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MARTINS PERALVA - GE Fabiano de Cristo

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22<br />

Servindo ao Bem<br />

No capítulo anterior tivemos oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> examinar um doloroso caso<br />

<strong>de</strong> associação mental inferior, no qual um jornalista se i<strong>de</strong>ntifica com entida<strong>de</strong><br />

interessada na expansão do mal.<br />

Examinemos agora, embora ligeiramente, um caso <strong>de</strong> associação mental<br />

superior.<br />

A nova personagem é um médico que, assistido por Espírito elevado, se<br />

consagra, anonimamente, às ativida<strong>de</strong>s do Bem, talvez como mo<strong>de</strong>sto servidor<br />

<strong>de</strong> uma instituição pública.<br />

Do exame <strong>de</strong>ste e do outro episódio, concluiremos, como não podia <strong>de</strong>ixar<br />

<strong>de</strong> ser, que está em nossa exclusiva <strong>de</strong>pendência a escolha das companhias<br />

espirituais.<br />

Somos nós, exclusivamente, que escolhemos os companheiros<br />

<strong>de</strong>sencarnados para o convívio diuturno.<br />

Assim como no plano físico, na vida social, elegemos para nossos<br />

companheiros pessoas dignas ou indignas, honestas ou não, essa mesma lei<br />

<strong>de</strong> livre escolha e <strong>de</strong> afinida<strong>de</strong> eletiva comanda as nossas relações com os<br />

amigos espirituais.<br />

Acompanhamos, <strong>de</strong> início, um jornalista num ambiente sórdido, i<strong>de</strong>ntificado<br />

e associado a perigosa entida<strong>de</strong> que lhe dirige a mente <strong>de</strong>sequilibrada.<br />

Vejamos agora o lado oposto.<br />

«Retomamos a via pública.<br />

Mal recomeçávamos a avançar, quando passou por nós uma<br />

ambulância, em marcha vagarosa, sirenando forte para abrir caminho.<br />

Á frente, ao lado do condutor, sentava-se um homem <strong>de</strong> cabelos grisalhos<br />

a lhe emoldurarem a fisionomia simpática e preocupada. Junto <strong>de</strong>le, porém,<br />

abraçando-o com naturalida<strong>de</strong> e doçura, uma entida<strong>de</strong> em roupagem lirial lhe<br />

envolvia a cabeça em suaves e calmantes irradiações <strong>de</strong> prateada luz.»<br />

Recapitulemos, intencionalmente, a maneira pela qual André Luiz <strong>de</strong>screve<br />

o Espírito<br />

que acompanha e assessora o jornalista:<br />

“... sob o domínio <strong>de</strong> uma entida<strong>de</strong> digna <strong>de</strong> compaixão pelo aspecto<br />

repelente em que se mostrava...»<br />

Vejamos agora a <strong>de</strong>scrição do acompanhante da nova personagem:<br />

“... uma entida<strong>de</strong> em roupagem lirial lhe envolvia a cabeça em suaves e<br />

calmantes irradiações <strong>de</strong> prateada luz.»<br />

O contraste é, infelizmente, chocante e doloroso; entretanto, necessita <strong>de</strong><br />

ser feito.<br />

O paralelo se impõe a fim <strong>de</strong> que consoli<strong>de</strong>mos o conceito <strong>de</strong> autoresponsabilida<strong>de</strong>.<br />

É imprescindível seja ressaltado, a fim <strong>de</strong> que nos compenetremos <strong>de</strong> que<br />

nós mesmos é que <strong>de</strong>terminamos o tipo <strong>de</strong> nossas companhias espirituais, a<br />

seguir-nos os passos, a controlar-nos os movimentos e a i<strong>de</strong>ntificar-se com a<br />

nossa vida cotidiana.<br />

Passemos, contudo, adiante.<br />

« — Oh! — inquiriu Hilário, curioso — quem será aquele homem tão<br />

bem acompanhado?<br />

Áulus sorriu e esclareceu:<br />

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