I Memorial do ICHS - ICHS/UFOP
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I M e m o r i a l d o I C H S<br />
quanto aos benefícios advin<strong>do</strong>s com a modernização, um mal-estar vin<strong>do</strong> das incertezas<br />
quanto ao desenvolvimento <strong>do</strong> continente.<br />
Cláudio Lúcio de Carvalho Diniz i<br />
TRISTEZA TUPINIQUIM<br />
Esta comunicação tem o objetivo de oferecer uma análise <strong>do</strong>s motivos da tristeza brasileira no<br />
Retrato <strong>do</strong> Brasil, de Paulo Pra<strong>do</strong>, a partir das matrizes que caracterizaram suas escolhas teóricometo<strong>do</strong>lógicas.<br />
Pensamos que fica evidente na leitura da obra que existe aí uma tensão entre<br />
um campo de idéias típicas <strong>do</strong> século XIX e outro, que reinventa o primeiro, de idéias<br />
pertinentes ao modernismo brasileiro. O livro de Pra<strong>do</strong> inaugura uma nova etapa na<br />
historiografia brasileira quan<strong>do</strong> busca constituir-se numa síntese da história <strong>do</strong> Brasil através de<br />
uma generalização ensaística. Esse membro da aristocracia cafeeira paulista estabeleceu uma<br />
rede de relações heterogênea que contava com intelectuais e artistas de procedência diversa.<br />
Nesse senti<strong>do</strong>, sua análise da tristeza brasileira é uma releitura da obra de autores de diversos<br />
horizontes intelectuais. Forma<strong>do</strong> por diversas escolas, seu escopo demonstra a presença <strong>do</strong><br />
elemento tradicional reinventa<strong>do</strong> pelo modernismo. A tradição que se reveste em novo na obra<br />
de Paulo Pra<strong>do</strong> oferece um indicativo da tensão que alimentou a idéia modernista. Para tal<br />
intento, trabalhamos com as obras de Paulo Pra<strong>do</strong>, sua correspondência com Capistrano de<br />
Abreu, Eça de Queiroz, Eduar<strong>do</strong> Pra<strong>do</strong>, Mário de Andrade, René Thiollier etc e o catálogo de<br />
sua biblioteca particular.<br />
ABORDAGENS SOBRE OS HOMENS DE NEGÓCIOS EM FINS DO SÉCULO<br />
XVIII E INÍCIO DO XIX NO TERMPO DE MARIANA<br />
Andréa Trus<br />
Esta apresentação abordará alguns <strong>do</strong>s temas desenvolvi<strong>do</strong>s na pesquisa para a dissertação <strong>do</strong><br />
mestra<strong>do</strong> em histórica cultural.<br />
Visa compreender através <strong>do</strong>s testamentos e inventários entre 1778-1810 no Termo de<br />
Mariana, quem eram esses negociantes como viviam, suas relações sociais, de trabalho, posses<br />
de escravos, entre tantos elementos encontra<strong>do</strong>s em tais fontes.<br />
Naquele momento a economia das Minas ao contrário de uma idéia de crise e estagnação, se<br />
modificava, decorrente da queda de extração <strong>do</strong> ouro. De forma que, a retomada da economia,<br />
estabeleceu-se no abastecimento interno no Sul desta região, e o termo de Mariana, passou a<br />
fornecer produtos para o Sul, e com isso, manteve de alguma forma o funcionamento de um<br />
merca<strong>do</strong> de abastecimento interno.<br />
Portanto, analisar e entender quem eram os negociantes, as diversas maneiras de negociar e<br />
como eram as práticas cotidianas, num momento de mudanças para a economia desta região.<br />
Vale ressaltar que este trabalho não está concluí<strong>do</strong>.<br />
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