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Janeiro/ Fevereiro - Associação Médica Brasileira

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Cezinha Galhardo<br />

JORNAL DA ASSOCIAÇÃO<br />

MÉDICA BRASILEIRA<br />

JANEIRO/FEVEREIRO 2013<br />

ANO 54 • Nº 1382


O Certificado de Atualização Profissional<br />

(CAP), com validade de cinco anos, é documento<br />

padronizado e emitido pela <strong>Associação</strong> <strong>Médica</strong><br />

<strong>Brasileira</strong> e Sociedades de Especialidade, que atesta<br />

os novos conhecimentos do médico, habilitando-o ao<br />

exercício de sua especialidade.<br />

Os médicos que obtiveram Título de<br />

Especialista ou Certificado de Área de Atuação a<br />

partir de janeiro de 2006 devem renovar o CAP a<br />

cada cinco anos.<br />

Para sua obtenção é necessário acumular<br />

100 pontos ao longo do período de cinco anos<br />

(com pontuação máxima de 40 pontos/ano) por<br />

meio de participação em diferentes atividades de<br />

atualização credenciadas pela Comissão Nacional<br />

de Acreditação – CNA.<br />

Seu cadastramento deve ser feito,<br />

obrigatoriamente, no site www.cna-cap.org.br, pelo<br />

link cadastre-se, na área de médicos participantes,<br />

caso contrário, a pontuação não será creditada.<br />

Comissão Nacional de Acreditação - CNA<br />

WWW.CNA-CAP.ORG.BR


Conteúdo<br />

2<br />

Editorial<br />

3<br />

Palavra do Presidente<br />

4<br />

Entrevista com Robson Freitas<br />

de Moura<br />

5<br />

Entrevista com Henrique Carrete<br />

Jr.<br />

6<br />

Conselho Científico<br />

8<br />

Diretoria Plena<br />

9<br />

Projeto de Lei de Iniciativa<br />

Popular<br />

10<br />

Nova edição da CBHPM /<br />

Entrevista com Emílio César Zilli<br />

12<br />

Seminário de Medicamentos<br />

Biológicos<br />

13<br />

Encontro de Comunicação<br />

14<br />

Projeto Salve Saúde<br />

16<br />

Reunião da WMA no Brasil<br />

18<br />

Gota a Gota<br />

20<br />

Entrevista com Eleuses Paiva<br />

22<br />

Câmaras Técnicas<br />

24<br />

Comissões<br />

Cezinha Galhardo<br />

25<br />

Ato Médico / PL3661<br />

JORNAL DA ASSOCIAÇÃO<br />

MÉDICA BRASILEIRA<br />

JANEIRO/FEVEREIRO 2013<br />

ANO 54 • Nº 1382<br />

26<br />

Artigo: Infectologia Nacional<br />

28<br />

Agenda<br />

29<br />

Internacional / Comissão Mista<br />

30<br />

Especialidades / Prodiretrizes<br />

31<br />

Federadas / ANAHP<br />

32<br />

Livros / Títulos


EDITORIAL<br />

Novo aNo, Novas ações<br />

A <strong>Associação</strong> <strong>Médica</strong> <strong>Brasileira</strong> renova<br />

seu contato com os médicos e a sociedade<br />

através do Jamb, seu informativo oficial,<br />

prestando contas das múltiplas atividades<br />

desenvolvidas pela sua Diretoria e<br />

Comissões de trabalho.<br />

Duas entrevistas se destacam<br />

inicialmente: dos presidentes da Sociedade<br />

<strong>Brasileira</strong> de Cancerologia e do Colégio<br />

Brasileiro de Radiologia. Ambos expõem<br />

suas metas de gestão e analisam as<br />

especificidades de cada área, tanto na<br />

formação como na assistência, assinalando<br />

as deficiências, entraves e propostas.<br />

Posteriormente podem ser ressaltadas<br />

duas entrevistas de grande interesse e<br />

importância: com o diretor de Defesa<br />

Profissional da nossa entidade, Emílio<br />

Cesar Zilli, expondo a intensificação<br />

do trabalho e as metas para o ano que<br />

se inicia, destacando a nova edição da<br />

CBHPM e com o deputado federal Eleuses<br />

Paiva, ex-presidente da AMB, grande líder<br />

da categoria no seu incansável trabalho<br />

por relevantes projetos na área da saúde,<br />

destacando o Ato Médico, mais recursos<br />

para saúde pública, Carreira de Estado<br />

para o médico, avaliação das escolas<br />

e dos estudantes de medicina, entre<br />

outros assuntos. A Comissão de Assuntos<br />

Políticos tem tido excelente trabalho no<br />

acompanhamento/assessoramento desses<br />

projetos.<br />

Ainda nesta edição, síntese das reuniões<br />

de Diretoria Plena e do Conselho Científico,<br />

todas no sentido de expor o trabalho<br />

desenvolvido, avaliar e apresentar projetos<br />

futuros. Também há registro do trabalho<br />

de outras Comissões da AMB além da<br />

CAP como da Comissão de Combate a<br />

Obesidade.<br />

Há ainda a cobertura do lançamento<br />

do Projeto SalveSaúde, em Brasília, com<br />

a presença do presidente Florentino<br />

Cardoso Filho, demais membros da<br />

2 JANEIRO/FEVEREIRO 2013<br />

Diretoria e autoridades da área da saúde<br />

e da política brasileira. Outro evento<br />

importante ocorreu em Curitiba: o IV<br />

Encontro de Comunicação das Entidades<br />

<strong>Médica</strong>s, que reuniu profissionais da área<br />

de comunicação e representantes da<br />

AMB, CFM e FENAM, com a participação<br />

da Diretora de Comunicação da AMB em<br />

palestras e debates.<br />

Temos a informação de que já se<br />

somam mais de 700 mil assinaturas a favor<br />

do Projeto de Iniciativa Popular, pelo o<br />

qual se continua lutando bravamente;<br />

e matéria completa sobre a <strong>Associação</strong><br />

<strong>Médica</strong> Mundial (WMA) e a Assembleia<br />

Geral, que ocorrerá no Ceará, no mês de<br />

outubro.<br />

Finalizando, há informes das Federadas<br />

e das Especialidades, e a publicação do<br />

artigo “O sucesso da Infectologia nacional”.<br />

Concluímos nosso editorial com um<br />

pensamento para reflexão:<br />

"Talvez não tenhamos conseguido fazer<br />

o melhor, mas lutamos para que o melhor<br />

fosse feito".<br />

Martin Luther King.<br />

Jane Maria Cordeiro Lemos<br />

Diretora de Comunicações<br />

www.amb.org.br<br />

<strong>Associação</strong> <strong>Médica</strong> Mundial<br />

DIRETORIA<br />

PREsIDEnTE<br />

Florentino de Araújo Cardoso Filho<br />

PRImEIRO vIcE-PREsIDEnTE<br />

Jorge Carlos Machado Curi<br />

sEgunDO vIcE-PREsIDEnTE<br />

Newton Monteiro de Barros<br />

vIcE-PREsIDEnTEs<br />

Lairson Vilar Rabelo; Antonio Fernando Carneiro; Carlos David<br />

A. Bichara; Sidneuma Ventura; Álvaro R. Barros Costa; Petrônio<br />

A. Gomes; José Luiz Weffort; Celso Ferreira Ramos Filho; José<br />

Fernando Macedo; Murillo R. Capella.<br />

sEcRETáRIO-gERAl<br />

Aldemir Humberto Soares<br />

1º sEcRETáRIO<br />

Antonio Jorge Salomão<br />

1º TEsOuREIRO<br />

José Luiz Bonamigo Filho<br />

2º TEsOuREIRO<br />

Murilo Rezende de Melo<br />

DIRETOREs<br />

AcADêmIcO<br />

Marcos Pereira de Ávila<br />

ATEnDImEnTO AO AssOcIADO<br />

Guilherme B. Brandão Pitta<br />

cIEnTífIcO<br />

Edmund Chada Baracat<br />

cOmunIcAçõEs<br />

Jane Maria Cordeiro Lemos<br />

culTuRAl<br />

Hélio Barroso dos Reis<br />

DAP<br />

Robson Freitas de Moura<br />

DEfEsA PROfIssIOnAl<br />

Emílio César Zilli<br />

EcOnOmIA méDIcA<br />

Roberto Queiroz Gurgel<br />

mARkETIng<br />

José Carlos V. Collares Filho<br />

PROTEçãO AO PAcIEnTE<br />

Rogério Toledo Júnior<br />

RElAçõEs InTERnAcIOnAIs<br />

Miguel Roberto Jorge<br />

sAúDE PúblIcA<br />

Modesto A. de Oliveira Jacobino<br />

AssunTOs PARlAmEnTAREs<br />

José Luiz Dantas Mestrinho<br />

DIRETORA REsPOnsávEl<br />

Jane Maria Cordeiro lemos<br />

EDITOR REsPOnsávEl<br />

Aldemir Humberto Soares;<br />

cOnsElhO EDITORIAl<br />

Antonio Jorge Salomão; José Luiz Bonamigo Filho;<br />

Edmund Chada Baracat; Florentino de Araújo<br />

Cardoso Filho.<br />

EDITOR ExEcuTIvO<br />

César Teixeira (Mtb 12.315)<br />

cOlAbORAçãO<br />

Natália Cesana, Helena Fernandes<br />

DIAgRAmAçãO, EDITORAçãO E ARTE<br />

Sollo Comunicação<br />

DEPARTAmEnTO cOmERcIAl<br />

Fone (11) 3178-6809/6801<br />

TIRAgEm<br />

50.000 exemplares<br />

PERIODIcIDADE<br />

Bimestral<br />

ImPREssãO<br />

Duograf<br />

fIlIADO à AnATEc<br />

REDAçãO E ADmInIsTRAçãO<br />

Rua São Carlos do Pinhal, 324<br />

01333-903 – São Paulo – SP<br />

Tel. (11) 3178-6800<br />

Fax (11) 3178-6816<br />

E-mail: jamb@amb.org.br<br />

AssInATuRA<br />

Anual R$ 60,00; avulso R$ 10,00<br />

Fone (11) 3178-6800, ramal 130<br />

Os anúncios e opiniões publicados no JAMB são de inteira<br />

responsabilidade de seus anunciantes e autores. A AMB não se<br />

responsabiliza pelo conteúdo dos mesmos.


PALAVRA DO<br />

PRESIDENTE<br />

Desafios gigantes<br />

a associação <strong>Médica</strong> <strong>Brasileira</strong> (aMB) terá um ano de 2013 com muitas ações, que terão<br />

enorme alcance na vida do médico e forte impacto na saúde da população. Precisamos cada<br />

vez mais estar juntos e focados na formação médica - graduação, pós-graduação, notadamente<br />

residência médica e na educação médica continuada; na qualidade do acesso da população aos<br />

médicos; nas condições de trabalho, na remuneração do nosso trabalho e no fortalecimento das<br />

conquistas, como a CBHPM.<br />

Continuam abrindo novas escolas de medicina no Brasil, mesmo sabendo que muitas das<br />

existentes não têm formado bem os médicos. são gritantes as lacunas na formação, muitas delas<br />

comprovadas no nosso dia-a-dia e em diferentes exames, como o realizado pelo Cremesp, no<br />

estado mais rico e populoso do país, e como o da aMRIGs, que ocorre há décadas. vamos adotar<br />

a avaliação dos egressos já! assim protegeremos melhor a população, que é o principal motivo<br />

do nosso trabalho. Governos precisam dizer à população de quantos médicos precisam, em que<br />

áreas, para trabalhar onde e em quais condições. Temos inúmeros relatos de médicos que trabalharam<br />

sem condições favoráveis e de outros que levaram “calotes”. Precisamos de mais vagas na<br />

residência médica, porém abrindo-as onde existem condições para tal.<br />

Governos tentam a todo custo a revalidação automática de diplomas médicos, especialmente<br />

de brasileiros que estudaram na Bolívia, Cuba e argentina. agora também falam em médicos<br />

portugueses e espanhóis. Reiteramos nosso pensamento de que qualquer médico, formado em<br />

qualquer lugar poderá vir trabalhar no Brasil, desde que tenha adequada formação e passe pelo<br />

Revalida, como hoje está posto. Condenamos o princípio governamental da quantidade e não<br />

da qualidade. o último Revalida (2012) aprovou pouco mais de 3% dos médicos que se formaram<br />

na Bolívia. e o que falar dos médicos espanhóis vindo trabalhar no Brasil e depararem-se<br />

com o nosso povo pobre do sertão nordestino, das comunidades ribeirinhas do amazonas e seu<br />

linguajar? Que bom seria termos políticas de governo, para não ficarmos à mercê de “programas<br />

politiqueiros e eleitoreiros”!<br />

Na saúde suplementar identificamos que a aNs quer “carregar para seu colo” a CBHPM,<br />

conquista histórica dos médicos. Lembremos que há pouco mais de 10 anos cada operadora tinha<br />

sua “tabela de remuneração”, feita por ela mesma, com critérios esdrúxulos. era quem comprava o<br />

serviço, dizendo quanto pagava. Não interessava quem prestava o trabalho dizer o valor dele. Tem<br />

tantas coisas mais importantes para a aNs preocupar-se, como quanto se remunera o médico em<br />

vários procedimentos, porque não cumprem o reajuste anual, como glosam procedimentos, etc.<br />

os problemas e desafios são gigantes, mas não nos curvaremos a enfrentar cada um deles,<br />

sempre com altivez, independência, dados, fatos, argumentos e seriedade, focados sempre no<br />

nosso compromisso maior, que é atender bem os pacientes.<br />

vamos continuar fazendo educação médica continuada, junto com nossas valorosas sociedades<br />

de especialidade. vamos incentivar o médico bem formado, a residência médica, o título<br />

de especialista, o certificado de atualização profissional. vem aí o Projeto aMB Univadis.<br />

vamos informar mais e melhor o nosso povo. Já está no ar o site www.salvesaude.com.br<br />

que dará qualidade e credibilidade à informação em saúde, especialmente voltado para a<br />

promoção e prevenção em saúde, porém sem esquecer do diagnóstico e tratamento de doenças.<br />

estamos junto a dezenas de outras entidades, empenhados no melhor financiamento da<br />

saúde pública, abraçando o Projeto de Lei de Iniciativa Popular que lançamos ao final de 2011,<br />

colhendo assinaturas no Brasil inteiro, para que o governo federal invista pelo menos 10% da<br />

receita corrente bruta na saúde.<br />

e, depois de vários anos, o Brasil sediará a assembleia Geral da associação<br />

<strong>Médica</strong> Mundial (WMa – Ga), que ocorrerá de 16 a 19 de outubro no Ceará,<br />

ano em que a associação <strong>Médica</strong> Cearense comemora o seu centenário.<br />

o futuro promete, vamos chegar bem lá.<br />

Florentino Cardoso<br />

Presidente da <strong>Associação</strong> <strong>Médica</strong> <strong>Brasileira</strong><br />

JANEIRO/FEVEREIRO 2013 3


ENTREVISTA<br />

Robson Freitas de Moura<br />

Robson Freitas de Moura formou-se pela Universidade Federal da Bahia, em<br />

1984. Especializou em cirurgia geral e cancerologia cirúrgica e atualmente<br />

é professor na área de clínica cirúrgica na Escola Bahiana de Medicina. Além<br />

de Vice-Presidente da <strong>Associação</strong> Bahiana de Medicina, também é diretor do<br />

Departamento de Assistência e Previdência da AMB. Recentemente, assumiu<br />

a presidência da Sociedade <strong>Brasileira</strong> de Cancerologia com mandato até 2015.<br />

Saiba seus planos nesta entrevista ao Jamb.<br />

Quais são as principais metas<br />

durante sua gestão?<br />

Robson Freitas de Moura – Qualificar<br />

melhor o especialista em cancerologia,<br />

seja em cancerologia, clínica, cirúrgica<br />

ou pediátrica; aumentar a parceria<br />

com as outras sociedades, como a cirurgia<br />

oncológica e oncologia clínica juntamente<br />

com a pediatria e radioterapia;<br />

melhorar o acesso ao site para que o<br />

associado visualize e perceba os benefícios<br />

oferecidos - atualmente estamos<br />

desenvolvendo uma parceria com a<br />

aBM para que o sócio da sBC tenha<br />

acesso ao portal Capes e a todos os periódicos<br />

vinculados. enfim, queremos<br />

trazer o médico para perto da sociedade,<br />

e ampliar o quadro associativo, pois<br />

conhecemos vários cancerologistas que<br />

ainda não são filiados à sociedade.<br />

Quais os principais problemas<br />

enfrentados pela especialidade no<br />

país?<br />

Robson Freitas de Moura – Há<br />

ainda muitos colegas, principalmente<br />

nas cidades pequenas no interior, sem<br />

o treinamento adequado e especialização<br />

atuando como cirurgiões. Isso é<br />

comprovado pelo grande número de<br />

pacientes cirurgicamente mal manipulados<br />

observados nos grandes centros.<br />

além disso, na área de cancerologia<br />

clínica, o sUs não reconhece alguns<br />

esquemas de quimioterapia já padronizados<br />

e, portanto, não os remunera,<br />

prejudicando o paciente com câncer.<br />

A atual qualificação do programa<br />

de residência no país é satisfatória?<br />

Robson Freitas de Moura –<br />

atende ao médico que terminou a<br />

sua especialização na área básica. a<br />

cancerologia cirúrgica também tem<br />

um programa muito bom. o maior<br />

4 JANEIRO/FEVEREIRO 2013<br />

4 JANEIRO/FEVEREIRO 2013<br />

problema, no entanto, é que ainda<br />

precisamos de mais especialistas em<br />

câncer. Recentemente foi aprovada lei<br />

obrigando, no âmbito do sUs, que o<br />

paciente com diagnóstico de câncer<br />

seja tratado em até 60 dias. essa lei é<br />

inviável do ponto de vista logístico,<br />

porque o primeiro passo após o diagnóstico<br />

é o estadiamento, mas vamos<br />

imaginar que nesses 60 dias consigamos<br />

estadiar, fazer as tomografias,<br />

radiografias, tudo pelo sUs e tenhamos<br />

tudo pronto para encaminhar o<br />

paciente para tratamento cirúrgico.<br />

aí esbarramos na rede de atendimento.<br />

Para onde vai ser encaminhado<br />

esse doente? Digamos que seja possível<br />

que seja operado em algum lugar,<br />

mas se esse paciente precisar de um<br />

tratamento de radioterapia, sabemos<br />

que hoje existe um déficit, devidamente<br />

reconhecido pelo Ministério da<br />

saúde, de quase 200 aparelhos, o que<br />

significaria investimentos de cerca de<br />

1 bilhão de reais. afora isso, teríamos<br />

ainda problemas para manusear esses<br />

aparelhos já que também há déficit de<br />

radioterapeutas e físicos médicos no<br />

país. a minha expectativa é que esta<br />

lei abra uma discussão entre as sociedades<br />

médicas, o Governo Federal,<br />

Ministério Público e pacientes para<br />

que seja efetivamente implementada<br />

em beneficio do paciente com câncer.<br />

O ensino na graduação contempla<br />

as necessidades do especialista?<br />

Robson Freitas de Moura – Não<br />

temos na grade acadêmica a matéria<br />

cancerologia. eu fiz um levantamento<br />

há 10 anos e em metade das faculdades<br />

de medicina havia a disciplina,<br />

porém em 70% delas eram opcionais.<br />

o câncer é a segunda causa de doença e<br />

morte no Brasil e no mundo, mas não é<br />

Foto: Arquivo AMB<br />

ensinada de forma adequada na graduação.<br />

Quando o estudante passa pela<br />

pneumologia, tem aula de câncer de<br />

pulmão, na cirurgia digestiva há câncer<br />

gástrico, mas a visão completa do tratamento<br />

do câncer na faculdade não é<br />

ensinada de forma adequada.<br />

Em que nível podemos situar a<br />

cancerologia exercida hoje no Brasil se<br />

comparada a outros países? Está suficientemente<br />

desenvolvida?<br />

Robson Freitas de Moura – Temos<br />

grandes centros de cancerologia não<br />

só na rede privada, mas na rede filantrópica.<br />

Hoje temos a aBIFICC, entidade<br />

que reúne 29 hospitais de câncer<br />

no país na área de filantrópicos, que<br />

atendem aproximadamente 55% de<br />

pacientes doentes de câncer. Por outro<br />

lado, os órgãos públicos recebem quase<br />

75% da verba relacionada ao câncer e<br />

não tratam nem 40% dos pacientes,<br />

sendo, portanto, uma rede insatisfatória.<br />

De forma geral, a especialidade de<br />

cancerologia se adequa a vários centros<br />

desenvolvidos no mundo, mas ainda<br />

temos muitas carências, principalmente<br />

na rede do sUs.<br />

De que forma a SBC atua especialmente<br />

em defesa da especialidade?<br />

Robson Freitas de Moura – Idealizamos<br />

que o associado diga que vale a<br />

pena ser sócio da sBC, não simplesmente<br />

por ser, mas para aproveitar as vantagens<br />

oferecidas pela entidade como<br />

educação médica, cursos de especialização<br />

e, principalmente, por sentir-se<br />

protegido por uma eficiente diretoria de<br />

defesa profissional, que é o que pretendemos<br />

montar. se o médico sente que a<br />

entidade o está representando bem, ele<br />

também se sentirá bem. então, estaremos<br />

atingindo a nossa meta.


ENTREVISTA<br />

Henrique Carrete Jr<br />

Eleito presidente do Colégio Brasileiro de Radiologia no primeiro<br />

pleito do órgão realizado por voto à distância, Henrique Carrete Jr. Foi<br />

empossado em 1º de janeiro de 2013. O novo presidente do CBR para<br />

biênio 2013/2014 concedeu a seguinte entrevista ao Jornal da AMB.<br />

O Sr. assumirá o CBR para o<br />

biênio 2013/2014. Quais são seus<br />

planos para esta gestão?<br />

Henrique Carrete Jr – Temos<br />

a missão de contribuir, de estimular<br />

o desenvolvimento científico e<br />

de melhorar cada vez mais as boas<br />

práticas clínicas da nossa especialidade.<br />

Para tanto, temos como uma<br />

das metas primordiais modernizar,<br />

profissionalizar e tornar mais eficiente<br />

a administração da nossa entidade.<br />

vamos implementar diversas ações<br />

que tragam vantagens frequentes aos<br />

especialistas. objetivamente, queremos<br />

produzir educação continuada,<br />

amplo acesso a fontes de informação,<br />

fóruns de discussão, distribuição de<br />

arquivos didáticos, “guidelines”, tudo<br />

que possa ser útil ao nosso especialista.<br />

Também vamos atuar com rigor na<br />

valorização do título de especialista,<br />

que é o desejo de todos nós médicos<br />

especialistas da aMB, que estudamos,<br />

nos atualizamos e sempre buscamos as<br />

melhores práticas.<br />

Quais são os principais problemas<br />

encontrados na especialidade e o que<br />

o associado pode esperar desta nova<br />

diretoria?<br />

Henrique Carrete Jr – embora<br />

tenha havido um crescimento no<br />

número de vagas/serviços formadores<br />

de especialistas, há um descompasso.<br />

ou seja, não há vagas de residência<br />

médica suficientes para todos. a questão<br />

que fica é que os recém-formados,<br />

muitas vezes excluídos de uma residência<br />

médica, buscam abrigo em<br />

serviços que não são adequados para<br />

esta tarefa tão complexa que é o de<br />

preparar um especialista. o CBR tem<br />

nesta questão um papel fundamental<br />

na fiscalização dos serviços que<br />

possuem vagas de aperfeiçoamento,<br />

oferecendo o reconhecimento daqueles<br />

que têm reais condições de formar,<br />

e impedindo ou dificultando o funcionamento<br />

daqueles que não são apropriados<br />

para este fim. a nova diretoria<br />

eleita do CBR está totalmente comprometida<br />

com esta regulação. outra<br />

questão que preocupa a especialidade<br />

é o crescimento da telerradiologia,<br />

uma ferramenta extraordinária, que<br />

agrega enormes ganhos em qualidade<br />

e rapidez diagnóstica. Mas devemos<br />

separar a telerradiologia como uma<br />

ferramenta médica que trouxe avanço<br />

muito útil e bem-vindo da telerradiologia<br />

predatória, que desconstrói as<br />

relações médico-paciente e médico<br />

solicitante-radiologista, com poder<br />

ainda de interferir negativamente<br />

na remuneração da nossa atividade.<br />

estaremos preocupados em rediscutir<br />

e aprimorar a resolução do CFM, de<br />

2009, que trata do tema.<br />

Os valores atuais dos principais<br />

procedimentos da especialidade<br />

contemplam os anseios da categoria?<br />

Henrique Carrete Jr – os valores<br />

recebidos pela nossa atividade estão<br />

defasados, muito aquém do que investimos<br />

pessoalmente e em equipamentos<br />

na especialidade. Hoje somos levados<br />

a fazer um número excessivo de<br />

laudos/procedimentos para compensar<br />

a baixa remuneração, o que pode<br />

comprometer o resultado final do<br />

nosso trabalho. Pior situação encontramos<br />

nos valores pagos pelo ultrassom<br />

e radiografias simples e contrastadas.<br />

a continuar nesta direção, a<br />

baixa remuneração vai nos levar a um<br />

caminho perigoso que é o da extinção<br />

destes métodos. Precisamos trabalhar<br />

Foto: Divulgação<br />

fortemente, CBR, aMB e demais<br />

entidades médicas na consolidação<br />

desta luta pela implantação plena da<br />

CBHPM.<br />

Boa parte dos imagenologistas<br />

não é filiada ao CBR ? Como atraí-los<br />

e também os recém-formados?<br />

Henrique Carrete Jr – Hoje, creio<br />

que precisamos buscar os jovens e<br />

não apenas ficar esperando que eles<br />

simplesmente venham a se associar.<br />

Precisamos ser mais pró-ativos nesta<br />

questão. os jovens são mais imediatistas,<br />

pragmáticos, são muito informados<br />

e buscam apenas aquilo que os<br />

atenda, estando sempre atrás da satisfação<br />

rápida. sendo assim, temos que<br />

agir e mostrar o que eles ganham sendo<br />

do CBR e o que eles e a especialidade<br />

perdem não fazendo parte. e a melhor<br />

oportunidade para isso é durante o<br />

período em que o jovem está na residência<br />

médica.<br />

Tramita na Câmara Federal<br />

Projeto de Lei nº 3661, que garante a<br />

técnicos realizarem exames ultrassonográficos.<br />

Como age o CBR?<br />

Henrique Carrete Jr – Temos<br />

alertado vários deputados federais<br />

o que esse projeto poderá acarretar<br />

para a atividade médica e sobretudo<br />

para o atendimento de pacientes da<br />

saúde pública. Temos o envolvimento<br />

do nosso colega deputado federal<br />

eleuses Paiva, associado do CBR e<br />

da sociedade Paulista de Radiologia,<br />

que apresentou requerimento solicitando<br />

audiência pública para discussão<br />

do projeto. o ultrassom é um ato<br />

médico! Temos disposição contrária<br />

ao projeto da forma como apresentado,<br />

não apenas o CBR e suas filiadas,<br />

como também o CFM.<br />

JANEIRO/FEVEREIRO 2013 2013 5


Fotos: César Teixeira<br />

SAúDE PúbLIcA<br />

cIENTífIcO<br />

Conselho Científico terá reuniões<br />

6 JANEIRO/FEVEREIRO 2013<br />

com temas específicos<br />

a última reunião de 2012 do Conselho Científico,<br />

ocorrida em 13 de dezembro, tratou dos seguintes<br />

assuntos: lançamento do projeto o Futuro Promete<br />

- salve saúde, informes sobre a residência médica e<br />

panorama da defesa profissional. Compondo a mesa<br />

estavam: Florentino Cardoso, presidente, antonio<br />

Jorge salomão , 1º secretário, e edmund Baracat, diretor<br />

científico da aMB.<br />

Na abertura, Florentino Cardoso comentou sobre o<br />

“salve saúde”, lançado no dia 4 de dezembro e voltado<br />

à população.<br />

“a ideia é que o projeto leve ao público leigo informação<br />

de qualidade, com boa evidência científica,<br />

pois pensamos que quanto mais nossos pacientes<br />

sejam informados de forma adequada, mas poderemos<br />

melhorar a saúde de nosso país”, falou.<br />

a participação das sociedades de especialidade é<br />

fundamental não só para divulgar o projeto, mas para<br />

auxiliar na elaboração de uma cartilha. Nela deverão<br />

estar listadas as doenças prevalentes em cada área com<br />

foco na prevenção e no tratamento.<br />

“esse material será distribuído em vários


Salomão, Florentino e Baracat coordenaram a reunião<br />

municípios e gostaríamos que o conteúdo viesse das<br />

sociedades.”<br />

Mais informações em: http://www.salvesaude.com.br/<br />

outro ponto de pauta foi sobre residência médica.<br />

José Carlos Nicolau, representante da aMB dentro da<br />

Comissão Nacional de Residência <strong>Médica</strong> (CNRM),<br />

passou as últimas atualizações sobre o assunto.<br />

ele participou do 50º Congresso Brasileiro de<br />

educação <strong>Médica</strong>, entre os dias 11 e 14 de outubro,<br />

quando foram tratados os seguintes assuntos: formação<br />

de banco de avaliadores, força-tarefa para vistoriar<br />

os programas e colocar em dia as avaliações atrasadas,<br />

e o funcionamento das Comissões estaduais de Residência<br />

<strong>Médica</strong> (CeReM).<br />

Depois, emílio César Zilli, diretor de Defesa<br />

Profissional da aMB, falou sobre o histórico de criação<br />

e implantação da CBHPM, para frisar a necessidade<br />

de que o Conselho Científico participe ativamente<br />

da Comissão de Honorários Médicos, no sentido de<br />

aprimorar o conteúdo e trabalhar tecnicamente com<br />

a CBHPM.<br />

“É importante que antes de defendermos a inclusão<br />

de algum procedimento na aNs, a discussão sobre<br />

ele esteja sedimentada aqui. além disso, precisamos<br />

começar a pensar na unificação da terminologia dos<br />

procedimentos de acordo com os parâmetros internacionais,<br />

para ficarmos afinados com o resto do<br />

mundo”, explicou Zilli.<br />

ao final, edmund Baracat informou que em 2013<br />

serão reativadas as comissões de Normatização das<br />

Provas de Título de especialista e a de valorização do<br />

Título de especialista, e que as reuniões do Conselho<br />

Científico de 2013 serão sempre pautadas por temas,<br />

para que haja intenso debate.<br />

”em fevereiro já recomeçaremos com as reuniões<br />

do Conselho Científico e pretendemos pautar nossos<br />

encontros por temas, como área de atuação, residência<br />

médica, título de especialista, porque temos muita<br />

coisa para discutir”, falou Baracat.<br />

Emílio César Zilli: nova edição da CBHPM<br />

JANEIRO/FEVEREIRO 2013 7


Fotos: César Teixeira<br />

PLENA<br />

Diretoria Plena da aMB faz balanço<br />

de 2012 e planeja 2013<br />

Grupo fez avaliação do trabalho em 2012 Diretores também apresentaram planos para 2013<br />

No dia 18 de dezembro, a Diretoria Plena da aMB<br />

fez o balanço anual do primeiro ano de trabalho desta<br />

gestão. em reunião realizada na sede da aMB, em são<br />

Paulo, os diretores puderam falar sobre o andamento de<br />

seus projetos e metas para este ano.<br />

Florentino Cardoso, presidente da aMB, explicou aos<br />

diretores presentes que o projeto salve saúde, um portal<br />

de referência na área da saúde voltado para o público<br />

leigo (www.salvesaude.com.br), pretende aproximar a<br />

aMB da população, levando informação de qualidade.<br />

“sabemos que o Brasil envelhecerá muito rápido e isso<br />

aumentará a incidência de doenças como câncer. Com<br />

esse site queremos que os pacientes pesquisem e recebam<br />

informações sobre como se prevenir e se tratar”, falou.<br />

outro item tratado por Cardoso foi a estratégia de<br />

divulgação do projeto de iniciativa popular que destinará<br />

10% da receita bruta da União para a área da saúde.<br />

o objetivo é que até o mês de abril as assinaturas necessárias<br />

sejam finalmente recolhidas e o documento seja<br />

entregue no Congresso.<br />

aldemir soares, secretário-geral, informou que a<br />

Comissão Nacional de acreditação (CNa) está cada vez<br />

mais ganhando reconhecimento e a pressão para que os<br />

médicos comprovem sua certificação está crescendo.<br />

8 JANEIRO/FEVEREIRO 2013<br />

“os primeiros Certificados de atualização Profissional<br />

(CaPs) estarão disponíveis no site da CNa dentro de<br />

alguns dias para que os médicos que atingiram os 100<br />

pontos necessários possam imprimi-los”, falou soares.<br />

Depois, cada diretor da aMB teve a oportunidade de<br />

relatar os trabalhos desenvolvidos e quais são os planos<br />

para o futuro.<br />

Na diretoria de assistência e Previdência, Robson<br />

Moura falou sobre um novo seguro de vida para o médico;<br />

na Defesa Profissional, emílio César Zilli apresentou<br />

uma proposta de trabalho conjunto à diretoria de economia<br />

<strong>Médica</strong>; Murilo Rezende, 2º tesoureiro, explicou<br />

sobre um novo sistema de controle de contas que será<br />

implantado na aMB; na área de Relações Internacionais,<br />

Miguel Jorge ressaltou a participação da aMB na organização<br />

da assembleia da WMa, que ocorrerá em outubro,<br />

em Fortaleza (Ce); e Murillo Capella, vice-presidente<br />

sul, relatou os resultados da escola de Governança criada<br />

pela federada de santa Catarina, no sentido de aproximar<br />

categorias profissionais.<br />

estavam presentes também: antônio Jorge salomão,<br />

Celso Ramos Filho, edmund Baracat, Jane Lemos, Jorge<br />

Carlos Machado Curi, José Bonamigo, José Carlos Collares,<br />

José Luiz Mestrinho, Lairson Rabelo, Newton Barros,<br />

Petrônio Gomes, Roberto Gurgel e Rogério Toledo Jr.


SAúDE PúbLIcA<br />

Campanha saúde+10 já reuniu<br />

mais de 700 mil assinaturas<br />

Foi realizada, no último mês de dezembro, no<br />

Conselho Nacional de saúde, a II Plenária do Movimento<br />

Nacional em Defesa da saúde Pública - saúde+10. Na<br />

ocasião foi reafirmado o comprometimento das entidades<br />

pelo sucesso da<br />

campanha, que, pela<br />

contagem inicial, já<br />

arrecadou mais de<br />

700.000 assinaturas.<br />

Também foi enfatizada<br />

a necessidade<br />

de que os Conselhos<br />

estaduais de saúde<br />

participem mais<br />

ativamente na coordenação<br />

horizontal do<br />

movimento, além da organização de uma ação de mobilização<br />

nacional para data próxima ao dia mundial da<br />

saúde, comemorado em 10 de abril.<br />

“este ano é propício para defender essa bandeira,<br />

pois, segundo recentes pesquisas, a saúde apareceu<br />

como prioridade para a população”, avalia o presidente<br />

da aMB, Florentino Cardoso. “estamos trabalhando<br />

em várias frentes nesse sentido: junto com parlamentares,<br />

na aprovação de projetos que garantam mais verbas<br />

ao setor e também na<br />

busca por 1,5 milhão<br />

de assinaturas. Nossa<br />

esperança é de que até<br />

abril tenhamos reunido<br />

o número necessário<br />

de assinaturas para<br />

encaminhá-las ao<br />

Congresso”, completou<br />

Cardoso.<br />

Para participar<br />

ativamente da<br />

campanha em prol dos 10% para a saúde, basta enviar<br />

e-mail para saudemaisdez@gmail.com, que serão<br />

fornecidas informações no sentido de estruturar a<br />

iniciativa. se preferir, há orientações sobre o assunto<br />

no site http://www.saudemaisdez.org.br.<br />

Fonte: saúde+10<br />

PARTiCiPE vOCê TAMBéM DESTE MOviMEnTO. vEJA COMO:<br />

● entre no site da aMB (www.amb.org.br) e baixe o formulário de assinaturas;<br />

● Divulgue, através de e-mails, newsletter, redes sociais ou no site de sua entidade;<br />

● ao coletar as assinaturas, lembramos que elas devem estar acompanhadas, obrigatoriamente, do número do<br />

título do eleitor de quem assina, conforme consta no formulário;<br />

● Caso prefira, procure a Federada da aMB na capital do seu estado. Lá você encontrará à disposição os formu-<br />

lários para a coleta de assinaturas. os endereços das nossas Federadas também podem ser encontrados no site<br />

da aMB (www.amb.org.br);<br />

● os formulários deverão ser preenchidos corretamente e enviados para a associação <strong>Médica</strong> <strong>Brasileira</strong> – Rua<br />

são Carlos do Pinhal, 324 – Cep 01333-903 – são Paulo – sP.<br />

JANEIRO/FEVEREIRO 2013 9


cbHPM<br />

Lançada nova edição da CBHPM<br />

a aMB lançou, no mês de novembro, uma nova<br />

edição atualizada da Classificação <strong>Brasileira</strong> Hierarquizada<br />

de Procedimentos Médicos (CBHPM), totalmente<br />

compatibilizada com o Rol 262, da agência Nacional de<br />

saúde suplementar (aNs). a nova<br />

edição conta com 4.339 procedimentos<br />

contra os 4.289 da edição anterior,<br />

publicada em 2010.<br />

ao mesmo tempo em que excluiu<br />

procedimentos já considerados em<br />

desuso, a edição 2012 inclui novos<br />

procedimentos visando atualizá-la<br />

cientificamente o máximo possível.<br />

Também, no sentido de atender o<br />

sistema TIss (Troca de Informações<br />

em saúde suplementar), e à Consulta<br />

Pública nº43 da aNs, que dispõe<br />

sobre o padrão da TIss, a Comissão<br />

Nacional de Honorários Médicos<br />

decidiu excluir desta nova edição<br />

códigos referentes aos procedimen-<br />

tos do grupo de imagem, desmembrando-os<br />

em 51 novos códigos.<br />

esses códigos excluídos da CBHPM 2012 foram inativados<br />

na TUss 2012 e não poderão ser mais utilizados<br />

pelas operadoras de saúde. No entanto, eles permanecerão<br />

na TUss 2012 apenas para efeito de identificação do<br />

histórico dos procedimentos. Também foram incluídos<br />

1 0 JANEIRO/ F E V E R E I R O 2013<br />

Classificação <strong>Brasileira</strong> Hierarquizada de Procedimentos Médicos - 2012<br />

entrevista emílio César Zilli<br />

O novo diretor de Defesa Profissional da AMB, Emílio César Zilli, assumiu o<br />

cargo em setembro do ano passado. Em pouco mais de três meses de trabalho já<br />

publicou uma nova edição da CBHPM, além de incrementar o Conselho de Defesa<br />

Profissional, órgão que reúne diretores das Sociedades de Especialidade e Federadas.<br />

Ele concedeu a seguinte entrevista ao Jamb.<br />

Quais são seus planos à frente da diretoria de<br />

Defesa Profissional da AMB?<br />

Emílio César Zilli - Pretendo nestes próximos<br />

dois anos desenvolver e incrementar os projetos que já<br />

existem, adaptando-os ao momento atual do exercício<br />

médico profissional. entendo que o aperfeiçoamento<br />

dos projetos já iniciados em gestões anteriores seja tão<br />

na CBHPM três novos procedimentos constantes no Rol<br />

2012 da aNs ( bloqueio anestésico de plexos nervosos;<br />

aminoácidos no líquido cefalorraquidiano e epstein Bar<br />

vírus por PCR).<br />

“além destas alterações, a Câmara<br />

Técnica Permanente da CBHPM<br />

atualizou a CBHPM com inclusões,<br />

exclusões, correções de portes, por<br />

meio das resoluções normativas 011<br />

e 012/2012, e continuará a atualizá-la<br />

por meio dessas resoluções”, explica<br />

o diretor de Defesa Profissional da<br />

aMB, emílio Cesar Zilli.<br />

Todos os procedimentos constantes<br />

na CBHPM 2012 foram aprovados<br />

pela Câmara Técnica Permanente da<br />

CBHPM, que é composta por representantes<br />

das entidades médicas<br />

nacionais – associação <strong>Médica</strong> <strong>Brasileira</strong>,<br />

Conselho Federal de Medicina e<br />

Federação Nacional dos Médicos – e<br />

das operadoras de planos de saúde<br />

(Unidas, Fenasaúde e abramge).<br />

“Devemos entender essa nova edição da CBHPM<br />

como o padrão mínimo para estabelecer parâmetros de<br />

remuneração do trabalho médico”, destaca o presidente<br />

da aMB, Florentino Cardoso, na apresentação desta<br />

nova edição da Classificação.<br />

importante quanto o desenvolvimento de novos projetos.<br />

Porém, a minha prioridade é dar continuidade e<br />

viabilidade aos projetos já aprovados por grande parte<br />

da categoria médica.<br />

no final do ano a AMB lançou uma nova edição<br />

da CBHPM revisada e atualizada. Quais foram as<br />

principais alterações em relação à edição anterior?


Emílio César Zilli - a Câmara Técnica Permanente<br />

da CBHPM atualizou a CBHPM com inclusões, exclusões,<br />

correções de portes, por meio da RN 011/2012,<br />

e continuará a atualizá-la por meio de resoluções<br />

normativas. esta nova edição conta com 4.339 procedimentos<br />

contra 4.289 da edição anterior, publicada<br />

em 2010, porém, como já disse, muitos foram atualizados<br />

ou excluídos e outros incorporados.<br />

Como a sua diretoria tem trabalhado no sentido<br />

de atualizar (incluir e excluir) procedimentos da<br />

CBHPM?<br />

Emílio César Zilli - Já iniciamos os entendimentos<br />

com as sociedades de especialidade quanto<br />

à adequação e normatização dos novos formulários<br />

para inclusão, exclusão e mudança de procedimentos<br />

na CBHPM. Pretendemos agregar neste trabalho o<br />

importante papel da diretoria de economia <strong>Médica</strong> e<br />

a da Comissão de Novas Tecnologias como assessores<br />

diretos das sociedades de especialidade. Na Comissão<br />

de Honorários Médicos, a nomeação do Dr. Fábio<br />

sândoli de Brito como coordenador adjunto agiliza e<br />

agrega um grande valor a esta comissão, que trabalhando<br />

sincronicamente às sociedades facilitará muito<br />

o trabalho da Câmara Técnica da CBHPM.<br />

Existe algum novo tipo de processo para isso?<br />

Emílio César Zilli – o processo que na Câmara<br />

Técnica da CBHPM inclui, exclui e modifica itens da<br />

CBHPM será sistematizado. agora, todas as sociedades<br />

de especialidade que quiserem alterar algum ponto da<br />

CBHPM deverão encaminhar à Comissão Nacional de<br />

Honorários Médicos um formulário preenchido, que<br />

se encontra à disposição no site da aMB (www.amb.<br />

org.br) ou pode ser solicitado para o e-mail cbhpm@<br />

amb.org.br, com justificativas embasadas cientificamente.<br />

o grupo analisará e enviará o pedido à Câmara<br />

da CBHPM, que marcará uma reunião com os representantes<br />

da sociedade para que eles defendam tal<br />

solicitação.<br />

E o novo rol de procedimentos da AnS? A AMB<br />

tem atuado junto à AnS no sentido de torná-lo o<br />

mais atualizado possível?<br />

Emílio César Zilli - Iniciamos os nossos contatos<br />

com a aNs. entendemos que uma maior discussão<br />

desde o momento da inclusão de um novo procedimento<br />

na Câmara Técnica em muito facilitará o seu<br />

caminho até o Rol. Mas temos também aí a certeza que<br />

devemos fazer muito bem, o nosso “dever de casa”.<br />

A classe médica defende a completa incorporação<br />

em sua integralidade da CBHPM como o novo Rol.<br />

isso está longe de ser um sonho?<br />

Emílio César Zilli - eu sou, e espero continuar<br />

sempre, um sonhador e como tal tenho também<br />

uma boa dose de otimismo. Quando usamos o termo<br />

“completa”, além de sonhadores, estamos sendo<br />

também um pouco utópicos, e isto não quero ser.<br />

existem muitos procedimentos que há muito tempo<br />

já deveriam constar do Rol, mas, em minha opinião,<br />

também existem outros que ainda merecem uma<br />

discussão mais profunda para sua integralização.<br />

Desde o início do ano sua diretoria conta com<br />

o Conselho de Defesa Profissional, integrado por<br />

diretores desta área das federadas e especialidades.<br />

Quais são as funções básicas deste Conselho?<br />

Emílio César Zilli - a principal função deste<br />

conselho, em minha opinião, é organizar a discussão<br />

sobre defesa profissional. ainda existem visões diversas,<br />

mesmo entre nós médicos, quanto à aplicabilidade<br />

deste conceito. além disto, se não tivermos um fórum<br />

onde se debata, se discuta e se organize as diversas<br />

variáveis que compõem o cenário do exercício profissional,<br />

muito dificilmente teremos a união necessária<br />

para balizar e unificar nossas ações .<br />

O Sr. entende que este Conselho significa, na<br />

prática, a união de forças para a conquista de melhores<br />

resultados?<br />

Emílio César Zilli - eu aprendi durante meus mais<br />

de 30 anos de vida associativa que a união pela ação não<br />

vem de uma única verdade, mas do somatório de cada<br />

uma, portanto nada melhor para unir um grupo que a<br />

discussão sobre todas as ideias e propostas. apesar de<br />

entender que muitos ainda pensam o contrário.<br />

Hoje a internet é uma importante aliada para se<br />

obter resultados rapidamente. Pretende utilizá-la<br />

com o objetivo de trocar informações, documentos<br />

ou promover debates entre os integrantes do<br />

Conselho?<br />

Emílio César Zilli - sem dúvida. Ignorar nos dias<br />

de hoje esta ferramenta é abrir mão de uma forma de<br />

comunicação poderosa e perder um tempo valioso<br />

que não podemos jamais nos permitir. seguramente,<br />

muitas ações deste Conselho serão frutos de reuniões<br />

não presenciais.<br />

JANEIRO/FEVEREIRO 2013 1 1


Fotos: Interfarma<br />

bIOLÓGIcOS<br />

seminário em Brasília encerra o<br />

ciclo sobre medicamentos biológicos<br />

Evento em Brasília contou com a participação da Anvisa<br />

em Brasília, no dia 4 de dezembro, ocorreu o seminário<br />

que encerrou a série de debates sobre medicamentos<br />

biológicos. o projeto, que é uma parceria da aMB<br />

com a associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa<br />

(Interfarma), começou em dezembro de 2011 e teve<br />

eventos em outras cinco capitais: são Paulo, Fortaleza,<br />

Porto alegre, Rio de <strong>Janeiro</strong> e Belo Horizonte.<br />

“estamos fechando um ciclo muito frutífero de<br />

troca de informações e experiências. o objetivo dessa<br />

parceria foi levar a boa informação sobre medicamentos<br />

biológicos aos médicos, pois sabemos que muitos desconhecem<br />

o assunto”, disse Florentino Cardoso, presidente<br />

da aMB.<br />

Norberto Rech, diretor da Gerência Geral de Medicamentos<br />

da agência Nacional de vigilância sanitária<br />

(anvisa), foi o moderador dos trabalhos.<br />

“as contribuições do cotidiano da prática clínica<br />

podem ampliar e aprofundar o debate em muitos aspectos,<br />

além de servirem como direcionamento para a<br />

pauta em nossa agenda”, falou.<br />

valdair Pinto, consultor em Medicina Farmacêutica,<br />

apresentou uma introdução aos medicamentos<br />

biológicos e biossimilares. Leda Castilho, pesquisadora<br />

da Universidade Federal do Rio de <strong>Janeiro</strong>,<br />

explicou o processo de manufatura desses fármacos.<br />

Geraldo Castelar, reumatologista, e Mauro scharf,<br />

1 2 JANEIRO/ F E V E R E I R O 2013<br />

Além de Brasília, Seminário também ocorreu em outras cinco capitais<br />

endocrinologista, explicaram como utilizam essa classe<br />

de medicamentos em suas especialidades.<br />

Durante as discussões, o representante da anvisa<br />

respondeu por que o Brasil não adotou o conceito de<br />

biossimilar como muitos países fizeram.<br />

“essa terminologia não pode ser adotada sem que<br />

exista uma cultura forte de medicamentos biológicos<br />

como há de genéricos, que está bem estabelecida<br />

e amparada pela legislação. Por esse motivo, a anvisa<br />

preferiu adotar biológicos não novos para os fármacos<br />

originários de produtos com patentes vencidas”.<br />

Rech também foi questionado sobre a intercambialidade<br />

dos biológicos.<br />

“Há uma relação econômica, porém não pode estar<br />

acima dos parâmetros de segurança e eficácia”. ele enfatizou<br />

que a anvisa está aberta a contribuições. “a norma<br />

é recente e aceitamos sugestões que possam melhorá-la”.<br />

além da participação na Comissão Nacional de<br />

Incorporação de Tecnologias (Conitec), Rech destacou<br />

a interação precoce com os desenvolvedores de estudos<br />

clínicos para antecipar possíveis problemas.<br />

“Com esse contato, conseguimos melhorar a definição<br />

dos desfechos. estamos em fase de experiência<br />

desse projeto, que é mais fácil no campo dos medicamentos<br />

sintéticos. os biológicos têm sido um aprendizado<br />

conjunto”, finalizou.


Fotos: CRM-PR<br />

cOMUNIcAÇÃO<br />

encontro de entidades médicas<br />

discute comunicação<br />

Evento reuniu representantes das três entidades médicas nacionais<br />

Nos dias 29 e 30 de novembro, aconteceu o Iv encontro<br />

de Comunicação das entidades <strong>Médica</strong>s, em Curitiba<br />

(PR). entre os presentes: Jane Lemos, diretora de Comunicações<br />

da aMB; José Macedo, vice-presidente Centro-sul<br />

da aMB e João Carlos Baracho, presidente da associação<br />

<strong>Médica</strong> do Paraná.<br />

Na solenidade de abertura, Desiré Callegari, diretor de<br />

Comunicação do CFM, destacou a importância dessa ferramenta<br />

para manter os objetivos dos médicos alinhados,<br />

além de informar à sociedade sobre as demandas da classe.<br />

Geraldo Ferreira, presidente da Fenam, falou sobre o entendimento<br />

da comunicação como investimento. Por fim, Jane<br />

enfatizou a necessidade de união das entidades também<br />

nesse campo.<br />

Nos debates da mesa-redonda “a pauta que nos une – a<br />

integração das entidades em prol do médico e da sociedade”,<br />

os representantes do CFM, da Fenam e da aMB<br />

concordaram que criação da carreira de estado, Revalida,<br />

defesa dos médicos contra a entrada de médicos estrangeiros<br />

sem a devida revalidação do diploma e escolas médicas<br />

de má qualidade são pontos comuns.<br />

Fizeram parte dessa discussão: Desiré Callegari; Jane<br />

Lemos; Waldir Cardoso, secretário de Comunicação da<br />

Fenam, e Cláudia Paola, diretora do simepar. “É muito<br />

Jane Lemos, diretora de comunicações da AMB, participou do encontro<br />

importante a integração para o fortalecimento dos resultados,<br />

porém o desafio é respeitar a especificidade e a singularidade<br />

de cada entidade sem perder as particularidades”,<br />

disse Jane durante palestra. a representante da aMB citou o<br />

exemplo de Pernambuco, um dos estados em que as entidades<br />

médicas estão mais unidas, para falar sobre os ganhos.<br />

Também foi debatido durante o evento: a interação<br />

entre as entidades e os profissionais (desafio de comunicação<br />

e mobilização); erro médico e os limites do trabalho<br />

jornalístico; os desafios, os problemas e as vantagens do<br />

profissional multifunção e, por fim, a regionalização da<br />

notícia.<br />

o encontrou reuniu representantes da área de comunicação<br />

de associações, sindicatos e Conselhos Regionais<br />

de Medicina de 18 estados brasileiros. Na cerimônia de<br />

encerramento, Geraldo Ferreira destacou a relevância<br />

social da comunicação e o papel da liberdade de imprensa.<br />

Para ele, a imprensa precisa ser livre e, na democracia, tem<br />

de ser absoluta.<br />

Por fim, Jane falou da produtividade dos trabalhos. “o<br />

evento atingiu o objetivo esperado, que era trocar ideias<br />

e experiências entre assessores e gestores de comunicação<br />

das entidades médicas. espero que possa se repetir mais<br />

vezes”, finalizou.<br />

JANEIRO/FEVEREIRO 2013 1 3


Fotos: Helena Fernandes<br />

SAúDE PúbLIcA<br />

aMB lança o projeto salve saúde<br />

em Brasília, no dia 4 de dezembro, a aMB lançou o<br />

projeto salve saúde – o futuro promete. Chegue bem<br />

lá. o objetivo da iniciativa é reduzir a incidência de<br />

doenças crônicas não-transmissíveis na população<br />

brasileira. Também apoiam a causa as especialidades<br />

médicas que compõem o Conselho Científico da<br />

aMB, a associação <strong>Brasileira</strong> de Cirurgiões-Dentistas<br />

(aBCD) e o Conselho Regional de odontologia de são<br />

Paulo (CRo-sP). Patrocinaram o evento a Bradesco<br />

seguros, MsD e Qualicorp.<br />

Na ocasião, foi apresentado o site: www.salvesaude.com.br,<br />

que pretende tornar-se referência e fonte<br />

de informação confiável a respeito dos hábitos que<br />

podem contribuir para o bem-estar e a longevidade<br />

das pessoas.<br />

Compuseram a mesa da solenidade: Florentino<br />

Cardoso, presidente da aMB; Nise Yamaguchi, oncologista<br />

e uma das idealizadoras do projeto; silvio<br />

Cecchetto, presidente da aBCD; emil Razuk, presidente<br />

do CRo-sP; sérgio Galvão, representante da<br />

Bradesco seguros; João sanches, diretor de assuntos<br />

Corporativos da MsD; elon Gomes de almeida,<br />

representante da Qualicorp; elias Fernando Miziara,<br />

secretário adjunto de saúde do Distrito Federal;<br />

José abrahão, presidente da Confederação Nacional<br />

de saúde; deputado federal Darcísio Perondi, presidente<br />

da Frente Parlamentar de saúde; Luiz odorico<br />

Monteiro de andrade, secretário de Gestão estratégica<br />

1 4 JANEIRO/ F E V E R E I R O 2013<br />

do Ministério da saúde e representante do ministro<br />

alexandre Padilha.<br />

“Queremos levar conteúdo baseado em evidência<br />

científica escrito e chancelado pelas sociedades<br />

de especialidade. o Brasil espera, a partir de 2030, a<br />

diminuição da população com pico de envelhecimento<br />

em 2050. Graças aos avanços da medicina, desejamos<br />

que os brasileiros envelheçam mais saudáveis e quem<br />

já desenvolveu doenças crônicas não-transmissíveis<br />

que consiga controlá-las melhor e viver com mais<br />

qualidade. Tenho convicção que chegaremos bem ao<br />

futuro”, disse Cardoso.<br />

Nise enfatizou a necessidade de acreditar na capacidade<br />

de mudança. “Hábitos podem ser mudados. Não<br />

adianta querer mudar o outro se não consegue alterar<br />

a si mesmo. Nessa ocasião tão importante, precisamos<br />

também destacar que os médicos não se cuidam e isso<br />

precisa ser modificado”.<br />

“É uma satisfação poder participar desse projeto,<br />

pois a saúde começa pela boca e ninguém sorri com<br />

dor. sabemos que comportamentos simples podem<br />

mudar a saúde de uma pessoa. Fazemos isso agora para<br />

que, no futuro, os idosos possam sorrir com dentes<br />

naturais”, relatou Cecchetto.<br />

Razuk declarou que a proposta de trabalho tem<br />

alto valor humano e social para contribuir com o bemestar<br />

da população. “De modo geral, os brasileiros não


mastigam corretamente. Nós, como profissionais de<br />

saúde, temos obrigação de ajudar”.<br />

segundo Galvão, as demandas de saúde da população<br />

estão aumentado. “Por isso toda e qualquer<br />

ação que objetive a prevenção é bem-vinda”. Prevenir<br />

também foi a tônica de sanches “atitudes que tomamos<br />

hoje ditam o futuro. apoiamos e continuaremos<br />

engajados em iniciativas que permitam aos brasileiros<br />

viverem mais e melhor”.<br />

Gomes de almeida enfatizou que a sinistralidade e<br />

o reajuste dos planos é menor quando os usuários têm<br />

qualidade de vida. “Para nós, o projeto é muito importante<br />

e já começa vitorioso”.<br />

“Temos muito orgulho por Brasília ter sido escolhida<br />

para sediar o lançamento e dar início a essa ação. o<br />

governo do Distrito Federal dará todo apoio e respaldo”,<br />

expôs Miziara.<br />

o deputado federal Perondi lembrou o papel de<br />

vanguarda da aMB. “No mesmo ano em que a associação<br />

lançou a campanha para coleta de assinaturas<br />

do projeto de iniciativa popular que prevê mais verbas<br />

para a saúde, também foi capaz de idealizar essa iniciativa<br />

que demonstra a força do trabalho para combater<br />

maus hábitos alimentares e o sedentarismo”.<br />

o plano de ações estratégicas para o enfrentamento<br />

das doenças crônicas não-transmissíveis foi apresentado<br />

por Monteiro de andrade. “esse documento foi<br />

lançado na organização das Nações Unidas em setembro<br />

de 2011 e visa a preparar o Brasil para enfrentar,<br />

nos próximos dez anos, doenças como acidente vascular<br />

cerebral, infarto, hipertensão arterial, câncer,<br />

diabetes e doenças respiratórias crônicas. Diferente da<br />

europa, onde a população de idosos passou de 7,5%<br />

para 15% em 115 anos, no Brasil essa transição demográfica<br />

ocorrerá nos próximos 20 anos”, explicou. o<br />

representante do Ministério da saúde também ressaltou<br />

que parte da responsabilidade por criar políticas<br />

públicas para ações que melhorem a qualidade de vida<br />

da população está no Legislativo.<br />

o presidente da aMB encerrou o evento lembrando<br />

aos presentes que o site salve saúde valoriza e está<br />

aberto à contribuição das sociedades de especialidade.<br />

“os médicos podem enviar novas informações a qualquer<br />

momento. além disso, é possível colocar vídeos e<br />

relatos de experiências inspiradoras de pessoas que se<br />

beneficiam com a adoção de hábitos mais saudáveis”,<br />

finalizou.<br />

Diretoria da AMB prestigiou o evento<br />

Além da classe médica, encontro reuniu representantes de outras áreas<br />

da saúde<br />

JANEIRO/FEVEREIRO 2013 1 5


WMA<br />

Ceará receberá assembleia<br />

anual da WMA em outubro<br />

Depois de 37 anos o Brasil sediará novamente a Assembleia<br />

Geral da <strong>Associação</strong> <strong>Médica</strong> Mundial (WMA). O<br />

Ceará foi escolhido para receber o encontro, que acontecerá<br />

entre 16 a 19 de outubro de 2013.<br />

“O Brasil sediou duas reuniões da WMA: em 1961, no<br />

Rio de <strong>Janeiro</strong>, quando o ortopedista catarinense Antônio<br />

Moniz de Aragão tomou posse na presidência e, em 1976,<br />

em São Paulo, quando o dermatologista paulista Pedro<br />

Kassab assumiu o cargo”, relatou Florentino Cardoso,<br />

presidente da AMB.<br />

Foi em Montevidéu, Uruguai, em outubro de 2011<br />

que José Luiz Gomes do Amaral, ex-presidente da<br />

AMB, tomou posse como mandatário da WMA. Pelas<br />

regras da organização internacional, Gomes do Amaral<br />

passou um ano como presidente eleito, outro exercendo<br />

a função de fato e a última etapa será como presidente<br />

passado imediato. Nesta reunião que acontece no Brasil<br />

ele deixará o Conselho e passará a ter assento vitalício<br />

na Assembleia, porém sem direito a voto.<br />

16 JANEIRO/ F E V E R E I R O 2013<br />

As reuniões do Comitê Executivo, que é composto<br />

pelo presidente e vice dos Conselhos, presidentes dos<br />

Comitês, tesoureiro, secretário-geral e os conselheiros<br />

jurídicos, acontecem todo mês por meio de teleconferências.<br />

Duas vezes por ano é realizada a reunião do<br />

Conselho e uma vez a assembleia geral.<br />

As eleições para o Conselho acontecem a cada dois<br />

anos e o voto é de acordo com o número de médicos que<br />

os países declaram ter. A cada 50.000 médicos, há um<br />

assento. Existem algumas associações que têm mais de<br />

50.000, por isso ganham automaticamente um lugar no<br />

Conselho. Os países que não têm número suficiente de<br />

médicos juntam-se e elegem um candidato entre eles.<br />

A sessão científica será sobre doenças crônicas não<br />

transmissíveis. Desde 2010, a AMB desenvolve trabalhos<br />

específicos por meio das comissões de Combate<br />

a Doenças Crônicas Não Transmissíveis e de Prevenção<br />

e Combate à Obesidade. Também está engajada no<br />

movimento Salve Saúde (www.salvesaude.com.br), que


objetiva auxiliar no desenvolvimento de hábitos mais<br />

saudáveis de vida.<br />

a assembleia é aberta a associações médicas membros<br />

da WMa, associados, observadores e aqueles que receberam<br />

convite especial. Para ser registrado, é preciso pagar<br />

a taxa de €400 para participantes (€200 para acompanhantes).<br />

o valor inclui documentação, interpretação e<br />

todos os eventos oficiais do programa social. o registro<br />

online estará disponível a partir de maio de 2013 no site<br />

da WMa.<br />

Para apresentar os pontos turísticos do Ceará e do<br />

Brasil, a aMB teve auxílio do Instituto Brasileiro de Turismo<br />

(embratur).<br />

“as dúvidas mais frequentes foram sobre as opções de<br />

pré ou pós-evento com grande interesse nas praias perto de<br />

Fortaleza e lugares consagrados dentro do país, como Rio<br />

de <strong>Janeiro</strong> e Manaus”, explicou Theógenes Rocha, gerente<br />

de Congressos, Negócios e Incentivos da embratur.<br />

WMA<br />

atualmente, a WMa é composta por 102 países membros<br />

e estruturada em três comitês permanentes: Ética <strong>Médica</strong>,<br />

Finanças e Planejamento, e assuntos Médicos-sociais. a<br />

entidade foi idealizada em Londres, pois, durante a II Guerra<br />

Mundial a associação <strong>Médica</strong> Britânica era o local onde os<br />

médicos das nações aliadas se reuniam de tempos em tempos<br />

para discutir os problemas da prática cotidiana e para comparar<br />

as condições educacionais e de trabalho.<br />

a primeira assembleia aconteceu em setembro de<br />

1947 em Paris com a participação de 27 associações médicas<br />

nacionais e elegeu Prof. Dr. eugène Marquis, França,<br />

como presidente.<br />

“o objetivo da organização é promover os mais elevados<br />

padrões de ética médica por meio de declarações, resoluções<br />

e políticas que cubram uma vasta gama de assuntos,<br />

incluindo o Código Internacional de Ética <strong>Médica</strong>,<br />

os direitos dos pacientes, sujeitos humanos em pesquisas,<br />

cuidados com doentes e feridos em temos de conflitos<br />

armados, tortura de prisioneiros, o uso e o abuso de<br />

drogas, planejamento familiar e poluição”, disse Cardoso.<br />

estão entre as missões da entidade: assegurar a independência<br />

dos médicos e defender o comportamento<br />

ético, educação médica, direitos humanos e cuidados com<br />

os pacientes em um ambiente de autonomia profissional.<br />

Inglês, francês e espanhol foram declaradas como as<br />

línguas oficiais da entidade e um jornal passou a ser o<br />

órgão oficial de informações. Para facilitar o suporte financeiro<br />

às associações membros durante um período em que<br />

a troca monetária era restrita na maioria dos países, os<br />

estados Unidos foram considerados mais vantajosos para<br />

sediar a secretária da associação. Por isso, em 1948, ocorreu<br />

a mudança para Nova York, que foi o endereço oficial<br />

até 1974, quando transferiu-se para a localização atual:<br />

Ferney-voltaire, França.<br />

Declaração de Helsinki<br />

após a II Guerra Mundial, a WMa assumiu a responsabilidade<br />

de estabelecer guias éticos para os médicos em<br />

função das atrocidades cometidas em nome da ciência. De<br />

1949 a 1952, violações da ética médica e crimes cometidos<br />

por médicos nos tempos de guerra foram sistematicamente<br />

denunciados à WMa. a necessidade de implementar<br />

salvaguardas às experimentações humanas e as notícias<br />

sobre várias atividades promovidas por organizações sem<br />

a devida competência no campo da ética e do direito médico<br />

fundamentaram a instalação do Conselho Permanente<br />

de Ética <strong>Médica</strong>, em 1952. a Declaração de Helsinki<br />

(DoH), adotada em 1964, foi um dos resultados do trabalho<br />

desse grupo.<br />

a DoH é um dos documentos internacionais mais<br />

importantes em relação ao controle ético sobre pesquisa<br />

em seres humanos. Devido aos avanços tecnológicos e da<br />

evolução do pensamento humano, as revisões e atualizações<br />

são constantes.<br />

o texto foi revisado pela primeira vez em 1975, durante<br />

a 29º assembleia Geral, em Tóquio. Foi atualizado novamente<br />

em 1983, na 35º assembleia Geral de veneza; em<br />

1989, na 41º assembleia Geral realizada em Hong Kong;<br />

em 1996, na 48º assembleia Geral da WMa em somerset<br />

West (África do sul); e em 2000, durante a 52º assembleia<br />

Geral em edimburgo. em 2002 e em 2004, foram produzidas<br />

duas notas de esclarecimento nos parágrafos 29 e 30<br />

da Declaração. a versão atual foi adotada durante a 59ª<br />

assembleia Geral, que ocorreu em seul, Coreia do sul, em<br />

outubro de 2008.<br />

“Nesse momento, há um grupo de trabalho constituído<br />

pela WMa para ouvir opiniões de especialistas nos<br />

temas considerados mais críticos como: grupos vulneráveis,<br />

bancos biológicos, arranjos pós-estudos, seguro,<br />

compensação, proteção e comitês de ética. a ideia é apresentar<br />

propostas de modificação no documento”, finalizou<br />

Miguel Jorge, diretor de Relações Internacionais da aMB.<br />

JANEIRO/FEVEREIRO 2013 1 7


GOTA A GOTA<br />

PROcEDIMENTOS ONcOLÓGIcOS<br />

o Ministério da saúde incluiu 11 novos<br />

procedimentos cirúrgicos para tratamento<br />

do câncer na tabela do sistema Único de<br />

saúde (sUs). a ação vai dobrar os recursos<br />

para cirurgias oncológicas, passando de<br />

R$ 172,2 milhões para R$ 380,3 milhões<br />

neste ano. Nesta iniciativa, foram revistos<br />

os atuais 121 procedimentos existentes,<br />

com a inclusão de novos procedimentos,<br />

entre eles, os relacionados à cirurgia de<br />

cabeça e pescoço, considerados de difícil<br />

acesso. a última revisão dos atuais procedimentos<br />

cirúrgicos oncológicos havia<br />

sido realizada em 1993.<br />

PLANO DE cARREIRA<br />

a lei estadual que institui o Plano de Carreira<br />

dos Médicos do estado de são Paulo<br />

foi sancionada pelo governador Geraldo alckmin<br />

no dia 2 de janeiro. Pelo novo plano,<br />

as faixas salariais irão variar não somente<br />

pelo número de horas semanais trabalhadas,<br />

mas também conforme a capacitação<br />

dos profissionais para o desempenho das<br />

atividades. Também foi criada a categoria<br />

de 40 horas semanais de trabalho, com<br />

objetivo principal de fixar os médicos nas<br />

unidades de saúde.<br />

a nova lei estabelece três classes: Médico<br />

I, Médico II e Médico III. o valor da remuneração<br />

de até R$ 14,7 mil será para o<br />

profissional de classe III com carga horária<br />

semanal de 40 horas e que receba o teto do<br />

Prêmio de Produtividade <strong>Médica</strong>, além de<br />

outras gratificações. os médicos enquadrados<br />

na classe III receberão, com teto de<br />

produtividade, até R$ 7,5 mil por jornada de<br />

24 horas semanais, R$ 6,3 mil por 20 horas<br />

semanais e R$ 3,8 mil por jornada reduzida<br />

de 12 horas semanais. Já os médicos da<br />

classe I irão receber até R$ 13,9 mil por jornada<br />

de 40 horas semanais, R$ 7,2 mil para<br />

24 horas, R$ 6 mil e R$ 3,6 mil para jornada<br />

reduzida de 12 horas semanais.<br />

PROVAb<br />

em seu primeiro ano, o Programa de valorização<br />

do Profissional da atenção Básica<br />

(Provab) preencheu menos de 20% das 2<br />

mil vagas abertas para atuação na saúde<br />

básica, ou seja apenas 366 profissionais<br />

foram contratados. Criado em dezembro<br />

de 2011, o Provab é uma das estratégias<br />

1 8 JANEIRO/ F E V E R E I R O 2013<br />

GINEcOLOGIA<br />

organizado pela disciplina de Ginecologia<br />

do Departamento de obstetrícia e<br />

Ginecologia da Faculdade de Medicina<br />

da Universidade de são Paulo, “Ginecologia<br />

baseada em casos clínicos” é o<br />

primeiro livro brasileiro de casos clínicos<br />

na especialidade. Contém 123 casos<br />

de diversas áreas da Ginecologia, que<br />

foram agrupados em 13 seções. Com<br />

mais de 260 imagens, a obra apresenta<br />

questões de múltipla escolha ao final<br />

de cada capítulo, também disponíveis<br />

no site da Manole educação ( www.manoleeducacao.com.br).<br />

a resolução das questões on-line, atividade cadastrada na<br />

Comissão Nacional de acreditação (CNa), permite acumular 10 pontos<br />

para a obtenção do Certificado de atualização Profissional (CaP).<br />

a obra tem como autores edmund Chada Baracat, professor titular da<br />

disciplina Ginecologia do Departamento de obstetrícia e Ginecologia da<br />

Faculdade de Medicina da Universidade de são Paulo (FMUsP); Nilson<br />

Roberto de Melo, professor-associado da Clínica Ginecológica do Hospital<br />

das Clínicas da FMUsP e os editores associados antonio Jorge salomão,<br />

livre-docente da Faculdade de Medicina da Universidade de são<br />

Paulo e professor-associado da disciplina Ginecologia do Departamento<br />

de obstetrícia e Ginecologia da FMUsP; José Maria soares Júnior, livredocente<br />

e assistente da Disciplina Ginecologia do Departamento de obstetrícia<br />

e Ginecologia da FMUsP.<br />

do governo para tentar fixar médicos em<br />

regiões com carência desses profissionais,<br />

como a amazônia, o Nordeste e as periferias<br />

das grandes cidades.<br />

Para estimular a ida para essas áreas, é oferecido<br />

o pagamento de bolsa federal para o<br />

médico no valor de R$ 8 mil mensais, atividade<br />

supervisionada por uma instituição de<br />

ensino e ainda a obrigatoriedade de curso de<br />

pós-graduação prático-teórico com 12 meses<br />

de duração, além de pontuação adicional de<br />

10% na nota dos exames de residência para<br />

os médicos que tiverem bom desempenho<br />

no primeiro ano de atuação no programa.<br />

De acordo com balanço do Ministério da<br />

saúde, 950 municípios se inscreveram no<br />

programa para seleção dos profissionais.<br />

RESIDêNcIA MéDIcA<br />

o Ministério da saúde anunciou a ampliação<br />

de 1.623 novas bolsas de residência<br />

médica no programa de 2013 em 19 espe-<br />

cialidades consideradas prioritárias. Com<br />

isso, o número total de bolsas financiadas<br />

pelo Ministério da saúde passa de 1.258<br />

(2012) para 2.881 (2013). Também serão financiadas<br />

mais 1.270 vagas em residência<br />

multiprofissional, abrangendo as demais<br />

áreas da saúde, passando de 843 em 2012<br />

para 2.104, em 2013.<br />

em valores, serão aplicados R$ 82,7 milhões<br />

este ano, sendo R$ 46,4 milhões<br />

para as novas bolsas de residência médica<br />

e R$ 36,3 milhões para as de residência<br />

multiprofissional. o valor bruto da<br />

bolsa é R$ 2.861,79 mensais, sendo R$<br />

2.350 repassados ao bolsista. a iniciativa<br />

será complementada com a formação<br />

de médicos preceptores que farão o<br />

acompanhamento dos residentes e com<br />

a disponibilização de R$ 80 milhões<br />

para serem investidos na infraestrutura<br />

dos hospitais que expandirem as vagas<br />

de residência médica nas especialidades<br />

médicas prioritárias para o sUs.


Projeto Diretrizes<br />

Novos volumes<br />

Diretrizes clínicas em dez volumes<br />

CAPA DURA • PAPEL COUCHÉ • ACABAMENTO APRIMORADO • EMBALAGEM RESISTENTE<br />

NOME: ............................................................................................................................................................... CRM: ................................................................<br />

CPF/CNPJ: ........................................................................ INSC. EST..: .................................................. TEL: ( ) ........................................................<br />

ENDEREÇO: ........................................................................................................................ CIDADE: ......................................................... UF ...................<br />

CEP: ..................................................... ESPECIALIDADE: .........................................................................................................................................................<br />

ASSINALE O VOLUME DESEJADO:<br />

Orientações baseadas em evidências científicas<br />

Auxílio ao raciocínio e à decisão do médico<br />

Graus de recomendação e força de evidência<br />

Respeito à autonomia do profissional<br />

Depois de preencher, envie com o comprovante de pagamento para o fax (11) 3178-6818 ou<br />

à <strong>Associação</strong> <strong>Médica</strong> <strong>Brasileira</strong>, Rua Carlos do Pinhal, 324 - Bela Vista - São Paulo - SP,<br />

CEP 01333-903. Dados Bancários: Banco Itaú - Agência 0646-7 - C/C 72151-4.<br />

I II III<br />

IV<br />

SÓCIO NÃO SÓCIO<br />

LIVRO POSTAGEM TOTAL LIVRO POSTAGEM TOTAL<br />

R$ 60,00 R$ 14,00 R$ 74,00 R$ 100,00 R$ 14,00 R$ 114,00<br />

Valores de postagem para adquirir mais de um volume:<br />

Duas: R$ 18,00<br />

Cinco: R$ 30,00<br />

Oito: R$ 45,00<br />

Postagem tipo impresso registrada, com prazo de entrega de 10 a 15 dias úteis.<br />

Via sedex, favor consultar preço com Fabio (11) 3178-6800 ramal 145.<br />

Informações: (11) 3178-6800 ou diretrizes@amb.org.br<br />

www.projetodiretrizes.org.br<br />

V<br />

Três: R$ 22,00<br />

Seis: R$ 35,00<br />

Nove: R$ 50,00<br />

VI<br />

VII<br />

VIII<br />

Quatro: R$ 25,00<br />

Sete: R$ 40,00<br />

Dez: R$ 55,00<br />

IX<br />

X<br />

TODOS<br />

JANEIRO/FEVEREIRO 2013 1 9


ENTREVISTA<br />

entrevista com o deputado<br />

federal eleuses Paiva<br />

eleuses Paiva é membro titular do Colégio Brasileiro de<br />

Radiologia, professor da Faculdade de Medicina de Rio Preto,<br />

médico do Instituto de Radiologia (INRaD) da Faculdade<br />

de Medicina da UsP e do Hospital sírio-Libanês. Presidiu a<br />

associação Paulista de Medicina (95/99) e a associação <strong>Médica</strong><br />

<strong>Brasileira</strong> (99/05). Desde 2009 atua como deputado federal<br />

pelo PsD/sP. Recentemente, apresentou um projeto de lei (PL<br />

4638/2012) que prevê a implementação da avaliação seriada<br />

para estudantes de medicina. apresentou inúmeros requerimentos<br />

e pareceres, além de vários projetos de lei ligados à área<br />

da saúde. Uma de suas bandeiras mais importantes é a criação<br />

da carreira de estado para médicos com a Proposta de emenda<br />

Constitucional (PeC) 454, já aprovada na Comissão de Constituição<br />

de Justiça. Relatou o projeto, também aprovado na<br />

Câmara, que regulamenta a profissão médica (7703/06).<br />

eleuses também possui projetos de alcance social, como<br />

o que obriga a realização do exame de oximetria de Pulso,<br />

chamado de Teste do Coraçãozinho, em todos os recémnascidos.<br />

outra proposta pede isenção do imposto de renda<br />

às pessoas portadoras de deficiência. Nesta entrevista, eleuses<br />

Paiva conta ao Jamb seus principais pontos de atuação.<br />

Como deputado federal o senhor tem atuação destacada<br />

na área de saúde. Especificamente, quais projetos o senhor<br />

considera mais importantes para o setor?<br />

R – Desde 2009 tenho tido diversas oportunidades de<br />

dar andamento a importantes assuntos pertinentes à área da<br />

saúde, como exemplo: a regulamentação da emenda Constitucional<br />

29, que garante novos investimentos ao setor de saúde,<br />

sem atrelá-la à criação de impostos; e o PL 124/12, que obriga<br />

a União a aplicar no mínimo 10% de suas receitas correntes<br />

brutas, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde.<br />

assumi o compromisso de lutar pela profissão médica, e nesse<br />

sentido abracei o PL 7703, que regulamenta a profissão. Relatei<br />

o projeto e ele foi aprovado por unanimidade na Câmara<br />

dos Deputados. agora o PL se encontra no senado, já aprovado<br />

pelas comissões de educação e assistência social.<br />

O Sr. apresentou o projeto que cria a carreira de Estado<br />

para médicos, como será?<br />

R – É a Proposta de emenda Constitucional nº 454/09,<br />

apresentado por mim em parceria com o deputado Ronaldo<br />

Caiado para valorizar o médico. a proposta prevê uma carreira<br />

com vínculo federal, com boa remuneração. as jornadas de<br />

trabalho serão de 40 horas semanais em regime de dedicação<br />

exclusiva, semelhante à carreira de juízes e promotores.<br />

2 0 JANEIRO/ F E V E R E I R O 2013<br />

Fotos: Sérgio Garcia Camargo<br />

De acordo com a PeC 454, o ingresso no serviço público<br />

federal, estadual e municipal será realizado por concurso<br />

público de provas e títulos. a emenda também estipula a<br />

ascensão funcional do médico de estado, de acordo com<br />

critérios de merecimento, antiguidade, buscando colocá-lo<br />

em condições de igualdade com carreiras correlatas de igual<br />

importância. apresentar este projeto foi um dos compromissos<br />

quando assumi o mandato em abril de 2009. espero contar<br />

com o apoio dos médicos, sensibilizando seus deputados a<br />

votar a favor desta PeC, pois será uma importante conquista<br />

não apenas para a classe, mas principalmente para fortalecer o<br />

serviço de atenção à saúde de toda a população brasileira.<br />

E sobre o projeto que regulamenta a medicina?<br />

R - o projeto, conhecido como ato Médico, encontrava-se<br />

no Congresso Nacional há sete anos, mas só no final<br />

de 2009, por intervenção nossa e de lideranças partidárias,<br />

conseguimos, por meio de diversas ações estratégicas,<br />

primeiro, aprovar regime de urgência em sua tramitação e,<br />

segundo, aprová-lo por unanimidade na Comissão de seguridade<br />

social e Família, onde fomos relator. em sua essência,


egulamenta uma profissão milenar, que embora respeitada<br />

por toda a sociedade brasileira, ainda não tinha seu campo<br />

de atuação amparado por legislação específica, a exemplo de<br />

outras profissões ligadas ao setor de saúde. o projeto, embora<br />

alguns insistam em distorcer parágrafos que lhes convêm,<br />

define com clareza as atividades privativas dos médicos, além<br />

de preservar o direito das demais profissões ligadas ao setor<br />

de saúde, conforme assinala o artigo 4º, parágrafo 7º: “são<br />

resguardadas as competências das profissões de assistente<br />

social, biólogo, biomédico, enfermeiro, farmacêutico, fisioterapeuta,<br />

fonoaudiólogo, nutricionista, profissional de educação<br />

física, psicólogo, terapeuta ocupacional e técnico e tecnólogo<br />

de radiologia”. Nada mais mentiroso, portanto, alguns<br />

argumentos que costumamos ouvir daqueles que são contrários<br />

ao projeto: que é corporativo, que representa reserva de<br />

mercado ou ainda que é um instrumento para os médicos<br />

se sobreporem aos demais profissionais. Regulamentar essa<br />

profissão não é nenhuma discussão corporativista. os médicos<br />

querem apenas os mesmos direitos que as outras profissões<br />

têm asseguradas em Lei, a exemplo de outros países da<br />

Comunidade europeia e da américa do Norte.<br />

Ainda em favor da categoria há também um projeto<br />

voltado à criação do 13º salário a médicos?<br />

R - sim, o nosso Projeto de Lei nº 6989/10 altera a Lei<br />

9.656/98, propondo gratificação anual ao médico a ser paga<br />

pelas operadoras de planos de saúde às quais o profissional é<br />

credenciado. Nossa proposta prevê, no mês de dezembro de<br />

cada ano, que a operadora de plano de assistência à saúde pague<br />

gratificação ao médico credenciado, independentemente dos<br />

honorários que lhe for devido. a gratificação vai corresponder<br />

a 1/12 dos honorários médicos pagos entre dezembro do ano<br />

anterior e novembro do ano corrente. essa gratificação será<br />

um incentivo para o aprimoramento profissional do médico,<br />

devendo ser utilizada em seu aperfeiçoamento profissional,<br />

ou seja, na participação em cursos, congressos, conferências,<br />

simpósios e especializações.<br />

O Sr. também apresentou um projeto criando uma “Lei<br />

Rouanet para Saúde”. Poderia explicar melhor?<br />

R - o Projeto de Lei 6049/09 propõe abatimento em imposto<br />

de renda de valores doados ao sistema Único de saúde. a<br />

regra vale tanto para pessoas físicas como jurídicas, sendo que<br />

os contribuintes poderão deduzir do imposto de renda devido<br />

quantias despendidas em doações previamente aprovadas<br />

pelo Ministério da saúde. o abatimento previsto é de 80%<br />

das doações no caso de pessoas físicas e 40% para pessoas<br />

jurídicas. o sUs padece de falta de hospitais, medicamentos,<br />

equipamentos e recursos humanos. Com a implantação dessa<br />

medida, o contribuinte vai poder realizar doações diretamente<br />

para o estabelecimento de saúde da sua comunidade, autorizado<br />

pelo Ministério da saúde, ou diretamente para o sUs. a<br />

concessão desse incentivo fiscal será fundamental na melhoria<br />

da prestação dos serviços de saúde.<br />

Recentemente, o Sr. também elaborou projeto no sentido<br />

de avaliar escolas e estudantes de medicina. Poderia falar a<br />

respeito?<br />

R – sim, é o projeto 4638/2012 que prevê a realização de<br />

avaliação seriada para todos os alunos das escolas médicas<br />

públicas e privadas.<br />

os estudantes do segundo e quarto anos farão provas ao<br />

final do segundo semestre. Já os de sexto ano farão a prova no<br />

primeiro semestre. Para os alunos que tiverem duas avaliações<br />

negativas, a escola deverá garantir capacitação, por meio de<br />

plano acompanhado pelo Ministério da educação, sem qualquer<br />

custo adicional. ainda com relação às escolas, aquelas<br />

que apresentarem mais de 50% dos alunos com avaliações<br />

negativas terão 75% das suas vagas reduzidas e aquelas que<br />

mantiverem resultados negativos por mais de duas avaliações<br />

consecutivas terão seus vestibulares suspensos até que os resultados<br />

voltem a ser positivos. Com esse projeto queremos criar<br />

mecanismos que obriguem as escolas a serem responsáveis não<br />

somente com a qualidade do ensino, mas também solidárias<br />

ao aprendizado e sucesso do aluno. assim não estarão apenas<br />

transmitindo informações, o que nossos veículos de comunicação<br />

o fazem muito bem, estarão também contribuindo para<br />

que nossos médicos saiam bem preparados, garantindo que a<br />

nossa população tenha atendimento de qualidade.<br />

esse projeto é uma das minhas bandeiras, mas vou<br />

sempre defender os 10% das receitas correntes brutas da<br />

União para a saúde pública, assim vamos garantir também<br />

que as instituições de saúde estejam preparadas para que os<br />

pacientes sejam bem atendidos.<br />

JANEIRO/FEVEREIRO 2013 2 1


Foto: César Teixeira<br />

Foto: César Teixeira<br />

cÂMARAS<br />

TécNIcAS<br />

CBHPM avalia procedimentos<br />

as sociedades de Cardiologia, Ginecologia e<br />

obstetrícia, Psiquiatria e Hemodinâmica e Cardio-<br />

logia Intervencionista foram recebidas na Câmara<br />

Técnica da CBHPM, em reunião no dia 28 de novembro,<br />

na aMB, para avaliação de procedimentos.<br />

após as referidas apresentações das propostas,<br />

os integrantes da CT decidiram por promover novos<br />

debates, excluir ou incluir novos procedimentos.<br />

Todos eles, incluídos ou excluídos, encontram-se<br />

2 2 JANEIRO/ F E V E R E I R O 2013<br />

listados na Resolução Normativa nº 12, datada de<br />

novembro de 2012, disponível no site da aMB, no<br />

menu CBHPM (www.amb.org.br).<br />

além das especialidades, a Câmara também<br />

avaliou e decidiu por unanimidade acatar as sugestões<br />

da Comissão de Honorários Médicos. a proposta<br />

foi no sentido de alterar o item 1.3 e incluir o item<br />

3.3 das instruções gerais da CBHPM, especificando<br />

unidade de custo operacional, taxas de sala e de uso<br />

de equipamentos quando em procedimentos cirúrgicos<br />

e invasivos.<br />

a Câmara voltou a se reunir em 14 de dezembro,<br />

contando desta vez com a presença do presidente<br />

da aMB, Florentino Cardoso. “a CBHPM é uma<br />

conquista da classe médica, por isso devemos nos<br />

empenhar em seu fortalecimento e consolidação”,<br />

disse Florentino.<br />

em seguida, foram avaliadas as propostas das<br />

sociedades de Psiquiatria, Coloproctoloiga, arritimias<br />

Cardíacas e do Colégio Brasileiro de Radiologia<br />

e Diagnóstico por Imagem. Mais detalhes também no<br />

menu CBHPM (www.amb.org.br).<br />

Implantes debate resolução nº1956 do CFM<br />

Coordenada por Luiz Carlos sobânia, a Câmara<br />

Técnica de Implantes esteve reunida no dia 7 de<br />

dezembro, na aMB, para avaliar as propostas de alteração<br />

sugeridas pelos representantes de sociedades<br />

de especialidade ao texto da Resolução CFM 1956/10,<br />

no que se refere à forma como o médico deve indicar<br />

as próteses e órteses.<br />

Foi debatida ainda a noção de similaridade e<br />

qualidade de produtos. Dino Colli, da angiologia e<br />

Cirurgia vascular; Hélio Castello, da Hemodinâmica;<br />

sérgio Madeira, da abraidi; silas Galvão, do Departamento<br />

de estimulação da Cirurgia Cardiovascular;<br />

e sérgio okane, da ortopedia e Traumatologia, apresentaram<br />

o tema, conforme vivenciam em suas áreas.<br />

a próxima reunião será dia 1º de fevereiro.


DIRETRIZES<br />

AULAS DISPONÍVEIS AULAS DISPONÍVEIS NO PROGRAMA NO PROGRAMA<br />

• Quase 100 aulas baseadas em dire-<br />

trizes estão disponíveis no Programa<br />

de Educação <strong>Médica</strong> Continuada.<br />

Acesse pelo site www.emc.org.br<br />

PÍLULAS DE ESTATÍSTICA<br />

• Por que estatística?<br />

• Probabilidade<br />

• Contar e medir<br />

• Tendência central<br />

• Desvio padrão<br />

• Hipóteses<br />

• Distribuição normal<br />

• Provas paramétricas<br />

• Regressão linear<br />

• Qui quadrado<br />

• Pequeno receituário<br />

ATUALIZAÇÕES EM<br />

EMERGÊNCIAS MÉDICAS<br />

• Ressucitação cardiopulmonar<br />

• Via aérea<br />

• Insuficiência respiratória aguda<br />

• Ventilação mecânica<br />

• Dor torácica<br />

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADA<br />

AULAS ON-LINE DISPONÍVEIS NO PROGRAMA<br />

• Crise hipertensiva<br />

• Arritmias<br />

• Choque<br />

• Sepse e choque séptico<br />

• Equilíbrio ácido-básico<br />

• Sedação e analgesia<br />

• Cetoacidose diabética e estado<br />

hiperosmolar<br />

• Acidente vascular cerebral (AVC)<br />

• Urgência e emergência<br />

• Atendimento ao politraumatizado<br />

• Trauma torácico<br />

• Trauma abdominal<br />

• Trauma craniencefálico<br />

• Trauma raquimedular<br />

• Trauma na criança<br />

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA<br />

DEPENDÊNCIA E USO NOCIVO DO<br />

ÁLCOOL<br />

• Epidemiologia<br />

• Etiologia da dependência do álcool<br />

• CID 10<br />

• Uso nocivo<br />

• Instrumentos de rastreamento<br />

• Síndrome de abstinência do álcool<br />

• Intoxicação alcoólica aguda<br />

• Intervenção não-farmacológica<br />

• Técnicas de aconselhamento<br />

• Intervenção breve<br />

• Intervenções farmacológicas<br />

• Situações especiais<br />

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO<br />

TABAGISMO<br />

• Epidemiologia<br />

• Consequências<br />

• Prevenção<br />

• Diagnóstico<br />

• Dependência da nicotina<br />

• Tratamento medicamentoso<br />

• Tratamento não-medicamentoso<br />

• Tratamento de pacientes especiais<br />

ATUALIZAÇÃO EM SEPSE<br />

• Quadro clínico e diagnóstico<br />

• Fisiopatogênica<br />

• Conceito e epidemiologia<br />

• Diagnóstico do agente etiológico<br />

• Tratamento do agente infeccioso<br />

• Reposição volêmica<br />

• Avaliação da perfusão tecidual no<br />

choque séptico<br />

• Drogas vasoativas<br />

• Estratégia para tratamento precoce<br />

e adequado da sepse<br />

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JANEIRO/FEVEREIRO 2013<br />

Ramal 256 - Fernanda Ramal 256 - Fernanda 2 3


Foto: Natália Cesana<br />

cOMISSõES<br />

CaP avalia projetos e estratégias para 2013<br />

Reunida em Brasília em 28 de novembro (foto<br />

acima), a Comissão de assuntos Políticos avaliou<br />

a relevância de novos projetos de lei relacionados à<br />

saúde apresentados pelos parlamentares nos últimos<br />

meses. José Bonamigo e José Luiz Mestrinho representaram<br />

a aMB.<br />

o primeiro projeto analisado foi o 4638/12, apresentado<br />

na Câmara pelo deputado eleuses Paiva, e que<br />

dispõe sobre a implantação de critérios de avaliação<br />

2 4 JANEIRO/ F E V E R E I R O 2013<br />

das escolas e dos estudantes de medicina. a CaP se<br />

posicionou favoravelmente à proposta por entender<br />

que ela transforma em lei o teste de progresso de<br />

avaliação das escolas médicas e contribui na qualificação<br />

do ensino médico.<br />

outro PL de destaque foi o PL 4440/12, que propõe<br />

alterar a CLT no que se refere ao regime de sobreaviso e<br />

de prontidão para atendimento de serviços inadiáveis.<br />

ele foi considerado importante para ser acompanhado<br />

e será mais bem avaliado pelo Jurídico da Fenam para<br />

que a CaP possa formular com mais embasamento seu<br />

parecer.<br />

Já o PL 4522/12, que define regras para a fabricação<br />

de carimbos de profissões regulamentadas em lei, foi<br />

considerado relevante para a agenda Parlamentar da<br />

saúde responsável, pois protege e assegura o serviço<br />

prestado pelo profissional médico, evitando fraudes e<br />

falsos atestados.<br />

ao final, foi definido o calendário de reuniões,<br />

assim como estratégias de atuação em 2013.<br />

Combate à obesidade busca parcerias<br />

a Comissão de Prevenção e Combate da obesidade<br />

da aMB recebeu na tarde de 22 de novembro, Hélvio<br />

Kanamru, gerente de projetos de área de responsabilidade<br />

social corporativa da Nestlé (foto ao lado). ele<br />

apresentou o programa “Nutrir Crianças saudáveis”,<br />

cujo objetivo é levar para as escolas noções básicas de<br />

alimentação, saúde e higiene.<br />

outro convidado foi o chef de cozinha e apresentador<br />

Daniel Rayol. ele também falou sobre sua preocupação<br />

em montar uma parceria voltada para receitas<br />

com dicas de saúde.<br />

“Nós somos um projeto do bem e temos que unir<br />

forças para que este trabalho ganhe visibilidade e<br />

passe a beneficiar a sociedade”, falou Rogério Toledo<br />

Jr., diretor de Proteção ao Paciente e coordenador<br />

desta Comissão.<br />

Foto: César Teixeira


Foto: Agência Senado<br />

Foto: Agência Câmara<br />

POLíTIcA MéDIcA<br />

Projeto de Lei do “Ato Médico” vai a plenário<br />

a Comissão de assuntos sociais (Cas) aprovou, em 19 de<br />

dezembro, o parecer da senadora Lúcia vânia (PsDB-Go) relativo<br />

ao projeto de lei (PLs 268/2002) que regulamenta o exercício<br />

da medicina e define as atividades privativas de médico - o<br />

chamado ato Médico. o projeto ainda será votado pelo plenário<br />

do senado em decisão terminativa.<br />

a relatora observou que o substitutivo da Câmara promoveu<br />

poucas alterações ao projeto aprovado pelos senadores. as<br />

modificações mais importantes, segundo ela, foram feitas ao<br />

artigo 4º, que trata das atividades consideradas privativas de<br />

médico. entre as sugestões acatadas pela senadora Lúcia vânia<br />

está a exceção do rol das atividades privativas de médico a<br />

Por iniciativa do ex-presidente da aMB e deputado federal<br />

eleuses Paiva, foi realizada no dia 6 de novembro, na Câmara<br />

dos Deputados (foto), audiência pública para debater o Projeto<br />

de Lei 3661/12, originário do senado, que define o exercício das<br />

profissões de técnico e tecnólogo em radiologia e de bacharel em<br />

ciências radiológicas. o projeto retira dos médicos radiologistas<br />

o direito de fazer exame de ultrassom, tornando isso privativo<br />

dos técnicos, tecnólogos e bacharéis<br />

“acredito que este projeto não teve uma discussão mais<br />

aprofundada. ao regulamentar novas profissões, é fundamental<br />

o cuidado para que não haja interferência em outras<br />

profissões já regulamentadas”, criticou Paiva. ele defende novos<br />

realização dos exames citopatológicos e seus respectivos laudos;<br />

a coleta de material biológico para realização de análises clínico-laboratoriais;<br />

e os procedimentos realizados através de orifícios<br />

naturais em estruturas anatômicas visando a recuperação<br />

físico-funcional e não comprometendo a estrutura celular e<br />

tecidual.<br />

Já o dispositivo do substitutivo da Câmara que declara<br />

como privativo de médico a emissão de diagnósticos<br />

anatomopatológicos e citopatológicos foi rejeitado pela<br />

senadora. ele optou pela manutenção do texto aprovado<br />

pelo senado, que prevê ser privativa de médico a emissão<br />

de laudos de exames endoscópios e de imagem, bem como<br />

dos procedimentos diagnósticos invasivos e dos exames<br />

anatomopatológicos.<br />

“Construímos nosso relatório com paciência, ouvindo<br />

exaustivamente os representantes do setor, com minucioso<br />

debate no senado e na Câmara dos Deputados. o ato Médico<br />

passou por inúmeras discussões, por audiências públicas e<br />

algumas modificações foram acrescentadas. No entanto, se as<br />

presidências de alguns conselhos foram modificadas e agora<br />

suas novas direções têm outro direcionamento, isto é uma nova<br />

situação”, disse a senadora.<br />

PL 3661: Eleuses Paiva defende mais debates<br />

debates para aprimorá-lo. “entendemos que esse projeto merece<br />

ser melhor discutido em diversos aspectos”, acrescentou.<br />

o secretário-Geral da aMB, aldemir Humberto soares,<br />

participou da audiência na vaga destinada ao Conselho Federal<br />

de Medicina e avaliou como positivo para os médicos o resultado<br />

dos debates.<br />

“Todos os deputados entenderam os problemas que o texto<br />

do projeto apresenta, avaliando que deve ser readequado. além<br />

disso, reconheceram que a ultrassonografia deve ser realizada<br />

somente por médico, único profissional habilitado e que tem<br />

conhecimentos específicos para isso”, disse aldemir.<br />

a audiência também foi proposta pela deputada Benedita<br />

da silva (PT-RJ), que será a relatora da matéria. além de soares,<br />

participaram como palestrantes do evento promovido pela<br />

Comissão de seguridade social e Família; o vice-presidente da<br />

associação <strong>Brasileira</strong> de Física Médico, Ilo Baptista; a coordenadora<br />

geral de licenciamento de instalações médicas e industriais<br />

da Comissão Nacional de energia Nuclear, Maria Helena<br />

Marechal; o diretor de ensino da reitoria do Instituto Federal<br />

de santa Catarina, Paulo Wollinger, e a presidente do Conselho<br />

Nacional de Técnicos em Radiologia, valdelice Teodoro.<br />

JANEIRO/FEVEREIRO 2013 2 5


ARTIGO<br />

o sucesso da infectologia nacional<br />

No jornal “Medicina – Conselho Federal” (edição<br />

203 - dezembro de 2011) foi publicada a relação do<br />

número de médicos que têm título de especialista,<br />

conforme as áreas de atuação profissional. essa informação<br />

causou-me satisfação ao verificar que Infectologia<br />

aparece na 23ª posição, acima de ramos de atividades<br />

tradicionais e bem estabilizadas.<br />

explico o contentamento. até o início dos anos<br />

1950 do século anterior existiam alguns discretos<br />

setores assistenciais, quase sempre de caráter público,<br />

algo voltados para doenças infecciosas e parasitárias.<br />

Também poucas faculdades tinham modestas configurações<br />

ligadas a tais enfermidades, no âmbito da Clínica<br />

<strong>Médica</strong> ou como simples disciplinas, e poucos médicos<br />

eram conhecidos por dedicarem-se parcialmente<br />

aos males citados. Cito, com justiça, três ilustrações: os<br />

doutores arary da Cruz Tiriba, Jair Xavier Guimarães<br />

e José Rodrigues da silva.<br />

Quando terminei estágio como médico residente,<br />

em 1954, percebi que a situação vigente requeria diferenciação<br />

e aprimoramento. era necessário partir para<br />

mudança, ficando estabelecido contexto mais coerente<br />

2 6 JANEIRO/ F E V E R E I R O 2013<br />

com a realizada, sobretudo porque no Brasil e em países<br />

congêneres as doenças em questão são abundantes e,<br />

comumente, acrescidas de mais problemas. afinal, para<br />

mim mostrou-se claramente a conveniência de situar<br />

melhor, com personalidade, categoria proeminente.<br />

De passagem, com orgulho relato que fiz parte do<br />

primeiro grupo de médicos residentes no Brasil. em<br />

1952 e 1953 devotei-me com afinco à especialização em<br />

serviço, na Divisão de Moléstias Infecciosas e Parasitárias<br />

do Hospital das Clínicas, de são Paulo. Juntei o que<br />

aprendi no curso de graduação a uma formação global<br />

e prática prevista no plano pertinente à residência. De<br />

fato dei subsídios a uma vocação nascida sem prévia<br />

premeditação e, saliento, em período de pouca relevância<br />

para o grupo de males infectoparasitários que estou<br />

salientando.<br />

até a consolidação da Infectologia nacional, segundo<br />

a vontade de entusiasmados, fatos ajudaram bastante.<br />

vou destacar dois que interpreto como valiosos.<br />

1) ao selecionar médicos para atuações no Hospital<br />

“emílio Ribas”, que tinha essa denominação na época,<br />

o professor Walter sidney Pereira Leser, extremamente


idealista, voluntarioso e capaz secretário de estado da<br />

saúde, de são Paulo, estabeleceu no edital do concurso<br />

que os candidatos precisariam ser profissionalmente<br />

infectologistas; com grande regozijo fiz parte da<br />

comissão organizadora e examinadora nesse evento<br />

prestimoso para a Infectologia que almejamos; 2) a<br />

associação <strong>Médica</strong> <strong>Brasileira</strong> idealizou a concessão de<br />

título de especialista a médicos que se dedicam a espaço<br />

específico de atividade e Infectologia está incluída<br />

no elenco, ganhando assim oficialização, em posição<br />

merecida.<br />

Conceitualmente, Infectologia é parte da Medicina<br />

que se ocupa do estudo das doenças infecciosas. Respeitando<br />

radicalmente essa concepção surge um contratempo.<br />

obtida a personalização da especialidade, com<br />

estabelecimento de título profissional correspondente,<br />

deduzo que não houve ambição de abarcar tudo o<br />

que se refere às doenças infecciosas. Inclusive porque<br />

atualmente numerosas são motivadas por microorganismos<br />

ou parasitas e pesquisas mostram que essa<br />

quantidade aumentará. Por exemplo, até obesidade,<br />

diabetes, malignidades e perturbações mentais ganharão<br />

etiologia infecciosa, provavelmente. Lembro o que<br />

aconteceu com o sarcoma de Kaposi e o câncer do colo<br />

uterino. entretanto, torna-se impossível mudar porque<br />

a Infectologia que almejamos é algo diverso e consagrado.<br />

vale não esquecer que isso também ocorre com<br />

outras categorias de atividades. Como divagação digo<br />

que Dipologia, contendo dip de enfermidades infectoparasitárias,<br />

jamais vigoraria. sensatamente, deixo tal<br />

detalhe em paz.<br />

Mudar é impossível, já que Infectologia configura<br />

denominação consagrada. aceitação, por motivos<br />

variados, de nome diverso do ideal estão por aí: o DDT<br />

(dicloro-difenil-tricloroetano) constitui inseticida que<br />

combate pragas segundo a capacidade dele, mas atualmente<br />

quaisquer substâncias capazes de oporem-se a<br />

incômodos de outras naturezas fazem dedetização ou,<br />

pior, imunização.<br />

os infectologistas, em nosso meio, começaram a ser<br />

convocados para efetivamente participarem de missões<br />

correlatas e, muitas vezes, recebem atribuições diversificadas<br />

que alargam a esfera de suas ações. específico:<br />

atualização e normatização quanto ao uso de antimicrobianos;<br />

presença obrigatória em controle de infecção<br />

hospitalar; papel importante nas imunizações;<br />

trabalhos em infecções hospitalares, pós-cirúrgicas<br />

e comprometedoras de imunodeprimidos. Tudo isso<br />

eleva a quantidade de tarefas coerentes com a habilidade<br />

de ligados à Infectologia. Pormenor: modo de ver<br />

pessoal inclui nos labores de especialidades incumbências<br />

não claramente delas e isso igualmente sucede<br />

com a Infectologia; confirmando, cito a confiança em<br />

infectologistas quando febre de origem indeterminada<br />

requer consideração.<br />

Com princípio em 1954, eu e colegas igualmente<br />

entusiasmados empregamos denodo, aguerrimento e<br />

convicção a fim de contar com infectologistas personalizados<br />

por aqui. Conseguido sucesso, características<br />

da atuação destes profissionais envolveram mormente<br />

cuidados clínicos, ao lado de investigações científicas,<br />

apoio à saúde pública e acolhimento de tarefas que aos<br />

poucos foram associadas. Determinados países não<br />

adotam estilo semelhante, porquanto conhecidos como<br />

possuidores de conhecimentos de moléstias infecciosas<br />

e parasitárias, vão a lugares diversos, cooperando<br />

ou assessorando, sem o dístico especial que atribuímos<br />

entre nós.<br />

em certa época do século anterior, quando entidades,<br />

além de profissionais que se dedicavam à Pediatria,<br />

organizavam eventos didáticos ou para atualização de<br />

conhecimentos, convidavam para as explanações de<br />

assuntos infectoparasitários, colegas de outras áreas e<br />

eles, prazerosamente participavam. Com alguma inspiração<br />

nisso despontou a Infectologia Pediátrica. Como<br />

consequência dessa adesão serviços de Infectologia<br />

passaram a contar com pediatras especializados.<br />

Como nada nasce pronto, compareceram obstáculos<br />

que não influíram negativamente. vou descrever três.<br />

1) Professor universitário, muito atuante e realizador,<br />

em sessão do Conselho de importante faculdade disse<br />

enfaticamente, como fazia sempre, ao ser sugerida a<br />

implantação de disciplina referente às doenças infecciosas<br />

e parasitárias: “doença infecciosa é Clínica <strong>Médica</strong><br />

com febre”. 2) outro eminente professor, dirigente<br />

de setor pertinente a tais enfermidades, em conversa<br />

comigo deixou claro que não era adepto da iniciativa<br />

para conceder personalidade a especialidade na qual<br />

figurava como chefe, destoando de minha vontade de<br />

conceder avanço progressista e coerente, concretamente,<br />

com necessidades. 3) Deu-se com médico ocupante<br />

de alta posição universitária em local destinado fundamentalmente<br />

a ensino clínico-assistencial, apesar de<br />

nunca ter sido visto examinando um paciente; levantou<br />

a possibilidade de dividir o compartimento em duas<br />

partes, ou seja, doenças infecciosas e parasitárias, para<br />

conturbar como tradicionalmente fazia, se bem que<br />

nesse caso sem chance de aceitação.<br />

Retorno ao que disse no início destes comentários.<br />

a implantação da Infectologia como especialidade<br />

motivou excelente e rápida evolução, com resultado<br />

vitorioso e benefícios assistenciais, científicos ou didáticos.<br />

sinto-me feliz e orgulhoso pelo bom êxito.<br />

vicente Amato neto<br />

Médico infectologista e professor emérito da Faculdade<br />

de Medicina da Universidade de são Paulo.<br />

JANEIRO/FEVEREIRO 2013 2 7


AGENDA<br />

NOVEMbRO<br />

Diretoria<br />

• 6 a 8 (DF) – X Reunião Plenária Ordinária da Comissão Nacional<br />

de Residência <strong>Médica</strong> – José Bonamigo<br />

• 8 (SP) – Reunião do Conselho Científico – Antônio Salomão<br />

e Edmund Baracat<br />

• 7 a 9 (CE) – Reunião-visita do secretário-geral da WMA –<br />

Miguel Jorge<br />

• 12 (SP) – Reunião de Saúde Suplementar da APM – Emílio Zili<br />

• 13 (RJ) – 5ª Reunião da Câmara Técnica sobre Mecanismos<br />

de Regulação Utilizados pelas Operadoras de Planos de Assistência<br />

à Saúde – José Bonamigo<br />

• 13 (DF) – 1ª Reunião da Comissão Nacional de Incentivo ao<br />

Parto Normal - Antônio Salomão<br />

• 19 (DF) – Seminário Internacional de Centros de Parto Normal<br />

– Antônio Salomão<br />

• 20 (MG) – Sessão solene comemorativa do 42º aniversário<br />

da Academia Mineira de Medicina – José Collares<br />

• 20 (DF) – Reunião com representantes do Ministério da Saúde<br />

– Florentino Cardoso e José Bonamigo<br />

• 21 a 23 (Bogotá, Colômbia) – XV Assembleia Anual Ordinária<br />

da Confemel – Antônio Salomão<br />

• 22 (SP) – Reunião da Comissão da Obesidade – Rogério<br />

Toledo Jr.<br />

• 28 (SP) – Reunião da Câmara Técnica Permanente da CBHPM<br />

– Emílio Zili<br />

• 28 (DF) – Reunião da Comissão de Assuntos Parlamentares<br />

– José Bonamigo e José Mestrinho<br />

• 29 (DF) – Comissão de Cooperativismo Médico – Emílio Zili<br />

• 29 e 30 (PR) - IV Encontro Nacional dos Assessores das Entidades<br />

<strong>Médica</strong>s – Jane Cordeiro e José Macedo<br />

Presidência<br />

• 1 e 2 (Cambridge, Estados Unidos) –Participação no Fórum<br />

International Consortium for Health Outcomes Measurement<br />

(ICHOM)<br />

• 6 (SP) – Reunião com representantes da Sociedade <strong>Brasileira</strong><br />

de Hemodinâmica e Cardiologia<br />

• 7 e 8 (CE) – Reunião-visita do secretário-geral da WMA<br />

• 7 (CE) – Solenidade de abertura do XVII Congresso Brasileiro<br />

de Medicina Intensiva<br />

• 9 (SP) – Reunião dos conselheiros da ANAHP<br />

• 10 (RS) – Reunião do Conselho de Representantes da<br />

AMRIGS<br />

• 14 (PE) – Solenidade de abertura do 42º Congresso Brasileiro<br />

de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial<br />

• 15 (SP) – Cerimônia de abertura do 25º Congresso Brasileiro<br />

de Reprodução Humana<br />

• 17 (RJ) – Reunião anual de diretoria da Sociedade <strong>Brasileira</strong><br />

de Geriatria e Gerontologia<br />

2 8 JANEIRO/ F E V E R E I R O 2013<br />

DEZEMbRO<br />

Diretoria<br />

• 3 e 6 (DF) – Sessão plenária de suplentes – Aldemir Soares<br />

• 4 (SP) – Reunião da Comissão de Medicina Paliativa –<br />

Newton Barros<br />

• 4 (DF) – Lançamento do projeto Salve Saúde – Florentino<br />

Cardoso, Jorge Curi, Lairson Rabelo, Carlos Bichara, Maria<br />

Sidneuma, Petrônio Gomes, José Macedo, Roberto Gurgel,<br />

Rogério Toledo, José Luiz Mestrinho<br />

• 5 a 7 (Cape Town, África do Sul) – Grupo de Trabalho<br />

da WMA sobre a Revisão da Declaração de Helsinki –<br />

Miguel Jorge<br />

• 7 (SP) – I Seminário de Boas Práticas em Saúde do Adolescente<br />

nas Américas – Antônio Salomão e Florentino<br />

Cardoso<br />

• 7 (DF) – Reunião da Comissão Nacional de Incorporação de<br />

Tecnologias no Sistema Único de Saúde – Aldemir Soares<br />

• 12 e 13 (DF) – Reunião da Comissão Nacional de Residência<br />

<strong>Médica</strong> – José Bonamigo<br />

• 13 (SP) – Reunião do Conselho Científico - Florentino Cardoso,<br />

Antonio Salomão, Edmund Baracat e Emílio Zili<br />

• 18 (SP) – Reunião de Diretoria Plena<br />

• 20 (DF) – Reunião da Comissão de Assuntos Políticos – José<br />

Mestrinho<br />

• 20 (SP) – Reunião com representantes do Instituto Nestlé –<br />

Florentino Cardoso e Rogério Toledo Jr.<br />

Presidência<br />

• 4 (DF) – Seminário sobre Medicamentos Biológicos - “Biológicos<br />

na Prática <strong>Médica</strong>: Cenário Atual e Perspectivas”<br />

• 5 (SP) – Jantar oficial de confraternização da ANAHP<br />

• 6 (SP) – Participação no talk show “Demanda crescente,<br />

desafios de gestão e a busca de soluções inovadoras nas<br />

unidades de pronto atendimento”, durante o Fórum Internacional<br />

Horizontes ANAHP<br />

• 8 (SP) – I Simpósio Incor de Avanços no Tratamento da Estenose<br />

Aórtica, participação no painel “O caso do implante<br />

por cateter de bioprótese aórtica: aspectos bioéticos da incorporação<br />

de novas tecnologias na saúde”<br />

• 8 (SP) – Festa de 45 anos do Sistema Unimed<br />

• 12 (SP) – Reunião com representantes da Cardiologia e da<br />

Sociedade <strong>Brasileira</strong> de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista<br />

• 14 (SP) – Entrega da Medalha Institucional do Centenário da<br />

Faculdade de Medicina da USP - Prof. Adib Jatene<br />

• 14 (SP) – Reunião com o presidente da Interfarma<br />

• 19 (DF) – Reunião das Diretorias Executivas AMB / CFM


INTERNAcIONAL<br />

aMB participa do vI Congresso da<br />

Comunidade <strong>Médica</strong> de Língua Portuguesa<br />

entre os dias 16 a 19 de janeiro, Florentino Cardoso, presidente da<br />

aMB, e José Bonamigo, 1º tesoureiro, representaram a entidade durante o<br />

vI Congresso da Comunidade <strong>Médica</strong> de Língua Portuguesa.<br />

“É um evento periódico que debate, principalmente, políticas de saúde<br />

e assuntos associativos. a troca de experiência é extremamente interessante,<br />

pois as realidades são muito distintas”, explica Bonamigo.<br />

os representantes da aMB palestraram sobre governança clínica e<br />

sobre cuidados primários de saúde.<br />

“Também moderei uma mesa que discutiu a situação do Centro de<br />

Formação <strong>Médica</strong> especializada. Concluiu-se que o projeto precisa de<br />

ajuda financeira para se tornar perene e se expandir. em uma reunião à<br />

parte, que ficou marcada para outubro no Brasil, será definido o modelo de<br />

financiamento”, relata o tesoureiro.<br />

aurélio Zilhão, bastonário da ordem dos Médicos de Moçambique, foi<br />

eleito presidente para a gestão 2013-2014 e Cardoso elegeu-se presidente do<br />

Conselho Fiscal. o próximo congresso ocorrerá em março de 2014.<br />

Revisão da Declaração de Helsinki<br />

Miguel Jorge, diretor de Relações Internacionais da aMB, participou<br />

da conferência de experts sobre a revisão da Declaração de Helsinki,<br />

que aconteceu entre 5 e 7 de dezembro em Cape Town, África do sul. Na<br />

ocasião, foram debatidos os temas: grupos vulneráveis, bancos biológicos,<br />

arranjos pós-estudos, comitês de ética, seguro, compensação e proteção<br />

aos sujeitos de pesquisa.<br />

“Foi reafirmado que a Declaração não é um guia, mas um documento<br />

de princípios éticos. Como não é utilizada apenas por médicos e há inconsistências<br />

na versão atual, a revisão é necessária”, disse o representante da<br />

aMB.<br />

além de Cape Town, o grupo já se reuniu em Roterdam (Holanda),<br />

se encontrará novamente em Tóquio (Japão) e fará as conclusões em<br />

Washington (estados Unidos).<br />

”o objetivo desse grupo é debater mais profundamente os temas considerados<br />

mais críticos”, finalizou o diretor.<br />

MISTA<br />

COMiSSãO MiSTA<br />

APROvA ALTERAçõES<br />

Reunida no mês de novembro,<br />

em Brasília, a Comissão<br />

Mista de especialidade aprovou<br />

relatório, transformado na Resolução<br />

2005/12 do Conselho Federal<br />

de Medicina, atualizando a<br />

Resolução 1.973, que estabelece<br />

critérios para o reconhecimento<br />

de especialidades e áreas de atuação<br />

na medicina, e a forma de<br />

concessão e registros de títulos.<br />

o relatório manteve a lista<br />

das 53 especialidades médicas<br />

vigentes no texto anterior, porém<br />

apresentou mudanças para o<br />

reconhecimento de programas<br />

de residência médica, tempos<br />

de formação e regras sobre o<br />

funcionamento da CMe. Como<br />

novidade, foi incluída a Toxicologia<br />

<strong>Médica</strong> com interface nas<br />

especialidades de Clínica <strong>Médica</strong>,<br />

Medicina Intensiva, Pediatria<br />

e Pneumologia na relação das<br />

áreas de atuação reconhecidas<br />

no país.<br />

Também foram alterados os<br />

trâmites de pedidos para criação<br />

ou extensão de especialidade<br />

ou área de atuação. os mesmos<br />

deverão originar da associação<br />

da respectiva área, com a devida<br />

justificativa e apreciação prévia<br />

da associação <strong>Médica</strong> <strong>Brasileira</strong>.<br />

a partir de agora também<br />

está prevista a possibilidade de<br />

convocação das respectivas associações<br />

de especialidade para<br />

comparecimento em reunião da<br />

CMe, para exposição e argumentação<br />

em defesa da solicitação<br />

efetivada.<br />

JANEIRO/FEVEREIRO 2013 2 9


ESPEcIALIDADES PRODIRETRIZES<br />

• RaDIoLoGIa e DIaGNósTICo<br />

Nova diretoria do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por<br />

Imagem (CBR), para o biênio 2013/2014. Presidente: Henrique Carrete Júnior;<br />

1º secretário: antonio Carlos Matteoni de athayde; 1º Tesoureira: Marília<br />

Martins silveira Marone; Diretor Científico: Manoel de souza Rocha; Diretor<br />

de Defesa Profissional: alfredo Wallbach; Diretor Cultural: ademar José<br />

de oliveira Paes Júnior; Diretor da abcdi: Túlio augusto Macedo.<br />

• CIRURGIa DIGesTIva<br />

o Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD) comunica que no<br />

dia 26 de novembro de 2012 foi empossada a sua nova diretoria para o<br />

biênio 2013/2014. a Diretoria executiva é composta por Ivan Cecconello<br />

(Presidente); Nicolau Gregori Czezko (vice-Presidente); Nelson adami<br />

andreollo (1º secretário); José eduardo Pereira Monteiro da Cunha (2º<br />

secretário); Marco aurélio santo (1º Tesoureiro); Paulo Herman (2º Tesoureiro);<br />

osvaldo Malafaia (Diretor Científico); Carlos eduardo Jacob (Diretor<br />

de Patrimônio); Ronaldo Mafia Cuenca (Diretor de Defesa Profissional).<br />

Bruno Zilberstein foi eleito presidente para o biênio 2015/2016.<br />

• oRToPeDIa e TRaUMaToLoGIa<br />

a sociedade <strong>Brasileira</strong> de ortopedia e Traumatologia (sBoT) deu<br />

posse à diretoria que comandará a entidade durante a gestão 2013. Geraldo<br />

Rocha Motta Filho passa a presidência para Flávio Faloppa. veja a composição<br />

completa: Presidente: Flávio Faloppa; 1º vice-presidente: arnaldo<br />

José Hernandez; 2º vice-presidente: Marco antonio Percope de andrade;<br />

secretário-Geral: Marcelo Tomanik Mercadante; 1º secretário: Glaydson<br />

Gomes Godinho; 2º secretário: Fernando Façanha Filho; 1º Tesoureiro:<br />

Itiro suzuki; 2º Tesoureiro: João Maurício Barretto.<br />

• NeFRoLoGIa<br />

Nova diretoria executiva da sociedade <strong>Brasileira</strong> de Nefrologia para<br />

o biênio 2013/2014: Presidente: Daniel Rinaldi dos santos; vice-Presidente<br />

Nacional: elizabeth de Francesco Daher; secretário-Geral: Lúcio<br />

Roberto Requião Moura; 1ª secretária: Maria Tatiana Novaes Rezende;<br />

Tesoureira: Maria almerinda v. F. Ribeiro alves; Diretor Científico:<br />

Roberto Flávio silva Pecoits Filho; Diretor de Políticas associativas:<br />

Rogério Baumgratz de Paula.<br />

• aNesTesIoLoGIa<br />

Diretoria eleita da sociedade <strong>Brasileira</strong> de anestesiologia para mandato<br />

de 2013: Presidente: airton Bagatini; vice-Presidente: sylvio valença de<br />

Lemos Neto; secretário-Geral: Ricardo almeida de azevedo; Tesoureiro:<br />

sérgio Luiz do Logar Mattos; Diretor administrativo: Fábio Maurício<br />

Topolski; Diretor Científico: oscar César Pires; Diretor de Defesa Profissional:<br />

antônio Fernando Carneiro.<br />

• PNeUMoLoGIa e TIsIoLoGIa<br />

Diretoria eleita da sociedade <strong>Brasileira</strong> de Pneumologia e Tisiologia<br />

para o biênio 2013-2014: Presidente: Jairo sponholz araújo; Presidente<br />

eleito Gestão 2015-2016: Renato Maciel; Diretor de ensino e exercício<br />

Profissional: alberto Cukier; Diretor de Comunicação: Marcelo alcântara<br />

Holanda; Diretor de assuntos Científicos: emílio Pizzichini; Diretor de<br />

Defesa Profissional: Mário sérgio Nunes; Diretor Financeiro: João Daniel<br />

Bringel Rego; secretária-Geral: Raquel Melo Nunes Carvalho Feitosa.<br />

3 0 JANEIRO/ F E V E R E I R O 2013<br />

o PRoDIReTRIZes, Programa de<br />

atualização Baseado em Diretrizes da<br />

aMB, chega ao Ciclo 3 com temas oriundos<br />

da busca sistemática na literatura e indicações<br />

feitas pelo comitê técnico do Projeto<br />

DIReTRIZes. o organizador, Ricardo<br />

simões, destaca que o comitê considera<br />

três fatores na elaboração de uma diretriz:<br />

o desenho da pesquisa, a consistência das<br />

medidas e a validade dos resultados dos<br />

trabalhos levantados. o PRoDIReTRIZes<br />

é uma parceria entre associação <strong>Médica</strong><br />

<strong>Brasileira</strong> (aMB) e artmed Panamericana<br />

editora, por meio do seMCaD®.<br />

Funcionamento<br />

o ingresso no terceiro Ciclo do PRoDI-<br />

ReTRIZes pode ocorrer em qualquer<br />

momento ao longo de 12 meses de vigência do<br />

ciclo e os volumes são entregues em qualquer<br />

lugar do país. a aMB outorgará certificado<br />

equivalentes a 80 horas/aula aos aprovados<br />

na avaliação final de cada ciclo do PRoDI-<br />

ReTRIZes, acumulando pontos para a revalidação<br />

de título de especialista. os inscritos<br />

no PRoDIReTRIZes têm acesso ao Portal,<br />

um ambiente virtual de aprendizagem. Nele é<br />

possível encontrar o Clipping Medicina, com<br />

informações especializadas em cada área de<br />

atuação: entrevistas com especialistas, matérias<br />

e notícias científicas e eventos relevantes,<br />

e a plataforma Dynamed, um dos três bancos<br />

de dados da área médica mais completos do<br />

mundo, com acesso irrestrito a mais de três<br />

mil tópicos clinicamente organizados. outra<br />

vantagem é o desconto de 15% na compra<br />

de livros do catálogo do Grupo a, que inclui<br />

artmed, artes <strong>Médica</strong>s e McGraw Hill. Mais<br />

informações: pelo fone (51) 3025-2550 ou<br />

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semcad ou info@semcad.com.br.


fEDERADAS ANAHP<br />

MinAS GERAiS<br />

em função dos grandes eventos esportivos<br />

internacionais que acontecerão a partir de<br />

2013 no Brasil, a associação <strong>Médica</strong> de<br />

Minas Gerais lançou o Catálogo de especialidades<br />

<strong>Médica</strong>s. a publicação é dirigida<br />

aos turistas estrangeiros e será distribuída<br />

em agências de viagens, empresas<br />

organizadoras de eventos, empresas ligadas<br />

ao BH Convention Bureau e secretarias<br />

Municipal e estadual de saúde. No<br />

catálogo constam, além do nome, endereço,<br />

telefone e especialidade do médico, os<br />

idiomas em que o profissional está apto a<br />

atender o paciente.<br />

BAHiA<br />

Com os objetivos de agilizar e promover os ajustes necessários para<br />

a conclusão do Plano de Cargos, Carreira e vencimentos (PCCv), os<br />

presidentes das entidades médicas sindimed, Cremeb e aBM, Francisco<br />

Magalhães, abelardo Meneses e antonio Carlos vieira Lopes,<br />

e o diretor do sindimed, Luis américo Câmara, reuniram-se na<br />

secretaria de saúde do estado da Bahia (sesab) com o subsecretário<br />

de saúde, Washington Couto, o superintendente da sesab, alfredo<br />

Boa sorte, e o superintendente da secretaria de administração do<br />

estado da Bahia (saeb), adriano Tambone. Dentre outros assuntos,<br />

os dirigentes das entidades médicas cobraram ajustes nos critérios<br />

de progressão da carreira, considerando que os parâmetros apresentados<br />

de propostas de melhorias dos serviços poderiam limitar o<br />

processo de ascensão na carreira, além de agilidade na implantação<br />

do Plano de Cargos, Carreiras e vencimentos, tão logo o projeto de<br />

lei seja submetido à sanção da assembleia Legislativa do estado.<br />

PARAná<br />

Depois de quatro anos de diálogo em busca da reaproximação, a<br />

associação <strong>Médica</strong> do Paraná e a associação <strong>Médica</strong> de Londrina<br />

fecharam acordo para a reintegração da associação londrinense à<br />

aMP, criando, na segunda maior cidade do estado, a aMP Londrina,<br />

a 45ª regional em funcionamento da associação <strong>Médica</strong> do<br />

Paraná. Reintegrando-se à aMP, os médicos de Londrina passam a<br />

contar, também, com todos os benefícios dos sócios da aMB.<br />

RiO GRAnDE DO SuL<br />

após anos de estudos, apresentações, consultas e avaliações de múltiplos<br />

projetos, a aMRIGs definiu a realização de um novo conjunto<br />

arquitetônico para a sua sede, denominado “Complexo aMRIGs”.<br />

o projeto vai ser um marco na sexagenária e profícua trajetória da<br />

associação dos médicos gaúchos, abrangendo uma grandiosa construção.<br />

a edificação evoluirá na capacidade do estacionamento, terá<br />

um grande centro de convenções, hotel, conjunto administrativo,<br />

academias e salas de reuniões de várias dimensões, além de inúmeras<br />

salas e conjuntos.<br />

Foto: Helena Fernandes<br />

AMB PARTiCiPA DE<br />

EvEnTO DA AnAHP<br />

Na manhã de 6 de dezembro,<br />

Florentino Cardoso, presidente da<br />

aMB, participou de talk show sobre<br />

demanda crescente, desafios de gestão<br />

e a busca de soluções inovadoras<br />

nas unidades de pronto atendimento<br />

durante o Fórum Internacional<br />

Horizontes da associação Nacional<br />

dos Hospitais Privados (aNaHP). o<br />

evento aconteceu no Hotel Unique,<br />

em são Paulo (sP) e reuniu os especialistas<br />

do setor suplementar de saúde.<br />

Também participaram da discussão:<br />

Jorge Moll, presidente da Rede D´or;<br />

Henrique Moraes salvador, presidente<br />

do Hospital Mater Dei e Paulo senra,<br />

um dos fundadores da amil. Paulo<br />

Chap Chap moderou os trabalhos.<br />

Na apresentação, o presidente da<br />

aMB enfatizou a necessidade da boa<br />

formação médica tanto na graduação<br />

como na especialização para o<br />

trabalho na emergência de um hospital.<br />

“Também é necessário condições<br />

de trabalho e remuneração digna. o<br />

bom médico tem de trabalhar com<br />

diretrizes e protocolos e não ser fruto<br />

da formação de que sabe e pode tudo”.<br />

“Não creio que seja imperativa a<br />

criação de uma residência em Urgência<br />

e emergência, pois acredito que<br />

a maioria dos médicos não aguenta<br />

passar a vida toda dando plantão<br />

em grandes emergências. Devemos<br />

quebrar barreiras para capacitar<br />

pessoas que estejam aptas a trabalhar<br />

nos prontos-socorros. sabemos que é<br />

uma questão complexa, mas a aMB<br />

está pronta para ajudar”, finalizou.<br />

JANEIRO/FEVEREIRO 2013 3 1


LIVROS<br />

3 2 JANEIRO/ F E V E R E I R O 2013<br />

exame ClíniCo<br />

Por to & Por to<br />

Grupo Editorial Nacional<br />

Para continuar a merecer a preferência dos estudantes de<br />

Medicina, a sétima edição de exame Clínico foi completa<br />

e minuciosamente renovada e aprimorada. o novo projeto<br />

gráfico modernizou a aparência, tornou o livro mais agradável<br />

de ser manuseado, porém os autores fizeram questão<br />

de manter no sustentáculo da obra a importância essencial<br />

do exame clínico para atuação médica.<br />

TraTado de Cirurgia dermaTológiCa<br />

CosmiaTria e laser<br />

Sociedade <strong>Brasileira</strong> de Dermatologia<br />

Editora Elsevier<br />

Dividido em 90 capítulos, cinco seções e com um total de 900 páginas,<br />

o livro aborda o que há demais moderno e aceito pela literatura<br />

internacional, técnicas e tratamentos baseados em evidências.<br />

está estruturado em Conceitos Gerais, Cosmiatria, Procedimentos<br />

em Cirurgia Cosmética, Cirurgia Dermatológica e Laser. vídeos<br />

demonstrativos de procedimentos estéticos e cirurgias cosméticas relacionados<br />

ao Tratado também estão disponíveis no acervo multimídia da editora.<br />

angiologia para ClíniCos – ConduTas<br />

práTiCas em angiologia, Cirurgia<br />

VasCular e angiorradiologia<br />

Abdo Farret Neto<br />

Editora Rúbio<br />

a obra foi idealizada para atender a necessidade de obtenção<br />

de informações básicas e atualizadas para o médico<br />

não especialista na área de angiologia, Cirurgia vascular<br />

e angiorradiologia. apresenta os sinais e sintomas mais habituais das<br />

principais doenças vasculares, auxiliando a realizar diagnósticos e<br />

tomar condutas corretas, em tempo hábil, para a maioria das situações<br />

clínicas vivenciadas pela especialidade.<br />

endoCrinologia ClíniCa<br />

Lucio Vilar (editor)<br />

Grupo Editora Nacional<br />

Dos 83 capítulos da quinta edição de endocrinologia Clínica, sete são<br />

inéditos. a obra foi reformulada e tem dados de artigos publicados<br />

até agosto de 2012. o foco do livro é oferecer conteúdo prático e atualizado<br />

para auxiliar no diagnóstico clínico-laboratorial e no tratamento<br />

de distúrbios endócrinos mais relevantes da prática diária.<br />

pediaTria – diagnósTiCo e TraTamenTo<br />

Mauro Morais, Sandra Campos e Maria Hilário (editores)<br />

Editora Manole<br />

apresenta informações e orientações atualizadas para nortear<br />

a prática profissional na assistência à criança e ao adolescente.<br />

Reúne de modo aprofundado a experiência dos autores<br />

tanto em ambulatório e à beira do leito como em pesquisas.<br />

são 260 capítulos que foram ordenados em 23 grandes áreas.<br />

mediCina FeTal<br />

Nilson Rober to de Melo, Eduardo Borges da Fonseca<br />

Editora Elsevier<br />

É o primeiro livro da coleção Febrasgo, destinada aos profissionais e<br />

residentes de Ginecologia e obstetrícia que necessitam de uma fonte<br />

para formação, consulta e atualização. Contando com 40 capítulos<br />

de renomados especialistas, o livro traz também permissão exclusiva<br />

ao comprador para acesso a materiais complementares on-line como<br />

vídeos de casos clínicos.<br />

NOTAS<br />

ACADEMIA<br />

No dia 27 de novembro, no Colégio Brasileiro de<br />

Cirurgiões, aconteceu a posse do médico Celso<br />

Ferreira Ramos Filho na academia Nacional de<br />

Medicina. ele ocupa a cadeira 20 da secção de Medicina,<br />

cujo patrono é Francisco de Paula Cândido.<br />

Formado pela UFRJ, em 1971, o novo acadêmico<br />

tem pós-graduação (lato sensu) em Metodologia<br />

do ensino superior (Departamento de educação<br />

da PUC-Rio), mestrado em Doenças Infecciosas<br />

e Parasitárias (UFRJ) e especialização em epidemiologia<br />

Clínica pela Universidade de Newcastle<br />

(austrália). além de professor adjunto da UFRJ e<br />

da Faculdade souza Marques, Celso Ramos é vice-presidente<br />

da sociedade <strong>Brasileira</strong> de Medicina<br />

Tropical (sBMT) e da associação <strong>Médica</strong> <strong>Brasileira</strong>;<br />

presidente das sociedades de Infectologia do Rio<br />

de <strong>Janeiro</strong>, <strong>Brasileira</strong> de Infectologia e de Medicina<br />

e Cirurgia do Rio de <strong>Janeiro</strong>. Na área internacional,<br />

é representante da américa Latina e do Caribe no<br />

Governing Council da International AIDS Society,<br />

no Executive Committee da International AIDS<br />

Society, vice-presidente do Board of Trustees da International<br />

Association of Physicians in Aids Care,<br />

sócio correspondente da associação <strong>Médica</strong> de<br />

Cooperação Lusófona e Iberoamericana (Lisboa).<br />

Também é membro do comitê científico de diversos<br />

periódicos nacionais e internacionais, consultor<br />

de vários órgãos internacionais e nacionais como<br />

opas, oMs, Unaids, Caribbean Epidemiology Centre,<br />

Finep, anvisa, Cremerj, Ministério da saúde,<br />

entre outras instituições.<br />

SAntA CAtArInA<br />

Durante o congresso Brasileiro de Cirurgiões –<br />

setor sul, realizado em 15 de novembro, na sede<br />

da associação Catarinense de Medicina, em Florianópolis,<br />

o vice-presidente sul da aMB, Murillo<br />

Capella, foi homenageado durante o evento. outra<br />

homenagem ao diretor da aMB partiu do curso<br />

de medicina da Universidade do sul de santa Catarina<br />

(Unisul), onde é professor de ética médica e<br />

bioética, cujos alunos criaram o centro acadêmico<br />

“Prof. Murillo Capella”.<br />

ConSElho DE SAúDE<br />

os representantes das entidades médicas nacionais<br />

– aMB, CFM e Fenam - tomaram posse no<br />

Conselho Nacional de saúde no dia 13 de dezembro.<br />

o vice-presidente centro da aMB, Lairson<br />

vilar Rabelo, assume como segundo suplente a<br />

representação da aMB. o conselheiro federal<br />

Waldir araújo Cardoso será o representante do<br />

CFM à vaga titular dedicada à categoria médica,<br />

enquanto Cristiano Gonzaga da Matta foi o indicado<br />

da Fenam como primeiro suplente. a ideia é<br />

que, durante o mandato, as entidades médicas revezem<br />

entre si a titularidade e suplência. o CNs é<br />

um órgão vinculado ao Ministério da saúde, composto<br />

por 48 representantes conselheiros titulares<br />

e respectivos primeiro e segundo suplentes. os integrantes<br />

representam entidades e movimentos de<br />

usuários, trabalhadores da área da saúde, governo<br />

e prestadores de serviços.


POR TRÁS DE UM GRANDE PROFISSIONAL EXISTE UMA GRANDE ESCOLHA<br />

PÓS-GRADUAÇÃO MÉDICA<br />

1º SEMESTRE 2013<br />

2º SEMESTRE 2013 - MATRÍCULAS ABERTAS<br />

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