MARTINS PERALVA - GE Fabiano de Cristo
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Servindo ao Bem<br />
No capítulo anterior tivemos oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> examinar um doloroso caso<br />
<strong>de</strong> associação mental inferior, no qual um jornalista se i<strong>de</strong>ntifica com entida<strong>de</strong><br />
interessada na expansão do mal.<br />
Examinemos agora, embora ligeiramente, um caso <strong>de</strong> associação mental<br />
superior.<br />
A nova personagem é um médico que, assistido por Espírito elevado, se<br />
consagra, anonimamente, às ativida<strong>de</strong>s do Bem, talvez como mo<strong>de</strong>sto servidor<br />
<strong>de</strong> uma instituição pública.<br />
Do exame <strong>de</strong>ste e do outro episódio, concluiremos, como não podia <strong>de</strong>ixar<br />
<strong>de</strong> ser, que está em nossa exclusiva <strong>de</strong>pendência a escolha das companhias<br />
espirituais.<br />
Somos nós, exclusivamente, que escolhemos os companheiros<br />
<strong>de</strong>sencarnados para o convívio diuturno.<br />
Assim como no plano físico, na vida social, elegemos para nossos<br />
companheiros pessoas dignas ou indignas, honestas ou não, essa mesma lei<br />
<strong>de</strong> livre escolha e <strong>de</strong> afinida<strong>de</strong> eletiva comanda as nossas relações com os<br />
amigos espirituais.<br />
Acompanhamos, <strong>de</strong> início, um jornalista num ambiente sórdido, i<strong>de</strong>ntificado<br />
e associado a perigosa entida<strong>de</strong> que lhe dirige a mente <strong>de</strong>sequilibrada.<br />
Vejamos agora o lado oposto.<br />
«Retomamos a via pública.<br />
Mal recomeçávamos a avançar, quando passou por nós uma<br />
ambulância, em marcha vagarosa, sirenando forte para abrir caminho.<br />
Á frente, ao lado do condutor, sentava-se um homem <strong>de</strong> cabelos grisalhos<br />
a lhe emoldurarem a fisionomia simpática e preocupada. Junto <strong>de</strong>le, porém,<br />
abraçando-o com naturalida<strong>de</strong> e doçura, uma entida<strong>de</strong> em roupagem lirial lhe<br />
envolvia a cabeça em suaves e calmantes irradiações <strong>de</strong> prateada luz.»<br />
Recapitulemos, intencionalmente, a maneira pela qual André Luiz <strong>de</strong>screve<br />
o Espírito<br />
que acompanha e assessora o jornalista:<br />
“... sob o domínio <strong>de</strong> uma entida<strong>de</strong> digna <strong>de</strong> compaixão pelo aspecto<br />
repelente em que se mostrava...»<br />
Vejamos agora a <strong>de</strong>scrição do acompanhante da nova personagem:<br />
“... uma entida<strong>de</strong> em roupagem lirial lhe envolvia a cabeça em suaves e<br />
calmantes irradiações <strong>de</strong> prateada luz.»<br />
O contraste é, infelizmente, chocante e doloroso; entretanto, necessita <strong>de</strong><br />
ser feito.<br />
O paralelo se impõe a fim <strong>de</strong> que consoli<strong>de</strong>mos o conceito <strong>de</strong> autoresponsabilida<strong>de</strong>.<br />
É imprescindível seja ressaltado, a fim <strong>de</strong> que nos compenetremos <strong>de</strong> que<br />
nós mesmos é que <strong>de</strong>terminamos o tipo <strong>de</strong> nossas companhias espirituais, a<br />
seguir-nos os passos, a controlar-nos os movimentos e a i<strong>de</strong>ntificar-se com a<br />
nossa vida cotidiana.<br />
Passemos, contudo, adiante.<br />
« — Oh! — inquiriu Hilário, curioso — quem será aquele homem tão<br />
bem acompanhado?<br />
Áulus sorriu e esclareceu:<br />
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