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Efeito da preparação nos sítios de cromo....pdf

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_______________________________________Caracterização dos Precursores Secos e Calcinados<br />

catalisadores suportados. Segundo McDaniel [13], o CrO3 se liga à superfície hidrata<strong>da</strong><br />

<strong>da</strong> sílica inicialmente como cromato. Nos menores teores, cromato é a principal espécie<br />

encontra<strong>da</strong>, mesmo após calcinação a 973-1173 K, mas com o aumento do teor,<br />

evidência <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> dicromato também é obti<strong>da</strong>, particularmente a maiores<br />

temperaturas <strong>de</strong> calcinação.<br />

OH OH CrO3<br />

O<br />

O O<br />

38<br />

Cr<br />

O<br />

O<br />

O O<br />

Cr Cr<br />

O<br />

CROMATO DICROMATO<br />

Figura IV-3 - Formas do <strong>cromo</strong> incorporado à superfície <strong>da</strong> sílica [13]<br />

Outros autores suportam a presença <strong>de</strong> dicromato, mesmo em baixos teores <strong>de</strong><br />

<strong>cromo</strong>. Zecchina e col. [32] observaram que catalisadores preparados por impregnação<br />

<strong>de</strong> CrO3 em sílica Aerosil (300 m 2 /g) apresentavam principalmente dicromato, numa<br />

faixa <strong>de</strong> teores até 5% após calcinação a 873 K. Pela análise <strong>de</strong> espectroscopia <strong>de</strong><br />

reflectância difusa (DRS) observaram ban<strong>da</strong>s a 256, 351 e 461 nm e um pequeno sinal a<br />

714 nm para uma amostra com 0,5% Cr/SiO2. A ban<strong>da</strong> a 461 nm é típica <strong>de</strong> dicromato,<br />

enquanto as ban<strong>da</strong>s a 256 e 351 nm são referentes a cromatos e dicromatos. A ban<strong>da</strong> a<br />

714 nm é referente a Cr 3+ <strong>de</strong> α-Cr2O3 cristalino. Verifica-se uma diminuição linear no<br />

número <strong>de</strong> hidroxilas superficiais com o aumento do teor <strong>de</strong> <strong>cromo</strong> até o teor <strong>de</strong> 5% Cr,<br />

seguindo o comportamento esperado para dicromato, Figura IV-4. A partir <strong>de</strong>sse ponto<br />

a incorporação <strong>de</strong> <strong>cromo</strong> se dá in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>da</strong>s hidroxilas, talvez por aglomeração <strong>de</strong><br />

partículas e formação <strong>de</strong> Cr2O3.<br />

A observação <strong>de</strong> predomínio <strong>de</strong> espécies dicromato sobre cromato também foi<br />

reporta<strong>da</strong> por Jehng e col. [35] e Weckhuysen e col. [36, 37], utilizando técnicas <strong>de</strong><br />

análise <strong>de</strong> espectroscopia <strong>de</strong> reflectância difusa (DRS) e Raman (RS), entre outras, em<br />

catalisadores Cr/SiO2 preparados a partir <strong>de</strong> Cr(NO3)3 e CrO3 sobre sílica Cab-O-Sil<br />

(300 m 2 /g). Os autores sugerem ain<strong>da</strong> que a observação <strong>da</strong> coloração do catalisador<br />

po<strong>de</strong> indicar a espécie predominante. Assim, a cor amarela é característica <strong>de</strong> cromato, a<br />

cor laranja <strong>de</strong> dicromato e a presença <strong>de</strong> Cr 3+ (sob forma <strong>de</strong> Cr2O3) é caracteriza<strong>da</strong> pela<br />

cor ver<strong>de</strong>. Em outro artigo, Weckhuysen e col. [38] obtiveram uma relação<br />

cromato/dicromato = 0,56 por quantificação do espectro obtido <strong>da</strong> análise <strong>de</strong> DRS. Na<br />

OU<br />

O<br />

O<br />

O

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