ET-DSE-152- DEZ-2007 - conector de cobre para aterramento - Chesf

COMPANHIA HIDRO ELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO
C H E S F
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
CONECTORES DE COBRE PARA ATERRAMENTO
E
CONECTORES DE COBRE PARA BARRAMENTOS EM
SUBESTAÇÕES ATÉ 230 kV
ET-DSE-152-DEZ/2007
Elaboração Aprovação
Data Assinatura Data Assinatura

Í N D I C E
1. OBJETIVO ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 03
2. CONDIÇÕES GERAIS ---------------------------------------------- ----------------------------------------------------- 03
2.1 - Projeto Geral -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 03
2.2 - Condições de Serviço --------------------------------------------------------------------------------------------------- 03
2.3 - Definições ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 03
2.4 - Normas Recomendadas ------------------------------------------------------------------------------------------------ 03
2.5 - Unidades de Medidas e Idiomas -------------------------------------------------------------------------------------- 03
2.6 - Documentação Complementar -------------------------- ------------------------------------------------------------ 03
2.7– Documentação Técnica a Ser Apresentada Após Assinatura do Contrato------------------------------04
3. CARACTERÍSTICAS--------------------------------------------------------------------------------------------------------04
3.1 - Características Gerais -------------------------------------------------------------------------------------------------- 04
3.2 - Características Técnicas ----------------------------------------------------------------------------------------------- 05
4. ENSAIOS DE TIPO---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 06
5. ACONDICIONAMENTO
5.1 - Embalagem ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 06
5.2 - Transporte ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 07
6. GARANTIA-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 07

1. OBJETIVO
Esta especificação estabelece as condições mínimas exigíveis que deverão satisfazer qualquer
fornecimento de conectores de cobre que ligam condutores de cobre a condutores de cobre ou alumínio, ou
a terminais de equipamentos elétricos e conectores de cobre para aterramento, a serem instalados em
subestações da COMPANHIA HIDRO ELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO .
2. CONDIÇÕES GERAIS
2.1 Projeto Geral
O projeto, a matéria prima, a mão de obra e a fabricação dos conectores deverão tanto quanto possível
incorporar melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo quando não mencionados nesta
especificação.
2.2 Condições de Serviço
Altitude acima do nível do mar--------------------------------------------------------------------------------------------1000 m
Temperatura mínima anual---------------------------------------------------------------------------------------------------10° C
Temperatura máxima anual---------------------------------------------------------------------------------------------------40º C
Temperatura media em 24horas---------------------------------------------------------------------------------------------35º C
Umidade relativa média anual maior que----------------------------------------------------------------------------------80 %
Velocidade máxima do vento--------------------------------------------------------------------------------------------110 km/h
2.3 Definições
Deverão ser adorados os termos técnicos definidos na NBR 5474
2.4 Norma Recomendadas e Documentos Complementares
Exceto quando especificado de outra forma os conectores terão projeto, matéria prima, fabricação,
características e deverão ser ensaiados de acordo com a NORMA ABNT, NBR-5370, de dezembro de 1990,
“Conectores de cobre para condutores elétricos em sistema de potência”, e respectivos Documentos
Complementares, citados no item 2 desta mesma norma.
A norma mencionada e seus documentos complementares não excluem outras normas reconhecidas, desde
que assegurem qualidade igual ou superior as mencionadas. De qualquer forma, o proponente deverá citar
em sua proposta as normas utilizadas ou as suas partes aplicáveis. Caso julgue necessário, a CHESF
poderá exigir ao proponente, o fornecimento de cópias das normas por ele adotadas.
Em caso de dúvida ou contradição terá primazia esta especificação, em seguida as normas recomendadas
e, finalmente as normas apresentadas pelo proponente, se aceitas pela CHESF.
2.5 – Unidades de Medidas e Idiomas
Todas as unidades de medidas adotadas deverão obrigatoriamente, constar do Sistema Internacional de
Unidades, inclusive descrições técnicas, especificações, desenhos e quaisquer documentos ou dados
adicionais.
Quaisquer valores indicados, por conveniência em qualquer outro sistema de medidas, deverão também, ser
expressos em unidades do Sistema Internacional de Unidades.
Todas as instruções técnicas, bem como os desenhos definitivos, folhetos de instruções, legendas e
relatórios de ensaios emitidos pelo contratado, deverão ser redigidos em português.
2.6 – Documentação Complementar
A proponente melhor classificada deverá enviar, quando da solicitação da Chesf, os seguintes documentos:
2.6.1 – 01 (uma) cópias em meio magnético ou eletrônico do Desenho do conector, no mínimo com duas
vistas, com todos os detalhes de fixação, com indicação de dimensões e respectivas tolerâncias,
até 3(três) dias úteis de sua classificação;
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2.6.2 – Relatório de ensaios de tipo conforme item 4;
2.7 Documentação Técnica a Ser Apresentada Após Assinatura do Contrato
– No desenho deverá também ser indicada às aplicações, descrição sumária (o tipo de conexão, bitola do
condutor e tipo de terminal), nome do comprador, número de ordem de compra e o item
correspondente, bem como incluir uma tabela ou lista de material na qual se indicará:
• Denominação de cada componente;
• Normas utilizadas;
• Quantidades de cada peça componente;
• Torque de aperto, quando for o caso;
• Características mecânicas (arrancamento) em kgf;
• Massa de cada peça componente e total em kg;
• Tratamento térmico de cada peça componente;
– Deverão ser indicados nos desenhos quando aplicável, as seguintes informações:
- Nas conexões por luva de compressão, fornecer desenho de detalhe ou indicar a matriz e a
pressão
a ser aplicada na luva.
- Indicação do fornecimento de acessórios para fixação dos conectores nos terminais dos
equipamentos.
- Nos conectores para terminais com pino rosqueado indicar o tipo e o passo da rosca.
- A utilização de composto contra oxidação.
2.7.1 - Os desenhos estarão sujeitos à aprovação pela Chesf;
2.7.2 - De cada cópia heliográfica aprovada para fabricação, o contratado deverá fornecer 03 (três) cópias
heliográficas e uma em meio magnético ou eletrônica;
2.7.3 - Sempre que forem introduzidas modificações no projeto ou na fabricação do conector encomendado,
a CHESF deverá ser avisada e, caso as modificações venham a afetar o desenho, o contratado
deverá fornecer , em até 10(dez) dias, 03 (três) cópias heliográficas para análise, repetindo-se as
operações anteriormente descritas até aprovação final para fornecimento, sem afetar o prazo final
de entrega;
2.7.4 - A aprovação de qualquer desenho pela CHESF, ou seu representante, não exime o contratado da
plena responsabilidade quanto ao projeto e funcionamento correto, nem da obrigação de fornecer o
conector de acordo com as exigências do modelo de proposta e da ordem de compra;
2.7.5 - A contratada deverá fornecer até 30 (trinta) dias úteis, cópias heliográficas para aprovação final.
3 . CARACTERÍSTICAS
3.1 – Características Gerais
3.1.1 Os conectores projetados e fabricados para instalação em subestações com tensão máxima de
operação de até 245 kV deverão ter superfície lisa, sem imperfeição, serem isentos, de trincas,
inclusões, rebarbas, etc. As bordas não devem apresentar arestas vivas que possam danificar o
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condutor. Estas precauções são extensivas também aos parafusos, grampos U, porcas e arruelas,
que sendo necessárias devem ter suas extremidades embutidas em baixo relevo, a fim de atender
às exigências relativas aos níveis de radiointerferência e corona solicitadas no item 3.2.8 .
3.1.2 Os conectores devem ainda ser isentos de reentrância e saliências que facilitem, quando instalados
e com o correr do tempo, a acumulação e aderência de pó, sujeira e umidade.
3.1.3 Os conectores devem ser fabricados com materiais de primeira qualidade, de procedência idônea,
de tal maneira que suportem as condições elétricas, mecânicas e químicas – resistência à corrosão
– a que são submetidos em uso. É expressamente vedado o emprego de latão e de componentes
ferrosos, na fabricação desses conectores.
3.1.4 É vedada a utilização de aço, ainda que zincado por imersão a quente, por eletrólise, por
metalização, etc., na confecção de elementos de de fixação dos conectores, tais como: parafusos,
grampos U, arruelas, chapas de travamento, pinos e contrapinos, cupilhas etc.
3.1.6 - Os parafusos porcas e arruelas, necessários à fixação dos conectores nos terminais dos
equipamentos, deverão ser de fornecimento do fabricante dos conectores.
3.1.6 - Nos documentos CHESF serão indicadas, basicamente, as formas e dimensões dos conectores, os
quais atendem ao projeto específico de cada subestação, devendo o fabricante complementar os
dados faltantes, bem como, a seu critério, apresentar alternativas de conexão para a função
indicada.
3.1.7 - Ligas distintas das especificadas poderão ser consideradas, desde que sejam fornecidos dados
suficientes pelo fabricante, com indicações das normas respectivas, com todos os detalhes da
composição química, para permitir a CHESF uma perfeita avaliação da alternativa proposta.
3.1.8 – As dimensões, diâmetros e furações dos conectores serão de conformidade com a seção 4 da
NORMA NEMA CC-1.
3.1.9 – Os conectores deverão ser identificados em baixo relevo de modo legível e indelével com as
indicações mínimas indicadas no item 4.3 da NBR 5370 de dezembro de 1990.
3.2 – Características Técnicas
3.2.1 Nos conectores devem ser utilizados cobre eletrolítico e suas ligas, obedecendo-se às
características descritas nos subitens 4.1.4.1 a 4.1.4.8 da NBR 5370.
3.2.3 Os conectores a serem utilizados em ligações bimetálicas de condutores de cobre e alumínio devem
ser sempre estanhados, conforme ASTN-B-545.
3.2.4 Os conectores de cobre previstos para serem utilizados em ligações bimetálicas de condutores
cobre-alumínio devem ser estanhados por imersão em estanho fundido ou por processo eletrolítico .
A espessura mínima da camada de estanho deve ser de 8 mícrons para qualquer amostra e de 12
mícrons para a média das amostras.
3.2.5 Os conectores a compressão, quando instalados, devem apresentar a máxima hermeticidade
possível à infiltração d’água.
3.2.6 Os parafusos e porcas deverão ter rosca métrica e estar conforme as normas NBR8855, NBR 9527,
NBR 10107, NBR 8852, NBR 11208 E NBR 7261.
3.2.7 Resistência elétrica e Aquecimento dos Conectores
Os conectores não deverão ultrapassar os limites de temperatura e resistência, conforme definido
na Norma NEMA CC1.
3.2.8 Características Mecânicas
Deverão estar em conformidade com a Norma NEMA CC1.
3.2.9 Corona e RIV
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Deverão estar de acordo com a Norma NEMA CC1 e as medições de RIV deverão seguir as
prescrições da Norma NEMA 107.
A tensão de extinção do corona visual deve ser igual ou superior a 110% da tensão máxima de
operação do sistema e o nível de tensão de radiointerferência deve ser, no máximo, 200 microvolts
nesta tensão.
4. ENSAIOS DE TIPO
4.1 - DEFINIÇÕES
Os Ensaios de Tipo são os prescritos no item 6.2 da NORMA ABNT 11788 de dezembro de 1990 e serão
realizados de conformidade com as seguintes normas:
Os Ensaios de Tipo são os prescritos no item 6.2 da NORMA ABNT 5370 de dezembro de 1990 e serão
realizados de conformidade com as seguintes normas:
a) ciclos térmicos com curto-circuito de acordo com a NBR-9326 (originária da MB-2413)
b) tensão de radio interferência e corona de acordo com a NEMA CC-1 e107
c) determinação teores de cobre e dos elementos principais da liga de acordo com a ASTM-E-53 ou
ASTM-E-62.
d) névoa salina: realizado de acordo com a MBR 8094. Os conectores devem suportar uma exposição
de 15d, no mínimo.
4.2 - CONDIÇÕES GERAIS
- O número de unidades a ser submetido aos ensaios de tipo deve ser fixado pela CHESF, de
comum acordo com o proponente.
- Na montagem das conexões necessárias a realização dos ensaios de tipo, constantes dos itens
6.5.2 a 6.5.5 da NBR 5370, devem ser tomadas as precauções citadas em 6.1, 6.5.1 e 6.5 1.2 da
já citada norma.
- Os relatórios dos ensaios de tipo devem conter no mínimo as informações solicitadas no item 6.4
da NBR 5370.
- Deverá ser apresentada uma cópia autenticada dos relatórios de ensaios executados em conector
idêntico e realizados em órgão oficial.
- Caso os relatórios de ensaios não sejam apresentados ou não sejam aprovados, os ensaios de
tipo correspondentes deverão ser realizados pela proponente antes da assinatura do contrato sem
ônus para a CHESF.
5 . ACONDICIONAMENTO
5.1 – Embalagem
As embalagens, necessárias ao transporte do “Conteúdo do Fornecimento”, serão de
responsabilidade do fabricante, deverão ser aprovados pela CHESF e obedecer critérios tais que,
fundamentalmente, estejam baseados nos seguintes princípios:
- Sejam projetadas de modo a produzir o tempo de carregamento, sem prejuízo da segurança dos
operadores.
- As peças ou conjuntos iguais, deverão ser separados, firmemente amarrados e, acondicionados em
volumes adequados ao transporte e ao armazenamento não abrigado.
- Respeitem toda e qualquer imposição advinda da legislação (Leis, Decretos, Portarias,
Regulamentos, etc), existente sobre transporte para todo o percurso desde a fábrica, até o local da
instalação, inclusive a legislação sobre o seguro.
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- Os volumes deverão possuir identificações externas escritas com tinta resistente ao tempo e ao
manuseio, contendo as seguintes informações:
Nome do cliente: CHESF
Endereço para entrega;
Material contido – denominação e tipo;
Quantidade de peças;
Número da ordem de compra;
Subestação a que se destina;
Massa bruta e massa líquida em Kg;
Número do volume e nome do contratado;
- Precauções deverão ser tomadas pelo contratado no sentido de impedir que eventuais choques
mecânicos, durante a embalagem, embarque, transporte, desembarque e desembalagem,
possam ser transmitidos aos conectores, provocando em decorrência danos ou deformações.
5.2 – Transporte
No território nacional o transporte será realizado por estrada de rodagem, ou em caso de
conveniência, por via marítima.
Será de responsabilidade do fabricante, o transporte desde a fábrica até o (s) almoxarifado (s),
indicado (s) pela CHESF.
6. GARANTIA
O proponente deverá indicar claramente em sua proposta o prazo de garantia e no que consiste a
mesma.
O tempo mínimo de garantia aceito pela CHESF será de 12 (doze) meses a contar da data de entrada
em operação ou 24 (vinte e quatro) meses da data de recebimento, prevalecendo o prazo que ocorrer
primeiro.
Essa garantia deverá abranger todo e qualquer defeito de projeto e fabricação, quando os conectores
forem submetidos a uso e conservação normais.
Durante o prazo de garantia acima indicado os conectores defeituosos deverão ser substituídos, sem
ônus para a CHESF.
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