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MARTINS PERALVA - GE Fabiano de Cristo

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Uma ocorrência supranormal produzida pelos Espíritos, em recinto fechado<br />

ou em qualquer parte, po<strong>de</strong> ser vista e ouvida diferentemente por dois, três ou<br />

quatro médiuns.<br />

Cada um vê-la-á a seu modo, <strong>de</strong> acordo com o seu próprio estado mental<br />

e, em última análise, com os seus próprios recursos psíquicos.<br />

Respon<strong>de</strong>ndo a uma indagação <strong>de</strong> Hilário sobre este assunto, o Assistente<br />

Áulus esclarece:<br />

“O círculo <strong>de</strong> percepção varia em cada um <strong>de</strong> nós.” E, mais adiante,<br />

acrescenta, à guisa <strong>de</strong> exemplo:<br />

«Uma lâmpada exibirá clarida<strong>de</strong> lirial, em jacto contínuo, mas, se essa<br />

clarida<strong>de</strong> for filtrada por focos múltiplos, <strong>de</strong>certo estará submetida à cor e<br />

ao potencial <strong>de</strong> cada um <strong>de</strong>sses filtros, embora continue sendo sempre a<br />

mesma lâmpada a fulgurar em seu campo central <strong>de</strong> ação...<br />

O fenômeno psíquico é como a clarida<strong>de</strong> da lâmpada: sendo o mesmo,<br />

po<strong>de</strong> ser observado e interpretado <strong>de</strong> vários modos, segundo a filtragem<br />

mental <strong>de</strong> cada medianeiro.<br />

O gráfico ilustrativo <strong>de</strong>ste capítulo objetiva comprovar a tese exposta:<br />

assim como a clarida<strong>de</strong> da lâmpada, ao atravessar focos <strong>de</strong> cores diferentes,<br />

faz que a luz tenha alterada a coloração original, da mesma forma três médiuns<br />

(três mentes diferentes) obviamente registram a seu modo o mesmo fenômeno.<br />

As variações auditivas e visuais são <strong>de</strong>monstráveis através da observação<br />

seguinte: três são os médiuns presentes ao grupo visitado por André Luiz e<br />

Hilário, sob o comando do Assistente Áulus.<br />

André Luiz pon<strong>de</strong>ra que, «sutilmente ligados à faixa fluídica <strong>de</strong> Clementino<br />

(supervisor espiritual da reunião), os três médiuns, cada qual a seu modo, lhe<br />

acusavam a presença», no tocante à vidência e à audiência.<br />

Quanto à vidência, acompanhemos as variações:<br />

a) — Dona Celina o vê perfeitamente.<br />

b) — Dona Eugênia o vê como se estivesse envolvido num lençol.<br />

c) — Castro o vê com niti<strong>de</strong>z.<br />

No tocante à audição, a mesma diversida<strong>de</strong>:<br />

d) — Dona Celina ouve-o perfeitamente.<br />

e) — Dona Eugênia ouve-o “em forma <strong>de</strong> intuição.”<br />

f) — Castro nada ouve.<br />

Porque tal divergência no registro da presença do Espírito amigo?<br />

Clementino não estava sintonizado com os três médiuns?<br />

Não <strong>de</strong>veria, por conseguinte, ser visto e ouvido em igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

condições?<br />

Isso é o que nos parece; entretanto, consi<strong>de</strong>rando que o círculo <strong>de</strong><br />

percepção varia em cada um <strong>de</strong> nós» e que a luz, atravessando filtros <strong>de</strong><br />

várias cores, projeta focos <strong>de</strong> coloração diferente, a resposta àquelas indagações<br />

é simples e lógica.<br />

Cada mente tem uma capacida<strong>de</strong> peculiar <strong>de</strong> percepção dos fenômenos,<br />

registrando-os, assim, <strong>de</strong> modo variado.<br />

O médium que estuda e começa a enten<strong>de</strong>r esses <strong>de</strong>licados matizes do<br />

mediunismo, dificilmente fará juízos temerários quanto à vidência <strong>de</strong> outrem,<br />

ante a certeza <strong>de</strong> que os fenômenos por ele não observados po<strong>de</strong>m, indubitavelmente,<br />

ser percebidos por outro companheiro.<br />

Conjugar, pois, o conhecimento da Doutrina e do Evangelho significa<br />

caminhar para a compreensão e o entendimento.<br />

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