Efeito da preparação nos sítios de cromo....pdf
Efeito da preparação nos sítios de cromo....pdf Efeito da preparação nos sítios de cromo....pdf
__________________________________________________________________________________Introdução - Capítulo 4: Caracterização dos Precursores Secos e Calcinados: Neste capítulo serão relatados os resultados de caracterização da sílica, do cromato de bis(trifenilsilila), dos precursores secos (catalisadores sem calcinação) e dos catalisadores após calcinação. Serão investigados o comportamento de decomposição dos sais orgânicos de cromo quando impregnados na sílica e a interação do cromo com a superfície do suporte. Estes dados serão relacionados com a distribuição de espécies Cr 6+ /Cr 3+ determinada. - Capítulo 5: Caracterização dos Catalisadores Reduzidos: Neste capítulo serão abordados resultados dos catalisadores reduzidos e caracterizados quanto à distribuição das espécies de Cr 2+ presentes (A, B e C). Essa distribuição será relacionada com as espécies de cromo caracterizadas nos catalisadores calcinados. Também serão estudadas a quimissorção de CO nos catalisadores reduzidos, para quantificação dos sítios Cr 2+ e a dessorção de CO, visto que esta molécula é um inibidor das reações de polimerização. - Capítulo 6: Polimerização de Etileno: No capítulo 6 serão apresentados os resultados de atividade dos catalisadores na polimerização de etileno em duas condições de reação. O polietileno será caracterizado quanto à cristalinidade, peso molecular e distribuição de peso molecular. A atividade e características do polímero serão relacionadas à distribuição de espécies de Cr 2+ . - Capítulo 7: Catalisadores Preparados em Atmosfera Inerte: Neste capítulo serão apresentados os resultados de caracterização de catalisadores preparados em câmara seca com sais de cromo (II). Também são apresentados resultados de polimerização e caracterização do polímero com estes catalisadores comparados com o resultados de um catalisador calcinado. - Capítulo 8: Conclusões: No capítulo 8 serão destacadas as principais conclusões do estudo e sugestões para trabalhos futuros. 4
______________________________________________________________________________Estado da Arte II ESTADO DA ARTE 2.1 Catalisadores para polimerização Os catalisadores empregados na produção de poliolefinas podem ser classificados em três categorias [1]: a) Catalisadores Phillips: compostos de óxido de cromo suportado em material amorfo como sílica (ex. Cr/SiO2). Responsáveis pela produção de aproximadamente 15% de todo polietileno de alta densidade comercializado no mundo; b) Catalisadores Ziegler-Natta: consistem de uma combinação de cloreto de titânio e um cloreto de alquilalumínio, suportado em MgCl2 (ex: TiCl3-Al(C2H5)3/MgCl2); c) Catalisadores metalocênicos: derivados de bis-ciclopendadienil de Zr, Hf ou Ti, em combinação com metilaluminoxano (ex: Cp2ZrCl2-[MeAlO]n). 2.2 Catalisadores à base de cromo Os catalisadores à base de cromo encontram aplicação em várias reações da indústria petroquímica como a desidrogenação/hidrogenação de hidrocarbonetos (Cr/Al2O3) e a polimerização de etileno (Cr/SiO2) [2]. Os catalisadores à base de cromo/sílica para polimerização se dividem em três categorias: a) Catalisadores Phillips - CrO3/SiO2 b) Catalisadores Unipol - (φ3SiO) 2CrO2/SiO2 c) Catalisadores Cromoceno - (C5H5) 2Cr/SiO2 A diferenciação observada entre estes sistemas catalíticos, no que se refere às características do polietileno formado, se dá na distribuição de peso molecular. Esse parâmetro determina as propriedades do polímero, como viscosidade, elasticidade e resistência ao impacto [1]. A processabilidade dos polímeros é facilitada pelo alargamento da distribuição de peso molecular. Assim, polímeros com larga distribuição são mais apropriados para a fabricação de itens por filmes de sopro e tubos, enquanto polímeros com estreita distribuição de peso molecular são apropriados para os processos de injeção, monofilamentos orientados e fitas. Notadamente, Tabela II-1, tais sistemas se distinguem do catalisador de Ziegler-Natta para produção de polietileno de alta densidade (PEAD). 5
- Page 1 and 2: EFEITO DA PREPARAÇÃO NOS SÍTIOS
- Page 3 and 4: Resumo da Tese apresentada à COPPE
- Page 5 and 6: Agradecimentos Ao término dos quat
- Page 7 and 8: 3.6.11 Espectroscopia de Reflectân
- Page 9 and 10: ÍNDICE DE FIGURAS Figura II-1 - Di
- Page 11 and 12: Figura V-12 - Análise de TPR de CO
- Page 13 and 14: ÍNDICE DE TABELAS Tabela II-1 - Di
- Page 15 and 16: ___________________________________
- Page 17: ___________________________________
- Page 21 and 22: ___________________________________
- Page 23 and 24: ___________________________________
- Page 25 and 26: ___________________________________
- Page 27 and 28: ___________________________________
- Page 29 and 30: ___________________________________
- Page 31 and 32: ___________________________________
- Page 33 and 34: ____________Preparo dos Catalisador
- Page 35 and 36: ____________Preparo dos Catalisador
- Page 37 and 38: ____________Preparo dos Catalisador
- Page 39 and 40: ____________Preparo dos Catalisador
- Page 41 and 42: ____________Preparo dos Catalisador
- Page 43 and 44: ____________Preparo dos Catalisador
- Page 45 and 46: ____________Preparo dos Catalisador
- Page 47 and 48: ____________Preparo dos Catalisador
- Page 49 and 50: ___________________________________
- Page 51 and 52: ___________________________________
- Page 53 and 54: ___________________________________
- Page 55 and 56: ___________________________________
- Page 57 and 58: ___________________________________
- Page 59 and 60: ___________________________________
- Page 61 and 62: ___________________________________
- Page 63 and 64: ___________________________________
- Page 65 and 66: ___________________________________
- Page 67 and 68: ___________________________________
______________________________________________________________________________Estado <strong>da</strong> Arte<br />
II<br />
ESTADO DA ARTE<br />
2.1 Catalisadores para polimerização<br />
Os catalisadores empregados na produção <strong>de</strong> poliolefinas po<strong>de</strong>m ser classificados<br />
em três categorias [1]:<br />
a) Catalisadores Phillips: compostos <strong>de</strong> óxido <strong>de</strong> <strong>cromo</strong> suportado em material<br />
amorfo como sílica (ex. Cr/SiO2). Responsáveis pela produção <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente 15%<br />
<strong>de</strong> todo polietileno <strong>de</strong> alta <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> comercializado no mundo;<br />
b) Catalisadores Ziegler-Natta: consistem <strong>de</strong> uma combinação <strong>de</strong> cloreto <strong>de</strong> titânio<br />
e um cloreto <strong>de</strong> alquilalumínio, suportado em MgCl2 (ex: TiCl3-Al(C2H5)3/MgCl2);<br />
c) Catalisadores metalocênicos: <strong>de</strong>rivados <strong>de</strong> bis-ciclopen<strong>da</strong>dienil <strong>de</strong> Zr, Hf ou Ti,<br />
em combinação com metilaluminoxano (ex: Cp2ZrCl2-[MeAlO]n).<br />
2.2 Catalisadores à base <strong>de</strong> <strong>cromo</strong><br />
Os catalisadores à base <strong>de</strong> <strong>cromo</strong> encontram aplicação em várias reações <strong>da</strong><br />
indústria petroquímica como a <strong>de</strong>sidrogenação/hidrogenação <strong>de</strong> hidrocarbonetos<br />
(Cr/Al2O3) e a polimerização <strong>de</strong> etileno (Cr/SiO2) [2]. Os catalisadores à base <strong>de</strong><br />
<strong>cromo</strong>/sílica para polimerização se divi<strong>de</strong>m em três categorias:<br />
a) Catalisadores Phillips - CrO3/SiO2<br />
b) Catalisadores Unipol - (φ3SiO) 2CrO2/SiO2<br />
c) Catalisadores Cromoceno - (C5H5) 2Cr/SiO2<br />
A diferenciação observa<strong>da</strong> entre estes sistemas catalíticos, no que se refere às<br />
características do polietileno formado, se dá na distribuição <strong>de</strong> peso molecular. Esse<br />
parâmetro <strong>de</strong>termina as proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s do polímero, como viscosi<strong>da</strong><strong>de</strong>, elastici<strong>da</strong><strong>de</strong> e<br />
resistência ao impacto [1]. A processabili<strong>da</strong><strong>de</strong> dos polímeros é facilita<strong>da</strong> pelo alargamento<br />
<strong>da</strong> distribuição <strong>de</strong> peso molecular. Assim, polímeros com larga distribuição são mais<br />
apropriados para a fabricação <strong>de</strong> itens por filmes <strong>de</strong> sopro e tubos, enquanto polímeros<br />
com estreita distribuição <strong>de</strong> peso molecular são apropriados para os processos <strong>de</strong> injeção,<br />
monofilamentos orientados e fitas. Nota<strong>da</strong>mente, Tabela II-1, tais sistemas se distinguem<br />
do catalisador <strong>de</strong> Ziegler-Natta para produção <strong>de</strong> polietileno <strong>de</strong> alta <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> (PEAD).<br />
5