On<strong>de</strong> estiverem reunidas duas ou três pessoas em meu nome, eu estarei no meio <strong>de</strong>las.» 102
30 Suicídios 103 O capítulo “Apontamentos à margem» <strong>de</strong>u-nos, também, ensejo às presentes consi<strong>de</strong>rações, em torno do suicídio, ato infeliz e <strong>de</strong> conseqüências <strong>de</strong>sastrosas que a criatura humana po<strong>de</strong> praticar na Terra. De modo geral, crê o candidato ao suicídio que, exterminando o corpo físico, põe termo aos sofrimentos. Realizado o gesto extremo, a gran<strong>de</strong> ilusão se <strong>de</strong>sfaz, como se fosse uma bolha <strong>de</strong> sabão impulsionada pelo vento. «Sai o Espírito do sofrimento e cai na tortura. » Sai do ruim e cai no pior. Numa pálida e mo<strong>de</strong>sta tentativa <strong>de</strong> comentar, da maneira que nos for possível, tão doloroso assunto, estabelecemos, inicialmente, a seguinte classificação para o suicídio: a) — Por livre <strong>de</strong>liberação da pessoa; b) — Por influência <strong>de</strong> obsessores; c) — Por indução <strong>de</strong> terceiros. De modo geral, entretanto, prevalece sempre o item a, uma vez que a <strong>de</strong>liberação, própria ou resultante da insinuação <strong>de</strong> terceiros, encarnados ou <strong>de</strong>sencarnados, será, em última análise, do indivíduo, ressalvados, é bem <strong>de</strong> ver, casos em que há coação, tão ostensiva e compulsória, que a infeliz criatura se sente dominada. A ação dos perseguidores espirituais é indiscutível. Acreditamos mesmo que a maioria das <strong>de</strong>serções do mundo se dê por influência e sugestão <strong>de</strong> Espíritos vingativos, embora caiba a responsabilida<strong>de</strong> maior a quem lhes aten<strong>de</strong> as insinuações, uma vez que tem a criatura o seu próprio livre arbítrio. Por indução <strong>de</strong> terceiros (item c) procuramos situar os casos em que uma pessoa convence a outra <strong>de</strong> que a única solução para o seu problema será o <strong>de</strong>saparecimento do mundo. O insinuador não escapará, <strong>de</strong> modo algum, às dolorosas consequências <strong>de</strong> sua atitu<strong>de</strong>. Na Terra, o Código Penal prevê reclusão <strong>de</strong> 2 a 6 anos a quem induza outro ao suicídio. Na Espiritualida<strong>de</strong>, após a morte, a consciência culpada sofrerá por longo tempo os efeitos <strong>de</strong> sua conduta. Classificamos, para melhor compreensão do tema, os habituais tipos <strong>de</strong> suicídios, assim compreendidos: a) — Destruição violenta do corpo; b) — Excessos (álcool, orgias, alimentos, etc.); c) — Menosprezo ao vaso físico. Vemos, assim, que não é suicida apenas aquele que elimina a própria vida com uma arma ou que se atira à frente das rodas <strong>de</strong> uma viatura qualquer. Sê-lo-á, também, aquele que cometer excessos que resultem na «antecipação da morte». Aquele que, menosprezando o aparelhamento fisiológico, lhe esgotar o «tônus vital» que lhe asseguraria uma existência normal, adre<strong>de</strong> preparada para que o seu Espírito, habitando no templo do corpo, realizasse o seu aprendizado e cumprisse as suas tarefas re<strong>de</strong>ntoras.
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ÍNDICE Palavras ao Autor Introduç
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Senhor. Esclarecem os instrutores e
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cultiva as virtudes cristãs e ofer
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outros. O Espírita esclarecido con
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irresponsável ou deseducada. Ser m
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circunstância que, aliada à colab
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domínios. O assunto foi aclarado p
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aqueles que ainda não podem compre
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8 Tomadas mentais O Capítulo nº 4
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E por muito tempo, ainda, o nosso c
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Mediunidade», levam-nos a aceitá-
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através de uma consciência reta e
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Se agimos sob o comando de um Espí
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13 Vampirismo O capítulo «Sonambu
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