MARTINS PERALVA - GE Fabiano de Cristo
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Problemas mentais<br />
Iniciaremos o presente capítulo, recordando a assertiva do instrutor Albério<br />
<strong>de</strong> que «a mente permanece na base <strong>de</strong> todos os fenômenos mediúnicos».<br />
Assim sendo, evi<strong>de</strong>ncia-se e se avulta, sobremodo, a responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
todos nós, especialmente dos médiuns, nos labores evolutivos <strong>de</strong> cada dia.<br />
Estu<strong>de</strong>mos, com simplicida<strong>de</strong> e clareza, o problema mental.<br />
Assim como a ingestão <strong>de</strong> certos alimentos ou <strong>de</strong> bebidas alcoólicas<br />
ocasiona, fatalmente, a modificação do nosso hálito, alcançando o olfato das<br />
pessoas que próximas estiverem, do mesmo modo os nossos pensamentos<br />
criam o fenômeno psíquico do «hálito mental», equivalente à natureza das<br />
forças que emitimos ou assimilamos. Teremos, então, um «hálito mental»<br />
<strong>de</strong>sagradável e nocivo ou agradável e benéfico.<br />
O hálito bucal será <strong>de</strong>terminado pelo tipo <strong>de</strong> alimentação ou <strong>de</strong> bebida que<br />
ingerirmos.<br />
O «hálito mental» será, a seu turno, <strong>de</strong>terminado pelo tipo dos nossos<br />
pensamentos.<br />
O nosso ambiente psíquico será, assim, inexoràvelmente <strong>de</strong>terminado<br />
pelas forças mentais que projetamos através do pensamento, da palavra, da<br />
atitu<strong>de</strong>, do i<strong>de</strong>al que esposamos.<br />
O ambiente psíquico <strong>de</strong> uma pessoa, <strong>de</strong> maus hábitos ou <strong>de</strong> hábitos<br />
salutares, será notado, sentido pelos Espíritos e pelos encarnados, quando<br />
dotados <strong>de</strong> vidência ou forem sensitivos.<br />
Ao nos aproximarmos <strong>de</strong> pessoa encolerizada, ou que conduza no<br />
coração, mesmo em silêncio, aflitivas preocupações, notaremos o seu «hálito<br />
mental», do mesmo modo que notaremos o «hálito bucal» <strong>de</strong> quem tomou um<br />
copo <strong>de</strong> vinho ou mastigou uma cebola.<br />
*<br />
As i<strong>de</strong>ias são criações do nosso Espírito.<br />
Criações incessantes, ininterruptas, que se projetam no Espaço e no<br />
Tempo, adquirindo forma, movimento, direção e tonalida<strong>de</strong>s equivalentes à<br />
natureza, superior ou inferior, das i<strong>de</strong>ias criadas.<br />
Um pensamento, que expresse <strong>de</strong>sejos ou objetivos, veiculado<br />
po<strong>de</strong>rosamente por nosso Espírito, po<strong>de</strong>rá até ser fotografado.<br />
Po<strong>de</strong>rá, inclusive, ser visto pelos médiuns vi<strong>de</strong>ntes ou percebido pelos<br />
médiuns sensitivos.<br />
O nosso campo mental é, pois, inteiramente <strong>de</strong>vassável pelos Espíritos e<br />
até pelos encarnados.<br />
Consi<strong>de</strong>rando, por oportuna, a observação <strong>de</strong> Paulo <strong>de</strong> Tarso <strong>de</strong> que<br />
«estamos cercados por uma nuvem <strong>de</strong> testemunhas», somos compelidos a<br />
medir e pensar, na balança consciencial, as sérias responsabilida<strong>de</strong>s que<br />
<strong>de</strong>correm do conhecimento que já temos <strong>de</strong> tais verda<strong>de</strong>s. Isso porque tais<br />
criações <strong>de</strong>terminarão, inevitavelmente, o tipo e o caráter <strong>de</strong> nossas<br />
companhias espirituais, em virtu<strong>de</strong> das vibrações compensadas.<br />
Uma mente invigilante atrairá entida<strong>de</strong>s infelizes, ( 1 )vampirizadoras, porque<br />
certos Espíritos profundamente materializados, arraigados, ainda, às paíxões<br />
inferiores, nutrem-se, alimentam-se <strong>de</strong>ssas substâncias produzidas pela mente<br />
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