Efeito da preparação nos sítios de cromo....pdf
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_______________________________________Caracterização dos Precursores Secos e Calcinados com o suporte do que o CrO3. Analogamente, a presença de Cr2O3 no catalisador 1CrB reduz a interação do cromo com a superfície do suporte nesta amostra. Transmitância (%) 5% 907 cm -1 1000 960 920 880 840 800 ν (cm -1 ) 56 1CrA 1CrB 1CrC 1CrD SiO 2 Figura IV-21 - Espectros de IV dos catalisadores calcinados Outra região indicativa da interação do cromo com a superfície do suporte se situa entre 4000-3000 cm -1 , atribuída aos grupos de hidroxilas isoladas. A Figura IV-22 apresenta os espectros de DRIFTS dos catalisadores calcinados e da mistura física MFCrO3, subtraídos do espectro do "background", na região de 4000-3000 cm -1 , com destaque para a banda a 3745 cm -1 referente às hidroxilas isoladas do suporte. O cálculo da intensidade dessa banda, normalizada pela intensidade da banda do catalisador 1CrA e ambas pela massa de cromo, é apresentado na Tabela IV-9. Quanto maior a razão de intensidades, menor a interação do cromo com as hidroxilas superficiais do suporte. Desta forma, o catalisador 1CrB apresentou a menor interação. De acordo com as análises termogravimétrica e de infravermelho, este catalisador apresenta o cromo com menor interação com o suporte, atribuída a agregados de Cr 2O3. Os catalisadores 1CrC e 1CrD apresentaram valores semelhantes ao 1CrA, enquanto a mistura física de CrO3 com sílica apresentou o menor valor de intensidade normalizada por massa de cromo. A maior interação com as hidroxilas superficiais nessa amostra pode ser devida ao caráter higroscópico do CrO3 que favorece o espalhamento do cromo à temperatura ambiente.
_______________________________________Caracterização dos Precursores Secos e Calcinados Absorbância (u.a.) 0,3 4000 3800 3600 3400 3200 3000 ν (cm -1 ) 57 1CrA 1CrB 1CrC 1CrD MFCrO 3 Figura IV-22 - Análises de DRIFTS dos catalisadores e da MFCrO3 a 298 K Tabela IV-9 - Intensidade normalizada da banda a 3745cm -1 das amostras Catalisador I/I1CrA 1CrA 1,00 1CrB 1,56 1CrC 1,08 1CrD 1,27 MFCrO3 Análises de espectroscopia fotoeletrônica de raios-X (XPS) foram realizadas para investigar a razão Cr/Si superficial nos catalisadores calcinados. Os espectros de Cr 2p são mostrados na Figura IV-23 com 1000 varreduras na região de 600-570eV, subtraídos do espectro da sílica nas mesmas condições. Com este procedimento foi possível eliminar a contribuição do O 1s inelástico da sílica no espectro do Cr 2p, permitindo a determinação mais acurada da relação Cr/Si. Em função do baixo teor de cromo e da baixa relação sinal/ruído não foi realizado o procedimento de quatro conjuntos de varreduras com tempos de exposição proporcionais de 12, 24, 36 e 48 minutos, segundo descrito anteriormente. O procedimento utilizado de 1000 varreduras proporciona um aumento da relação sinal/ruído, permitindo analisar a razão superficial Cr 2p/ Si 2p. Não foi observada banda relativa ao Cl 2p na análise do catalisador 1CrC. 0,17
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_______________________________________Caracterização dos Precursores Secos e Calcinados<br />
com o suporte do que o CrO3. Analogamente, a presença <strong>de</strong> Cr2O3 no catalisador 1CrB<br />
reduz a interação do <strong>cromo</strong> com a superfície do suporte nesta amostra.<br />
Transmitância (%)<br />
5%<br />
907 cm -1<br />
1000 960 920 880 840 800<br />
ν (cm -1<br />
)<br />
56<br />
1CrA<br />
1CrB<br />
1CrC<br />
1CrD<br />
SiO 2<br />
Figura IV-21 - Espectros <strong>de</strong> IV dos catalisadores calcinados<br />
Outra região indicativa <strong>da</strong> interação do <strong>cromo</strong> com a superfície do suporte se situa<br />
entre 4000-3000 cm -1 , atribuí<strong>da</strong> aos grupos <strong>de</strong> hidroxilas isola<strong>da</strong>s. A Figura IV-22<br />
apresenta os espectros <strong>de</strong> DRIFTS dos catalisadores calcinados e <strong>da</strong> mistura física<br />
MFCrO3, subtraídos do espectro do "background", na região <strong>de</strong> 4000-3000 cm -1 , com<br />
<strong>de</strong>staque para a ban<strong>da</strong> a 3745 cm -1 referente às hidroxilas isola<strong>da</strong>s do suporte. O cálculo <strong>da</strong><br />
intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ssa ban<strong>da</strong>, normaliza<strong>da</strong> pela intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> ban<strong>da</strong> do catalisador 1CrA e<br />
ambas pela massa <strong>de</strong> <strong>cromo</strong>, é apresentado na Tabela IV-9. Quanto maior a razão <strong>de</strong><br />
intensi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, menor a interação do <strong>cromo</strong> com as hidroxilas superficiais do suporte. Desta<br />
forma, o catalisador 1CrB apresentou a menor interação. De acordo com as análises<br />
termogravimétrica e <strong>de</strong> infravermelho, este catalisador apresenta o <strong>cromo</strong> com menor<br />
interação com o suporte, atribuí<strong>da</strong> a agregados <strong>de</strong> Cr 2O3. Os catalisadores 1CrC e 1CrD<br />
apresentaram valores semelhantes ao 1CrA, enquanto a mistura física <strong>de</strong> CrO3 com sílica<br />
apresentou o menor valor <strong>de</strong> intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> normaliza<strong>da</strong> por massa <strong>de</strong> <strong>cromo</strong>. A maior<br />
interação com as hidroxilas superficiais nessa amostra po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> ao caráter<br />
higroscópico do CrO3 que favorece o espalhamento do <strong>cromo</strong> à temperatura ambiente.