Efeito da preparação nos sítios de cromo....pdf
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__________________________________________________________________________________Apêndice F Tabela IV - Resultados de Quimissorção de CO e Atividade na Polimerização Catalisador Quimissorção de CO Atividade (μmoles CO/gCr) (gPE/gcat) (kgPE/gCr) 1CrA 2154 2430 320 1CrB 443 228 30 1CrC 623 731 114 1CrD 2929 3007 376 reação, apresentou atividade de 2007gPE/gcat, inferior aos catalisadores 1CrA e 1CrD. A comparação com resultados da literatura é difícil pela diversidade de parâmetros de reação empregados. Bade e col. [21] obtiveram, com um catalisador de CrO 3/SiO 2 (1% Cr) reduzido com CO, 430gPE/gcat com reação a 363K e pressão total de 30bar, utilizando isobutano como solvente. Os catalisadores apresentaram atividade de acordo com os resultados de porcentagem inicial de Cr 6+ e quantidade de sítios ativos Cr 2+ , obtidos por redução e quimissorção de CO. Pela Figura IV é possível observar a correspondência entre estes parâmetros, embora não tenha sido verificada linearidade entre a porcentagem de Cr 6+ e a quimissorção de CO e atividade. Esse fato pode ser devido a que uma fração do Cr 6+ , após redução com CO, converte-se em Cr 2+ C, que não quimissorve CO e não é ativo na polimerização. Quimissorção de CO (μmoles/gCr) 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 Cr 6+ (%) Figura IV - Fração de Cr 6+ versus Quimissorção de CO () e Atividade na polimerização () Finalmente, os polímeros foram identificados por difração de raio-X quanto à cristalinidade. Os espectros dos polímeros foram bastante semelhantes, independentemente do catalisador. A Figura V apresenta, Anais do 11 o Congresso Brasileiro de Catálise e 1 o Congresso de Catálise no Mercosul 400 350 300 250 200 150 100 50 Atividade (kgPE/gCr) para o polímero obtido com o catalisador 1CrD, a região do espectro de 2θ entre 10 0 e 30 0 onde se localizam os picos principais do polietileno a 21,7 0 e 24,1 0 . Para a determinação da cristalinidade é feita a decomposição gaussiana nesta região considerando os dois picos, referentes à fase cristalina, e a região sob os picos, referente à fase amorfa. Assim foram observados, para todos os catalisadores, em torno de 60% de fase cristalina, mesmo valor obtido para o polímero com o catalisador comercial. Intensidade (u.a.) 15 20 25 30 2θ Figura V - Espectro de DRX do polietileno de alta densidade (PEAD) para o catalisador 1CrD Conclusões Catalisadores Cr/SiO 2 preparados com diferentes sais precursores apresentaram distintas distribuições de espécies Cr 6+ e Cr 3+ após calcinação, em função da origem do sal, orgânico ou inorgânico. Nos catalisadores com presença de Cr 3+ observou-se partículas de Cr 6+ com características de redutibilidade distintas. A quimissorção de CO, medida da fração de sítios ativos Cr 2+ , e a polimerização de etileno estão relacionadas à porcentagem de Cr 6+ obtida na preparação. Os catalisadores com maior fração de Cr 2+ , à base de trióxido e acetato de cromo, apresentaram-se os mais ativos na polimerização, inclusive em comparação a um catalisador comercial também avaliado. Os polímeros obtidos não apresentaram variação de cristalinidade, para os diferentes catalisadores avaliados. Agradecimentos Os autores agradecem à OPP Petroquímica S.A. pela utilização do reator de polimerização. Referências Bibliográficas 1. F. J. Karol, B. E. Wagner, I. J. Levine, G. L. Goeke e A. Noshay, in Advances in Polyolefins (Proc. ACS 200
__________________________________________________________________________________Apêndice F Int. Symp.), R. B. Seymour e T. Cheng, Eds., 1987, 337-354. 2. C. S. Kim e Woo, S. I., J. Mol. Catal., 1992, 73, 249. 3. B. M. Weckhuysen, R. A. Schoonheydt, J-M. Jehng, I. E. Wachs, S. J. Cho, R. Ryoo, S. Kiilstra e E. Polels, J. Chem. Soc. Faraday Trans., 1995, 91 (18), 3245. 4. M. P. McDaniel, Adv. Catal., 1985, 33, 47. 5. B. M. Weckhuysen e R. A. Schoonheydt, Catal. Today, 1999, 51, 215. 6. M. P. McDaniel, J. Catal., 1982, 76, 37. 7. I. V. Babich, Y. V. Plyuto, O. Van der Voort e E. F. Vansant, J. Coll. Inter. Sci., 1997, 189, 144. 8. V. J. Ruddick, P. W. Dyer, G. Bell, V. C. Gibson e J. P. S. Badyal, J. Phys. Chem., 1996, 100, 11062. 9. H. L. Kraus e H. Stach, Inorg. Nucl. Chem. Lett., 1968, 4, 393. 10. F. E. Granchelli e G. B. Walker, U.S. Patent 2 863 891, 1958. 11. A. B. Gaspar, M. Schmal, L. S. Silveira, M. M. C. Forte e L. C. Dieguez in Anais do 9 o Congresso Brasileiro de Catálise, Águas de Lindóia, 1997, Vol. 1, 237. Anais do 11 o Congresso Brasileiro de Catálise e 1 o Congresso de Catálise no Mercosul 12. B. Stensland e P. Kierkegaard, Acta Chem. Scand., 1970, 24, 211. 13. A. Ellison, T. L. Overton e L. Benzce, J. Chem. Soc. Faraday Trans., 1993, 89 (5), 843. 14. F. Cavani, M. Koutyrev, F. Trifirò, A. Bartolini, D. Ghisletti, R. Iezzi, A. Santucci e G. Del Piero, J. Catal., 1996, 158, 236. 15. J. P. Hogan, J. Pol. Sci., Part A-1, Pol. Chem., 1970, 8, 2637. 16. L. G. Appel, P. R. S. Medeiros, J. G. Eon e M. Schmal in Anais do 8 o Seminário Brasileiro de Catálise, 1995, Vol. 1, 220. 17. A. B. Gaspar e L. C. Dieguez, Appl. Catal., 2000, 201, 241. 18. M. A. Vuurman, I. E. Wachs, D. J. Stufkens e A. Oskam, J. Mol. Catal., 1993, 80, 209. 19. A. B. Gaspar, C. A. C. Perez e L. C. Dieguez in Anais do 9 o Congresso Brasileiro de Catálise, 1997, Vol. 2, 376. 20. A. B. Gaspar, R. L. Martins, M. Schmal e L. C. Dieguez, J. Mol. Catal., 2001, 169, 105. 21. O. M. Bade, R. Blom e M. Ystenes, J. Mol. Catal., 1998, 135, 163. 201
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__________________________________________________________________________________Apêndice F<br />
Tabela IV - Resultados <strong>de</strong> Quimissorção <strong>de</strong> CO e Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> na<br />
Polimerização<br />
Catalisador Quimissorção <strong>de</strong> CO Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
(μmoles CO/gCr) (gPE/gcat) (kgPE/gCr)<br />
1CrA 2154 2430 320<br />
1CrB 443 228 30<br />
1CrC 623 731 114<br />
1CrD 2929 3007 376<br />
reação, apresentou ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 2007gPE/gcat, inferior<br />
aos catalisadores 1CrA e 1CrD. A comparação com<br />
resultados <strong>da</strong> literatura é difícil pela diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
parâmetros <strong>de</strong> reação empregados. Ba<strong>de</strong> e col. [21]<br />
obtiveram, com um catalisador <strong>de</strong> CrO 3/SiO 2 (1% Cr)<br />
reduzido com CO, 430gPE/gcat com reação a 363K e<br />
pressão total <strong>de</strong> 30bar, utilizando isobutano como<br />
solvente.<br />
Os catalisadores apresentaram ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> acordo com<br />
os resultados <strong>de</strong> porcentagem inicial <strong>de</strong> Cr 6+ e quanti<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> <strong>sítios</strong> ativos Cr 2+ , obtidos por redução e quimissorção<br />
<strong>de</strong> CO. Pela Figura IV é possível observar a<br />
correspondência entre estes parâmetros, embora não tenha<br />
sido verifica<strong>da</strong> lineari<strong>da</strong><strong>de</strong> entre a porcentagem <strong>de</strong> Cr 6+ e<br />
a quimissorção <strong>de</strong> CO e ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Esse fato po<strong>de</strong> ser<br />
<strong>de</strong>vido a que uma fração do Cr 6+ , após redução com CO,<br />
converte-se em Cr 2+ C, que não quimissorve CO e não é<br />
ativo na polimerização.<br />
Quimissorção <strong>de</strong> CO (μmoles/gCr)<br />
3000<br />
2500<br />
2000<br />
1500<br />
1000<br />
500<br />
0<br />
0<br />
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110<br />
Cr 6+ (%)<br />
Figura IV - Fração <strong>de</strong> Cr 6+ versus Quimissorção <strong>de</strong> CO () e<br />
Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> na polimerização ()<br />
Finalmente, os polímeros foram i<strong>de</strong>ntificados por<br />
difração <strong>de</strong> raio-X quanto à cristalini<strong>da</strong><strong>de</strong>. Os espectros<br />
dos polímeros foram bastante semelhantes,<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente do catalisador. A Figura V apresenta,<br />
Anais do 11 o Congresso Brasileiro <strong>de</strong> Catálise e 1 o Congresso <strong>de</strong> Catálise no Mercosul<br />
400<br />
350<br />
300<br />
250<br />
200<br />
150<br />
100<br />
50<br />
Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> (kgPE/gCr)<br />
para o polímero obtido com o catalisador 1CrD, a região<br />
do espectro <strong>de</strong> 2θ entre 10 0 e 30 0 on<strong>de</strong> se localizam os<br />
picos principais do polietileno a 21,7 0 e 24,1 0 . Para a<br />
<strong>de</strong>terminação <strong>da</strong> cristalini<strong>da</strong><strong>de</strong> é feita a <strong>de</strong>composição<br />
gaussiana nesta região consi<strong>de</strong>rando os dois picos,<br />
referentes à fase cristalina, e a região sob os picos,<br />
referente à fase amorfa. Assim foram observados, para<br />
todos os catalisadores, em torno <strong>de</strong> 60% <strong>de</strong> fase cristalina,<br />
mesmo valor obtido para o polímero com o catalisador<br />
comercial.<br />
Intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> (u.a.)<br />
15 20 25 30<br />
2θ<br />
Figura V - Espectro <strong>de</strong> DRX do polietileno <strong>de</strong> alta <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
(PEAD) para o catalisador 1CrD<br />
Conclusões<br />
Catalisadores Cr/SiO 2 preparados com diferentes sais<br />
precursores apresentaram distintas distribuições <strong>de</strong><br />
espécies Cr 6+ e Cr 3+ após calcinação, em função <strong>da</strong><br />
origem do sal, orgânico ou inorgânico. Nos catalisadores<br />
com presença <strong>de</strong> Cr 3+ observou-se partículas <strong>de</strong> Cr 6+ com<br />
características <strong>de</strong> redutibili<strong>da</strong><strong>de</strong> distintas.<br />
A quimissorção <strong>de</strong> CO, medi<strong>da</strong> <strong>da</strong> fração <strong>de</strong> <strong>sítios</strong><br />
ativos Cr 2+ , e a polimerização <strong>de</strong> etileno estão<br />
relaciona<strong>da</strong>s à porcentagem <strong>de</strong> Cr 6+ obti<strong>da</strong> na <strong>preparação</strong>.<br />
Os catalisadores com maior fração <strong>de</strong> Cr 2+ , à base <strong>de</strong><br />
trióxido e acetato <strong>de</strong> <strong>cromo</strong>, apresentaram-se os mais<br />
ativos na polimerização, inclusive em comparação a um<br />
catalisador comercial também avaliado. Os polímeros<br />
obtidos não apresentaram variação <strong>de</strong> cristalini<strong>da</strong><strong>de</strong>, para<br />
os diferentes catalisadores avaliados.<br />
Agra<strong>de</strong>cimentos<br />
Os autores agra<strong>de</strong>cem à OPP Petroquímica S.A. pela<br />
utilização do reator <strong>de</strong> polimerização.<br />
Referências Bibliográficas<br />
1. F. J. Karol, B. E. Wagner, I. J. Levine, G. L. Goeke e<br />
A. Noshay, in Advances in Polyolefins (Proc. ACS<br />
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