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Efeito da preparação nos sítios de cromo....pdf

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_______________________________________Caracterização dos Precursores Secos e Calcinados<br />

altura (FWHM) referente à ban<strong>da</strong> do Cr 2p3/2. Observa-se que os catalisadores 1CrA, 1CrC<br />

e 1CrD apresentaram os maiores valores, indicando a mistura <strong>de</strong> espécies Cr 6+ e Cr 3+ . Estes<br />

catalisadores, que apresentaram predomínio <strong>de</strong> Cr 6+ após calcinação, também são os mais<br />

suscetíveis à fotorredução. Este resultado está <strong>de</strong> acordo com Gaspar e col. [48], que<br />

observaram maior efeito <strong>da</strong> fotorredução num catalisador 1% Cr/SiO2 apenas com espécies<br />

Cr 6+ após calcinação, do que num catalisador 3% Cr/SiO2 com espécies Cr 6+ e Cr 3+ , Figura<br />

IV-8. Neste trabalho também se observou que amostras padrão <strong>de</strong> CrO3 (sem suporte) e<br />

mistura física MFCr2O3 não sofrem fotorredução na condição <strong>de</strong> 4 conjuntos <strong>de</strong> 50<br />

varreduras, num total <strong>de</strong> 240min <strong>de</strong> exposição aos raios-X. Estes resultados sugerem que a<br />

presença do suporte influencia na fotorredução e que o estado final <strong>de</strong> oxi<strong>da</strong>ção do <strong>cromo</strong><br />

após a fotorredução é Cr 3+ .<br />

Os valores <strong>de</strong> energia <strong>de</strong> ligação (E.L.) e largura a meia altura (F.W.H.M.) estão <strong>de</strong><br />

acordo com os valores reportados por Liu e Terano [55] para espécies <strong>de</strong> Cr 3+ estabiliza<strong>da</strong>s<br />

na superfície do suporte e altamente dispersas. Os autores sugeriram algumas estruturas<br />

plausíveis <strong>de</strong> interação do Cr 3+ com a superfície <strong>da</strong> sílica, mostra<strong>da</strong>s na Figura IV-24. Liu e<br />

Terano obtiveram EL=577,21eV e FWHM=4,43eV para um catalisador Cr/SiO2 preparado<br />

a partir <strong>de</strong> CrO3 e calcinado em ar a 1073K por 20h. Menores valores <strong>de</strong> FWHM, como<br />

ocorre com o catalisador 1CrB, seriam <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> espécies Cr 3+ com menor interação<br />

com a sílica e maior grau <strong>de</strong> aglomeração. Assim, a exposição prolonga<strong>da</strong> dos<br />

catalisadores 1CrA, 1CrC e 1CrD aos raios-X na análise <strong>de</strong> XPS resultou<br />

predominantemente em espécies Cr 3+ com interação com o suporte. No catalisador 1CrB o<br />

<strong>cromo</strong> manteve-se no estado <strong>de</strong> oxi<strong>da</strong>ção Cr 3+ e com pequena interação com o suporte.<br />

O conjunto <strong>de</strong> análises realiza<strong>da</strong>s para investigar a incorporação do <strong>cromo</strong> na<br />

superfície do suporte <strong>nos</strong> catalisadores Cr/SiO2 permitiu i<strong>de</strong>ntificar diferentes graus <strong>de</strong><br />

interação Cr-O-Si em função do precursor. O catalisador 1CrB, preparado com cromato <strong>de</strong><br />

bis(trifenilsilila), apresentoumenor interação do <strong>cromo</strong> do que os <strong>de</strong>mais catalisadores<br />

(Tabela IV-9). O<br />

Figura IV-24 - Estruturas <strong>de</strong> Cr 3+ estabilizado na superfície <strong>da</strong> sílica<br />

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