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MARTINS PERALVA - GE Fabiano de Cristo

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esforço da entida<strong>de</strong> nesse estranho e cruel processo <strong>de</strong> obsessão:<br />

1º — Assédio indireto, utilizando uma terceira pessoa dotada <strong>de</strong> maus<br />

sentimentos.<br />

2º — O aproveitamento do escândalo para:<br />

a) — perturbar-lhe a mente,<br />

b) — <strong>de</strong>primir-lhe o moral.<br />

c) — amolecer-lhe o caráter.<br />

3º — Domínio psicofísico.<br />

4º — Concretização da vingança (vampirização).<br />

Almas endívidadas que somos, a nossa paz está sempre ameaçada ante<br />

os compromissos do pretérito, os quais, invariàvelmente, vinculam a nossa<br />

alma àqueles com quem partilhamos experiências menos dignas.<br />

O aperfeiçoamento espiritual constitui, portanto, impositivo relacionado com<br />

o problema da nossa felicida<strong>de</strong>.<br />

A elevação da mente, pelo cultivo dos sentimentos enobrecedores, afigurase-nos,<br />

por isso, realização das mais urgentes se <strong>de</strong>sejamos, efetivamente,<br />

reajustar o Espírito faltoso.<br />

Da atitu<strong>de</strong> mental da jovem <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá, sem dúvida, o êxito ou o fracasso<br />

do perseguidor que age, lúcida e conscientemente, sobre o cérebro do<br />

jornalista portador <strong>de</strong> lastimável indigência moral.<br />

“O cérebro do moço embebia-se em substância escura e pastosa que<br />

escorria das mãos do triste companheiro que o enlaçava.<br />

A posição da jovem é <strong>de</strong> perigo.<br />

Assim, pois, caso não <strong>de</strong>libere (a moça) guerrear a influência<br />

<strong>de</strong>strutiva, <strong>de</strong>morar-se-á por muito tempo nas perturbações a que já se<br />

encontra ligada em princípio.<br />

“— Tudo isso porquê?”<br />

A indagação <strong>de</strong> Hilário foi atendida por Áulus:<br />

“Indiscutivelmente, a jovem e o infeliz que a persegue estão unidos um ao<br />

outro, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> muito tempo... Terão estado juntos nas regiões inferiores da vida<br />

espiritual, antes da reencarnação com que a menina presentemente vem sendo<br />

beneficiada. Reencontrando-a na experiência física, <strong>de</strong> cujas vantagens ainda<br />

não partilha, o <strong>de</strong>sventurado tenta incliná-la, <strong>de</strong> novo, à <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m emotiva,<br />

com o objetivo <strong>de</strong> explorá-la em atuação vampirizante.<br />

Tais observações levam-nos ao encontro da assertiva <strong>de</strong> Kar<strong>de</strong>c, <strong>de</strong> que<br />

todas as criaturas são médiuns.<br />

O jornalista é um médium.<br />

É um médium porque transpõe para o papel, em forma <strong>de</strong> reportagem,<br />

simultaneamente com as suas próprias idéias, os planos <strong>de</strong> vingança do<br />

obsessor.<br />

É como explica o Assistente Áulus:<br />

«Faculda<strong>de</strong>s medianímicas e cooperação do mundo espiritual surgem<br />

por toda a parte.<br />

“On<strong>de</strong> há pensamento, há correntes mentais e on<strong>de</strong> há correntes<br />

mentais existe associação.<br />

“E toda associação é inter<strong>de</strong>pendência e influenciação recíproca.<br />

«Daí concluirmos quanto à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida nobre, a fim <strong>de</strong><br />

atrairmos pensamentos que nos enobreçam.<br />

Dispomos, exuberantemente, <strong>de</strong> meios para associar a nossa mente com<br />

as forças superiores, livrando-nos, assim, do assédio das entida<strong>de</strong>s ignorantes.<br />

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