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Efeito da preparação nos sítios de cromo....pdf

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__________________________________________________________________________________Apêndice F<br />

1CrAc apresentou aumento significativo <strong>da</strong> quimissorção <strong>de</strong> CO com a variação no<br />

tratamento <strong>de</strong> secagem. Os catalisadores 2CrAc e 0,5CrBc apresentaram<br />

aproxima<strong>da</strong>mente o mesmo valor <strong>de</strong> quimissorção.<br />

Comparando as Tabelas 2 e 3, em relação à forma <strong>de</strong> calcinação, verifica-se um<br />

gran<strong>de</strong> aumento na quimissorção dos catalisadores calcinados em calcinador em relação<br />

à mufla, chegando ao máximo para o catalisador 1CrAc.<br />

Tabela 3 - Quimissorção <strong>de</strong> CO em catalisadores calcinados em calcinador<br />

Quimissorção CO<br />

(μmoles/gCr)<br />

Catalisador Secagem<br />

Vácuo Fluxo<br />

1CrAc 4491 6394<br />

2CrAc 1962 2101<br />

0,5CrBc 1980 1687<br />

Os resultados observados permitem supor que o vapor d’água presente nas<br />

amostras tem uma importante influência na formação <strong>de</strong> espécies Cr 2+ . Kim e Woo [5]<br />

reportaram que apenas com a eliminação eficiente <strong>de</strong> vapor d’água, forma<strong>da</strong> durante a<br />

redução <strong>de</strong> catalisadores Cr/SiO2 por TPR, era possível obter Cr 2+ . A redução era feita<br />

com H2 puro numa vazão <strong>de</strong> 50 ml/min. Em <strong>nos</strong>sos laboratórios verificamos apenas a<br />

espécie Cr 3+ após redução com mistura 1,6% H2/argônio numa vazão <strong>de</strong> 30 ml/min.<br />

A análise dos resultados obtidos sugere que a secagem sob fluxo <strong>de</strong> gás inerte é<br />

mais eficiente na remoção <strong>da</strong> umi<strong>da</strong><strong>de</strong> do catalisador do que o tratamento sob vácuo. A<br />

presença <strong>de</strong> umi<strong>da</strong><strong>de</strong> durante a redução com CO, realiza<strong>da</strong> em sistema fechado, po<strong>de</strong><br />

reoxi<strong>da</strong>r espécies forma<strong>da</strong>s Cr 2+ a um estado <strong>de</strong> oxi<strong>da</strong>ção mais elevado (Cr x+ ). As<br />

equações 1 e 2 ilustram este mecanismo proposto. Assim, na quimissorção <strong>de</strong> CO<br />

menor quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> espécies Cr 2+ é observa<strong>da</strong>.<br />

Cr n+ + CO → Cr 2+ + CO2 (1)<br />

Cr 2+ + OH - → Cr x+ + H2O (2)<br />

Deste modo, o método <strong>de</strong> passagem <strong>de</strong> um fluxo <strong>de</strong> gás pela amostra mostrou-se<br />

sempre o mais eficiente na obtenção <strong>de</strong> <strong>sítios</strong> Cr 2+ por redução com CO. Esse efeito foi<br />

verificado tanto na calcinação quanto na secagem in situ, com a eliminação <strong>de</strong> umi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

e a <strong>de</strong>composição do sal precursor.<br />

Dentre to<strong>da</strong>s as amostras analisa<strong>da</strong>s, o 1CrAc apresentou o maior valor <strong>de</strong><br />

quimissorção sugerindo a maior ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> na polimerização <strong>de</strong> etileno pela quanti<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>sítios</strong> Cr 2+ presentes. Entretanto, <strong>de</strong>ve-se levar em conta que este valor <strong>de</strong><br />

quimissorção é relativo às espécies Cr 2+ A e Cr 2+ B, sendo que apenas a espécie Cr 2+ A é<br />

consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> ativa [5].<br />

O uso <strong>da</strong> análise <strong>de</strong> quimissorção <strong>de</strong> CO tem sido sempre associa<strong>da</strong>, na literatura,<br />

à técnica <strong>de</strong> espectroscopia <strong>de</strong> infra-vermelho [5, 9, 10]. O procedimento padrão<br />

adotado utiliza secagem a 623K sob vácuo segui<strong>da</strong> <strong>de</strong> redução com CO a 623K, vácuo a<br />

623K e quimissorção <strong>de</strong> CO a 298K. Porém, verificamos com resultados anteriores <strong>de</strong><br />

secagem a 423, 623K [1] e com este trabalho que a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> CO quimissorvido<br />

aumenta com o aumento <strong>da</strong> temperatura <strong>de</strong> secagem até 773K, sem modificação na<br />

estrutura do material.<br />

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