MARTINS PERALVA - GE Fabiano de Cristo

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144 maravilhadas de dezenas e centenas de pessoas, materializações dessa natureza, sem concurso ostensivo de médiuns. Em outras palavras: sem necessidade de médium em transe. No deslumbrante cenário da Natureza, em pleno campo, os «mortos» se tornam visíveis. Corporificam-se inteiramente, apresentam a mesma forma da encarnação anterior e confabulam, amistosamente, com os presentes, deixando-lhes, ao se despedirem, mensagens de esperança na Eterna Vida, tais como retratos e frases consoladoras... Um novo Pentecostes, mais sublime e impressionante, se verifica na atualidade. Em Jerusalém, a multidão observa, extasiada, como se viesse do céu, «um som, como de um vento impetuoso» encher toda a casa onde estavam os discípulos, os quais, ante a surpresa de inúmeros forasteiros, «ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas». Nos dias presentes com reais possibilidades de intensificação no futuro —, temos o maravilhoso Pentecostes na presença corpórea dos amigos que nos precederam na longa viagem, numa afirmação inconteste de que, efetivamente, não podíamos suportar há vinte séculos as maravilhas que o Divino Amigo tinha para nos dizer e mostrar...

45 Cristo Redivivo 145 Estamos ante o capítulo «Anotações em serviço» —. penúltimo de «Nos Domínios da Mediunidade» e, também, penúltimo deste livro. Nele encontramos valiosos e edificantes apontamentos, todos eles indispensáveis ao estudo da mediunidade, tarefa a que nos propusemos impulsionados pelo desejo de colocar a nossa insignificante pedrinha na construção do templo que o Espiritismo Cristão está erguendo, pouco a pouco, na consciência de cada um de nós. O capítulo em estudo se desenvolve em forma de brilhante e substancioso diálogo, de que participam o Assistente Áulus e o querido André Luiz. Da análise desse magnífico diálogo, tão rico de lições atinentes à mediunidade, conclui-se que, em tese, os serviços mediúnicos obedecem a quatro principais motivações, assim especificadas: a) — Socorro aos sofredores e ignorantes, encarnados e desencarnados; b) — Atividade limitada aos templos de iniciação, a distância dos necessitados de todos os matizes; c) — Investigações científicas; d) — Exploração dos Espíritos. São esses, de modo geral, os aspectos fundamentais que assinalam, a nosso ver, o exercício da mediunidade. Analisemos os diversos grupos, por ordem alfabética, para melhor facilidade do estudo, a fim de verificarmos qual deles apresenta real interesse para os obreiros do Espiritismo Cristão. Verifiquemos qual o tipo de serviço que nos ajudará a identificarmo-nos com os ideais de fraternidade do Evangelho. No item «a» encontramos devotados seareiros consagrados ao serviço de cura e de esclarecimento, a encarnados e desencarnados, repetindo o que fêz o Mestre e Senhor Jesus durante o seu divino ministério na Terra. Jesus, indiscutivelmente, viveu sempre entre os enfermos e ignorantes. Os seus companheiros do colégio apostólico foram, em sua grande maioria, homens rústicos, humildes, simples. A maioria era constituída de pescadores. A sua obra de redenção efetivou-se, justamente, no meio de cegos e paralíticos, leprosos e estropiados, prostitutas e publicanos. Foi esse o seu mundo. Tais almas, desalentadas e sofredoras, formavam o seu imenso auditório — auditório de aflitos e sobrecarregados. O cenário era também variado: as margens poéticas do Tiberíades, os montes e vales ou as pequenas aldeias. Como MÉDIUM DE DEUS, a sua faculdade esteve a serviço do Pai, curando e ensinando. O trabalho de Jesus realizou-se, portanto, com todas as características observadas no item «a» do nosso gráfico. Vejamos o item «b», no qual o intercâmbio espiritual se verifica a portas fechadas, no cume dos montes, a distância dos necessitados, ou seja, nos templos de iniciação, de que é o Oriente tão pródigo. Sem dúvida belos fenômenos ali se verificam; monges alados, materializações e desmaterializações e comunicados eruditos... tudo bem

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<strong>Cristo</strong> Redivivo<br />

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Estamos ante o capítulo «Anotações em serviço» —. penúltimo <strong>de</strong> «Nos<br />

Domínios da Mediunida<strong>de</strong>» e, também, penúltimo <strong>de</strong>ste livro.<br />

Nele encontramos valiosos e edificantes apontamentos, todos eles<br />

indispensáveis ao estudo da mediunida<strong>de</strong>, tarefa a que nos propusemos<br />

impulsionados pelo <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> colocar a nossa insignificante pedrinha na<br />

construção do templo que o Espiritismo Cristão está erguendo, pouco a pouco,<br />

na consciência <strong>de</strong> cada um <strong>de</strong> nós.<br />

O capítulo em estudo se <strong>de</strong>senvolve em forma <strong>de</strong> brilhante e substancioso<br />

diálogo, <strong>de</strong> que participam o Assistente Áulus e o querido André Luiz.<br />

Da análise <strong>de</strong>sse magnífico diálogo, tão rico <strong>de</strong> lições atinentes à<br />

mediunida<strong>de</strong>, conclui-se que, em tese, os serviços mediúnicos obe<strong>de</strong>cem a<br />

quatro principais motivações, assim especificadas:<br />

a) — Socorro aos sofredores e ignorantes, encarnados e <strong>de</strong>sencarnados;<br />

b) — Ativida<strong>de</strong> limitada aos templos <strong>de</strong> iniciação, a distância dos<br />

necessitados <strong>de</strong> todos os matizes;<br />

c) — Investigações científicas;<br />

d) — Exploração dos Espíritos.<br />

São esses, <strong>de</strong> modo geral, os aspectos fundamentais que assinalam, a<br />

nosso ver, o exercício da mediunida<strong>de</strong>.<br />

Analisemos os diversos grupos, por or<strong>de</strong>m alfabética, para melhor<br />

facilida<strong>de</strong> do estudo, a fim <strong>de</strong> verificarmos qual <strong>de</strong>les apresenta real interesse<br />

para os obreiros do Espiritismo Cristão.<br />

Verifiquemos qual o tipo <strong>de</strong> serviço que nos ajudará a i<strong>de</strong>ntificarmo-nos<br />

com os i<strong>de</strong>ais <strong>de</strong> fraternida<strong>de</strong> do Evangelho.<br />

No item «a» encontramos <strong>de</strong>votados seareiros consagrados ao serviço <strong>de</strong><br />

cura e <strong>de</strong> esclarecimento, a encarnados e <strong>de</strong>sencarnados, repetindo o que fêz<br />

o Mestre e Senhor Jesus durante o seu divino ministério na Terra.<br />

Jesus, indiscutivelmente, viveu sempre entre os enfermos e ignorantes.<br />

Os seus companheiros do colégio apostólico foram, em sua gran<strong>de</strong> maioria,<br />

homens rústicos, humil<strong>de</strong>s, simples.<br />

A maioria era constituída <strong>de</strong> pescadores.<br />

A sua obra <strong>de</strong> re<strong>de</strong>nção efetivou-se, justamente, no meio <strong>de</strong> cegos e<br />

paralíticos, leprosos e estropiados, prostitutas e publicanos.<br />

Foi esse o seu mundo.<br />

Tais almas, <strong>de</strong>salentadas e sofredoras, formavam o seu imenso auditório<br />

— auditório <strong>de</strong> aflitos e sobrecarregados.<br />

O cenário era também variado: as margens poéticas do Tibería<strong>de</strong>s, os<br />

montes e vales ou as pequenas al<strong>de</strong>ias.<br />

Como MÉDIUM DE DEUS, a sua faculda<strong>de</strong> esteve a serviço do Pai,<br />

curando e ensinando.<br />

O trabalho <strong>de</strong> Jesus realizou-se, portanto, com todas as características<br />

observadas no item «a» do nosso gráfico.<br />

Vejamos o item «b», no qual o intercâmbio espiritual se verifica a portas<br />

fechadas, no cume dos montes, a distância dos necessitados, ou seja, nos<br />

templos <strong>de</strong> iniciação, <strong>de</strong> que é o Oriente tão pródigo.<br />

Sem dúvida belos fenômenos ali se verificam; monges alados,<br />

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