FONSECA, Sherloma Starlet. Memórias de um constitucionalista
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pobreza e o trabalho braçal e a representação do negro por meio <strong>de</strong> <strong>um</strong> velho indica que o<br />
valor <strong>de</strong>ste estava em seu passado.<br />
As representações <strong>constitucionalista</strong>s, que apresentam a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>um</strong> “ser<br />
paulista”, são construídas com usos <strong>de</strong> imagens e linguagens que transparecem a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong><br />
revolucionários, voluntários e unidos, a <strong>de</strong>fesa da liberda<strong>de</strong> e da <strong>de</strong>mocracia. É a divulgação<br />
do mito da paulistanida<strong>de</strong> que tenta minimizar as diferenças. Por isso, a metáfora é <strong>um</strong>a figura<br />
<strong>de</strong> linguagem constante em toda a propaganda do movimento <strong>constitucionalista</strong>, pois atua<br />
mediante o procedimento <strong>de</strong> se <strong>de</strong>stacar as semelhanças em <strong>de</strong>trimento das diferenças. Assim,<br />
exerce <strong>um</strong> papel unificador chave, ao produzir i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s parciais em torno das quais a<br />
i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>constitucionalista</strong> po<strong>de</strong> transitar.<br />
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