MARTINS PERALVA - GE Fabiano de Cristo

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104 Todos os suicidas, deste ou daquele tipo, responderão pelo seu gesto, segundo as circunstâncias que o motivaram. Não nos compete a análise das circunstâncias que possam agravar ou atenuar a falta; todavia, acreditamos, em tese, que sofrerão flagelações íntimas equivalentes à responsabilidade de cada caso. Muitos motivos determinam os suicídios, consoante se observa da leitura das reportagens especializadas. Uns sérios e dolorosos e outros destituídos de qualquer seriedade. Vejamos alguns dos motivos: a) falta de fé, b) esgotamento nervoso, c c) orgulho ferido, d) desgostos íntimos, e) tédio, f) loucura, g) espírito de sacrifício. Acreditamos que, em qualquer dos casos acima, quando a alma se recupera, no plano espiritual, arrepende-se de ter desertado da vida física, pela noção de que Deus lhe teria dado a necessária resistência. O desespero é inimigo do bom-senso; passada a tempestade, vem a bonança. Segundo as descrições dos Espíritos e os ensinamentos doutrinários, são as seguintes as conseqüências gerais dos suicídios: a) — Visão, pela própria alma, do corpo em decomposição; b) — Flagelações nos planos inferiores; c) — Frustrações de tentativas para a reencarnação; d) — Reencarnações dolorosas, com agravamento das provas. No livro «Entre a Terra e o Céu», de André Luiz, temos o caso de Júlio: duas tentativas de suicídio, em vidas passadas, equivaleram a duas tentativas de reencarnações frustradas. Mais uma vez somos compelidos a lembrar o Evangelho como refúgio e defesa para a nossa alma, ante as lutas, problemas e aflições que o mundo oferece. Depois que o sentimento evangélico penetra na alma humana, levando-lhe fé e humildade, discernimento e valor, dificilmente a criatura recorre ao extremo gesto. Jesus permanece, portanto, como se o mundo contemporâneo fosse o mesmo cenário poético da Galiléia, quando as suas palavras entravam coração a dentro, incutindo coragem, esperança e bom ânimo: «Aquele que perseverar até ao fim será salvo. » «Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida. » «Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna. » «Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome.» «Se alguém tem sede, venha a mim e beba.»

31 Comunhão mental 105 Não podemos, em sã consciência, ressaltar este ou aquele capítulo do livro «Nos Domínios da Mediunidade». Todo ele é um repositório de valiosas lições, repletando-se de oportunos esclarecimentos relativos aos problemas mediúnicos. A análise do capítulo «Dominação telepática» põe-nos em relação com impressionante fenômeno de sintonia vibracional, em virtude da qual a segurança de um lar éameaçada pela interferência de uma mulher que, enlaçando o chefe da família na trama de “mentirosos encantos”, age maléficamente a distância. Embora a ação telepática incida, diretamente, sobre o esposo invigilante, a sua companheira de experiência matrimonial também se deixa envolver, em face de estar a sua mente naturalmente associada à do marido, como decorrência da vida em comum. Explicando tal fenômeno, o Assistente Áulus esclarece: ”Jovino permanece atualmente sob imperiosa dominação telepática, a que se rendeu facilmente, e, considerando-se que MARIDO E MULHER RESPIRAM EM REGIME DE INFLUÊNCIA MÚTUA, a atuação que vem sofrendo envolve a esposa, atingindo-a de modo lastimável, porqüanto a pobrezinha não tem sabido imunizarse com os benefícios do perdão incondicional.” Antes das considerações sugeridas pelo citado capítulo, fixemos o seguinte gráfico: Temos em pauta, para modesto estudo, um problema seríssimo, para cuja solução o conhecimento do Espiritismo e o afeiçoamento aos seus princípios fraternistas concorrem satisfatoriamente. A Doutrina Espírita, iluminada pelo Evangelho, não é, apenas, um conjunto de observações e fatos que se destinam, sob o ponto de vista moral, à obra de consolação e de esclarecimento. Os seus objetivos não se limitam, tampouco, ao exclusivo exercício da mediunidade. As suas finalidades, que têm para nós um sentido de eternidade, em função do Tempo e do Espaço, não se restringem à pregação nos Centros espalhados por esse Brasil imenso. O Espiritismo é tudo isso - e muito mais. É vivência dos preceitos cristãos, estruturando a felicidade e a paz de quantos lhe conhecem o roteiro de luz.

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Comunhão mental<br />

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Não po<strong>de</strong>mos, em sã consciência, ressaltar este ou aquele capítulo do livro<br />

«Nos Domínios da Mediunida<strong>de</strong>».<br />

Todo ele é um repositório <strong>de</strong> valiosas lições, repletando-se <strong>de</strong> oportunos<br />

esclarecimentos relativos aos problemas mediúnicos.<br />

A análise do capítulo «Dominação telepática» põe-nos em relação com<br />

impressionante fenômeno <strong>de</strong> sintonia vibracional, em virtu<strong>de</strong> da qual a<br />

segurança <strong>de</strong> um lar éameaçada pela interferência <strong>de</strong> uma mulher que, enlaçando<br />

o chefe da família na trama <strong>de</strong> “mentirosos encantos”, age<br />

maléficamente a distância.<br />

Embora a ação telepática incida, diretamente, sobre o esposo invigilante, a<br />

sua companheira <strong>de</strong> experiência matrimonial também se <strong>de</strong>ixa envolver, em<br />

face <strong>de</strong> estar a sua mente naturalmente associada à do marido, como<br />

<strong>de</strong>corrência da vida em comum.<br />

Explicando tal fenômeno, o Assistente Áulus esclarece: ”Jovino permanece<br />

atualmente sob imperiosa dominação telepática, a que se ren<strong>de</strong>u facilmente, e,<br />

consi<strong>de</strong>rando-se que MARIDO E MULHER RESPIRAM EM REGIME DE<br />

INFLUÊNCIA MÚTUA, a atuação que vem sofrendo envolve a esposa, atingindo-a<br />

<strong>de</strong> modo lastimável, porqüanto a pobrezinha não tem sabido imunizarse<br />

com os benefícios do perdão incondicional.”<br />

Antes das consi<strong>de</strong>rações sugeridas pelo citado capítulo, fixemos o seguinte<br />

gráfico:<br />

Temos em pauta, para mo<strong>de</strong>sto estudo, um problema seríssimo, para cuja<br />

solução o conhecimento do Espiritismo e o afeiçoamento aos seus princípios<br />

fraternistas concorrem satisfatoriamente.<br />

A Doutrina Espírita, iluminada pelo Evangelho, não é, apenas, um conjunto<br />

<strong>de</strong> observações e fatos que se <strong>de</strong>stinam, sob o ponto <strong>de</strong> vista moral, à obra <strong>de</strong><br />

consolação e <strong>de</strong> esclarecimento.<br />

Os seus objetivos não se limitam, tampouco, ao exclusivo exercício da<br />

mediunida<strong>de</strong>.<br />

As suas finalida<strong>de</strong>s, que têm para nós um sentido <strong>de</strong> eternida<strong>de</strong>, em<br />

função do Tempo e do Espaço, não se restringem à pregação nos Centros<br />

espalhados por esse Brasil imenso.<br />

O Espiritismo é tudo isso - e muito mais.<br />

É vivência dos preceitos cristãos, estruturando a felicida<strong>de</strong> e a paz <strong>de</strong><br />

quantos lhe conhecem o roteiro <strong>de</strong> luz.

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