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MARTINS PERALVA - GE Fabiano de Cristo

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Há grupos em que os encarnados se comprazem, inclusive, em palestras<br />

<strong>de</strong>saconselháveis que estimulam paixões, tais como, política, negócios e<br />

alusões a companheiros ausentes, numa prova indiscutível <strong>de</strong> que não<br />

colaboram para que os recintos reservados às tarefas espirituais adquiram a<br />

feição <strong>de</strong> templos iluminativos.<br />

Salientando o sentimento <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> dos <strong>de</strong>z companheiros do<br />

grupo visitado, Áulus esclarece:<br />

«Sabem que não <strong>de</strong>vem abordar o mundo espiritual sem a atitu<strong>de</strong><br />

nobre e digna que nos outorgará a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atrair companhias<br />

edificantes, e, por esse motivo, não comparecem aqui sem trazer ao campo<br />

que lhes é invisível as sementes do melhor que possuem.»<br />

É oportuno ressaltar que os componentes do grupo, embora criaturas<br />

humanas e sujeitas às mesmas lutas com que se <strong>de</strong>frontam todas as almas em<br />

processo <strong>de</strong> regeneração, através do trabalho e do estudo, comparecem ao<br />

Centro e nele se conduzem como se estivessem num santuário celeste.<br />

Não são almas santificadas.<br />

São criaturas <strong>de</strong> boa vonta<strong>de</strong> que transitam normalmente pelo mundo,<br />

cada uma ocupada com as obrigações que a vida lhe impõe: trabalham,<br />

comem, vestem-se e distraem-se na recreação edificante.<br />

Todavia, a sincerida<strong>de</strong> <strong>de</strong> propósito e a fé, o <strong>de</strong>votamento e a veneração<br />

ao serviço asseguram o êxito das tarefas e garantem-lhes magnífica<br />

assistência espiritual.<br />

Vejamos como André Luiz, usando o psicoscópio, observa os irmãos<br />

profundamente concentrados na prece:<br />

«Detive-me na contemplação dos companheiros encarnados que agora<br />

pareciam mais estreitamente associados entre si, pelos vastos círculos<br />

radiantes que lhes nimbavam as cabeças <strong>de</strong> opalino esplendor.<br />

Tive a impressão <strong>de</strong> fixar, em torno do apagado bloco <strong>de</strong> massa semiescura<br />

a que se reduzira a mesa, uma coroa <strong>de</strong> luz solar, formada por <strong>de</strong>z<br />

pontos característicos, salientando-se no centro <strong>de</strong> cada um <strong>de</strong>les o semblante<br />

espiritual dos amigos em oração.»<br />

O quadro observado por André Luiz é <strong>de</strong>veras tocante.<br />

Com a atenção presa “ao círculo dos rostos fulgurantes, visivelmente<br />

unidos entre si, à maneira <strong>de</strong> <strong>de</strong>z pequeninos sóis, imanados uns aos outros”,<br />

verifica André Luiz que, sobre cada um dos encarnados em prece, «se<br />

ostentava uma auréola <strong>de</strong> raios quase verticais, fulgentes e móveis, quais se<br />

fossem diminutas antenas <strong>de</strong> ouro fumegante”.<br />

Qualquer grupo mediúnico que funcionar na base da harmonia, do<br />

entendimento e da sincerida<strong>de</strong> obterá, sem dúvida, essa mesma <strong>de</strong>fesa<br />

maravilhosamente observada e <strong>de</strong>scrita por André Luiz.<br />

Tendo Jesus-<strong>Cristo</strong> afirmado que estaria sempre «on<strong>de</strong> duas ou três<br />

pessoas se reunissem em seu nome», estamos convictos <strong>de</strong> que, on<strong>de</strong> o<br />

trabalho se realizar sob a inspiração do seu Amor, num palacete ou num<br />

casebre, a Sua Divina Presença se fará por meio <strong>de</strong> iluminados mensageiros.<br />

Como e porque duvidarmos disso, se temos certeza <strong>de</strong> que a misericórdia<br />

do Senhor não se circunscreve a grupos ou pessoas, mas se esten<strong>de</strong>,<br />

abundantemente, a todos quantos, na execução <strong>de</strong> tarefas em seu Nome<br />

Augusto, servem, incondicionalmente, ao Bem!<br />

Quanto nos seja possível, por amor à Causa, falemos e escrevamos<br />

sempre concitando, mo<strong>de</strong>rada e fraternalmente, à nossa querida família

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