MARTINS PERALVA - GE Fabiano de Cristo
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Reajustamento<br />
O capítulo «Forças viciadas» registra interessantíssimas observações <strong>de</strong><br />
André Luiz numa casa <strong>de</strong> pasto igual a tantas outras que se espalham por<br />
todas as cida<strong>de</strong>s, on<strong>de</strong> o fumo e o álcool, aliados a indébitos prazeres e a<br />
con<strong>de</strong>náveis excessos, contribuem para que muita gente permaneça longos<br />
anos sob o guante <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s vampirizantes.<br />
«A casa <strong>de</strong> pasto regurgitava...<br />
Muita alegria, muita gente.<br />
As emanações do ambiente produziam em nós in<strong>de</strong>finível mal-estar.<br />
Junto <strong>de</strong> fumantes e bebedores inveterados, criaturas <strong>de</strong>sencarnadas,<br />
<strong>de</strong> triste feição, se <strong>de</strong>moravam expectantes.<br />
Algumas sorviam as baforadas <strong>de</strong> fumo arremessadas ao ar, ainda<br />
aquecidas pelo calor dos pulmões que as expulsavam, nisso encontrando<br />
alegria e alimento. Outras aspiravam o hálito <strong>de</strong> alcoólatras impenitentes.»<br />
Como preâmbulo aos nossos comentários, bastam as transcrições acima.<br />
Por elas po<strong>de</strong>mos concluir quanto à influência, benéfica ou maléfica, dos<br />
ambientes que frequentamos.<br />
Milhares <strong>de</strong> criaturas encarnadas, homens e mulheres, ficam, sem que<br />
disso se apercebam, à mercê <strong>de</strong> tais entida<strong>de</strong>s, dominadas, como vivem, pelo<br />
álcool e pelo fumo.<br />
Como o objetivo essencial <strong>de</strong>ste livro é o <strong>de</strong> focalizar assuntos<br />
relacionados com o mediunismo, lembramos a importância ambiencial para o<br />
obreiro da seara mediúnica.<br />
O médium que preza a faculda<strong>de</strong> que Deus lhe conce<strong>de</strong>u e que <strong>de</strong>seja<br />
converter-se em servidor operoso, não <strong>de</strong>ve habituar-se aos ambientes<br />
viciosos, on<strong>de</strong> os frequentadores, encarnados e <strong>de</strong>sencarnados, pela<br />
expressão inferiorizada dos seus sentimentos, constituam ameaça ao seu<br />
equilíbrio interior.<br />
Mesmo aqueles medianeiros que se caracterizam por relativa segurança,<br />
sofrem os reflexos vibratórios <strong>de</strong> semelhantes ambientes.<br />
Devemos consi<strong>de</strong>rar que é o médium, em tese, uma criatura falível, igual a<br />
todos nós.<br />
A circunstância, mesma, <strong>de</strong> ter mais apurada sensibilida<strong>de</strong>, torna-o mais<br />
acessível às influenciações psíquicas.<br />
A “casa mental” do medianeiro <strong>de</strong>ve estar sempre custodiada pelo amor e<br />
pela sabedoria, pela moral e pela compreensão.<br />
Somente o obreiro que já se realizou a si mesmo, através da faculda<strong>de</strong><br />
bem <strong>de</strong>senvolvida e cristamente educada, saberá resguardar-se com êxito.<br />
Somente o medianeiro portador <strong>de</strong> apreciáveis valores morais po<strong>de</strong>rá, sem<br />
prejuízos, neutralizar as influenciações perniciosas.<br />
Recorrendo ao Evangelho, fonte <strong>de</strong> toda a sabedoria, mencionaremos, por<br />
oportuna, aquela passagem em que Jesus, estando em Betsaida, cura um<br />
cego e <strong>de</strong>pois lhe recomenda, incisivo:<br />
«Absolutamente não entres na al<strong>de</strong>ia.»<br />
O médium que <strong>de</strong>seja preservar o seu equilíbrio, <strong>de</strong>ve ser cuidadoso na<br />
escolha dos ambientes que lhe convêm.<br />
Sempre que possível, seria <strong>de</strong> toda a conveniência que o trabalhador da<br />
seara mediúnica preferisse os seguintes ambientes:<br />
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