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Efeito da preparação nos sítios de cromo....pdf

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_______________________________________________Caracterização dos Catalisadores Reduzidos<br />

consumos <strong>de</strong> H2 e CO. Hill e Öhlmann [58] e Parlitz e col. [59] reportaram o estado final<br />

<strong>de</strong> Cr 3+ , utilizando pequenas vazões <strong>de</strong> mistura redutora (H2/N2), com 3 e 14 ml/min até<br />

973 K. Finch [67] e Kim e Woo [33] assumiram a espécie Cr 2+ como valência final após<br />

redução. No estudo <strong>de</strong> Finch a redução foi feita em sistema fechado com H2 puro e<br />

controle <strong>da</strong> pressão total na temperatura <strong>de</strong> 923 K. Kim e Woo utilizaram fluxo <strong>de</strong> 5%<br />

H2/N2 com veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> linear <strong>de</strong> 0,7 cm/seg. Consi<strong>de</strong>rando o reator com 1,5 cm <strong>de</strong><br />

diâmetro, resulta aproxima<strong>da</strong>mente em 300 ml/min. Neste caso, o estabelecimento <strong>da</strong><br />

valência final Cr 2+ parece mais razoável que no trabalho <strong>de</strong> Finch em função <strong>da</strong> alta vazão<br />

usa<strong>da</strong>.<br />

Kim e Woo [33] acompanharam o estado <strong>de</strong> valência do <strong>cromo</strong> após calcinação a<br />

diferentes temperaturas. Foram utilizados catalisadores com 1% Cr a partir <strong>de</strong> acetato <strong>de</strong><br />

<strong>cromo</strong> (III) suportado em sílica Davison 952 (280 m 2 /g e 1,6 cm 3 /g). A Tabela V-1<br />

apresenta a temperatura correspon<strong>de</strong>nte ao máximo <strong>de</strong> redução, a valência inicial média do<br />

<strong>cromo</strong> e a fração <strong>de</strong> Cr (III) presente no catalisador e que não sofre redução. Com o<br />

aumento <strong>da</strong> temperatura <strong>de</strong> calcinação, verificou-se um aumento <strong>da</strong> temperatura do pico <strong>de</strong><br />

redução, variando <strong>de</strong> 743 a 798 K, enquanto a valência inicial média do <strong>cromo</strong> variou <strong>de</strong><br />

6,0 a 3,7. Essa variação foi atribuí<strong>da</strong> à <strong>de</strong>composição do Cr 6+ a Cr 3+ , que não é reduzido<br />

por hidrogênio. A calcinação do acetato <strong>de</strong> <strong>cromo</strong> suportado <strong>de</strong>ve levar a Cr 6+ e esta<br />

espécie po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>composta em Cr 3+ caso seja submetido à temperatura eleva<strong>da</strong> <strong>de</strong><br />

calcinação. De fato, o CrO3 mássico inicia sua <strong>de</strong>composição a Cr2O3 e O2 em ar a 530 K<br />

[62].<br />

Tabela V-1 – Resultados <strong>de</strong> TPR <strong>de</strong> catalisadores calcinados a diferentes temperaturas [33]<br />

Temperatura <strong>de</strong><br />

calcinação (K)<br />

Temperatura do<br />

pico TPR (K)<br />

70<br />

Razão<br />

H2/Cr<br />

Valência<br />

do Cr<br />

Fração <strong>de</strong> Cr (III)<br />

inativo (%)<br />

823 743 2,00 6,0 0<br />

923 745 1,72 5,4 20<br />

1023 757 1,55 5,1 30<br />

1123 766 1,10 4,2 60<br />

1223 798 0,84 3,7 77<br />

Hill e Öhlmann [58] observaram o estado <strong>de</strong> valência Cr 3+ após redução com<br />

mistura 5% H2/He até 973 K (10K/min). Foi obtido um consumo <strong>de</strong> 28,08 μmoles H2/mg

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