O Senhor da Chuva - Jovem Sul News
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afastados. Teria tempo de identificar os alvos e instruí-los para um ataque preciso. O piloto adentrou o campo com um rasante lento e aproximou-se. Estavam parados, muito mais calmos do que minutos atrás, relaxados, como se descansassem na grama, a maioria próxima do chão. Observou um belo grupo voar até sua nave. O piloto não temeu. —O que está acontecendo aí, major? Eles estão cercando sua aeronave. — advertiu a torre. —Abra fogo, Matador 1. É uma ordem. —...os reconhecedores estavam certos, torre... — a voz do líder chegava quase sumindo, criando um suspense avassalador na sala de controle. —Abram fogo, Matadores. —...estas coisas lindas... eles são anjos, torre. Têm espadas que parecem feitas de fogo... estão em paz. —Abram fogo. Derrubem alguns. Não são anjos coisa nenhuma! Isto é uma ordem! —Matador 1 para torre. Estou abandonando a missão agora. Estou consciente das implicações, mas não fui instruído para lidar com situações teológicas, senhor. Não vou atirar em criaturas enviadas por Deus; sou católico, senhor. Matadores, não abram fogo. Fechar formação...
—Abram fogo! — gritava Mendonça ao microfone. — Isso pode ser uma nova tecnologia inteiramente à disposição de nossa nação. Não tem nada a ver com Deus! Voltem e comportem-se como homens! —Desculpe-me, brigadeiro, não posso. — retrucou o Matador 1, abandonando o campo e uma experiência inesquecível. Os Matadores 2 e 3 o seguiam bem próximos e calados. Em combate, deviam total obediência ao líder de esquadrilha. — Voltem, rapazes. É uma ordem. — insistia a torre. Os pilotos verificaram o radar. Os pontos vermelhos estavam saindo completamente da tela. Entretanto, um novo ponto surgiu bem à frente, meiodia, uma nave ligeira e armada. —Torre, há um objeto não identificado às doze horas. — informou o Matador 1. —É um objeto identificado, piloto. Desça seiscentos pés e deixe a área livre para nosso pássaro. —Guerreiro 1 para torre. Alvos ao alcance das metralhadoras em dezoito segundos. Uma nave rugiu acima deles, passando a toda velocidade, voltando para o campo. —Disparar à vontade, Guerreiro. —Presença de civis às quinze horas, torre. —Disparar à vontade, Guerreiro. O piloto levantou a proteção do manche, travou a mira em seu primeiro alvo e disparou centenas de projéteis por segundo. — Vocês mandaram um outro caça para lá? — perguntou o Matador 1. Ficou sem resposta. O Guerreiro 1 pediu uma checagem. Tinha certeza de que acertara na mosca, mas o alvo escolhido permanecia na tela. —Volte e ataque novamente. —Entendido. O Guerreiro 1 abriu fogo. Os projéteis atravessaram o alvo como se o objeto fosse um fantasma, uma alma de outro mundo, um anjo. — Torre. O alvo... ele permanece intacto... e juro por Deus que não
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—Abram fogo! — gritava Mendonça ao microfone. — Isso pode<br />
ser uma nova tecnologia inteiramente à disposição de nossa nação.<br />
Não tem na<strong>da</strong> a ver com Deus! Voltem e comportem-se como homens!<br />
—Desculpe-me, brigadeiro, não posso. — retrucou o Matador 1,<br />
abandonando o campo e uma experiência inesquecível.<br />
Os Matadores 2 e 3 o seguiam bem próximos e calados. Em combate,<br />
deviam total obediência ao líder de esquadrilha.<br />
— Voltem, rapazes. É uma ordem. — insistia a torre.<br />
Os pilotos verificaram o ra<strong>da</strong>r. Os pontos vermelhos estavam saindo<br />
completamente <strong>da</strong> tela. Entretanto, um novo ponto surgiu bem à frente, meiodia,<br />
uma nave ligeira e arma<strong>da</strong>.<br />
—Torre, há um objeto não identificado às doze horas. — informou o<br />
Matador 1.<br />
—É um objeto identificado, piloto. Desça seiscentos pés e deixe a área<br />
livre para nosso pássaro.<br />
—Guerreiro 1 para torre. Alvos ao alcance <strong>da</strong>s metralhadoras em dezoito<br />
segundos.<br />
Uma nave rugiu acima deles, passando a to<strong>da</strong> veloci<strong>da</strong>de, voltando para<br />
o campo.<br />
—Disparar à vontade, Guerreiro.<br />
—Presença de civis às quinze horas, torre.<br />
—Disparar à vontade, Guerreiro.<br />
O piloto levantou a proteção do manche, travou a mira em seu primeiro<br />
alvo e disparou centenas de projéteis por segundo.<br />
— Vocês man<strong>da</strong>ram um outro caça para lá? — perguntou o Matador 1.<br />
Ficou sem resposta.<br />
O Guerreiro 1 pediu uma checagem. Tinha certeza de que acertara na<br />
mosca, mas o alvo escolhido permanecia na tela.<br />
—Volte e ataque novamente.<br />
—Entendido.<br />
O Guerreiro 1 abriu fogo. Os projéteis atravessaram o alvo como se o<br />
objeto fosse um fantasma, uma alma de outro mundo, um anjo.<br />
— Torre. O alvo... ele permanece intacto... e juro por Deus que não