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MARTINS PERALVA - GE Fabiano de Cristo

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Figuremos um ferro elétrico, <strong>de</strong> passar roupa.<br />

Quando <strong>de</strong>sejamos que o ferro se aqueça, que a temperatura se eleve,<br />

ligamos o fio condutor <strong>de</strong> eletricida<strong>de</strong> à respectiva tomada; concluida a tarefa,<br />

<strong>de</strong>sligamos o fio e o ferro vai per<strong>de</strong>ndo o calor e volta à temperatura normal.<br />

O ferro <strong>de</strong> engomar, somos nós.<br />

A eletricida<strong>de</strong>, é a projeção mental do <strong>de</strong>sencarnado.<br />

O fio condutor, são as duas mentes irmanadas, vinculadas, justapostas.<br />

Raciocinando <strong>de</strong>sta forma, somos compelidos a crer que o estudo e a<br />

meditação serão forças valiosas no processo <strong>de</strong> nossa renovação espiritual.<br />

Modificado o centro mental, nossa alma po<strong>de</strong> agir com mais <strong>de</strong>senvoltura.<br />

Substituidos os pensamentos enfermiços ou malévolos por i<strong>de</strong>ais<br />

enobrecedores, o encetamento <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s edificantes ser-nos-á penhor <strong>de</strong><br />

integral e <strong>de</strong>finitiva libertação do incômodo jugo das entida<strong>de</strong>s menos esclarecidas.<br />

O estudo, a meditação e o trabalho no Bem serão, assim, os nobres<br />

instrumentos com que <strong>de</strong>sligaremos as «tomadas mentais», efetuando, por<br />

conseguinte, o «<strong>de</strong>spejo» dos <strong>de</strong>sencarnados.<br />

Para isso, po<strong>de</strong>rá exercer <strong>de</strong>cisiva e salutar influência a palavra esclarecida<br />

dos doutrinadores encarnados, que projetará para as nossas mentes<br />

necessitadas os princípios libertadores a que alu<strong>de</strong> o Assistente Áulus.<br />

Inúmeras curas <strong>de</strong> obsessões têm-se verificado com o simples<br />

comparecimento dos interessados a reuniões <strong>de</strong> estudo.<br />

Em tais reuniões não somente se beneficiam os encarnados; os seus<br />

acompanhantes compartilham, também, do abençoado ensejo <strong>de</strong> reeducação.<br />

Naturalmente que há obsessões cujas raízes se aprofundam na noite<br />

escura e tormentosa dos séculos e milênios, quê pe<strong>de</strong>m assistência direta e<br />

específica. Ninguém contestará esta verda<strong>de</strong>, acreditamos.<br />

As obsessões po<strong>de</strong>m cessar, entre outros, por um dos seguintes motivos:<br />

a) — Pelo esclarecimento do encarnado, que <strong>de</strong>spejará <strong>de</strong> sua casa mental<br />

o hóspe<strong>de</strong> invisível.<br />

b) — Pelo esclarecimento do <strong>de</strong>sencarnado, que se libertará da prisão<br />

mental que o encarnado lhe vinha impondo.<br />

c) — Pela melhoria <strong>de</strong> ambos.<br />

Catalogamos, apenas, os motivos que apresentam conexão com as<br />

consi<strong>de</strong>rações ora formuladas.<br />

No atual estágio evolutivo do homem, em que o comando da nossa própria<br />

mente ainda é problema dos mais árduos e difíceis, costumamos, pela<br />

invigilância, construir, para nós mesmos, perigosos cárceres mentais,<br />

representados por pessoas que prezamos, situações que nos agradam e<br />

coisas que nos <strong>de</strong>liciam os sentidos.<br />

Há, por exemplo, os que se apegam <strong>de</strong> tal maneira a situações transitórias,<br />

em nome <strong>de</strong> um amor falsamente concebido, que sobrevindo inevitàvelmente a<br />

<strong>de</strong>sencarnação, para um ou para ambos, a prisão mental se prolongará por<br />

muito tempo.<br />

Conhecemos o caso <strong>de</strong> uma senhora que permaneceu em sua residência<br />

durante mais <strong>de</strong> um ano, após a <strong>de</strong>sencarnação.<br />

Observada por um médium vi<strong>de</strong>nte que transitava diariamente pela porta<br />

<strong>de</strong> sua antiga residência, afirmou estar absolutamente certa <strong>de</strong> que tinha<br />

morrido, acrescentando, então: — “Oh! meu amigo, como está sendo difícil<br />

<strong>de</strong>ixar a casinha, esta varanda tão gostosa, os familiares, os objetos!”<br />

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