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Figura 1<br />

Tomografia<br />

computadorizada mostrando<br />

lesão hepática sólida, com<br />

calcificações de permeio<br />

e linfonodomegalias no<br />

hilo hepático também com<br />

algumas calcificações<br />

Figura 1<br />

TC com contraste (axial).<br />

Glândula submandibular esquerda<br />

aumentada, com realce intenso<br />

e heterogêneo pelo meio de<br />

contraste. Linfonodomegalia no<br />

nível IIA esquerdo<br />

Figura 3<br />

TC com contraste (coronal).<br />

Cálculo de 0,8 cm no interior<br />

do ducto submandibular<br />

dilatado à esquerda.<br />

Glândula submandibular<br />

esquerda aumentada<br />

CadernoDois<br />

Figura 2<br />

Ressonância magnética<br />

ponderada em T2,<br />

mostrando volumosa lesão<br />

expansiva e infiltrativa com<br />

alto sinal em T2<br />

Figura 2<br />

TC com contraste (axial). Ducto submandibular<br />

esquerdo dilatado com<br />

cálculo de 0,8 cm no seu interior<br />

EstE EncartE é partE intEgrantE da Edição 404 do Jornal da imagEm • aBril dE 2012<br />

[ Caso Clube Roentgen 1 ]<br />

História clínica<br />

Paciente feminino de 70 anos, com quadro clínico de icterícia,<br />

dor abdominal e emagrecimento há 4 meses.<br />

Figura 3<br />

Ressonância magnética<br />

ponderada em T2, além da<br />

lesão hepática, conglomerado<br />

linfonodal no hilo hepático<br />

envolvendo e afilando o tronco<br />

da veia porta<br />

[ Caso Clube Roentgen 2 ]<br />

História clínica<br />

Figura 4<br />

Colangiorressonância mostrando<br />

dilatação das vias biliares intrahepáticas<br />

com interrupção abrupta<br />

no ducto hepático comum<br />

Homem de 44 anos, com quadro de dor e tumoração na região<br />

submandibular esquerda há três meses.<br />

Figura 4<br />

US (região submandibular<br />

esquerda). Glândula submandibular<br />

esquerda aumentada, de contornos<br />

lobulados, com parênquima<br />

hipoecogênico e heterogêneo<br />

Figura 5<br />

US (região submandibular<br />

esquerda). Cálculo no interior<br />

de ducto dilatado da glândula<br />

submandibular esquerda


2 | Jornal da imagEm São Paulo, abril de 2012<br />

[ Caso Clube Roentgen 1 ]<br />

Nas imagens do caso, a<br />

presença das calcificações e o<br />

hipersinal da massa hepática e<br />

das linfonodomegalias são sinais<br />

mais frequentemente observados<br />

em casos de colangiocarcinoma<br />

mucinoso.<br />

Os colangiocarcinomas surgem<br />

de ductos biliares intra ou extrahepáticos<br />

e se manifestam com<br />

vários padrões de crescimento e<br />

tipos histológicos.<br />

Os colangiocarcinomas intrahepáticos<br />

são subdivididos em<br />

hilares e periféricos, com base em<br />

seu local de origem, e estes últimos<br />

podem ser formadores de massa,<br />

periductais infiltrativos e papilar<br />

intraductais.<br />

O papilar intraductal difere dos<br />

demais subtipos por ser secretor de<br />

mucina e tem melhor prognóstico<br />

que os demais.<br />

O colangiocarcinoma periférico<br />

tipo papilar intraductal, junto com<br />

os colangicarcinomas produtores de<br />

mucina e a papilomatose biliar, são<br />

considerados um mesmo espectro<br />

de doença das neoplasias papilares<br />

biliares, que se assemelham<br />

[ Caso Clube Roentgen 2 ]<br />

USG: glândula submandibular<br />

esquerda aumentada (4,9 x 3,1<br />

cm), de contornos lobulados,<br />

hipoecogênica, heterogênea,<br />

com cálculo no interior de ducto<br />

dilatado e sem vascularização ao<br />

estudo com Doppler.<br />

Punção aspirativa: quadro<br />

citológico de neoplasia epitelial bem<br />

diferenciada da glândula salivar.<br />

TC: glândula submandibular<br />

esquerda aumentada, com realce<br />

intenso e heterogêneo pelo meio<br />

de contraste iodado, associada<br />

a densificação dos planos<br />

gordurosos adjacentes, dilatação<br />

do ducto submandibular com<br />

cálculo de 0,8 cm no seu interior<br />

e dilatação ductal intraglandular<br />

discreta. Linfonodos cervicais<br />

aumentados em número e<br />

tamanho, o maior no nível IIA<br />

esquerdo com 1,7 cm no seu<br />

maior eixo transverso. Sugerida a<br />

possibilidade de TK.<br />

Realizada ressecção da glândula<br />

submandibular esquerda e de<br />

linfonodos periglandulares, com<br />

anatomopatológico da glândula<br />

compatível com TK.<br />

O Tumor de Kuttner<br />

(sialoadenite esclerosante<br />

crônica) foi descrito por Kuttner<br />

em 1896 e recebeu este nome<br />

devido a suas características<br />

clínicas semelhantes a uma<br />

neoplasia. É a 3ª causa mais<br />

frequente (20%) de sialoadenite<br />

crônica, atrás da sialoadenite<br />

obstrutiva crônica e da parotidite<br />

recorrente crônica. Apresenta<br />

maior incidência entre a 3ª e 7ª<br />

décadas de vida. É uma doença<br />

benigna das glândulas salivares<br />

e afeta principalmente as<br />

submandibulares. Pertence ao<br />

espectro de doenças relacionadas<br />

ao IgG4 - doenças inflamatórias<br />

fibrosantes que se caracterizam<br />

pela presença de grande<br />

quantidade de plasmócitos IgG4+<br />

nos tecidos envolvidos - e muitas<br />

vezes está associado a outras<br />

doenças deste espectro, como<br />

fibrose retroperitoneal, pancreatite<br />

autoimune, colangite esclerosante<br />

e tireoidite de Riedel, entre outras.<br />

Clinicamente, há aumento e<br />

endurecimento uni ou bilateral da<br />

glândula, com ou sem dor.<br />

Achados mais frequentes ao<br />

USG são: glândula de volume<br />

aumentado, heterogênea e<br />

hipoecogênica, com múltiplos<br />

Autores: Dras. Juliana Sobreira Taberner e Bárbara Helou Bresciani<br />

– Departamento de Radiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.<br />

Colangiocarcinoma Mucinoso<br />

Tumor de Kuttner<br />

histologicamente com as neoplasias<br />

papilares intraductais do pâncreas.<br />

Essas lesões foram recentemente<br />

denominadas como neoplasias<br />

papilares intraductais do fígado.<br />

Histologicamente o carcinoma<br />

mucinoso se apresenta como células<br />

carcinomatosas flutuando em lagos<br />

mucinosos. Células em anel de<br />

sinete ocasionalmente podem ser<br />

encontradas.<br />

O aspecto radiológico típico é<br />

de lesões com alto sinal em T2,<br />

que podem ter calcificações no seu<br />

interior. A impactação de muco<br />

focos hipoecogênicos distribuídos<br />

difusamente (focal é menos<br />

comum) com aspecto de “fígado<br />

cirrótico” e pode haver aumento<br />

da vascularização ao Doppler sem<br />

efeito de massa das lesões sobre a<br />

arquitetura vascular; pode haver<br />

sialolitíase (30 -80%). Na TC, além<br />

do volume aumentado, há realce<br />

intenso e heterogêneo pelo meio<br />

de contraste, dilatação ductal<br />

(sialocele) e sialolitíase (30-80%).<br />

Os principais diagnósticos<br />

diferenciais são: Doença de<br />

Kimura, linfoma, sarcoidose e<br />

Síndrome de Sjogren.<br />

A aspiração por agulha fina da<br />

lesão pode ser útil para exclusão<br />

de outros processos, mas muitas<br />

vezes é enganosa nos casos de<br />

TK, devido à heterogeneidade<br />

da lesão e às áreas de esclerose.<br />

O diagnóstico definitivo é<br />

histológico e baseado na presença<br />

de infiltrado linfoplasmocitário<br />

periductal abundante, ectasia<br />

ductal irregular e graus de<br />

esclerose progressivamente<br />

maiores de acordo com a fase da<br />

doença, associados a aumento do<br />

número absoluto de plasmócitos<br />

IgG4+ e de seu percentual<br />

nas vias biliares é responsável pela<br />

dilatação à montante.<br />

Referência Bibliográfica<br />

1. Gulluoglu, M G et al.;<br />

Intraductal growth–type<br />

mucin-producing peripheral<br />

cholangiocarcinoma associated<br />

with biliary papillomatosis;<br />

Annals of Diagnostic Pathology<br />

11 (2007) 34–38.<br />

Caso apresentado na reunião do Clube<br />

Roentgen de 14 de dezembro de 2011.<br />

Autores: Drs. Virginio Rubin Netto, Mauricio Gustavo Ieiri Yamanari, Marcelo Campos Barbetta,<br />

Eduardo Bruno Lobato Martins, Rodrigo Watanabe Murakoshi, Regina Lúcia Elia Gomes,<br />

Eloisa Maria M. Santiago Gebrim e Prof. Dr. Giovanni Guido Cerri – Departamento de Radiologia<br />

do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.<br />

em relação às células IgG+ à<br />

imunohistoquímica.<br />

Após a ressecção cirúrgica<br />

da glândula para o diagnóstico<br />

histológico, não é necessário<br />

tratamento ulterior. Sabe-se,<br />

entretanto, que as doenças<br />

relacionadas ao IgG4 podem<br />

apresentar resposta à<br />

corticoterapia.<br />

Referências Bibliográficas<br />

1. Tiemann M et al. Chronic<br />

Sclerosing Sialadenitis of<br />

the submandibular gland is<br />

mainly due to a T lymphocyte<br />

immune reaction. Mod Pathol<br />

2002;15(8):845-852.<br />

2. Geyer JT et al. Chronic<br />

sclerosing sialadenitis (Kuttner<br />

tumor) is an IgG4-associated<br />

disease. Am J Surg Pathol<br />

2010;34(2):202-10.<br />

3. Ahuja AT et al. Kuttner tumour<br />

(chronic sclerosing sialadenitis)<br />

of the submandibular gland:<br />

sonographic appearances.<br />

Ultrasound in Med & Biol<br />

2003.29(7):913-919.<br />

Caso apresentado na reunião do Clube<br />

Roentgen de 14 de dezembro de 2011.


[ Caso Geto ]<br />

História clínica<br />

Paciente masculino, 21 anos,<br />

profissão autônomo.<br />

Admitido no P.S. com história de<br />

15 dias de febre, sudorese, mialgia,<br />

tosse seca associada a quadro de<br />

emagrecimento leve. Etilista social.<br />

Negava tabagismo.<br />

Exame físico: Corado, hidratado, levemente<br />

emagrecido, frequência respiratória:<br />

18 irm, frequência cardíaca:<br />

96 bpm. Ausculta pulmonar: Murmúrio<br />

vesicular presente, simétrico bilateralmente,<br />

com roncos e estertores<br />

em terço médio e ápice direito. Para<br />

investigação diagnóstica inicial foi realizada<br />

radiografia simples do tórax.<br />

Exames laboratoriais estavam dentro<br />

da normalidade, o exame de escarro<br />

foi negativo para BK, o lavado bronco<br />

alveolar também foi negativo para BK<br />

e fungos. O paciente foi submetido a<br />

tratamento para pneumonia adquirida<br />

na comunidade (PAC), porém sem<br />

melhora dos sintomas. Decidido por<br />

realizar tomografia computadorizada<br />

do tórax e nova broncoscopia com<br />

biópsia transbrônquica.<br />

Figura 1 e 2<br />

Estudo radiográfico panorâmico da<br />

coluna vertebral em anteroposterior e<br />

perfil. Aumento difuso da densidade<br />

óssea, caracterizada por esclerose dos<br />

platôs vertebrais cervicais, torácicos e<br />

dorsais e dos arcos costais<br />

Figura 1<br />

Radiografia de entrada em PA:<br />

densificação em lobo superior<br />

direito, com broncogramas aéreos<br />

Figura 3<br />

Biópsia transbrônquica: tecido pulmonar com<br />

processo inflamatório crônico granulomatoso com<br />

necrose central e células gigante tipo Langhans.<br />

Pesquisa de BARR positiva pelo método de Ziehl<br />

Figura 3<br />

Radiografia em<br />

anteroposterior da<br />

bacia. Esclerose da<br />

periferia das asas<br />

dos ilíacos, dos tetos<br />

acetabulares, do<br />

púbis e dos ísquios,<br />

destacando-se<br />

faixas alternadas<br />

de osso normal<br />

(radiotransparente) e<br />

alterado (esclerótico),<br />

dispostos em um<br />

padrão em forma de<br />

anel em ambas as<br />

asas ilíacas<br />

Figura 2<br />

São Paulo, abril de 2012 CadernoDois | 3<br />

Consolidações com aerobroncogramas localizadas em lobo<br />

superior direito e segmento superior do lobo inferior direito<br />

Figura 4<br />

Exame de controle pós-tratamento.<br />

Redução da densificação associada a<br />

retração mediastinal ipsilateral<br />

Figura 4 e 5<br />

[ Caso Extra ]<br />

História clínica<br />

Paciente do sexo feminino, 14 anos de<br />

idade, previamente hígida, com queixa<br />

de dores em região de coluna lombar há<br />

cerca de um mês. Negava traumatismos<br />

ou história pregressa de fraturas.<br />

Estudo radiográfico panorâmico dos membros<br />

inferiores em anteroposterior. Observa-se alargamento<br />

das regiões metadiafisárias distais dos fêmures e das<br />

tíbias proximais, notando-se ainda faixas verticais<br />

alternadas escleróticas e radiotransparentes


4 | Jornal da imagEm São Paulo, abril de 2012<br />

[ Caso Geto ]<br />

A tuberculose pulmonar é<br />

uma infecção endêmica no<br />

Brasil, causada pelo bacilo<br />

Mycobacterium tuberculosis.<br />

Essa infecção pulmonar é<br />

classicamente dividida em<br />

tuberculose primária e pósprimária.<br />

A tuberculose<br />

pulmonar primária ocorre logo<br />

após a primeira exposição ao<br />

bacilo de Koch (BK). Dessa forma,<br />

geralmente acometem crianças<br />

menores que 5 anos. Os achados<br />

radiográficos mais sugestivos<br />

são adenomegalias hilares e/ou<br />

paratraqueais, pneumonias com<br />

qualquer aspecto radiológico, de<br />

evolução lenta, às vezes associadas<br />

a adenomegalias mediastinais ou<br />

que cavitam durante a evolução, e<br />

o infiltrado micronodular difuso<br />

(padrão miliar).<br />

[ Caso Extra ]<br />

Também conhecida como doença<br />

de Albers-Shonberg ou doença<br />

dos “ossos de mármore” é um<br />

distúrbio genético caracterizado<br />

por um aumento da densidade<br />

mineral óssea ocasionado<br />

por disfunção osteoclástica,<br />

resultando em inabilidade do<br />

organismo na reabsorção e<br />

remodelação óssea. A função<br />

osteoblástica é normal e assim<br />

ocorre um depósito excessivo de<br />

material osteoide mineralizado na<br />

porção medular dos ossos planos<br />

e dos ossos tubulares longos e<br />

curtos, bem como nas vértebras.<br />

É subdividida em duas<br />

formas, com diferentes graus de<br />

gravidade em cada uma delas:<br />

a forma autossômica recessiva<br />

“maligna” infantil é reconhecida<br />

ao nascimento ou no início da<br />

infância e se não for tratada por<br />

transplante de medula óssea é<br />

Autores: Drs. Carlos Henrique Machado, Elisa G. Barros e Fabricius A. L. Traple.<br />

Orientador: Dr. Marcos Duarte – Hospital Heliópolis, São Paulo.<br />

Tuberculose Pneumônica<br />

Tuberculose pulmonar pósprimária<br />

geralmente acomete o<br />

adulto e o estereótipo clássico<br />

dessa patologia é o acometimento<br />

preferencial dos segmentos<br />

posteriores dos lobos superiores<br />

e os segmentos apicais dos lobos<br />

inferiores. Radiologicamente,<br />

o pulmão acometido apresenta<br />

cavidades ricas em bacilos e imagens<br />

acinares (“árvore em brotamento”)<br />

que representam a disseminação<br />

canalicular da tuberculose,<br />

bem demonstrado na TCAR. O<br />

diagnóstico definitivo geralmente<br />

é estabelecido após esses achados<br />

radiográficos associado a amostras<br />

de escarro positivas para BK.<br />

No entanto, a tuberculose<br />

pós-primária tem uma forma de<br />

apresentação que frequentemente<br />

é esquecida no diagnóstico<br />

frequentemente fatal e a forma<br />

adulta autossômica dominante<br />

“benigna” com expectativa de<br />

vida normal.<br />

Pacientes com a forma<br />

autossômica dominante são<br />

fenotipicamente normais e<br />

geralmente assintomáticos.<br />

Sintomas como dores ósseas<br />

ou aumento da frequência de<br />

fraturas, quando presentes, tem<br />

início no final da infância ou<br />

adolescência.<br />

Com relação aos aspectos<br />

radiográficos, a presença de<br />

“osso dentro do osso” diferencia<br />

a osteopetrose de outras<br />

displasias esclerosantes e<br />

isso se deve à natureza cíclica<br />

da doença, com intervalos de<br />

crescimento ósseo normal em<br />

etapas, de forma que podem ser<br />

observadas zonas de osso normal<br />

e mais denso alternados, achado<br />

diferencial de consolidações<br />

pulmonares: a forma pneumônica.<br />

Esta representa, na verdade, uma<br />

reação de hipersensibilidade<br />

do hospedeiro, com poucos<br />

bacilos no escarro e não raro,<br />

as amostras de escarro e de<br />

lavados broncopulmonares dão<br />

negativas para BK, necessitando,<br />

muitas vezes, deve-se recorrer a<br />

biópsias para fechar o diagnóstico<br />

de tuberculose. Devido a estas<br />

características e levando em<br />

consideração que o seu quadro<br />

radiológico é indistinguível<br />

da pneumonia adquirida na<br />

comunidade (PAC), faz da forma<br />

pneumônica tuberculosa um<br />

desafio diagnóstico. Portanto,<br />

sempre diante de um quadro<br />

pulmonar consolidativo, sem<br />

melhora com antibioticoterapia,<br />

Autores: Drs. João Paulo O. Benning Araújo, Rafael L. Santos, Mauricio T.Hachul e Liliane Dutra B. Nascentes<br />

– Medimagem, Beneficência Portuguesa de São Paulo.<br />

que é particularmente bem<br />

demonstrado na metáfise dos<br />

ossos longos e em ossos chatos<br />

como a pelve e a escápula. Nos<br />

corpos vertebrais, observa-se o<br />

aspecto clássico de “vértebras<br />

em sanduíche” ou do tipo<br />

camisa de jogador de rúgbi<br />

devido ao aumento na densidade<br />

óssea dos platôs vertebrais.<br />

Nos ossos longos, pode ser<br />

encontrado a deformidade em<br />

“frasco de Erlenmeyer” devida<br />

à insuficiente remodelagem<br />

metafisária, proporcionando<br />

uma grosseira subtubulação<br />

distal. O crânio costuma ser<br />

afetado num grau menor.<br />

Atualmente, não existe um<br />

tratamento médico eficaz para<br />

osteopetrose, que é em grande<br />

parte de suporte e destina-se ao<br />

tratamento das complicações como<br />

fraturas e artrite.<br />

deve-se pensar na forma<br />

pneumônica da tuberculose como<br />

uma das principais hipóteses.<br />

Referencias Bibliográficas<br />

1. Joshua Burrill, FRC, et al.<br />

Tuberculosis: A Radiologic<br />

Review; Radiographics 2007; 27:<br />

1255-1273.<br />

2. Bombarda S, Figueiredo CM,<br />

Funari MBG, Soares Jr J,<br />

Seiscento M, Terra Fo M; Imagem<br />

em tuberculose. J Pneumol 27(6)<br />

– nov-dez de 2001.<br />

3. Capone D, Jansen JM, Lopes AJ<br />

et al. Diagnóstico por imagem<br />

da tuberculose; Pulmão RJ<br />

2006;15(3):166-174.<br />

Caso apresentado na reunião do<br />

Grupo de Estudos do Tórax em<br />

fevereiro de 2012.<br />

Osteopetrose Autossômica Dominante<br />

Referências Bibliográficas<br />

1. ANDERSEN, P.E.J.<br />

Heterogeneity of Autosomal<br />

Dominant Osteopetrosis.<br />

Radiology 1987; 164:<br />

223-225.<br />

2. KOVANLIKAYA, A.,<br />

et al. Pathogenesis of<br />

Osteoscierosis in Autosomal<br />

Dominant Osteopetrosis.<br />

AJR 1997;168:929-932.<br />

3. BARBA, M. F., et. al<br />

.Osteopetrose - Relato de<br />

dois Casos e Diagnóstico<br />

por Imagem. Pediatria (São<br />

Paulo), 17(1): 63-63, 1995.<br />

4. GREENSPAN, A. Orthopedic<br />

Imaging: A pratical<br />

Approach, Fourth Edition,<br />

2004: 949-953.<br />

Caso enviado à <strong>SPR</strong> em janeiro<br />

de 2012.

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