12.04.2013 Views

Carcinoma de células renais cístico multilocular ... - (DDI) - UNIFESP

Carcinoma de células renais cístico multilocular ... - (DDI) - UNIFESP

Carcinoma de células renais cístico multilocular ... - (DDI) - UNIFESP

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> São Paulo<br />

Escola Paulista <strong>de</strong> Medicina<br />

Departamento <strong>de</strong> Diagnóstico por Imagem<br />

<strong>Carcinoma</strong> <strong>de</strong> <strong>células</strong> <strong>renais</strong> <strong>cístico</strong><br />

<strong>multilocular</strong>: correlação entre os<br />

achados patológicos e <strong>de</strong> imagem<br />

Especializando: Bruno Cheregati Pedrassa<br />

Orientador: Viviane Vieira<br />

Data: 14/03/2012<br />

Hindman NM, Bosniak MA, Rosenkrantz AB, Lee-Felker S, Melamed J. Multilocular Cystic<br />

Renal Cell <strong>Carcinoma</strong>: Comparison of Imaging and Pathologic Findings. AJR Am J Radiol.<br />

2012;198(1):W20–6.


INTRODUÇÃO<br />

• Neoplasia <strong>de</strong> baixo grau com excelente prognóstico<br />

• 2,3-3,1% <strong>de</strong> todos os CCR<br />

• Sem relatos <strong>de</strong> progressão ou metástases<br />

• Incidência real variável (≠ critérios patologia)<br />

• OMS (2004) :<br />

Cavida<strong>de</strong>s císticas, revestidas por céls claras<br />

Ausência <strong>de</strong> formação expansiva maligna<br />

Fibrose vascularizada po<strong>de</strong>m estar presentes


OBJETIVO<br />

• Correlacionar retrospectivamente os achados<br />

radiológicos e histopatológicos do CCR <strong>cístico</strong><br />

<strong>multilocular</strong>, <strong>de</strong> acordo com os critérios da<br />

OMS(2004)


MATERIAS E MÉTODOS<br />

- Estudo retrospectivo (2001-10)<br />

1291 Tu renal(TC /RM)<br />

41 CCR <strong>cístico</strong> <strong>multilocular</strong> (histologia)<br />

10 excluídos<br />

31 CCR <strong>cístico</strong> <strong>multilocular</strong><br />

rev. lâmina<br />

23 Critérios OMS


MATERIAIS E MÉTODOS<br />

TCMD<br />

4, 16 e 64 canais<br />

Contraste não-iônico<br />

(1,5ml/Kg)<br />

Fases sem contraste<br />

nefrográfica(120s)<br />

RM 1,5 T<br />

T1 fase e fora <strong>de</strong> fase, HASTE,<br />

T1 3D Gd e subtração<br />

Gadolíneo 0,1 mmol/Kg ou<br />

0,05 mmol/Kg<br />

Fases corticomedular,<br />

nefrográfica e excretora


MATERIAIS E MÉTODOS<br />

• 2 radiologistas experientes<br />

• Avaliação in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte / duplo cego<br />

• Classificação <strong>de</strong> Bosniak<br />

• 1 patologista especialista (GU)<br />

• % volume tumoral em cada componente:<br />

epitelial<br />

lúmen<br />

fibrose vascularizada


RESULTADOS<br />

CATEGORIA Nº LESÕES TAMANHO<br />

(cm)<br />

PACIENTES C/ CCR<br />

SINCRÔNICO<br />

IIF 7 3,4 28%<br />

III 13 2,7 8%<br />

IV 3 2,5 0<br />

TOTAL 23 13%<br />

* Nenhum paciente apresentou metástase ou progressão<br />

tumoral.


56 anos, BIIF<br />

Cístico>sólido


54 anos, BIII


49 anos, BIII


62 anos, BIV<br />

sólido><strong>cístico</strong>


CATEGORIA COMPONENTE SÓLIDO<br />

(CÉLS CLARAS)<br />

RESULTADOS<br />

CONTEÚDO CÍSTICO FIBROSE<br />

VASCULARIZADA<br />

IIF 0,001 – 1% 99% 0%<br />

III 1 – 2% 98 – 99% 0%<br />

IV 1 – 5% 20 – 40% 60 – 80%<br />

Quanto mais complexa a imagem, maior era a %<br />

<strong>de</strong> céls. claras.


CONCLUSÃO<br />

• CCR <strong>cístico</strong> <strong>multilocular</strong> imagem variável<br />

( BIIF a BIV)<br />

• Maioria = Bosniak III<br />

• Sem metástases ou progressão tumoral<br />

• Excelente prognóstico


CATEGORIA CLASSIFICAÇÃO DE BOSNIAK FOLLOW UP<br />

I<br />

II<br />

IIF<br />

III<br />

IV<br />

- lesões císticas simples, 0 -20 UH, pare<strong>de</strong>s finas, sem<br />

calcificações ou septos.<br />

- não há realce.<br />

- 0-20 UH, contendo até duas septações <strong>de</strong>lgadas e/ou poucas<br />

calcificações finas.<br />

- lesões císticas homogeneamente hiper<strong>de</strong>nsas, < 3cm.<br />

- não há realce por contraste EV.<br />

- septos finos em maior número<br />

- raras calcificações grosseiras<br />

- mínimo espessamento parietal ou septal, mas sem<br />

componente sólido e sem realce.<br />

- lesões hiper<strong>de</strong>nsas com mais <strong>de</strong> 3cm <strong>de</strong> diâmetro, sem realce<br />

- espessamento irregular <strong>de</strong> septos e/ou pare<strong>de</strong>, com ou sem<br />

calcificações grosseiras ou irregulares.<br />

- cistos multiloculados com realce em múltiplos septos.<br />

- hiper<strong>de</strong>nsos que não BII e BIIF.<br />

- provavelmente malignas, com espessamento parietal<br />

irregular, componente sólido ou nodulações adjacentes, e<br />

sofrem realce significativo por contraste (> <strong>de</strong> 10 UH).<br />

Bosniak MA. Radiology 1986;158:1-10<br />

NÃO<br />

NÃO<br />

SIM<br />

CIRURGIA<br />

CIRURGIA


Critérios <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> estudo (Quadas) Sim Não Incerto Não se<br />

aplica<br />

Espectro <strong>de</strong> pacientes correspon<strong>de</strong> à prática clínica? X<br />

Critérios <strong>de</strong> seleção <strong>de</strong>scritos com <strong>de</strong>talhes? X<br />

As <strong>de</strong>sistências e exclusões foram explicadas?<br />

O padrão referência utilizado foi apropriado?<br />

Tempo entre os testes suficientemente curto? X<br />

Todos os pacientes submetidos ao padrão referência? X<br />

Testes com reprodutibilida<strong>de</strong> na prática clínica? X<br />

Cegamento para a interpretação dos resultados? X<br />

Dados clínicos semelhantes à prática clínica? X<br />

X<br />

X

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!