Mais louco - Cia. Atelie das Artes
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RANCE - Você verá que as exigências da medicina são bem mais suaves<br />
que as de algumas outras armas. (PEGA UMA CAMISA DE FORÇA) -<br />
Isto é uma camisa de força. Vou pedir-lhe que me ajude a persuadir o Dr.<br />
Prentice a vesti-la. Talvez haja violência. O corpo dele tem personalidade<br />
própria. (À SRA. PRENTICE) - A senhora tem um revolver?<br />
SRA. PRENTICE ABRE UMA GAVETA E TIRA DOIS<br />
REVOLVERES.<br />
SRA. PRENTICE (DANDO UM A RANCE) - Faça o favor de não atirar<br />
se o meu marido sacudir seu raminho de oliveira...<br />
RANCE - Um ramo de oliveira pode ser usado como arma de ataque. Se<br />
houver qualquer dificuldade ele será desintegrado no local.<br />
NICK (A RANCE) - O senhor vai usar fumigação para arranca-lo de seu<br />
esconderijo, doutor?<br />
RANCE - Vou. Deveríamos usar batedores, mas com transporte, casa e<br />
comida, risco de vida, e horas extras, ia ficar muito caro. (VAI À PORTA<br />
DO JARDIM. SACUDINDO A<br />
CABEÇA) - Não gosto de presenciar a loucura de um companheiro de<br />
profissão. Cria um profundo mal-estar no mundo da psiquiatria. (VAI<br />
PARA O JARDIM)<br />
SRA. PRENTICE (A NICK) - Não se arrisque. Peça socorro assim que vir<br />
o Dr. Prentice. (SAI PARA O HALL, BRANDINDO O REVOLVER) -<br />
Procure não quebrar nem os braços nem as pernas dele. Fica muito difícil<br />
vestir a camisa de força.<br />
ELA SAI PARA HALL. NICK ABRE A CAMISA DE FORÇA.<br />
PRENTICE ENTRA DA ENFERMARIA CARREGANDO O<br />
VESTIDO QUE TIROU DA MULHER. PARECE ARRAZADO.<br />
PRENTICE - A sta. Barclay caiu da janela da cela de isolamento. Quando<br />
eu lhe pedi que se despisse, teve um acesso histérico.<br />
NICK ACENA A CABEÇA, COMPREENSIVO. CRUZA ATÉ<br />
PRENTICE E O TOMA COM FIRMEZA PELO OMBRO.<br />
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