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MARTINS PERALVA - GE Fabiano de Cristo

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38<br />

Mediunida<strong>de</strong> poliglota<br />

124<br />

Xenoglossia — ou mediunida<strong>de</strong> poliglota — é a faculda<strong>de</strong> pela qual o<br />

médium se expressa, oral ou gràficamente, por meio <strong>de</strong> idioma que não<br />

conhece na atual encarnação.<br />

Há uma interessante monografia <strong>de</strong> Ernesto Bozzano, por sinal o mais<br />

completo estudo que conhecemos sobre o assunto, a qual serviu,<br />

subsidiariamente, para os nossos apontamentos.<br />

O presente capítulo <strong>de</strong>ve, pois, ser consi<strong>de</strong>rado como o resultado das<br />

observações que extraímos do livro «Nos Domínios da Mediunida<strong>de</strong>» e das<br />

valiosíssimas anotaçõeS <strong>de</strong> Bozzano, em sua obra «Xenoglossia».<br />

A mediunida<strong>de</strong> poliglota po<strong>de</strong> ser classificada da seguinte maneira:<br />

a) — Falante (pela incorporação ou na materialização);<br />

b) — Audiente;<br />

c) — Escrevente (psicografia ou tiptologia);<br />

d) — Voz direta;<br />

e) — Escrita direta (mãos visíveis ou invisíveis).<br />

Xenoglossia falante é a em que o médium, incorporado, fala em qualquer<br />

idioma, seja inglês ou francês, latim ou hebraico, sem conhecer essas línguas.<br />

Po<strong>de</strong>, também, ouvir os Espíritos em outros idiomas, psicografar mensagens e,<br />

ainda, possibilitar sejam grafados caracteres estranhos, em lousas e pare<strong>de</strong>s.<br />

Prescindimos <strong>de</strong> mencionar inúmeros casos, verificados em cada uma<br />

<strong>de</strong>ssas modalida<strong>de</strong>s, por não ser este o escopo fundamental <strong>de</strong>ste livro.<br />

Todavia, po<strong>de</strong>mos afirmar que não são apenas os tratados e monografias<br />

que registram tais fenômenos. O Velho e o Novo Testamento são ricos em<br />

comunicações xenoglóssicas.<br />

A mediunida<strong>de</strong> poliglota tem a sua causa no recolhimento <strong>de</strong> valores<br />

intelectuais do passado, os quais repousam na subconsciência do sensitivo ou<br />

médium.<br />

Ela <strong>de</strong>corre, primordialmente, <strong>de</strong> um simples fenômeno <strong>de</strong> sintonia no<br />

tempo.<br />

Que é «sintonia no Tempo»?<br />

É o processo pelo qual a mente humana, ligando-se ao pretérito distante,<br />

provoca a emersão, das profun<strong>de</strong>zas subconscienciais, <strong>de</strong> expressões<br />

variegadas e multiformes que ali jazem adormecidas.<br />

A subconsciência é o «porão da individualida<strong>de</strong>».<br />

Lá se encontram «guardados» todos os valores intelectuais e conquistas<br />

morais acumulados em várias reencarnações, como fruto natural <strong>de</strong> sucessivas<br />

experiências evolutivas.<br />

Só po<strong>de</strong> ser médium poliglota aquele que já conheceu, noutros tempos, o<br />

idioma pelo qual se expresse durante o transe.<br />

A criatura que, noutras encarnações, não conheceu o latim, não po<strong>de</strong>,<br />

mediunizada, expressar-se por ele.<br />

É o que se <strong>de</strong>preen<strong>de</strong>, por sinal com muita lógica, da explicação do<br />

Assistente Áulus:<br />

«Quando um médium analfabeto se põe a escrever sob o controle <strong>de</strong> um<br />

amigo domiciliado em nosso plano, isso não quer dizer que o mensageiro<br />

espiritual haja removido milagrosamente as pedras da ignorância. Mostra<br />

simplesmente que o psicógrafo traz consigo, <strong>de</strong> outras encarnações, a arte

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