12.04.2013 Views

Efeito da preparação nos sítios de cromo....pdf

Efeito da preparação nos sítios de cromo....pdf

Efeito da preparação nos sítios de cromo....pdf

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

_______________________________________Caracterização dos Precursores Secos e Calcinados<br />

IV<br />

CARACTERIZAÇÃO DOS PRECURSORES<br />

SECOS E CALCINADOS<br />

Dos trabalhos sobre catalisadores à base <strong>de</strong> <strong>cromo</strong> <strong>de</strong>stacam-se, <strong>de</strong>ntre outros,<br />

aqueles publicados por cientistas <strong>da</strong>s duas empresas licenciadoras <strong>de</strong> tecnologia <strong>de</strong>ste<br />

processo, Phillips e Union Carbi<strong>de</strong>, em particular, M. P. McDaniel e F. J. Karol,<br />

respectivamente. McDaniel publicou, em 1985, uma revisão sobre catalisadores <strong>de</strong><br />

<strong>cromo</strong> suportado para polimerização <strong>de</strong> etileno [13], que é utiliza<strong>da</strong> como referência por<br />

muitos autores. Recentemente, em 1999, B. M. Weckhuysen e R. A. Schoonheydt [26]<br />

também apresentaram uma revisão, relatando os avanços na caracterização <strong>de</strong>stes<br />

catalisadores e relacionando alguns parâmetros que permanecem sob investigação,<br />

como o sítio ativo para polimerização e a interação do <strong>cromo</strong> com a superfície do<br />

suporte.<br />

4.1 Preparação e caracterização do precursor calcinado<br />

Os catalisadores à base <strong>de</strong> <strong>cromo</strong>, tipo Phillips, são preparados por impregnação<br />

<strong>de</strong> um precursor inorgânico sobre uma sílica <strong>de</strong> alta superfície específica e volume <strong>de</strong><br />

poros (faixa <strong>de</strong> 300 m 2 /g e 1,6 cm 3 /g, respectivamente). O composto <strong>de</strong> <strong>cromo</strong> utilizado<br />

no catalisador Phillips tradicional é o CrO3 e a impregnação ocorre em meio aquoso. Na<br />

etapa seguinte <strong>de</strong> <strong>preparação</strong> é realiza<strong>da</strong> a calcinação, convertendo o <strong>cromo</strong> do seu<br />

estado <strong>de</strong> oxi<strong>da</strong>ção original para Cr 6+ , predominantemente. McDaniel e Welch [27]<br />

utilizando CrO3, cromato e dicromato <strong>de</strong> amônio observaram que, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do<br />

precursor utilizado, não se i<strong>de</strong>ntificam diferenças no estado <strong>de</strong> oxi<strong>da</strong>ção do <strong>cromo</strong> no<br />

catalisador após calcinação, observando-se Cr 6+ . Em outro estudo mais abrangente,<br />

McDaniel [28] utilizou compostos <strong>de</strong> Cr 6+ (CrO3, cromato e dicromato <strong>de</strong> amônio) e <strong>de</strong><br />

Cr 3+ (nitrato e acetato <strong>de</strong> <strong>cromo</strong> (III)), observando novamente, após calcinação, o<br />

mesmo estado <strong>de</strong> oxi<strong>da</strong>ção final, Cr 6+ . Outros sais organo-metálicos como<br />

acetilacetonato e acetato <strong>de</strong> <strong>cromo</strong> (III), cromato <strong>de</strong> bis(trifenilsilila) (VI) e<br />

bis(ciclopentadienil)<strong>cromo</strong> (II) - <strong>cromo</strong>ceno são utilizados em preparações em meio<br />

não-aquoso e não sofrem calcinação. Em geral já apresentam a espécie Cr 2+ ou são<br />

35

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!