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MARTINS PERALVA - GE Fabiano de Cristo

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146<br />

longe dos enfermos e dos ignorantes...<br />

Esse aspecto do mediunismo é bem o símbolo do comodismo e do orgulho<br />

rotulados ou fantasiados <strong>de</strong> cultura.<br />

Perguntamos: Teria Jesus-<strong>Cristo</strong> permanecido em templos cujo acesso<br />

fosse vedado aos necessitados <strong>de</strong> todos os matizes?<br />

A resposta encontra-se nos relatos <strong>de</strong> Mateus e Marcos, Lucas e João...<br />

A resposta é a própria vida <strong>de</strong> Jesus.<br />

Sobre o item «c», o do campo das investigações científicas, o comentário é<br />

do respeitável Áulus:<br />

«O laborioso esforço da Ciência é tão sagrado quanto o heroísmo da fé.<br />

A inteligência, com a balança e a retorta, também vive para servir ao<br />

Senhor. Esmerilhando os fenômenos mediúnicos e catalogando-os,<br />

chegará ao registro das vibrações psíquicas, garantindo a dignida<strong>de</strong> da<br />

Religião na Era Nova.”<br />

Diante da palavra autorizada do Assistente, exaltando o esforço da Ciência,<br />

nada temos a acrescentar.<br />

Relativamente ao item «d», o do exercício mediúnico com objetivos<br />

inferiores, reportamo-nos ao capítulo próprio — «Mediunida<strong>de</strong> sem Jesus».<br />

Expostos, em linhas gerais, os fins objetivados pela prática do mediunismo,<br />

<strong>de</strong>ntro e fora do Espiritismo, ocorrem, naturalmente, várias indagações:<br />

Qual o aspecto do mediunismo que <strong>de</strong>ve ser adotado pelos trabalhadores<br />

do Espiritismo Cristão?<br />

“a”, “b”, «c» ou “d”?<br />

O socorro aos necessitados, do corpo e do espírito, como fêz Jesus?<br />

O intercâmbio, egoístico, nos templos <strong>de</strong> iniciação? A ativida<strong>de</strong> nos<br />

laboratórios, pesando e medindo Espíritos, a fim <strong>de</strong> comprovar-lhes a<br />

sobrevivência?<br />

*<br />

Se <strong>de</strong>sejamos seja Jesus-<strong>Cristo</strong> o inspirador do nosso movimento, <strong>de</strong>ve,<br />

evi<strong>de</strong>ntemente, o Espiritismo cultivar aquela mesma seara a que o Divino<br />

Re<strong>de</strong>ntor, como MÉDIUM DE DEUS, consagrou toda a sua existência.<br />

Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Re<strong>de</strong>ntor da<br />

Humanida<strong>de</strong>, Sol <strong>de</strong> nossas vidas e Advogado <strong>de</strong> nossos <strong>de</strong>stinos, por um<br />

<strong>de</strong>ver <strong>de</strong> consciência <strong>de</strong>vemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso<br />

esforço no <strong>de</strong>votamento à vinha que por Ele nos foi confiada.<br />

Examinando o trabalho <strong>de</strong> Jesus, segundo as narrativas do Evangelho,<br />

on<strong>de</strong> o Filho <strong>de</strong> Maria aparece i<strong>de</strong>ntificado com a alegria e a aflição, com a<br />

ignorância e o pecado, curando enfermos, distribuindo pão e peixe aos<br />

famintos e discursando construtivamente, no serviço <strong>de</strong> libertação das<br />

consciências, encontraremos no exemplo do Divino Mestre a resposta às<br />

nossas mais profundas indagações.<br />

E se procurarmos, na medida <strong>de</strong> nossas forças, realizar o programa <strong>de</strong><br />

fraternida<strong>de</strong> do Evangelho, estaremos, sem dúvida, colaborando para a<br />

restauração da Boa Nova primitiva e entronizando, no altar do nosso coração, a<br />

luminosa figura do <strong>Cristo</strong> Redivivo...

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