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MARTINS PERALVA - GE Fabiano de Cristo

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107<br />

O <strong>de</strong>scontrole modifica, em sentido negativo, o teor vibratório.<br />

Entregando-se, <strong>de</strong>sarvorada, à aflição, possibilitava Anésia a comunhão<br />

mental com a mulher que, <strong>de</strong> longe, projetava seus pensamentos na direção do<br />

lar ameaçado.<br />

Vejamos como o Assistente elucida o fenômeno:<br />

O pensamento exterioriza-se e projeta-se, formando imagens e sugestões<br />

que arremessa sobre os objetivos que se propõe atingir. Quando benigno e<br />

edificante, ajusta-se às Leis que nos regem, criando harmonia e felicida<strong>de</strong>;<br />

todavia, quando <strong>de</strong>sequilibrado e <strong>de</strong>primente, estabelece aflição e ruína.»<br />

Naturalmente o leitor indagará, com uma certa idéia <strong>de</strong> que ficamos à<br />

mercê <strong>de</strong> influências estranhas à nossa vonta<strong>de</strong>:<br />

— E não existem meios <strong>de</strong> neutralizar as vibrações <strong>de</strong> ódio?<br />

E a resposta, clara e lógica, se encontra nas próprias palavras <strong>de</strong> Áulus:<br />

“A melhor maneira <strong>de</strong> extinguir o fogo é recusar-lhe combustível.”<br />

O combustível que alimenta o ódio é o próprio ódio.<br />

O seu antídoto é o amor, que se expressa no perdão incondicional, filho do<br />

entendimento evangélico.<br />

Ante tal elucidação, compreen<strong>de</strong>remos melhor, sem dúvida, a advertência<br />

do Mestre <strong>de</strong> que não <strong>de</strong>vemos revidar ao mal.<br />

Se a nossa irmã preten<strong>de</strong> e <strong>de</strong>seja <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r o seu lar e a sua paz, procure<br />

i<strong>de</strong>ntificar na criatura, invigilante, que investe contra o seu esposo, uma irmã<br />

necessitada que não po<strong>de</strong>, ainda, medir as conseqüências do lastimável<br />

equívoco a que se entrega.<br />

Apliquemos à própria vida o conselho <strong>de</strong> Jesus: “Não são os sadios que<br />

precisam <strong>de</strong> médico.<br />

A paz e a vitória pertencerão, em todos os problemas e em todas as lutas,<br />

àqueles que, amando e perdoando, exemplificam, na conformida<strong>de</strong> dos seus<br />

próprios recursos espirituais, os preceitos do Divino Amigo.<br />

Teríamos, assim, os seguintes meios para neutralizar a influência<br />

antifraterna dos nossos companheiros <strong>de</strong> caminhada:<br />

a) — Amor e perdão para os adversários.<br />

b) — Auxílio aos perseguidores.<br />

c) — Oração pelos que nos caluniam.<br />

A prática <strong>de</strong> tais virtu<strong>de</strong>s, ainda difíceis <strong>de</strong> serem exercidas com<br />

espontaneida<strong>de</strong>, outra coisa não seria senão a obediência às <strong>de</strong>terminações<br />

do Mestre, no sentido <strong>de</strong> orarmos por aqueles que nos perseguem e caluniam.

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