4.ª Sessão Ordinária da Assembleia Municipal de - Câmara ...
4.ª Sessão Ordinária da Assembleia Municipal de - Câmara ...
4.ª Sessão Ordinária da Assembleia Municipal de - Câmara ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE PORTALEGRE<br />
A <strong>Câmara</strong> tomou conhecimento e <strong>de</strong>liberou ao abrigo do disposto no artigo 64º,<br />
n.º 6, alínea a), e artigo n.º 53.º, n.º 2, alínea i), ambos <strong>da</strong> Lei n.º 169/99, <strong>de</strong> 18<br />
<strong>de</strong> Setembro, altera<strong>da</strong> pela Lei n.º 5-A/2002, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Janeiro: que seja<br />
reiterado à Senhora Administradora <strong>da</strong> Insolvência, Dra. Vera Lúcia La<strong>de</strong>ira<br />
Rodrigues, o pedido <strong>de</strong> reversão do prédio urbano para indústria, composto <strong>de</strong><br />
rés-do-chão e primeiro an<strong>da</strong>r, tendo anexo duas <strong>de</strong>pendências para armazém<br />
<strong>de</strong> matérias-primas, com a área coberta <strong>de</strong> nove mil seiscentos e trinta metros<br />
quadrados e logradouro com trinta e nove mil oitocentos e vinte metros<br />
quadrados, sito na Zona Industrial, Ruas nºs 11 e 12, Freguesia <strong>da</strong> Urra,<br />
Concelho <strong>de</strong> Portalegre, <strong>de</strong>scrito na Conservatória do Registo Predial <strong>de</strong><br />
Portalegre sob o n.º 00588/041094, inscrito na matriz respectiva sob o artigo<br />
1719, com o valor patrimonial tributário <strong>de</strong> 5.371.468, 48€, para o Município <strong>de</strong><br />
Portalegre, livre <strong>de</strong> quaisquer ónus, encargos ou responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s e sem<br />
reconhecer a subsistência <strong>de</strong> qualquer hipoteca (conforme previsto nas<br />
cláusulas 8.ª e 9.ª <strong>da</strong> escritura, por não ser possível àquela socie<strong>da</strong><strong>de</strong> cumprir<br />
as obrigações assumi<strong>da</strong>s na escritura <strong>de</strong> compra e ven<strong>da</strong> outorga<strong>da</strong> a 1 <strong>de</strong><br />
Fevereiro <strong>de</strong> 2008. --------------------------------------------------------------------------------<br />
Mais <strong>de</strong>liberou que o processo remetido para man<strong>da</strong>tário judicial para propor a<br />
competente acção judicial se a escritura <strong>de</strong> reversão não for outorga<strong>da</strong> no<br />
prazo máximo <strong>de</strong> 30 dias. A presente <strong>de</strong>liberação foi toma<strong>da</strong> por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Solicitando o uso <strong>da</strong> palavra, Luís Testa perguntou ao Executivo qual era o<br />
fun<strong>da</strong>mento que servia <strong>de</strong> base ao pedido <strong>de</strong> reversão?-------------------------------<br />
Em resposta, Mata Cáceres disse ser o incumprimento que servia <strong>de</strong> base.<br />
Aquele prédio foi cedido à Robinson; a Robinson I e II estão em processo <strong>de</strong><br />
insolvência. Entretanto, existia uma nova uni<strong>da</strong><strong>de</strong> prestes a <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ar a<br />
activi<strong>da</strong><strong>de</strong>, com uma nova estrutura accionista e a intenção <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong>, ao<br />
adquirir o imóvel, foi pô-lo ao serviço <strong>de</strong> quem retomasse a activi<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />
produzisse e empregasse pessoas, quanto antes. ---------------------------------------<br />
Novamente no uso <strong>da</strong> palavra, Luís Testa disse que, tanto quanto sabia, o<br />
edifício em questão não tinha sido cedido. Não, porque não era a título <strong>de</strong> um<br />
contrato <strong>de</strong> compra e ven<strong>da</strong>. Colocou a questão sobre qual é que era o motivo<br />
do incumprimento que esteve na origem do pedido <strong>de</strong> reversão? -------------------<br />
No uso <strong>da</strong> palavra Luís Esteves disse que o que se passava naquele caso em<br />
particular era que no processo <strong>de</strong> insolvência não era possível o cumprimento<br />
do objecto contratual, ou seja, a utilização <strong>da</strong>quele edifício para a laboração <strong>da</strong><br />
Robinson, S.A., portanto, não existindo a apresentação <strong>de</strong> nenhum plano <strong>de</strong><br />
viabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, a fábrica iria <strong>de</strong> fechar.-----------------------------------------------------------<br />
No uso <strong>da</strong> palavra, Diogo Júlio perguntou se já teria sido <strong>de</strong>finido pelo tribunal<br />
que a insolvência foi <strong>de</strong>clara<strong>da</strong>? --------------------------------------------------------------<br />
Acta n.º 17 – 2009/09/21<br />
30