MARTINS PERALVA - GE Fabiano de Cristo
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longe dos enfermos e dos ignorantes...<br />
Esse aspecto do mediunismo é bem o símbolo do comodismo e do orgulho<br />
rotulados ou fantasiados <strong>de</strong> cultura.<br />
Perguntamos: Teria Jesus-<strong>Cristo</strong> permanecido em templos cujo acesso<br />
fosse vedado aos necessitados <strong>de</strong> todos os matizes?<br />
A resposta encontra-se nos relatos <strong>de</strong> Mateus e Marcos, Lucas e João...<br />
A resposta é a própria vida <strong>de</strong> Jesus.<br />
Sobre o item «c», o do campo das investigações científicas, o comentário é<br />
do respeitável Áulus:<br />
«O laborioso esforço da Ciência é tão sagrado quanto o heroísmo da fé.<br />
A inteligência, com a balança e a retorta, também vive para servir ao<br />
Senhor. Esmerilhando os fenômenos mediúnicos e catalogando-os,<br />
chegará ao registro das vibrações psíquicas, garantindo a dignida<strong>de</strong> da<br />
Religião na Era Nova.”<br />
Diante da palavra autorizada do Assistente, exaltando o esforço da Ciência,<br />
nada temos a acrescentar.<br />
Relativamente ao item «d», o do exercício mediúnico com objetivos<br />
inferiores, reportamo-nos ao capítulo próprio — «Mediunida<strong>de</strong> sem Jesus».<br />
Expostos, em linhas gerais, os fins objetivados pela prática do mediunismo,<br />
<strong>de</strong>ntro e fora do Espiritismo, ocorrem, naturalmente, várias indagações:<br />
Qual o aspecto do mediunismo que <strong>de</strong>ve ser adotado pelos trabalhadores<br />
do Espiritismo Cristão?<br />
“a”, “b”, «c» ou “d”?<br />
O socorro aos necessitados, do corpo e do espírito, como fêz Jesus?<br />
O intercâmbio, egoístico, nos templos <strong>de</strong> iniciação? A ativida<strong>de</strong> nos<br />
laboratórios, pesando e medindo Espíritos, a fim <strong>de</strong> comprovar-lhes a<br />
sobrevivência?<br />
*<br />
Se <strong>de</strong>sejamos seja Jesus-<strong>Cristo</strong> o inspirador do nosso movimento, <strong>de</strong>ve,<br />
evi<strong>de</strong>ntemente, o Espiritismo cultivar aquela mesma seara a que o Divino<br />
Re<strong>de</strong>ntor, como MÉDIUM DE DEUS, consagrou toda a sua existência.<br />
Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Re<strong>de</strong>ntor da<br />
Humanida<strong>de</strong>, Sol <strong>de</strong> nossas vidas e Advogado <strong>de</strong> nossos <strong>de</strong>stinos, por um<br />
<strong>de</strong>ver <strong>de</strong> consciência <strong>de</strong>vemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso<br />
esforço no <strong>de</strong>votamento à vinha que por Ele nos foi confiada.<br />
Examinando o trabalho <strong>de</strong> Jesus, segundo as narrativas do Evangelho,<br />
on<strong>de</strong> o Filho <strong>de</strong> Maria aparece i<strong>de</strong>ntificado com a alegria e a aflição, com a<br />
ignorância e o pecado, curando enfermos, distribuindo pão e peixe aos<br />
famintos e discursando construtivamente, no serviço <strong>de</strong> libertação das<br />
consciências, encontraremos no exemplo do Divino Mestre a resposta às<br />
nossas mais profundas indagações.<br />
E se procurarmos, na medida <strong>de</strong> nossas forças, realizar o programa <strong>de</strong><br />
fraternida<strong>de</strong> do Evangelho, estaremos, sem dúvida, colaborando para a<br />
restauração da Boa Nova primitiva e entronizando, no altar do nosso coração, a<br />
luminosa figura do <strong>Cristo</strong> Redivivo...