Efeito da preparação nos sítios de cromo....pdf
Efeito da preparação nos sítios de cromo....pdf Efeito da preparação nos sítios de cromo....pdf
_________________________________________________________________________________Apêndice D Figura D-1 – Espectro de infravermelho do polietileno [101] possuindo certa regularidade, as interferências são acentuadas, permitindo distinguir essas estruturas das desordenadas ou amorfas. Assim, é possível determinar o grau de cristalinidade do polímero calculando as áreas referentes aos planos cristalinos (110) e (200) e da região amorfa, de acordo com a Figura D-2 [101]. Figura D-2 – Espectro de DRX de Polietileno [101] 164
_________________________________________________________________________________Apêndice D - Ressonância magnética nuclear (RMN): o polietileno tem três formas polimórficas. A mais comum é a ortorômbica, termodinamicamente estável. As formas monoclínica e triclínica podem ser obtidas sob condições específicas de processo. Além disso, domínios amorfos e interfaces cristalino-amorfo também podem ser observadas. O RMN de 13 C no estado sólido tem sido usado para investigar a estrutura do polietileno. Um espectro de RMN 13 C com polarização cruzada e rotação no ângulo mágico (CP/MAS) consiste tipicamente de um pico a 33,1 ppm devido a cadeias poliméricas de estrutura cristalina ortorômbica. Também se observa um pico largo a 31 ppm devido a domínios não-cristalinos, onde a cadeia polimérica se apresenta mais flexível. Os resultados de análises de RMN representam vantagens em relação a outras técnicas: é não-destrutiva, envolve picos bem definidos e resolvidos e é mais quantitativo que a difração de raios-X, a qual é muito dependente do tamanho e perfeição dos cristais e não detecta domínios menores que 50 Å. No entanto, a determinação quantitativa da cristalinidade do polietileno por RMN envolve tempos longos de análise em função do tempo de relaxação dos domínios cristalinos. O polietileno produzido com catalisador tipo Phillips tem estrutura praticamente linear, não apresentando ramificações de cadeias curtas em quantidade apreciável [100]. A densidade deste material varia de: 0,965 para polímeros com alto índice de fusão (baixo peso molecular); 0,960 para polímeros com índice de fusão (IF) na faixa de 0,3- 0,5 e 0,94 para polímeros de peso molecular ultra alto. Moléculas muito longas formam grandes emaranhados que impedem a cristalização completa. Polímeros com distribuição de peso molecular (DPM) larga tendem a ter densidade ligeiramente maior que polímeros com baixa DPM, devido a que as moléculas mais curtas podem se alinhar com segmentos de moléculas longas para aumentar a cristalização. A distribuição de peso molecular do polietileno de alta densidade do catalisador Phillips é geralmente larga, mas pode ser aumentada ou diminuída por modificações no catalisador ou no processo. Razões típicas de peso molecular médio / numérico médio (Mw/MN) – polidispersão – variam de 3, para resinas com DPM estreito, a 20 para resinas com DPM largo. 165
- Page 127 and 128: ___________________________________
- Page 129 and 130: ___________________________________
- Page 131 and 132: ___________________________________
- Page 133 and 134: ___________________________________
- Page 135 and 136: ___________________________________
- Page 137 and 138: ___________________________________
- Page 139 and 140: ___________________________________
- Page 141 and 142: ___________________________________
- Page 143 and 144: ___________________________________
- Page 145 and 146: ___________________________________
- Page 147 and 148: ___________________________________
- Page 149 and 150: ___________________________________
- Page 151 and 152: ___________________________________
- Page 153 and 154: ___________________________________
- Page 155 and 156: ___________________________________
- Page 157 and 158: ___________________________________
- Page 159 and 160: ___________________________________
- Page 161 and 162: ___________________________________
- Page 163 and 164: Intensidade (u.a.) ________________
- Page 165 and 166: ___________________________________
- Page 167 and 168: ___________________________________
- Page 169 and 170: ___________________________________
- Page 171 and 172: ___________________________________
- Page 173 and 174: ___________________________________
- Page 175 and 176: ___________________________________
- Page 177: ___________________________________
- Page 181 and 182: ___________________________________
- Page 183 and 184: ___________________________________
- Page 185 and 186: ___________________________________
- Page 187 and 188: ___________________________________
- Page 189 and 190: ___________________________________
- Page 191 and 192: ___________________________________
- Page 193 and 194: ___________________________________
- Page 195 and 196: ___________________________________
- Page 197 and 198: ___________________________________
- Page 199 and 200: ___________________________________
- Page 201 and 202: ___________________________________
- Page 203 and 204: ___________________________________
- Page 205 and 206: ___________________________________
- Page 207 and 208: F(R) ______________________________
- Page 209 and 210: ___________________________________
- Page 211 and 212: ___________________________________
- Page 213 and 214: ___________________________________
- Page 215 and 216: ___________________________________
- Page 217 and 218: ___________________________________
- Page 219 and 220: ___________________________________
- Page 221 and 222: ___________________________________
- Page 223 and 224: ___________________________________
- Page 225: ___________________________________
_________________________________________________________________________________Apêndice D<br />
- Ressonância magnética nuclear (RMN): o polietileno tem três formas polimórficas. A<br />
mais comum é a ortorômbica, termodinamicamente estável. As formas<br />
monoclínica e triclínica po<strong>de</strong>m ser obti<strong>da</strong>s sob condições específicas <strong>de</strong><br />
processo. Além disso, domínios amorfos e interfaces cristalino-amorfo também<br />
po<strong>de</strong>m ser observa<strong>da</strong>s. O RMN <strong>de</strong> 13 C no estado sólido tem sido usado para<br />
investigar a estrutura do polietileno. Um espectro <strong>de</strong> RMN 13 C com polarização<br />
cruza<strong>da</strong> e rotação no ângulo mágico (CP/MAS) consiste tipicamente <strong>de</strong> um pico<br />
a 33,1 ppm <strong>de</strong>vido a ca<strong>de</strong>ias poliméricas <strong>de</strong> estrutura cristalina ortorômbica.<br />
Também se observa um pico largo a 31 ppm <strong>de</strong>vido a domínios não-cristali<strong>nos</strong>,<br />
on<strong>de</strong> a ca<strong>de</strong>ia polimérica se apresenta mais flexível. Os resultados <strong>de</strong> análises <strong>de</strong><br />
RMN representam vantagens em relação a outras técnicas: é não-<strong>de</strong>strutiva,<br />
envolve picos bem <strong>de</strong>finidos e resolvidos e é mais quantitativo que a difração <strong>de</strong><br />
raios-X, a qual é muito <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do tamanho e perfeição dos cristais e não<br />
<strong>de</strong>tecta domínios menores que 50 Å. No entanto, a <strong>de</strong>terminação quantitativa <strong>da</strong><br />
cristalini<strong>da</strong><strong>de</strong> do polietileno por RMN envolve tempos longos <strong>de</strong> análise em<br />
função do tempo <strong>de</strong> relaxação dos domínios cristali<strong>nos</strong>.<br />
O polietileno produzido com catalisador tipo Phillips tem estrutura praticamente<br />
linear, não apresentando ramificações <strong>de</strong> ca<strong>de</strong>ias curtas em quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> apreciável [100].<br />
A <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ste material varia <strong>de</strong>: 0,965 para polímeros com alto índice <strong>de</strong> fusão<br />
(baixo peso molecular); 0,960 para polímeros com índice <strong>de</strong> fusão (IF) na faixa <strong>de</strong> 0,3-<br />
0,5 e 0,94 para polímeros <strong>de</strong> peso molecular ultra alto. Moléculas muito longas formam<br />
gran<strong>de</strong>s emaranhados que impe<strong>de</strong>m a cristalização completa. Polímeros com<br />
distribuição <strong>de</strong> peso molecular (DPM) larga ten<strong>de</strong>m a ter <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> ligeiramente maior<br />
que polímeros com baixa DPM, <strong>de</strong>vido a que as moléculas mais curtas po<strong>de</strong>m se alinhar<br />
com segmentos <strong>de</strong> moléculas longas para aumentar a cristalização.<br />
A distribuição <strong>de</strong> peso molecular do polietileno <strong>de</strong> alta <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> do catalisador<br />
Phillips é geralmente larga, mas po<strong>de</strong> ser aumenta<strong>da</strong> ou diminuí<strong>da</strong> por modificações no<br />
catalisador ou no processo. Razões típicas <strong>de</strong> peso molecular médio / numérico médio<br />
(Mw/MN) – polidispersão – variam <strong>de</strong> 3, para resinas com DPM estreito, a 20 para<br />
resinas com DPM largo.<br />
165