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O Senhor da Chuva - Jovem Sul News

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— Irmã, que bênção encontrá-la aqui.<br />

— Pastor... eu tive um sonho... eu precisava....<br />

— Já sei, irmã. Eu e mais onze pessoas também fomos visita<strong>da</strong>s<br />

durante os sonhos desta madruga<strong>da</strong>; com você, são doze. Eu ia até sua fazen<strong>da</strong><br />

esta tarde, mas, graças ao <strong>Senhor</strong>, não será preciso. Você também foi visita<strong>da</strong>,<br />

não é?<br />

Assentiu com a cabeça. O pastor passou a explicar o que pretendia e o<br />

significado do sonho. Vera concordou em participar <strong>da</strong>s correntes de orações<br />

que deveriam engrossar nas próxima:: horas. Os familiares dos visitados<br />

estavam empenhados em contatar parentes e amigos dispostos a colaborar.<br />

Segundo o pastor, haveria uma grande batalha no plano espiritual, difícil até<br />

mesmo para o exército do <strong>Senhor</strong>. Cabia a eles, então, garantir o combustível<br />

para os combatentes com fé e união.<br />

Vera comprometeu-se em dirigir o grupo <strong>da</strong> noite ali na sede <strong>da</strong> igreja.<br />

Voltaria à fazen<strong>da</strong> para preparar o almoço do pessoal e no início <strong>da</strong> tarde estaria<br />

na igreja, a fim de aprontar-se para a importante tarefa.<br />

Faltava recolocar apenas duas tábuas na parede do celeiro, e o trabalho<br />

estaria terminado. No entanto, o assunto predominante durante o almoço não<br />

era o iminente término do celeiro e sim o que Tiana, esposa de Ramiro, tinha<br />

ouvido de manhã na ci<strong>da</strong>de. Alguém havia estado no cemitério durante a noite<br />

e violado uma sepultura. Quando veio ordem do delegado para exumar o<br />

corpo, nova surpresa. Quem estava enterrado lá era seu Décio, há mais de um<br />

mês, e o assombroso <strong>da</strong> estória é que na tumba estava só o corpo. Algum vagabundo<br />

havia desenterrado o pobre Décio, jogado de qualquer jeito de volta à<br />

cova e levado o caixão. A maioria dos homens se benzeu, achando tudo muito<br />

esquisito. Normalmente, os ratos de cemitério arriscavam-se por dentes de<br />

ouro e jóias, não por caixões. Com certeza, não era um ladrão normal. Ladrão<br />

de cemitérios não perderia tempo em Belo Verde.

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