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MARTINS PERALVA - GE Fabiano de Cristo

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Mediunida<strong>de</strong>», levam-nos a aceitá-la pacificamente.<br />

Vejamos como esse Amigo Espiritual <strong>de</strong>screve a incorporação <strong>de</strong> entida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> baixo padrão vibratório:<br />

«Notamos que Eugênia-alma afastou-se do corpo, mantendo-se junto <strong>de</strong>le,<br />

a distância <strong>de</strong> alguns centímetros, enquanto que, amparado pelos amigos que<br />

o assistiam, o visitante sentava-se rente, inclinando-se sobre o equipamento<br />

mediúnico ao qual se justapunha, à maneira <strong>de</strong> alguém a DEBRUÇAR-SE<br />

NUMA JANELA.» A verda<strong>de</strong> doutrinária não se altera, pois inamovíveis são os<br />

fundamentos do Espiritismo: quanto mais materialida<strong>de</strong>, menos distância;<br />

quanto mais espiritualida<strong>de</strong>, mais distância.<br />

A circunstância <strong>de</strong> verificar-se tão acentuada imantação entre Espírito e<br />

médium, nas comunicações <strong>de</strong>ssa natureza, aliada ao fato <strong>de</strong> o medianeiro<br />

refletir, em virtu<strong>de</strong> da íntima e profunda associação das duas mentes, os<br />

pesares, rancores, aflições, ódios e <strong>de</strong>mais sentimentos do comunicante, com<br />

dolorosa repercussão no organismo físico, induz-nos a opinar pelas seguintes<br />

abstenções <strong>de</strong> senhoras-médiuns nas tarefas <strong>de</strong> <strong>de</strong>sobsessões:<br />

a) — A partir do 3º mês <strong>de</strong> gestação.<br />

b) — Pelo menos uma vez, ao mês, em dia por ela julgado inoportuno à<br />

realização <strong>de</strong> serviços mediúnicos mais pesados.<br />

A abstenção referida na alínea «a» objetiva, inclusive, preservar o<br />

reencarnante das vibrações pesadas do comunicante, aten<strong>de</strong>ndo a que,<br />

estando a mente do filhinho intimamente associada à da futura mãe, naturalmente<br />

se associará, também, à do Espírito, já ligada a do médium consoante<br />

<strong>de</strong>monstração gráfica.<br />

Se o médium tivesse sempre a certeza <strong>de</strong> que a sua faculda<strong>de</strong> seria<br />

utilizada, exclusivamente, por Espíritos Superiores, teríamos, evi<strong>de</strong>ntemente,<br />

suprimido a abstenção da alínea «a».<br />

Na incorporação o médium ce<strong>de</strong> o corpo ao comunicante, mas, <strong>de</strong> acordo<br />

com os seus próprios recursos, po<strong>de</strong> comandar a comunicação, fiscalizando os<br />

pensamentos, disciplinando os gestos e controlando o vocabulário do Espírito.<br />

Reconhecemos — é bom que se diga — haver casos em que o médium<br />

não consegue exercer esse controle, por ser a vonta<strong>de</strong> do comunicante mais<br />

firme do que a sua; todavia, temos <strong>de</strong> convir que o médium terá sempre meios<br />

<strong>de</strong> cultivar a sua faculda<strong>de</strong>, educando-a no sentido <strong>de</strong>, na própria expressão <strong>de</strong><br />

Áulus, agir qual se fosse enfermeiro «concordando com os caprichos <strong>de</strong> um<br />

doente, no objetivo <strong>de</strong> ajudá-lo. Esse capricho, porém, <strong>de</strong>ve ser limitado,<br />

porque, consciente <strong>de</strong> todas as intenções do companheiro infortunado a quem<br />

empresta o seu carro físico, o médium <strong>de</strong>ve reservar-se ao direito <strong>de</strong> corrigi-lo<br />

em qualquer inconveniência».<br />

O pensamento do Espírito, antes <strong>de</strong> chegar ao cérebro físico do médium,<br />

passa pelo cérebro perispirítico, resultando disso a proprieda<strong>de</strong> que tem o<br />

medianeiro, EM TESE, <strong>de</strong> fazer ou não fazer o que a entida<strong>de</strong> preten<strong>de</strong>.<br />

A prova <strong>de</strong>sse controle, que o médium <strong>de</strong>senvolvido exerce, está na revolta<br />

<strong>de</strong>monstrada pelo Espírito, ao completar-se a incorporação:<br />

Vejo! Vejo!... Mas por que encantamento ME PRENDEM AQUI? que<br />

AL<strong>GE</strong>MAS ME AFIVELAM a este móvel pesado?<br />

A explicação encontra-se na palavra do Assistente:<br />

“O sofredor — disse o Assistente, convicto —, ao contacto das forças<br />

nervosas da médium, revive os próprios sentidos e <strong>de</strong>slumbra-se. Queixa-se<br />

das ca<strong>de</strong>ias que o pren<strong>de</strong>m, ca<strong>de</strong>ias essas que em cinquenta por cem <strong>de</strong>-<br />

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