />
• Carvão natural (Antracite )<br />
• Comum associação com sílica (Antrassilicose) maior gravidade<br />
• História de exposição significaSva (>10 anos)<br />
AP: mácula da carvão, com 1 a 5 mm de diâmetro, e macrófagos carregados de<br />
pigmentos, associada a fibrose mínima, de localização centrolobular e subpleural (PL)<br />
Achados Radiológicos<br />
– Simples: nódulos pequenos nos campos pulmonares superiores e posteriores +/-‐<br />
calcificações<br />
– Complicada ou Fibrose Maciça Progressiva: conglomerado, que pode sofrer<br />
necrose e cavitação. Importante diferenciar do câncer de pulmão (RM).<br />
– Aumento de linfonodos hilares e mediasSnais +/-‐ calcificações periféricas<br />
(presença de sílica na poeira do carvão)
SILICOSE E PMC<br />
– Risco para tuberculose<br />
– Nódulos bem definidos<br />
– Menor compromeSmento respiratório<br />
– PrognósSco da forma simples x complicada<br />
– Achados radiológicos semelhantes e histologia disOnta<br />
SÍNDROME DE CAPLAN: Associação da PMC e artrite reumatóide.<br />
• Pacientes apresentam nódulos reumatóides subcutâneos<br />
• Nódulos pulmonares aparecem em intervalos periódicos e podem indicar<br />
exacerbação da artrite<br />
• Nódulos reumatóides pulmonares são periféricos arredondados, de 0,5 – 5<br />
cm, bem definidos e que podem apresentar escavação
H 62 anos com PMC simples<br />
CT ao nível do arco aórtico mostra pequenos<br />
nódulos centrolobulares e subpleurais bilaterais.<br />
AP : múltiplos nódulos preenchidos<br />
por pigmento do carvão ao redor<br />
do feixe broncovascular
H 64 anos com Fibrose Maciça Progressiva<br />
CT ao nível do arco aórtico mostra area de margens irregulares no LSD e pequenos nódulos<br />
subpleurais e fissurais bilaterais. Após a admistração de contraste, observa-se área central<br />
necrótica de baixa atenuação. Peça cirúrgica evidencia a região de necrose central.
Pneumoconiose dos trabalhadores de grafite<br />
Anormalidades patológica e radiográficas semelhantes a PMC<br />
Pequenos nódulos de distribuição PL, bolhas e enfisema<br />
Pneumoconiose causada pela inalação de poeira mista<br />
Indivíduos expostos à poeira contendo sílica e outros minerais<br />
Mineradores de metal, trabalhadores de pedreiras, fundições, cerâmicas e<br />
pedreiros<br />
Aspecto patológico e radiográfico variável<br />
> Sílica cristalina : assemelha-‐se a silicose clássica<br />
< Silicatos fibrogênicos: nódulos silicóScos + máculas de poeira mista
Pneumoconiose pelo grafite , TCAR demonstra múlOplos micronódulos centrolobulares
ASBESTOSE E DOENÇA RELACIONADA AO ASBESTO<br />
• Asbestose<br />
• Atelectasia redonda<br />
• Doença pleural associada ao asbesto<br />
ASBESTOSE: Fibrose intersOcial difusa como consequênica da inalação de fibras<br />
de asbesto<br />
• História clínica confiável de exposição : dx clínico presunSvo<br />
• AP: Corpos de asbesto<br />
• RT é limitada, recomenda-‐se imagens de TCAR em decúbito dorsal e ventral<br />
para definição diagnósSca<br />
– Fibrose com predominância de faveolamento / PIU<br />
– Fibrose com predominância de bandas atelectásicas<br />
Asbestose X FPI: espessamento da pleura parietal associado a fibrose<br />
pulmonar em paciente com história de exposição ao asbesto
ASBESTOSE – Achados na TCAR: depende da gravidade da doença<br />
• Distribuição basal e posterior , com localização subpleural, bilaterais e<br />
simétricas<br />
• Opacidades punSformes subpleurais (fibrose peribronquilar) e espessamento<br />
intersScial intralobular ( linhas intralobulares )<br />
• Opacidades e linhas subpleurais, vidro fosco, espessamento dos septos<br />
interlobulares, faveolamento, distorção arquitetural e bronquiectasias de<br />
tração<br />
• Bandas parenquimatosas associam-‐se à áreas de pleura espessada e com<br />
predominância basal (“aspecto de pés de corvo”)<br />
• Opacidade em vidro fosco associada a opacidades reSculares, bronquiectasia<br />
de tração e favelomento<br />
• QuesSonar o dx na ausência de espessamento pleural
Corpo de asbesto trata-se de fibras de<br />
asbesto circundadas por proteínas<br />
H 58anos com Asbestose<br />
Discretas opacidades reticulares nas bases<br />
pulmonares bilaterais
Opacidades pulmonares dependentes em paciente com exposição ao asbesto<br />
Na posição de supinação áreas de aumento da densidade, que desaparecem na posição de<br />
pronação . Irregularidades nas superfícies pleurais costais indicativos de espessamento<br />
pleural.
H 59 anos com Asbestose na fase inicial<br />
CT ao nível do domo hepático mostra pequenas opacidades nodulares subpleurais, opacidades<br />
em vidro fosco e espessamento dos septos interlobulares. CT janela de mediastivo mostra<br />
espessamento pleural sugestivo de placa pleural.
ASBESTOSE<br />
Espessamento dos septos interlobulares e banda parenquimatosa
ASBESTOSE<br />
Áreas de fibrose pulmonar periféricas, com bandas parenquimatosas bilaterais
ASBESTOSE<br />
Fibrose inicial com opacidades puntiformes, linha subpleural e banda<br />
parenquimatosa
ASBESTOSE<br />
TCAR: Linhas subpleurais, espessamento do interstício intralobular e desorganização da<br />
arquitetura dos lóbulos pulmonares
ASBESTOSE – Estágio avançado<br />
Faveolamento cortical póstero-basal bilateral, associado a bronquiolectasias de tração
CT ao nível VCI mostra consolidação no LIE, além de faveolamento e opacidades em vidro fosco.<br />
CT janela de mediasOno mostra consolidação subpleural, espessamento e efusão pleural.<br />
AP: densas fibras de colágeno na pleura e corpos de asbesto no parênquima
ASBESTOSE com faveolamento<br />
Placas pleurais calcificadas, espessamento dos septos<br />
interlobulares e do interstício intralobular, com áreas de<br />
faveolamento subpleural inicial
Doença pleural associada ao asbesto<br />
PLACAS PLEURAIS : Manifestação comum da exposição ao asbesto, considerado marcador de<br />
exposição<br />
Porções posteriores e laterais da pleura torácica, entre a sexta e a décima costelas, e a<br />
pleura diafragmáSca, principalmente na sua porção superior.<br />
A maior parte ocorre na ausência de asbestose e raramente detecta-‐se asbestose<br />
quando placas pleurais não estão presentes.<br />
Espessamentos pleurais focais, bilaterais, descon`nuos, com bordas lisas +/-‐ calcificações<br />
DERRAME PLEURAL EXSUDATIVO BENIGNO<br />
Manifestação clínica precoce nos primeiros dez anos após a exposição inicial ao asbesto<br />
e os achados de imagem são inespecíficos.<br />
Unilaterais ou bilaterais<br />
Persistentes ou recorrentes<br />
É um diagnósOco de exclusão, sendo o mesotelioma maligno considerado diagnósOco<br />
diferencial.
Placas pleurais parietal e diafragmática na radiografia de tórax
TCAR demonstrando múlOplas placas pleurais<br />
parietais e diafragmáOcas, algumas<br />
calcificadas<br />
Espessamento pleural difuso relacionado ao<br />
asbesto, obliterando o seio<br />
costofrênico lateral
ATELECTASIA REDONDA: colapso pulmonar periférico que se apresenta na forma de<br />
massa, quase sempre em associação com alterações pleurais<br />
ESologia + comum: asbesto (inflamação pleural, decorrente de cirurgias, infecções ou<br />
traumas)<br />
Diferenciar de câncer pulmonar<br />
Achados radiológicos:<br />
Lesão ovalada, periférica nos campos pulmonares basais posteriores, associada ao<br />
encurvamento dos vasos ou brônquios na borda da lesão<br />
Toca a superocie pleural e associa-‐se a anormalidades pleurais ipsilaterais (derrame<br />
ou espessamento)<br />
Bilateral ou simétrica, com realce após injeção de contraste<br />
A`picos: lenSculares, cuneiforme ou irregulares
Atelectasia redonda em indivíduo exposto ao asbesto<br />
TCAR demonstrando imagem nodular periférica, com redução volumétrica lobar e<br />
opacidades lineares convergentes para a lesão. Espessamento pleural focal<br />
adjacente à imagem nodular pulmonar .
Atelectasia redonda ou massa fibróOca focal em paciente com exposição ao asbesto e<br />
espessamento pleural . Biópsias negaOvas repeOdas e e o acompanhamento indicaram o<br />
comportamento benigno.
CARCINOMA BRONCOGÊNICO<br />
• A associação entre a exposição ao asbesto e o câncer de pulmão é considerada<br />
como de causa e efeito.<br />
• Tabaco tem um efeito sinérgico mulSplicaSvo, elevando o risco em cerca de 53 x<br />
em comparação com indivíduos não fumantes e não expostos.<br />
MESOTELIOMA<br />
A exposição ao asbesto está associada ao desenvolvimento do tumor em até 50% a<br />
80% dos casos.<br />
Achados radiológicos:<br />
Derrame pleural unilateral.<br />
Massas pleurais sólidas e espessamento pleural circunferencial com<br />
tendência a encarceramento pulmonar.<br />
Espessamento irregular das fissuras, extensão para a pleura mediasSnal,<br />
pericárdio e parede torácica e sinais de compromeSmento à distância.<br />
• A TC é o método de escolha na avaliação da presença e extensão do mesotelioma,<br />
apesar de os sinais não serem patognomônicos
Mesotelioma pleural relacionado ao asbesto<br />
TCAR demonstrando derrame pleural direito, associado<br />
a espessamento pleural difuso com extensão para a pleura mediastinal.
TALCOSE (silicato de magnésio hidratado)<br />
Fabricação de borracha e cosméOcos, período de exposição de 2 – 35 anos.<br />
Doença pulmonar pode ser resultado de inalação de talco puro, associado a ferro /<br />
níquel / asbesto / silica<br />
Injeção de medicamentos recomendados para uso oral<br />
Achados na TCAR<br />
• Pequenos nódulos centrolobulares e subpleurais com predomínio no lobo médio e<br />
superior<br />
• Nódulos subpleurais formando pseudoplacas<br />
• Placas pleurais + /-‐ calcificadas<br />
• Conglomerado de massas com alta atenuação (deposição de talco)<br />
• Fibroses lineares , áreas de enfisema , faveolamento e opacidades em vidro fosco
TALCOSE – processamento de silicato de Mg<br />
CT ao nível dos brônquios principais mostra consolidação densa, com dilatação brônquica,<br />
enfisema, opacidades em vidro fosco e espessamento septal interlobular bilaterais
Pneumoconiose causada pela inalação de poeira de alumínio<br />
• Inalação de alumínio metálico ou oxidado<br />
• Associa-‐se a fibrose pulmonar, formação de granulomas e proteinose<br />
alveolar<br />
• Rara -‐ 6 casos<br />
• Faveolamento subpleural ou difuso, nódulos CL e reSculação irregular<br />
• Lobos superiores<br />
Pneumoconiose causada por metal pesado<br />
• Liga de carboneto de tungstênio e cobalto misturada outros metais<br />
• Cobalto é tóxico para os pulmões, acarretando fibrose e destruição<br />
pulmonar<br />
• Histologia: Pneumonia intersScial de células gigantes<br />
• Opacidade em vidro fosco, opacidades reSculares grosseiras, consolidação,<br />
distorção da arquitetura, bronquiectasias d etração e bolhas subpleurais
Pneumoconiose por metais pesados, múltiplas opacidades em vidro fosco<br />
associadas a focos de enfisema e pneumotórax bilateral com drenas torácicos
BERILIOSE : doença pulmonar granulomatosa crônica.<br />
• Fabricação de ligas metálicas, indústria aeroespacial e reatores nucleares<br />
• AP: Granuloma não caseoso semelhante ao da Sarcoidose<br />
• Resposta imune celular berílio – específica : teste de transformação linfocitária do<br />
berílio.<br />
Achados Radiológicos<br />
Aguda: Pneumonite química fatal<br />
Bronquite, bronquiolite e dano alveolar difuso, que<br />
Granulomatose Crônica pelo Berílio: longo período de latência<br />
• Nódulos parenquimatosos e espessamento septal interlobular , de predomínio nas<br />
regiões peribroncovasculares e septos interlobulares.<br />
• Faveolamento, comglomerado de massas, espessamento das paredes bronquicas<br />
ou linfadenopaSa hilar ou mediasSnal.<br />
• Nódulos parenquimatosos podem calcifocar.
Aumento linfonodal hilar e mediastinal bilateral<br />
H 49 anos com BERILIOSE<br />
Múltiplos pequenos nódulos peribroncovasculares e<br />
nas fissuras associado a aumento dos linfonodos<br />
hilares
BERILIOSE<br />
TCAR demonstrando sinais de fibrose no<br />
LSE, com bronquiectasias de tração e<br />
consolidações
PNEUMOCONIOSES NÃO FIBRÓTICAS – inalação de poeira inerte , levam a<br />
anormalidades radiográficas significaOvas, mas poucos sintomas.<br />
SIDEROSE: acúmulo de óxido de ferro . É a mais comum.<br />
• Soldadores de circuitos elétricos e oxiaceOleno<br />
• Par2culas inaladas acumulam-‐se nos macrófagos, que se agregam nos linfáOcos<br />
perivasculares e peribrônquicos, com mínima fibrose .<br />
• Opacidades nodulares pequenas difusas e bilaterais , de predomínio peri-‐hilar,<br />
reversíveis com a suspensão da exposição .<br />
• Silicosiderose – incapacidade significaSva e achados tomográficos semlhantes a<br />
silicose.<br />
TCAR com reconstrução com<br />
técnica MIP demonstrando<br />
múlOplos nódulos<br />
centrolobulares esparsos<br />
bilaterais
Referências Bibliográficas:<br />
MUITO OBRIGADO!<br />
• Paul & Juhl Interpretação Radiológica, 7° edição, Guanabara Koogan<br />
• Tórax, Série Colégio Brasileiro de Radiologia e DiagnósSco por Imagem<br />
• TC de alta resolução do pulmão, Nestor Muller, 4 ° edição<br />
• Imagem nas doenças ocupacionais pulmonares, J Bras Pneumol. 2006;32<br />
(Supl 2):S103-‐S111.