I Memorial do ICHS - ICHS/UFOP
I Memorial do ICHS - ICHS/UFOP
I Memorial do ICHS - ICHS/UFOP
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
I M e m o r i a l d o I C H S<br />
A INFLUÊNCIA DAS CRENÇAS DE ALUNOS SOB O OLHAR<br />
SOCIOCULTURAL NO PROCESSO DE ENSINO/APRENDIZAGEM DE<br />
INGLÊS COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA<br />
Alexandre Alves França de Mesquita<br />
As variáveis socioculturais presentes nas crenças <strong>do</strong> processo de ensino/aprendizagem de<br />
inglês como Língua Estrangeira (<strong>do</strong>ravante LE), assim como as alterações que tais variáveis<br />
podem provocar nos participantes da sala de aula, constituem uma ferramenta importante a ser<br />
disponibilizada para professores de língua inglesa. Esta pesquisa tem o propósito de buscar<br />
essas variáveis socioculturais que possam influenciar as crenças e as ações de alunos. Em<br />
seguida, com base nessas crenças, desenvolver atividades nas salas de aula, talvez mais eficazes<br />
e que correspondam às espectativas <strong>do</strong>s alunos. Após serem detectadas e estudadas, essas<br />
crenças podem contribuir para uma visão mais clara das interferências socioculturais na sala de<br />
aula, tornan<strong>do</strong> a postura <strong>do</strong> professor também mais crítica. Tivemos a coleta de da<strong>do</strong>s feita<br />
através de filmagem de aula, entrevista e, por fim, um questionário respondi<strong>do</strong> pelos alunos<br />
participantes. Através da análise <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s, pudemos concluir que o professor deve estar<br />
ciente <strong>do</strong>s diferentes estilos de aprendizagem preferi<strong>do</strong>s por seus alunos, e dessa maneira,<br />
variar ao máximo to<strong>do</strong>s os procedimentos realiza<strong>do</strong>s por ele em sala de aula. Outro ponto<br />
importante que pudemos concluir foi que alguns alunos podem apresentar disparidades entre<br />
suas crenças e ações. Para evitar tal situação os professores devem assim, analisar todas as suas<br />
atividades realizadas em sala de aula e selecionar aquelas que obtiveram um melhor resulta<strong>do</strong><br />
por parte <strong>do</strong>s alunos. Justificamos essa necessidade de alternância de atividades também, pelos<br />
diferentes perfís de alunos que podemos encontrar na sala de aula e, pelo fato de que uma<br />
maior variação possivelmente contemplaria as necessidades de, pelo menos, uma maioria <strong>do</strong>s<br />
alunos. Outra conclusão que tivemos foi de que os alunos vêem os laços socioculturais<br />
estabeleci<strong>do</strong>s em sala de aula como facilita<strong>do</strong>res das interações com seus professores e,<br />
portanto, importante no processo de ensino/aprendizagem. Concluimos também que o fato de<br />
que uma certa atividade que tenha da<strong>do</strong> certo em uma turma não significa que ela irá dar certo<br />
em outra.<br />
LEITURA, LITERATURA E TRADUÇÃO:<br />
UMA ADEQUAÇÃO POSSÍVEL NO ENSINO DE LÍNGUAS NÃO-MATERNAS.<br />
Sergio Flores Pedroso*<br />
Neste artigo, a leitura em língua não-materna é a abordada pela via <strong>do</strong> lugar que a literatura<br />
ocupa em livros didáticos de espanhol e mais concretamente através <strong>do</strong> gênero narrativa. A<br />
interpretação e a consideração da tradução no processo de ensino de línguas não-maternas em<br />
geral e da leitura em particular fazem parte <strong>do</strong>s aspectos problematiza<strong>do</strong>s em torno da relação<br />
literatura/ensino a partir <strong>do</strong>s pressupostos da Análise <strong>do</strong> Discurso de linha francesa. Uma de<br />
suas premissas em relação ao ensino de línguas não-maternas é que a língua primeira configura<br />
toda aproximação de outra língua, sen<strong>do</strong> que isto envolve os componentes ideológicos da<br />
linguagem. As fontes de da<strong>do</strong>s são três livros didáticos de espanhol como língua estrangeira.<br />
- 86 -