Efeito da preparação nos sítios de cromo....pdf

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__________________________________________________________________________________Apêndice F decomposição gaussiana dos espectros, exemplificados para os catalisadores 1CrB e 1CrC. As atribuições das espécies presentes foram baseadas nos espectros dos óxidos de cromo Cr 2O 3 e CrO 3 em mistura física com a sílica a 3% Cr, Figura I. Assim, observa-se nos catalisadores 1CrA e 1CrD o predomínio de CrO 3, enquanto nos catalisadores 1CrB e 1CrC foram observadas bandas referentes ao CrO 3 e Cr 2O 3 (Tabela I e Figura II). Comparando-se os espectros desses dois últimos catalisadores com os espectros dos padrões de CrO 3 e Cr 2O 3, a amostra 1CrB parece apresentar maior fração de Cr 2O 3. Os resultados de redução com H 2 são apresentados na Tabela II. Não foi observado consumo de H 2 pelo Cr 2O 3 padrão ou pelo suporte. A mistura física de CrO 3/SiO 2 apresentou pico único de redução a 714K e consumo de 28,85μmolsH 2/mgCr, correspondente à reação 2 CrO 3 + 3 H 2 → Cr 2O 3 + 3 H 2O. Pelos resultados, os catalisadores 1CrA e 1CrD apresentaram consumo de H 2 relativo à redução total de CrO 3 a Cr 2O 3. Os valores ligeiramente maiores que o estequiométrico se devem à margem de erro experimental. Nos catalisadores 1CrB e 1CrC, o consumo de H 2 foi menor que o estequiométrico, notadamente no 1CrB. Comparando os valores de consumo experimental e estequiométrico de H 2 na redução e considerando redução completa do Cr 6+ a Cr 3+ nas condições de temperatura elevada do TPR com H 2, foi possível avaliar a fração de Cr 6+ nos catalisadores calcinados. Assim, observou-se 100% de Cr 6+ nas amostras 1CrA e 1CrD, enquanto nas amostras 1CrB e 1CrC foram verificados 24 e 75%, respectivamente. A Tabela II mostra ainda o cálculo do estado de oxidação médio do cromo (NOX) nos catalisadores calcinados, considerando a redução de CrO 3 a Cr 2O 3. Assim, observou-se apenas CrO 3 nos catalisadores 1CrA e 1CrD (NOX=6,0), predomínio de CrO 3 no 1CrC (NOX=5,3) e predomínio de Cr 2O 3 no 1CrB (NOX=3,7). Na Figura III são apresentados os perfis de redução no TPR com H 2 para todas as amostras. Os catalisadores Intensidade (u.a.) 1CrA 1CrD CrO 3 300 400 500 600 700 800 900 1000 Temperatura (K) Anais do 11 o Congresso Brasileiro de Catálise e 1 o Congresso de Catálise no Mercosul Intensidade (u.a.) 1CrA e 1CrD apresentaram pico único de redução, semelhante à mistura física CrO 3/SiO2 (3% Cr) embora em temperaturas maiores, em função da maior interação cromo-sílica nos catalisadores. As amostras 1CrB e 1CrC apresentaram perfis de redução mais complexos. O catalisador 1CrB apresentou consumo máximo de H2 a 780K, como os catalisadores 1CrA e 1CrD (Tabela II). Entretanto, também apresentou um ombro acentuado a 703K. O catalisador 1CrC apresentou redução em temperaturas mais baixas, com maior consumo de H2 a 671K e dois ombros a 644 e 720K. Essas diferentes temperaturas de redução podem ser devidas a espécies de Cr6+ com diferentes interações com o suporte. Segundo Ellison e col. [13], picos de redução a temperaturas na região de 628-678K em catalisadores Cr/SiO2 são devidos a aglomerados de CrO3 com menor interação com o suporte. Cavani e col. [14] observaram a formação de duas espécies de Cr6+ , em catalisadores Cr/Al2O3. As espécies de Cr6+ graftizada e solúvel foram classificadas em função da maior e menor interação com o suporte, respectivamente. Em função dos resultados de TPR, é possível sugerir a presença de espécies de Cr6+ de menor interação com a sílica nos catalisadores 1CrB e 1CrC. Os catalisadores calcinados, preparados com sais de cromo orgânicos e inorgânicos, apresentaram diferentes espécies Tabela II. Resultados de TPR de H2 dos catalisadores Cat Consumo H2 Temperatura de consumo NOX Cr (μmols/mgCr) máximo de H2 (K) 6+ (%) 1CrA 30,16 771 6,0 100 1CrB 6,98 703 780 3,7 24 1CrC 21,73 644 671 720 5,3 75 1CrD 32,42 779 6,0 100 1CrB 1CrC Figura III. Perfis de TPR de H2 dos catalisadores 300 400 500 600 700 800 900 1000 Temperatura (K) 198

__________________________________________________________________________________Apêndice F espécies superficiais, ao contrário do relatado na literatura [6], onde é citado preferencialmente Cr 6+ . Industrialmente, os catalisadores de cromo tipo Philips são preparados a partir de CrO 3 e calcinados [15], enquanto os catalisadores do processo UNIPOL se baseiam em bis(trifenilsilil)cromato, sem calcinação [1]. O uso de sais orgânicos de cromo neste trabalho, acetato de cromo (II) e bis(trifenilsilil)cromato, deve-se a experiências anteriores deste grupo de pesquisa com sais organo-metálicos de metais nobres na obtenção de catalisadores com alta dispersão de sítios ativos [16]. Catalisadores de metais nobres preparados com cloretos comportam-se do mesmo modo [17]. Os resultados de caracterização neste trabalho sugerem que, dependendo do sal precursor empregado, obtém-se diferente distribuição de espécies de cromo nos catalisadores com um mesmo método de preparo. Os resultados de DRS e TPR de H 2 permitiram distinguir as espécies de cromo nos catalisadores calcinados. Nos catalisadores 1CrA e 1CrD foi observado apenas CrO 3, onde o Cr 6+ possui maior interação com o suporte em relação às amostras que contém Cr 2O 3. Nos catalisadores 1CrB e 1CrC são verificados CrO 3 e Cr 2O 3, este mais abundante no 1CrB. Esses dois catalisadores apresentaram o Cr 6+ com diferentes interações com o suporte, de acordo com o TPR. Segundo Vuurman e col. [18] a fase cristalina α-Cr 2O 3 ocorre apenas a partir de 1,5%Cr, utilizando uma sílica com características texturais semelhantes à empregada neste trabalho. Assim, o Cr 3+ observado nas amostras 1CrB e 1CrC deve ser referente ao Cr 2O 3 amorfo. Os catalisadores calcinados também foram submetidos à redução com CO num equipamento de TPR com espectrômetro de massas acoplado. As amostras foram secas a 773K com fluxo de He, e reduzidas com uma mistura de 5,0% CO/He até 623K, mantendo-se nessa temp eratura por 1h. A Tabela III apresenta os resultados de consumo pela massa M/E=28 do CO, descontada a fração de massa M/E=28 da decomposição do CO 2. Todos os catalisadores apresentaram redução em torno de 623K, de acordo com a literatura [9]. Uma amostra padrão de mistura física CrO 3/SiO 2, com 3%Cr, apresentou redução praticamente completa segundo a equação CrO 3 + 2 CO → CrO + 2 CO 2, cuja redução estequiométrica é de 38,46μmolsCO/mgCr. No padrão de CrO 3 foi observado, por espectroscopia fotoeletrônica de raio-X (XPS), uma pequena fração de Cr 3+ , não redutível pelo CO [19]. De fato, não foi observado consumo de CO no padrão de Cr 2O 3 ou no suporte. Na Tabela III são apresentados os valores de consumo de CO máximo (CO teórico), considerando a porcentagem de Cr 6+ inicial obtida pela análise de TPR de H 2 (Tabela II), utilizando a hipótese de redução completa do Cr 6+ a Cr 3+ com H 2. Como se observa na Tabela III, todos os catalisadores apresentaram elevada porcentagem de redução de Cr 6+ a Anais do 11 o Congresso Brasileiro de Catálise e 1 o Congresso de Catálise no Mercosul Tabela III - Resultados do TPR de CO dos catalisadores e padrão Cat. CO teórico (μmolsCO/mgCr) CO experimental (μmolsCO/mgCr) Redução Cr 6+ → Cr 2+ (%) 1CrA 38,46 41,41 100 1CrB 9,23 9,17 99 1CrC 28,85 26,11 91 1CrD 38,46 38,14 99 CrO3 38,46 34,38 89 Cr 2+ , acima de 90%. Ruddick e col. [8] observaram em torno de 95% de redução com CO a 623K, enquanto os 5% restantes seriam devidos a partículas aglomeradas com comportamento de α-Cr 2O 3. A Tabela IV apresenta os resultados de quimissorção de CO a 298K. Na literatura [2] esta técnica é citada em associação com a espectroscopia de infra-vermelho para discriminação de duas sub-espécies de Cr 2+ : Cr 2+ A e Cr 2+ B. A metodologia de quimissorção de CO empregada neste estudo foi consolidada e reportada em trabalho anterior [11]. Não foi verificada quimissorção no suporte ou em mistura física de Cr 2O 3 em sílica. Pelos valores obtidos, os catalisadores podem ser relacionados em ordem decrescente de espécies Cr 2+ : 1CrD > 1CrA >> 1CrC > 1CrB. Esses resultados estão relacionados à porcentagem de Cr 6+ em cada amostra, obtida na análise de TPR de H 2, e baseando-se na redução completa do Cr 6+ presente a Cr 2+ . Os catalisadores 1CrA e 1CrD, que apresentaram apenas Cr 6+ após calcinação, resultaram nos maiores valores de quimissorção de CO, representando maior quantidade de espécies Cr 2+ . Os catalisadores 1CrB e 1CrC apresentaram 443 e 623μmoles CO/gCr, respectivamente, também de acordo com a menor porcentagem de Cr 6+ inicial nessas amostras. A maior quimissorção no catalisador 1CrD em relação ao 1CrA pode estar associada à maior fração de espécies ativas Cr 2+ A+Cr 2+ B do que Cr 2+ C, a qual não adsorve CO à 298K e não é ativa na polimerização. Em trabalho anterior [20], o catalisador 1CrA reduzido e analisado por espectroscopia de infra-vermelho de CO quimissorvido, apresentou 31% de espécies Cr 2+ A+Cr 2+ B contra 69% de Cr 2+ C. Esses resultados permitem prever uma maior atividade na polimerização para o catalisador 1CrD do que para o 1CrA. A Tabela IV também apresenta os resultados de atividade na polimerização de etileno. Todos os catalisadores apresentaram atividade para a polimerização de etileno, sendo o 1CrD o mais ativo. Um catalisador comercial, testado nas mesmas condições de 199

__________________________________________________________________________________Apêndice F<br />

espécies superficiais, ao contrário do relatado na literatura<br />

[6], on<strong>de</strong> é citado preferencialmente Cr 6+ .<br />

Industrialmente, os catalisadores <strong>de</strong> <strong>cromo</strong> tipo Philips<br />

são preparados a partir <strong>de</strong> CrO 3 e calcinados [15],<br />

enquanto os catalisadores do processo UNIPOL se<br />

baseiam em bis(trifenilsilil)cromato, sem calcinação [1].<br />

O uso <strong>de</strong> sais orgânicos <strong>de</strong> <strong>cromo</strong> neste trabalho, acetato<br />

<strong>de</strong> <strong>cromo</strong> (II) e bis(trifenilsilil)cromato, <strong>de</strong>ve-se a<br />

experiências anteriores <strong>de</strong>ste grupo <strong>de</strong> pesquisa com sais<br />

organo-metálicos <strong>de</strong> metais nobres na obtenção <strong>de</strong><br />

catalisadores com alta dispersão <strong>de</strong> <strong>sítios</strong> ativos [16].<br />

Catalisadores <strong>de</strong> metais nobres preparados com cloretos<br />

comportam-se do mesmo modo [17].<br />

Os resultados <strong>de</strong> caracterização neste trabalho sugerem<br />

que, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do sal precursor empregado, obtém-se<br />

diferente distribuição <strong>de</strong> espécies <strong>de</strong> <strong>cromo</strong> <strong>nos</strong><br />

catalisadores com um mesmo método <strong>de</strong> preparo.<br />

Os resultados <strong>de</strong> DRS e TPR <strong>de</strong> H 2 permitiram<br />

distinguir as espécies <strong>de</strong> <strong>cromo</strong> <strong>nos</strong> catalisadores<br />

calcinados. Nos catalisadores 1CrA e 1CrD foi observado<br />

apenas CrO 3, on<strong>de</strong> o Cr 6+ possui maior interação com o<br />

suporte em relação às amostras que contém Cr 2O 3. Nos<br />

catalisadores 1CrB e 1CrC são verificados CrO 3 e Cr 2O 3,<br />

este mais abun<strong>da</strong>nte no 1CrB. Esses dois catalisadores<br />

apresentaram o Cr 6+ com diferentes interações com o<br />

suporte, <strong>de</strong> acordo com o TPR. Segundo Vuurman e col.<br />

[18] a fase cristalina α-Cr 2O 3 ocorre apenas a partir <strong>de</strong><br />

1,5%Cr, utilizando uma sílica com características<br />

texturais semelhantes à emprega<strong>da</strong> neste trabalho. Assim,<br />

o Cr 3+ observado nas amostras 1CrB e 1CrC <strong>de</strong>ve ser<br />

referente ao Cr 2O 3 amorfo.<br />

Os catalisadores calcinados também foram submetidos<br />

à redução com CO num equipamento <strong>de</strong> TPR com<br />

espectrômetro <strong>de</strong> massas acoplado. As amostras foram<br />

secas a 773K com fluxo <strong>de</strong> He, e reduzi<strong>da</strong>s com uma<br />

mistura <strong>de</strong> 5,0% CO/He até 623K, mantendo-se nessa<br />

temp eratura por 1h. A Tabela III apresenta os resultados<br />

<strong>de</strong> consumo pela massa M/E=28 do CO, <strong>de</strong>sconta<strong>da</strong> a<br />

fração <strong>de</strong> massa M/E=28 <strong>da</strong> <strong>de</strong>composição do CO 2.<br />

Todos os catalisadores apresentaram redução em torno <strong>de</strong><br />

623K, <strong>de</strong> acordo com a literatura [9]. Uma amostra<br />

padrão <strong>de</strong> mistura física CrO 3/SiO 2, com 3%Cr,<br />

apresentou redução praticamente completa segundo a<br />

equação CrO 3 + 2 CO → CrO + 2 CO 2, cuja redução<br />

estequiométrica é <strong>de</strong> 38,46μmolsCO/mgCr. No padrão <strong>de</strong><br />

CrO 3 foi observado, por espectroscopia fotoeletrônica <strong>de</strong><br />

raio-X (XPS), uma pequena fração <strong>de</strong> Cr 3+ , não redutível<br />

pelo CO [19]. De fato, não foi observado consumo <strong>de</strong> CO<br />

no padrão <strong>de</strong> Cr 2O 3 ou no suporte. Na Tabela III são<br />

apresentados os valores <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> CO máximo (CO<br />

teórico), consi<strong>de</strong>rando a porcentagem <strong>de</strong> Cr 6+ inicial<br />

obti<strong>da</strong> pela análise <strong>de</strong> TPR <strong>de</strong> H 2 (Tabela II), utilizando a<br />

hipótese <strong>de</strong> redução completa do Cr 6+ a Cr 3+ com H 2.<br />

Como se observa na Tabela III, todos os catalisadores<br />

apresentaram eleva<strong>da</strong> porcentagem <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> Cr 6+ a<br />

Anais do 11 o Congresso Brasileiro <strong>de</strong> Catálise e 1 o Congresso <strong>de</strong> Catálise no Mercosul<br />

Tabela III - Resultados do TPR <strong>de</strong> CO dos catalisadores<br />

e padrão<br />

Cat. CO teórico<br />

(μmolsCO/mgCr)<br />

CO experimental<br />

(μmolsCO/mgCr)<br />

Redução<br />

Cr 6+ → Cr 2+ (%)<br />

1CrA 38,46 41,41 100<br />

1CrB 9,23 9,17 99<br />

1CrC 28,85 26,11 91<br />

1CrD 38,46 38,14 99<br />

CrO3 38,46 34,38 89<br />

Cr 2+ , acima <strong>de</strong> 90%. Ruddick e col. [8] observaram em<br />

torno <strong>de</strong> 95% <strong>de</strong> redução com CO a 623K, enquanto os<br />

5% restantes seriam <strong>de</strong>vidos a partículas aglomera<strong>da</strong>s<br />

com comportamento <strong>de</strong> α-Cr 2O 3.<br />

A Tabela IV apresenta os resultados <strong>de</strong> quimissorção<br />

<strong>de</strong> CO a 298K. Na literatura [2] esta técnica é cita<strong>da</strong> em<br />

associação com a espectroscopia <strong>de</strong> infra-vermelho para<br />

discriminação <strong>de</strong> duas sub-espécies <strong>de</strong> Cr 2+ : Cr 2+ A e<br />

Cr 2+ B. A metodologia <strong>de</strong> quimissorção <strong>de</strong> CO emprega<strong>da</strong><br />

neste estudo foi consoli<strong>da</strong><strong>da</strong> e reporta<strong>da</strong> em trabalho<br />

anterior [11]. Não foi verifica<strong>da</strong> quimissorção no suporte<br />

ou em mistura física <strong>de</strong> Cr 2O 3 em sílica. Pelos valores<br />

obtidos, os catalisadores po<strong>de</strong>m ser relacionados em<br />

or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>crescente <strong>de</strong> espécies Cr 2+ : 1CrD > 1CrA >><br />

1CrC > 1CrB. Esses resultados estão relacionados à<br />

porcentagem <strong>de</strong> Cr 6+ em ca<strong>da</strong> amostra, obti<strong>da</strong> na análise<br />

<strong>de</strong> TPR <strong>de</strong> H 2, e baseando-se na redução completa do Cr 6+<br />

presente a Cr 2+ .<br />

Os catalisadores 1CrA e 1CrD, que apresentaram<br />

apenas Cr 6+ após calcinação, resultaram <strong>nos</strong> maiores<br />

valores <strong>de</strong> quimissorção <strong>de</strong> CO, representando maior<br />

quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> espécies Cr 2+ . Os catalisadores 1CrB e<br />

1CrC apresentaram 443 e 623μmoles CO/gCr,<br />

respectivamente, também <strong>de</strong> acordo com a menor<br />

porcentagem <strong>de</strong> Cr 6+ inicial nessas amostras. A maior<br />

quimissorção no catalisador 1CrD em relação ao 1CrA<br />

po<strong>de</strong> estar associa<strong>da</strong> à maior fração <strong>de</strong> espécies ativas<br />

Cr 2+ A+Cr 2+ B do que Cr 2+ C, a qual não adsorve CO à 298K<br />

e não é ativa na polimerização. Em trabalho anterior [20],<br />

o catalisador 1CrA reduzido e analisado por<br />

espectroscopia <strong>de</strong> infra-vermelho <strong>de</strong> CO quimissorvido,<br />

apresentou 31% <strong>de</strong> espécies Cr 2+ A+Cr 2+ B contra 69% <strong>de</strong><br />

Cr 2+ C. Esses resultados permitem prever uma maior<br />

ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> na polimerização para o catalisador 1CrD do<br />

que para o 1CrA.<br />

A Tabela IV também apresenta os resultados <strong>de</strong><br />

ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> na polimerização <strong>de</strong> etileno. Todos os<br />

catalisadores apresentaram ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> para a polimerização<br />

<strong>de</strong> etileno, sendo o 1CrD o mais ativo. Um catalisador<br />

comercial, testado nas mesmas condições <strong>de</strong><br />

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