Efeito da preparação nos sítios de cromo....pdf
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________________________________________________Catalisadores Preparados com Sais <strong>de</strong> Cr 2+<br />
7.2.2 Polimerização <strong>de</strong> Etileno<br />
A polimerização foi realiza<strong>da</strong> em reator Parr <strong>de</strong> 500mL a 353K e pressão total <strong>de</strong><br />
12 bar. O reator foi carregado seguindo a seqüência: n-hexano, trietil-alumínio (TEA) e<br />
catalisador. O reator foi sempre carregado em câmara seca. Foi utiliza<strong>da</strong> a razão molar<br />
TEA/Cr <strong>de</strong> 90, para remoção <strong>de</strong> umi<strong>da</strong><strong>de</strong> do sistema, não tendo sido observa<strong>da</strong><br />
polimerização na ausência <strong>de</strong> TEA. O catalisador calcinado 1CrD (precursor CrO3),<br />
analisado para comparação, foi previamente reduzido com CO e armazenado em câmara<br />
seca. A Tabela VII-4 apresenta os resultados <strong>de</strong> polimerização. Os dois catalisadores<br />
preparados em câmara seca apresentaram ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> por grama <strong>de</strong> <strong>cromo</strong> menor que a do<br />
catalisador 1CrD reduzido com CO. Essa baixa ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> não po<strong>de</strong> ser relaciona<strong>da</strong> ao<br />
procedimento em câmara seca, uma vez que os catalisadores calcinados e reduzidos<br />
com CO (apresentados no Capítulo VI) também foram manipulados nesta atmosfera.<br />
Tabela VII-4 – Resultados <strong>de</strong> polimerização no reator Parr<br />
Catalisador Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
(gPE/gcat) (gPE/gCr)<br />
1CrD 15,6 1951<br />
1CrCS 1,4 93<br />
1CrES 22,6 1075<br />
Blom e col. [108] obtiveram ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 134kgPE/gCr para um catalisador<br />
1%Cr <strong>de</strong> <strong>cromo</strong>ceno suportado em sílica. A reação foi realiza<strong>da</strong> num reator <strong>de</strong> 1L a<br />
368K e 20 bar <strong>de</strong> pressão total. Os autores não utilizaram trietil-alumínio (TEA) na<br />
purificação do meio reacional ou na <strong>preparação</strong>. O catalisador 1CrD apresentou<br />
ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 1951 gPE/gCr. Na polimerização no reator Büchi, este mesmo catalisador<br />
apresentou ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 376 kgPE/gCr, portanto, cerca <strong>de</strong> 200 vezes maior. A diferença<br />
<strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>nos</strong> dois reatores <strong>de</strong>ve estar relaciona<strong>da</strong> com a variação <strong>de</strong> pressão utiliza<strong>da</strong><br />
[13, 88]. A ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> também po<strong>de</strong> ter sido influencia<strong>da</strong> pela maior quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> TEA<br />
utiliza<strong>da</strong> no reator Parr, em relação ao reator Büchi. Nos catalisadores 1CrCS e 1CrES,<br />
o TEA foi utilizado na <strong>preparação</strong> dos mesmos e na polimerização. O TEA foi usado a<br />
fim <strong>de</strong> reduzir a contaminação <strong>de</strong> umi<strong>da</strong><strong>de</strong> do meio, principalmente proveniente do<br />
hexano. Conforme já relatado, a adição <strong>de</strong> alquis metálicos em catalisadores Cr/SiO2,<br />
anterior à polimerização, é associa<strong>da</strong> à ativação dos <strong>sítios</strong> <strong>de</strong> <strong>cromo</strong> para polimerização.<br />
Assim, alteram-se a ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> e as proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s do polímero formado. No entanto, a<br />
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