Popular 280.pmd - Jornal O Popular de Nova Serrana
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Ano V - Nº 280 / <strong>Nova</strong> <strong>Serrana</strong> - 10 a 12 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2010 - R$2,50 - www.opopularns.com.br<br />
Trânsito: pe<strong>de</strong>stres também<br />
cometem infrações<br />
Supermercado<br />
em chamas<br />
Prejuízo: R$ 300 mil<br />
Recenseadores do Censo<br />
2010 já estão nas ruas<br />
Um pioneiro na arte <strong>de</strong><br />
produzir sapatos<br />
PROPAGÁS<br />
3226-5000<br />
A entrega <strong>de</strong> gás mais rápida do Brasil
O POPULAR - ANO V - Nº 280 / NOVA SERRANA, 10 A 12 DE AGOSTO 2010<br />
2<br />
Entrevista da semana<br />
Um pioneiro na arte <strong>de</strong> produzir sapatos<br />
* JONATHAS WAGNER<br />
jonathas@opopularns.com.br<br />
Siga em: twitter.com/opopularns<br />
Fotos: Jonathas Wagner<br />
Washington Pereira Cais é um simpático e jovem<br />
senhor <strong>de</strong> 83 anos. Natural <strong>de</strong> Onça do Pitangui,<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1951 mora e trabalha em Pitangui. Seu ofício?<br />
Sapateiro. A sua ida<strong>de</strong> e o tempo <strong>de</strong> trabalho<br />
o põem entre os mais antigos profissionais do<br />
ramo em nossa região. Po<strong>de</strong>-se dizer um pioneiro<br />
na arte <strong>de</strong> produzir sapatos.<br />
Atrás da simpatia, do sorriso largo e contagiante,<br />
o senhor Washington conversou com a equipe<br />
<strong>de</strong>ste <strong>Popular</strong>, que foi a Pitangui na companhia<br />
<strong>de</strong> dois funcionários da secretaria <strong>de</strong> Cultura <strong>de</strong><br />
<strong>Nova</strong> <strong>Serrana</strong>. Visita feita oficialmente para confirmar<br />
e agra<strong>de</strong>cer a doação <strong>de</strong> uma antiga máquina<br />
<strong>de</strong> fabricação <strong>de</strong> calçados que o mestre sapateiro<br />
fez àquela secretaria e que em breve constará<br />
do acervo do futuro museu do calçado do<br />
município.<br />
Com toda a proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> quem se <strong>de</strong>dicou a<br />
vida a calçar os outros, findado o bate papo, nosso<br />
bem humorado entrevistado, se esticou em uma<br />
espreguiça<strong>de</strong>ira e confessou numa gargalhada:<br />
— Agora eu vou trabalhar um pouquinho.<br />
Esse tem mesmo direito à preguiça.<br />
Veja abaixo a integra da entrevista.<br />
O <strong>Popular</strong> — Há quanto tempo o senhor tem essa<br />
fábrica <strong>de</strong> calçados?<br />
Washington — Eu tenho ainda os livros <strong>de</strong> quando<br />
em comecei esta fábrica. Publicado pela coletoria<br />
estadual (já paguei imposto pra danar). Comecei esta<br />
sapataria em 1948, na minha terra, Onça do Pitangui.<br />
comecei dia 26 <strong>de</strong> julho, mas quando o livro foi atualizado o<br />
registro ficou como sendo dia 10 <strong>de</strong> agosto.<br />
Você já pensou, rapaz, mexendo com calçado a vida inteira? E<br />
na minha família ninguém quis mexer com esse trem. Fica tudo<br />
em cima <strong>de</strong> mim. Me vigiando <strong>de</strong> ferrão pra largar e eu não<br />
largo. Dizem que tá dando prejuízo e eu digo que não. Po<strong>de</strong> até<br />
não dar lucro, mas prejuízo também não dá. Eles dizem que eu<br />
tenho que largar, mas eu não vou largar não.<br />
O <strong>Popular</strong> — E quantos funcionários trabalham com o senhor<br />
hoje?<br />
Washington — Dois. E nós três juntos fabricamos uns oito pares<br />
<strong>de</strong> calçados por dia (risos).<br />
O <strong>Popular</strong> — Quando e como o senhor começou a fabricar calçados?<br />
Washington — Eu comecei apren<strong>de</strong>ndo o ofício <strong>de</strong> sapateiro.<br />
Não ganhava nada. Já fazia um ano que eu trabalhava e não<br />
ganhava. Então eu falei com o meu pai, eu vou largar. Eu já to<br />
fazendo botina sozinho, e o homem não paga nada. Meu pai<br />
disse: — Não larga não que é agora que você tem que acabar<br />
<strong>de</strong> aperfeiçoar.<br />
Então eu reclamei com o patrão e disse que queria receber. Aí<br />
ele resolveu ir me pagando algum. Hoje seriam alguns poucos<br />
reais por dia. Então eu fui ficando e ganhando aquela mixaria.<br />
Naquele tempo tinha muito feriado, muito dia santo: era dia<br />
disso e daquilo. São Pedro, Santo Antônio. São João: tudo era<br />
dia santo, e tudo feriado. Eu aproveitava esses dias que a gente<br />
não trabalhava e ia pro campo buscar essas palhas <strong>de</strong> coqueiro<br />
para fazer vassoura. E eu fui fazendo vassoura <strong>de</strong> coqueiro, ajuntando<br />
um dinheirinho e botando no banco. Naquela época o<br />
Banco <strong>de</strong> Comércio e Indústria <strong>de</strong> Minas Gerais. E fui fazendo<br />
uma economiazinha.<br />
E o homem só falando que a sapataria não dava e que tava tudo<br />
ruim. Então disse pra ele. Olha, se o senhor quiser ven<strong>de</strong>r esse<br />
trem eu compro esse trem.<br />
Então eu paguei a meta<strong>de</strong> com o dinheiro que eu ganhei com as<br />
vassouras e a outra meta<strong>de</strong> com um ano <strong>de</strong> prazo. E um contrato<br />
pra que ele acabasse <strong>de</strong> me ensinar a trabalhar com sapato.<br />
Teve até um advogado que fez um termo no contrato que obrigava<br />
ele a me ensinar a trabalhar. Nessa época não tinha eletricida<strong>de</strong><br />
lá na Onça. À noite a gente trabalhava até tar<strong>de</strong> na base<br />
<strong>de</strong> lampião a querosene; carbureto.<br />
O <strong>Popular</strong> — E o acordo <strong>de</strong>u certo?<br />
Washington — Não tanto: o lugar era um cômodo em um porão,<br />
muito frio. Mas as encomendas aumentaram. A gente ia<br />
fazendo botina por encomenda: três pra um, dois pra outro. Aí<br />
teve um dia que ele me disse. Se você arranjar um cômodo que<br />
não seja tão frio a gente vai se organizar para soltar essas encomendas<br />
suas.<br />
Então eu disse, então tá. Mais que <strong>de</strong>pressa eu<br />
arranjei um cômodo e fiquei esperando ele lá pra<br />
gente começar a produzir. Cheguei lá e fiquei esperando<br />
ele. Deu oito horas e ele não apareceu.<br />
Quando eu cansei <strong>de</strong> esperar, fui a casa <strong>de</strong>le e<br />
me falaram que ele tinha viajado para Belo Horizonte.<br />
Fiquei lá sozinho. Parado e sem saber trabalhar.<br />
No outro dia, no trem, começou a chegar um<br />
monte <strong>de</strong> máquina <strong>de</strong> costura e material <strong>de</strong> sapataria.<br />
Foi então que eu <strong>de</strong>scobri que ele tinha<br />
ido para Belo Horizonte e comprado tudo novo<br />
pra montar uma nova sapataria: no mesmo lugar<br />
<strong>de</strong> on<strong>de</strong> eu tinha saído. Como ele já era conhecido,<br />
acabou arranjando um monte <strong>de</strong> cliente e eu<br />
fiquei lá <strong>de</strong> braço cruzado, que não tinha jeito <strong>de</strong><br />
eu trabalhar.<br />
O <strong>Popular</strong> — E como o senhor contornou a situação?<br />
Você já pensou,<br />
rapaz, mexendo<br />
com calçado a vida<br />
inteira? E na minha<br />
família ninguém<br />
quis mexer<br />
com esse trem.<br />
Washington — Eu arranjei um cara aqui em Pitangui<br />
pra acabar <strong>de</strong> me ensinar, para po<strong>de</strong>r tocar o trabalho.<br />
Mas não tinha mais encomenda. Era tudo pra<br />
ele.<br />
Aí eu fazia as botinas e ia ven<strong>de</strong>r lá no Pequi. Mas<br />
vendia pouco, porque os comerciantes não queriam<br />
comprar as minhas botinas, pois não tinham selo e<br />
eles ficavam com medo da fiscalização. Aí eu ia na<br />
coletoria, pegava selo, colocava nas botinas e voltava<br />
com mais um bocado para a Onça. Mas era muito<br />
difícil, pois era tudo muito caro e eu tinha muito prejuízo.<br />
Isso sem contar com os ven<strong>de</strong>dores que eu arranjei.<br />
Eles vendiam as botinas e ficavam com o dinheiro.<br />
O <strong>Popular</strong> — Na época tinha pouca fábrica em <strong>Nova</strong><br />
<strong>Serrana</strong>?<br />
Washington — Ah, não tinha quase nada. Me lembro<br />
do Waldomiro Amaral. Lembro também que lá<br />
tinha uns cômodos pequenininhos, que abrigavam<br />
cada funcionário separado para que ninguém conversasse.<br />
Tinha também um curtumizinho, que fazia uns<br />
couros.<br />
O <strong>Popular</strong> — E o senhor fazia comércio com <strong>Nova</strong><br />
<strong>Serrana</strong>?<br />
Washington — Nessa época comecei a ven<strong>de</strong>r botina<br />
para Morada <strong>Nova</strong>, para Martinho Campos. Com esse<br />
negócio <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>r pra fora, pra outras cida<strong>de</strong>s, eu<br />
não tinha como produzir. Então ia a <strong>Nova</strong> <strong>Serrana</strong>,<br />
comprava algumas botinas sem acabar, dava o acabamento<br />
nelas e vendia como se fosse minha. E fui<br />
tocando.<br />
Um dia apareceram dois vereadores daqui <strong>de</strong> Pitangui<br />
lá na Onça e me convidarem para vir pra cá. Diziam<br />
que aqui tinha eletricida<strong>de</strong> e que tudo ia ser mais<br />
fácil pra mim. Aí eu fiquei entusiasmado e vim. Minha<br />
mudança veio tudo num carro <strong>de</strong> boi. Aqui eu<br />
comecei a investir um pouco mais. Comprei um eixo<br />
para po<strong>de</strong>r lixar e fui levando.<br />
O <strong>Popular</strong> — Em que ano foi isso?<br />
Washington — Eu vim pra cá três anos <strong>de</strong>pois do começo da<br />
minha fábrica: em 1951.<br />
Aqui eu comecei a ven<strong>de</strong>r muito no varejo. Comecei a ven<strong>de</strong>r<br />
bem e cheguei a ter uma fábrica com 45 empregados.<br />
Aí, quando tudo tava bom, resolvi voltar para a Onça. Tava com<br />
sauda<strong>de</strong>s da minha terra. Lá montei um galpão gran<strong>de</strong> e comecei<br />
a tocar a fábrica. Acabei quebrando (risos). Lá o povo não<br />
gostava <strong>de</strong> pegar no pesado.<br />
Rapidinho, voltei para Pitangui, e <strong>de</strong>s<strong>de</strong> este tempo estou aqui,<br />
com a minha sapataria. Ela foi até que gran<strong>de</strong>, mas hoje não<br />
tem mais jeito, que a ida<strong>de</strong> vai chegando e gente não tem mais<br />
resistência.
O POPULAR - ANO V - Nº 280 / NOVA SERRANA, 10 A 12 DE AGOSTO 2010<br />
3<br />
Pe<strong>de</strong>stre também comete infração<br />
TRÂNSITO > o pe<strong>de</strong>stre nem sempre está com a razão. Mais uma vez, vale a lei e o bom senso para evitar problemas<br />
* VALTER JUNIOR<br />
valter@opopularns.com.br<br />
Siga em: twitter.com/opopularns<br />
Fotos: Aparecida Silveira e Valter Jr<br />
Para dirigir no Brasil o motorista<br />
precisa passar por um<br />
Centro <strong>de</strong> Formação <strong>de</strong> Condutores,<br />
estudar regras <strong>de</strong><br />
trânsito, se submeter a testes<br />
e mostrar que apren<strong>de</strong>u tudo,<br />
ou quase tudo, nos exames<br />
teóricos e <strong>de</strong> direção. O objetivo<br />
é fazer com que ele saia<br />
da auto-escola não só sabendo<br />
dirigir, mas se portar frente<br />
às variadas situações cotidianas<br />
das ruas. Mas, e o pe-<br />
<strong>de</strong>stre?<br />
Ninguém necessita <strong>de</strong> aula<br />
para apren<strong>de</strong>r a andar pela<br />
rua. Porém, o caminhante precisa<br />
estar consciente <strong>de</strong> que<br />
também está sujeito às leis <strong>de</strong><br />
trânsito. Uma breve passagem<br />
pela Rua Cel. Martinho<br />
Ferreira do Amaral, no Centro<br />
<strong>de</strong> <strong>Nova</strong> <strong>Serrana</strong>, mostra que<br />
esse fato é constantemente<br />
ignorado.<br />
No sábado (7), no horário da<br />
manhã,, uma observação <strong>de</strong><br />
cinco minutos na esquina do<br />
Mac Supermercado e Luiz Fotógrafo<br />
<strong>de</strong>u uma dimensão do<br />
problema: 10 casos <strong>de</strong> gente<br />
atravessando bem longe da<br />
faixa, comprometendo o fluxo<br />
e a segurança. O risco <strong>de</strong> atropelamentos<br />
é alto.<br />
Agora, que a maioria dos motoristas<br />
brasileiros é mal<br />
educada no trânsito, disso<br />
todo mundo sabe, pena que<br />
não po<strong>de</strong>mos dizer o contrário<br />
dos pe<strong>de</strong>stres, eles também<br />
não sabem se portar no<br />
trânsito e não respeitam as<br />
leis. Situações <strong>de</strong> imprudências<br />
cometidas por pe<strong>de</strong>stres<br />
são bastante comum nas ruas<br />
<strong>de</strong> <strong>Nova</strong> <strong>Serrana</strong>, e isso por<br />
vários motivos.<br />
Trânsito - Parte 6<br />
Primeiros: calçadas pequenas<br />
e mal cuidadas que obrigam<br />
muitos pe<strong>de</strong>stres a se aventurarem<br />
no meio das vias. E isso<br />
é tão comum que se tornou natural.<br />
Segundo: sendo a população<br />
<strong>de</strong> <strong>Nova</strong> <strong>Serrana</strong> originária <strong>de</strong><br />
outros lugares do país a maneira<br />
<strong>de</strong> se portar no trânsito não<br />
é homogênea, mesmo sendo as<br />
leis <strong>de</strong> trânsito igual em todo o<br />
Brasil, cada lugar cria uma cultura<br />
diferente e posturas variadas<br />
aparecem na hora <strong>de</strong> enfrentar<br />
o trânsito.<br />
Terceiro: a má sinalização, tanto<br />
para motoristas quanto para<br />
pe<strong>de</strong>stres, faz com que muitas<br />
pessoas fiquem como se fossem<br />
baratas tontas nas calcadas<br />
e nas ruas, pois não há sinalização<br />
a<strong>de</strong>quada informando<br />
on<strong>de</strong> é correto ou não trafegar.<br />
Quarto: a falta <strong>de</strong> estrutura e<br />
organização do centro <strong>de</strong> <strong>Nova</strong><br />
<strong>Serrana</strong>, ruas estreitas com permissão<br />
<strong>de</strong> estacionar nos dois<br />
lados da via, falta <strong>de</strong> um estacionamento<br />
rotativo, ruas mal<br />
pavimentadas, canaletas soltas,<br />
obras que <strong>de</strong>spejam materiais<br />
<strong>de</strong> construção e entulho nas<br />
ruas e por ai vai.<br />
Cena comum na Cel. Martinho Ferreira do Amaral - em frente ao Mac Supermercado - na<br />
pressa para atravessar, pe<strong>de</strong>stres <strong>de</strong>ixam <strong>de</strong> ir até a faixa e correm riscos<br />
Bastou 5 minutos <strong>de</strong> plantão na rotatória em frente à biblioteca pública para flagrar vários<br />
pe<strong>de</strong>stres cometendo infrações, atravessando no meio da rotatória ao invés <strong>de</strong> usar a faixa.<br />
Na faixa <strong>de</strong> segurança, sempre que ela existir<br />
O Código <strong>de</strong> Trânsito Brasileiro <strong>de</strong>dica um capítulo inteiro aos pe<strong>de</strong>stres e<br />
condutores <strong>de</strong> veículos não motorizados. O artigo 69 diz que, para cruzar<br />
a pista <strong>de</strong> rolamento, o pe<strong>de</strong>stre <strong>de</strong>verá tomar precauções <strong>de</strong> segurança,<br />
levando em conta a visibilida<strong>de</strong>, distância e velocida<strong>de</strong> dos veículos. Precisa<br />
usar sempre as faixas ou passagens exclusivas existentes, sempre que<br />
essas existirem numa distância <strong>de</strong> até 50 metros da pessoa.<br />
On<strong>de</strong> não há faixa naquela quadra, o cruzamento <strong>de</strong>ve ser feito em linha<br />
reta, sempre na continuação da calçada, centificando-se <strong>de</strong> que não irá<br />
obstruir o trânsito. O CTB também <strong>de</strong>termina que o ato <strong>de</strong> atravessar a<br />
rua não <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>morar sem necessida<strong>de</strong>. Ou seja, quem se acha o “dono da<br />
faixa <strong>de</strong> segurança” e passa com lentidão excessiva apenas porque acha<br />
que está <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> seu direito, na verda<strong>de</strong>, está equivocado.<br />
Já o artigo 70 <strong>de</strong>termina que os pe<strong>de</strong>stres que estiverem atravessando a<br />
via sobre a faixa têm priorida<strong>de</strong> <strong>de</strong> passagem, exceto nos locais com sinalização<br />
<strong>de</strong> semáforo, que <strong>de</strong>ve ser respeitado. Contudo, mesmo se o sinal<br />
estiver ver<strong>de</strong> para os veículos, ainda assim os motoristas <strong>de</strong>vem esperar<br />
caso alguma pessoa esteja terminando <strong>de</strong> atravessar a rua pela faixa <strong>de</strong><br />
segurança.
O POPULAR - ANO V - Nº 280 / NOVA SERRANA, 10 A 12 DE AGOSTO 2010<br />
4<br />
Recenseadores do Censo 2010 já estão nas ruas<br />
* FELIPE ALVEOLI<br />
felipealveoli@opopularns.com.br<br />
Siga em: twitter.com/opopularns<br />
Foto: Felipe Alveoli<br />
A coleta <strong>de</strong> dados para o Censo<br />
2010 em <strong>Nova</strong> <strong>Serrana</strong> iniciou-se<br />
na terça-feira (03). 66<br />
agentes e 10 supervisores já<br />
estão nas ruas percorrendo a<br />
Zona Rural e Urbana do município.<br />
A previsão é que as<br />
pesquisas durem em média 3<br />
meses. Para aten<strong>de</strong>r a cida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>ntro do prazo previsto os<br />
recenseadores visitarão as residências<br />
<strong>de</strong> <strong>Nova</strong> <strong>Serrana</strong> em<br />
horário estendido <strong>de</strong> segunda<br />
a sexta-feira após as 17 h e<br />
também aos sábados e domingos.<br />
Serão aplicados dois tipos <strong>de</strong><br />
questionários: o mais simples<br />
po<strong>de</strong> ser concluído em apenas<br />
oito minutos. O mais comple-<br />
É lei: todo estabelecimento<br />
comercial <strong>de</strong>ve ter disponível<br />
em um local visível e <strong>de</strong><br />
fácil acesso para todo cliente,<br />
um exemplar do Código<br />
<strong>de</strong> Defesa do Consumidor,<br />
ao qual ele possa consultar<br />
e tirar suas dúvidas. Mas<br />
será que esta exigência vem<br />
sendo cumprida em <strong>Nova</strong><br />
<strong>Serrana</strong>?<br />
Nossa reportagem percorreu<br />
as ruas da cida<strong>de</strong> por vá-<br />
to será aplicado apenas em algumas<br />
casas, escolhidas por<br />
sorteio. Para preenchê-lo o<br />
pesquisador leva, em média,<br />
30 minutos.<br />
A pesquisa é feita a cada 10<br />
anos e o questionário precisa<br />
evoluir, para acompanhar as<br />
mudanças da socieda<strong>de</strong>. Por<br />
exemplo: <strong>de</strong>sta vez, o IBGE vai<br />
perguntar quem tem internet<br />
em casa e quanto tempo se<br />
per<strong>de</strong> no trânsito para ir <strong>de</strong><br />
casa para o trabalho ou para a<br />
escola. O objetivo é utilizar os<br />
dados coletados nas políticas<br />
públicas e também no planejamento<br />
das empresas privadas.<br />
Quem respon<strong>de</strong><br />
Em casos on<strong>de</strong> os responsáveis<br />
da casa não se encontram ou<br />
casa fechada, o morador não<br />
<strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> participar do Censo.<br />
O pesquisador anota no com-<br />
putador <strong>de</strong> mão e volta outro<br />
dia.<br />
I<strong>de</strong>ntificação<br />
Os recenseadores po<strong>de</strong>rão ser<br />
i<strong>de</strong>ntificados por seu documento<br />
<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> (com<br />
nome e foto), que estará visível<br />
no bolso do colete, pelo<br />
aparelho <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> dados<br />
(PDA) e por meio <strong>de</strong> seu uniforme<br />
(colete e boné).<br />
O horário <strong>de</strong> trabalho dos recenseadores<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá dos<br />
moradores dos domicílios.<br />
Caso ele não consiga encontrar<br />
moradores durante o horário<br />
comercial, fará visitas no horário<br />
noturno ou mesmo durante<br />
os finais <strong>de</strong> semana.<br />
Caso tenha dúvidas sobre o<br />
pesquisador, o morador po<strong>de</strong><br />
ligar no telefone do IBGE: 0800<br />
721 8181 ou na Central do<br />
Censo em <strong>Nova</strong> <strong>Serrana</strong>: 3226<br />
1029.<br />
66 agentes e 10 supervisores já estão nas ruas percorrendo a Zona Rural e Urbana do<br />
município. A previsão é que as pesquisas durem em média 3 meses<br />
Por on<strong>de</strong> andam os códigos <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa do consumidor?<br />
* FELIPE ALVEOLI<br />
felipealveoli@opopularns.com.br<br />
Siga em: twitter.com/opopularns<br />
Foto: Felipe Alveoli<br />
* VALTER JUNIOR<br />
felipealveoli@opopularns.com.br<br />
Siga em: twitter.com/opopularns<br />
Foto: Valter Junior<br />
João, Maria, José, Paulo, Eduardo,<br />
Cláudio, são nomes comuns<br />
que ninguém se constrangeria<br />
em tê-los, mas agora imagine<br />
uma criança registrada com um<br />
nome como Anacitelta,<br />
Rolimam, Tetra, Um Dois Três<br />
<strong>de</strong> Oliveira Quatro. São nomes<br />
como esses que geram polêmica<br />
e po<strong>de</strong>m resultar em exposição<br />
ao ridículo e ao constrangimento.<br />
Uma família <strong>de</strong> Patos <strong>de</strong> Minas<br />
entrou na justiça para garantir<br />
um direito básico da filha: a certidão<br />
<strong>de</strong> nascimento. O problema<br />
está na escolha do nome <strong>de</strong><br />
bebê.<br />
No enxoval, na pare<strong>de</strong>, na<br />
ultrassonografia e até na<br />
lembrancinha do chá <strong>de</strong> bebê<br />
está o nome <strong>de</strong>la: Amora. Mas<br />
o que os pais não imaginavam<br />
era que esta escolha fosse causar<br />
tanto problema. O impasse<br />
sobre o nome da filha <strong>de</strong><br />
rios dias e não encontraram<br />
sequer um estabelecimento<br />
que cumprisse a <strong>de</strong>terminação.<br />
- Os clientes vem aqui pra<br />
comprar remédios e não para<br />
ler códigos ou leis, disse um<br />
gerente <strong>de</strong> farmácia.<br />
- Da próxima vez que você vier<br />
aqui vai ver, com certeza, garante<br />
uma comerciante.<br />
- O código está aqui na gaveta<br />
juntando poeira, nunca ninguém<br />
solicitou, afirma um<br />
ven<strong>de</strong>dor.<br />
A lei, que já está em vigor <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
o dia 21 <strong>de</strong> julho vale para<br />
todo o Brasil e para qualquer<br />
tipo <strong>de</strong> comércio, seja uma farmácia<br />
ou uma boutique. As lojas<br />
que ainda não<br />
disponibilizam o código para o<br />
consumidor já po<strong>de</strong>m ser punidas.<br />
Para os comerciantes,<br />
basta investir aproximadamente<br />
R$ 30 em um código<br />
para evitar uma multa <strong>de</strong> R$<br />
1.064,00.<br />
A CDL (Câmara <strong>de</strong> Dirigentes<br />
Lojistas) <strong>de</strong> <strong>Nova</strong> <strong>Serrana</strong><br />
disponibilizou para cada um<br />
<strong>de</strong> seus filiados um exemplar<br />
do código e já está provi<strong>de</strong>nciando<br />
mais exemplares para<br />
distribuição. Para Hilda Pires,<br />
(foto ao lado) secretária executiva<br />
da CDL <strong>Nova</strong> <strong>Serrana</strong>,<br />
os consumidores é quem <strong>de</strong>vem<br />
fiscalizar se a lei está sendo<br />
cumprida e eles quem <strong>de</strong>vem<br />
solicitar o Código para<br />
consulta.<br />
“Essa lei é <strong>de</strong> interesse do<br />
consumidor, é ele quem <strong>de</strong>ve<br />
ser o maior interessado no<br />
cumprimento ou não <strong>de</strong>la,<br />
então, é mais do que justo<br />
que ele procure seus direitos<br />
e reivindique o código nas lojas<br />
em que é cliente.” Afirma<br />
Hilda.<br />
Hilda Pires,<br />
secretária executiva<br />
da CDL <strong>Nova</strong><br />
<strong>Serrana</strong><br />
Nomes polêmicos são raros em <strong>Nova</strong> <strong>Serrana</strong><br />
Tatiana e Márcio foi parar no<br />
Ministério Público <strong>de</strong> Patos <strong>de</strong><br />
Minas.<br />
Em <strong>Nova</strong> <strong>Serrana</strong> esse tipo <strong>de</strong><br />
ocorrência quase não acontece,<br />
afirma Alexandre Amaral, oficial<br />
substituto do cartório <strong>de</strong> registro<br />
civil Ulisses Amaral. “Apenas<br />
um nome esse ano foi caso<br />
<strong>de</strong> duvida no cartório”.<br />
No parágrafo único do art. 55 da<br />
lei nº 6015 está <strong>de</strong>scrito: “os<br />
oficiais do registro civil não registrarão<br />
prenomes suscetíveis<br />
<strong>de</strong> expor ao ridículo os seus portadores”,<br />
ou seja, os oficiais <strong>de</strong><br />
registro <strong>de</strong> cartórios, diz Alexandre,<br />
“não <strong>de</strong>vem registrar nomes<br />
que possam, posteriormente,<br />
expor o seu portador ao<br />
ridículo gerando um constrangimento<br />
para o mesmo”. E<br />
“quando os pais não se conformarem<br />
com a recusa do oficial,<br />
este submeterá por escrito o<br />
caso, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da cobrança<br />
<strong>de</strong> quaisquer emolumentos,<br />
à <strong>de</strong>cisão do Juiz competente”<br />
(art. 55). “Se os pais insistirem<br />
em registrar a criança com o<br />
nome cujo oficial achou<br />
in<strong>de</strong>vido, este entrará com um<br />
processo <strong>de</strong> suscitação <strong>de</strong> dúvida<br />
ao Juiz que <strong>de</strong>terminará se a<br />
criança po<strong>de</strong>rá ser registrada<br />
com o tal nome ou não. Em caso<br />
<strong>de</strong> negação do Juiz, os pais <strong>de</strong>verão<br />
trocar o nome da criança”,<br />
afirma Alexandre.<br />
Em caso <strong>de</strong> constrangimento,<br />
erro ou <strong>de</strong>scuido <strong>de</strong> algum oficial<br />
“o interessado, no primeiro<br />
ano após ter atingido a maiorida<strong>de</strong><br />
civil, po<strong>de</strong>rá, pessoalmente<br />
ou por procurador bastante,<br />
alterar o nome, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que não<br />
prejudique os apelidos <strong>de</strong> família,<br />
averbando-se a alteração<br />
que será publicada pela imprensa”<br />
(art. 56). A lei nº6015 que<br />
dispõe sobre os registros públicos,<br />
não se refere sobre a<br />
gratuida<strong>de</strong> para a alteração <strong>de</strong><br />
nomes em casos <strong>de</strong> constrangimento<br />
e exposição ao ridículo,<br />
mas segundo Alexandre, nesses<br />
casos o Juiz competente <strong>de</strong>terminará<br />
a gratuida<strong>de</strong> do processo.<br />
Nesses casos o cartório não<br />
tem nenhuma responsabilida<strong>de</strong><br />
Cida<strong>de</strong><br />
posterior ao registro, “procuramos<br />
orientar os pais para não<br />
virem a se arrepen<strong>de</strong>rem <strong>de</strong>pois<br />
e nem expor a criança,<br />
quando esta tiver mais ida<strong>de</strong>, ao<br />
ridículo, como piadinhas na escola<br />
e no trabalho. Também orientamos<br />
os pais a não exce<strong>de</strong>rem<br />
no número <strong>de</strong> letras iguais<br />
como dois “Ls” nem nas <strong>de</strong> origem<br />
inglesa como o “Y”, o “W”<br />
e o “K”, afirma Alexandre.<br />
Já em casos <strong>de</strong> alteração posterior<br />
<strong>de</strong> nome apenas por estética<br />
o art. 57 diz que esse tipo <strong>de</strong><br />
alteração será permitido “somente<br />
por exceção e<br />
motivadamente”, e “após audiência<br />
do Ministério Público, será<br />
permitida por sentença do juiz<br />
a que estiver sujeito o registro”.<br />
De acordo com o Alexandre só<br />
são permitidas pequenas alterações<br />
nos nomes, já que muitas<br />
pessoas po<strong>de</strong>m usar <strong>de</strong>sse<br />
artifício para frau<strong>de</strong>s, e mesmo<br />
permitido a alteração, isso só<br />
ocorre <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> uma profunda<br />
análise do Juiz.<br />
“Apenas um nome esse ano foi caso <strong>de</strong> duvida no cartório”.,<br />
revelou Alexandre Amaral, oficial substituto do cartório <strong>de</strong><br />
registro civil Ulisses Amaral.<br />
<strong>Jornal</strong> O POPULAR - Leia, anuncie e assine - (37)3225-3640
O POPULAR - ANO V - Nº 280 / NOVA SERRANA, 10 A 12 DE AGOSTO 2010<br />
Cida<strong>de</strong><br />
5<br />
Incêndio em supermercado gera<br />
prejuízos em gran<strong>de</strong>s proporções<br />
* FELIPES ALVEOLI<br />
jonathas@opopularns.com.br<br />
Siga em: twitter.com/opopularns<br />
Fotos: Colaboradores<br />
Lucas Bessas e Marcilene Silva<br />
Um incêndio, possivelmente<br />
causado por um curto-circuito<br />
<strong>de</strong>ixou vários estragos na<br />
tar<strong>de</strong> <strong>de</strong> domingo (08) no Supermercado<br />
‘O Baratão’ na<br />
Rua Padre Libério, no centro<br />
da cida<strong>de</strong>.<br />
Em poucos minutos uma fumaça<br />
escura e espessa tomou<br />
os céus do centro <strong>de</strong> <strong>Nova</strong> <strong>Serrana</strong>,<br />
gerando congestionamento<br />
na central 193 do Corpo<br />
<strong>de</strong> Bombeiros que foi até o<br />
local para conter as chamas,<br />
evitando que elas se alastrassem<br />
para os estabelecimentos<br />
vizinhos, entre eles uma Igreja<br />
evangélica que funciona sobre<br />
o supermercado.<br />
Segundo a esposa do proprietário<br />
do estabelecimento, os<br />
funcionários teriam fechado as<br />
portas no final do expediente<br />
às 13h, mas o fogo só foi per-<br />
cebido às 13h20. Os bombeiros<br />
do 7º Pelotão se dirigiram<br />
até o local on<strong>de</strong> arrombaram<br />
as portas que estavam<br />
trancadas e começaram as<br />
ações.<br />
Foi preciso utilizar um exaustor<br />
para conter a fumaça que<br />
impedia a atuação da guarnição<br />
dos bombeiros além <strong>de</strong><br />
aproximadamente 5000 litros<br />
<strong>de</strong> água.<br />
Os prejuízos ultrapassam os R$<br />
300 mil. Cerca <strong>de</strong> 50% das<br />
mercadorias que estavam em<br />
estoque foram danificadas e<br />
todos os equipamentos eletrônicos<br />
do caixa tiveram perda<br />
total. Um escritório <strong>de</strong> advocacia<br />
que funcionava no<br />
mezanino, ligado ao supermercado<br />
também sofreu danificações<br />
e seus equipamentos<br />
eletrônicos foram <strong>de</strong>struídos.<br />
As causas reais do incêndio só<br />
serão esclarecidas quando o<br />
laudo pericial for concluído.<br />
Até então trabalha-se na hipótese<br />
da ocorrência por um curto-circuito.<br />
mais fotos exclussivas <strong>de</strong>ste incêndio você confere em nosso site www.opopularns.com.br
O POPULAR - ANO V - Nº 280 / NOVA SERRANA, 10 A 12 DE AGOSTO 2010<br />
6<br />
Nem só <strong>de</strong> PT, PSDB e<br />
PV se fazem as eleições<br />
Você conhece todos os candidatos a presidência?<br />
* FELIPE ALVEOLI<br />
felipealveoli@opopularns.com.br<br />
Siga em: twitter.com/opopularns<br />
Fotos: Divulgação<br />
Plínio Soares<br />
<strong>de</strong> Arruda<br />
Sampaio, 80<br />
anos, nasceu<br />
em São Paulo<br />
e começou a<br />
vida política<br />
c o m o<br />
subchefe da<br />
Casa Civil durante<br />
a gestão<br />
<strong>de</strong> Carvalho<br />
Pinto no governo<br />
do Estado. Em 1962, foi eleito <strong>de</strong>putado fe<strong>de</strong>ral pelo<br />
PDC. No ano <strong>de</strong> 1964, foi um dos 100 primeiros políticos a<br />
ter seu direito político cassado pelo AI 5, durante a ditadura<br />
militar. Filiou-se ao PT em 1980 Em 1986 se elegeu pela primeira<br />
vez pelo partido como <strong>de</strong>putado fe<strong>de</strong>ral. Em 1990,<br />
candidatou-se ao governo do Estado e per<strong>de</strong>u. Em 2005, Plínio<br />
<strong>de</strong>sligou-se do PT e se filiou ao PSOL, on<strong>de</strong> está até hoje.<br />
Propaganda: alma do negócio e inimiga dos consumidores<br />
Os folhetos <strong>de</strong> propaganda<br />
são aliados ou inimigos? Se<br />
bem analisados eles po<strong>de</strong>m<br />
ajudar, mas é preciso tomar<br />
cuidado com as armadilhas<br />
que eles escon<strong>de</strong>m. O folheto<br />
é uma propaganda mais<br />
direta que vai <strong>de</strong> casa em<br />
casa, <strong>de</strong> pessoa em pessoa,<br />
mas ele é feito para seduzir e<br />
com isso po<strong>de</strong> levar os consumidores<br />
ao equívoco.<br />
Os cuidados <strong>de</strong>vem ser tomados<br />
com as compras <strong>de</strong> pe-<br />
É natural que os eleitores conheçam os candidatos dos partidos<br />
maiores e <strong>de</strong> maior significância, os que aparecem mais<br />
na mídia e os que tem um histórico consagrado. Mas não é por<br />
falta <strong>de</strong> opção que o brasileiro vai <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> votar, foram<br />
registrados no Tribunal Superior Eleitoral seis candidatos além<br />
dos já conhecidos Marina Silva, Dilma Rousseff e José Serra.<br />
Trouxemos nesta edição uma relação com os ‘outros’ candidatos,<br />
pouco divulgados para ajudá-lo na hora <strong>de</strong> votar, são eles:<br />
quenos e gran<strong>de</strong>s valores. O<br />
principal cuidado é conferir o<br />
prazo das promoções e se o<br />
preço em promoção é o mesmo<br />
que é cobrado no caixa. O<br />
que for anunciado <strong>de</strong>ve ser<br />
cumprido. Se não tiver o produto<br />
anunciado o consumidor<br />
tem direito a outro igual. Outro<br />
cuidado a ser tomado é<br />
com as pequenas letras que<br />
mostram as taxas <strong>de</strong> juros.<br />
Dona Genoveva, <strong>de</strong> 64 anos,<br />
sempre olha os folhetos dos<br />
supermercados para analisar<br />
os melhores preços. Ela diz<br />
que “os folhetos ajudam na<br />
hora <strong>de</strong> saber se o produto<br />
que ela quer tem em <strong>de</strong>ter-<br />
Eleições 2010<br />
Plínio Sampaio - PSOL Rui Costa Pimenta - PCO<br />
Ivan Pinheiro - PCB<br />
Ivan Pinheiro,<br />
64 anos e carioca,começou<br />
a militar<br />
no movimento<br />
estudantil<br />
antes <strong>de</strong><br />
1964. Atuou<br />
junto com o<br />
movimento<br />
armado MR-8<br />
e, após o fracasso<br />
da luta armada, passou a agir na clan<strong>de</strong>stinida<strong>de</strong>, já ligado<br />
ao PCB. Sua trajetória como dirigente do PCB começou<br />
em 1982, no IV Congresso Nacional do PCB, quando acabou<br />
preso. Concorreu a diversos cargos (prefeito do RJ, <strong>de</strong>putado<br />
fe<strong>de</strong>ral e vereador), sem nunca ter obtido sucesso. Com o fim<br />
da União Soviética, no início dos anos 1990, o PCB sofreu um<br />
racha que acabaria dando origem ao PPS e Pinheiro continuou<br />
na sua legenda.<br />
* VALTER JUNIOR<br />
felipealveoli@opopularns.com.br<br />
Siga em: twitter.com/opopularns<br />
Foto: Valter Junior<br />
Rui Costa Pimenta,<br />
<strong>de</strong> 53<br />
anos, é<br />
paulista. Pimenta<br />
é fundador<br />
do movimento<br />
da<br />
Causa Operária.<br />
Também<br />
foi um dos fundadores<br />
do PT,<br />
partido do qual foi integrante até 1995. No mesmo ano, contribuiu<br />
na formação do PCO. Já foi candidato à Presidência da<br />
República em 2002 e em 2006 quando teve sua candidatura<br />
impugnada pelo TSE.<br />
Levy Fi<strong>de</strong>lix - PRTB<br />
minado lugar e o preço do<br />
produto”.<br />
Crédito<br />
A tentação do crédito também<br />
po<strong>de</strong> levar os consumidores<br />
a pagarem mais caro<br />
e a se endividarem. O cliente<br />
que tem dinheiro para<br />
comprar a vista, mas for convencido<br />
a optar pela compra<br />
a prazo por se tratar do mesmo<br />
valor à vista, <strong>de</strong>ve se<br />
lembrar <strong>de</strong> que terá mais um<br />
item para compor o seu gasto<br />
mensal. Toda vez que alguém<br />
compra financiado o<br />
seu salário diminui. E antes<br />
<strong>de</strong> quitar uma dívida o consumidor<br />
é tentado a fazer<br />
Segunda via do título <strong>de</strong> eleitor po<strong>de</strong><br />
ser tirada até dia 23 <strong>de</strong> setembro<br />
Eleitores que per<strong>de</strong>ram ou tiveram seu título<br />
extraviado tem até o dia 23 <strong>de</strong> setembro<br />
para solicitar sua segunda via em qualquer<br />
cartório do país. Mesmo estando fora <strong>de</strong> seu<br />
domicílio eleitoral, o cidadão po<strong>de</strong>rá reimprimir<br />
seu título até a data. Neste ano, o Tribunal<br />
Superior Eleitoral (TSE) esten<strong>de</strong>u a<br />
data limite <strong>de</strong> tal serviço para facilitar a vida<br />
do eleitor que antes tinha um curto prazo<br />
para recorrer.<br />
Só po<strong>de</strong>m pedir a reimpressão os eleitores<br />
que já tinham ou pediram o título até 5 <strong>de</strong><br />
maio <strong>de</strong>ste ano, data em que foi fechado o<br />
cadastro eleitoral <strong>de</strong> 2010. O Cartório Eleitoral<br />
<strong>de</strong> <strong>Nova</strong> <strong>Serrana</strong> fica na Rua Frei<br />
José Levy<br />
Fidélix da Cruz,<br />
<strong>de</strong> 48 anos, é<br />
mineiro. Sua<br />
carreira política<br />
teve inicio<br />
em 1986, quando<br />
colaborou<br />
na fundação do<br />
Partido Liberal<br />
e disputou a<br />
ca<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> <strong>de</strong>putado<br />
fe<strong>de</strong>ral por São Paulo. Depois, <strong>de</strong>sligou-se do PL e filiouse<br />
PTR, tentando mais uma vez o cargo <strong>de</strong> <strong>de</strong>putado nos anos<br />
<strong>de</strong> 1989 e 1990. Em 1992, Fidélix fundou o PRTB, sendo que<br />
em 1996 tentou, pela primeira vez, um cargo executivo, o <strong>de</strong><br />
prefeito <strong>de</strong> São Paulo. Em 1998 e 2002, Levy foi candidato ao<br />
Governo <strong>de</strong> SP. Em 2004, disputou cargo para vereador da<br />
Câmara <strong>de</strong> São Paulo. Disputa novamente vaga para <strong>de</strong>putado<br />
fe<strong>de</strong>ral em 2006. Pela segunda vez, em 2008 e 2010, Fidélix<br />
tenta o cargo <strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte da República.<br />
mais uma. Estudos da Serasa<br />
revelam que quanto maior o<br />
número <strong>de</strong> parcelas oferecido<br />
ao consumidor maior é o<br />
risco <strong>de</strong> inadimplência.<br />
Direitos<br />
Se o cliente perceber a cobrança<br />
<strong>de</strong> taxas não contratadas,<br />
ele tem direito à restituição<br />
em dobro, <strong>de</strong> acordo<br />
com o parágrafo único do artigo<br />
42 do Código <strong>de</strong> Defesa<br />
do Consumidor, por se tratar<br />
<strong>de</strong> cobrança abusiva. E em<br />
caso <strong>de</strong> alterações nas ofertas<br />
dos folhetos sem anúncio<br />
prévio o cliente tem direito<br />
há um produto similar <strong>de</strong><br />
igual qualida<strong>de</strong>.<br />
Anselmo, 479 no Centro, telefone: (37) 3226-<br />
3043<br />
Apresentação do título<br />
O TSE introduziu neste ano, dois novos documentos<br />
na Lei das Eleições que torna obrigatória<br />
a apresentação <strong>de</strong> um documento oficial<br />
com foto junto do título para votar no dia<br />
3 <strong>de</strong> outubro.<br />
Como documento oficial serão aceitos a carteira<br />
<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> ou documento <strong>de</strong> valor<br />
legal equivalente (i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> funcional), carteira<br />
<strong>de</strong> trabalho ou <strong>de</strong> habilitação com foto<br />
e certificado <strong>de</strong> reservista. Já as certidões <strong>de</strong><br />
nascimento ou casamento não serão admitidas<br />
como prova <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>.<br />
Eymael - PSDC<br />
Eymael - PSDC<br />
José Maria<br />
Eymael, <strong>de</strong> 71<br />
anos, é natural<br />
<strong>de</strong> Porto Alegre.<br />
Filiou-se<br />
ao PDC em<br />
1962 e se<br />
candidatou,<br />
em 1985, à<br />
Prefeitura <strong>de</strong><br />
São Paulo, ficando nas últimas posições. Em 1986, elegeu-se<br />
<strong>de</strong>putado fe<strong>de</strong>ral constituinte, conseguindo reeleição em 90.<br />
Tentou mais uma vez a Prefeitura <strong>de</strong> São Paulo em 1992, mas<br />
não conseguiu se eleger. Insatisfeito com a fusão entre PDC e o<br />
PDS em 93 (dando origem ao PPR), Eymael <strong>de</strong>sligou-se do partido<br />
e fundou o PSDC, legenda pela qual já disputou as eleições<br />
presi<strong>de</strong>nciais <strong>de</strong> 1998, 2006 e as <strong>de</strong> 2010.<br />
Zé Maria - PSTU<br />
José Maria<br />
<strong>de</strong> Almeida,<br />
<strong>de</strong> 53 anos, é<br />
paulista. Zé<br />
Maria é sindicalista<br />
e<br />
um dos fundadores<br />
do<br />
PSTU, que é<br />
uma dissidência<br />
do<br />
PT. O sindicalistadisputou<br />
por essa<br />
legenda a corrida presi<strong>de</strong>ncial em 2002 e apoiou Heloísa Helena,<br />
do PSOL, pela “Frente Esquerda” em 2006. Em 2010, Zé<br />
Maria é o candidato do PSTU à Presidência da República.
POLICIAL<br />
Na madrugada <strong>de</strong> quinta para sexta-feira (06),<br />
ladrões arrombaram a porta principal do ‘Sebo<br />
Entre Aspas’, que fica na Rua Messias Augusto<br />
da Silva no bairro Laranjeiras e levaram uma<br />
câmera digital, um notebook, dois violões, instrumentos<br />
musicais, 2 celulares e R$60 em dinheiro,<br />
totalizando um prejuízo <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> R$7<br />
mil. Os proprietários do local contaram que na<br />
noite anterior fecharam o Sebo por voltar <strong>de</strong> 1h,<br />
* FELIPE ALVEOLI<br />
felipealveoli@opopularns.com.br<br />
Siga em: twitter.com/opopularns<br />
Foto: Israel Silveira<br />
Ladrão rouba lanchonete no Jds do Lago<br />
Na quinta-feira (05) por volta<br />
das 19h40, uma lanchonete na<br />
Avenida Dom Cabral, bairro<br />
Jardins do Lago foi assaltada.<br />
O aten<strong>de</strong>nte contou à Polícia<br />
que um homem magro <strong>de</strong><br />
aproximadamente 1m90 entrou<br />
no estabelecimento questionando<br />
se uma imobiliária<br />
que funciona no mesmo prédio<br />
ainda estava aberta, ale-<br />
gando que queria pagar o aluguel.<br />
O aten<strong>de</strong>nte após prestar informações<br />
foi lavar alguns copos,<br />
virando as costas para o homem,<br />
momento em que ele sacou um<br />
revólver provavelmente calibre<br />
38 e anunciou o assalto, ameaçando<br />
a vítima e pedindo que<br />
ele lhe passasse todo o dinheiro<br />
que estava no caixa. O ladrão<br />
levou aproximadamente<br />
R$350,00 em dinheiro e fugiu a<br />
pé pela rua lateral ao estabelecimento<br />
on<strong>de</strong> uma motocicleta<br />
<strong>de</strong> cor escura o esperava, ele<br />
e um comparsa fugiram sentido<br />
ao fórum.<br />
O prédio possui circuito interno<br />
<strong>de</strong> filmagem, a Polícia usa as<br />
gravações para encontrar o ladrão.<br />
Sebo “Entre Aspas” é arrombado<br />
às 5h quando retornaram, <strong>de</strong>pararam com o vidro<br />
da porta quebrado e as fechaduras arrombadas.<br />
A polícia foi acionada e lavrou-se boletim<br />
<strong>de</strong> ocorrência, ainda não há suspeitas do<br />
crime. O pior prejuízo foi o intelectual e cultural,<br />
já que o notebook furtado continha um vasto<br />
arquivo <strong>de</strong> textos e informações e os instrumentos<br />
levados serviam para vários eventos<br />
culturais promovidos no local.<br />
Furto <strong>de</strong> veículo e assalto a mão armada<br />
Na sexta-feira (06) a Policia<br />
Militar foi acionada no Centro,<br />
on<strong>de</strong> a vitima, relatou que estacionou<br />
seu veiculo Ka<strong>de</strong>te<br />
<strong>de</strong> placa GPX 0475, <strong>de</strong> cor vermelha,<br />
próximo a Aca<strong>de</strong>mia<br />
Força e Saú<strong>de</strong>, por volta das<br />
18h30. Ao retornar notou que<br />
seu veiculo havia sido furtado.<br />
No interior do veiculo havia<br />
uma jaqueta <strong>de</strong> couro <strong>de</strong> cor<br />
preta, dois celulares, uma carteira<br />
contendo todos seus documentos<br />
pessoais e cartões<br />
<strong>de</strong> créditos, R$ 63 em dinheiro<br />
e um cheque do Banco Bra<strong>de</strong>sco<br />
<strong>de</strong> R$ 150. A Polícia faz<br />
rastreamento, com intuito <strong>de</strong><br />
localizar o veiculo.<br />
No sábado (07), policiais militares,<br />
compareceram no Centro<br />
da cida<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> a vitima relatou<br />
que <strong>de</strong>slocava <strong>de</strong> sua casa sentido<br />
á rodoviária, momento em<br />
que um individuo baixo, cor<br />
morena, <strong>de</strong> cavanhaque, trajando<br />
blusa <strong>de</strong> frio <strong>de</strong> capuz <strong>de</strong> cor<br />
marrom e calça jeans, aproxi-<br />
mou-se da mesma portando<br />
um revolver e anunciou o assalto.<br />
Foi levado da vitima a quantia<br />
<strong>de</strong> R$ 50 em dinheiro, uma<br />
aliança <strong>de</strong> ouro e um relógio <strong>de</strong><br />
pulso não sabendo <strong>de</strong>screver a<br />
marca e mo<strong>de</strong>lo. Após o assalto<br />
o autor fugiu tomando rumo<br />
ignorado. A vitima após o assalto<br />
<strong>de</strong>slocou até a rodoviária e<br />
só <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> alguns minutos<br />
acionou a Policia Militar. Segue<br />
rastreamento no intuito <strong>de</strong> localizar<br />
o autor.<br />
Inva<strong>de</strong> salão <strong>de</strong> beleza, faz<br />
refém e tenta estuprá-la<br />
Um homem entrou em um salão <strong>de</strong> beleza na rua<br />
Messias Jerônimo, bairro Vila Operária e anunciou<br />
assalto, fazendo uma mulher como refém, roubando<br />
<strong>de</strong>la aproximadamente R$ 300 em dinheiro. Ele<br />
ainda roubou aproximadamente R$ 500 em dinheiro,<br />
duas folhas <strong>de</strong> cheques e um aparelho celular<br />
<strong>de</strong> uma segunda cliente, em seguida ameaçou as<br />
vítimas e <strong>de</strong>terminou que fossem para o fundo do<br />
salão. Ele então, apontando uma arma para a refém<br />
a obrigou a entrar no banheiro e manter relações<br />
sexuais com ele, mas ela resistiu, impedindo<br />
qualquer ação do autor. Uma das vitimas aproveitando<br />
o <strong>de</strong>scuido do criminoso saiu correndo do<br />
salão e acionou a policia. Com a chegada dos militares,<br />
o autor esvaziou o revólver e jogou as munições<br />
<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um vaso, ameaçando uma das víti-<br />
Polícia / esporte<br />
mas, or<strong>de</strong>nando que esta falasse que era seu namorado.<br />
Ele ainda dizia por repetidas vezes que não<br />
se tratava <strong>de</strong> um assalto e pedia às vítimas que não<br />
dissessem que aquilo era um assalto para os policiais.<br />
Ao chegar ao local, os policiais or<strong>de</strong>naram que<br />
o autor liberasse a vítima, se entregasse e viesse<br />
para o lado <strong>de</strong> fora do estabelecimento. Sem ter<br />
como fugir, o criminoso se entregou a polícia. Com<br />
ele foram encontrados um revólver calibre 32, uma<br />
faca, R$ 739 em dinheiro e duas folhas <strong>de</strong> cheque.<br />
Foram encontrados também, seis cartuchos intactos<br />
que foram jogados em um vaso sanitário. Diante dos<br />
fatos o autor foi preso, a arma e munições apreendidas,<br />
juntamente com o dinheiro, sendo conduzidos,<br />
juntamente com as vitimas e testemunha ate a<br />
Delegacia <strong>de</strong> Policia.<br />
Uma emocionante partida <strong>de</strong><br />
futebol, com gran<strong>de</strong>s lances e<br />
muita disposição dos atletas.<br />
Este foi o jogo assistido pelos<br />
torcedores que compareceram<br />
ao estádio municipal <strong>de</strong><br />
Ouro Branco no dia 07 <strong>de</strong><br />
agosto.<br />
A partida amistosa entre Nacional<br />
e Vila <strong>Nova</strong>, <strong>de</strong>u inicio<br />
ao campeonato municipal <strong>de</strong><br />
futebol amador <strong>de</strong> Ouro Branco<br />
e serviu como um bom teste<br />
para os treinadores das duas<br />
equipes avaliarem as reais<br />
condições <strong>de</strong> jogo e<br />
competitivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seus comandados.<br />
O tradicional time do Vila<br />
<strong>Nova</strong> <strong>de</strong> <strong>Nova</strong> Lima teve como<br />
<strong>de</strong>staque na partida o goleiro<br />
Alex, o atacante Tucho (ex<br />
Atlético e América), marinho<br />
(ex atlético) e o meia Paraná,<br />
no comando do vila estava o<br />
técnico Flavio Lopez.<br />
Pelo Nacional tiveram <strong>de</strong>staque<br />
na partida os atacantes<br />
Diego Silva, o meia Joubert, o<br />
lateral direito Flávio e o goleiro<br />
Macaé, no segundo tempo,<br />
foi a vez <strong>de</strong> Jonathan e Marlon<br />
darem maior movimentação<br />
ao ataque do Nacional.<br />
O jogo ficou em 0x0, mas o<br />
que não faltou foram chances<br />
O POPULAR - ANO V - Nº 280 / NOVA SERRANA, 10 A 12 DE AGOSTO 2010<br />
7<br />
Nacional e Villa <strong>Nova</strong>:<br />
empate sem gols<br />
* THIAGO MONTEIRO<br />
felipealveoli@opopularns.com.br<br />
Siga em: twitter.com/opopularns<br />
Foto: Thiago Monteiro<br />
<strong>de</strong> gol. Com um primeiro tempo<br />
bem equilibrado as duas<br />
equipes souberam utilizar suas<br />
principais armas para criarem<br />
boas jogadas.<br />
O nacional tocava bem a bola<br />
e utilizava seus laterais e a<br />
criativida<strong>de</strong> dos meias Joubert<br />
e Robertinho para ameaçarem<br />
a meta do Vila, que respondia<br />
a altura com o talento do meia<br />
Tucho que puxava bons contra<br />
ataques, sempre buscando o<br />
atacante Marinho para ameaçar<br />
o gol da equipe <strong>de</strong> <strong>Nova</strong><br />
<strong>Serrana</strong>.<br />
No segundo tempo, com saída<br />
<strong>de</strong> Tucho e Marinho a equipe<br />
<strong>de</strong> <strong>Nova</strong> <strong>Serrana</strong> assumiu o<br />
controle da partida, as alterações<br />
do técnico do Nacional<br />
Eugenio Carlos fizeram com<br />
que a equipe tivesse maior<br />
volume <strong>de</strong> jogo, foi ai que a<br />
estrela do goleiro Alex começou<br />
a brilhar. Foram pelo me-<br />
nos 3 gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>fesas e uma<br />
bola na trave, que mantiveram<br />
o placar da partida em 0x0,<br />
resultado que agradou aos<br />
dois lados, sendo que a partida<br />
serviu como avaliação <strong>de</strong><br />
ambos os técnicos.<br />
O jogo disputado no dia 07 <strong>de</strong><br />
agosto encerrou também a estadia<br />
da equipe do Nacional na<br />
cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ouro Branco. Em<br />
duas semanas na cida<strong>de</strong> o<br />
time <strong>de</strong> <strong>Nova</strong> <strong>Serrana</strong> disputou<br />
um amistoso na Toca da<br />
Raposa II e ainda, duas partidas<br />
contra equipes locais <strong>de</strong><br />
Ouro Branco, vencendo os dois<br />
amistosos contra equipes locais<br />
por 4x1 e 5x1.<br />
Agora o Nacional inicia na tar<strong>de</strong><br />
do dia 9 <strong>de</strong> agosto um período<br />
<strong>de</strong> treino na Toca<br />
da Raposa em BH. No dia 21 a<br />
equipe estréia no Campeonato<br />
Mineiro contra o Sport em<br />
juiz <strong>de</strong> fora.
O POPULAR - ANO V - Nº 280 / NOVA SERRANA, 10 A 12 DE AGOSTO 2010<br />
8<br />
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O POPULAR - ANO V - Nº 280 / NOVA SERRANA, 10 A 12 DE AGOSTO 2010<br />
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O POPULAR - ANO V - Nº 280 / NOVA SERRANA, 10 A 12 DE AGOSTO 2010<br />
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Novida<strong>de</strong><br />
Gran<strong>de</strong> inauguração D`lane Cosméticos