Macro e Micromovimento da Coluna Vertebral - Instituto de ...
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A coluna vertebral, assim como qualquer articulação, apresenta movimentos<br />
que possuem tanto gran<strong>de</strong> como pequena amplitu<strong>de</strong> articular. Estes recebem o<br />
nome <strong>de</strong> <strong>Macro</strong>movimentos e <strong>Micromovimento</strong>s, respectivamente, e são os<br />
responsáveis pela mobili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> coluna, o que promove lubrificação <strong>de</strong> suas<br />
cápsulas articulares através <strong>da</strong> produção <strong>de</strong> uma substância <strong>de</strong>nomina<strong>da</strong> Líquido<br />
Sinovial. Sem esse líquido, nossos discos intervertebrais calcificariam, tornando a<br />
coluna um enorme osso único, per<strong>de</strong>ndo sua mobili<strong>da</strong><strong>de</strong>. Por que, porém, nossa<br />
coluna precisa apresentar essa mobili<strong>da</strong><strong>de</strong>? Quais estrutura(s) vertebral(is) é(são)<br />
responsável(is) em promover essa mobili<strong>da</strong><strong>de</strong>? E se a coluna per<strong>de</strong>-lâ, <strong>de</strong> forma<br />
parcial ou total, como a fisioterapia, alia<strong>da</strong> a recursos manuais, elétricos e<br />
macânicos, po<strong>de</strong>rá restaurá-la? Respon<strong>de</strong>remos a estas perguntas no <strong>de</strong>correr<br />
<strong>de</strong>ste artigo. Iniciaremos com um resumo sobre Fisiologia <strong>da</strong> <strong>Coluna</strong> <strong>Vertebral</strong>.<br />
01. Fisiologia <strong>da</strong> <strong>Coluna</strong> <strong>Vertebral</strong><br />
A fisiologia <strong>da</strong> coluna vertebral está diretamente relaciona<strong>da</strong> com a<br />
vitali<strong>da</strong><strong>de</strong> celular. A célula é a menor porção viva do corpo <strong>de</strong> qualquer animal e<br />
assim o é no corpo humano.<br />
É <strong>de</strong> importância para a vi<strong>da</strong> celular que haja plena circulação sangüínea no<br />
ambiente celular. A circulação permite alimentação <strong>da</strong> célula e a remoção dos<br />
<strong>de</strong>tritos expelidos em seu ambiente, conseqüência <strong>de</strong> sua ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> metabólica.<br />
Em duas regiões do corpo não há circulação <strong>de</strong> sangue. São elas: o disco<br />
intervertebral e a cartilagem articular, Nela a alimentação celular se faz pela<br />
circulação <strong>de</strong> líquido intersticial proveniente <strong>da</strong> circulação sangüínea anexa. E esta<br />
circulação, como um todo, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>da</strong> mobili<strong>da</strong><strong>de</strong> continua<strong>da</strong> <strong>da</strong> coluna. Assim, a<br />
boa vitali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> coluna <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> suas células, e estas do macro e micro<br />
movimentos fisiológicos dos segmentos vertebrais.<br />
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COLUNA SAUDAVEL EXIGE COLUNA COM<br />
A fisiologia <strong>da</strong> coluna vertebral <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>da</strong> estabili<strong>da</strong><strong>de</strong> dos segmentos e,<br />
portanto, <strong>de</strong> todo o edifício vertebral e <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> movimentos dos<br />
segmentos vertebrais. Dessa forma, as condições funcionais dos ligamentos e dos<br />
grupos musculares <strong>de</strong> sustentação são <strong>de</strong> vital importância para o seu<br />
funcionamento.<br />
FLEXIBILIDADE DE MOVIMENTOS E<br />
MOVIMENTAÇAO CONTINUADA E<br />
Você Sabia??<br />
PERIÓDICA!!!<br />
Os Discos Intervertebrais têm a principal função no suporte <strong>da</strong>s cargas<br />
vertebrais. Funcionam como pneus <strong>de</strong> água que suportam e distribuem as cargas<br />
do edifício vertebral. Para o perfeito funcionamento do pneu discal é importante<br />
que suas fibras troquem <strong>de</strong> forma permanente a água no interior do disco,<br />
mantendo-as hidrata<strong>da</strong>s e suas células com vitali<strong>da</strong><strong>de</strong>. A Figura 01.1 mostra como<br />
funciona um disco intervertebral, com to<strong>da</strong>s as suas estruturas.<br />
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Figura 01.1 – estruturas e funções <strong>de</strong> um disco intervertebral.<br />
A B C<br />
Na figura “A” vemos a coluna cervical com a presença dos discos intervertebrais<br />
(em cinza). A figura “B” enfatiza o lugar on<strong>de</strong> ficam os discos intervertebrais, os Espaços<br />
Inter articulares. A seguir, na figura “C”, percebemos uma radiografia, em vista lateral,<br />
<strong>da</strong> coluna cervical. Perceba que não po<strong>de</strong>mos observar num raio-x a presença dos<br />
discos. Portanto, NÃO po<strong>de</strong>mos diagnosticar um quadro <strong>de</strong> hérnia <strong>de</strong> disco pela<br />
radiografia, apenas supor, caso haja uma diminuiação <strong>de</strong>stes espaços. Através <strong>de</strong> uma<br />
ressonância magnética, porém, po<strong>de</strong>remos, não apenas visualizar os discos, como<br />
também suas estruturas, como mostram as figuras “C” e ”D”.<br />
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Núcleo Pulposo Anel Fibroso<br />
D. Ressonância <strong>da</strong> coluna cervical<br />
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C<br />
Nestas gravuras,<br />
visualizamos os discos<br />
intervertebrais e suas estruturas.<br />
“A” mostra uma foto <strong>de</strong> duas<br />
vértebras <strong>da</strong> coluna torácica.<br />
“B” apresenta uma ressonância<br />
magnética <strong>da</strong> coluna cervical em<br />
corte lateral esquerdo. Nas duas<br />
percebemos as estruturas<br />
discais: o núcleo pulposo e o<br />
anel fibroso. Responsáveis pela<br />
manutenção e distribuição <strong>de</strong><br />
cargas em torno <strong>da</strong> coluna.
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02. Movimentos <strong>da</strong> <strong>Coluna</strong> <strong>Vertebral</strong><br />
A coluna vertebral é constituí<strong>da</strong> por ossos, músculos, cápsulas articulares e<br />
ligamentos que apresentam ca<strong>da</strong> um, <strong>de</strong>ntro do seu próprio contexto, fatores<br />
<strong>de</strong>terminantes nos movimentos realizados por ela. Por exemplo, regiões <strong>da</strong>s<br />
vértebras, <strong>de</strong>nomina<strong>da</strong>s facetas articulares, <strong>de</strong>terminam quais movimentos serão<br />
realizados em ca<strong>da</strong> região <strong>da</strong> coluna. As cápsulas articulares são as responsáveis<br />
por permitir que tais movimentos aconteçam. Os músculos são os que executam<br />
os movimentos e os ligamentos limitam-nos, para que a coluna não se mobilize <strong>de</strong><br />
forma in<strong>de</strong>seja<strong>da</strong>. Perceba to<strong>da</strong>s estas estruturas na Figura 02.1.<br />
Figura 02.1 – estruturas elementares <strong>da</strong> coluna vertebral.<br />
A B C D<br />
Ossos Ligamentos Músculos Profundos Músculos Superficiais<br />
As cápsulas articulares estão presentes nas facetas articulares e são as<br />
responsáveis por <strong>de</strong>terminar a direção dos movimentos <strong>da</strong> coluna. Como um todo,<br />
a coluna apresenta oito movimentos: Flexão, extensão, látero-flexão direita, látero-<br />
flexão esquer<strong>da</strong>, rotação para a direita, rotação para a esquer<strong>da</strong>, <strong>de</strong>coaptação e<br />
coaptação. Esses movimentos ocorrem em todos os eixos e planos <strong>de</strong> movimento<br />
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e po<strong>de</strong>m ser percebidos por técnicas <strong>de</strong> terapia manual. Através <strong>de</strong>stas técnicas,<br />
po<strong>de</strong>mos perceber bloqueios, limitações, contraturas musculares, lesões e tudo<br />
mais que po<strong>de</strong>rá atrapalhar os movimentos fisiológicos <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> região. Por<br />
exemplo, pela palpação do processo transverso é possível perceber se a vértebra<br />
está ro<strong>da</strong><strong>da</strong> para um dos lados. Isso po<strong>de</strong> ser causado por uma acomo<strong>da</strong>ção <strong>da</strong><br />
coluna em extensão, ou flexão, látero-flexão e rotação para o mesmo lado. Caso a<br />
rotação esteja para o lado oposto à látero-flexão, sem a presença <strong>de</strong> uma flexão<br />
ou extensão, isso <strong>de</strong>screve uma escoliose já estrutura<strong>da</strong> <strong>da</strong> coluna. Durante uma<br />
flexão máxima <strong>de</strong> quadril na posição em pé, também é possível perceber a<br />
presença <strong>de</strong> escoliose se o paciente apresentar o que chamamos <strong>de</strong> gibosi<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />
que é uma “lomba<strong>da</strong>” presente na coluna quando vista <strong>de</strong> baixo para cima, por isso<br />
se faz necessário uma flexão <strong>de</strong> quadril. Tal gibosi<strong>da</strong><strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser visualiza<strong>da</strong> na<br />
Figura 02.2.<br />
Figura 02.2 – Visualização <strong>da</strong> gibosi<strong>da</strong><strong>de</strong> escoliótica.<br />
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É <strong>de</strong> vital importância que a coluna apresente sua mobili<strong>da</strong><strong>de</strong> fisiológica,<br />
pois sem ela, diversas compensações apareceriam em conseqüência. Temos <strong>de</strong><br />
enten<strong>de</strong>r que a coluna é um órgão com vários ossos, várias articulações, e que se<br />
posiciona <strong>de</strong> modo central no corpo, ou seja, qualquer lesão po<strong>de</strong>ria gerar<br />
complicações em outras articulações do corpo que não fazem parte <strong>da</strong> coluna,<br />
como a articulação do ombro, do quadril, do joelho e tornozelo. A coluna também<br />
aloca um órgão vital: a medula espinhal. Lesões vertebrais po<strong>de</strong>m lesionar a<br />
coluna <strong>de</strong> modo a gerar na pessoa acometi<strong>da</strong> uma paralisia envolvendo os<br />
membros <strong>da</strong>quele ponto para baixo. Lesões em vértebras altas po<strong>de</strong>m causar<br />
paralisia até mesmo <strong>de</strong> órgãos vitais, como o coração, levando a pessoa à morte.<br />
Dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s nos movimentos <strong>da</strong> coluna, sejam por dor, lesões ou contraturas,<br />
po<strong>de</strong>m levar nossos pacientes a um estado <strong>de</strong>pressivo, diminuindo assim sua<br />
quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>. Por isso se faz necessário tratamentos fisioterápicos <strong>de</strong><br />
quali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Técnicas <strong>de</strong> terapias manipulativas e osteopáticas, técnicas <strong>da</strong><br />
medicina tradicional chinesa (acumputura), RPG, Pilates, Hidroterapia e<br />
Eletroterapia são as principais técnicas usa<strong>da</strong>s pela fisioterapia e que geram<br />
excelentes resultados, se usa<strong>da</strong>s <strong>de</strong> forma planeja<strong>da</strong> e responsável.<br />
acumputura e alongamentos.<br />
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Testes <strong>de</strong> mobili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> coluna cervical.<br />
Liberação miofascial<br />
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Liberação <strong>da</strong> coluna lombar<br />
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Técnica <strong>de</strong> manipulação <strong>da</strong> coluna vertebral – DOG<br />
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Uso <strong>de</strong> Eletroterapia<br />
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Pilates Solo<br />
Hidroterapia<br />
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Referências:<br />
www.clinicaquintanilha.com.br<br />
http://www.coluna.com/movimentos-<strong>da</strong>-coluna.html - <strong>Coluna</strong>.com<br />
SOBOTTA – Atlas of Human Anatomy, Urban e Schwarzenberg;<br />
CELEBRA 200 – Diagramas Musculoesqueléticos; Pharmacia Brasil Lt<strong>da</strong>.,<br />
2002;<br />
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