MARTINS PERALVA - GE Fabiano de Cristo
MARTINS PERALVA - GE Fabiano de Cristo
MARTINS PERALVA - GE Fabiano de Cristo
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
109<br />
Há grupos em que os encarnados se comprazem, inclusive, em palestras<br />
<strong>de</strong>saconselháveis que estimulam paixões, tais como, política, negócios e<br />
alusões a companheiros ausentes, numa prova indiscutível <strong>de</strong> que não<br />
colaboram para que os recintos reservados às tarefas espirituais adquiram a<br />
feição <strong>de</strong> templos iluminativos.<br />
Salientando o sentimento <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> dos <strong>de</strong>z companheiros do<br />
grupo visitado, Áulus esclarece:<br />
«Sabem que não <strong>de</strong>vem abordar o mundo espiritual sem a atitu<strong>de</strong><br />
nobre e digna que nos outorgará a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atrair companhias<br />
edificantes, e, por esse motivo, não comparecem aqui sem trazer ao campo<br />
que lhes é invisível as sementes do melhor que possuem.»<br />
É oportuno ressaltar que os componentes do grupo, embora criaturas<br />
humanas e sujeitas às mesmas lutas com que se <strong>de</strong>frontam todas as almas em<br />
processo <strong>de</strong> regeneração, através do trabalho e do estudo, comparecem ao<br />
Centro e nele se conduzem como se estivessem num santuário celeste.<br />
Não são almas santificadas.<br />
São criaturas <strong>de</strong> boa vonta<strong>de</strong> que transitam normalmente pelo mundo,<br />
cada uma ocupada com as obrigações que a vida lhe impõe: trabalham,<br />
comem, vestem-se e distraem-se na recreação edificante.<br />
Todavia, a sincerida<strong>de</strong> <strong>de</strong> propósito e a fé, o <strong>de</strong>votamento e a veneração<br />
ao serviço asseguram o êxito das tarefas e garantem-lhes magnífica<br />
assistência espiritual.<br />
Vejamos como André Luiz, usando o psicoscópio, observa os irmãos<br />
profundamente concentrados na prece:<br />
«Detive-me na contemplação dos companheiros encarnados que agora<br />
pareciam mais estreitamente associados entre si, pelos vastos círculos<br />
radiantes que lhes nimbavam as cabeças <strong>de</strong> opalino esplendor.<br />
Tive a impressão <strong>de</strong> fixar, em torno do apagado bloco <strong>de</strong> massa semiescura<br />
a que se reduzira a mesa, uma coroa <strong>de</strong> luz solar, formada por <strong>de</strong>z<br />
pontos característicos, salientando-se no centro <strong>de</strong> cada um <strong>de</strong>les o semblante<br />
espiritual dos amigos em oração.»<br />
O quadro observado por André Luiz é <strong>de</strong>veras tocante.<br />
Com a atenção presa “ao círculo dos rostos fulgurantes, visivelmente<br />
unidos entre si, à maneira <strong>de</strong> <strong>de</strong>z pequeninos sóis, imanados uns aos outros”,<br />
verifica André Luiz que, sobre cada um dos encarnados em prece, «se<br />
ostentava uma auréola <strong>de</strong> raios quase verticais, fulgentes e móveis, quais se<br />
fossem diminutas antenas <strong>de</strong> ouro fumegante”.<br />
Qualquer grupo mediúnico que funcionar na base da harmonia, do<br />
entendimento e da sincerida<strong>de</strong> obterá, sem dúvida, essa mesma <strong>de</strong>fesa<br />
maravilhosamente observada e <strong>de</strong>scrita por André Luiz.<br />
Tendo Jesus-<strong>Cristo</strong> afirmado que estaria sempre «on<strong>de</strong> duas ou três<br />
pessoas se reunissem em seu nome», estamos convictos <strong>de</strong> que, on<strong>de</strong> o<br />
trabalho se realizar sob a inspiração do seu Amor, num palacete ou num<br />
casebre, a Sua Divina Presença se fará por meio <strong>de</strong> iluminados mensageiros.<br />
Como e porque duvidarmos disso, se temos certeza <strong>de</strong> que a misericórdia<br />
do Senhor não se circunscreve a grupos ou pessoas, mas se esten<strong>de</strong>,<br />
abundantemente, a todos quantos, na execução <strong>de</strong> tarefas em seu Nome<br />
Augusto, servem, incondicionalmente, ao Bem!<br />
Quanto nos seja possível, por amor à Causa, falemos e escrevamos<br />
sempre concitando, mo<strong>de</strong>rada e fraternalmente, à nossa querida família