MARTINS PERALVA - GE Fabiano de Cristo
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Clariaudiência = Faculda<strong>de</strong> anímica (não é mediunida<strong>de</strong>) que possibilita ouvir sons materiais que<br />
ocorrem fora do alcance da audição biológica. Po<strong>de</strong>-se escutar a gran<strong>de</strong>s distâncias ou através <strong>de</strong><br />
obstáculos. É uma capacida<strong>de</strong> do espírito encarnado (Anímica). Ocorre pela emancipação da alma<br />
alcançando até aon<strong>de</strong> o campo fluídico do perispírito encarnado possa atingir.<br />
Sonambulismo = Po<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar-se o sonambulismo uma varieda<strong>de</strong> da faculda<strong>de</strong> mediúnica, ou,<br />
melhor, são duas or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> fenômenos que freqüentemente se acham reunidos.<br />
O sonâmbulo age sob a influência do seu próprio Espírito; é sua alma que, nos momentos <strong>de</strong><br />
emancipação, vê, ouve e percebe, fora dos limites dos sentidos. O que ele externa tira-o <strong>de</strong> si mesmo; suas<br />
idéias são, em geral, mais justas do que no estado normal, seus conhecimentos mais dilatados, porque tem<br />
livre a alma. Numa palavra, ele vive antecipadamente a vida dos Espíritos.<br />
O médium, ao contrário, é instrumento <strong>de</strong> uma inteligência estranha; é passivo e o que diz não vem <strong>de</strong> si.<br />
Em resumo, o sonâmbulo exprime o seu próprio pensamento, enquanto que o médium exprime o <strong>de</strong><br />
outrem. Mas, o Espírito que se comunica com um médium comum também o po<strong>de</strong> fazer com um<br />
sonâmbulo; dá-se mesmo que, muitas vezes, o estado <strong>de</strong> emancipação da alma facilita essa comunicação.<br />
Muitos sonâmbulos vêem perfeitamente os Espíritos e os <strong>de</strong>screvem com tanta precisão, como os<br />
médiuns vi<strong>de</strong>ntes. Po<strong>de</strong>m confabular com eles e transmitir-nos seus pensamentos. O que dizem, fora do<br />
âmbito <strong>de</strong> seus conhecimentos pessoais, lhes é com freqüência sugerido por outros Espíritos.<br />
O <strong>de</strong>sdobramento espontâneo po<strong>de</strong> mostrar um caráter medianímico, ou não. Caracteriza-se como<br />
medianímico, quando serve à manifestação <strong>de</strong> uma vonta<strong>de</strong> estranha à do sujeito (médium), com vistas à<br />
orientação ou esclarecimento, ou, até, à mera comprovação da sobrevivência espiritual. Trata-se, aliás, <strong>de</strong><br />
um fenômeno bem comum entre os médiuns <strong>de</strong> incorporação, que, em se <strong>de</strong>spren<strong>de</strong>ndo e chegando ao<br />
<strong>de</strong>sdobramento, facilitam mais a ação do Espírito comunicante sobre seu equipamento físico,<br />
acompanhando, conscientemente, todo o processo, que não <strong>de</strong>ixa, aliás, <strong>de</strong> receber, quase sempre, sua<br />
influência e sustentação.<br />
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