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I Memorial do ICHS - ICHS/UFOP

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I M e m o r i a l d o I C H S<br />

Por último, ressalta-se que este estu<strong>do</strong> está ainda em sua fase inicial e é inédito em sua<br />

proposta. Destaca-se ainda, que o presente resumo faz parte da minha dissertação de mestra<strong>do</strong><br />

em História, mais precisamente na linha de pesquisa História Social da Cultura, que está sen<strong>do</strong><br />

desenvolvida na UFMG, sob os auspícios <strong>do</strong> Professor Doutor Douglas Cole Libby.<br />

Camila Carolina Flausino*<br />

Tráfico interno de escravos em Mariana: 1861-1886<br />

O presente estu<strong>do</strong> investiga o Termo de Mariana, situa<strong>do</strong> na região Metalúrgica – Mantiqueira,<br />

e insere-se na discussão sobre o tráfico interno de escravos, intensifica<strong>do</strong> a partir de 1850<br />

(quan<strong>do</strong> a lei Euzébio de Queiroz (04/09/1850) proibiu o tráfico atlântico de cativos no<br />

Brasil) e pratica<strong>do</strong> até as vésperas da abolição (1888).<br />

Buscaremos identificar, através <strong>do</strong>s Registros de Compra e Venda de escravos, a intensidade, a<br />

freqüência e o senti<strong>do</strong> desse processo de transferências da população escrava de Mariana, que<br />

objetivavam suprir a demanda por braço escravo nas novas atividades agropecuárias que<br />

surgiram e se expandiram com o fim <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> minera<strong>do</strong>r.<br />

Neste estu<strong>do</strong>, levaremos em conta as peculiaridades da região estudada, bem como<br />

objetivamos dar nossa contribuição para os debates acerca da questão presente na<br />

historiografia brasileira, referente às transferências de escravos <strong>do</strong>s municípios de antiga<br />

atividade minera<strong>do</strong>ra para regiões mais dinâmicas, como por exemplo, a região cafeeira.<br />

O COMPORTAMENTO CAMPONÊS: Características econômico-sociais <strong>do</strong><br />

campesinato e inovação de técnicas agrícolas. Piranga: 1780-1880.<br />

Luís Henrique de Oliveira 45<br />

O presente trabalho tem como objetivo, analisar um <strong>do</strong>s mais polêmicos temas da<br />

historiografia brasileira, o campesinato.<br />

Os recortes espacial e temporal, delimita<strong>do</strong>s para análise <strong>do</strong> tema proposto, nos apresenta as<br />

características propícias para que estudemos esta parcela da economia colonial. A região<br />

especificada é a Freguesia de Guarapiranga, que pertencia ao Termo de Mariana, e que se<br />

refere hoje a atual cidade de Piranga. Localizada na Zona da Mata Mineira, região<br />

tradicionalmente conhecida como propícia às atividades agropecuárias, esta freguesia<br />

apresentava as condições para a existência de um "complexo agrário camponês". O perío<strong>do</strong><br />

delimita<strong>do</strong> tem como marco inicial, o momento em que, segun<strong>do</strong> estudiosos da economia<br />

mineira, esta deixa de ter a mineração como atividade principal, e as atividades agropecuárias<br />

passaram a ser seu eixo central.<br />

Entretanto, o tema a ser desenvolvi<strong>do</strong>, insere-se em um perío<strong>do</strong> bastante conturba<strong>do</strong> da<br />

política brasileira. É um momento, de profundas transformações políticas e administrativas,<br />

que influenciaram na organização econômico-social brasileira, como o ano de 1808, com a<br />

vinda da corte para o Brasil, a independência <strong>do</strong> Brasil, o perío<strong>do</strong> regencial, e o ano de 1850,<br />

com a abolição <strong>do</strong> tráfico, e a Lei de Terras. Através da <strong>do</strong>cumentação, observaremos as<br />

possíveis oscilações na economia da região delimitada, em função das alterações na trajetória<br />

política brasileira.<br />

45 Mestran<strong>do</strong> em História – ICHL - UFJF<br />

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