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MARTINS PERALVA - GE Fabiano de Cristo

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20<br />

Reajustamento<br />

O capítulo «Forças viciadas» registra interessantíssimas observações <strong>de</strong><br />

André Luiz numa casa <strong>de</strong> pasto igual a tantas outras que se espalham por<br />

todas as cida<strong>de</strong>s, on<strong>de</strong> o fumo e o álcool, aliados a indébitos prazeres e a<br />

con<strong>de</strong>náveis excessos, contribuem para que muita gente permaneça longos<br />

anos sob o guante <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s vampirizantes.<br />

«A casa <strong>de</strong> pasto regurgitava...<br />

Muita alegria, muita gente.<br />

As emanações do ambiente produziam em nós in<strong>de</strong>finível mal-estar.<br />

Junto <strong>de</strong> fumantes e bebedores inveterados, criaturas <strong>de</strong>sencarnadas,<br />

<strong>de</strong> triste feição, se <strong>de</strong>moravam expectantes.<br />

Algumas sorviam as baforadas <strong>de</strong> fumo arremessadas ao ar, ainda<br />

aquecidas pelo calor dos pulmões que as expulsavam, nisso encontrando<br />

alegria e alimento. Outras aspiravam o hálito <strong>de</strong> alcoólatras impenitentes.»<br />

Como preâmbulo aos nossos comentários, bastam as transcrições acima.<br />

Por elas po<strong>de</strong>mos concluir quanto à influência, benéfica ou maléfica, dos<br />

ambientes que frequentamos.<br />

Milhares <strong>de</strong> criaturas encarnadas, homens e mulheres, ficam, sem que<br />

disso se apercebam, à mercê <strong>de</strong> tais entida<strong>de</strong>s, dominadas, como vivem, pelo<br />

álcool e pelo fumo.<br />

Como o objetivo essencial <strong>de</strong>ste livro é o <strong>de</strong> focalizar assuntos<br />

relacionados com o mediunismo, lembramos a importância ambiencial para o<br />

obreiro da seara mediúnica.<br />

O médium que preza a faculda<strong>de</strong> que Deus lhe conce<strong>de</strong>u e que <strong>de</strong>seja<br />

converter-se em servidor operoso, não <strong>de</strong>ve habituar-se aos ambientes<br />

viciosos, on<strong>de</strong> os frequentadores, encarnados e <strong>de</strong>sencarnados, pela<br />

expressão inferiorizada dos seus sentimentos, constituam ameaça ao seu<br />

equilíbrio interior.<br />

Mesmo aqueles medianeiros que se caracterizam por relativa segurança,<br />

sofrem os reflexos vibratórios <strong>de</strong> semelhantes ambientes.<br />

Devemos consi<strong>de</strong>rar que é o médium, em tese, uma criatura falível, igual a<br />

todos nós.<br />

A circunstância, mesma, <strong>de</strong> ter mais apurada sensibilida<strong>de</strong>, torna-o mais<br />

acessível às influenciações psíquicas.<br />

A “casa mental” do medianeiro <strong>de</strong>ve estar sempre custodiada pelo amor e<br />

pela sabedoria, pela moral e pela compreensão.<br />

Somente o obreiro que já se realizou a si mesmo, através da faculda<strong>de</strong><br />

bem <strong>de</strong>senvolvida e cristamente educada, saberá resguardar-se com êxito.<br />

Somente o medianeiro portador <strong>de</strong> apreciáveis valores morais po<strong>de</strong>rá, sem<br />

prejuízos, neutralizar as influenciações perniciosas.<br />

Recorrendo ao Evangelho, fonte <strong>de</strong> toda a sabedoria, mencionaremos, por<br />

oportuna, aquela passagem em que Jesus, estando em Betsaida, cura um<br />

cego e <strong>de</strong>pois lhe recomenda, incisivo:<br />

«Absolutamente não entres na al<strong>de</strong>ia.»<br />

O médium que <strong>de</strong>seja preservar o seu equilíbrio, <strong>de</strong>ve ser cuidadoso na<br />

escolha dos ambientes que lhe convêm.<br />

Sempre que possível, seria <strong>de</strong> toda a conveniência que o trabalhador da<br />

seara mediúnica preferisse os seguintes ambientes:<br />

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